Presidente do Conselho Deliberativo Roberto Simões. Diretor Presidente Luiz Barretto. Diretor Técnico Carlos Alberto dos Santos

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1 CENÁRIO ECONÔMICO E SOCIAL SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas UGE Unidade de Gestão Estratégica NEP Núcleo de Estudos e Pesquisas Junho de 2013.

2 2013. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação aos direitos autorais (Lei n ). Informações e contatos Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Unidade de Capacitação Empresarial UCE SGAS 605 Conj. A Asa Sul Brasília/DF CEP: Telefone: (61) Site: Presidente do Conselho Deliberativo Roberto Simões Diretor Presidente Luiz Barretto Diretor Técnico Carlos Alberto dos Santos Diretor de Administração e Finanças José Cláudio dos Santos Unidade de Gestão Estratégica Gerente Pio Cortizo Elaboração e Execução: Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional Núcleo de Estudos e Pesquisas Paulo Jorge de Paiva Fonseca (coordenação técnica) Rafael de Farias Moreira UGE/NA - NEP 2/22

3 Sumário Objetivo... 4 Metodologia... 4 Economia Internacional... 5 Economia brasileira... 8 Oportunidades para as MPE Conclusão UGE/NA - NEP 3/22

4 Objetivo O presente trabalho nasce da necessidade de se elaborar e manter atualizado um cenário de longo prazo para as micro e pequenas empresas vis-à-vis a conjuntura macroeconômica brasileira e internacional, com o objetivo de subsidiar a elaboração/revisão do Plano Plurianual do sistema SEBRAE e a conseqüente definição de ações estratégicas junto a essas empresas, identificando riscos, oportunidades de melhorias e possibilidade de desenvolvimento de novos programas, produtos e cursos/treinamentos. Metodologia Este cenário se balizou em dados/informações obtidas em fontes secundárias (IBGE, BACEN, IPEA, MTE, FGV, CNI etc), que disponibilizam, periodicamente, dados sobre importantes variáveis macroeconômicas. Para efeito de projeção das variáveis macroeconômicas brasileiras, como inflação, câmbio, meta da taxa Selic e PIB, foram consideradas as expectativas dos analistas de mercado (mediana), disponibilizadas no site do Banco Central do Brasil. Para as variáveis macroeconômicas de outros países/blocos econômicos, como o PIB, por exemplo, foram utilizadas as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI). Este trabalho apresenta um cenário único (mais provável), de longo prazo, para as MPE e sua atualização é trimestral, ocorrendo nos meses de março, junho, setembro e dezembro. UGE/NA - NEP 4/22

5 Economia Internacional Segundo o Departamento de Comércio do governo norte-americano, o PIB dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anual de 2,4% no primeiro trimestre de 2013, puxado pelas despesas dos consumidores, que registraram alta de 3,4% e representam mais de dois terços desse indicador. O desempenho poderia ter sido melhor, não fossem a queda dos gastos do governo e o menor ritmo de encomendas de empresas não agrícolas. A economia norte-americana cresce a quinze trimestres consecutivos, mas a taxa média, pouco acima de 2,0%, está aquém dos níveis históricos. Pode-se afirmar, no entanto, que os fundamentos econômicos da economia americana continuam relativamente sólidos, considerando que o seu sistema financeiro conseguiu recuperar sua integridade em ritmo mais acelerado do que outras economias avançadas, atingidas pela crise de 2008, e que seu mercado de trabalho também vem apresentando recuperação, embora em ritmo moderado. Em abril, a taxa de desemprego no país atingiu 7,5%, a menor dos últimos quatro anos. Não obstante esses aspectos positivos, o governo norte-americano ainda convive com o chamado sequestro fiscal, em vigor desde março deste ano e que irá perdurar até setembro próximo, representando corte no orçamento público da ordem de US$ 85 bilhões. Ainda assim, a dívida pública do país seguirá em alta, devendo comprometer cerca de 108% do PIB, até o final do ano, segundo previsões do FMI. Percebe-se, dessa forma, que a economia dos Estados Unidos continuará a enfrentar sérios problemas nos próximos anos, mais especificamente do lado fiscal, muito embora venha mostrando sinais de recuperação em relação à crise vivenciada em 2008 e Evolução do PIB dos EUA (em %) Dívida EUA (% PIB) 1,9 2,4 1,8 2,2 1,9 3 2,9 89,1% 102,5% 106,5%108,1%109,2% 106,70% 98,2% * 2014* 2018* -0, * 2013* 2014* 2018* -3,1 Fonte: FMI (relatório abril/13) * Projeções A Zona do Euro, por sua vez, consolida processo de recessão pelo sexto trimestre consecutivo, com a queda do PIB em 0,2%, no primeiro trimestre de A Alemanha, maior economia do bloco, registrou alta de apenas 0,1% nesse indicador, nos primeiros três meses do ano, após ter fechado 2012 com retração 0,7%. Já o PIB UGE/NA - NEP 5/22

