Diagnóstico Social do Concelho de Espinho Capítulo I - Território e População

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1 2013 Diagnóstico Social do Concelho de Espinho Capítulo I - Território e População Rede Social de Espinho

2 ÍNDICE ENQUADRAMENTO...3 População Residente...3 População Estrangeira Estrutura Etária Envelhecimento e Dependência Estado Civil Estruturas Familiares Movimentos Pendulares ANÁLISES SWOT Análise SWOT da área do Envelhecimento e Dependência Fórum Público de Anta Análise SWOT da Freguesia Fórum Público de Espinho Análise SWOT da Freguesia Fórum Público de Guetim Análise SWOT para a Freguesia Fórum Público de Paramos Análise SWOT da Freguesia Fórum Público de Silvalde Análise SWOT da Freguesia BIBLIOGRAFIA... 61

3 ENQUADRAMENTO A análise das dinâmicas demográficas constitui um elemento fundamental na avaliação do desenvolvimento social e económico dos territórios. O conhecimento sobre o comportamento dos diferentes agregados demográficos permite-nos, desde logo, projectar uma primeira imagem da realidade social municipal e detectar a preponderância de alguns grupos, por norma, mais vulneráveis ao risco social, como sejam os idosos, mulheres e crianças, as famílias monoparentais e numerosas ou os imigrantes. Assim, as informações estatísticas relativas ao território e população revelam-nos os fenómenos e tendências demográficas que contribuem, de forma decisiva, para a identificação de necessidades ao nível dos equipamentos e projectos sociais de base local. Nesta linha, o factor humano constitui uma peça central na elaboração do Diagnóstico Social do concelho de Espinho e, sobretudo, na definição posterior do Plano de Desenvolvimento Social. 3 População Residente Os resultados provisórios do Recenseamento Geral da População e da Habitação de 2011 apontam para um total de habitantes no concelho de Espinho, dos quais (47,6%) são homens e (52,4%) são mulheres. Gráfico 1 Evolução da população residente no concelho de Espinho, entre 1981 e 2011, segundo o sexo HM H M Fonte: Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação 1981, 1991 e 2001, Resultados Definitivos e Recenseamento da População e Habitação 2011, Resultados Provisórios, INE, I.P. Acentua-se, então, a tendência aferida nas últimas décadas para um declínio demográfico no município, sendo que entre 1991 e 2001 a diminuição da população residente se fixava na

4 ordem dos -3,6%, enquanto entre 2001 e 2011 este decréscimo se acentua para os -5,7%. Como tal, no espaço de duas décadas o concelho perdeu habitantes. Estes resultados contrariam a propensão nacional de crescimento registada na última década em Portugal verificou-se um aumento de 2% no total da população e a maioria das regiões onde o município de insere revelam, de igual modo, um incremento do número de residentes à excepção da Região Centro que manifesta uma quebra de -0,9% No que diz respeito à distribuição por freguesias observamos que a maioria da população reside em Anta (32,6%) e Espinho (30,9%), seguindo-se Silvalde (21%), Paramos (11,1%) e, por último, Guetim (4,4%). 4 A evolução à escala intra-urbana revela, entre 2001 e 2011, um decréscimo em todas as freguesias, sendo que a quebra demográfica mais acentuada se regista em Silvalde que, ao exibir uma variação negativa de -11,5%, perdeu, em termos absolutos, 867 habitantes. A freguesia de Guetim apresenta uma oscilação de -8,4% (129 habitantes) e Paramos um decréscimo de -7,2%, que corresponde a 274 indivíduos. Espinho, por seu turno, assinala uma diminuição na ordem dos -3,8% (393 pessoas) e, por fim, a freguesia de Anta perde -2,4%, ou seja, 252 residentes. No que respeita a evolução da representação percentual da população por freguesia, constatamos uma tendência para aumentar o número de habitantes em Anta (1,1%) e uma ligeira subida em Espinho (0,6%), enquanto nas restantes freguesias se denota um decréscimo, com especial incidência em Silvalde que perdeu cerca de 1,4 pontos percentuais da sua representatividade. Tabela 1 Evolução entre 1981 e 2011 da população residente no concelho de Espinho, por freguesia e respectiva distribuição percentual N % N % N % N % Espinho , , , ,0 Anta , , , ,6 Espinho , , , ,9 Guetim , , , ,4 Paramos , , , ,1 Silvalde , , , ,0 Fonte: Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação 1981, 1991 e 2001, Resultados Definitivos e Recenseamento da População e Habitação 2011, Resultados Provisórios, INE, I.P. O declínio populacional assinalado no município faz-se notar em todas as faixas etárias, à excepção das pessoas com 65 e mais anos que evidenciam um crescimento de 38,3%. Os grupos etários que apresentam uma redução mais acentuada são o constituído por pessoas dos 15 aos 24 anos (-25,4%) e o escalão dos 0 aos 14 anos (-21,6%), ou seja, a população mais jovem.

