Ciências da Linguagem e da Cognição

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1 Ciências da Linguagem e da Cognição Atenção Multimodal. Automatismos. Efeito de Stroop. As apresentações power-point resultam de contribuições de:! António Branco! Helder Coelho! Luis Antunes! João Balsa 1

2 Atenção multi-modal: afunilamento central " Atenção...!... numa modalidade sensorial: afunilamento serial!... e em várias modalidades: afunilamento? " Experiência: Karlin e Kestenbaum, 1968! duas tarefas " T1/Visual: identificar de imediato a ocorrência do dígito 1 (premir com mindinho esquerdo) ou 2 (anelar esquerdo) " T2/Auditiva: identificar um som grave (premir com médio direito) ou agudo (indicador direito)! varia-se assincronia do início dos estímulos (AIO): 1150 ms a 90 ms 2

3 Atenção multi-modal: afunilamento central " Experiência: Karlin e Kestenbaum, 1968 " Resultados:! AIO > 600 ms: T1: 383 ms; T2: 284 ms! AIO = 90 ms: T1:383; T2: 514 ms " Conclusões:! algum afunilamento serial: T2: 514 ms > 284 ms! algum paralelismo é mantido: 514 < (383-90) = 577: sobreposição de processamento de cerca de 60 ms 3

4 Automatismo " Rationale! coordenação de modalidades convoca o componente da cognição central! afunilamento ocorre devido ao recurso a esse componente " Prática / Automatismo! O efeito da prática é a eliminação/redução da intervenção desse componente central 4

5 Automatismo " Experiência: Spelke, Hirst e Neisser, 1976! Sujeitos têm que desempenhar duas tarefas em simultâneo: " Ler um texto em silêncio de modo a compreendê-lo " escrever palavras que vão sendo ditadas;! Inicialmente o ritmo de leitura é muito lento! Ao fim de seis meses de treino, os sujeitos liam ao ritmo normal!! Participantes perdem a consciência da actividade automatizada 5

6 Automatismo " Impossível de evitar? " Para além de não requererem componente central pode ser difícil evitar os automatismos " Conseguem olhar para uma palavra comum e não a ler? " Efeito de Stroop 6

7 Efeito de Stroop " Experiência, Stroop, 1935! Sujeitos veem sequência de nomes de cores coloridos " Condição 1: leem a palavra " Condição 2: relatam a cor da palavra! Controle: ler palavra "sem cor"! Congruente: ler nome de cor nessa cor! Conflito: ler nome de cor noutra cor 7

8 8

9 Efeito de Stroop " Experiência, Stroop, 1935! Resultados: " ler palavras mais rápido que relatar cores " leitura de palavras não é afectada " relato de cores: melhora com condição congruente; piora com condição de conflito! Conclusões: " leitura de palavras é tarefa mais automatizada que relatar cores " tarefas automatizadas são difíceis de deter 9

10 Alguns vídeos " Apresentação de Daniel Simons (TED talk)! eb4tm19dydy&rel=0&hl=en_us&feature=player_embedded&version=3 " Invisible Gorilla (selective attention)! V1 - vjg698u2mvo&rel=0&hl=en_us&feature=player_embedded&version=3! V2 - IGQmdoK_ZfY&rel=0&hl=en_US&feature=player_embedded&version=3 " Porta (change blindeness)! FWSxSQsspiQ&rel=0&hl=en_US&feature=player_embedded&version=3 10

11 Neurónios sincronizados focam atenção " Investigadores do MIT (2006) descobriram que a sincronização dos neurónios acelera a Atenção. " A cor na fig. ao lado indica o grau da actividade sincronizada na área V4 do córtex visual de macacos. " Quanto mais os neurónios disparam em síncronia (vermelho) mais depressa o macaco nota uma mudança de cor numa imagem esperada: 348 em vez de 498 mseg. (in MIT Tech Talk de March 1, 2006). 11

12 Modelo da atenção " Deco e Rolls (2002) propuseram um modelo neurodinâmico capaz de integrar o reconhecimento visual de objectos e a atenção numa arquitectura hierárquica, com quatro módulos, ao longo do córtex visual (V1, V2, V4) e do córtex parietal inferior (IT). " Esta cadeia é capaz de manter um mapa espacial da localização de um objecto e/ou a relação espacial das partes de um objecto, e também o movimento da alocação espacial da atenção. 12

