Mesa: José Lemos, João Paulo Macedo, Délio Portela

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1 08:30 CL1- MEDIÇÃO DA PROFUNDIDADE DE CÂMARA ANTERIOR EM CIRURGIA DE CATARATA BILATERAL CONSECUTIVA COM OPTIMIZAÇÃO DO CÁLCULO DO SEGUNDO OLHO Pedro Gil, Joana Pires, Rita Matos, Mariana Sá Cardoso, Filipa Rodrigues, Manuel Mariano (Centro Hospitalar Baixo Vouga) Introdução: As crescentes exigências refractivas após cirurgia de catarata implicam cálculos biométricos mais precisos e exactos. Em doentes submetidos a cirurgia de catarata bilateral em dois tempos, o resultado refractivo do primeiro olho pode ser utilizado para optimizar a escolha do poder dióptrico da lente intra-ocular (LIO) do segundo olho. Incorrecta estimativa pré-operatória da posição da LIO dentro do olho (posição efectiva da LIO) é a causa mais importante de erros de previsão nas fórmulas actuais. O objectivo deste trabalho é relacionar a posição efectiva da LIO com os resultados refractivos num modelo de cirurgia de catarata bilateral optimizado para o segundo olho. Material e Métodos: Estudo retrospectivo em que foram identificados 112 pacientes submetidos a cirurgia de catarata bilateral consecutiva. Erros de previsão para o primeiro e segundo olhos foram calculados como a diferença entre a refracção pós-operatória observada e a refracção prevista no cálculo do poder dióptrico da LIO para 3 fórmulas (HofferQ, SRK/T e Holladay 1). Um ajuste parcial de 50% do erro de previsão do primeiro olho foi usado na selecção teórica da LIO do segundo olho. Os resultados refractivos foram analisados e comparados usando o erro médio absoluto (EMA). A profundidade de câmara anterior pseudofáquica foi medida com o Pentacam HR, e incrementos consecutivos de 50µm de assimetria inter-ocular foram usados para analisar os resultados refractivos. Resultados: O EMA após o ajuste de 50% foi significativamente inferior (p<0.05) nas 3 fórmulas comparado com um grupo de não ajuste e um grupo de ajuste de 100% do erro de previsão do primeiro olho (respectivamente 0.30D comparado com 0.36D e 0.35D para HofferQ, 0.26D comparado com 0.31D e 0.31D para SRK/T e 0.27D comparado com 0.33D e 0.32D para Holladay 1). A profundidade de câmara anterior pseudofáquica correlacionou-se entre o primeiro e segundo olhos. Para as 3 fórmulas, quando a diferença inter-ocular de profundidade de câmara anterior pseudofáquica foi 350µm (11.36% dos casos), o EMA foi significativamente superior e não diferente dos grupos de não ajuste e ajuste a 100%. Conclusões: A optimização do cálculo do poder dióptrico da LIO do segundo olho baseada no primeiro olho é uma estratégia válida e promissora para melhorar os resultados refractivos do segundo olho em casos de assimetria interocular de profundidade de câmara anterior até 350µm.

2 08:37 CL2 - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE VISUAL SUBJETIVA APÓS A IMPLANTAÇÃO DE LENTES MONOFOCAIS BIFOCAIS E TRIFOCAIS José Salgado-Borges 1, Cristina Campos Borges 2, Manuel Monteiro 3, Filomena Ribeiro 4, Helena Neves 5, José González-Méijome 5 ( 1 Clinsborges e Hospital da Boa Nova, Porto, 2 Clinsborges, Porto, 3 Clínica Oftalmológica das Antas, Porto, 4 Hospital da Luz, Lisboa, 5 Ceorlab, Um, Braga) Introdução: Avaliar a qualidade de visão subjetiva mediante o questionário Quality of Vision (QoV) em pacientes pseudofáquicos operados com lentes intraoculares monofocais, bifocais e trifocais. Material e Métodos: Incluíram-se 50 pacientes pseudofáquicos implantados com lentes asféricas monofocais Tecnis (ZA9003), 30 com lentes bifocais TecnisZMB00 / AcrySoft Restor e 40 com lentes trifocais ATLISA / FineVision. A todos os participantes do estudo aplicou-se o questionário Quality of Vision (QoV) (McAlinden, 2010) para avaliar diversos aspetos da qualidade visual subjetiva (brilhos, halos, starburst, visão enevoada, visão múltipla, flutuações visuais, dificuldade para focar, dificuldade para ver em profundidade) numa escala de 0 a 100 unidades em três categorias diferentes: frequência, severidade, incomodidade. Aplicou-se a correlação de Bonferroni às comparações múltiplas (3 grupos com um nível significado corrigido de p=0.013). Resultados: A análise ANOVA mostrou diferenças significativas entre os grupos, para os 3 parâmetros avaliados na frequência (p=0.001), severidade (p=0.003) e incomodidade (p=0.049).considerando a correção de Bonferroni para comparações múltiplas, somente foram encontrados valores significativamente mais elevados no grupo trifocal comparado com o grupo monofocal para el parâmetro de frequência (p=0.01). Conclusões: O questionário QoV permitiu diferenciar quantitativamente diversos sintomas subjetivos da qualidade visual em pacientes com lentes multifocales (bi e trifocais) dos que se encontram quando se implantaram lentes monofocais. O parâmetro incomodidade foi tipicamente mais baixo do que os da frequência e severidade, o que indica ainda que os sintomas avaliados, embora mais frequentes nas lentes multifocais do que nas lentes monofocais, não levou a um nível significativamente mais elevado de incomodidade.