5 Paralelamente, constata-se uma diminuição progressiva da densidade populacional que, se em 1991 se fixava nos 1655,98 habitantes por km 2, em 2011 estabelece-se nos 1509,50 indivíduos por km 2, presenciando-se um decremento de 146,48 pessoas por km 2. Note-se que, comparativamente com os restantes territórios em foco neste documento, o município apresenta a maior densidade populacional, dado que a superfície do território nacional que ocupa se afigura deveras diminuta, de apenas 21,1 km 2. No domínio intra-urbano, Espinho (sede do concelho e freguesia com menor área territorial), reúne o valor mais significativo do conjunto das regiões em análise, uma vez que em 2011 a densidade populacional correspondia a 5566,60 habitantes por quilómetro quadrado. Em oposição, Paramos é a que apresenta a menor densidade (598,60 hab./km 2 ), seguindo-se Guetim (721 hab./km 2 ), Silvalde (1223,30 hab./km 2 ) e Anta (1722,00 hab./km 2 ). 5 Ao longo de toda a década, a taxa de crescimento natural tem vindo a diminuir sucessivamente fixando-se, em 2010, nos -0,26%. Aliás, desde 2006 este indicador tem-se mantido negativo, pese embora se denote um ligeiro aumento entre 2009 e 2010 (passou de uma percentagem de -0,29% para -0,26%). A existência de uma taxa de crescimento natural negativa não é exclusiva do concelho de Espinho. A Região Centro regista valores negativos ao longo dos dez anos em análise, enquanto Portugal e o distrito de Aveiro auferem de percentagens negativas entre 2007 e 2010, salvo em 2008, ano em que Portugal regista uma taxa de crescimento natural nula. Gráfico 2 Evolução da taxa de crescimento natural, entre 2000 e 2010, por local de residência. 0,8 0,6 0,4 0,2 0-0,2 0,4 0,29 0,14 0,11 0,02 0, ,06-0,12-0,09-0,29-0,26-0,4 Portugal Centro Norte Distrito de Aveiro Distrito do Porto AMP Espinho Fonte: Anual - INE, Indicadores Demográficos, INE, I.P. Por outro lado, e embora mantenham uma taxa de crescimento natural positiva entre 2000 e 2010, a Região Norte, o distrito do Porto e a Área Metropolitana do Porto (doravante designada

