Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade. Para os Cursos de Ciências Contábeis e Administração de Empresas PROF. ANTONIO MOREIRA FRANCO JR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade. Para os Cursos de Ciências Contábeis e Administração de Empresas PROF. ANTONIO MOREIRA FRANCO JR"

Transcrição

1 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade Para os Cursos de Ciências Contábeis e Administração de Empresas PROF. ANTONIO MOREIRA FRANCO JR

2 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade SUMÁRIO CAPÍTULO 1 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE INTRODUÇÃO EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL Período Antigo Período Medieval Período Moderno Período Científico CAPÍTULO 2 - NOÇÕES PRELIMINARES CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE Pessoa Física Pessoa Jurídica Sociedades Empresárias Sociedades Limitadas Sociedades Anônimas CONCEITO DE CONTABILIDADE USUÁRIOS DA CONTABILIDADE RAMOS DA CONTABILIDADE A CONTABILIDADE COMO PROFISSÃO RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL CAPÍTULO 3 - O PATRIMÔNIO CONCEITO BENS DIREITOS OBRIGAÇÕES REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PATRIMÔNIO ELEMENTOS PATRIMONIAIS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Situações ou Estados Patrimoniais CAPÍTULO 4 - CONTABILIDADE POR BALANÇOS SUCESSIVOS I BALANÇOS SUCESSIVOS OPERAÇÕES CAPÍTULO 5 CONTAS DE RESULTADO RECEITAS DESPESAS APURAÇÃO DO RESULTADO REGIME DE COMPETÊNCIA REGIME DE CAIXA REGIME DE COMPETÊNCIA REGIME DE CAIXA CAPÍTULO 6 - CONTABILIDADE POR BALANÇOS SUCESSIVOS II ATIVO DESPESA OPERAÇÕES CAPÍTULO 7 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONCEITO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS Inclusão da DLPA na DMPL

3 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade Demonstrações Financeiras de Sociedades de Grande Porte COMPLEMENTAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Relatório da Administração Notas Explicativas Parecer dos Auditores PERÍODO DE APRESENTAÇÃO REQUISITOS PARA PUBLICAÇÃO CAPÍTULO 8 - BALANÇO PATRIMONIAL INTRODUÇÃO ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZOS GRUPOS DE CONTAS DO ATIVO Ativo Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente GRUPOS DE CONTAS DO PASSIVO Passivo Circulante Passivo Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido BALANÇO PATRIMONIAL UM RESUMO DELIBERAÇÃO CVM 488/ CAPÍTULO 9 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EFEITO DO LUCRO NO BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO COMO APURAR A RECEITA BRUTA COMO APURAR A RECEITA LÍQUIDA COMO APURAR O LUCRO BRUTO DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO COMO APURAR O RESULTADO OPERACIONAL COMO APURAR O RESULTADO ANTES DO IR E CS COMO APURAR O RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES COMO APURAR O RESULTADO LÍQUIDO ESTRUTURA COMPLETA DA DRE CAPÍTULO 10 - ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS ATOS ADMINISTRATIVOS FATOS ADMINISTRATIVOS Fatos Permutativos Fatos Modificativos Fatos Mistos CAPÍTULO 11 - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE CONCEITO POSTULADOS Entidade Continuidade PRINCÍPIOS Denominador Comum Monetário Competência Custo Histórico como Base de Valor CONVENÇÕES Objetividade Conservadorismo ou Prudência

4 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade Materialidade Consistência ou Uniformidade CAPÍTULO 12 - PLANO DE CONTAS INTRODUÇÃO CODIFICAÇÃO DAS CONTAS DENOMINAÇÃO DAS CONTAS MODELO DE PLANO DE CONTAS CAPÍTULO 13 - DÉBITO E CRÉDITO INTRODUÇÃO MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS NATUREZA DAS CONTAS RAZONETE EXEMPLO PRÁTICO CAPÍTULO 14 - BALANCETE DE VERIFICAÇÃO INTRODUÇÃO EXEMPLO DE BALANCETE IDENTIFICAÇÃO DO ERRO ERROS NÃO DETECTADOS CAPÍTULO 15 - APURAÇÃO DO RESULTADO CONTAS DE RESULTADO CONTABILIZAÇÃO DAS CONTAS DE RESULTADO LANÇAMENTOS DE ENCERRAMENTO APURAÇÃO DO RESULTADO CONTABILIZAÇÃO DO RESULTADO ESTUDO DE CASO Lançamentos nos Razonetes Primeiro Balancete de Verificação Lançamentos de Encerramento Contabilização do Resultado Balancete Final Demonstração do Resultado e Balanço Patrimonial CAPÍTULO 16 - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL LIVRO DIÁRIO LIVRO RAZÃO ESCRITURAÇÃO POR PROCESSAMENTO ELETRÔNICO VANTAGENS DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL PADRONIZAÇÃO DE HISTÓRICOS RESPONSABILIDADE PELA ESCRITURAÇÃO BIBLIOGRAFIA

5 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade CAPÍTULO 1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE 1.1 INTRODUÇÃO A história da Contabilidade é tão antiga quanto a própria História da Civilização e durante um longo período, foi tida como a arte da escrituração mercantil. Utilizava técnicas específicas que se foram aperfeiçoando e especializando. Nos primeiros tempos da Humanidade havia apenas o senso do coletivo em tribos primitivas. Com o rompimento da vida comunitária surgiram as divisões e o senso de propriedade. Assim, cada pessoa criava sua riqueza individual. Ao morrer, o espólio deixado pelo indivíduo era passado como herança aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais (pater, patris), denominou-se patrimônio. O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido herdados. A origem da Contabilidade está ligada à necessidade de registros do comércio. O homem enriquecia, e isso impunha o estabelecimento de técnicas para controlar e preservar os seus bens. À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses; tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo registros. Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc. 5

6 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada. O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de informações sobre negócios. À medida que as operações econômicas se tornam complexas, o seu controle se refina. No período medieval, diversas inovações na Contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela igreja. 1.2 EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma: Período Antigo, Período Medieval, Período Moderno e Período Científico Período Antigo A Contabilidade empírica praticada pelo homem primitivo, já tinha como objeto, o Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos. Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na memória do homem. Como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos. O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos etc. A palavra Conta designa o agrupamento de itens da mesma espécie. As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem conseguiu fazer os seus primeiros desenhos e gravações. Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o número correspondente às cabeças existentes. 6

7 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade Com a dinamização do Sistema Contábil, os registros se tornaram diários e, posteriormente, foram sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos, o que lembra o diário, o balancete mensal e o balanço anual. Já se estabelecia o confronto entre variações positivas e negativas. Reconhecia-se a receita, a qual era confrontada com a despesa. Os egípcios legaram um riquíssimo acervo aos historiadores da Contabilidade, e seus registros remontam a anos antes de Cristo. A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os escriturários zelosos e sérios em sua profissão. O inventário revestia-se de tal importância, que a contagem do boi, divindade adorada pelos e- gípcios, marcava o início do calendário adotado. Inscreviam-se bens móveis e imóveis, e já se estabeleciam, de forma primitiva, controles administrativos e financeiros. As Partidas de Diário assemelhavam-se ao processo moderno: o registro iniciava-se com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais, transporte, se ocorresse, sempre em ordem cronológica de entradas e saídas. Pode-se citar, entre outras contas: Conta de Pagamento de Escravos, Conta de Vendas Diárias, Conta Sintética Mensal dos Tributos Diversos, etc. Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros. Usavam como base, uma moeda, cunhada em ouro e prata, denominada "Shat". Era a adoção, de maneira prática, do Princípio do Denominador Comum Monetário. Há interessantes relatos bíblicos sobre controles contábeis, um dos quais no tempo de José, no Egito, houve tal acumulação de bens que perderam a conta do que se tinha (Gênesis 41:49). Houve um homem muito rico, de nome Jó, cujo patrimônio foi detalhadamente descrito no livro de Jó, capítulo 1, verso 3. Depois de perder tudo, ele recupera os bens, e um novo inventário é apresentado em Jó, capítulo 42, verso 12. 7