3 08:44 CL3- IMPLANTE RETROPUPILAR DE LENTE INTRAOCULAR VERISYSE : RESULTADO VISUAL E ASTIGMATISMO INDUZIDO Joana Medeiros Pinto 1, David Cordeiro Sousa 2, Mun Faria 2, Eliana Neto 2, Carlos Marques Neves 2 ( 1 Hospital de Santa Maria (CHLN) Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, 2 Hospital de Santa Maria (CHLN)) Introdução: Tem sido realizado implante retropupilar de lentes intraoculares (LIO) de enclavamento na íris em casos de ausência de suporte capsular pelo seu efeito poupador de endotélio e pela facilidade de execução da técnica. Neste contexto, dada a possível imprecisão do posicionamento da LIO, o objetivo deste trabalho foi avaliar o astigmatismo induzido pela LIO Verisyse nesta posição, bem como o resultado visual. Materiais e Métodos: Estudo observacional de 24 olhos de 22 indivíduos submetidos a implante retropupilar de LIO Verisyse entre novembro de 2013 e abril de 2015, com follow-up mínimo de 3 meses. Foram consultados os registos clínicos, registadas as acuidades visuais pré e pós operatórias, realizado auto-refractómetro e Pentacam no pós-operatório. Foi calculado o astigmatismo induzido pela LIO através da diferença entre o astigmatismo total (dado pelo auto-refractómetro) e o astigmatismo querático (obtido pelo Pentacam ). Resultados: Foram estudados 24 olhos de 22 doentes (9 mulheres), com média de idade de 62 anos (entre 7 e 88 anos). As indicações para implante desta LIO na posição retropupilar foram: implante primário por cristalino subluxado em 8 olhos (33%); implante após afaquia por cirurgia de catarata complicada em 7 olhos (29,1%); implante por LIO subluxada em 6 olhos (25%); reposicionamento de LIO Verisyse retropupilar subluxada em 1 olho; implante após perda traumática de complexo LIO-saco capsular em 1 olho e implante após afaquia traumática em um olho. A acuidade visual melhor corrigida final foi de 0.31 logmar e variou entre 0 e 1.30 logmar. A acuidade visual melhorou em 22 olhos (91,7%) manteve-se inalterada num olho (4,7%) e piorou num olho (4,7%). O olho em que a acuidade visual piorou desenvolveu descolamento de retina entre o implante da LIO Verisyse e o follow-up. Em 5 olhos (20,8%) foi documentado edema macular cistoide no pós-operatório, em dois dos quais havia antecedentes de uveíte crónica, num deles cirurgia de catarata complicada e cirurgia de descolamento de retina e nos outros 2 foi efetuado implante primário após extração de catarata subluxada. A média de astigmatismo querático foi de 3,1D e de astigmatismo total 3,3D. O valor de astigmatismo induzido pela Verisyse variou entre 0 e 8,25D (média de 1,3D), mas em 91,7% (excluindo 2 outliers) variou entre 0 e 3,1D, com uma média de 0,78D. Conclusões: O implante retropupilar de LIO Verisyse pode ser útil em diversas situações com perda de suporte capsular, e parece apresentar bons resultados funcionais, uma vez que houve melhoria da acuidade visual na maioria dos doentes. Apesar de poder resultar em astigmatismo, tanto querático pela incisão cirúrgica como induzido pela eventual inclinação da própria lente, deve ser tido como opção cirúrgica em casos selecionados.

4 08:51 CL4- REPRODUTIBILIDADE DE UM NOVO MARCADOR CORNEANO DE ALINHAMENTO PENDULAR Tiago Bravo Ferreira 1, João Pinheiro 2, Joana Santos 3, Catarina Relha 3, Nuno Eirô 3, Filomena Ribeiro 3 ( 1 Hospital da Luz/CPO, 2 CPO, 3 Hospital da Luz) Introdução: As lentes intraoculares (LIOs) tóricas demonstraram ser o método mais preciso para a correção intraoperatória do astigmatismo corneano. No entanto, a eficácia desta correção depende de um alinhamento correto da LIO. Existem diversas técnicas para a marcação pré-operatória do eixo de orientação da LIO, sendo conhecido todas elas resultam num erro de marcação, com consequente probabilidade da presença de astigmatismo residual no pós-operatório. O RoboMarker (Surgilūm, Wilmington, NC, EUA) é um novo método de marcação corneana com um sistema de alinhamento pendular dependente da gravidade, uma luz de fixação integrada e pontas de marcação descartáveis. O objetivo deste estudo foi analisar a reprodutibilidade deste novo sistema de marcação. Material e métodos: Utilizando o Robomarker, um observador realizou a marcação do meridiano horizontal (0-180º) da córnea de 35 olhos consecutivos candidatos a cirurgia de catarata. A marcação foi documentada com fotografia digital à lâmpada de fenda. Após estas primeiras marcas desaparecerem na totalidade, um segundo operador independente realizou a marcação do mesmo meridiano, tendo-se procedido a nova documentação fotográfica. Utilizando software de análise de imagem digital, foi calculada a diferença em graus entre as marcas realizadas pelos 2 operadores. Resultados: A diferença média entre as marcas realizadas pelos dois operadores foi de 1.4 ± 0.8 graus. Não se verificou uma diferença estatisticamente significativa entre as marcações realizadas pelos dois operadores (P=.814). Conclusões: O novo marcador corneano Robomarker apresenta elevada reprodutibilidade. O erro médio entre dois operadores diferentes utilizando este sistema foi inferior aos publicados na literatura para outros sistemas de marcação, nomeadamente marcadores de pêndulo e de bolha de ar.