6 por AMP) têm vindo a apresentar uma diminuição gradual dos valores registados ao longo dos dez anos (note-se, todavia, que no contexto da AMP se observa um ligeiro aumento entre 2009 e 2010, de 0,08% para 0,09%). Ademais, os dados do INE referem que a ocorrência de taxas de crescimento natural com valor negativo se verifica igualmente em outros países da União Europeia, como Alemanha, Itália, Bulgária ou Hungria. O saldo natural de valor negativo é directa consequência do facto do número de nados vivos ser inferior ao número de óbitos registados no concelho. De facto, em 2010, a taxa bruta de natalidade fixava-se nos 8,3 nados vivos por cada mil habitantes, enquanto a taxa bruta de mortalidade rondava os 10,9 (10,9 óbitos em cada 1000 indivíduos). A taxa bruta de natalidade local situa-se 1,2 pontos percentuais abaixo da realidade nacional (9,5%), ficando apenas acima da registada na região Centro (8%). Os valores apurados nos restantes territórios são todos superiores à taxa concelhia 8,8% na Região Norte, 8,5% no distrito de Aveiro, 9,5% no distrito do Porto e 9% na AMP. 6 Uma análise evolutiva permite-nos detectar que a taxa bruta de natalidade no concelho diminuiu, entre 2000 e 2010, na ordem dos -4%, observando-se um ligeiro incremento de 0,6% entre 2009 e Esta tendência decrescente acompanha a realidade nacional (-2,2%) embora a variação negativa seja mais sublinhada no município de Espinho. Associada à redução do número de nascimentos verifica-se uma descida da taxa bruta de fecundidade, indicador que traduz o número médio de nados vivos por cada mil mulheres em idade fecunda e que, em 2010, se situou em 34,8 nados vivos em cada mil mulheres face aos 46,4 aferidos em 2000 apurando-se, então, uma descida na ordem dos -11,6%. Note-se, no entanto, que a tendência decrescente é transversal a todos os territórios, constatando-se que, quer no distrito de Aveiro (-12,9%), quer no distrito do Porto (-12,1%) esta percentagem é mais acentuada que ao nível local. Encontramos a mesma lógica no que se refere à taxa de fecundidade geral relativa ao concelho de Espinho (34,8%), que se fixa 5 pontos percentuais aquém do registado em Portugal (39,8%), situando-se ainda abaixo da Região Norte (35%), distrito do Porto (37%) e AMP (36,2%). Todavia, os valores municipais situam-se acima dos obtidos na região Centro e no distrito de Aveiro que reúnem, ambos, 34,6%. Por outro lado, é-nos possível detectar que a tendência para a diminuição da taxa geral de fecundidade na última década é transversal a todos os locais em foco. As descidas da taxa de fecundidade e da taxa de natalidade estão associadas a um retardamento dos projectos conjugais, ou seja, ao facto de os homens e mulheres casarem cada vez mais tarde e adiarem o nascimento do primeiro filho. Segundo o INE, em 2008, a idade média do primeiro casamento situava-se nos 29,6 anos para os homens e nos 28,1 anos para as mulheres, denotando-se que, em relação a ano em que a substituição das gerações deixou de ser assegurada (2,1 filhos por mulher) - o acréscimo das idades médias do primeiro casamento ultrapassa os 4 anos e quase atinge os 5 anos nas