8 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade Os bens e as rendas de Salomão também foram inventariados (I Reis 4:22-26 e 10:14-17). Em uma parábola de Jesus, há citação de um construtor, que faz contas para verificar se o que dispunha era suficiente para construir uma torre (Lucas 14:28-30). Ainda, se relata a história de um devedor, que foi perdoado de sua dívida registrada (Mateus 18:23-27). Tais relatos comprovam que, nos tempos bíblicos, o controle de ativos era prática comum Período Medieval Na Itália, em 1202, foi publicado o livro Liber Abaci, de Leonardo Pisano. Estudavamse, na época, técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc., tornando o homem mais evoluído em conhecimentos comerciais e financeiros. Se os sumérios-babilônios plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo e a colheita. Foi um período importante na história do mundo, especialmente na história da Contabilidade. A indústria artesanal proliferou com o surgimento de novas técnicas no sistema de mineração e metalurgia. O comércio exterior incrementou-se por intermédio dos venezianos, surgindo, como conseqüência das necessidades da época, o Livro-Caixa, que recebia registros de recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se utilizavam, de forma rudimentar, o Débito e o Crédito, oriundos das relações entre direitos e obrigações, e referindo-se, inicialmente, a pessoas. O aperfeiçoamento e o crescimento da Contabilidade foram a conseqüência natural das necessidades geradas pelo advento do capitalismo, nos séculos XII e XIII. O processo de produção na sociedade capitalista gerou a acumulação de capital, alterando-se as relações de trabalho. O trabalho escravo cedeu lugar ao trabalho assalariado, tornando 8

9 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade os registros mais complexos. No século X, apareceram as primeiras corporações na Itália, transformando e fortalecendo a sociedade burguesa. No final do século XIII apareceu, pela primeira vez a conta Capital, representando o valor dos recursos injetados nas companhias pela família proprietária. No início do Século XIV, já se encontravam registros explicitados de custos comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição; custo de transporte e dos tributos; juros sobre o capital, referente ao período transcorrido entre a aquisição, o transporte e o beneficiamento; mão-de-obra direta agregada; armazenamento; tingimento etc., o que representava uma apropriação bastante analítica para época. A escrita já se fazia no moldes de hoje, considerando, em separado, gastos com matériasprimas, mão-de-obra direta a ser agregada e custos indiretos de fabricação. Os custos eram contabilizados por fases separadamente, até que fossem transferidos ao exercício industrial Período Moderno A Contabilidade tornou-se uma necessidade para se estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o Novo Mundo representava. A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição de comerciantes italianos do séc. XIII. Os empréstimos a empresas comerciais e os investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses dos credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em suas relações com os consumidores e os empregados. O aparecimento da obra de Frei Lucca Paccioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade. Escreveu Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde a teoria dos números positivos e negativos. Paccioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionali- 9

10 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade tá, impressa em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração. Paccioli, apesar de ser considerado o Pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV. O tratado destacava, inicialmente, o necessário ao bom comerciante. A seguir conceituava inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades; sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas; sobre correções de erros; sobre arquivamento de contas e documentos etc. Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Lucca Paccioli expôs a terminologia adaptada: "Per", mediante o qual se reconhece o devedor; "A", pelo qual se reconhece o credor. Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje. A obra de Paccioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu precedente que para novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto. É compreensível que a formalização da Contabilidade tenha ocorrido na Itália, afinal, neste período instaurou-se a mercantilização, sendo as cidades italianas os principais interpostos do comércio mundial. Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores, pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos 10

11 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores Período Científico O Período Científico apresenta, nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa, escritor milanês, contabilista público, que, com sua obra "La Contabilità Applicatta alle administrazioni Private e Plubbliche", inicia a nova fase; e Fábio Bésta, escritor veneziano. Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo postulados jurídicos. Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara à universidade. A Contabilidade começou a ser lecionada com a aula de comércio da corte, em A obra de Francesco Villa foi escrita para participar de um concurso sobre Contabilidade, promovido pelo governo da Áustria, que reconquistara a Lombarda, terra natal do autor. Além do prêmio, Villa teve o cargo de Professor Universitário. Francisco Villa extrapolou os conceitos tradicionais de Contabilidade, segundo os quais escrituração e guarda livros poderiam ser feitas por qualquer pessoa inteligente. Para ele, a Contabilidade implicava conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas que regem a matéria administrada, ou seja, o patrimônio. Era o pensamento patrimonialista. Foi o início da fase científica da Contabilidade. Fábio Bésta, seguidor de Francesco Villa, superou o mestre em seus ensinamentos. Demonstrou o elemento fundamental da conta, o valor, e chegou muito perto de definir patrimônio como objeto da Contabilidade. Foi Vicenzo Mazi, seguidor de Fábio Bésta, quem pela primeira vez, em 1923, definiu patrimônio como objeto da Contabilidade. 11

12 Capítulo 1 Evolução Histórica da Contabilidade A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se a fase de predominância norte-americana dentro da Contabilidade. Enquanto declinavam as escolas européias, floresciam as escolas norte-americanas com suas teorias e práticas contábeis, favorecidas não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura econômica e política, mas também pela pesquisa e trabalho sério dos órgãos associativos. O surgimento do American Institut of Certield Public Accountants foi de extrema importância no desenvolvimento da Contabilidade e dos princípios contábeis; várias associações empreenderam muitos esforços e grandes somas em pesquisas nos Estados Unidos. Havia uma total integração entre acadêmicos e os já profissionais da Contabilidade, o que não ocorreu com as escolas européias, onde as universidades foram decrescendo em nível e importância. A criação de grandes empresas, como as multinacionais ou transnacionais, por exemplo, que requerem grandes capitais, de muitos acionistas, foi a causa primeira do estabelecimento das teorias e práticas contábeis, que permitissem correta interpretação das informações, por qualquer acionista ou outro interessado, em qualquer parte do mundo. No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados um melhor aparato fiscal. Para tanto, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal. Hoje, as funções do contabilista não se restringem ao âmbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para empresas, ao fornecer informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e para atrair investidores. O profissional vem ganhando destaque no mercado em Auditoria, Controladoria e Atuarial. 12

13 Capítulo 2 Noções Preliminares CAPÍTULO 2 NOÇÕES PRELIMINARES 2.1 CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE O campo de aplicação da Contabilidade se estende a todas as entidades que possuam patrimônio, sejam pessoas físicas ou jurídicas, de fins lucrativos ou não. Tais entidades são unidades econômico-administrativas, cujos objetivos podem ser sociais e/ou econômicos Pessoa Física Pessoa física é a pessoa natural, isto é, todo indivíduo (homem ou mulher) desde o nascimento até a morte. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida Pessoa Jurídica Pessoa jurídica é o resultado da união de duas ou mais pessoas físicas e/ou jurídicas, para o desenvolvimento de atividades de interesse comum. Podem ser de direito público (União, Unidades Federativas, Autarquias etc.), ou de direito privado (sociedades empresárias ou empresas, associações etc.). Vale dizer ainda que as empresas individuais, para os efeitos do imposto de renda, são equiparadas às pessoas jurídicas. As pessoas jurídicas são assim classificadas: 13

14 Capítulo 2 Noções Preliminares a) Quanto aos fins: Sociais: são as que têm por finalidade o bem-estar social da coletividade, como as associações recreativas e esportivas, os hospitais beneficentes, os asilos etc.; Econômicas: são as entidades que possuem finalidade econômica, isto é, visam o lucro, como por exemplo, as empresas industriais, comerciais, prestadoras de serviços etc.; Sócio-econômicas: são aquelas cuja administração possui interesse no aspecto econômico da entidade, mas este se reverte em benefícios da coletividade a que pertencem, como por exemplo: previdência privada, cooperativas etc. b) Quanto ao capital: Públicas: constituídas com capital do Governo, como por exemplo, a ECT Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e a Caixa Econômica Federal; Privadas: constituídas com capital de particulares, tais como: Natura, Banco Itaú, Casas Bahia etc.; Economia Mista: constituídas com capital do Governo e de particulares ao mesmo tempo, como por exemplo: SANASA, EMDEC, Banco do Brasil, Petrobrás etc Sociedades Empresárias A Sociedade Limitada (Ltda.) e a Sociedade Anônima (S/A) constituem as duas formas jurídicas de sociedades empresárias mais comuns. 14

