Diagnóstico Social do Concelho de Espinho

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1 2013 Diagnóstico Social do Concelho de Espinho Rede Social de Espinho

2 FICHA TÉCNICA Título Diagnóstico Social do Concelho de Espinho Coordenação - Núcleo Executivo da Rede Social de Espinho: Armando Costa Instituto do Emprego e Formação Profissional Carlos Luís Gaio Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Espinho 2 Isabel Cavacas - Cerciespinho João Doce Câmara Municipal de Espinho Leonor Lêdo da Fonseca Câmara Municipal de Espinho Mónica Alexandre Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia / Espinho Paula Beleza I.S.S., I.P. Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro Autores Mariana Santos Costa Associação de Desenvolvimento do Concelho de Espinho Fernanda Amorim (Capítulo V - Habitação) Câmara Municipal de Espinho Apoio Técnico e Revisão Anabela Lourenço Câmara Municipal de Espinho Edição Rede Social de Espinho Câmara Municipal de Espinho Data 2013

3 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 7 NOTA METODOLÓGICA... 8 CAPÍTULO I - TERRITÓRIO E POPULAÇÃO ENQUADRAMENTO População Residente População Estrangeira Estrutura Etária Envelhecimento e Dependência Estado Civil Estruturas Familiares Movimentos Pendulares ANÁLISES SWOT Análise SWOT da área do Envelhecimento e Dependência Fórum Público de Anta Análise SWOT da Freguesia Fórum Público de Espinho Análise SWOT da Freguesia Fórum Público de Guetim Análise SWOT para a Freguesia Fórum Público de Paramos Análise SWOT da Freguesia Fórum Público de Silvalde Análise SWOT da Freguesia CAPÍTULO II - ACTIVIDADES ECONOMICAS, POPULAÇÃO ACTIVA E DESEMPREGO ENQUADRAMENTO ACTIVIDADES ECONÓMICAS Indicadores de Empresas Sectores de Actividade Áreas de Actividade Hotelaria Volume de Negócios Comércio Internacional POPULAÇÃO ACTIVA Trabalhadores por conta de Outrem Pessoal ao Serviço segundo o Sector de Actividade ACTIVIDADES ECONÓMICAS SEGUNDO A FREGUESIA Concelho de Espinho Anta Espinho Guetim Paramos Silvalde Indefinida

4 DESEMPREGO Taxa de Desemprego Evolução Anual do Desemprego Evolução Mensal do Desemprego Expressão do desemprego por freguesias Caracterização Sociodemográfica do Desemprego Sexo Idade Habilitações Literárias Nacionalidade & Minorias Étnicas Tempo de Inscrição Classificação Nacional de Profissões (CNP) Classificação das Actividades Económicas (CAE) Ofertas Profissionais segundo a Classificação Nacional de Profissões Ofertas Profissionais segundo a Classificação das Actividades Económicas (CAE) Colocações ANÁLISE SWOT CAPÍTULO III - EDUCAÇÃO ENQUADRAMENTO POPULAÇÃO RESIDENTE POR NÍVEL DE INSTRUÇÃO ESTATÍSTICA DA EDUCAÇÃO Creches Educação Pré-Escolar Ensino Básico Ensino Secundário Educação de Jovens Educação de Adultos Ensino Superior ANALFABETISMO E ABANDONO ESCOLAR Analfabetismo Abandono escolar ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Componente de Apoio à Família (CAF) Educação Pré-Escolar Apoios socioeducativos atribuídos ao 1º ciclo do ensino básico ANÁLISE SWOT DA EDUCAÇÃO CAPÍTULO IV - SAÚDE ENQUADRAMENTO SERVIÇOS DE SAÚDE Consultas por habitante

5 Pessoal ao Serviço Farmácias Agrupamento dos Centros de Saúde do Grande Porto IX ESPINHO/GAIA Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho INDICADORES DE SAÚDE Mortalidade infantil Mortalidade Taxa de Mortalidade Padronizada Doenças de Declaração Obrigatória Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) Saúde Mental Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) Análise SWOT na área da Saúde COMPORTAMENTOS DE RISCO CONSUMOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOACTIVAS Tabaco Álcool Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI) Programa de Respostas Integradas (PRI) do Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P PRI Eixo da Prevenção PRI Eixo do Tratamento PRI Eixo da Reinserção PRI Redução de Riscos e Minimização de Danos Consumidores de Drogas acompanhados a nível de Acção Social e Rendimento Social de Inserção Consumos Juvenis Análise SWOT da Intervenção no âmbito das Substâncias Psicoactivas CAPÍTULO V - HABITAÇÃO ENQUADRAMENTO O PARQUE HABITACIONAL Evolução Quantitativa do Parque Habitacional Forma e Regime de Ocupação dos Alojamentos Despesas com Habitação Idade e Estado de Conservação Sobrelotação Cobertura em Infra-estruturas Carências Habitacionais Evolução recente do Mercado da Habitação HABITAÇÃO MUNICIPAL EM ESPINHO Bairros de Habitação Social Distribuição dos Bairros de Habitação Social por Freguesia

6 Caracterização Sociodemográfica da População Residente nos Bairros do PER Novos Pedidos de Habitação Idade dos Bairros Habitação Social Dispersa A Gestão da Habitação Municipal Habitação Social do IHRU, I.P ANÁLISE SWOT DA HABITAÇÂO CAPÍTULO VI - GRUPOS VULNERÁVEIS ENQUADRAMENTO RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO Núcleo Local de Inserção do Rendimento Social de Inserção Volume Processual Caracterização dos beneficiários CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Espinho Volume Processual Entidades Sinalizadoras Caracterização das crianças e jovens Sexo e Escalão Etário Enquadramento Socioeducativo e Caracterização Escolar Motivos da Intervenção Caracterização dos Agregados Familiares Medidas PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E INCAPACIDADE ETNIA CIGANA VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA SEM-ABRIGO BIBLIOGRAFIA

