Análise do Questionário Expetativas de exportação 1
|
|
- Heloísa Júlia Azeredo Esteves
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Análise do Questionário Expetativas de exportação 1 1. Introdução Da capital relevância da internacionalização das empresas portuguesas para o desenvolvimento da economia, decorre a premência de se conhecer o desempenho, expetativas e dificuldades das entidades exportadoras. A produção e divulgação do presente documento resultam da colaboração da AICEP Portugal Global - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e do GPEARI - Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério das Finanças com o propósito de obter das empresas inquiridas, informação antecipada sobre as perspetivas de exportação e investimento. O questionário é constituído por 8 questões, focadas na evolução do volume de negócios, nas expetativas para essa evolução, suas determinantes e condicionalismos reconhecidos. Adicionalmente, são colocadas questões sobre o nível de investimento e as perspetivas de contratação de recursos humanos. O questionário será colocado às empresas duas vezes por ano, com a periodicidade de 6 meses. Como é conhecido, o INE desenvolve uma análise estatística semelhante 2, embora mais complexa e aplicada a uma amostra de maior dimensão, que se realiza nos meses de maio e novembro, havendo interesse em aplicar os questionários em momentos diferenciados do tempo. Foram, com o objetivo mencionado supra, inquiridas 75 empresas exportadoras ligadas a diversos setores de atividade sendo que a taxa de resposta se cifrou em 41,33% (31 empresas). A amostra foi selecionada de forma que a mesma fosse de pequena dimensão mas garantisse a cobertura da maioria dos setores de atividade. Daqui decorre a eventual necessidade de sensibilizar as empresas questionadas para a proficuidade do inquérito. Importa salientar que, de acordo com o INE 3, existe uma elevada concentração das transações de bens com o exterior num número reduzido de empresas, de tal forma que em 2014 as 5 maiores empresas exportadoras de bens foram responsáveis por 16,1% do valor transacionado e as 10 maiores empresas por 20,4%. O presente estudo engloba uma análise global do conjunto dos vários setores e adicionalmente um análise setorial, com vista a reconhecer-se a especificidade associada a cada setor. 1 Estudo realizado pelo Departamento de Análise, Estudos e Previsão do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério das Finanças. 2 Última publicação disponível em: ESmodo=2
2 2. Análise Geral Tabela 1. Setor de atividade das empresas inquiridas Setor de Atividade 1 Respostas % A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 2 6% B - Indústrias Extrativas 2 6% C - Indústrias Transformadoras 20 65% F - Construção 3 10% G - Comércio por grosso e a retalho 3 10% Outras 1 3% 1. De acordo com NACE Revisão % Na amostra considerada, o setor mais representativo corresponde à indústria transformadora que agrega 65% das respostas obtidas (Gráfico 2) sendo, segundo o estudo 22 da Central de Balanços do Banco de Portugal 4, este o setor cujo volume de negócios de exportação tem maior peso relativo. O setor da construção e do comércio por grosso e a retalho aglomeram cada um 10% das observações. Para a indústria extrativa, como para o setor da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca foram obtidas respostas de apenas 2 entidades (6% do total de respostas obtidas). Gráfico 1. Número de empresas por setor de atividade Outras G - Comércio por grosso e a retalho F - Construção C - Indústrias Transformadoras B - Indústrias Extrativas A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca Nº de empresas 4
3 Gráfico 2. Frequência relativa de empresas por setor de atividade 3% 10% 6% 6% 10% 65% Agric., produção animal, caça, floresta, pesca Ind. Transformadoras Comércio por grosso e a retalho Ind. Extrativas Construção Outras Tabela 2. Número de pessoas ao serviço Escalões Respostas % 4 a % 50 a % 250 a % 500 ou mais pessoas ao serviço 17 55% % De acordo com as respostas obtidas, a maioria das empresas em análise (55%) tem 500 ou mais pessoas ao serviço, sendo que apenas 2 entidades (6%) reportam menos de 49 pessoas ao serviço. Este resultado é coerente com a utilização de uma amostra representativa. Note-se que, em 2013, de acordo com o já mencionado estudo da Central de Balanços do Banco de Portugal, o setor exportador englobava 5% do número de empresas e 23% do número de pessoas ao serviço. A maioria das empresas (55%) não antecipa um aumento do número de trabalhadores nos próximos 12 meses. A propensão à contratação é menor nas empresas que têm 500 ou mais pessoas ao serviço (Tabela 4).
4 Tabela 3. Intenção de aumentar o número de trabalhadores no próximo ano Respostas % Não 17 55% Sim 14 45% % Tabela 4. Empresas que pretendem aumentar o número de trabalhadores nos próximos 12 meses e que têm 500 ou mais pessoas ao serviço Respostas % Não 4 24% Sim 13 76% % Gráfico 3. Empresas que pretendem aumentar o número de trabalhadores no próximo ano (%) Total de empresas 76% 24% 45% Empresas com 500 ou mais pessoas ao 55% A evolução da atividade exportadora, com base no volume de negócios, nos últimos 12 meses é globalmente positiva. Com 74% das empresas a admitirem um incremento na sua atividade e com 42% a reportarem uma expansão da atividade exportadora igual ou superior a 15%.