15 Capítulo 2 Noções Preliminares Sociedades Limitadas Grande parte das empresas no País é constituída sob a forma de Sociedades Limitadas. É formada por dois ou mais sócios, cujas responsabilidades pelo pagamento das obrigações da empresa é limitada à importância total do capital social. O Capital Social das limitadas é representado por quotas (parcelas do capital), sendo o ato de formação realizado em dois momentos distintos: Subscrição: promessa do sócio de conferir determinado montante de fundos para a formação do capital social, em dinheiro ou bens; Integralização: é o cumprimento, pelo sócio, da promessa de entrega do montante com o qual se comprometeu para a formação do capital social. Normalmente a subscrição e integralização ocorrem simultaneamente. No entanto, quando um ou mais sócios não o fazem no momento da constituição, é ajustado um prazo para a integralização, estipulado no Contrato Social 1 que, comprova a dívida do sócio para com a sociedade. Todavia, prevalece o acordo entre os sócios, devidamente informado no contrato social. Nenhuma sociedade poderá ser constituída com capital social totalmente a integralizar, simplesmente porque não seria possível implantá-la, em função dos custos que incidem já na sua constituição. Na sociedade limitada, cada sócio fica responsável diretamente pela integralização da cota que subscreveu, e indiretamente pela integralização das cotas subscritas por todos os outros sócios. Exemplo: Sócio A Sócio B Valor Subscrito (em R$) Valor Integralizado (em R$) Valor a Integralizar (em R$) Contrato Social é o documento jurídico que formaliza a constituição de uma sociedade limitada. 15

16 Capítulo 2 Noções Preliminares No caso anterior, o sócio B responde por R$ 50 mil, vez que não os integralizou. Mas, se ele não os tiver, A terá que cobrir o débito, como fiador. No caso a seguir, nenhum dos dois sócios responde pelas dívidas da sociedade, pois ambos integralizaram suas cotas. Sócio A Sócio B Valor Subscrito (em R$) Valor Integralizado (em R$) Valor a Integralizar (em R$) 0 0 A administração da sociedade é realizada pelos sócios-gerentes. Se o contrato não contiver cláusula específica sobre o assunto, todos os sócios poderão exercê-la. Caso o contrato designar quais sócios serão os gerentes, apenas a estes caberá o exercício da administração. O contrato social também pode autorizar que o sócio-gerente delegue seus poderes a terceiros (não-sócios), mediante um instrumento de procuração. O nome empresarial poderá ser: Firma ou Razão Social: Moreira, Franco & Peixoto Ltda., Antonio Moreira & Cia. Ltda., Moreira, Franco & Cia. Ltda., A. Moreira & Cia. Ltda.; Denominação Social (nome fantasia): Padaria Pão Quentinho Ltda., Papelaria dos Contabilistas Ltda. etc. Em ambos os casos, o nome deverá ser seguido da expressão Limitada, por extenso ou abreviada Ltda., sendo este último mais usual. No caso de sociedade civil limitada (exclusivamente de exploração de serviços), incluise a expressão sociedade civil ou S/C. O Contrato Social da Sociedade Limitada deve ser arquivado: Na Junta Comercial: tratando-se de sociedade comercial (ou que tenha atividades tanto comerciais quanto de prestação de serviços); 16

17 Capítulo 2 Noções Preliminares No Registro Civil de Pessoas Jurídicas (Cartório de Títulos e Documentos): no caso de sociedade civil (ou seja, sociedade constituída exclusivamente para a exploração de atividades de prestação de serviços) Sociedades Anônimas As Sociedades Anônimas (ou Companhias), regidas pela Lei n.º 6.404/76 ( Lei das S/A ), possuem o capital social dividido em ações e são constituídas de duas espécies: companhia aberta ou companhia fechada. A sociedade anônima de capital fechado (companhia fechada) não tem suas ações negociadas em Bolsas de Valores, ou seja, é a companhia que obtém recursos entre os próprios acionistas ou terceiros subscritores. A sociedade anônima de capital aberto (companhia aberta) tem suas ações negociadas em Bolsas de Valores, ou seja, a companhia procura captar recursos junto ao público através da emissão de ações. As principais características das Sociedades Anônimas são as seguintes: Grandes empreendimentos: as sociedades anônimas destinam-se a grandes empreendimentos; Número de acionistas: a sociedade anônima pode ser constituída por um número mínimo de duas pessoas; Impessoalidade: visa-se apenas o capital, não se preocupando com qualidades ou aptidões pessoais de seus sócios; Estatuto social: documento pelo qual se constitui a sociedade anônima; Divisão do capital em ações: o capital social é dividido ou fracionado em pequenas partes rigorosamente iguais; É sempre comercial: a sociedade anônima é considerada mercantil qualquer que seja seu objeto social (comércio ou prestação de serviços); Legalização cadastral: os atos constitutivos da sociedade anônima devem ser publicados e arquivados na Junta Comercial; 17

18 Capítulo 2 Noções Preliminares Nome: uma sociedade anônima é designada por uma denominação social, juntando-se antes ou depois do nome escolhido a expressão Sociedade Anônima, por extenso ou abreviadamente (S/A), ou ainda, antepondo-se a palavra Companhia, ou Cia.. Exemplo: Sociedade Anônima Tecelagem Campinas S/A Tecelagem Campinas Tecelagem Campinas Sociedade Anônima Tecelagem Campinas S/A Companhia Tecelagem Campinas Cia. Tecelagem Campinas A denominação pode indicar os fins sociais, ou o ramo explorado, mas tal indicação não é obrigatória; Responsabilidade dos acionistas: a responsabilidade do acionista é absolutamente limitada, restringindo-se à integralização das ações por ele subscritas. 2.2 CONCEITO DE CONTABILIDADE A Contabilidade é uma ciência social que estuda e pratica as funções de controle permanente e eficiente da gestão do Patrimônio de uma entidade. A aplicação da Contabilidade na empresa tem por finalidade fornecer aos usuários internos e externos, o máximo de informações úteis sobre aspectos de natureza econômica, financeira e física do Patrimônio e suas mutações. Isso compreende registros, demonstrações, análises, diagnósticos e prognósticos expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas, planilhas e outros meios que possam auxiliar a tomada de decisões. O conceito de Contabilidade é aplicável a pessoas físicas ou jurídicas, independente da finalidade ou atividade destas. No entanto, na prática, ela é voltada mais para empresas, principalmente pelas exigências da legislação comercial e fiscal. 18

19 Capítulo 2 Noções Preliminares 2.3 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE De forma geral, o objetivo da Contabilidade é a geração de informações que serão utilizadas por determinados usuários que buscam a realização de interesses e objetivos próprios. Os usuários podem ser tanto internos (pessoas que fazem parte da empresa) como externos. Como usuários internos das informações produzidas pela Contabilidade, podemos ter: O titular da firma individual, os sócios ou acionistas da sociedade; Os diretores, gerentes e administradores dos diversos níveis; Empregados. Como usuários externos podemos ter: Bancos; Fornecedores; Clientes (no caso de Licitação); Governo (fiscalização); Auditores externos; Investidores do mercado de capital; Candidatos a emprego. 19

20 Capítulo 2 Noções Preliminares 2.4 RAMOS DA CONTABILIDADE Para efeitos didáticos, a Contabilidade normalmente é dividida em áreas ou ramos. Esta divisão tem por objetivos o aprimoramento das técnicas aplicadas a determinadas atividades e o estudo de aspectos específicos da Contabilidade. As áreas da Contabilidade podem ser estudadas de forma autônoma. No entanto, elas não são matérias independentes, pois tratam do mesmo assunto: o patrimônio. Assim, a Contabilidade pode ser dividida em: Contabilidade Geral (Financeira); Contabilidade de Custos; Contabilidade das Instituições Financeiras; Contabilidade Pública; Contabilidade Agropecuária; Contabilidade de Seguros; Contabilidade Tributária; Contabilidade Internacional; Contabilidade Gerencial, etc. 2.5 A CONTABILIDADE COMO PROFISSÃO A contabilidade é uma das profissões que mais proporcionam oportunidades para o profissional. O estudante que optou pelo curso de Ciências Contábeis terá inúmeras alternativas, conforme demonstrado a seguir: 20

21 Capítulo 2 Noções Preliminares 2.6 RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL A escrituração contábil da empresa é de responsabilidade exclusiva do profissional qualificado (Técnico de Contabilidade ou Contador) devidamente registrado CRC (Conselho Regional de Contabilidade). Todos os demonstrativos contábeis, tais como: Balanço Patrimonial, Demonstrações de Resultado e quaisquer documentos contábeis devem ser assinados por Técnico de Contabilidade ou Contador, com indicação do número do registro no CRC. Esses profissionais, dentro do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, serão responsabilizados, por qualquer falsidade dos documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas para fraudar impostos. 21