5 08:58 CL5- DENSITOMETRIA DO CRISTALINO E ABERROMETRIA RAY-TRACING EM DOENTES COM GRAU LEVE DE CATARATA Fernando Faria-Correia 1, Tiago Monteiro 2, Nuno Franqueira 3, Fernando Vaz 2, Renato Ambrósio Jr. 4 ( 1 Hospital de Braga Instituto Cuf Porto Grupo de Estudos de Tomografia e de Biomecânica do Rio de Janeiro, 2 Hospital de Braga Instituto Cuf Porto, 3 Hospital de Braga, 4 Grupo de Estudos de Tomografia e de Biomecânica do Rio de Janeiro / Visarerio / Instituto de Olhos Renato Ambrósio) Introdução: A aberrometria e a densitometria do cristalino são instrumentos com crescente interesse na área da cirurgia da catarata. O objetico do estudo é testar correlações entre a densitometria do cristalino e as aberrações de alta-ordem (HOAs) em doentes com grau leve de catarata. Métodos: Quarenta olhos de 30 doentes com grau leve de catarata foram incluídos no estudo. A densitometria do cristalino foi avaliada recorrendo ao Pentacam HT (Oculus, Wetzlar, Germany), que disponibiliza medidas quantitativas (average density e maximum density) e pontuação (Pentacam Nuclear Staging score) da densidade do cristalino. O i-trace (Tracey Technologies, Houston, Texas, USA) foi usado para avaliar as HOAs oculares e internas. Resultados: A média da average density foi 8.99 ± 0.76 ( ) e a média da maximum density foi ± 6.97 ( ). Em relação ao Pentacam Nuclear Staging score, 28 olhos tiveram classificação de 0 and 12 olhos tiveram classificação de 1. Correlações positivas e significativas foram identificadas entre os parâmetros average density e maximum density e as HOAs internas (rho = 0.661, P <.001; rho = 0.570, P <.001, respetivamente). Conclusões: O estudo demonstrou correlações entre os métodos quantitiativos de densitometria e as HOAs. A integração destas tecnologias pode ser útil na decisão clínica e na compreensão dos sintomas de doentes com com grau leve de catarata.

6 09:05 CL6- AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DAS ESPESSURAS DA RETINA E CORÓIDE APÓS CIRURGIA DE CATARATA SEM COMPLICAÇÕES, SOB 2 ESQUEMAS PROFILÁTICOS DISTINTOS Ivo Filipe Gama, Leonor Duarte Almeida, Ana Inês Gonçalves, Walter Rodrigues, Manuel Monteiro-Grillo (Hospital Santa Maria - Centro Hospitalar Lisboa Norte) Introdução: A cirurgia de catarata é um dos procedimentos cirúrgicos electivos mais frequentes. Vários estudos verificaram que os anti-inflamatórios não esteróides são eficazes no controlo inflamatório pós-cirúrgico e na prevenção do edema macular. Segundo a literatura, a cirurgia de catarata, mesmo sem complicações, pode provocar alterações subclínicas da espessura da retina (RT) e coróide (EC). O objectivo deste estudo é avaliar e comparar as alterações subclínicas precoces das RT e CT à tomografia de coerência óptica macular(oct), após cirurgia de catarata não complicada, em doentes submetidos a 2 esquemas terapêuticos profilácticos, que diferem no agente anti-inflamatório não esteróide (ketorolac versus bromfenac). Material e Métodos: Estudo prospectivo com 20 doentes não diabéticos, sem patologia oftalmológica para além de catarata, que foram submetidos a facoemulsificação e implante de lente intra-ocular de câmara posterior unilateral, sem complicações. Realizou-se OCT macular-edi (Enhanced Depth Imaging) no pré-operatório, e 1 semana e 1 mês após cirurgia, com Eye Tracking. Dez doentes foram submetidos a tratamento tópico profilático com ketorolac(5mg/ml) e os restantes com bromfenac(9mg/ml). As medições das RT e CT foram realizadas na fóvea e a um raio de 750, 1500 e 2250µm da fóvea. A média dos valores obtidos em cada B-scan horizontal(sh) e vertical (SV) foi calculada. Os RT e CT pós-operatórios e pré-operatórios foram comparados e as alterações pós-operatórias da CT/RT foram comparadas entre os grupos ketorolac e bromfenac. Resultados: A CT subfoveal média no pré-operatório foi 202,0±55,0µm e aumentou significativamente, ao fim de 1 sem e 1 mês após cirurgia, para 267,8±78,7µm(p<0,001) e 239,4±51,2µm(p=0,008), respectivamente. As RT centrais médias após 1 semana (262,8±32,3µm) e 1 mês(262,5±64,1µm) aumentaram relativamente ao pré-operatório (242,6±23,1µm,p<0,05). A CT média, no SH, aumentou para 219,9±63,0µm(p=0,002) após 1 semana e para 218,8±58,5µm(p=0,001) após 1 mês. No SV, a CT aumentou para 237,9±66,0µm(p<0,001) após 1 semana, e para 226,1±62,8µm(p<0,001) após 1 mês. A RT média aumentou, no SV, para 316,0±19,9µm(p=0,024) após 1 semana e 312,1±22,9µm (p=p=0,023) após 1 mês, relativamente ao pré-operatório. No SH, a RT média aumentou ligeiramente para 316,6±19,6µm(p=0,026) ao fim de 1 semana após cirurgia. As alterações subclínicas da RT e CT que ocorreram após cirurgia de catarata não diferiram significativamente entre o grupos bromfenac e ketorolac (p>0,05). Conclusões: A cirurgia de catarata, mesmo sem complicações e sob tratamento anti-inflamatório profiláctico, pode causar um aumento subclínico das RT e CT ao fim de 1 semana e 1 mês após cirurgia, provavelmente devido à reacção inflamatória. Estas alterações na CT e RT não diferiram significativamente entre os 2 grupos de tratamento (bromfenac e ketorolac). O OCT macular EDI pode ser útil na monitorização após cirurgia de catarata, mesmo sem complicações.