5 Tabela 5. Evolução da atividade exportadora nos últimos 12 meses (%, volume de negócios) Respostas % Maior ou igual a 15% 13 42% De 10% a 14,99% 1 3% De 7,5% a 9,99% 3 10% De 5% a 7,49% 0 0% De 2,5% a 4,99% 4 13% De 0,01% a 2,49% 2 6% Igual a 0% 2 6% De -2,5% a -0,01% 0 0% De -5% a -2,51% 1 3% De -7,5% a -5,01% 2 6% De -10% a -7,51% 1 3% De -15% a -10,01% 1 3% Menor que -15% 1 3% % Relativamente às expetativas da evolução da atividade exportadora, com base no volume de negócios, para os próximos 12 meses, 84% das empresas prevê um aumento das exportações. Destas, 73% (61% do total de respostas) prevê que o aumento da importância do mercado externo esteja direcionado para o mercado extracomunitário, ao invés do mercado intracomunitário. Note-se que 16% das entidades anteveem um crescimento das exportações para os próximos 12 meses entre os 10 e os 14,99% e 26% das empresas admite um crescimento maior ou igual a 15%. Tabela 6. Expetativas para a atividade exportadora nos próximos 12 meses (%, volume de negócios) Respostas % Maior ou igual a 15% 8 26% De 10% a 14,99% 5 16% De 7,5% a 9,99% 2 6% De 5% a 7,49% 4 13% De 2,5% a 4,99% 6 19% De 0,01% a 2,49% 1 3% Igual a 0% 3 10% De -2,5% a -0,01% 0 0% De -5% a -2,51% 0 0% De -7,5% a -5,01% 0 0% De -10% a -7,51% 1 3% De -15% a -10,01% 1 3% Menor que -15% 0 0% %
6 Tabela 8. Empresas que esperam aumentar a importância do mercado externo na atividade global da empresa Respostas % Sim, em países extracomunitários 19 61% Sim, em países comunitários 7 23% Não 5 16% % Em sintonia com a informação referida acima, 74% das empresas espera aumentar o nível de investimento nos próximos 12 meses. Entre estas, 57% (42% do total de empresas) com o objetivo de aumentar a capacidade produtiva. Aproximadamente um quarto (23%) das empresas não espera aumentar o nível de investimento dado que o volume de negócios não o exige. De todas as inquiridas, há uma empresa na amostra que não espera aumentar o nível de investimento devido a dificuldades de acesso a financiamento. Tabela 7. Empresas que pretendem aumentar o nível de investimento Respostas % Sim, com o intuito de aumentar a capacidade produtiva 13 42% Sim, com outras finalidades 10 32% Não, a atividade da empresa não o exige 7 23% Não, devido a dificuldades de acesso a financiamento 1 3% % Os condicionalismos no acesso aos mercados externos mais frequentemente identificados pelas empresas inquiridas são a concorrência externa e as flutuações cambiais (29 e 22% respetivamente). Dificuldades de financiamento e constrangimentos aduaneiros são mencionados por 10% das empresas. Ainda, 9% das empresas realçam falta de procura, 5% concorrência local e 3% dificuldades em encontrar mão-de-obra adequadamente qualificada. Tabela 9. Principais condicionalismos que as empresas identificam no acesso ao mercado externo 5 Condicionalismo Respostas % Flutuações cambiais 13 22% Dificuldades de financiamento 6 10% Constragimentos aduaneiros 6 10% Falta de mão de obra com formação adequada 2 3% Concorrência externa 17 29% Falta de procura 5 9% Concorrência local 3 5% Outra 6 10% % Agricultura, produção animal, caça, flo Fonte: AICEP Portugal Global, GPEARI, Questionário Expetativas de exportação. 5 Nota: O somatório de respostas à questão Quais os principais condicionalismos que identifica no acesso aos mercados externos? é superior ao número de empresas inquiridas dado que as mesmas podiam assinalar mais do que uma resposta.
7 Gráfico 4. Frequência relativa dos condicionalismos no acesso ao mercado externo mencionados pelas empresas 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 3. Análise setorial As conclusões do questionário foram, no âmbito da análise setorial, condicionadas por um número reduzido de observações para uma parcela alargada dos setores em estudo. Neste contexto, importa salientar que as conclusões retiradas do questionário são naturalmente menos representativas, logo, menos passíveis de generalização. Indústria transformadora A maioria das entidades inquiridas pertencentes à indústria transformadora (55%) detém 500 ou mais pessoas ao serviço, com nenhuma das empresas a reportar que empregava menos de 49 pessoas. Metade das empresas da indústria transformadora prevê aumentar o número de trabalhadores. Tabela 10. Número de pessoas ao serviço Escalões Respostas % 4 a % 50 a % 250 a % 500 ou mais pessoas ao serviço 11 55% %
8 Tabela 11. Empresas que pretendem aumentar o número de trabalhadores nos próximos 12 meses Respostas % Não 10 50% Sim 10 50% % Relativamente à evolução da atividade exportadora, 40% das empresas do setor reportam um crescimento igual ou superior a 15% no último ano. Contudo, 25% das entidades desta indústria não aumentaram, ou diminuíram, a intensidade da atividade de exportação. Tabela 12. Evolução na atividade exportadora nos últimos 12 meses (%, volume de negócios) Respostas % % (500+ NPS) 1 Maior ou igual a 15% 8 40% 38% De 10% a 14,99% 1 5% 100% De 7,5% a 9,99% 1 5% 0% De 5% a 7,49% 0 0% : De 2,5% a 4,99% 3 15% 67% De 0,01% a 2,49% 2 10% 100% Igual a 0% 2 10% 50% De -2,5% a -0,01% 0 0% : De -5% a -2,51% 1 5% 100% De -7,5% a -5,01% 1 5% : De -10% a -7,51% 0 0% : De -15% a -10,01% 1 5% 100% Menor que -15% 0 0% : (1) Para cada opção de resposta, a percentagem de % empresas com 500 ou mais pessoas ao serviço; Na mesma subamostra, 80% das empresas prevê um incremento do volume de negócios associado à atividade exportadora nos próximos 12 meses; 20% têm expetativa que esse aumento se encontre entre os 5 e os 7,49%; 10% entre os 7,5 e os 9,99%; 15% entre os 10 e os 14,99% e 20% anteveem uma evolução igual ou superior a 15%. Denota-se uma maior dispersão das previsões de expansão da atividade exportadora pelas empresas, quando comparados com os incrementos verificados nos últimos 12 meses, depreendendo-se uma postura prudente por parte das empresas. Este efeito também se verifica na análise global, embora de forma menos vincada.