7 mulheres. Por outro lado, a idade média das mulheres ao nascimento do primeiro filho aumenta continuamente desde o início dos anos oitenta do século passado, subindo para os 28,4 anos em 2008, ou seja, mais 4,9 anos em relação a 1982 (INE: 2010, 12 e 13). Estes resultados devem-se a um conjunto de factores entre os quais se destaca a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho e as dificuldades decorrentes da conciliação entre a vida familiar e a vida profissional, bem como da instabilidade laboral que condiciona económica e financeira as famílias, ou da mudança cultural relativa à dos filhos que passa, nos dias de hoje, pelas características afectivas das relações pais/filhos onde o valor económico das crianças deixa de ser lucro para se tornar um custo (Figueiredo et al, 1999). Por seu turno, a taxa bruta de mortalidade em Espinho cresceu 2,6%, sendo que o aumento tem vindo a ser progressivo e sucessivo, exceptuando entre 2005 e 2006, anos em que se verifica uma quebra de 0,6%. 7 Será de realçar que se observa uma propensão geral para a diminuição da taxa bruta de mortalidade e que o seu aumento apenas se verifica no concelho de Espinho, no distrito do Porto e na Área Metropolitana do Porto. No entanto, o crescimento concelhio detectado entre 2000 e 2010 é bastante superior ao das outras duas regiões 0,1% e 0,2%, respectivamente. Em Portugal (-0,3%), na região Centro (-0,4%), na região Norte (-0,1%) e no distrito de Aveiro (- 0,7%) a taxa bruta de mortalidade diminuiu na última década. A par da subida da taxa de mortalidade, salienta-se o aumento em 3,5% do índice de longevidade 1 local entre 2000 (39,7) e 2010 (43,2). Quer isto dizer que no conjunto das pessoas com 65 e mais anos, se detecta um incremento do número de pessoas com 75 e mais anos na última década. Não obstante, a subida assinalada no município de Espinho é a mais baixa de todos os territórios em análise. Em simultâneo, o próprio índice de longevidade concelhio é menor, deduzindo-se que no concelho existe uma percentagem mais pequena de pessoas com 75 e mais anos em Portugal este índice é de 47,4, no Centro de 50,1, no Norte de 46,6, no distrito de Aveiro 47,7, no distrito do Porto 43,9 e, por fim, na Área Metropolitana do Porto é de 44,3. Conforme se poderá verificar no gráfico 3, Espinho registou ao longo da última década uma taxa de crescimento migratório negativa e ininterrupta, que culmina com um valor de -1,98% em Note-se, no entanto, que este indicador se mantém negativo desde 1992, ano em que se fixava em -1,75%. Significa isto que, no concelho, o número de emigrações (saídas) é sempre superior ao número de imigrações (entradas), sendo que esta situação se demarca significativamente da observada nos restantes territórios. Todavia, o distrito de Aveiro (-0,07%), o distrito do Porto (-0,12%), a AMP (-0,17%) e a Região Norte (-0,14%) apresentaram, em 2010, taxas de crescimento migratório negativas e a tendência para a sua regressão é notória em todos os locais. 1 Relação entre a população mais idosa e a população idosa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 75 ou mais anos e o número de pessoas com 65 ou mais anos (expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas com 65 ou mais anos).

8 Comprova-se, desta forma, o facto de o município continuar a perder poder de atracção no que se refere à função residencial, nomeadamente no que concerne as faixas mais jovens da população que continuam a deslocar-se para os municípios circunvizinhos. Não será alheio a este movimento o preço da habitação, tanto no que respeita ao mercado de arrendamento, como no que concerne o mercado de venda, que se afigura demasiado elevado para os rendimentos anuais dos jovens em início de vida. De igual modo, contribuirão para esta situação o agravamento da taxa de desemprego e a diminuição sucessiva do número de empresas sedeadas no concelho, bem como do número de trabalhadores por conta de outrem, o que leva os cidadãos a saírem do município em busca de mais oportunidades de emprego. 8 Gráfico 3 Evolução da taxa de crescimento migratório entre 2000 e 2010, por local de residência. 1,00 0,50 0,00-0,50-1,00-1,50-2,00-2, ,94-1,01-1,33-1,37-1,50-1,61-1,73-1,81-1,87-1,81-1,98 Portugal Centro Norte Distrito de Aveiro Distrito do Porto AMP Espinho Fonte: Anual - INE, Indicadores Demográficos, INE, I.P. Assim, da conjugação dos valores apresentados pela taxa de crescimento natural e pela taxa de crescimento migratório resulta uma taxa de crescimento efectivo negativa, entre os anos de 2000 (-0,61%) e 2010 (-2,24%), com tendência para se acentuar averiguando-se, aliás, que o município apresenta valores negativos desde 1992 (-1,37%). A taxa de crescimento efectivo negativa em 2010 é comum a todos os territórios em foco, exceptuando o distrito do Porto que granjeia 0,07%. Observa-se, no entanto, que o valor concelhio é o mais diminuto (Portugal reúne -0,01%, o Centro -0,22%, a Região Norte -0,12%, o distrito de Aveiro -0,14 e a AMP -0,09%). Por outro lado, e como se poderá verificar pelo gráfico 4, a tendência decrescente na taxa de crescimento efectivo é visível em todos os locais, pese embora a variação registada no concelho entre 2000 e 2010 seja, novamente, a mais acentuada em Portugal esta oscilação situa-se nos -0,61%, na região Centro em -0,77%, na região Norte em -0,74%, no distrito de