6 da França, segunda maior economia da região, caiu 0,2% no primeiro trimestre de 2013, repetindo o desempenho negativo observado no último trimestre de 2012, o que fez com que o país entrasse oficialmente em recessão. O desemprego na Zona do Euro bateu novo recorde, atingindo 12,2% em abril deste ano, sendo que, na Espanha, esse indicador chegou a 26,8%. O índice de jovens desempregados atingiu 24,4%. O mau desempenho do primeiro trimestre deste ano, aliado à queda da inflação, contribuiu para que o Banco Central Europeu (BCE) reduzisse a taxa de juros básica, de 0,75% para 0,50% ao ano. Além disso, o BCE também tem dilatado os prazos para aplicação das medidas de austeridade e redução do déficit público, em países como Espanha, Itália, Grécia e França, para incentivar o crescimento das economias desses países. Para 2013, a previsão é de queda de 0,3% no PIB da Zona do Euro, voltando a registrar taxa positiva só em 2014, segundo o FMI. Assim, fica evidente que a recuperação da região ainda demandará alguns anos. 7,0% Previsão para crescimento do PIB (em %) Itália Portugal França Alemanha Espanha Zona do Euro 5,0% 3,0% 1,0% 1,7% 2,4% 2,3% 3,3% 3,5% 3,0% 0,0% 1,1% 0,9% 0,4% 1,7% 1,9% 1,7% 4,2% 2,0% 0,4% 1,7% 3,0% 0,4% 1,4% 0,0% 0,7% 0,1% 0,5% 0,8% 0,8% 1,2% 2,0% 0,8% 1,4% -1,0% -3,0% -5,0% -7,0% ,2% ,1% -5,5% -2,9% -3,1% -5,1% -3,7% -4,4% -0,3% -1,6% -2,4% -3,2% -1,4% -0,6% -1,0% -1,9% -1,4% -0,3% * 2014* Fonte: Eurostat * Projeções A economia chinesa cresceu 7,7% no primeiro trimestre de 2013, ficando abaixo das expectativas de analistas, que esperavam alta em torno de 8,0% do PIB daquele país. Esse resultado situou-se 0,2 pontos percentuais abaixo do registrado no último trimestre de 2012 e confirma o processo de desaceleração por que vem passando a economia da China, apesar de ainda estar acima do compromisso assumido pelo governo local (aumento de 7,5% do PIB, para todo o ano de 2013). As vendas a varejo, principal indicador do consumo, registraram aumento de 14,4%. As autoridades chinesas estão se esforçando para que o modelo econômico do país, muito dependente, nas últimas décadas, do comércio externo e dos investimentos públicos, fique mais centrado no consumo interno. UGE/NA - NEP 6/22

7 Segundo projeções do FMI, o PIB de importantes países, como Estados Unidos e China, por exemplo, deve apresentar taxas modestas de crescimento nos próximos anos. Inclusive, dentre os BRIC, o Brasil é o que deve registrar menor taxa de crescimento do PIB, em Crescimento do PIB (em% a.a.) * 2014* 2018* China Brasil Rússia Índia EUA Zona do Euro -10 Fonte: Relatório FMI - abril/13 * Projeções Assim, esse cenário externo conturbado (lenta recuperação da economia dos EUA, continuidade da crise europeia e desaceleração da economia chinesa) pouco beneficiará o Brasil, principalmente, no tocante às exportações. Inclusive, para agravar a situação, deverá a China redirecionar boa parte de suas exportações para países emergentes, incluindo o Brasil, acirrando ainda mais a concorrência com as empresas brasileiras, tanto no mercado interno brasileiro como no mercado internacional. Resumo da economia internacional: Recuperação lenta e gradual da economia dos Estados Unidos. Frágil situação da Zona do Euro, fazendo com que o PIB da região feche 2013 com taxa negativa, voltando a se recuperar somente em Desaceleração do ritmo de crescimento da economia chinesa, com reflexos na economia global, contribui para deprimir os preços das commodities, principalmente, minerais e metálicas. Com a retração dos mercados globais, a China tende a direcionar maior quantidade de seus produtos para países emergentes, como o Brasil, acirrando ainda mais a concorrência como os produtos nacionais, interna e externamente. Cenário internacional pouco contribuirá com a economia brasileira, principalmente, no que tange às exportações e preço das commodities. UGE/NA - NEP 7/22

8 Economia brasileira PIB O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou crescimento de 0,6% no primeiro trimestre de 2013, frustrando expectativas de analistas do mercado financeiro, que esperavam alta entre 0,8% e 1,0%. Fato positivo, no entanto, foi constatar que esse crescimento foi puxado pela Formação Bruta de Capital Fixo, com alta de 4,6%, que representa, grosso modo, os investimentos no país. Já o Consumo das Famílias, que vinha sustentando o crescimento do PIB nos trimestres anteriores, pelo lado da demanda agregada, computou alta de apenas 0,1%, reflexo do elevado nível de endividamento da população e da inadimplência, como já comentado nas análises anteriores. As importações experimentaram expressiva elevação, de 6,3%, enquanto as exportações registraram queda também expressiva, de 6,4%, mostrando que a concorrência interna, com produtos importados, e no mercado externo, está bastante acirrada. Pela ótica da oferta, a grande responsável pelo crescimento do PIB foi a Agropecuária, com alta de 9,7%. Os Serviços contribuíram menos, com elevação de apenas 0,5%, impulsionados pelas atividades de Administração, saúde e educação pública (+0,8%), Atividades imobiliárias e aluguel (+0,7%) e Comércio (+0,6%). Já a Indústria como um todo amargou retração de 0,3%, puxada pela Extrativa Mineral (-2,1%). Destaque-se, no entanto, que a Indústria de Transformação computou elevação de 0,3%. Apesar do baixo percentual, o fato pode ser considerado positivo, pois mostra processo de recuperação desse importante setor econômico. Gráfico 1: Crescimento do PIB (em %), com ajuste sazonal (1º Trim. 2013/4º Trim. 2012) Ótica da demanda Ótica da produção PIB Importação Exportação FBCF Cons. Ad. Pública Consumo Famílias Serviços Indústria Agropecuária -6,4% -0,3% 0,0% 0,1% 0,6% 0,5% 4,6% 6,3% 9,7% Fonte: IBGE -8,0% -3,0% 2,0% 7,0% Segundo o IBGE, a produção industrial de abril deste ano registrou alta de 1,8% sobre março, o que confirma o processo de recuperação desse setor, uma vez que, em fevereiro, havia experimentado queda de 2,4% e alta de 0,7%, em março. A margem de lucro do setor industrial também vem se recuperando, como reflexo da redução dos custos, que fecharam o primeiro trimestre deste ano com expansão de 5,8%, em relação a igual período de 2012, e aumento de 7,6% dos preços dos produtos manufaturados, no mesmo comparativo. UGE/NA - NEP 8/22