9 Tabela 13. Expetativas para a atividade exportadora nos próximos 12 meses (%, volume de negócios) Respostas % % (500+ NPS) Maior ou igual a 15% 4 20% 50% De 10% a 14,99% 3 15% 33% De 7,5% a 9,99% 2 10% 50% De 5% a 7,49% 4 20% 25% De 2,5% a 4,99% 3 15% 67% De 0,01% a 2,49% 0 0% : Igual a 0% 3 15% 100% De -2,5% a -0,01% 0 0% : De -5% a -2,51% 0 0% : De -7,5% a -5,01% 0 0% : De -10% a -7,51% 0 0% : De -15% a -10,01% 1 5% 100% Menor que -15% 0 0% : % Em sintonia com o mencionado anteriormente, a maioria das empresas (85%) antecipa um aumento da importância do mercado externo na atividade global; destas, 76% consideram que essa evolução se fará através do mercado extracomunitário, ao invés do mercado intracomunitário. Tabela 14. Empresas que pretendem aumentar o nível de investimento Respostas % % (500+ NPS) Sim, com o intuito de aumentar a capacidade produtiva 7 35% 57% Sim, com outras finalidades 9 45% 44% Não, a atividade da empresa não o exige 4 20% 75% Não, devido a dificuldades de acesso a financiamento 0 0% : % Em relação ao nível de investimento, 80% das empresas conjetura uma expansão. Entre as empresas que pretendem aumentar o nível de investimento, 44% (35% do total de empresas) têm por objetivo aumentar a capacidade produtiva.
10 Tabela 15. Empresas que esperam aumentar a importância do mercado externo na atividade global da empresa Respostas % % (500+ NPS) Sim, em países extracomunitários 13 65% 46% Sim, em países comunitários 4 20% 50% Não 3 15% 100% % Três quintos das empresas salienta a concorrência externa como uma das dificuldades no acesso ao mercado externo, 50% das entidades identifica as flutuações cambiais, 25% destacam constrangimentos aduaneiros, 15% falta de procura, 10% dificuldades em encontrar mão-de-obra com formação adequada. Apenas 5% admite dificuldades de financiamento. Tabela 16. Empresas que esperam aumentar a importância do mercado externo na atividade global da empresa Respostas % % (500+ NPS) Flutuações cambiais 10 50% 40% Dificuldades de financiamento 1 5% : Constragimentos aduaneiros 5 25% 60% Falta de mão de obra com formação adequada 2 10% 50% Concorrência externa 12 60% 50% Falta de procura 3 15% 67% Concorrência local 0 0% : Outra 5 25% 80% 38 Construção As 3 empresas do setor da construção que responderam ao inquérito têm 500 ou mais pessoas ao serviço, conquanto nenhuma pretende aumentar o número de trabalhadores nos próximos 12 meses. Para 67% destas entidades, a atividade exportadora contraiu-se no último ano, no entanto, a totalidade das empresas antevê um aumento da importância do mercado externo, através do mercado extracomunitário. A mesma proporção de empresas destaca os seguintes obstáculos no acesso aos mercados externos: dificuldades de financiamento (é, a par do setor do comércio por grosso e a retalho, o setor onde este entrave é mais salientado), concorrência externa e concorrência local. Dois terços destas empresas não pretende aumentar o nível de investimento porque a atividade não o exige.
11 Gráfico 5. Empresas que reportam dificuldades de financiamento como um entrave no acesso ao mercado externo (%) Indústrias Extrativas Indústrias Transformadoras Agricultura, produção animal, Comércio por grosso e a Construção Todos os setores 0% 20% 40% 60% 80% Indústrias extrativas Todas as empresas do setor analisadas têm 500 ou mais pessoas ao serviço, sendo que nenhuma destas entidades pretende aumentar o número de colaboradores no próximo ano. Todas as entidades reportam uma expetativa de incremento da importância do mercado externo na atividade global da empresa. Adicionalmente apontam um crescimento da atividade exportadora igual ou superior a 15% nos últimos 12 meses e conjeturam um aumento superior a 10% para os próximos 12 meses. Comércio por grosso e a retalho Neste setor, verifica-se que nenhuma das empresas tem mais de 249 pessoas ao serviço e todas sinalizam a expetativa de aumentar o número de trabalhadores nos próximos 12 meses. Todas as empresas reportam um incremento na atividade exportadora nos últimos 12 meses e esperam que esse crescimento se mantenha no próximo ano. Dois terços das empresas do setor destacam como condicionalismo no acesso ao mercado externo dificuldades de financiamento. Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca Nenhuma das empresas do setor detém mais de 249 pessoas ao serviço. Note-se que todas as empresas observadas indicam que perspetivam aumentar o nível de investimento com o objetivo de aumentar a capacidade produtiva.