7 INTRODUÇÃO A Rede Social, criada na sequência da Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/97, de 18 de Novembro, constitui uma parceria alargada entre entidades públicas e privadas e visa a concertação das acções desenvolvidas pelos diferentes agentes locais, com o intuito de fomentar a optimização de recursos endógenos e exógenos, em prol da erradicação da pobreza e exclusão social e da promoção do desenvolvimento social no território. Para tal, a metodologia de funcionamento da Rede Social prevê a elaboração de dois documentos fundamentais no domínio da intervenção social: o Diagnóstico Social e o Plano de Desenvolvimento Social, cabendo ao Núcleo Executivo a responsabilidade pela sua concretização. 7 Nesta linha, o presente documento consiste na actualização do Diagnóstico Social do Concelho de Espinho, pretendendo-se caracterizar a multidimensionalidade e complexidade dos fenómenos da pobreza e da exclusão social, bem como produzir um conhecimento que induza a optimização dos recursos existentes e a criação de novos projectos que actuem de forma eficaz e eficiente no território, estritamente adequados as necessidades detectadas. Trata-se, então, de uma etapa fundamental no processo de planeamento estratégico que permitirá, numa fase seguinte, a redefinição das prioridades de intervenção e a estruturação da intervenção local assente em objectivos colectivamente decididos, a inscrever no novo Plano de Desenvolvimento Social. De salientar e agradecer a participação activa das diversas instituições do Conselho Local de Acção Social (CLAS) no âmbito da construção do diagnóstico, bem como o envolvimento dos empresários locais e da população concelhia, cujos contributos nos permitiram encetar um processo integrado, participado e multidisciplinar e conjugar, neste documento, uma diversidade de perspectivas que reflectem a realidade local aos olhos dos diferentes actores.

8 NOTA METODOLÓGICA A Rede Social tem como fim último a inclusão social dos cidadãos mais vulneráveis ao risco social, bem como a luta contra a pobreza e exclusão social e a promoção do desenvolvimento integrado. Seleccionou-se, então, o método da investigação-acção e dentro deste, a metodologia participada de projecto, enquanto estratégias científicas de aproximação da realidade social e ao contexto em foco o concelho de Espinho. O método da investigacão-acção constitui-se como um processo de natureza colectiva com três objectivos principais: a investigação, enquanto forma de produção de conhecimento sobre a realidade; a inovação, através da introdução de mudanças no objecto de estudo, com vista a resolução dos problemas identificados; e a formação de competências inerente a um processo de aprendizagem social de todos os participantes no projecto (Guerra, 2007). Como tal, o problema inicial da pesquisa advêm do terreno e a investigação que dai decorre, foi levada a termo com o recurso à participação de todos os actores que interagem no contexto em foco. 8 Por seu turno, a metodologia participada de projecto enquadra-se no método de investigaçãoacção enquanto processo de planeamento dos projectos, cuja ênfase se coloca no desenvolvimento da capacidade dos grupos sociais definirem os seus objectivos, tal como os meios e os recursos para os concretizarem, face a uma situação futura desejável. Nesta linha, o presente diagnóstico, concretizado sob a égide do método da investigaçãoacção e da metodologia participativa de projecto, tem como objectivo primordial conceber um retrato actual e fidedigno da realidade, com o intuito de possibilitar o subsequente planeamento operacional de um Plano de Desenvolvimento Social a implementar num futuro próximo. A prossecução deste trabalho decorreu ao longo de 2011, 2012 e 2013 e assentou em três técnicas de recolha de informação, a saber: a análise documental, criação de grupos de trabalho interinstitucionais e a organização de fóruns públicos. A análise documental baseou-se, por excelência, na recolha de informações estatísticas junto de fontes oficiais (como seja a título de exemplo o Instituto Nacional de Estatística, I.P.) e junto das instituições locais que actuam no terreno, tendo-se procurado, sempre que possível, contextualizar a realidade concelhia nos territórios em que se insere (Portugal, Área Metropolitana do Porto, distrito de Aveiro e distrito do Porto) e proceder a uma análise temporal evolutiva que abarca, preferencialmente, os últimos 5 anos (2007 a 2011), o que nos permite esclarecer a dimensão dos fenómenos detectados no município. Ademais, a análise das informações estatísticas recolhidas privilegiou o recurso a diversas fontes teóricas, o que nos permitiu desenhar um quadro conceptual de referência, indispensável para uma compreensão alargada e aprofundada dos temas em foco. Neste domínio, será pertinente referir que ao longo do documento se detecta um desfasamento temporal ao nível de algumas informações estatísticas. De facto, e muito embora nos tentemos

9 reportar, sempre que possível, ao ano de 2011 existem algumas discrepâncias em função dos últimos dados disponíveis e/ou da altura em que foi elaborado cada capítulo, sendo que este processo decorreu, consoante o supra mencionado, entre 2011, 2012 e A criação de grupos de trabalho interinstitucionais teve como principal objectivo a elaboração de análises SWOT [strengths (forças) weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades), threats (ameaças)] temáticas, que nos permitem obter uma dimensão qualitativa e aceder às percepções subjectivas dos profissionais que actuam no terreno. O conhecimento produzido nestes grupos de trabalho complementa os resultados estatísticos e introduz uma perspectiva analítica mais qualitativa, fundamentada na experiência de trabalho dos técnicos que actuam diariamente no terreno. Em simultâneo, os contributos recolhidos nestes grupos interinstitucionais possibilitaram a identificação de sugestões de intervenção a ter em conta, posteriormente, aquando da concepção do Plano de Desenvolvimento Social. 9 Por fim, e considerando-se fundamental adoptar uma metodologia participativa que envolvesse as instituições, empresas e sociedade civil no processo de identificação dos problemas concelhios e na procura de respostas para a sua resolução, organizamos (em estreita parceria com a Câmara Municipal e com as Juntas de Freguesia) seis Fóruns Públicos, um direccionado para os empresários e sobre o tema Actividades Económicas, População Activa e Desemprego, e outros cinco um em cada freguesia - com o propósito de proporcionar um diálogo construtivo, informal e abrangente com todos os interessados, sobre os problemas, as soluções e os desafios que se colocam no dia-a-dia dos munícipes. Em última instância, estes fóruns procuraram oferecer aos cidadãos a oportunidade de participar e influenciar os processos de decisão das políticas sociais municipais, direccionadas para o bem-estar social e para o desenvolvimento local sustentável a implementar no futuro incentivando, em simultâneo, à igualdade de oportunidades, à participação democrática e à cidadania activa. A análise concretizada e a subsequente estruturação do documento, organizou-se em torno de áreas temáticas que se revelam significativas para a criação e/ou prosseguimento de dinâmicas integradas e sustentadas do desenvolvimento local, nomeadamente: Território e População; Actividades Económicas, População Activa e Desemprego; Educação; Saúde; Habitação e Grupos Vulneráveis. Procuramos, ainda, complementar este diagnóstico com a elaboração de um Guia de Recursos que nos permite dar a conhecer, às instituições e aos cidadãos, as respostas existentes no município e fomentar a sua optimização.