9 Aveiro em -0,98%, no distrito do Porto em -1,00% e, por fim, na AMP apura-se uma diminuição de -0,96%. No âmbito da análise sobre a diminuição da população concelhia é importante observar a taxa de repulsão interna, muito embora os dados existentes se refiram apenas a Neste ano, 12,3% da população que residia no concelho saiu para habitar noutro local. Será de salientar que, do total de concelhos que constituem os distritos de Aveiro e Porto, Espinho era apenas ultrapassado pelo Porto que exibia uma taxa de repulsão interna na ordem dos 15,7%. Nos restantes, apenas São João da Madeira (11,2%) ultrapassava os 10%. Previsivelmente, a diminuição populacional observada na última década acentuou ainda mais a taxa de repulsão interna do município. 9 Gráfico 4 Evolução da taxa de crescimento efectivo entre 2000 e 2010, por local de residência. 1,50 1,00 0,50 0,00-0, ,00-1,50-2,00-0,61-0,65-1,23-1,23-1,48-1,59-1,79-1,92-1,96-2,11-2,24-2,50 Portugal Centro Norte Distrito de Aveiro Distrito do Porto AMP Espinho Fonte: Anual - INE, Indicadores Demográficos, INE, I.P. Nesta linha, os indicadores estatísticos acima revistos descortinam, desde logo, a tendência demográfica local para o decréscimo sucessivo da população explicado, por um lado, pelo aumento do índice de longevidade e pela taxa de crescimento natural negativa que conduzem ao envelhecimento da população e, por outro, pela saída da população jovem para outras áreas de residência. Paralelamente, observa-se a diminuição da taxa de fecundidade (bruta e geral) e, consequentemente, da taxa de natalidade, que reflectem as transformações estruturais que se têm vindo a fazer sentir nos agregados familiares, nomeadamente, o facto de os casais adiarem, cada vez mais, o primeiro casamento e o nascimento do primeiro filho. Estes resultados traduzem um conjunto de alterações demográficas profundas que se têm vindo a desenrolar nas últimas décadas e que se configuram como um novo desafio para os

10 decisores políticos, agentes económicos e para a comunidade geral, tornando-se fundamental encetar uma estratégia local que permita captar novos habitantes e novos investimentos capazes de assegurar a qualidade de vida dos cidadãos e o desenvolvimento local integrado. População Estrangeira Os dados publicados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) indicam que, em 2010, existiam 669 cidadãos estrangeiros a residir no concelho de Espinho, todos portadores de títulos de residência. A população estrangeira correspondia, então, a 2,1% do total da população residente em 2011, constatando-se, ao longo das últimas décadas, um crescimento sustentado da comunidade estrangeira residente no município. De facto, segundo os Censos publicados pelo INE, em 1991 esta proporção correspondia a 1,46%, enquanto em 2001 se fixava nos 1,48%. As estatísticas do SEF abrangem apenas os anos de 2008, 2009 e 2010, sendo possível detectar que no período que medeia estes três anos a população estrangeira aumentou na ordem dos 7,9%. Este valor situa-se significativamente acima do registado em Portugal (1,1%), bem como no distrito do Porto (2,6%). O distrito de Aveiro apresenta, em 2010, uma diminuição da população estrangeira de -1,2%, face a Refira-se, no entanto, que todos os territórios manifestam uma quebra da população estrangeira entre 2009 e 2010, sendo que o decréscimo verificado em Espinho é o mais reduzido (-0,4%) e o apresentado pelo distrito do Porto o mais acentuado (3,5%). Tabela 2 Evolução entre 2008 e 2009 da população estrangeira residente no distrito de Aveiro, no distrito do Porto e no concelho de Espinho N % N % N % Concelho de Espinho ,0 País de Proveniência Angola ,6 12 1,9 Brasil , , ,9 Cabo Verde 15 2, China 62 9,3 51 7,6 51 8,2 Cuba 14 2,1 0 1,6 11 1,8 Espanha 30 4,5 28 4,2 24 3,9 França 12 1,8 17 2,5 18 2,9 Itália Roménia , , ,2 Rússia 31 4,6 49 7,3 52 8,4 Ucrânia 79 11, , ,1 Venezuela 31 4,6 35 5,2 39 6,3 Fonte: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras SEFSTAT 2010.