9 Com isso, abre-se importante espaço para realização de investimentos em inovação (processos e produtos), com vistas ao aumento da competitividade, principalmente, frente aos produtos importados Desempenho da produção industrial (média de 2002 = 100) 130,99 131,45 129, jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 Fonte: IBGE Decompondo-se a produção industrial por ramo de atividade, focando os que concentram pequenos negócios, percebe-se que a maioria deles vem apresentando crescimento da produção, em relação ao período pré-crise de 2009, podendo-se destacar o de Máquinas e equipamentos; Perfumarias, sabões, detergentes e produtos de limpeza e o Mobiliário. A situação ainda permanece relativamente delicada para a indústria Têxtil e Vestuário e Acessórios. 200 Evolução da Produção industrial, por ramo (média 2002 = 100) Alimentos 175,47 171,28 Têxtil ,31 135,32 126,37 122,42 112,3 112,19 107, ,15 83,39 50 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 82,18 73,53 Vestuário e acessórios Calçados e artigos de couro Perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza Máquinas e equipamentos Mobiliário Fonte: IBGE A seguir, podem ser visualizadas as projeções para a Indústria, Comércio e Serviços, elaboradas por empresa especializada na elaboração de cenários macroeconômicos. UGE/NA - NEP 9/22

10 Crescimento (%) da Produção Industrial brasileira (série histórica e projeções) Crescimento (%) do Comércio Varejista (série histórica e projeções) em % 12,0 8,0 4,0 0,0-4,0-8,0-12,0 3,1 2, , , ,4 10, , ,6 3, (p) 4, (p) Fonte: LCA Soluções Estratégicas em economia 3, (p) 3,0 Média em % 12,0 8,0 4,0 0,0 4, , , , , , , Fonte: LCA Soluções Estratégicas em economia 8, , (p) 4, (p) 4, (p) 6,2 Média Crescimento (%) do PIB Serviços (série histórica e projeções) 8,0 em % 4,0 3,7 4,2 6,1 4,9 2,1 5,5 2,7 1,7 3,4 3,4 3,7 3,5 0, Fonte: LCA Soluções Estratégicas em economia (p) 2014 (p) 2015 (p) Média Diante desses resultados, analistas do mercado financeiro prospectam crescimento de 2,5% para o PIB em 2013, e entre 3,0% e 3,5%, nos próximos quatro anos. Evolução do PIB (em%) 7,5% 7,0% 5,0% 3,0% 3,4% 2,2% 4,3% 3,0% 2,7% 5,7% 3,2% 6,1% 5,2% 4,0% 2,7% 3,2% 3,0% 3,2% 3,5% 2,5% 1,0% -1,0% 0,0% 1,3% 1,1% -0,3% 0,9% * 2014* 2015* 2016* 2017* Fonte: IBGE * Projeções: BACEN -Boletim Focus ( ) CÂMBIO Após registrar desvalorização, de março a novembro de 2012, em relação a 2011, a taxa de câmbio, no início deste ano, voltou a oscilar entre R$ 1,90 e R$ 2,05. Porém, desde maio, vem se situando na faixa entre R$ 2,10 e R$ 2,15, o que tende a pressionar os custos dos segmentos industriais que utilizam insumos importados, como a indústria química, por exemplo. Por outro lado, o câmbio mais desvalorizado age no sentido de aumentar a competitividade da indústria nacional (não importadora de insumos), em função do encarecimento do produto importado. UGE/NA - NEP 10/22

11 Porém, objetivando conter a volatilidade do câmbio, o governo zerou a alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que incidia sobre operações em renda fixa, para investidores estrangeiros. 2,20 2,00 Taxa de câmbio -dólar compra, fim do período 2,02 2,10 2,13 R$/US$ 1,80 1,60 1,55 1,70 1,40 Jan/10 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan/11 Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan/12 fev mar abril maio jun jul ago set Out Nov Dez Jan/13 fev mar abr maio Fonte: BACEN Com o ganho de competitividade, a indústria poderá recuperar fatias de mercado perdidas para os produtos importados. Ressalte-se, no entanto, que, apesar do câmbio favorável, a concorrência com os importados deverá continuar acirrada, exigindo dos empresários constantes investimentos, principalmente, em inovação, com vistas a buscarem melhoria de processos e diferenciação/diversificação de seus produtos, obtendo, assim, maior competitividade. INFLAÇÃO Segundo o IBGE, o IPCA acumulado nos doze últimos meses até maio de 2013 ficou em 6,50%, atingindo o teto da meta de inflação. Esse índice de inflação continua sendo puxado pelos grupos Alimentação e Bebidas (+13,53%), em função de quebras de safras, por fatores climáticos, e Despesas pessoais (+8,77%), como pode ser observado no gráfico, a seguir. IPCA - taxa (%) acumulada em 12 meses até maio/2013, por subitem 15,00 13,53 10,00 5,00 6,50 2,66 4,61 6,40 1,48 6,92 8,77 7,69 0,73 0,00 Geral Alimentação e bebidas Habitação Artigos de residência Vestuário Fonte: IBGE Transporte Saúde e cuidados pessoais Despesas pessoais Educação Comunicação Entretanto, para este ano a perspectiva é de que a inflação dos alimentos se reduza com a previsão de safra recorde. Já o comportamento dos preços dos subitens que UGE/NA - NEP 11/22