22 Capítulo 2 Noções Preliminares MODELO BÁSICO DE CONTRATO SOCIAL SOCIEDADE LIMITADA CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE 1. Fulano de Tal, (nome completo), nacionalidade, naturalidade, estado civil, regime de bens (se casado), data de nascimento (se solteiro), profissão, nº do CPF, documento de identidade, seu número, órgão expedidor e UF onde foi emitida (documentos válidos como identidade: carteira de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira Nacional de Habilitação modelo com base na Lei nº 9.503, de ), domicílio e residência (tipo e nome do logradouro, número, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP) e 2. Beltrano de Tal... (art. 997, l, CC/2002) constituem uma sociedade limitada, mediante as seguintes cláusulas: 1.ª A sociedade girará sob o nome empresarial... e terá sede e domicilio na (endereço completo: tipo, e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP). (art. 997, II, CC/2002) 2.ª O capital social será R$... (... reais) dividido em... quotas de valor nominal R$... (... reais), integralizadas, neste ato em moeda corrente do País, pelos sócios: Fulano de Tal...nº de quotas... R$... Beltrano de Tal... nº de quotas... R$... (art. 997, III, CC/2002) (art , CC/2002) 3.ª O objeto será... 4.ª A sociedade iniciará suas atividades em... e seu prazo de duração é indeterminado. (art. 997, II, CC/2002) 5.ª As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço direito de preferência para a sua aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente. (art , art , CC/2002) 6.ª A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. (art , CC/2002) 7.ª A administração da sociedade caberá... com os poderes e atribuições de... autorizado o uso do nome empresarial, vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro sócio. (artigos 997, Vl; , 1064, CC/2002) 8.ª Ao término da cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. (art , CC/2002) 9.ª Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão sobre as contas e designarão administrador(es) quando for o caso. (arts e 1.072, 2 o e art , CC/2002) 10.ª A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios. 22

23 Capítulo 2 Noções Preliminares 11.ª Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a título de pro labore, observadas as disposições regulamentares pertinentes. 12.ª Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou do(s) sócio(s) remanescente(s), o valor de seus haveres será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado. Parágrafo único - O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que a sociedade se resolva em relação a seu sócio. (art e art , CC/2002) 13.ª O(s) Administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, de que não est(ão) impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública,ou a propriedade. (art , 1º, CC/2002) Inserir cláusulas facultativas desejadas. 14.ª Fica eleito o foro de... para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato. E por estarem assim justos e contratados assinam o presente instrumento em vias., de de 20 Fulano de Tal Beltrano de Tal Visto: (OAB/MG 0987) Nome 23

24 Capítulo 3 O Patrimônio CAPÍTULO 3 O PATRIMÔNIO 3.1 CONCEITO O Patrimônio é o campo de atuação da Contabilidade, e representa o conjunto de Bens, Direitos (valores a receber) e Obrigações (valores a pagar) de propriedade de uma pessoa física ou jurídica. 3.2 BENS Bens, no sentido geral, são todas as coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas ou empresas. Podem ser classificados em: a) Bens Tangíveis: têm existência física, são palpáveis, e classificam-se em: Bens Numerários: dinheiro; Bens de Venda: estoque de mercadorias, estoque de matérias-primas, estoque de produtos em fabricação, estoque de produtos acabados; Bens de Uso: imóveis, terrenos, móveis e utensílios, veículos, máquinas e equipamentos, computadores, instalações; Bens de Renda: imóveis para aluguel. 24

25 Capítulo 3 O Patrimônio b) Bens Intangíveis: não são palpáveis, não possuem existência física, como por exemplo: capital intelectual, marcas, direitos autorais, patentes de invenção (documento pelo qual o Estado garante a pessoa ou empresa o direito exclusivo de explorar uma invenção), franquias, copyrights e softwares. 3.3 DIREITOS Em Contabilidade, entende-se por Direito ou Direito a receber, o poder de exigir alguma coisa, ou ainda, valores de propriedade da empresa em posse de terceiros. São exemplos de direitos: valores a receber, títulos a receber, contas a receber, aluguéis a receber, promissórias a receber, duplicatas a receber (ou clientes), aplicações financeiras, adiantamentos a empregados, adiantamentos a fornecedores, ações, etc. Após um mês de trabalho, desde que o colaborador ou empregado seja mensalista, o mesmo tem o direito de receber seu salário ou ordenado. Dessa forma, salários a receber é um direito. Se uma empresa deposita uma determinada quantia numa conta corrente, ela possui o direito de sacar essa importância a qualquer tempo. Assim, dinheiro depositado em bancos é um direito a receber. Numa empresa, o direito a receber mais comum é o proveniente das vendas a prazo, quando o pagamento pelo cliente não é efetuado no ato, mas no futuro. A empresa vendedora emite um título de crédito denominado Duplicata como um documento comprobatório. Esse direito é classificado como Duplicatas a Receber ou Clientes. 3.4 OBRIGAÇÕES Obrigações são dívidas com terceiros (fornecedores, empregados, Governo, bancos etc.). Em Contabilidade, são denominadas Obrigações a pagar ou exigíveis, isto é, compromissos que serão reclamados, exigidos na data do vencimento. No caso dum empréstimo bancário, a empresa fica devendo ao banco (empréstimo a pagar). Se a obrigação não for quitada na data de vencimento, o banco exigirá o pagamento. Uma Obrigação a pagar muito comum nas empresas é decorrente da compra de mercadorias a prazo (o contrário de duplicatas a receber). Ao comprar a prazo, a empresa 25

26 Capítulo 3 O Patrimônio fica devendo ao fornecedor da mercadoria, sendo que essa dívida é conhecida como Fornecedores ou Duplicatas a Pagar. Outras obrigações exigíveis são: salários a pagar, impostos a recolher, financiamentos, promissórias a pagar, encargos sociais a pagar, aluguéis a pagar, contas de luz, água, gás, adiantamentos de clientes, etc. 3.5 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PATRIMÔNIO O Patrimônio da Cia. Moreira pode ser representado graficamente da seguinte forma: BENS BENS + DIREITOS Patrimônio da Cia. Moreira (em R$ mil) OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES Dinheiro Empréstimos a Pagar Veículos Fornecedores (Dupl. a Pagar) Imóveis Salários a Pagar Máquinas Encargos Sociais a Pagar Ferramentas Financiamentos Móveis e Utensílios Impostos a Pagar Marcas e Patentes Aluguéis a Pagar Títulos a Pagar 500 DIREITOS Promissórias a Pagar 800 Depósitos em Bancos Contas a Pagar 500 Duplicatas a Receber Títulos a Receber Aluguéis a Receber Ações Na representação gráfica do patrimônio coloca-se os Bens e Direitos no lado esquerdo e as Obrigações no lado direito, por mera convenção. 26

27 Capítulo 3 O Patrimônio 3.6 ELEMENTOS PATRIMONIAIS No sistema patrimonial da pessoa jurídica, os elementos patrimoniais Bens e Direitos são registrados com a nomenclatura de ATIVO (lado positivo), refletindo as aplicações de recursos que os administradores fizeram dos recursos recebidos. Os elementos patrimoniais classificados como Obrigações são registrados com a nomenclatura de PASSIVO (lado negativo), refletindo a origem dos recursos. O Patrimônio da Cia. Moreira pode ser representado agora, da seguinte forma: Patrimônio da Cia. Moreira (em R$ mil) ATIVO PASSIVO BENS OBRIGAÇÕES Dinheiro Empréstimos a Pagar Veículos Fornecedores (Dupl. a Pagar) Imóveis Salários a Pagar Máquinas Encargos Sociais a Pagar Ferramentas Financiamentos Móveis e Utensílios Impostos a Pagar Marcas e Patentes Aluguéis a Pagar Títulos a Pagar 500 DIREITOS Promissórias a Pagar 800 Depósitos em Bancos Contas a Pagar 500 Duplicatas a Receber Títulos a Receber Aluguéis a Receber Ações PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ao passar por uma rodovia e avistar uma fábrica, com letreiros luminosos, jardins ao redor, uma pessoa pode imaginar: Como é grande o patrimônio desta empresa! Há possibilidade, no entanto, de essa pessoa estar enganada, pois patrimônio envolve 27