10 2013 Diagnóstico Social do Concelho de Espinho Capítulo I População e Território 10 Rede Social de Espinho

11 ENQUADRAMENTO A análise das dinâmicas demográficas constitui um elemento fundamental na avaliação do desenvolvimento social e económico dos territórios. O conhecimento sobre o comportamento dos diferentes agregados demográficos permite-nos, desde logo, projectar uma primeira imagem da realidade social municipal e detectar a preponderância de alguns grupos, por norma, mais vulneráveis ao risco social, como sejam os idosos, mulheres e crianças, as famílias monoparentais e numerosas ou os imigrantes. Assim, as informações estatísticas relativas ao território e população revelam-nos os fenómenos e tendências demográficas que contribuem, de forma decisiva, para a identificação de necessidades ao nível dos equipamentos e projectos sociais de base local. Nesta linha, o factor humano constitui uma peça central na elaboração do Diagnóstico Social do concelho de Espinho e, sobretudo, na definição posterior do Plano de Desenvolvimento Social. 11 População Residente Os resultados provisórios do Recenseamento Geral da População e da Habitação de 2011 apontam para um total de habitantes no concelho de Espinho, dos quais (47,6%) são homens e (52,4%) são mulheres. Gráfico 1 Evolução da população residente no concelho de Espinho, entre 1981 e 2011, segundo o sexo HM H M Fonte: Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação 1981, 1991 e 2001, Resultados Definitivos e Recenseamento da População e Habitação 2011, Resultados Provisórios, INE, I.P. Acentua-se, então, a tendência aferida nas últimas décadas para um declínio demográfico no município, sendo que entre 1991 e 2001 a diminuição da população residente se fixava na

12 ordem dos -3,6%, enquanto entre 2001 e 2011 este decréscimo se acentua para os -5,7%. Como tal, no espaço de duas décadas o concelho perdeu habitantes. Estes resultados contrariam a propensão nacional de crescimento registada na última década em Portugal verificou-se um aumento de 2% no total da população e a maioria das regiões onde o município de insere revelam, de igual modo, um incremento do número de residentes à excepção da Região Centro que manifesta uma quebra de -0,9% No que diz respeito à distribuição por freguesias observamos que a maioria da população reside em Anta (32,6%) e Espinho (30,9%), seguindo-se Silvalde (21%), Paramos (11,1%) e, por último, Guetim (4,4%). 12 A evolução à escala intra-urbana revela, entre 2001 e 2011, um decréscimo em todas as freguesias, sendo que a quebra demográfica mais acentuada se regista em Silvalde que, ao exibir uma variação negativa de -11,5%, perdeu, em termos absolutos, 867 habitantes. A freguesia de Guetim apresenta uma oscilação de -8,4% (129 habitantes) e Paramos um decréscimo de -7,2%, que corresponde a 274 indivíduos. Espinho, por seu turno, assinala uma diminuição na ordem dos -3,8% (393 pessoas) e, por fim, a freguesia de Anta perde -2,4%, ou seja, 252 residentes. No que respeita a evolução da representação percentual da população por freguesia, constatamos uma tendência para aumentar o número de habitantes em Anta (1,1%) e uma ligeira subida em Espinho (0,6%), enquanto nas restantes freguesias se denota um decréscimo, com especial incidência em Silvalde que perdeu cerca de 1,4 pontos percentuais da sua representatividade. Tabela 1 Evolução entre 1981 e 2011 da população residente no concelho de Espinho, por freguesia e respectiva distribuição percentual N % N % N % N % Espinho , , , ,0 Anta , , , ,6 Espinho , , , ,9 Guetim , , , ,4 Paramos , , , ,1 Silvalde , , , ,0 Fonte: Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação 1981, 1991 e 2001, Resultados Definitivos e Recenseamento da População e Habitação 2011, Resultados Provisórios, INE, I.P. O declínio populacional assinalado no município faz-se notar em todas as faixas etárias, à excepção das pessoas com 65 e mais anos que evidenciam um crescimento de 38,3%. Os grupos etários que apresentam uma redução mais acentuada são o constituído por pessoas dos 15 aos 24 anos (-25,4%) e o escalão dos 0 aos 14 anos (-21,6%), ou seja, a população mais jovem.

13 Paralelamente, constata-se uma diminuição progressiva da densidade populacional que, se em 1991 se fixava nos 1655,98 habitantes por km 2, em 2011 estabelece-se nos 1509,50 indivíduos por km 2, presenciando-se um decremento de 146,48 pessoas por km 2. Note-se que, comparativamente com os restantes territórios em foco neste documento, o município apresenta a maior densidade populacional, dado que a superfície do território nacional que ocupa se afigura deveras diminuta, de apenas 21,1 km 2. No domínio intra-urbano, Espinho (sede do concelho e freguesia com menor área territorial), reúne o valor mais significativo do conjunto das regiões em análise, uma vez que em 2011 a densidade populacional correspondia a 5566,60 habitantes por quilómetro quadrado. Em oposição, Paramos é a que apresenta a menor densidade (598,60 hab./km 2 ), seguindo-se Guetim (721 hab./km 2 ), Silvalde (1223,30 hab./km 2 ) e Anta (1722,00 hab./km 2 ). 13 Ao longo de toda a década, a taxa de crescimento natural tem vindo a diminuir sucessivamente fixando-se, em 2010, nos -0,26%. Aliás, desde 2006 este indicador tem-se mantido negativo, pese embora se denote um ligeiro aumento entre 2009 e 2010 (passou de uma percentagem de -0,29% para -0,26%). A existência de uma taxa de crescimento natural negativa não é exclusiva do concelho de Espinho. A Região Centro regista valores negativos ao longo dos dez anos em análise, enquanto Portugal e o distrito de Aveiro auferem de percentagens negativas entre 2007 e 2010, salvo em 2008, ano em que Portugal regista uma taxa de crescimento natural nula. Gráfico 2 Evolução da taxa de crescimento natural, entre 2000 e 2010, por local de residência. 0,8 0,6 0,4 0,2 0-0,2 0,4 0,29 0,14 0,11 0,02 0, ,06-0,12-0,09-0,29-0,26-0,4 Portugal Centro Norte Distrito de Aveiro Distrito do Porto AMP Espinho Fonte: Anual - INE, Indicadores Demográficos, INE, I.P. Por outro lado, e embora mantenham uma taxa de crescimento natural positiva entre 2000 e 2010, a Região Norte, o distrito do Porto e a Área Metropolitana do Porto (doravante designada