12 compõem o grupo Despesas pessoais sofre grande influência da massa salarial (emprego e renda), que tende a arrefecer até o final do ano, dada a perspectiva de reajustes reais de salários cada vez menores. Com o objetivo de conter a inflação, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) elevou, em maio, pela segunda vez consecutiva neste ano, a taxa básica de juros (Selic), de 7,50% ao ano para 8,00% ao ano. Inflação (IPCA acum. 12 meses) X Taxas de juros (Selic) 14,00 12,00 IPCA (acum. 12 meses) Taxa Selic 12,50 em % a.a. 10,00 8,00 6,00 7,31 5,24 4,92 7,25 7,50 8,00 6,50 4,00 2,00 0,00 jan/10 fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez jan/11 fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez jan/12 fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez jan/13 fev mar abr maio Fonte: IBGE e Bacen Apesar de o IPCA acumulado em 12 meses ter atingido, em maio, o teto da meta de inflação, a expectativa dos analistas do mercado financeiro, segundo o Boletim Focus do Banco Central, é de que o índice feche 2013 e 2014 em nível praticamente igual ao registrado em 2012, reduzindo-se pouco mais em 2015 e 2016, mas situando-se sempre acima da meta (4,5%), nos próximos quatro anos. IPCA - Variação anual (%) 6,50% 5,91% 5,84% 5,83% 5,80% 5,50% 5,20% 5,30% 4,31% * 2014* 2015* 2016* 2017* Fonte: IBGE * Projeções: Bacen - Boletim Focus de UGE/NA - NEP 12/22

13 EMPREGO E RENDA Os aumentos reais da renda da população e o crescimento sistemático do emprego no país, puxado pelos pequenos negócios, vinham contribuindo para a elevação do Consumo das Famílias, nos últimos anos, sustentando a alta do PIB. Entretanto, essa contribuição do Consumo das Famílias no crescimento do PIB vem-se reduzindo, como ficou comprovado com a divulgação do PIB do primeiro trimestre de 2013, em função dos elevados níveis de endividamento e inadimplência da população. Percebe-se também, pelo gráfico abaixo, que a quantidade de pessoas ocupadas vem caindo, desde dezembro do ano passado, e o rendimento médio real das pessoas ocupadas, este ano, ainda não alavancou em relação ao segundo semestre de Pessoas ocupadas X Rendimento médio real Pessoas Ocupadas (em mil) - eixo da esquerda Pessoas ocupadas (em mil) jan/10 mar maio jul set Rendimento médio real das PO - eixo da direita nov jan/11 mar maio jul set nov jan/12 mar maio jul set nov jan/13 mar em R$ Fonte: IBGE Obs.: Os dados se referem a pessoas com 10 anos ou mais ocupadas e ao rendimento médio nominal referentes às regiões metropolitanas das cidades de Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre. Com isso, a contribuição da massa salarial no crescimento da economia brasileira tende a ser cada vez menor, o que mostra certo esgotamento do modelo de crescimento do PIB, baseado no consumo. Inclusive, o próprio salário mínimo vem sofrendo (e sofrerá até 2014) reajustes reais cada vez menores: de 7,5% em 2012, de 2,7%, em 2013, e de 0,9%, em 2014, pela política vigente, que considera a taxa de crescimento do PIB de dois anos atrás e a inflação do ano anterior. Fato positivo foi constatar que houve migração de 32 milhões de consumidores, das classes D/E para a classe C, entre 2003 e 2011, o que fez com que os consumidores desta classe passassem a representar mais da metade da população (54%). O crescimento foi substancial, considerando que, em 2003, representavam apenas 37% do total. A continuar esse ritmo, a perspectiva é de que, em 2014, a classe C passe a representar 58% do total de consumidores, com a migração de mais 15 milhões de pessoas, provenientes das classes D/E. UGE/NA - NEP 13/22