11 Do universo populacional constituído pelos estrangeiros residentes no município em 2010, a maioria é oriunda do Brasil (23,1%), da Roménia (19,3%), da Ucrânia (11,8%) e da China (9,3%). As restantes nacionalidades não ultrapassam uma representatividade de 5%, embora a Rússia (4,6%), Venezuela (4,6%), Espanha (4,5%), Cabo Verde (2,2%), Cuba (2,1%) e França (1,8%) façam parte das 10 nacionalidades mais representadas. Em 2008 e 2009 a distribuição é semelhante, sendo que as três nacionalidades mais representativas se mantêm Brasil, Roménia e Ucrânia. Os fluxos imigratórios locais são similares aos aferidos em Portugal, detectando-se que as duas principais diferenças consistem na importância nacional da população proveniente do continente africano, que se afigura claramente superior à assinada no município [Cabo Verde (9,9%), Angola (5,3%) e Guiné-Bissau (4,4%)], bem como no facto de a China constituir a quarta nacionalidade mais representada no município, enquanto a nível nacional compreende apenas 4% do total de estrangeiros. Averiguamos, ainda, que em Espinho a percentagem de Romenos é significativamente superior à presenciada em Portugal. 11 Até à década de 80, Portugal foi um país de índole predominantemente emigratória com um saldo claramente negativo em termos dos fluxos migratórios. Este cenário alterou-se profundamente no início da década de 80, com um aumento exponencial e atípico do número de estrangeiros residentes em Portugal. Este crescimento consolidou-se nos anos 90 com destaque para as comunidades advindas dos países africanos de expressão portuguesa e do Brasil, que se concentraram na Área Metropolitana de Lisboa. No início do século XXI, os fluxos do leste europeu assumiram um súbito e inesperado destaque, em especial no caso da Ucrânia que rapidamente se tornou numa das comunidades estrangeiras mais representativas no país (Ataíde e Dias: 2011, 17). Estes novos fluxos vieram introduzir uma maior dispersão geográfica, patente nos dados apurados no concelho, bem como uma maior diversificação das profissões ocupadas pelos cidadãos estrangeiros, sendo visível a presença de trabalhadores do leste europeu na agricultura e na indústria transformadora, bem como um incremento da presença de brasileiros e chineses nas actividades comerciais, da hotelaria e da restauração (Pires, 2000: 161). Uma última nota. Os dados publicados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras não nos permitem aferir a distribuição da população estrangeira por freguesia, sendo que os dados mais recentes que dispomos são os presentes nos Censos Nesse ano, as freguesias com uma maior concentração da população estrangeira eram Espinho (2,32%) e Anta (1,55%), enquanto Paramos (0,32%), era a que apresentava um valor mais diminuto. Silvalde reunia 0,95% e Guetim 0,78%.