12 4. Conclusão Tal como explanado na introdução, o questionário realizado tem caracter complementar com o inquérito sobre a perspetiva de exportação de bens (IPEB), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Ambos se realizam de 6 em 6 meses, mas pretende-se que as empresas sejam inquiridas em momentos distintos do tempo. O IPEB tem por base uma amostra de maior dimensão e fornece informação mais segmentada sobre o comportamento esperado das exportações, enquanto o questionário desenvolvido pelo AICEP/GPEARI tem também como finalidade inferir sobre os obstáculos das empresas ligadas ao setor exportador do acesso ao mercado externo bem como das suas intenções de investimento e de criação de emprego. Na atual conjuntura, em que o desenvolvimento da nossa economia envolve a captação de investimento estruturante e a internacionalização das empresas, torna-se fundamental conhecer antecipadamente o desempenho e as expetativas para o curto/médio prazo das empresas com maior relevância no tecido exportador. De futuro, esta análise poderá ser enriquecida com a inclusão de um maior número de entidades, dado que um número reduzido de observações pode fragilizar as conclusões retiradas. O estudo beneficiaria ainda com a abrangência de respostas a empresas ligadas ao setor dos serviços. Esta informação permite antecipar a resolução de alguns estrangulamentos que afetem ou possam vir a afetar o bom desempenho das empresas, bem como planear a atividade da AICEP/GPEARI no sentido de dotar as empresas de conhecimento que lhes permita uma abordagem mais informada aos diferentes mercados. A partilha do conhecimento associado a este questionário com as empresas em análise, reveste-se assim, de particular relevância ao permitir que as empresas exportadoras possam identificar com maior rigor as suas vantagens comparativas e fragilidades num contexto global e setorial. É fundamental compreender em que medida as empresas se revêm nas conclusões do questionário e porventura potenciar as taxas de resposta em questionários futuros. Perto de um terço das empresas reportaram a concorrência externa como uma das dificuldades no acesso ao mercado externo. Contudo, a maioria das empresas espera aumentar o peso do mercado externo no seu volume de negócios, através do mercado extracomunitário, no qual enfrentam, naturalmente, maior concorrência. Esta dificuldade poderá estar relacionada com a informação que as empresas têm ao seu dispor sobre o mercado externo, o conhecimento que detêm sobre os contextos onde poderão vir a operar ou operam e sobre os seus concorrentes. Na amostra apreciada, 22% das empresas assinalaram as flutuações cambiais como um dos entraves à expansão da atuação no mercado externo. Este condicionalismo só está presente nas empresas que atuam fora do mercado intracomunitário. Poderá ser o reflexo da necessidade de uma aproximação entre as instituições financeiras e as empresas exportadoras no sentido de melhorar a provisão de produtos financeiros adequados que permitam amenizar o risco cambial. A dimensão das exportadoras portuguesas, quando comparadas com a
13 concorrência externa, poderá predizer um nível se sensibilidade diferente ao risco cambial e uma capacidade distinta para incorrer em custos de transação associados a alguns produtos financeiros que visam amenizar este risco. Em suma, o número e a formulação das questões afiguraram-se adequados ao cumprimento dos objetivos enunciados aquando do acordo de parceria.
14 Anexo Questões colocadas às empresas no portal dedicado: 1 - Identifique o seu setor de atividade de acordo com a NACE Revisão 3: Se respondeu outras indique quais: 2 - Identifique o número de pessoas ao serviço na sua empresa de acordo com os seguintes escalões: A. 4 a 49; B. 50 a 249; C. 250 a 499; D. 500 ou mais pessoas ao serviço. 3 - Relativamente aos últimos 12 meses, qual a evolução da atividade exportadora da sua empresa em termos de volume de negócios? A. Maior ou igual a 15%; B. De 10% a 14,99%; C. De 7,5% a 9,99%; D. De 5% a 7,49%; E. De 2,5% a 4,99%; F. De 0,01% a 2,49%; G. Igual a 0%; H. De -2,5% a -0,01%; I. De -5% a 2,51%; J. De 7,5% a 5,01%; K. De -10% a 7,51%; L. De 15% a 10,01%; M. Menor que 15%. 4 - Quais as suas expetativas relativamente a evolução da atividade exportadora da sua empresa nos próximos 12 meses? A. Maior ou igual a 15%; B. De 10% a 14,99%; C. De 7,5% a 9,99%; D. De 5% a 7,49%; E. De 2,5% a 4,99%; F. De 0,01% a 2,49%; G. Igual a 0%; H. De -2,5% a -0,01%; I. De -5% a 2,51%;
15 J. De 7,5% a 5,01%; K. De -10% a 7,51%; L. De 15% a 10,01%; M. Menor que 15%. 5 - Espera, nos próximos 12 meses, um aumento da importância do mercado externo na atividade global da sua empresa? A. Sim, em países comunitários; B. Sim, em países extracomunitários; C. Não. 6 - Quais os principais condicionalismos que identifica no acesso aos mercados externos? (assinale tantas quanto adequado) A. Flutuações cambiais; B. Dificuldades de financiamento; C. Constrangimentos aduaneiros; D. Falta de mão-de-obra com formação adequada; E. Concorrência externa; F. Concorrência local; G. Falta de procura; H. Dificuldades de financiamento; I. Outra Se respondeu outra identifique qual: 7 - Espera, nos próximos 12 meses, aumentar o nível de investimento? A. Sim, com o intuito de aumentar a capacidade produtiva; B. Sim, com outras finalidades; C. Não, a atividade da empresa não o exige; D. Não, devido a dificuldades de acesso a financiamento. 8. Espera, nos próximos 12 meses, aumentar o n.º de trabalhadores da sua empresa? A. Não; B. Sim.