14 Mudança na configuração das classes sociais A e B: acima de R$ 7.475,00 C: de R$ 1.734,01 a R$ 7.475,00 D e E: até R$ 1.734,00 em milhões de pessoas Fonte: Centro de Políticas Sociais (FGV) Apesar dessas estimativas otimistas para o crescimento da classe C, o menor ritmo de elevação da massa salarial (renda + emprego) pode anular, parcialmente, o efeito positivo que o aumento da classe C venha a causar na economia. TAXAS DE JUROS E CRÉDITO Com o propósito de criar condições favoráveis ao aumento do consumo interno, o Comitê de Política Econômica do Banco Central (COPOM), em outubro de 2012, reduziu a taxa básica de juros (Selic) da economia, de 7,50% a.a. para 7,25% a.a., mantendo-a inalterada até março de 2013 (menor nível da série histórica). Entretanto, como a inflação, medida pelo IPCA, tem se mostrado crescente e resistente, o COPOM, na sua última reunião em maio deste ano, decidiu elevar a taxa Selic, de 7,50% ao ano para 8,00% ao ano. Volume de Crédito (CG e CP) X respectivas Taxas de juros X Selic CG (Capital Giro - volume R$ milhões) CP (Crédito Pessoal - volume R$ milhões) Tx. Juros CG (% a.m.) Tx. Juros CP (% a.m.) Selic (% a.a.) 55,0 Volume em R$ milhões ,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 Tx. Juros (% a.a.) ,0 maio abr mar fev jan/13 Dez Nov Out Set Ago Jul Jun Maio Abr Mar Fev Jan/12 Dez Nov Out Set Ago Jul Jun Mai Abr Mar Fev jan/11 Dez Nov Out Set Ago Jul Jun Mai Abr Mar Fev jan/10 Fonte: Bacen Em relação ao crédito, percebe-se que o volume de crédito para capital de giro continua crescente, porém, em ritmo menor que o volume de crédito pessoal. UGE/NA - NEP 14/22

15 O menor ritmo de crescimento do capital de giro certamente está associado à maior seletividade no processo de concessão de crédito por parte das instituições financeiras, dado o elevado nível de inadimplência. Ressalte-se, inclusive, que esse cenário de elevado nível de endividamento e de inadimplência tende a comprometer a capacidade de endividamento da população, anulando, em parte, as medidas governamentais de incentivo ao consumo, visando crescimento maior do PIB, como, por exemplo, as reduções do IOF, nas operações de crédito, e do IPI sobre automóveis e eletrodomésticos. Endividamento X Inadimplência % da renda acumulada nos últimos 12 meses jan/05 mai/05 set/05 jan/06 mai/06 set/06 Endividamento (eixo da esquerda) Inadimplência (eixo da direita) jan/07 mai/07 set/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09 mai/09 set/09 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 set/12 jan/13 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 média de 2009 = 100 Fontes: Bacen (endividamento) e Serasa (Inadimplência) O volume de crédito direcionado para microempreendedores, pelo sistema financeiro, também cresceu de forma significativa nos últimos anos, ficando pouco abaixo dos R$ 3,0 bilhões, mas vem se estabilizando nesse patamar, desde novembro do ano passado, como mostrado no gráfico a seguir: 3000 Microcrédito - Aplicações totais em R$ milhões (Direcionamento de depósito à vista - microempreendedor) jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 Fonte: Bacen UGE/NA - NEP 15/22

16 Segundo o Boletim Focus do Banco Central, analistas do mercado financeiro prospectam aumento da taxa básica de juros (Selic), que deve se situar em 9,00%, no período de 2013 a 2016, só voltando ao patamar de 8,50%, em Taxa Selic -Projeções 14,00% 13,75% 12,00% 10,00% 8,00% 8,75% 11,50% 10,75% 9,00% 9,00% 9,00% 9,00% 8,50% 6,00% 7,25% * 2014* 2015* 2016* 2017* Fonte: Bacen *Projeções analistas financeiros - Boletim Focus ( ) POLÍTICA FISCAL Para tentar minimizar as dificuldades enfrentadas pelo setor industrial e proporcionar maior competitividade às empresas do setor, o Governo lançou, em agosto de 2011, o Plano Brasil Maior (PBM), focando mais especificamente os setores que vinham enfrentando forte concorrência com os produtos importados. Uma das principais medidas contempladas no PBM foi a desoneração da folha de salários com a substituição da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento, por uma alíquota de 1,0% ou 2,0% sobre o faturamento das empresas, dependendo do setor. Atualmente, 42 setores se beneficiam dessa medida: 42 setores beneficiados com a desoneração fiscal sobre a folha de pagamento Indústria Serviços > Construção Civil > Equip. médicos e odontológicos > Call Centers > Bens de Capital (mecânico) > Bicicletas > Design houses > Material elétrico > Pneus e câmaras de ar > Hotéis > Couro e calçados > Papel e celulose > TI e TIC > Têxteis > Vidros > Suporte técnico de informática > Confecções > Fogões, refrigeradores e lavadoras > Manutenção e reparação de aviões > Plásticos > Cerâmicas > Móveis > Pedras e rochas ornamentais Transportes > Fabricação de aviões > Tintas e vernizes > Aéreo > Fabricação de navios > Construção metálica > Marítimo, fluvial e navegação de apoio > Fabricação de ônibus > Equip. ferroviário > Rodoviário coletivo > Aves, suínos e derivados > Fabricação de ferramentas > Pescado > Fabricação de forjados de aço Comércio > Pães e massas > Parafusos, porcas e trefilados > Vajerista > Fármacos e medicamentos > Brinquedos > Autopeças > Instrumentos óticos Fonte: Ministério da Fazenda UGE/NA - NEP 16/22