13 Lugar da Atenção 13

14 Consciência Visual " A consciência visual é sub-entendida por um processo cerebral particular, implicando três zonas do nosso cérebro: os córtex frontal, parietal e cingular anterior, já envolvidos nas tarefas da linguagem, da atenção, ou ainda da escolha dos comportamentos a adoptar. " Uma rede que, embora quando não está activa, não nos impede de reagir aos estímulos visuais, mas impede-nos de nos tornarmos conscientes. " A razão é simples:! como o cérebro não acabou de realizar conscientemente uma tarefa, não consegue começar a realizar a próxima. É impossível fazer duas tarefas ao mesmo tempo de modo consciente. 14

15 Rede " Será que a rede cerebral (fronto-pariétal-cingular), descoberta por detrás da consciência visual, estará implicada no conjunto das operações cognitivas ligadas à consciência em geral (como, por exemplo, decidir fazer um gesto, planificar uma série de tarefas a efectuar ao longo do dia)? " A resposta actual é positiva, mas é preciso mais evidências para ter a certeza absoluta. 15

16 Intuição " A intuição de Crick e Koch, de que por detrás dos mecanismos da visão se poderia atingir uma melhor compreensão da consciência, parece ser verdadeira. " As investigações mais recentes realizadas em Orsay levam à seguinte conclusão:! ao explorarmos os mecanismos que presidem à nossa faculdade de perceber conscientemente os objectos situados no nosso campo visual aproximamo-nos das bases cerebrais da consciência. 16

17 Consciência " Podemos ver a consciência como uma cena de teatro que começa por estar obscura e onde os objectos vão por sua vez tornando-se conscientes, um a um, quando o feixe da atenção os ilumina. 17

18 Science et Vie, Mars 2006 " Quando um estímulo invade o espaço consciente, torna-se consciente. Stanislas Dehaene, professor de Psicologia Cognitiva no Collège de France. " Será possível conceber um modelo teórico que descreva o funcionamento da consciência? " Quando podemos dizer que um indivíduo está consciente? 18

19 Ser consciente " Um indivíduo diz-se consciente dum estímulo dado quando é capaz de comunicar, pela palavra ou pelo gesto, que tem conhecimento dele. " Tese de Bernard Baars (1988): existe um espaço de trabalho global consciente ligado à multitude de processos sensoriais não conscientes. " Tese da Modularidade do Espírito de Jerry Fodor (1983): a maior parte das competências cognitivas (linguagem, audição, visão) estão ligadas a módulos, isto é a pequenos sistemas cerebrais com funções muito especializadas e funcionando de forma autónoma. 19

20 Modelo teórico da consciência de Dehaene " O modelo de Dehaene foi construído sobre a via e as ideias de Baars, e recorreu aos dados neurológicos mais recentes, o que não era possível em Como se fosse só agora possível aprofundar o pensamento de Baars. Modelo Teórico = Espaço Neuronal do Trabalho Consciente 20

21 Modelo teórico da consciência de Dehaene " Existem dois grande espaços de representação no cérebro: " 1) processos cerebrais autónomos, os grupos de neurónios (gigantes?) que tratam em paralelo os diferentes estímulos recebidos, de forma não consciente; " 2) espaço de trabalho consciente, uma espécie de grande rede global, que liga entre eles uma grande parte dos processadores autónomos. 21

22 Modelo teórico da consciência de Dehaene " Estes dois conjuntos no cérebro (o espaço neuronal de trabalho consciente e os processadores autónomos que tratam os sinais não conscientes) interagem segundo 4 modos distintos: 1) O sinal activa os processadores não ligados ao espaço consciente: resposta não consciente. 2) A atenção pré-activada amplifica o sinal: resposta consciente. 3) O sinal é demasiado fraco: resposta não consciente. 4) O sinal é forte e inesperado: resposta consciente. 22

23 Princípio do Modelo " Da interacção entre os dois espaços emerge o princípio do modelo: um estímulo torna-se consciente quando consegue invadir o espaço de trabalho consciente todo inteiro. " Pelo contrário, se o seu tratamento permanece confinado a um ou a alguns processadores especializados isso não chega para o tornar consciente. 23

24 Modelo da Consciência " A consciência aparece a partir da colaboração, ou da interacção entre os circuitos diferentes da percepção e da integração. 24

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