16 ( o=58&source=/pt/inqueritos/paginas/confirmacaoinquerito.aspx)
Internacionalização. Países lusófonos - Survey. Janeiro de 2015
Internacionalização Países lusófonos - Survey Janeiro de 2015 1 Índice 1. Iniciativa Lusofonia Económica 2. Survey Caracterização das empresas participantes 3. Empresas não exportadoras 4. Empresas exportadoras
Leia maisEnoturismo em Portugal 2014. Caraterização das empresas e da procura
Enoturismo em Portugal 2014 Caraterização das empresas e da procura Edição 2015 ÍNDICE Sumário Executivo Caraterização das Empresas Promoção de Serviços Procura das (2014) 3 4 5 7 O Enoturismo em Portugal
Leia maiseficiência energética. Quando a sustentabilidade dá lugar a novos negócios
VAMOS Ouvir 1 VAMOS Ouvir O setor financeiro, em particular o setor bancário, está sujeito a um intenso escrutínio, fortes pressões reputacionais e regulatórias, num ambiente de conjuntura económica e
Leia maisCrescimento Económico: diversificar o modelo de financiamento das PME A atual oferta de financiamento
Crescimento Económico: diversificar o modelo de financiamento das PME A atual oferta de financiamento Eduardo Stock da Cunha CEO Novo Banco Novembro de 2014 Novembro 2014 Depois de um período de contração,
Leia maisSESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS
SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro
Leia maisFiscalidade e Contabilidade
Fiscalidade e Contabilidade Formação Executiva 2016 www.catolicabs.porto.ucp.pt A Católica Porto Business School Pós-Graduações Fundada em 2002, a Católica Porto Business School é a escola de negócios
Leia maisNCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos
NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Setúbal
Leia maisnúmero 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas
número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado
Leia maisPerspectivas económicas e estratégicas dos executivos angolanos
CEO Briefing Angola 2015 The Economist Perspectivas económicas e estratégicas dos executivos angolanos 2 CEO Briefing Angola 2015 Perspectivas económicas e estratégias dos executivos angolados Índice 4
Leia maisVALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO
VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO A presente Nota Estatística visa apresentar informação relativa ao valor dos direitos de propriedade intelectual 1 no sector
Leia maisProva Escrita de Economia A
EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/Época Especial 14 Páginas Duração da Prova: 120 minutos.
Leia maisPROPOSTAS DE RESOLUÇÃO Exame Nacional de 2006 (1.ª Fase, versão 1) 1. B 16. C 11. C 16. B 2. C 17. D 12. D 17. D 3. A 18. D 13. C 18. B 4. B 19. A 14. D 19. A 5. B 10. A 15. A 20. C I II 1. A recuperação
Leia maisProjeções para a economia portuguesa: 2014-2016
Projeções para a Economia Portuguesa: 2014-2016 1 Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte.
Leia maisIV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009
IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector
Leia maisNovo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica
Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Resposta à nova ambição económica Resposta à nova ambição económica 02-07-2012 Novo Modelo para o Ecossistema
Leia maisDOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS
DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,
Leia maisPROGRAMA DE FORMAÇÃO PMEs
PROGRAMA DE FORMAÇÃO PMEs NOTA DE DIVULGAÇÃO A aicep Portugal Global é o organismo nacional de referência no domínio do Comércio Internacional, detendo vasta experiência e conhecimento sobre a atividade
Leia maisSONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE RIO GRANDE DO SUL. Sondagem Especial Produtividade Unidade de Estudos Econômicos Sistema FIERGS
SONDAGEM ESPECIAL PRODUTIVIDADE 32,1% das empresas da indústria de transformação não aumentaram sua produtividade nos últimos 5 anos. Na indústria da construção este percentual sobe para 46,9%. 25% das
Leia maisIdentificação da empresa
Identificação da empresa Missão e Visão A Missão da Parque Expo consiste na promoção da qualidade da vida urbana e da competitividade do território. Para cumprimento desta Missão, a empresa realiza operações
Leia maisNorma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso
Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões
Leia maisIndicadores de Risco Macroeconômico no Brasil
Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente
Leia maisPrograma de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020
Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 2 CONHECIMENTO Ação 2.2 ACONSELHAMENTO Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento
Leia maisANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.
ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL
Leia mais60 especial. sondagem
Indicadores CNI sondagem especial Uso de Tecnologia na Indústria da Construção 80% das empresas da construção investirão em nos próximos cinco anos Custos de aquisição são o principal obstáculo à inovação
Leia maisA procura de emprego dos Diplomados. com habilitação superior
RELATÓRIO A procura de emprego dos Diplomados com habilitação superior Dezembro 2007 Fevereiro, 2008 Ficha Técnica Título A procura de emprego dos diplomados com habilitação superior Autor Gabinete de
Leia maisA Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil
A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil 1. INTRODUÇÃO Ivan Tomaselli e Sofia Hirakuri (1) A crise financeira e econômica mundial de 28 e 29 foi principalmente um resultado da
Leia maisdiretamente na fatura energética, o que equivale a mais de 23GWh de energia.