17 No início de 2013, o governo anunciou mais duas medidas de desoneração fiscal, que entram em vigor a partir de 2014 (MP 612) e que têm por finalidade aumentar a competitividade das empresas brasileiras. São elas: a) Elevação do limite de faturamento das empresas que são tributadas no sistema de lucro presumido (de R$ 48 milhões para R$ 72 milhões), e b) Desoneração da contribuição patronal sobre a folha de pagamento para mais 14 setores. Além disso, o governo manteve, até o final de 2013, o IPI reduzido para veículos de até cilindradas e comerciais leves, beneficiando toda a cadeia do setor automotivo, que representa cerca de 20% do PIB industrial, incluindo as autopeças. Com as medidas que vem sendo implementadas, prevê-se desoneração fiscal da ordem de R$ 70,1 bilhões em 2013 e de R$ 88 bilhões em Desonerações fiscais - em R$ bilhões Renúncia em 2014 Renúncia em 2013 Desoneração de folha ICMS, PIS-Cofins e outros Cide Simples IPI Cesta básica IOF pessoa física Reintegra 3 3 1,14 6,5 6,3 7,1 5,6 8 5,5 11,4 11,4 12, Fonte: Ministério da Fazenda Embora as desonerações fiscais ora em curso tenham por objetivo garantir maior competitividade às empresas brasileiras, devem comprometer a meta cheia de superávit primário, de 3,1% do PIB, equivalente a R$ 155,9 bilhões (LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2013). Em abril deste ano, o setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 10,3 bilhões, acumulando superávit no ano de R$ 41,1 bilhões, equivalente a 1,63 ponto percentual do PIB. Entretanto, para cumprir a meta cheia de superávit primário definida para 2013, é bem provável que o governo venha a abater dessa meta os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no valor de R$ 45,2 bilhões, e ainda R$ 20 bilhões das desonerações fiscais. UGE/NA - NEP 17/22

18 Resumo do cenário nacional: Taxa básica de juros (Selic) continuará sendo elevada, devendo fechar 2013, 2014, 2015 e 2016, em 9,00%. Somente em 2017, deve retornar ao patamar de 8,50% ao ano. Crédito permanece em ascensão, mas em ritmo moderado, em função do elevado nível de endividamento e inadimplência da população e das empresas, o que tem provocado maior seletividade, por parte dos bancos, na concessão do crédito. Inflação (IPCA), embora tenha atingido o teto da meta (6,50%), em maio, deve fechar 2013 e 2014, praticamente, no mesmo nível de 2012 (em torno de 5,80% a.a.). Meta cheia de superávit primário não deve ser atingida em 2013, em função das desonerações fiscais e aumento dos gastos públicos. Taxa de câmbio (RS/US$) tende a continuar desvalorizada, situando-se pouco acima de R$ 2,10 em 2013, o que tende a pressionar a inflação. Investimentos devem continuar puxando o crescimento do PIB, neste e nos próximos anos, com menor participação do Consumo das famílias, tendo em vista o elevado nível de endividamento e inadimplência da população. Pela ótica da oferta (produção), o setor de Serviços, que inclui o Comércio, continuará a dar sustentação ao PIB do país nos próximos anos, com ligeira recuperação da Indústria. Desoneração (INSS) sobre folha de pagamento para 42 setores, a ser ampliada em mais 14 setores, a partir de 2014, somada à redução das tarifas de energia elétrica tendem a minimizar os custos de produção das empresas brasileiras, aumentando suas competitividades frente a produtos importados. Analistas do mercado financeiro prospectam elevação de 2,5% para o PIB em 2013, devendo registrar taxas pouco maiores nos próximos anos. UGE/NA - NEP 18/22

19 Oportunidades para as MPE Neste ano e nos próximos, a ocorrência de importantes eventos proporcionará grandes oportunidades para os pequenos negócios. Pode-se destacar a Copa das Confederações, em junho de 2013, a Copa do Mundo de Futebol, em junho de 2014, e os Jogos Olímpicos, que serão realizados na cidade do Rio de Janeiro, em Só o impacto da Copa do Mundo na economia brasileira, por exemplo, está estimado em R$ 142 bilhões (Ernst & Young, 2010). Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Sebrae aponta que a Copa do Mundo tende a beneficiar, mais diretamente, nove setores, por conta dos investimentos antes, durante e depois do evento. São eles: Construção civil; Tecnologia da informação; Turismo; Produção associada ao turismo; Comércio varejista; Serviços; Vestuário; Madeira e móveis; e Agronegócio. Além dos investimentos previstos para os eventos esportivos, o Governo Federal aponta para a continuidade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que se soma aos investimentos que serão realizados pelos setores público e privado, em decorrência da descoberta do petróleo da camada Pré-Sal. Só a Petrobras pretende investir R$ 87 bilhões até 2016 no Pré-Sal. Junto com os investimentos, surgem inúmeras oportunidades para pequenos negócios na cadeia produtiva do petróleo e em atividades diversas em regiões de grandes obras. Projeta-se também, para os próximos anos, forte transformação da composição etária da população brasileira, o que sinaliza novas oportunidades de negócios a serem oferecidos para o público de faixa etária igual e superior a 60 anos, cuja representatividade na população será cada vez maior, atingindo 30% em 2050 (o triplo da representatividade atual). Envelhecimento da população brasileira 100% 6% 6% 7% 7% 8% 9% 10% 12% 6% 6% 14% 90% 6% 7% 16% 7% 19% 8% 21% 24% 9% 9% 9% 27% 9% 10% 11% 30% 80% 11% 12% 13% 12% 12% 13% 13% 13% 70% 14% 15% 13% 14% 15% 14% 15% 15% 15% 14% 14% 60% 18% 15% 16% 19% 19% 16% 15% 18% 18% 17% 15% 50% 16% 15% 15% 18% 18% 15% 40% 23% 17% 15% 15% 22% 21% 16% 13% 21% 16% 12% 30% 21% 18% 15% 17% 13% 12% 17% 11% 11% 20% 16% 14% 12% 26% 11% 26% 11% 24% 10% 10% 10% 21% 20% 19% 17% 14% 13% 12% 11% 10% 10% 9% 9% 0% 60 ou mais anos 50 a 59 anos 40 a 49 anos 30 a 39 anos 20 a 29 anos 10 a 19 anos 0 a 9 anos Fonte: IBGE - dados obtidos em mar-11 UGE/NA - NEP 19/22