28 Capítulo 3 O Patrimônio também obrigações. A empresa poderá estar a um passo da falência ou completamente endividada. Assim também, se um amigo seu tem uma bela casa, um carro zero e outros bens, esse patrimônio elevado não significa necessariamente grandes vantagens: pode ser que ele deva muitas prestações ao banco financiador, que seu carro e outros bens tenham sido financiados, que sua dívida seja consideravelmente grande. Riqueza, portanto, não se mede somente pelos bens. É necessário conhecermos a riqueza líquida da pessoa ou empresa: somam-se os bens e os direitos e, desse total, subtraem-se as obrigações; o resultado é a riqueza líquida, ou seja, a parte que sobra do patrimônio para a pessoa ou empresa, denominada patrimônio líquido ou situação líquida. Patrimônio Líquido = Bens + Direitos Obrigações O Patrimônio da Cia. Moreira pode ser representado resumidamente da seguinte forma: Cia. Moreira Balanço Patrimonial em X1 (em R$ mil) ATIVO PASSIVO Bens Obrigações Direitos Patrimônio Líquido Total do Ativo Total do Passivo Observe que o gráfico patrimonial aparece agora com o título Balanço Patrimonial. A palavra balanço decorre do equilíbrio: Ativo = Passivo, ou da igualdade: Aplicações = Origens. Parte-se da idéia de uma balança de dois pratos, onde sempre encontrarmos a igualdade. Mas em vez de se denominar balança denomina-se balanço. O termo patrimonial tem origem no patrimônio da empresa, ou seja, conjunto de bens, direitos e 28

29 Capítulo 3 O Patrimônio obrigações. Daí o chamar-se patrimonial. Em sentido amplo, o balanço evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada data. Note que agora temos dois tipos de obrigações registradas sob a nomenclatura Passivo. A primeira (Obrigações) representa os compromissos ou obrigações que a empresa contraiu com terceiros, e que tem um tempo determinado para promover a liquidação, também chamadas de Passivo exigível ou Capital de Terceiros. A segunda representa as obrigações da empresa com os seus proprietários, que, assumindo o risco das atividades empresariais, mantém os seus capitais a serviço da sociedade por tempo indeterminado, chamados assim de Passivo não exigível ou Capital Próprio. Devemos ter em mente que, a equação do Patrimônio somente deve ser usada quando é necessário conhecer a Situação Patrimonial Líquida de uma empresa que não mantém escrita fiscal regular, seja por ser informal, ou estar dispensada pela legislação brasileira fiscal. Caso a empresa mantenha escrita contábil regular, a Situação Líquida já estará registrada contabilmente, mediante os elementos que compõem o grupo do Patrimônio Líquido Situações ou Estados Patrimoniais Podemos ter três situações líquidas patrimoniais possíveis: Situação Patrimonial Líquida Positiva: quando os bens e direitos excedem o valor das obrigações exigíveis. Exemplo: ATIVO PASSIVO Bens Obrigações Direitos Patrimônio Líquido Total do Ativo Total do Passivo Situação Patrimonial Líquida Negativa (Passivo a Descoberto): quando a os bens e direitos forem menores que as obrigações exigíveis. Exemplo: 29

30 Capítulo 3 O Patrimônio ATIVO PASSIVO Bens Obrigações Direitos Patrimônio Líquido (3.000) Total do Ativo Total do Passivo Situação Patrimonial Líquida Nula: quando os bens e direitos forem iguais às obrigações exigíveis. Exemplo: ATIVO PASSIVO Bens Obrigações Direitos Patrimônio Líquido - Total do Ativo Total do Passivo Veja a seguir um quadro resumo: Situação Positiva Negativa Nula Fórmula (Bens + Direitos) > Obrigações (Bens + Direitos) < Obrigações (Bens + Direitos) = Obrigações 30

31 Capítulo 4 Contabilidade por Balanços Sucessivos I CAPÍTULO 4 CONTABILIDADE POR BALANÇOS SUCESSIVOS I 4.1 BALANÇOS SUCESSIVOS A Contabilidade por balanços sucessivos é bastante simples: a cada operação realizada pela empresa faz-se a alteração em um novo balanço. Para averiguar se as modificações efetuadas estão corretas, basta observar se o total do Ativo é igual ao total do Passivo, pois o equilíbrio do Balanço Patrimonial jamais pode ser afetado com o registro de uma transação. No caso de diferença, deve-se revisar todo o trabalho realizado, pois certamente houve um erro de lançamento OPERAÇÕES A Contabilidade utiliza-se de uma das maiores convenções da humanidade: o método das partidas dobradas 3, no qual, para cada operação ou fato administrativo 4, o Contador identifica e registra a origem (de onde veio o recurso) e a aplicação (onde foi aplicado o recurso). Veja a seguir, o impacto de cada transação no Balanço Patrimonial: Fato 1 Constituição de uma Empresa: Moreira e Franco, pessoas físicas, resolveram constituir uma sociedade (pessoa jurídica) que terá a seguinte razão social: Moreira & Franco Comércio Ltda. Para tanto assinaram um Contrato Social, datado de 02/01/X1, e disponibilizaram à sociedade, a importância de R$ ,00 (em dinheiro) cada um, que passa a constituir o Capital Social da nova entidade: 2 Lançamento contábil é a forma como a Contabilidade registra os fatos que afetam (ou que possam vir a afetar) o patrimônio da empresa. 3 Ver tópico Período Moderno. 4 Acontecimentos que provocam variações nos elementos do patrimônio. 31

32 Capítulo 4 Contabilidade por Balanços Sucessivos I Aplicação (onde foi aplicado o recurso): Caixa (dinheiro) Origem (de onde veio o recurso): Capital Social ATIVO PASSIVO BENS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Caixa (Dinheiro) Capital Social Total do Ativo Total do Passivo Fato 2 Depósito em Banco: em 03/01/X1 foi aberta uma conta bancária no Banco X com depósito inicial de R$ ,00: Aplicação: Banco Origem: Caixa ATIVO PASSIVO BENS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Caixa Capital Social DIREITOS Banco Total do Ativo Total do Passivo Fato 3 Empréstimo Bancário 5 : em 10/01/X1 foi realizado um empréstimo bancário, no valor de R$ ,00, sendo o valor creditado na conta bancária da empresa: Aplicação: Banco Origem: Empréstimos ATIVO PASSIVO BENS OBRIGAÇÕES Caixa (Dinheiro) Empréstimos a Pagar DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Banco Capital Social Total do Ativo Total do Passivo Para fins didáticos, não estão sendo considerados os encargos decorrentes de empréstimos, neste momento. 32

33 Capítulo 4 Contabilidade por Balanços Sucessivos I Fato 4 Compra de Móveis e Utensílios à Vista: em 15/01/X1, a empresa efetuou a compra de móveis e utensílios para uso no escritório da empresa, no valor de R$ 5.000,00, sendo o pagamento realizado com cheque da empresa: Aplicação: Móveis e Utensílios Origem: Banco ATIVO PASSIVO BENS OBRIGAÇÕES Caixa (Dinheiro) Empréstimos a Pagar Móveis e Utensílios DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Banco Capital Social Total do Ativo Total do Passivo Fato 5 Compra de Veículo à Vista: em 19/01/X1, a empresa adquiriu um veículo, à vista, no valor de R$ ,00, sendo o pagamento efetuado em cheque: Aplicação: Veículo Origem: Banco ATIVO PASSIVO BENS OBRIGAÇÕES Caixa (Dinheiro) Empréstimos a Pagar Móveis e Utensílios Veículo DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Banco Capital Social Total do Ativo Total do Passivo Fato 6 Compra de Mercadorias para Revenda a Prazo com Entrada: em 20/01/X1, a empresa realizou uma compra de mercadorias para revenda, no valor de 33

34 Capítulo 4 Contabilidade por Balanços Sucessivos I R$ ,00, sendo R$ ,00 pagos através de cheque da empresa, e o restante a prazo: Aplicação: Estoque de Mercadorias Origem: Banco / Fornecedores ATIVO PASSIVO BENS OBRIGAÇÕES Caixa (Dinheiro) Empréstimos a Pagar Móveis e Utensílios Fornecedores Veículo Estoque de Mercadorias DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Banco Capital Social Total do Ativo Total do Passivo Fato 7 Pagamento a Fornecedor: em 05/02/X1, o tesoureiro efetuou o pagamento ao fornecedor de mercadorias, no valor de R$ ,00, através de cheque: Aplicação: Fornecedor (pagamento) Origem: Banco ATIVO PASSIVO BENS OBRIGAÇÕES Caixa (Dinheiro) Empréstimos a Pagar Móveis e Utensílios Fornecedores - Veículo Estoque de Mercadorias DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Banco Capital Social Total do Ativo Total do Passivo Fato 8 Saque de Dinheiro: em 06/02/X1, foi efetuado um saque da conta bancária no valor de R$ 2.000,00, para aumento da reserva de caixa: 34