7 09:12 CL7- RETROPUPILLARY VERISYSE LENS IMPLANTATION - A CASE SERIES. David Cordeiro Sousa 1, Joana Pinto 1, Mun Faria 1, Eliana Neto 1, Carlos Marques-Neves 2 ( 1 Hospital de Santa Maria - CHLN, 2 Hospital de Santa Maria - CHLN; Centro de Estudos Ciências da Visão) Introduction: The ideal intraocular lens (IOL) for correction of aphakia in the absence of capsular support should be safe and easy to implant. Anterior chamber IOLs are relatively easy to implant, but possible endothelial decompensation, secondary glaucoma and hyphema compromise its broad use. Retropupillary verisyse IOL implantation is an option in selected cases to overcome such disadvantages. Our work aims to describe the influence of retropupillary verisyse (VS) intraocular lens implantation in anterior chamber (AC) anatomy. Material and Methods: Observational study of 18 subjects who underwent verisyse lens retropupillary implantation between November-2013 and April Patients with incomplete clinical records, VS implanted in both eyes and poor-quality imaging data were excluded. Pentacam was performed and anterior chamber data were analysed: pupil diameter, iridocorneal angle, anterior chamber depth and volume. Endothelial cell count was calculated using specular microscopy and intraocular pressure was obtained. These parameters were then compared with the fellow eye. For data analysis, two subgroups were used: 1) phakic fellow eye and 2) fellow eye with IOL implanted in the capsular bag. Results: Studied population included 18 subjects who underwent verisyse lens retropupillary implantation. Of these, the fellow eye of 10 subjects had an IOL implanted in the capsular bag and the fellow eye of the remaining was phakic. Minimum follow-up time was 3 months.in the pseudophakic and phakic groups, mean age was 76.3 ± 5.7 years and 65.8 ± 19 years, respectively. Peaked pupils were frequently observed in VS eye, as proved by significantly greater pupil diameters (P < 0,05). Mean anterior chamber angle increased in the VS eyes when compared to the fellow phakic eyes (P < 0,05). Intraocular pressure after follow-up time, anterior chamber depth and volume were not significantly different. Mean corneal astigmatism in the VS eyes after follow-up time was 3,65 ± 2.15 diopters. Conclusions: In our series, retropupillary verisyse IOL implantation had minimal effects in AC anatomy. Therefore, they are becoming a preferential approach for correction of aphakia in the absence of capsular support. Our study is limited by the small number of subjects included and short follow-up time, but stresses the importance of clarifying the indications and procedure to better manage each individual case.