Save: to Compete 1 Save: to Compete Num contexto económico exigente, com elevada concorrência, pressão de custos e reduzido acesso a financiamento, as empresas necessitam de se tornar mais eficientes e
Leia maisRESULTADOS DO INQUÉRITO (ONLINE) DE SATISFAÇÃO AO SERVIÇO PRESTADO ATRAVÉS DOS CANAIS ELETRÓNICO, TELEFÓNICO E DE ENVIO DE SMS
RESULTADOS DO INQUÉRITO (ONLINE) DE SATISFAÇÃO AO SERVIÇO PRESTADO ATRAVÉS DOS CANAIS ELETRÓNICO, TELEFÓNICO E DE ENVIO DE SMS 2014 Ficha Técnica IFAP Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas,
Leia maisA inovação e essencial à competitividade
Crédito A inovação e essencial à competitividade das empresas Financiamento para a inovação e desenvolvimento do sector agrícola, agro-alimentar e florestal sai reforçado no mais recente Quadro Comunitário
Leia maisSISTEMA DE INCENTIVOS
Organismo Intermédio Formação Ação SISTEMA DE INCENTIVOS PROJETOS CONJUNTOS FORMAÇÃO-AÇÃO FSE O objetivo específico deste Aviso consiste em conceder apoios financeiros a projetos exclusivamente de formação
Leia maisO presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:126810-2015:text:pt:html
1/5 O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:126810-2015:text:pt:html Angola-Luanda: FED Assistência técnica de apoio institucional ao Ministério do Comércio 2015/S
Leia maisEvolução da FBCF Empresarial Taxa de Variação Anual
Inquérito Qualitativo de Conjuntura ao Investimento Inquérito de Outubro de 2006 31 de Janeiro de 2007 TAXA DE VARIAÇÃO DO INVESTIMENTO PARA 2006 REVISTA EM BAIXA Os resultados do Inquérito ao Investimento
Leia maisPROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA
PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA OBJETIVO GERAL: Estimular o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do DF, por meio do fortalecimento do Sistema Público de Emprego, garantindo
Leia maisValorizar os produtos da terra. Melhorar a vida das nossas aldeias. documento síntese para consulta e debate público 9 Fev 2015
PROGRAMA VISEU RURAL Valorizar os produtos da terra Melhorar a vida das nossas aldeias documento síntese para consulta e debate público 9 Fev 2015 CONSELHO ESTRATÉGICO DE VISEU Apresentação. O mundo rural
Leia maisContributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR)
Contributos para compreender e utilizar a Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) A Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro (Orçamento do Estado para 2014), aprovou um novo benefício fiscal ao reinvestimento
Leia maisExpectativas de crescimento do investimento empresarial em 2016 Revisão em baixa do investimento em 2015
Inquérito de Conjuntura ao Investimento Inquérito de Outubro de 2015 29 de janeiro de 2016 Expectativas de crescimento do investimento empresarial em 2016 Revisão em baixa do investimento em 2015 De acordo
Leia maisEmpresas em Portugal 2012
Empresas em Portugal 2012 21 de março de 2014 Principais indicadores revelaram uma contração da atividade económica em 2012 com exceção das sociedades exportadoras Em 2012 existiam em Portugal 1 086 452
Leia maisSINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS
DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita
Leia maisVisão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional
Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar
Leia maisPLANO DE ATIVIDADES 2013 PROGRAMA DEEDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE
PLANO DE ATIVIDADES 2013 PROGRAMA DEEDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE INTRODUÇÃO Tendo como linha orientadora a estratégia definida pelo município de Esposende no que diz respeito à sensibilização e formação
Leia maisRelatório de Pesquisa. Março 2013
Relatório de Pesquisa SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Março 2013 SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil. Foram ouvidos em todo o país 615 varejistas.
Leia maisTV CABO PORTUGAL, S.A.
Alteração da decisão de 14 de maio de 2014 relativa à transmissão para a Optimus Comunicações S.A. dos direitos de utilização de números detidos pela ZON TV CABO PORTUGAL, S.A. 1. Enquadramento Em 14 de
Leia maisParque de habitação social aumentou 2% entre 2009 e 2011
Caracterização da Habitação Social em Portugal 2011 18 de julho de 2012 Parque de habitação social aumentou 2% entre 2009 e 2011 O número de fogos de habitação social em Portugal registou um aumento de
Leia maisDuração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.
EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:
Leia maisPortugal 2020 Lançados Programas Operacionais
Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais Novos PO detêm um valor global de quase 12,2 mil M de financiamento comunitário Alerta de Cliente Dezembro de 2014 Temas/Assuntos: Numa cerimónia realizada
Leia maisCadernos da 2012 2013
Gabinete de Apoio à Qualidade do Ensino Cadernos da NOVA 2012 2013 avaliação das aprendizagens Âmbito O Núcleo de Inovação Pedagógica e de Desenvolvimento Profissional dos Docentes, integrado no Gabinete
Leia maisProcedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)
Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2014 30 de setembro de 2014 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia hoje
Leia maisOs Segredos da Produtividade. por Pedro Conceição
Os Segredos da Produtividade por Pedro Conceição Em 1950, cada português produzia durante uma hora de trabalho um quinto do que um trabalhador norte-americano conseguia na mesma hora. Em 1999 esta diferença
Leia maisipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*
GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem
Leia maisPESQUISA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Minas Gerais. Ano 6. Nº 1. Março 2016
PESQUISA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Minas Gerais Ano 6. Nº 1. Março 2016 Recessão econômica impacta os investimentos O ano de 2015 foi marcado por incertezas econômicas e crise política que contribuíram
Leia maisACEF/1112/20967 Relatório final da CAE
ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação
Leia maisAnálise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil
Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...