14 por AMP) têm vindo a apresentar uma diminuição gradual dos valores registados ao longo dos dez anos (note-se, todavia, que no contexto da AMP se observa um ligeiro aumento entre 2009 e 2010, de 0,08% para 0,09%). Ademais, os dados do INE referem que a ocorrência de taxas de crescimento natural com valor negativo se verifica igualmente em outros países da União Europeia, como Alemanha, Itália, Bulgária ou Hungria. O saldo natural de valor negativo é directa consequência do facto do número de nados vivos ser inferior ao número de óbitos registados no concelho. De facto, em 2010, a taxa bruta de natalidade fixava-se nos 8,3 nados vivos por cada mil habitantes, enquanto a taxa bruta de mortalidade rondava os 10,9 (10,9 óbitos em cada 1000 indivíduos). A taxa bruta de natalidade local situa-se 1,2 pontos percentuais abaixo da realidade nacional (9,5%), ficando apenas acima da registada na região Centro (8%). Os valores apurados nos restantes territórios são todos superiores à taxa concelhia 8,8% na Região Norte, 8,5% no distrito de Aveiro, 9,5% no distrito do Porto e 9% na AMP. 14 Uma análise evolutiva permite-nos detectar que a taxa bruta de natalidade no concelho diminuiu, entre 2000 e 2010, na ordem dos -4%, observando-se um ligeiro incremento de 0,6% entre 2009 e Esta tendência decrescente acompanha a realidade nacional (-2,2%) embora a variação negativa seja mais sublinhada no município de Espinho. Associada à redução do número de nascimentos verifica-se uma descida da taxa bruta de fecundidade, indicador que traduz o número médio de nados vivos por cada mil mulheres em idade fecunda e que, em 2010, se situou em 34,8 nados vivos em cada mil mulheres face aos 46,4 aferidos em 2000 apurando-se, então, uma descida na ordem dos -11,6%. Note-se, no entanto, que a tendência decrescente é transversal a todos os territórios, constatando-se que, quer no distrito de Aveiro (-12,9%), quer no distrito do Porto (-12,1%) esta percentagem é mais acentuada que ao nível local. Encontramos a mesma lógica no que se refere à taxa de fecundidade geral relativa ao concelho de Espinho (34,8%), que se fixa 5 pontos percentuais aquém do registado em Portugal (39,8%), situando-se ainda abaixo da Região Norte (35%), distrito do Porto (37%) e AMP (36,2%). Todavia, os valores municipais situam-se acima dos obtidos na região Centro e no distrito de Aveiro que reúnem, ambos, 34,6%. Por outro lado, é-nos possível detectar que a tendência para a diminuição da taxa geral de fecundidade na última década é transversal a todos os locais em foco. As descidas da taxa de fecundidade e da taxa de natalidade estão associadas a um retardamento dos projectos conjugais, ou seja, ao facto de os homens e mulheres casarem cada vez mais tarde e adiarem o nascimento do primeiro filho. Segundo o INE, em 2008, a idade média do primeiro casamento situava-se nos 29,6 anos para os homens e nos 28,1 anos para as mulheres, denotando-se que, em relação a ano em que a substituição das gerações deixou de ser assegurada (2,1 filhos por mulher) - o acréscimo das idades médias do primeiro casamento ultrapassa os 4 anos e quase atinge os 5 anos nas

15 mulheres. Por outro lado, a idade média das mulheres ao nascimento do primeiro filho aumenta continuamente desde o início dos anos oitenta do século passado, subindo para os 28,4 anos em 2008, ou seja, mais 4,9 anos em relação a 1982 (INE: 2010, 12 e 13). Estes resultados devem-se a um conjunto de factores entre os quais se destaca a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho e as dificuldades decorrentes da conciliação entre a vida familiar e a vida profissional, bem como da instabilidade laboral que condiciona económica e financeira as famílias, ou da mudança cultural relativa à dos filhos que passa, nos dias de hoje, pelas características afectivas das relações pais/filhos onde o valor económico das crianças deixa de ser lucro para se tornar um custo (Figueiredo et al, 1999). Por seu turno, a taxa bruta de mortalidade em Espinho cresceu 2,6%, sendo que o aumento tem vindo a ser progressivo e sucessivo, exceptuando entre 2005 e 2006, anos em que se verifica uma quebra de 0,6%. 15 Será de realçar que se observa uma propensão geral para a diminuição da taxa bruta de mortalidade e que o seu aumento apenas se verifica no concelho de Espinho, no distrito do Porto e na Área Metropolitana do Porto. No entanto, o crescimento concelhio detectado entre 2000 e 2010 é bastante superior ao das outras duas regiões 0,1% e 0,2%, respectivamente. Em Portugal (-0,3%), na região Centro (-0,4%), na região Norte (-0,1%) e no distrito de Aveiro (- 0,7%) a taxa bruta de mortalidade diminuiu na última década. A par da subida da taxa de mortalidade, salienta-se o aumento em 3,5% do índice de longevidade 1 local entre 2000 (39,7) e 2010 (43,2). Quer isto dizer que no conjunto das pessoas com 65 e mais anos, se detecta um incremento do número de pessoas com 75 e mais anos na última década. Não obstante, a subida assinalada no município de Espinho é a mais baixa de todos os territórios em análise. Em simultâneo, o próprio índice de longevidade concelhio é menor, deduzindo-se que no concelho existe uma percentagem mais pequena de pessoas com 75 e mais anos em Portugal este índice é de 47,4, no Centro de 50,1, no Norte de 46,6, no distrito de Aveiro 47,7, no distrito do Porto 43,9 e, por fim, na Área Metropolitana do Porto é de 44,3. Conforme se poderá verificar no gráfico 3, Espinho registou ao longo da última década uma taxa de crescimento migratório negativa e ininterrupta, que culmina com um valor de -1,98% em Note-se, no entanto, que este indicador se mantém negativo desde 1992, ano em que se fixava em -1,75%. Significa isto que, no concelho, o número de emigrações (saídas) é sempre superior ao número de imigrações (entradas), sendo que esta situação se demarca significativamente da observada nos restantes territórios. Todavia, o distrito de Aveiro (-0,07%), o distrito do Porto (-0,12%), a AMP (-0,17%) e a Região Norte (-0,14%) apresentaram, em 2010, taxas de crescimento migratório negativas e a tendência para a sua regressão é notória em todos os locais. 1 Relação entre a população mais idosa e a população idosa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 75 ou mais anos e o número de pessoas com 65 ou mais anos (expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas com 65 ou mais anos).