8 09:19 CL8- CÁLCULO DE LENTE INTRAOCULAR TÓRICA COM DIFERENTES APARELHOS E RESULTADOS REFRATIVOS APÓS CIRURGIA DE CATARATA Cátia Azenha 1, Nuno Oliveira 2, Maria Pedro Silva 3, Andreia Rosa 4, Maria João Quadrado 4, Joaquim Murta 4 ( 1 Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; CHUC-EPE, Coimbra, Portugal; Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; FMUC, Coimbra, Portugal, 2 Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; CHUC-EPE, Coimbra, Portugal, 3 Unidade de Oftalmologia de Coimbra, Portugal, 4 Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; CHUC-EPE, Coimbra, Portugal; Fac. de Medicina da Universidade de Coimbra; FMUC, Coimbra, Portugal; Unidade de Oftalmologia de Coimbra, Portugal) Introdução: Cerca de 15 a 30% dos doentes com catarata possuem astigmatismo corneano superior a 1,50 dioptrias (D). As crescentes expectativas dos doentes submetidos a cirurgia de catarata, que esperam uma independência de óculos após a cirurgia, obrigam à correção dos astigmatismos queratométricos associados. O implante de uma lente intraocular (LIO) tórica tem demonstrado ser um método previsível e estável. Porém, uma correção perfeita exige um método preciso na determinação do astigmatismo corneano e um procedimento cirúrgico adequado. Os objetivos deste trabalho consistem em determinar as alterações astigmáticas refrativas induzidas pelo implante de lente intraocular tórica e determinar qual o método de queratometria mais preciso na determinação da potência cilíndrica e eixo da lente intraocular. Material e Métodos: Estudo prospetivo, que incluiu doentes com astigmatismo topográfico superior a 1,50D e que foram submetidos a cirurgia de catarata com implantação de LIO tórica (AcrySof IQ Toric, AcrySof IQ ReSTOR Multifocal Toric +3.0D, Alcon) e anel de tensão capsular. Na determinação da queratometria pré-operatória, para o cálculo da LIO, foram utilizados os dispositivos: Allegro BioGraph (Wavelight), IOLMaster V.5 (Carl Zeiss Meditec), Pentacam rotating Scheimpflug camera (Oculus) e Verion Image Guided System (Alcon). A centragem e alinhamento da LIO foram guiadas por Verion Image Guided System, um subgrupo destes doentes foi usado intraoperatoriamente o Optiwave Refractive Analysis System. Foi efectuada uma análise vetorial das alterações astigmáticas refrativas utilizando o método de Alpins. No pós-operatório foram selecionados os casos com astigmatismo <0,50D e rotação da LIO <5º e foi comparado a LIO utilizada com o cilindro da lente sugerida pelos diferentes aparelhos. Resultados: Foram implantadas 81 LIO em 61 doentes, com uma média de idades de 61,1 ± 16,0 anos e AV préoperatória de 0,63 ± 0,38 (escala decimal), em 8 destes doentes o cálculo da LIO foi optimizado com o ORA. Após 3 meses de follow-up, a AV média foi de 0,81 ± 0,22 (p<0,001) e as médias dos vetores de diferença manifesta (DV), astigmatismo induzido cirurgicamente (SIA) e astigmatismo induzido alvo (TIA) foram 0,44 ± 0,44, 2,01 ± 1,15 e 2,06 ± 1,14, respetivamente. Relativamente ao índice de astigmatismo corrigido médio, este foi de 1,0 ± 0,3, sendo que 100,7 ± 26,1% do astigmatismo foi corrigido. Quanto aos dispositivos utilizados no cálculo da LIO, todos apresentaram uma correlação estatisticamente significativa com a LIO escolhida, porém o IOLMaster V.5 apresentou a correlação mais fraca. Conclusão: De acordo com os resultados do estudo, o implante de LIOs tóricas na cirurgia de catarata permitiu obter bons resultados refrativos, após um período de 3 meses de follow-up. Os aparelhos utilizados não demonstraram diferenças significativas no cálculo da LIO. O ORA System permitiu refinar o poder da LIO e sua orientação, bem como estimar o erro refrativo final.

9 09:26 CL9 - PARÂMETROS REFRATIVOS E CARACTERÍSTICAS DO SEGMENTO ANTERIOR EM DOENTES DIABÉTICOS DE ACORDO COM O STATUS METABÓLICO Lívio Costa, Joana Cardigos, Rita Anjos, André Vicente, Bárbara Borges, João Paulo Cunha, Duarte Amado, Joana Ferreira (Centro Hospitalar Lisboa Central) Introdução: A Diabetes Mellitus está associada a alterações conhecidas nos parâmetros refrativos. Alguns dos aspetos já estudados, são a biomecânica corneana e a espessura do cristalino. Contudo, a discussão sobre o ângulo e a profundidade da câmara anterior mantém-se em aberto. O objetivo dos autores foi analisar e correlacionar a espessura central da córnea, profundidade da câmara anterior, vault do cristalino, ângulo da câmara anterior e espessura da íris com o status metabólico. Material e Métodos: Estudo prospetivo caso-controlo. O segmento anterior e os parâmetros que nos propusemos avaliar foram analisados com recurso ao OCT de segmento anterior (Heidelberg Spectralis ). Foram avaliados três grupos: doentes diabéticos com controlo metabólico (grupo 1), sem controlo metabólico (grupo 2) e grupo controlo de indivíduos saudáveis (grupo 3). O controlo metabólico foi baseado nos valores de HbA1c (cut-off 7%). A análise estatística foi realizada utilizando o programa SPSS, recorrendo a testes paramétricos e p <0.05 foi="" considerado="" estatisticamente="" significativo="" span=""> Resultados: Foram estudados 64 olhos de 64 doentes (grupo 1 n=21; grupo 2 n=20; grupo 3 n=23). A idade média foi de 74.32±7.55 anos. Os doentes diabéticos sem controlo metabólico apresentavam um aumento do vault do cristalino (grupo 1 647,37 µm; grupo µm; grupo µm), diminuição do ângulo da câmara anterior (grupo º; grupo º; grupo º) e aumento da espessura da íris (grupo µm; grupo µm; grupo µm) em comparação com o grupo controlo. Foram determinados valores estatisticamente significativos entre o grupo sem controlo metabólico e grupo controlo (p <0.025) nestes 3 parâmetros. Conclusões: O ângulo da câmara anterior, vault do cristalino e espessura da íris parece ser influenciado pelo controlo metabólico e estabilidade da doença (HbA1c). Outros estudos serão necessários para determinar a influência da DM sobre estas características ou mesmo determinar os mecanismos fisiopatológicos responsáveis por estas alterações no segmento anterior.