20 O quadro, a seguir, consolida os principais eventos, programas e projetos, para os próximos anos no país, sendo que alguns desses já estão em andamento. Especifica ainda os setores envolvidos e os respectivos volumes de recursos correspondentes aos investimentos e às desonerações fiscais, o que pode ser entendido como uma janela de oportunidade para as empresas que atuam ou que venham a atuar nesses setores. Quadro de oportunidades para os próximos anos Eventos Ano Setores Copa das Confederações 2013 Copa do Mundo 2014 Investimentos/desonerações (estimativas) Olimpíadas (RJ) 2016 Idem acima R$ 30 bilhões Internet longo prazo Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), e- commerce e web 2.0 Petrobras (Pré-sal) até 2016 cadeia produtiva do petróleo R$ 87,4 bilhões Logística R$ 158 bilhões PAC 2 de 2011 a 2014 Energética R$ 466,3 bilhões Social e Urbano R$ 365,1bilhões Total R$ 989,4 bilhões Desonerações fiscais (INSS sobre a folha de pagamento) Programa de Investimento em Logística: Rodovias e Ferrovias 2013 e 2014 Construção civil, turismo, TIC, Comércio varejista, Serviços, Vestuário, Madeira e móveis e Agronegócios Construção civil, Bens de capital, Material elétrico, Têxteis e confecções, Couros e calçados, Plásticos, Móveis, Fabricação de aviões, Fabricação de navios, Fabricação de ônibus, Aves, suínos e derivados, Pescados, Pães e massas, Fármacos e medicamentos, Autopeças, Equip. médicos e odontológicos, Bicicletas, Pneus e câmaras de ar, Papel e celulose, Vidros, Fogões, refrigeradores e lavadoras, Cerâmicas, Pedras e rochas ornamentais, Tintas e vernizes, Construção metálica, Equipam. ferroviário, Fabricação de ferramentas, Fabricação de forjados de aço, Parafusos, porcas e trefilados, Brinquedos, Instrumentos óticos, Call Centers, Design houses, Hotéis, TI e TIC, Suporte técnico de informática, Manutenção e reparação de aviões, Aéreo, Marítmo, fluvial e navegação de apoio, Rodoviário coletivo, Comércio varejista. R$ 142 bilhões ND R$ 16 bilhões (2013) e R$ 24 bilhões (2014) 2013 a 2017 Construção civil pesada R$ 79,5 bilhões UGE/NA - NEP 20/22

21 Conclusão O crescimento da economia brasileira continuará mais atrelado ao dinamismo do mercado interno do que do mercado internacional, tendo em vista o lento processo de recuperação da economia americana, a desaceleração da economia chinesa e a continuidade da crise na Zona do Euro. Embora as commodities agropecuárias, minerais e metálicas devam continuar a ser representativas na pauta de exportação brasileira, seus preços tendem a continuar arrefecendo, em função do desaquecimento da economia global. Diante desse quadro, as perspectivas para as empresas exportadoras brasileiras não são tão otimistas quanto se desejaria, em que pese o novo patamar do câmbio (real mais desvalorizado em relação ao dólar). Já as empresas que atuam predominantemente no mercado interno tendem a se beneficiar mais da atual taxa de câmbio e das desonerações fiscais, que objetivam aumentar a competitividade dessas empresas frente aos produtos importados. Os aumentos reais da renda do trabalhador, incluindo o salário mínimo, aliados ao crescimento do mercado de trabalho, tendem a contribuir cada vez menos com o crescimento do PIB, pela ótica da demanda agregada, que deve passar a contar com participação maior dos Investimentos. Como oportunidades para os empreendedores (e futuros empreendedores) de pequenos negócios, pode-se destacar os eventos nacionais, como a Copa das Confederações (junho de 2013), a Copa do Mundo (junho de 2014), além dos programas e projetos que envolvem grandes volumes de investimentos e desonerações fiscais em diversos setores da economia. Assim, o cenário atual mostra-se favorável à realização de investimentos em inovação e sustentabilidade, como forma de buscar melhorias em processos e diferenciação/diversificação de produtos/serviços, contribuindo para o aumento da competitividade frente aos concorrentes externos, mais precisamente. UGE/NA - NEP 21/22