16 Comprova-se, desta forma, o facto de o município continuar a perder poder de atracção no que se refere à função residencial, nomeadamente no que concerne as faixas mais jovens da população que continuam a deslocar-se para os municípios circunvizinhos. Não será alheio a este movimento o preço da habitação, tanto no que respeita ao mercado de arrendamento, como no que concerne o mercado de venda, que se afigura demasiado elevado para os rendimentos anuais dos jovens em início de vida. De igual modo, contribuirão para esta situação o agravamento da taxa de desemprego e a diminuição sucessiva do número de empresas sedeadas no concelho, bem como do número de trabalhadores por conta de outrem, o que leva os cidadãos a saírem do município em busca de mais oportunidades de emprego. 16 Gráfico 3 Evolução da taxa de crescimento migratório entre 2000 e 2010, por local de residência. 1,00 0,50 0,00-0,50-1,00-1,50-2, ,94-1,01-1,33-1,37-1,50-1,61-1,73-1,81-1,87-1,81-1,98-2,50 Portugal Centro Norte Distrito de Aveiro Distrito do Porto AMP Espinho Fonte: Anual - INE, Indicadores Demográficos, INE, I.P. Assim, da conjugação dos valores apresentados pela taxa de crescimento natural e pela taxa de crescimento migratório resulta uma taxa de crescimento efectivo negativa, entre os anos de 2000 (-0,61%) e 2010 (-2,24%), com tendência para se acentuar averiguando-se, aliás, que o município apresenta valores negativos desde 1992 (-1,37%). A taxa de crescimento efectivo negativa em 2010 é comum a todos os territórios em foco, exceptuando o distrito do Porto que granjeia 0,07%. Observa-se, no entanto, que o valor concelhio é o mais diminuto (Portugal reúne -0,01%, o Centro -0,22%, a Região Norte -0,12%, o distrito de Aveiro -0,14 e a AMP -0,09%). Por outro lado, e como se poderá verificar pelo gráfico 4, a tendência decrescente na taxa de crescimento efectivo é visível em todos os locais, pese embora a variação registada no concelho entre 2000 e 2010 seja, novamente, a mais acentuada em Portugal esta oscilação situa-se nos -0,61%, na região Centro em -0,77%, na região Norte em -0,74%, no distrito de

17 Aveiro em -0,98%, no distrito do Porto em -1,00% e, por fim, na AMP apura-se uma diminuição de -0,96%. No âmbito da análise sobre a diminuição da população concelhia é importante observar a taxa de repulsão interna, muito embora os dados existentes se refiram apenas a Neste ano, 12,3% da população que residia no concelho saiu para habitar noutro local. Será de salientar que, do total de concelhos que constituem os distritos de Aveiro e Porto, Espinho era apenas ultrapassado pelo Porto que exibia uma taxa de repulsão interna na ordem dos 15,7%. Nos restantes, apenas São João da Madeira (11,2%) ultrapassava os 10%. Previsivelmente, a diminuição populacional observada na última década acentuou ainda mais a taxa de repulsão interna do município. 17 Gráfico 4 Evolução da taxa de crescimento efectivo entre 2000 e 2010, por local de residência. 1,50 1,00 0,50 0,00-0, ,00-1,50-2,00-0,61-0,65-1,23-1,23-1,48-1,59-1,79-1,92-1,96-2,11-2,24-2,50 Portugal Centro Norte Distrito de Aveiro Distrito do Porto AMP Espinho Fonte: Anual - INE, Indicadores Demográficos, INE, I.P. Nesta linha, os indicadores estatísticos acima revistos descortinam, desde logo, a tendência demográfica local para o decréscimo sucessivo da população explicado, por um lado, pelo aumento do índice de longevidade e pela taxa de crescimento natural negativa que conduzem ao envelhecimento da população e, por outro, pela saída da população jovem para outras áreas de residência. Paralelamente, observa-se a diminuição da taxa de fecundidade (bruta e geral) e, consequentemente, da taxa de natalidade, que reflectem as transformações estruturais que se têm vindo a fazer sentir nos agregados familiares, nomeadamente, o facto de os casais adiarem, cada vez mais, o primeiro casamento e o nascimento do primeiro filho. Estes resultados traduzem um conjunto de alterações demográficas profundas que se têm vindo a desenrolar nas últimas décadas e que se configuram como um novo desafio para os

18 decisores políticos, agentes económicos e para a comunidade geral, tornando-se fundamental encetar uma estratégia local que permita captar novos habitantes e novos investimentos capazes de assegurar a qualidade de vida dos cidadãos e o desenvolvimento local integrado. População Estrangeira Os dados publicados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) indicam que, em 2010, existiam 669 cidadãos estrangeiros a residir no concelho de Espinho, todos portadores de títulos de residência. A população estrangeira correspondia, então, a 2,1% do total da população residente em 2011, constatando-se, ao longo das últimas décadas, um crescimento sustentado da comunidade estrangeira residente no município. De facto, segundo os Censos publicados pelo INE, em 1991 esta proporção correspondia a 1,46%, enquanto em 2001 se fixava nos 1,48%. As estatísticas do SEF abrangem apenas os anos de 2008, 2009 e 2010, sendo possível detectar que no período que medeia estes três anos a população estrangeira aumentou na ordem dos 7,9%. Este valor situa-se significativamente acima do registado em Portugal (1,1%), bem como no distrito do Porto (2,6%). O distrito de Aveiro apresenta, em 2010, uma diminuição da população estrangeira de -1,2%, face a Refira-se, no entanto, que todos os territórios manifestam uma quebra da população estrangeira entre 2009 e 2010, sendo que o decréscimo verificado em Espinho é o mais reduzido (-0,4%) e o apresentado pelo distrito do Porto o mais acentuado (3,5%). Tabela 2 Evolução entre 2008 e 2009 da população estrangeira residente no distrito de Aveiro, no distrito do Porto e no concelho de Espinho N % N % N % Concelho de Espinho ,0 País de Proveniência Angola ,6 12 1,9 Brasil , , ,9 Cabo Verde 15 2, China 62 9,3 51 7,6 51 8,2 Cuba 14 2,1 0 1,6 11 1,8 Espanha 30 4,5 28 4,2 24 3,9 França 12 1,8 17 2,5 18 2,9 Itália Roménia , , ,2 Rússia 31 4,6 49 7,3 52 8,4 Ucrânia 79 11, , ,1 Venezuela 31 4,6 35 5,2 39 6,3 Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras SEFSTAT 2010.