35 Capítulo 4 Contabilidade por Balanços Sucessivos I Aplicação: Caixa Origem: Banco ATIVO PASSIVO BENS OBRIGAÇÕES Caixa (Dinheiro) Empréstimos a Pagar Móveis e Utensílios Fornecedores - Veículo Estoque de Mercadorias DIREITOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO Banco Capital Social Total do Ativo Total do Passivo A planilha a seguir dispensa o trabalho de se fazer balanços sucessivos. Cada linha representa uma transação ou fato administrativo, sendo necessário apenas identificar onde o recurso foi aplicado e de onde ele veio. A última linha (saldo das contas) representa o saldo das contas do balanço após o registro da última transação contábil: FATOS ATIVO PASSIVO Caixa Móveis Veículo Estoque Banco Empr. Fornec. Capital 1) Constituição da Empresa ) Depósito em Banco ( ) ) Empréstimo Bancário ) Compra de Móveis a Vista (5.000) 5) Compra de Veículo a Vista (60.000) 6) Compra de Mercad. Prazo ( ) ) Pagamento a Fornecedor (50.000) (50.000) 8) Saque de Dinheiro (2.000) Saldo das Contas Total do Ativo Total do Passivo

INSTRUMENTO PARTICULAR DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA NOME DA EMPRESA LTDA (ME/EPP)??? CNPJ

INSTRUMENTO PARTICULAR DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA NOME DA EMPRESA LTDA (ME/EPP)??? CNPJ INSTRUMENTO PARTICULAR DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA NOME DA EMPRESA LTDA (ME/EPP)??? CNPJ, brasileiro, maior, casado sob o regime de comunhão ------- -------de bens, empresário,

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Contabilidade Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário CONTABILIDADE Unidade I 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE...1 2 OBJETO DA CONTABILIDADE...2 3 O BALANÇO PATRIMONIAL...3 4 A CONTA...4 O RESULTADO...6

Leia mais

MODELO BÁSICO DE CONTRATO SOCIAL SOCIEDADE SIMPLES PURA OU LIMITADA CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE:

MODELO BÁSICO DE CONTRATO SOCIAL SOCIEDADE SIMPLES PURA OU LIMITADA CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE: MODELO BÁSICO DE CONTRATO SOCIAL SOCIEDADE SIMPLES PURA OU LIMITADA CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE: 1. FULANO DE TAL, nacionalidade, naturalidade, estado civil (se casado indicar o regime de bens), categoria

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL CONTABILIDADE GERAL Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br AULA Nº 1: Resolução da prova de Contabilidade Geral do TRF-2000 CONTABILIDADE GERAL CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA

Leia mais

CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO

CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO A Contabilidade existe desde os primórdios da civilização e, durante um longo período, foi tida como a arte da escrituração mercantil. Utilizava técnicas específicas, que se foram aperfeiçoando e especializando,

Leia mais

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE LIMITADA <nome> Ltda.

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE LIMITADA <nome> Ltda. INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE LIMITADA Ltda. Pelo presente instrumento particular, atendendo as formalidades legais, XXX, brasileiro, solteiro/casado/divorciado, natural de

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA

CONTABILIDADE BÁSICA CONTABILIDADE BÁSICA RESUMIDA on line http://www.grupoempresarial.adm.br 8/5/2014 21:32 Página 1 de 12 PARTE 1 / ASPECTOS TEÓRICOS INICIAIS Conteúdo sinótico 1. Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade

Leia mais

Lista de Exercícios ENADE

Lista de Exercícios ENADE Curso: ADMINISTRAÇÃO Data: Goiânia 15/09/2012 Disciplina: Contabilidade Geral Turma: ADM 03 Turno: Noturno Carga Horária: 72 Professor: Esp. Erik Silva. Lista de Exercícios ENADE Exercício n.01 (IRB-2004-ESAF)

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 1. O Conselho Federal de Contabilidade, considerando que a evolução ocorrida na área da Ciência Contábil reclamava a atualização substantiva e adjetiva de seus princípios,

Leia mais

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30.

Obrigações. Fornecedores 45.000. Salários a pagar 75.000. Impostos a recolher 20.000. Patrimônio Líquido. Capital Social 100.000. Reservas 30. Você acessou como Administrador Usuário (Sair) Info Resultados Visualização prévia Modificar Visualização prévia de Contabilidade Geral Iniciar novamente 1 Considerando: I- A contabilidade estuda e controla

Leia mais

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Contas 2.1. Conceito Na sua linguagem cotidiana, o que representa a palavra conta? Você poderá responder: Uma operação aritmética de soma, subtração, multiplicação ou divisão; A conta de água e esgoto,

Leia mais

Princípios Fundamentais Contabilidade

Princípios Fundamentais Contabilidade Princípios Fundamentais Contabilidade 1 Princípios Contábeis. Resolução CFC 750 de 29 de dezembro de 1993. Art. 3 São Princípios de Contabilidade:(2) I o da ENTIDADE; II o da CONTINUIDADE; III o da OPORTUNIDADE;

Leia mais

Inicialmente vamos entender a lógica em que a Contabilidade está alicerçada.

Inicialmente vamos entender a lógica em que a Contabilidade está alicerçada. ENTENDENDO A LÓGICA DA CONTABILIDADE I - OBJETIVO O objetivo fim deste projeto é ensinar Contabilidade para aqueles que querem e precisam aprender, fazer um concurso público, ou simplesmente, aumentar

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA

CONTABILIDADE BÁSICA CONTABILIDADE BÁSICA Professora M. Sc. Crísley do Carmo Dalto Graduação em Ciências Contábeis (UFES) Especialista em Contabilidade Gerencial (UFES) Mestre em Ciências Contábeis- Contabilidade Gerencial

Leia mais

A História da Contabilidade

A História da Contabilidade A História da Contabilidade A Contabilidade existe desde os primórdios da civilização e, durante um longo período, foi tida como a arte da escrituração mercantil. Utilizava técnicas específicas, que se

Leia mais

mhtml:file://c:\documents and Settings\6009\Meus documentos\glossário DE T...

mhtml:file://c:\documents and Settings\6009\Meus documentos\glossário DE T... Page 1 of 6 Portal de Obras Legislação Guias e Cursos Downloads GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS Compilado pela Equipe do Portal de Contabilidade AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição

Leia mais

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias

6/8/2012. Contabilidade Intermediária. Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício. Objetivos. Objetivos. Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Contabilidade Intermediária Aula 1 Apuração do Resultado do Exercício Profa. Ma. Simone Maria Menezes Dias Objetivos Entender a sistemática do Balancete de Verificação. Utilizar o Balancete de Verificação

Leia mais

Aula 2 - Técnicas contábeis e Demonstrações Financeiras. Prof Adelino Correia

Aula 2 - Técnicas contábeis e Demonstrações Financeiras. Prof Adelino Correia Tema: Técnicas Contábeis e Demonstrações Financeiras MATERIAL DE APOIO - ENVIADO PELO PROFESSOR Índice 1. Síntese Técnicas Contábeis e Demonstrações Financeiras 2. Simulado 3. Gabarito Aula 2 - Técnicas

Leia mais

Fundação Biblioteca Nacional ISBN 978-85-7638-769-5

Fundação Biblioteca Nacional ISBN 978-85-7638-769-5 Contabilidade Itamar Miranda Machado Contabilidade 1.ª edição 2007 IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor

Leia mais

INSTRUMENTO PARTICULAR DE ALTERAÇÃO E CONTRATUAL DE UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA NOME DA EMPRESA. CNPJ...

INSTRUMENTO PARTICULAR DE ALTERAÇÃO E CONTRATUAL DE UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA NOME DA EMPRESA. CNPJ... INSTRUMENTO PARTICULAR DE ALTERAÇÃO E CONTRATUAL DE UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA NOME DA EMPRESA. CNPJ... Por este instrumento particular e na melhor forma de direito, FULANO DE TAL, brasileiro, natural

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF Pessoal, hoje trago a prova que a ESAF realizou recentemente para o concurso de Analista da ANEEL. A prova é interessante, pois houve várias questões mal formuladas, mas que não foram anuladas pela Banca.