22 Cenário prospectivo: Principais Tendências > Maior participação dos Investimentos no PIB. Painel: Impacto do Cenário prospectivo na forma de atuação do SEBRAE Ameaças/Oportunidades para as MPE Oportunidades para atuação do Sebrae Programas associados > Aumento da participação das MPE nas cadeias produtivas setoriais, principalmente, na área de infraestrutura logística (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos etc) e na Construção civil. > Reforço/ampliação dos projetos de atendimento, ou seja, com abordagem territorial e setorial: Setorial; Setorsegmento; Encadeamento produtivo (cadeia produtiva do Petróleo e Gás, por exemplo) e desenvolvimento territorial. SEBRAETEC; ALI; SEBRAE MAIS e NEGÓCIO A NEGÓCIO; TERRITÓRIO DA CIDADANIA, NA MEDIDA. > Ingresso de 15 milhões de novos consumidores na classe C, provenientes das classes D/E, em > Indústria: Maior concorrência interna, tanto com produtos importados quanto nacionais. > Consumo das famílias em ritmo menor, em função do elevado nível de endividamento/inadimplência da população. > Elevação das taxas de juros. > Reajustes reais (acima da inflação) de salários continuam, mas em ritmo menor. > Taxa de câmbio mais desvalorizada (entre R$ 2,00 e R$ 2,10 por dólar. > Aumento da concorrência interna. > Aumento dos Investimentos em Inovação e/ou diferenciação de serviços e produtos e em Sustentabilidade, para recuperar competitividade. > Redução da receita das empresas. > Custos (operacionais e financeiros): Se, por um lado, taxas de juros mais elevadas e aumento real dos salários agem no sentido de elevar os custos das empresas, por outro, as desonerações fiscais e redução no preço da energia tendem a reduzí-los. > Taxa de câmbio desvalorizada: Encarece os preços dos insumos/bens importados, o que tende a beneficiar a indústria nacional, que produz bens similares, mas penaliza as empresas que comercializam esses bens importados ou os utilizam em seus processos produtivos. Posssibilita ganho de competitividade ao exportador. > Ampliação de ações voltadas a investimentos em inovação e/ou diferenciação de produtos. > Desenvolvimento de soluções orientadas para as necessidades atuais e futuras das MPE. > Maior conscientização dos empreendedores para adoção de ações voltadas à sustentabilidade. > Capacitação do empreendedor para um melhor gerenciamento financeiro do seu negócio (fluxo de caixa). > Apoio à capacitação de empresas no processo de internacionalização. SEBRAETEC; ALI; SEBRAE MAIS; NEGÓCIO A NEGÓCIO; TERRITÓRIO DA CIDADANIA; NA MEDIDA; SEI. Nacional > Gastos públicos devem permanecer em níveis elevados > Eventos esportivos: Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas no Rio de Janeiro (2016). > Continuidade de aumento das compras governamentais com maior participação das MPE. > Serviços: Turismo (hospedagem, bares e restaurantes, operadoras e agências de turismo, organizadores de eventos e outros); Economia criativa (souvenir, cultura, entretenimento, gastronomia como identidade culinária local); Serviços em geral Tecnologia da informação; Cursos de línguas estrangeiras. > Indústria: Construção civil, Madeira e Móveis, Moda (Têxtil e confecções, couro e calçados, gemas e jóias). > Comércio: Comércio Varejista; Artesanato. > Agronegócios: Apicultura, Cafeicultura, Cachaça, Floricultura, Fruticultura, Mandiocultura, Suinocultura, Vitivinicultura. > Maior participação das MPE nas Compras Governamentais. > Aprofundamento do processo de implementação da Lei Geral das MPE nos municípios. > Ampliação de projetos com abordagem setorial e territorial: Setorial, Setor-segmento e Territorial, nas cidades onde ocorrerão esses eventos e nas cidades circunvizinhas. > Participação em feiras de negócio e rodadas de negócio SEBRAETEC; ALI; SEBRAE MAIS; NEGÓCIO A NEGÓCIO; TERRITÓRIO DA CIDADANIA. SEBRAE 2014; SEBRAE MAIS; NEGÓCIO A NEGÓCIO. > Aumento expressivo do número de Microempreendedores Individuais (MEI), devendo superar o número de Micro Empresas (ME), já em > Quantidade de Micro e pequenas empresas tende a crescer de forma vegetativa, acompanhando o crescimento da população. > Inclusão no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). > Emissão de Notas Fiscais. > Auxílio maternidade, Auxílio doença e Aposentadoria pelo INSS. > Facilidade na abertura de conta bancária e obtenção de empréstimo bancário. > Isenção de tributos federais e pagamento de valor fixo mensal: R$ 34,90 (comércio ou indústria), R$ 38,90 (prestação de serviços) ou R$ 39,90 (comércio e serviços), atualizados anualmente com base no salário mínimo. > Aumento da concorrência. > Aumento da inadimplência. > Aumento do atendimento/capacitação desse público. > Desenvolvimento de soluções específicas para os MEI, incluindo cursos/treinamentos para melhor gerenciamento financeiro do seu negócio, sem desprezar o atendimentos às micro e pequenas empresas, que continuarão a crescer e a demandar os produtos e serviços do Sebrae. NEGÓCIO A NEGÓCIO; TERRITÓRIO DA CIDADANIA; SEI e NA MEDIDA. > Aumento da expectativa de vida da população. > Envelhecimento da população brasileira > Turismo; Clínicas médicas, de fisioterapia, de estética, de repouso, serviços de enfermagem/cuidadores(as) etc. > Reforço/ampliação dos projetos com abordagem setorial: Setorial; Setor-segmento e Encadeamento produtivo. > Elaboração de estratégias específicas para os setores e segmentos que se beneficiarão com essa tendência. SEBRAETEC; ALI; SEBRAE MAIS. Internacional > Cenário internacional: Economia dos EUA em lenta recuperação; Desaceleração da economia chinesa; Manutenção da crise na Zona do Euro, no médio prazo. Mercados emergentes continuarão a puxar o crescimento da economia mundial. > Redução das exportações, em volume e valor (menor demanda mundial e queda de preço das commodities). > Busca de mercados alternativos (emergentes), como, por exemplo, Ásia, Norte da Áfria, Oriente Médio e América Latina. > Aumento da concorrência externa. > Melhor capacitação das empresas voltadas à exportação (redução de custos, investimentos e redirecionamento de mercado). > Maior divulgação e utilização dos produtos da Unidade de Acesso e Inovação e Tecnologia (UAIT) SEBRAE MAIS (Planejando para internacionalizar)

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