19 Do universo populacional constituído pelos estrangeiros residentes no município em 2010, a maioria é oriunda do Brasil (23,1%), da Roménia (19,3%), da Ucrânia (11,8%) e da China (9,3%). As restantes nacionalidades não ultrapassam uma representatividade de 5%, embora a Rússia (4,6%), Venezuela (4,6%), Espanha (4,5%), Cabo Verde (2,2%), Cuba (2,1%) e França (1,8%) façam parte das 10 nacionalidades mais representadas. Em 2008 e 2009 a distribuição é semelhante, sendo que as três nacionalidades mais representativas se mantêm Brasil, Roménia e Ucrânia. Os fluxos imigratórios locais são similares aos aferidos em Portugal, detectando-se que as duas principais diferenças consistem na importância nacional da população proveniente do continente africano, que se afigura claramente superior à assinada no município [Cabo Verde (9,9%), Angola (5,3%) e Guiné-Bissau (4,4%)], bem como no facto de a China constituir a quarta nacionalidade mais representada no município, enquanto a nível nacional compreende apenas 4% do total de estrangeiros. Averiguamos, ainda, que em Espinho a percentagem de Romenos é significativamente superior à presenciada em Portugal. 19 Até à década de 80, Portugal foi um país de índole predominantemente emigratória com um saldo claramente negativo em termos dos fluxos migratórios. Este cenário alterou-se profundamente no início da década de 80, com um aumento exponencial e atípico do número de estrangeiros residentes em Portugal. Este crescimento consolidou-se nos anos 90 com destaque para as comunidades advindas dos países africanos de expressão portuguesa e do Brasil, que se concentraram na Área Metropolitana de Lisboa. No início do século XXI, os fluxos do leste europeu assumiram um súbito e inesperado destaque, em especial no caso da Ucrânia que rapidamente se tornou numa das comunidades estrangeiras mais representativas no país (Ataíde e Dias: 2011, 17). Estes novos fluxos vieram introduzir uma maior dispersão geográfica, patente nos dados apurados no concelho, bem como uma maior diversificação das profissões ocupadas pelos cidadãos estrangeiros, sendo visível a presença de trabalhadores do leste europeu na agricultura e na indústria transformadora, bem como um incremento da presença de brasileiros e chineses nas actividades comerciais, da hotelaria e da restauração (Pires, 2000: 161). Uma última nota. Os dados publicados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras não nos permitem aferir a distribuição da população estrangeira por freguesia, sendo que os dados mais recentes que dispomos são os presentes nos Censos Nesse ano, as freguesias com uma maior concentração da população estrangeira eram Espinho (2,32%) e Anta (1,55%), enquanto Paramos (0,32%), era a que apresentava um valor mais diminuto. Silvalde reunia 0,95% e Guetim 0,78%.

20 Estrutura Etária Paralelamente à diminuição da taxa de crescimento efectiva verifica-se um contínuo envelhecimento demográfico, resultante do declínio da taxa de natalidade e fecundidade e do aumento da longevidade. O panorama municipal acompanha a tendência nacional relativa à estrutura etária da população, registando, no entanto, valores inferiores nos escalões etários mais jovens dos 0 aos 24 anos e importâncias superiores no grupo das pessoas com 65 e mais anos. De acordo com os resultados provisórios dos Censos 2011, as pessoas com 65 e mais anos representam 20,7% do total da população, enquanto 55,9% enquadram-se na faixa etária dos 25 aos 64 anos, 10,7% situam-se entre os 15 e os 24 anos e 12,7% têm entre 0 e 14 anos. 20 Uma análise comparativa permite-nos constatar que o município de Espinho (12,7%) detém uma percentagem significativamente inferior de pessoas entre os 0 e os 14 anos à assinalada em Portugal (14,9%) e nas restantes regiões. No escalão dos 15 aos 24 anos, a importância registada a nível local (10,7%) aproxima-se dos diferentes territórios, embora assinale valores inferiores, à excepção da região Centro (10,3%). Quanto ao grupo que abarca as pessoas dos 25 aos 64 anos, averiguamos que Espinho (55,9%) reúne uma importância superior a Portugal (55,1%) e à região Centro (53,5%) e inferior à detectada na região Norte (56,2%), no distrito de Aveiro (56,1%), no distrito do Porto (57,2%) e na AMP (57,5%). Por fim, e no que concerne as pessoas com 65 e mais anos verificamos que a percentagem municipal (20,7%) é a mais elevada de todos os locais, salvo a região Centro (22,5%). Em Portugal, este grupo apresenta um significado de 19,1%, enquanto na Região Norte reúne 17,2% e no distrito de Aveiro 18 por cento. No distrito do Porto (15,6%) e na AMP (16,6%) aufere de valores significativamente inferiores. Refira-se ainda que, segundo os dados presentes no Anuário Estatístico de 2010, publicado pelo INE I.P., 43,2% das pessoas com 65 e mais anos residentes no concelho, têm 75 e mais anos, das quais 62,2% são mulheres. Apesar da distinção entre a 3ª e 4ª idade ser feita em função da idade funcional e não da idade cronológica, inevitavelmente, com o aumento da longevidade as pessoas mais idosas têm maior probabilidade de deterioração de alguns sistemas funcionais e estruturais do organismo, levando-os a situações de dependência física, psíquica e/ou social. De facto, e segundo Baltes & Smith, a chamada 4ª idade distingue-se em função de cinco características principais: perdas significativas do potencial cognitivo, reduzida capacidade de aprendizagem, aumento dos sintomas de stresse crónico, prevalência considerável de demências e por níveis elevados de fragilidade, disfuncionalidade e multi-morbilidade. (Fonseca, 2007: 14).

21 Tabela 3 - População residente por local de residência (à data dos Censos 2011) e grupo etário. Total 0-14 anos anos anos 65 e mais anos N.º N.º % N.º % N.º % N.º % Portugal , , , ,1 Centro , , , ,5 Norte , , , ,2 Distrito de Aveiro , , , ,0 Distrito do Porto , , , ,6 AMP , , , ,6 Espinho , , , ,7 Anta , , , ,9 Espinho , , , ,9 Guetim , , , ,6 Paramos , , , ,1 Silvalde , , , ,1 Fonte: Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação 2011, Resultados Provisórios, INE, I.P. 21