Leia maisMecanismos de apoio e incentivo à Eficiência energética
Mecanismos de apoio e incentivo à Eficiência energética Victor Francisco CTCV - Responsável Gestão e Promoção da Inovação [victor.francisco@ctcv.pt] Workshop Setorial da Cerâmica e do Vidro CTCV 14.12.12
Leia maisAuto-suficiência alimentar: mitos e realidades
Ciclo de Conferências Gulbenkian/Público O Futuro da Alimentação, Ambiente, Saúde e Economia Auto-suficiência alimentar: mitos e realidades Francisco Avillez Professor Emérito do ISA, UTL e Coordenador
Leia maisEntraves às exportações brasileiras limitam o crescimento das vendas ao exterior
propostas de política comercial Entraves às exportações brasileiras limitam o crescimento das vendas ao exterior Marcelo Souza Azevedo O Brasil não pode cair na armadilha de acreditar que o mercado consumidor
Leia maisEstudo Empresas Darwin em Portugal
Estudo Empresas Darwin em Portugal Introdução Num mercado muito competitivo em que os mais pequenos pormenores fazem a diferença, as empresas procuram diariamente ferramentas que lhes permitam manter-se
Leia maisMBA em Design Estratégico
Design Estratégico MBA em Design Estratégico Aula Inaugural - 29 de abril de 2015 Aulas as terças e quintas, das 7h às 9h30 Valor do curso: R$ 21.600,00 À vista com desconto: R$ 20.520,00 Consultar planos
Leia maisNormas Internacionais de Avaliação. Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação
Normas Internacionais de Avaliação Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação Mercado Mercado é o ambiente no qual as mercadorias e serviços são transacionados entre compradores
Leia maisProjeções para a economia portuguesa: 2015-2017
Projeções para a economia portuguesa: 2015-2017 As projeções para a economia portuguesa em 2015-2017 apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte de projeção. Após um crescimento
Leia maisCANDIDATURAS À MEDIDA FORMAÇÃO-AÇÃO PARA PME
CANDIDATURAS À MEDIDA FORMAÇÃO-AÇÃO PARA PME Destinatários do projeto Micro, Pequenas e Médias empresas com: Dimensão até 250 trabalhadores Localizadas nas regiões Norte, Centro e Alentejo Estatuto PME
Leia maisINOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA
INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Leia maisProdutividade no Brasil: desempenho e determinantes 1
Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil
Leia mais4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS A abordagem estratégica que se pretende implementar com o Plano Regional da Água deverá ser baseada num conjunto de princípios nucleares que, sendo unanimemente
Leia maisImplicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida
Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida 1. Algumas reflexões sobre solvência e solidez financeira Para podermos compreender o que se entende por solvência,
Leia maisGestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado
Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de
Leia maisNOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES
NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra
Leia mais«Erasmus+» - Perguntas mais frequentes
COMISSÃO EUROPEIA NOTA INFORMATIVA Estrasburgo/Bruxelas, 19 de novembro de 2013 «Erasmus+» - Perguntas mais frequentes (ver também IP/13/1110) O que é o «Erasmus+»? O «Erasmus+» é o novo programa da União
Leia mais- IAE - INQUÉRITO À ACTIVIDADE EMPRESARIAL. ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria
- IAE - INQUÉRITO À ACTIVIDADE EMPRESARIAL 2006 ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria ÍNDICE Introdução Pág. 2 1 Sumário executivo Pág. 5 2 Análise dos resultados 2.1 Situação
Leia maisASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)
Manual de Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 15/2007 ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) A avaliação e a determinação com rigor do nível de capital interno
Leia maisPlanejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a
Objetivo Planejamento do CBN 2008 Propor a Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas Antecedentes Normas nacionais devem ser: necessárias e demandadas utilizadas acordadas o mais
Leia maisSEMINÁRIO TEMÁTICO VII: COMÉRCIO EXTERIOR
SEMINÁRIO TEMÁTICO VII: COMÉRCIO EXTERIOR AULA 01: O SISTEMA E O PADRÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO TÓPICO 02: A EMPRESA E O COMÉRCIO EXTERIOR VERSÃO TEXTUAL Como a empresa pode ingressar no comércio
Leia maisApresentação do Manual de Gestão de IDI
Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A
Leia maisEXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1
EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas PROVA 712/12 Págs. Duração da prova: 120
Leia maisSONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015
SONDAGEM INDUSTRIAL Dezembro de 2015 Indústria espera que as exportações cresçam no primeiro semestre de 2016 A Sondagem industrial, realizada junto a 154 indústrias catarinenses no mês de dezembro, mostrou
Leia maisO perfil do consumidor do futuro será no sentido de exigir um produto seguro
A Importância dos produtos certificados A par do desejável aumento substancial de produção aquícola nacional e da diversificação de espécies, a qualidade dos produtos surge como um dos principais objectivos
Leia maisDescrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.
Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp
Leia maisde Direito que oferecem.