Leia mais

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES]

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES] ... ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS...(nome da Sociedade)... [Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE

INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE Prof.: Paulo Cesar da Silva Disciplina : Contabilidade I Curso : Ciências Contábeis 1 SURGIMENTO DA CONTABILIDADE 1.1 HISTORICO Historicamente a contabilidade começa com a idéia

Leia mais

Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro

Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro Faculdade Atenas Maranhense - FAMA Professor: Esp. CLEIDIANA SACCHETTO Curso: Ciências Contábeis. Disciplina: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Entrega dia 30 de Novembro DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU

Leia mais

TIPOS DE EMPRESAS. Se a opção for a de Empresário Individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa.

TIPOS DE EMPRESAS. Se a opção for a de Empresário Individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa. 1 TIPOS DE EMPRESAS A atividade econômica organizada produtiva pode ser exercida individualmente ou de forma coletiva, objetivando a partilha do resultado. Se a opção for a de Empresário Individual, o

Leia mais

1-ELEMENTOS DO ATO CONSTITUTIVO O

1-ELEMENTOS DO ATO CONSTITUTIVO O Srs. Analistas/Examinadores No dia 9/1/2012 - Segunda feira- entra em vigor o novo tipo jurídico Empresa Individual de Responsabilidade Limitada-Eireli.Estaremos disponibilizando o ato de constituição

Leia mais

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Fundamentos Decifrados de Contabilidade 1 Resultado... 1 1.1 Receitas... 1 1.2 Despesas... 3 1.3 Ajustes... 6 2 Os conceitos de capital e de manutenção do capital... 7 1 Resultado O resultado é a medida mais utilizada para aferir a performance

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

Contratos Sociais: Minuta 3 ou mais sócios INFORMAÇÕES SOBRE CONTRATO SOCIAL

Contratos Sociais: Minuta 3 ou mais sócios INFORMAÇÕES SOBRE CONTRATO SOCIAL Contratos Sociais: Minuta 3 ou mais sócios INFORMAÇÕES SOBRE CONTRATO SOCIAL Modelo de Contrato para 03 (três) ou mais Sócios (Razão Social escolhida) CONTRATO SOCIAL Pelo presente instrumento particular,

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01

OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01 OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01 TEMAS TRATADOS EM AULA 1. ATIVIDADE EMPRESARIAL X ATIVIDADE NÃO EMPRESARIAL O CC/02 adota

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO. Contabilidade. Origem da Contabilidade. Sônia Maria de Araújo

CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO. Contabilidade. Origem da Contabilidade. Sônia Maria de Araújo CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 01 Contabilidade Origem da Contabilidade Sônia Maria de Araújo Governo Federal Ministério da Educação Projeto Gráfico Secretaria de Educação a Distância SEDIS equipe sedis

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

Sociedades. Feedback aula anterior: 26/10/2010

Sociedades. Feedback aula anterior: 26/10/2010 Prof. Thiago Gomes Sociedades Feedback aula anterior: Quais são os tipos societários que uma sociedade pode adotar? Adoção de tipo societário na sociedade simples/empresária Sociedade em nome coletivo

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES PROCESSO SELETIVO TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA (TRV) 2ª ETAPA EDITAL 02/2015-COPESE DATA: 08/02/2015. HORÁRIO: das 09 às 12 horas

CADERNO DE QUESTÕES PROCESSO SELETIVO TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA (TRV) 2ª ETAPA EDITAL 02/2015-COPESE DATA: 08/02/2015. HORÁRIO: das 09 às 12 horas Realização: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CADERNO DE QUESTÕES PROCESSO SELETIVO TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA (TRV) 2ª ETAPA EDITAL 02/2015-COPESE CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária Índice Objetivo e alcance 1 Formação do custo do imóvel, objeto da incorporação imobiliária 2-9 Despesa

Leia mais

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de e relatório de revisão dos auditores independentes Relatório de revisão dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores

Leia mais

ÁREA DE CONHECIMENTOS CONTÁBEIS

ÁREA DE CONHECIMENTOS CONTÁBEIS ÁREA DE CONHECIMENTOS CONTÁBEIS 1. O Patrimônio Líquido divide-se em: a) Investimentos, Reservas de Capital, Reservas de Lucros e Lucros ou Prejuízos Acumulados. b) Capital Social, Reservas de Capital,

Leia mais

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro Unidade II CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Objetivo Conhecer a estrutura do balanço patrimonial: ativo; passivo. Conhecer a estrutura do DRE. Conhecer a estrutura do DFC: direto; indireto. Balanço patrimonial

Leia mais

Sistema de contas. Capítulo 2 Sistema de contas

Sistema de contas. Capítulo 2 Sistema de contas Sistema de contas Capítulo 2 Sistema de contas SUMÁRIO: 1. Conceito 2. Teoria das contas 2.1. Teoria personalística (ou personalista) 2.2. Teoria materialística (ou materialista) 2.3. Teoria patrimonialista

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Aula 1- Auditoria Professor : Marco Fernandes Dalponte www.dalmaf.com.br Marco.fernandes@dalmaf.com.br OBJETIVOS DESTA AULA Apresentar o plano da disciplina Conhecer os principais conceitos relativos à

Leia mais

QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO

QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO Considere que o sistema contábil da empresa comercial Zeta S.A. tenha se extraviado logo no primeiro exercício de constituição

Leia mais

ALTERAÇÃO DA DENOMINAÇÃO SOCIAL

ALTERAÇÃO DA DENOMINAÇÃO SOCIAL ALTERAÇÃO CONTRATUAL Instrumento Particular de Alteração de Contrato de Sociedade de Advogados, consubstanciado nas cláusulas e condições abaixo discriminadas. NOME DO ADVOGADO, brasileiro, casado, advogado,

Leia mais

ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO SINERGIA

ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO SINERGIA ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTO SINERGIA I Denominação e Objetivo Artigo 1º O Clube de Investimento SINERGIA é constituído por número limitado de membros que têm por objetivo a aplicação de recursos

Leia mais

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 80 Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Parecer dos Auditores Independentes 81 Aos Acionistas da Inepar Telecomunicações S.A Curitiba - PR 1. Examinamos

Leia mais

Resolução. ALTERNATIVA: c. Comentário

Resolução. ALTERNATIVA: c. Comentário Receita Federal do Brasil 2012 Concurso para o cargo de Analista Tributário representa as origens de recursos (Passivo e Patrimônio Líquido), e o lado esquerdo as aplicações (Ativo). comentada da prova

Leia mais

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas 10. Balanço Patrimonial 10.1 Plano de Contas É um elemento sistematizado e metódico de todas as contas movimentadas por uma empresa. Cada empresa deverá ter seu próprio plano de contas de acordo com suas

Leia mais

7.3.1 Receitas a Serem Reconhecidas Proporcionalmente a Certo Período Contábil Decorrido

7.3.1 Receitas a Serem Reconhecidas Proporcionalmente a Certo Período Contábil Decorrido Os PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE - O CUSTO, A MOEDA,... 10, 7.3.1 Receitas a Serem Reconhecidas Proporcionalmente a Certo Período Contábil Decorrido DOIS PERÍODOS CONTÁBEIS Alguns serviços,

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Capítulo I DO OBJETO

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Capítulo I DO OBJETO MINUTA DE RESOLUÇÃO Dispõe sobre a atividade de corretagem de resseguros, e dá outras providências. A SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP, no uso da atribuição que lhe confere o art. 34, inciso

Leia mais

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento CAVALCANTE & COMO MONTAR O FLUXO DE CAIXA EM! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento Autores: Francisco

Leia mais

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O presente trabalho trata do seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com especial enfoque

Leia mais

2. IOF na determinação do custo do bem importado.

2. IOF na determinação do custo do bem importado. PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 7, DE 5 DE MARÇO DE 1981. EMENTA: O IOF integra o custo de aquisição juntamente com o valor resultante da conversão da moeda estrangeira correspondente ao preço de aquisição

Leia mais

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989.

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989. 1. INTRODUÇÃO EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas e auditores independentes na elaboração e publicação das demonstrações financeiras, do relatório da administração e do parecer

Leia mais

RECEITA BRUTA ( ) Deduções de Receitas = RECEITA LÍQUIDA ( ) Custos = LUCRO BRUTO ( ) Despesas = LUCRO LÍQUIDO

RECEITA BRUTA ( ) Deduções de Receitas = RECEITA LÍQUIDA ( ) Custos = LUCRO BRUTO ( ) Despesas = LUCRO LÍQUIDO MÓDULO V CONTABILIDADE GERENCIAL FATOS CONTÁBEIS QUE AFETAM A SITUAÇÃO LÍQUIDA INTRODUÇÃO Neste módulo iremos fazer uma abordagem sobre os elementos que ocasionam as mutações na situação patrimonial líquida.