22 Por tal, torna-se particularmente importante garantir a existência de respostas formais que garantam o cuidado necessário e adequado aos idosos dependentes. No âmbito da análise intra-urbana, detectamos que Espinho se distingue das demais freguesias ao congregar a percentagem mais elevada de pessoas com 65 e mais anos (25,9%), sobrepondo-se, inclusivamente, à Região Centro. De igual modo, é o local com menor percentagem de pessoas entre os 0 e os 14 anos (11,3%) e entre os 15 e os 24 anos (8,7%), sendo que os indivíduos entre os 25 e os 64 anos representam 54,1%. Estes resultados confirmam um envelhecimento significativo e progressivo da população residente na freguesia evidenciando-se ainda neste domínio os resultados aferidos em Guetim e Silvalde, uma vez que as pessoas com 65 e mais anos expressam 19,6% e 19,1%, respectivamente. 22 No extremo oposto, apuramos que Paramos é a freguesia mais jovem do concelho ao apresentar um maior número de pessoas entre os 0 e 14 anos (13,7%) e entre os 15 e os 24 anos (12,4%). Por último, e em relação à população adulta (entre os 25 e os 64 anos) sobressai Anta (57,5%), seguida por Silvalde (56%), Paramos (55,8%) e Guetim (55,6%). No que concerne a distribuição por género verificamos que, em 2011, se mantém a feminização da população no concelho, com as mulheres a representarem 52,4% do total de habitantes, mais 0,2% do que em Portugal. Contudo, a predominância feminina não se estende por todos os escalões etários observandose que nos grupos mais jovens - dos 0 aos 14 anos e dos 15 aos 24 anos - os homens reúnem percentagens mais elevadas, 52,6% e 51,1%, respectivamente. É nos escalões superiores dos 25 aos 64 anos (52,2%) e, sobretudo, na faixa dos 65 e mais anos (58,1%) que as mulheres demonstram uma preponderância numérica. A propensão verificada no município é generalizada pelos restantes territórios, quer nas regiões em que o município se insere, quer nas freguesias que o compõem, com ligeiras variações percentuais. Quanto às freguesias sobressai o facto de em Guetim as mulheres predominarem no grupo etário dos 0 aos 14 anos (51,6%) o que não acontece em mais nenhum local. A freguesia de Anta, por seu turno, destaca-se por obter um empate no escalão dos 15 aos 24 anos. Por fim, a freguesia de Espinho regista os valores mais elevados do conjunto dos territórios no que respeita a representação das mulheres nos escalões etários superiores 53,3% no grupo dos 25 aos 64 anos e 59,7% no composto pelas pessoas com 65 e mais anos. Os estudos sobre o envelhecimento nas sociedades europeias, incluindo a Portuguesa, têm vindo a revelar sistematicamente o predomínio das mulheres no grupo dos idosos. Os números analisados confirmam esta realidade e remetem para o fenómeno da feminização do envelhecimento (Arber, 1996) que importa aqui realçar, na medida em que nos deparamos com um carácter multidimensional e multideterminado do envelhecimento. Efectivamente, homens e

23 mulheres envelhecem de maneira diferente e possuem, tal-qualmente, recursos distintos para enfrentar a velhice. Já nos debruçamos antes sobre a diminuição expressiva da população residente no concelho de Espinho, segundo o grupo etário. Retomaremos este indicador com o intuito de aprofundar uma análise evolutiva por freguesia, no último período intercensitário. Concluímos, desde logo, que a diminuição da população ocorre sobretudo nas faixas etárias mais baixas, entre os 0 e os 24 anos, o que denuncia uma fuga acentuada da população activa do concelho. É em Silvalde que ocorre uma quebra mais acentuada no grupo que abrange as crianças e jovens dos 0 aos 14 anos (-33,4%), seguindo-se Paramos (30,6%), Guetim (-22,7%) e a freguesia de Anta (-17,5%), enquanto em Espinho se regista uma oscilação negativa de apenas -7,7%. 23 Por outro lado, é na freguesia de Espinho que se denota uma maior redução do número de jovens e jovens adultos, apurando-se um decréscimo das pessoas entre os 15 e os 24 anos na ordem dos -35%, sucedendo-lhe Anta (-31,8%), Silvalde (-29,4%), Paramos (-23,1%) e, por último, Guetim com uma percentagem de -19,6%. Muito embora se verifique uma diminuição em todas as freguesias no escalão etário dos 25 aos 64 anos, os valores apurados são significativamente inferiores aos outros grupos. De facto, a freguesia que manifesta valores mais acentuados é Guetim que reúne -12,1%, seguindo-se Silvalde (-9,9%) e Espinho (-6,8%). Em Paramos (-4,7%) e Anta (-0,3%) as quebras não atingem os 5%. Por fim, e no que respeita a expressão das pessoas com 65 e mais anos, verificamos um aumento significativo em todas as freguesias entre 2001 e Anta distingue-se das demais ao apresentar uma variação de 47,7%. Em segundo lugar surge Guetim (35,5%), imediatamente seguida por Paramos (35,4%), Silvalde (32,1%) e, por último, Espinho, que não ultrapassa os 30% (27,4%). Envelhecimento e Dependência A análise explícita nas páginas anteriores denuncia o envelhecimento progressivo da população concelhia. Esta tendência é confirmada pelo índice de envelhecimento 2 obtido em 2011 que se fixa nos 162,9 idosos por cada 100 jovens, observando-se um crescimento na ordem dos 67,7 pontos percentuais, face aos 95,2 idosos registados em Os valores apurados para o município só são ultrapassados pela região Centro que apresenta um índice na ordem dos 164,3. Os restantes territórios situam-se abaixo destes números. 2 Relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas dos 0 aos 14 anos).

24 Tabela 4 - Índice de envelhecimento, índice de dependência de idosos, índice de dependência de jovens e indicie de dependência total, por local de residência (à data dos Censos 2001 e dos Censos 2011). Índice de envelhecimento Índice de dependência de idosos Índice de dependência de jovens Índice de dependência total Local de residência Variação Variação Variação Variação N.º N.º % N.º N.º % N.º N.º % N.º N.º % Portugal 102,2 128,6 26,4 24,1 29,0 4,9 23,6 22,6-1,0 47,8 51,6 3,8 Centro 129,5 164,3 34,8 29,6 35,3 5,7 22,8 21,5-1,3 52,6 56,9 4,3 Norte 79,8 113,9 34,1 20,3 25,4 5,1 25,5 22,3-3,2 45,9 47,7 1,8 Distrito de Aveiro ,2 38, ,1 6,1 24,8 22,1-2,7 47,8 51,1 3,3 Distrito do Porto 63,4 93,8 30,4 16,6 21,4 4,8 27,2 23,5-3,7 43,9 44,9 1 AMP 76,15 115,3 39,2 18,2 24,5 6,3 24,4 21,7-2,7 42,7 46,2 3,5 Espinho 95,2 162,9 67,7 20,6 31,1 10,5 21,6 19,1-2,5 42,3 50,2 7,9 Anta ,6 58,6 16,4 26,1 9,7 22,1 19,7-2,4 38,6 45,8 7,2 Espinho 165,7 228,8 63,1 28,4 41,2 12,8 17,1 18 0,9 45,6 59,2 13,6 Guetim 85,2 149,5 64,3 18,6 29,1 10,5 21,8 19,5-2,3 40,4 48,6 8,2 Paramos 67,4 131,7 64,3 17,8 26,5 8,7 26,4 20,1-6,3 44,3 46,6 2,3 Silvalde 67,4 147,4 73,2 18,2 28,1 9,9 24,6 19,1-5,5 42,9 47,2 4,3 Fonte: Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação 2001, Resultados Definitivos e Recenseamento da População e Habitação 2011, Resultados Provisórios, INE, I.P. 24