In-Lex O RETRATO DO ANUÁRIO ADVOCACIA SOCIETÁRIA PORTUGUESA JÁ está representada EM 60 PAÍSES São 152 sociedades, maioritariamente de pequena e média dimensão, integram mais de 3.400 advogados, prestam
Leia maisParque de habitação social em Portugal
Caracterização da Habitação Social em Portugal 2012 31 de julho de 2013 Parque de habitação social em Portugal Em 2012 existiam cerca de 118 mil fogos de habitação social (-0,2% face a 2011) distribuídos
Leia maisFINANCIAMENTO DE UNIDADES DE I&D (2015-2020)
FINANCIAMENTO DE UNIDADES DE I&D (2015-2020) FAQ SOBRE A ELEGIBILIDADE DE DESPESAS Aquisição de instrumentos e equipamento científico e técnico, enquadráveis em Despesa Direta "Aquisição de instrumentos
Leia mais4PagerS #1. análise sroi social return on investment
4PagerS #1 análise sroi social return on investment Sumário Executivo Social Return on Investment (SROI) é uma análise custo-benefício do valor social gerado pela intervenção de uma organização. Ou seja,
Leia mais01. Missão, Visão e Valores
01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 06 Missão, Visão e Valores Missão A missão do ICP-ANACOM reflecte a sua razão de ser, concretizada nas actividades que oferece à sociedade para satisfazer
Leia maisAngola-Luanda: FED Apoio à gestão e organização da municipalização dos Serviços de Saúde 2015/S 067-117237
1/5 O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:117237-2015:text:pt:html Angola-Luanda: FED Apoio à gestão e organização da municipalização dos Serviços de Saúde 2015/S
Leia maisBarómetro das Crises
Barómetro das Crises 27-01-2015 Nº 12 O salário mínimo: a decência não é um custo A tendência dos últimos anos é de diminuição do peso dos ordenados e salários no Produto Interno Bruto (PIB). Por isso,
Leia maisi9social Social Innovation Management Sobre
i9social Social Innovation Management A inovação social é uma solução inovadora para um problema social, que é mais eficaz, eficiente e sustentável do que as soluções existentes, e a qual incrementa a
Leia maiswww.economiaemercado.sapo.ao Agosto 2015
54 CAPA www.economiaemercado.sapo.ao Agosto 2015 CAPA 55 ENTREVISTA COM PAULO VARELA, PRESDIDENTE DA CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA PORTUGAL ANGOLA O ANGOLA DEVE APOSTAR NO CAPITAL HUMANO PARA DIVERSIFICAR
Leia maisIFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36
IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando
Leia maisRELATÓRIO DE COMPLIANCE E GERENCIAMENTO DE RISCO
RELATÓRIO DE COMPLIANCE E GERENCIAMENTO DE RISCO DEZEMBRO/2011 Contexto Operacional A Agiplan Financeira S.A. Crédito, Financiamento e Investimento ( Agiplan ) é uma instituição financeira privada, com
Leia maisProva Escrita de Economia A
EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Economia A.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 9/202, de 5 de julho Prova 72/2.ª Fase Braille Critérios de Classificação 2 Páginas 205 Prova
Leia maisAcor do de Par cer ia 2014-2020 Principais Apostas na Internacionalização
Conferência Exportar, exportar, exportar: Como fazer, com que apoios e para que mercados? Acor do de Par cer ia 2014-2020 Principais Apostas na Internacionalização Viana do Castelo, 27 de março de 2014
Leia maisRendimentos e despesas das famílias europeias
Insights precisos para o crescimento europeu Rendimentos e despesas das famílias europeias Como está a crise a afetar a vida quotidiana? Think... nº 6 Janeiro 2013 TNS 2013 Insights precisos para o crescimento
Leia maisSeminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020)
Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020) PDR 2014-2020 do Continente Eduardo Diniz Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas AJAP / ANPEMA
Leia maisEnergia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004
Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás
Leia maisQuestão 1 Que problemas de funcionamento identifica no setor portuário nacional?
A Acembex congratula-se com a elaboração e colocação em consulta pública por parte da Autoridade da Concorrência do Estudo sobre a Concorrência no Setor Portuário, tendo em consideração a sua elevada qualidade
Leia maisPromotores da Iniciativa. Marca Registada
Promotores da Iniciativa Marca Registada 2 Índice Introdução 4 Metodologia 6 Resultados da Empresa 10 Benchmarking 19 Caracterização do Entrevistado Comentários dos Entrevistados Anexos 23 25 27 3 Introdução
Leia maispara os consumidores Banco de Portugal Maria Lúcia Leitão, Diretora do Departamento de Supervisão Comportamental
Regulação bancária e os seus reflexos para os consumidores Banco de Portugal Maria Lúcia Leitão, Diretora do Departamento de Supervisão Comportamental A regulação bancária e os seus reflexos para os consumidores
Leia maisA ADEQUAÇÃO DO ENSINO ACADÉMICO ÀS NECESSIDADES DAS EMPRESAS: O CASO DA SIMULAÇÃO EMPRESARIAL EM FINANÇAS NO ISCA-UA
A ADEQUAÇÃO DO ENSINO ACADÉMICO ÀS NECESSIDADES DAS EMPRESAS: O CASO DA SIMULAÇÃO EMPRESARIAL EM FINANÇAS NO ISCA-UA Amândio Antunes Fernando Costa Joaquim Neiva Santos Apresentação 2 1. Introdução 2.
Leia maisTrabalhar no feminino
07 de Março de 2013 8 de Março: Dia Internacional da Mulher Trabalhar no feminino Numa sociedade que aposta na igualdade entre homens e mulheres, incentiva a participação feminina na vida ativa e promove
Leia maisEMPRESAS DE CRESCIMENTO ELEVADO
EMPRESAS DE CRESCIMENTO ELEVADO Integradas no tecido empresarial encontramos o grupo das empresas de crescimento elevado (ECE) assim designadas na sequência do rápido crescimento que apresentam tanto em
Leia mais