10 09:33 CL10- PRECIZON TÓRICA: AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE VISUAL E ESTABILIDADE ÀS QUATRO SEMANAS E AOS SEIS MESES DE PÓS OPERATÓRIO Ivo Silva, Miguel Amaro, Eunice Guerra, Ana Ferreira (Hospital Vila Franca de Xira) Introdução: O astigmatismo é um erro refractivo com impacto significativo na acuidade visual. 15 a 19% dos doentes com catarata apresentam cilindros superiores a 1,50D. Actualmente a utilização de LIOs tóricas é cada vez mais frequente, sendo uma alternativa segura e eficaz na correcção de astigmatismos na cirurgia de catarata ou na cirurgia refractiva de cristalino claro. Materiais e métodos: No nosso serviço tem-se vindo a implantar, desde 2012, LIOs tóricas em doentes submetidos a cirurgia de cristalino/catarata, com astigmatismo superior a 1,50-2,00D. Desde 2014 iniciámos o implante da LIO Precizon Tórica (OPHTEC). Resultados e conclusões: Apresentam-se os resultados de uma análise retrospectiva de 20 olhos de 20 doentes, onde se comparam acuidades visuais, astigmatismo refractivo e valores de queratometria no pré e pós operatório um e seis meses, bem como a taxa de rotação de lentes e seu impacto na acuidade visual final. Ao fim de um ano de utilização da Precizon Torica, esta parece-nos uma opção segura e eficaz na correcção de astigmatismos em pacientes submetidos a facoemulsificação.

11 09:40 CL11- COMPARAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE MEDIÇÃO DO ASTIGMATISMO CORNEANO Filomena Ribeiro, Tiago Ferreira, Tânia Num, Daniela Costa, Rute Costa (Hospital da Luz) Introdução: Na cirurgia da catarata uma percentagem considerável de doentes apresenta astigmatismo da córnea que é necessário corrigir durante a cirurgia, sem o que a emetropia não será atingida. No entanto, para que esta correcção seja adequada, é fundamental uma correcta avaliação da córnea. O Cassini é uma nova tecnologia, desenvolvida para a avaliação pré- e pós-operatória na cirurgia da catarata, que avalia as superfícies anterior e posterior da cornea. O Cassini utiliza a reflexão de LED, sendo assim a medição menos influenciada pelas alterações do filme lacrimal, abrangendo uma maior superfície da córnea, e não assumindo simetria rotacional da córnea. O objectivo deste trabalho foi comparar a avaliação subjectiva de olhos pseudofáquicos, em que todo o astigmatismo é corneano, com a avaliação de 3 aparelhos, Cassini, Orbscan e Lenstar, por forma a determinar qual é mais eficaz na determinção do eixo e magnitude do astigmatismo. Materiais e Métodos: Avaliaram-se 68 olhos pseudofáquicos, todos com lente intra-ocular monofocal centrada, saco capsular estável, sem opacidade da cápsula posterior, e sem patologias da córnea ou da retina. Utilizaram-se 3 aparelhos, Cassini, Orbscan e Lenstar, que foram comparados com a avaliação subjectiva quanto aos parametros eixo e magnitude do astigmatismo. Fez-se a avaliação vectorial do astigmatismo em j0 e j45. As correlações, utilizando o Spearman r, foram realizadas para a amostra total, por subgrupo de astigmatismo oblíquo e não-oblíquo, e por subgrupo de magnitude do astigmatismo, com cut-off em 1.00 Dioptrias (D). Resultados: As correlações do eixo entre o subjectivo e as várias medições, tanto na amostra global, como nos subgrupos de astigmatismo <1.00 D e >1.00 D, seguiram a ordem Cassini>Lenstar>Orbscan, com correlações muito fortes (r>0.9) para Cassini e Lenstar (p<0.001). Ao analisar os subgrupos de astigmatismo oblíquo e não-oblíquo, em ambos as correlações foram também muito fortes para Cassini e Lenstar (p<0.001). Os j0 que mais se aproximaram do subjectivo foram os do Cassini (r=0.800), enquanto que os j45 que mais se aproximaram do subjectivo foram os do Cassini (r=0.845) e Lenstar (r=0.802), todos comp< Ao avaliar as correlações do valor do astigmatismo,em D, entre o subjectivo e os aparelhos, nos casos em que os eixos medidos por cada um dos aparelhos não diferiam mais de 5 graus em relação ao subjectivo, apenas o Cassini apresentou correlações significativas (p<0.001 e p=0.005, respectivamente), com coeficientes de correlação r=0.854 e r=0.580, respectivamente. Conclusão: O Cassini demostrou ser superior na avaliação do eixo e magnitude do astigmatismo quer na amostra global quer nos subgrupos avaliados.