Leia mais

MÉTODO, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES CONTÁBEIS

MÉTODO, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES CONTÁBEIS MÉTODO, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES CONTÁBEIS Problema básico : registrar quantitativamente os eventos (as origens, como os recursos são aplicados na empresa e como ela os transforma). Registro dos eventos

Leia mais

Fundamentos de Contabilidade. Formação do Patrimônio. Professor Isnard Martins

Fundamentos de Contabilidade. Formação do Patrimônio. Professor Isnard Martins Fundamentos de Contabilidade Professor Isnard Martins Formação do Patrimônio Bibliografia Osni Moura Ribeiro, Contabilidade Fundamental 1Saraiva, 2011 1 Formação do Patrimônio Para constituir uma empresa,

Leia mais

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas.

A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Módulo 14 O Mercado Monetário 14.1. A Moeda A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Moeda é um ativo com o qual as pessoas compram e vendem

Leia mais

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO)

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR ANTONIO CÉSAR AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) AULA 11: EXERCÍCIOS (CONTINUAÇÃO) 11- (AFRE MG/ESAF 2005) Duas empresas coligadas avaliam seus investimentos pelo método da equivalência patrimonial. A primeira empresa tem Ativo Permanente de R$ 500.000,00,

Leia mais

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA - SP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Izilda Lorenzo. Resumo 3

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA - SP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Izilda Lorenzo. Resumo 3 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA - SP CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Izilda Lorenzo Resumo 3 DLPAC Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados Estrutura do DLPAC

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - FGV PREVI DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE

Leia mais

BANCO ABC BRASIL S.A. CNPJ/MF nº 28.195.667/0001-06 Companhia Aberta AVISO AOS ACIONISTAS AUMENTO DE CAPITAL MEDIANTE SUBSCRIÇÃO PARTICULAR DE AÇÕES

BANCO ABC BRASIL S.A. CNPJ/MF nº 28.195.667/0001-06 Companhia Aberta AVISO AOS ACIONISTAS AUMENTO DE CAPITAL MEDIANTE SUBSCRIÇÃO PARTICULAR DE AÇÕES BANCO ABC BRASIL S.A. CNPJ/MF nº 28.195.667/0001-06 Companhia Aberta AVISO AOS ACIONISTAS AUMENTO DE CAPITAL MEDIANTE SUBSCRIÇÃO PARTICULAR DE AÇÕES Banco ABC Brasil S.A. ( Companhia ), vem a público comunicar

Leia mais

Minuta de nova Resolução para o setor de fomento mercantil

Minuta de nova Resolução para o setor de fomento mercantil Minuta de nova Resolução para o setor de fomento mercantil Minuta de Resolução a ser expedida pelo COAF para o setor de fomento mercantil, em substituição às Resoluções nº 13, de 30.9.2005, e nº 20, de

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES

REGULAMENTO INTERNO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES REGULAMENTO INTERNO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES A FUNDAÇÃO MATUTU certificada pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, institui o presente Regulamento

Leia mais

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004 Ministério da Fazenda Comissão de Valores Mobiliários INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004 Estabelece normas e procedimentos para a organização e o funcionamento das corretoras de mercadorias. O

Leia mais

CONTABILIDADE MÓDULO 3

CONTABILIDADE MÓDULO 3 CONTABILIDADE MÓDULO 3 Índice 1. Demonstrações financeiras...3 2. O balanço patrimonial...3 3. Ponto de reflexão: o princípio da entidade...4 4. Conta...4 2 1. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Os dados coletados

Leia mais

Deliberação CVM nº 561 (DOU de 22/12/08)

Deliberação CVM nº 561 (DOU de 22/12/08) Deliberação CVM nº 561 (DOU de 22/12/08) Aprova a Orientação OCPC - 01 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de Entidades de Incorporação Imobiliária. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

Prof. Marcelo Thimoti. Legislação Empresarial

Prof. Marcelo Thimoti. Legislação Empresarial Prof. Marcelo Thimoti Legislação Empresarial Histórico Mundo: 1. O comércio surgiu com a economia de troca (escambo corporações de ofício), evoluindo com a introdução de moedas (economia monetária); 2.

Leia mais

Artigo para uso exclusivo do IPEC.RJ REGISTRO CONTÁBIL DAS SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS E O TRATAMENTO FISCAL E SOCIETÁRIO

Artigo para uso exclusivo do IPEC.RJ REGISTRO CONTÁBIL DAS SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS E O TRATAMENTO FISCAL E SOCIETÁRIO www.ipecrj.com.br CONTABILIZANDO A LEITURA nº 01 Dia 05/JUL/2010 REGISTRO CONTÁBIL DAS SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS E O TRATAMENTO FISCAL E SOCIETÁRIO ANTES DA INTRODUÇÃO: HOMENAGEM A GEBARDO Acho importante,

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial. PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O SABESPREV MAIS. 1. A Sabesprev está em dificuldades financeiras? Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

Situações especiais em relação ao Fundo de Comércio nas Sociedades Simples

Situações especiais em relação ao Fundo de Comércio nas Sociedades Simples Situações especiais em relação ao Fundo de Comércio nas Sociedades Simples Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Apresentamos uma brevíssima análise sobre situações especiais em relação ao fundo

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP DO CDS/PP (APROVADO EM CONSELHO NACIONAL A 24 DE NOVEMBRO DE 2007) Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito de aplicação) 1. O presente Regulamento aplica-se a todos os órgãos nacionais, regionais

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I BALANÇO PATRIMONIAL 2 CONCEITO É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, o Patrimônio e o Patrimônio Líquido

Leia mais

UNIDADE 1 ESTÁTICA PATRIMONIAL Aula 01 Introdução - A linguagem da contabilidade

UNIDADE 1 ESTÁTICA PATRIMONIAL Aula 01 Introdução - A linguagem da contabilidade UNIDADE 1 ESTÁTICA PATRIMONIAL Aula 01 Introdução - A linguagem da contabilidade Professora M. Sc. Crísley do Carmo Dalto Graduação em Ciências Contábeis (UFES) Especialista em Contabilidade Gerencial

Leia mais

Básico Fiscal. Contabilidade Avançada. Módulo 1. 20 Exercícios de Apoio. Prof. Cláudio Cardoso

Básico Fiscal. Contabilidade Avançada. Módulo 1. 20 Exercícios de Apoio. Prof. Cláudio Cardoso Básico Fiscal Contabilidade Avançada Módulo 1 20 Exercícios de Apoio Prof. Cláudio Cardoso 1. (Analista CVM/2003 FCC Adaptada) A Cia. Omega comprou, à vista, ações representativas de 20% do capital votante

Leia mais

Letra Financeira - LF

Letra Financeira - LF Renda Fixa Letra Financeira - LF Letra Financeira O produto A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras com a finalidade de captar recursos de longo prazo. Tem

Leia mais

II - Manter suspensas as concessões de novas cartas patentes para o funcionamento de sociedade de arrendamento mercantil.

II - Manter suspensas as concessões de novas cartas patentes para o funcionamento de sociedade de arrendamento mercantil. RESOLUCAO 980 ------------- O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9. da Lei n. 4.595, de 31.12.64, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, em sessão realizada nesta data, tendo em vista

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria Aline Fernanda de Oliveira Castro Michelle de Lourdes Santos A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE LÚCIA HELENA BRISKI YOUNG Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte, calculado de acordo com a tabela progressiva mensal, os rendimentos do trabalho assalariado pagos

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

Principais alterações na Lei das Sociedades por Ações introduzidas pela Lei nº 12.431, de 27 de junho de 2011

Principais alterações na Lei das Sociedades por Ações introduzidas pela Lei nº 12.431, de 27 de junho de 2011 Setembro de 2011 Ano 02 nº 011 Principais alterações na Lei das Sociedades por Ações introduzidas pela Lei nº 12.431, de 27 de junho de 2011 Em 27 de junho de 2011, o Congresso Nacional publicou a Lei

Leia mais

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal após a Lei 11638/07 Quando informado o registro: as instituições sujeitas

Leia mais

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA Processo Seletivo para Curso de Especialização em Controladoria e Finanças Edital nº 04/2014 INSTRUÇÕES: A prova é individual,

Leia mais