25 Note-se que, de todos os locais em foco neste documento, o concelho de Espinho é o que regista um maior aumento do índice de envelhecimento entre 2001 e Em Portugal, por exemplo, apuramos uma variação de 26,4 p.p., enquanto no distrito de Aveiro esta oscilação se fixa nos 38,2 p.p e a AMP nos 39,2 p.p. Na última década, todas as freguesias do concelho apresentam um agravamento do índice de envelhecimento acima dos 50%, com especial relevância para Silvalde (73,2 p.p.), Paramos (64,3 p.p.) e Guetim (64,3 p.p.). De igual modo, o índice de dependência de idosos 3 concelhio assinala um acréscimo de 10,5 p.p. passando dos 20,6 em 2001, para os 31,1 em À semelhança do que acontece com o índice de envelhecimento, também o índice de dependência de idosos local se situa acima do registado nos restantes locais, à excepção da Região Centro que detém um valor de 35,3. 25 A tendência para a subida do índice de dependência de idosos é sintomática em todos os territórios, muito embora a variação mais acentuada ocorra no concelho (10,5 p.p.) e a menos significativa no distrito do Porto (4,8 p.p.). Por sua vez, o índice de dependência dos jovens 4 demonstra uma propensão global para diminuir. Em 2011, Espinho registava 19,1, observando-se uma redução de -2,5 p.p. face a 2001, ano em que se situava nos 21,6. No que respeita este indicador será de salientar o facto de o concelho exibir a importância mais pequena do conjunto dos territórios em análise. De facto, em Portugal o índice de dependência de jovens cifra-se nos 22,6, no distrito de Aveiro nos 22,1 e na AMP nos 21,7. Refira-se que o decréscimo mais evidente é o apresentado pela freguesia de Paramos (-6,3 p.p.) seguindo-se Silvalde (-5,5 p.p.), Anta (-2,4 p.p.) e Guetim (-2,3). Em oposição, a freguesia de Espinho distingue-se ao expressar um crescimento de 0,9 p.p. do índice de dependência de jovens. Saliente-se, porém, o facto de esta freguesia apresentar o índice de dependência de jovens mais baixo de todos os territórios em foco (18,0). A conjugação destes dois índices dependência de idosos e dependência de jovens dá lugar ao índice de dependência total. Assim, e pese embora a diminuição generalizada do índice de dependência de jovens, o aumento deveras expressivo do índice de dependência de idosos conduziu a um agravamento, inevitável e universal, do índice de dependência total averiguando-se, desde logo, que os acréscimos registados no concelho de Espinho e nas suas freguesias são manifestamente superiores aos diferentes territórios em análise. 3 Relação entre a população idosa e a população em idade activa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2 ) pessoas com anos). 4 Relação entre a população jovem e a população em idade activa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2 ) pessoas com anos).

26 Nesta linha, constatamos que o índice de dependência total 5 no município se estabelecia, em 2011, nos 50,2 tendo sofrido uma variação positiva de 7,9 p.p. na última década. A região Centro apresenta o índice mais elevado (56,9) e a Área Metropolitana do Porto o mais baixo (46,2), notando-se ainda que a Região Centro (4,3 p.p.) e Portugal (3,8 p.p.) são os locais que apresentam, a par de Espinho, as oscilações mais significativas entre 2001 e Quanto às freguesias sobressai o facto de Espinho ser aquela que apresenta o maior índice de dependência total (59,2), aliás o maior de todos os locais em foco, bem como a variação positiva mais elevada entre 2001 e 2011 (13,6 p.p.). Anta, por seu turno, surge como a freguesia com o menor índice de dependência total (45,8) do concelho em 2011, sendo que é em Paramos que registamos a menor variação (2,3 p.p.). 26 Naturalmente, o crescimento do índice de envelhecimento influencia decisivamente a diminuição, quer do índice de sustentabilidade potencial, quer do índice da renovação da população em idade activa. O índice de sustentabilidade potencial 6, que pretende medir o número potencial de activos por cada pessoa idosa, diminuiu a nível concelhio de 4,8 para 3,2 no último período intercensitário, apurando-se que a tendência para o seu decréscimo é generalizada em todas as regiões. Em 2001, o município de Espinho (4,8) apresentava um índice de sustentabilidade potencial superior ao nacional (4,1), ao da região Centro (3,4) e ao do distrito de Aveiro. Em 2011, o valor registado em Espinho (3,2) ultrapassa, apenas, o aferido na região Centro (2,8), sendo inferior ao dos restantes territórios. A nível local, e face ao elevado índice de envelhecimento, constatamos que a freguesia de Espinho (2,4) detém o índice de sustentabilidade potencial mais baixo de todos os territórios, enquanto Anta (3,8) e Paramos (3,8) reúnem os valores mais elevados, imediatamente seguidas por Silvalde (3,6) e Guetim (3,4). Por último, o envelhecimento da população também se tem reflectido no índice de renovação da população em idade activa, sendo que o concelho (91,0) apresenta, em 2010, valores bastante inferiores aos da realidade nacional (103,2), bem como das restantes regiões. Verifica-se, assim, que entre 2001 e 2011 o índice de renovação da população em idade activa no município sofreu uma diminuição expressiva na ordem dos -47,3 p.p. o que significa que a população que está a entrar no mercado de trabalho é cada vez menor em relação ao número de pessoas que se aproxima da idade da reforma o que, por seu turno, coloca em causa a 5 Relação entre a população jovem e idosa e a população em idade activa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos conjuntamente com as pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas com anos). 6 Relação entre a população em idade activa e a população idosa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos e o número de pessoas com 65 ou mais anos (expressa habitualmente por cada pessoa (10^2) com 65 ou mais anos).

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