12 09:47 CL12- RESULTADOS ÓPTICOS E VISUAIS COM A LENTE INTRA-OCULAR MONOFOCAL TÓRICA PRECIZON Filomena Ribeiro 1, Tiago Ferreira 1, Pedro Simões 2, Eduardo Marques 3 ( 1 Hospital da Luz, 2 Hospital Egas Moniz, 3 Hospital dos Lusíadas) Objetivo: Avaliar os resultados visuais de doentes submetidos a cirurgia de catarata com o implante da lente intraocular tórica (IOL) - Precizon (modelo 565, Ophtec BV). Métodos: Estudo prospectivo com a inclusão de 51 olhos de 39 pacientes com catarata e astigmatismo corneano regular entre 1,00 e 4,50 dioptrias (D) submetidos a facoemulsificação com implante de LIO tórica Precizon. Num periodo de seguimento de 4 meses, foram avaliadas as acuidades visual à distância não corrigida e corrigida (UDVA e CDVA, respectivamente), o equivalente esférico da refração (SE), o astigmatismo residual, a estabilidade rotacional da LIO e as aberrações de alta ordem. Resultados: Aos 4 meses de seguimento, a UDVA média era de 0,06 ± 0,1 (0,4 a -0,18) o logmar (vs. préoperatório; P <0,001) e a CDVA média foi -0,00 ± 0,07 (0,15 a -0,18) (P < 0,001). A UDVA foi 0,3 logmar ou melhor, em 50 (98%) olhos e 0,1 LogMAR ou melhor, em 42 (82%) olhos. O equivalente esférico foi -0,19 ± 0,38 D (-1,13 a 0,50), com 44 (86%) olhos a ± 0,50 D da correção alvo. O alvo a obter de astigmatismo induzido era de 1,96 ± 0,94 D (0,70-4,50) e o astigmatismo cirurgicamente induzido foi em média de 1,85 ± 1,01 D (0,07-4,64). O índice de correção foi em média 0,94 ±0,33 ( ). A rotação média da LIO foi 1,98 ±1,78 (0-7 ). Os valores de aberrometria registados estavam dentro dos valores normais. Conclusão: O implante da LIO tórica Precizon em doentes com catarata e astigmatismo corneano apresentou resultados visuais excelentes, previsibilidade dos resultados refracionais, estabilidade rotacional e bom desempenho óptico.

13 09:54 CL13- RESULTADOS VISUAIS APÓS O IMPLANTE INTRAOCULAR TÓRICA DE PRECIZON LENTE. João Paulo Cunha, Rita Pinto Proença, Lívio Costa, André Vicente, Vanessa Lemos, Arnaldo Santos, Joana Ferreira (CHLC) Introdução: A correção do astigmatismo corneano é um elemento fundamental na cirurgia de catarata porque o astigmatismo residual pode comprometer função visual e a independência de correção refractiva. Objectivo: Avaliar os resultados visuais refractivos e aberrométricos da cirurgia de catarata com lente intraocular tórica (LIO) (Precizon tóricas, Opthec BV). Métodos: Os autores avaliaram 15 olhos de 15 pacientes com catarata senil e astigmatismo corneano pré-operatório igual ou superior a 1.25D. Os 15 olhos foram submetidos a facoemulsificação com implante de lente intra-ocular (Precizon tórica, Opthec BV). A avaliação pré e pós-operatória incluíu biomicroscopia, tonometria, fundoscopia, biometria óptica, topografia e aberrometria. Exames pós-operatórios foram agendadas no dia 1, 1 mês e 3 meses, tendo incluído verificação de rotação ou mau posicionamento da LIO, acuidade visual não corrigida e corrigida, astigmatismo e aberrometria residual. Resultados: A acuidade visual não corrigida aos 3 meses de pós-operatório foi igual ou superior a 20/25 em 95% dos olhos. O cilindro de refracção médio foi inferior a -0,75D aos 3 meses de pósoperatório assim como o equivalente esférico. Houve diferenças estatisticamente significativas entre o pré-operatório e 3 meses medidas pós-operatórias (p <0,05). O root mean square médio pré-operatório era de 0,34+-0,03 e o pósoperatório 0,13+- 0,07. Conclusão: A implantação deste tipo de LIO tórica é eficaz e segura para reduzir o astigmatismo refractivo e aberrométrico aquando da cirurgia de catarata, optimizando os resultados visuais destes doentes.

14 10:01 CL14 - COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS PERI E PÓS-OPERATÓRIAS DA CIRURGIA OFTALMOLÓGICA José Ferreira Mendes 1, Vicente Vieira 2, Cristina Freitas 1 ( 1 Serviço de Oftalmologia, Hospital de Braga, 2 Serviço de Anestesiologia, Hospital de Braga) Introdução: Os avanços técnicos, farmacológicos e organizacionais permitam que nos últimos 25 anos assistíssemos a uma mudança radical nos cuidados anestésicos pré-, intra- e pós operatórios no contexto de uma cirurgia oftalmológica. Apesar de empiricamente se admitir que as complicações anestésicas neste tipo de cirurgia são raras, não existem quaisquer estudos publicados que identifiquem objectivamente qual a sua indecência. Objectivos: Pretendemos caracterizar a população submetida a procedimentos cirúrgicos oftalmológicos no Bloco Central do Hospital de Braga; identificar e analisar os casos em que se registaram complicações anestésicas peri- ou pós-operatórias; e tentar reconhecer padrões aumentem a tendência para este tipo de complicações. Materiais e Métodos: Foram analisados doentes, submetidos a cirurgias oftalmológicas com apoio integral por anestesiologia, correspondente à atividade entre Janeiro de 2012 e Julho de Os doentes foram caracterizados de acordo com idade, sexo, tipo de cirurgia, tipo de anestesia, estadio ASA e ocorrência de complicação anestésica peri ou pós-operatória. Resultados: Foram identificados 7 casos ( 0,047%) de complicações: 4 na cirurgia de vitrectomia via pars plana (3 broncoespasmos e 1 técnica anestésica ineficaz); 1 na cirurgia de facoemulsificação (broncoespasmo); 1 em sondagem (laringospasmo); e 1 após introdução de LIO fáquica artiflex (shivering). Não se identificaram relações estatisticamente significativas (p<0,01) entre a ocorrência de complicação anestésica peri ou pós-operatória e o tipo de cirurgia, o tipo de anestesia ou o estádio ASA. Conclusões: As complicações anestésicas em oftalmologia são, efetivamente, muito raras. Os valores registados não nos permitiram identificar condições que predisponham à ocorrência deste tipo de eventos.

15 10:08 CL15- ECOGRAFIA OFTÁLMICA EM DOENTES COM CATARATA AVANÇADA: ESTUDO RETROSPETIVO Joana Medeiros Pinto 1, Filipa Caiado Sousa 2, Inês Leal 2, Rita Couceiro 2, Filomena Pinto 2 ( 1 Hospital de Santa Maria (CHLN) Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, 2 Hospital de Santa Maria (CHLN)) Introdução: A ecografia é um exame muito útil na avaliação do segmento posterior em olhos com opacidade de meios e tem um papel importante na avaliação pré-operatória de olhos com catarata densa. O objetivo deste trabalho consiste em analisar a prevalência e a natureza das alterações do segmento posterior encontradas nestes doentes. Materiais e métodos: Foram estudados retrospetivamente os doentes com catarata avançada submetidos a ecografia oftálmica entre Janeiro de 2013 e Julho de 2015 pelo mesmo operador. Foram considerados critérios de exclusão idade inferior a 18 anos e ausência de registos clínicos completos relativamente ao resultado da ecografia. Resultados: No período estudado foi realizada ecografia oftálmica por catarata avançada a 322 olhos de 225 doentes (93 dos quais do sexo masculino), com idade compreendida entre os 28 e os 94 anos (média de 72 anos). Em 220 olhos (68,3%) não se identificaram alterações ou apresentavam apenas sinerese vítrea. As alterações mais frequentemente encontradas foram: descolamento posterior do vítreo em 97 olhos (20,8%), aumento da espessura da área macular em 16 olhos (5%), estafiloma posterior em 15 olhos (4,7%), descolamento de retina em 10 olhos (3,1%), hialose asteroide em 6 olhos (1,9%) hemovítreo em 5 olhos (1,6%) e drusen do disco ótico em 3 olhos (0.9%). Dos 10 doentes com descolamento de retina, 3 tinham retinopatia diabética proliferativa, 2 tinham sido tratados a rasgadura ou descolamento de retina previamente, um tinha história de trauma ocular, 3 apresentavam outros fatores de risco e um não apresentava fatores de risco conhecidos. Dos 12 doentes com aumento da espessura da área macular, 5 eram diabéticos, um tinha diagnóstico prévio de doença macular da idade, 2 apresentavam outros fatores de risco; os restantes 4 tinham apenas a idade avançada como fator de risco. Todos os doentes com hemovítreo tinham fatores de risco conhecidos. Conclusões: A ecografia oftálmica é um método imagiológico de fácil realização se efetuado por oftalmologista treinado, sendo fundamental em situações em que não é possível a visualização do fundo ocular. Em doentes com catarata avançada é imprescindível para diagnosticar alterações do segmento posterior que possam influenciar a estratégia terapêutica e permite dotar o doente de informação com valor prognóstico importante na tomada de decisão cirúrgica.

16 10:15 CL16- THE RESULTS OF A VISUAL HEALTH SCREENING IN LISBON: THE IMPORTANCE OF PRIMARY PREVENTION Mário Canastro 1, Ricardo Bastos Amorim 1, Ana Miguel Quintas 1 (Hospital de Santa Maria - CHLN) Introduction: Visual health problems are a major public health burden. Preventing avoidable visual impairment and blindness is a strategic objective of the national health program for General population information, primary prevention and prompt access to ophthalmological care are major aims of this program. The purpose of this project is to present the results of a visual health screening on the metropolitan area of Lisbon. Methods: From September to November 2014, a visual health screening was performed over the 24 districts of Lisbon. After signing an informed consent, each subject filled a questionnaire concerning demographic data - age, gender, level of education, professional activity past medical history and past ophthalmologic history. Afterwards, a ophthalmological observation was undertaken by health professionals, which included external eye observation and visual acuity (VA) evaluation either uncorrected or with present refractive correction. Posteriorly, the subjects were provided with general information regarding visual health issues and major ophthalmologic diseases (refractive errors, cataract, glaucoma, diabetic retinopathy). In selected cases, when visual impairment was observed, the subjects were referred to their health care provider for further ophthalmological evaluation. Results: A total of 1955 subjects voluntarily participated in the screening. The majority of them were above 55 years of age, currently retired, with a low level of education. Overall, 13.1% stated that had never been evaluated by an ophthalmologist and 21.4% of the patients had their last ophthalmology consultation over 4 years ago. Arterial Hypertension and Diabetes Mellitus were the most common pathologies in past medical history. Concerning ophthalmological past history, 78.2% of the subjects had a refractive error correction and 29.7% were diagnosed with cataract, of which 323 subjects had already been treated surgically. On observation, 12.2% subjects had alterations on external observation, 62.8% had a decreased VA, 18.2% didn t have any refractive correction and 38.2% had a decrease in VA despite their refractive correction. In total, 320 subjects were referred to their clinician for ophthalmological evaluation. Conclusion: Visual health screening is a fundamental strategy to provide information to the general population and an effective method to identify individuals at risk of severe visual impairment.

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