12 Estrutura Etária Paralelamente à diminuição da taxa de crescimento efectiva verifica-se um contínuo envelhecimento demográfico, resultante do declínio da taxa de natalidade e fecundidade e do aumento da longevidade. O panorama municipal acompanha a tendência nacional relativa à estrutura etária da população, registando, no entanto, valores inferiores nos escalões etários mais jovens dos 0 aos 24 anos e importâncias superiores no grupo das pessoas com 65 e mais anos. De acordo com os resultados provisórios dos Censos 2011, as pessoas com 65 e mais anos representam 20,7% do total da população, enquanto 55,9% enquadram-se na faixa etária dos 25 aos 64 anos, 10,7% situam-se entre os 15 e os 24 anos e 12,7% têm entre 0 e 14 anos. 12 Uma análise comparativa permite-nos constatar que o município de Espinho (12,7%) detém uma percentagem significativamente inferior de pessoas entre os 0 e os 14 anos à assinalada em Portugal (14,9%) e nas restantes regiões. No escalão dos 15 aos 24 anos, a importância registada a nível local (10,7%) aproxima-se dos diferentes territórios, embora assinale valores inferiores, à excepção da região Centro (10,3%). Quanto ao grupo que abarca as pessoas dos 25 aos 64 anos, averiguamos que Espinho (55,9%) reúne uma importância superior a Portugal (55,1%) e à região Centro (53,5%) e inferior à detectada na região Norte (56,2%), no distrito de Aveiro (56,1%), no distrito do Porto (57,2%) e na AMP (57,5%). Por fim, e no que concerne as pessoas com 65 e mais anos verificamos que a percentagem municipal (20,7%) é a mais elevada de todos os locais, salvo a região Centro (22,5%). Em Portugal, este grupo apresenta um significado de 19,1%, enquanto na Região Norte reúne 17,2% e no distrito de Aveiro 18 por cento. No distrito do Porto (15,6%) e na AMP (16,6%) aufere de valores significativamente inferiores. Refira-se ainda que, segundo os dados presentes no Anuário Estatístico de 2010, publicado pelo INE I.P., 43,2% das pessoas com 65 e mais anos residentes no concelho, têm 75 e mais anos, das quais 62,2% são mulheres. Apesar da distinção entre a 3ª e 4ª idade ser feita em função da idade funcional e não da idade cronológica, inevitavelmente, com o aumento da longevidade as pessoas mais idosas têm maior probabilidade de deterioração de alguns sistemas funcionais e estruturais do organismo, levando-os a situações de dependência física, psíquica e/ou social. De facto, e segundo Baltes & Smith, a chamada 4ª idade distingue-se em função de cinco características principais: perdas significativas do potencial cognitivo, reduzida capacidade de aprendizagem, aumento dos sintomas de stresse crónico, prevalência considerável de demências e por níveis elevados de fragilidade, disfuncionalidade e multi-morbilidade. (Fonseca, 2007: 14).

13 13 Tabela 3 - População residente por local de residência (à data dos Censos 2011) e grupo etário. Total 0-14 anos anos anos 65 e mais anos N.º N.º % N.º % N.º % N.º % Portugal , , , ,1 Centro , , , ,5 Norte , , , ,2 Distrito de Aveiro , , , ,0 Distrito do Porto , , , ,6 AMP , , , ,6 Espinho , , , ,7 Anta , , , ,9 Espinho , , , ,9 Guetim , , , ,6 Paramos , , , ,1 Silvalde , , , ,1 Fonte: Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação 2011, Resultados Provisórios, INE, I.P.

14 Por tal, torna-se particularmente importante garantir a existência de respostas formais que garantam o cuidado necessário e adequado aos idosos dependentes. No âmbito da análise intra-urbana, detectamos que Espinho se distingue das demais freguesias ao congregar a percentagem mais elevada de pessoas com 65 e mais anos (25,9%), sobrepondo-se, inclusivamente, à Região Centro. De igual modo, é o local com menor percentagem de pessoas entre os 0 e os 14 anos (11,3%) e entre os 15 e os 24 anos (8,7%), sendo que os indivíduos entre os 25 e os 64 anos representam 54,1%. Estes resultados confirmam um envelhecimento significativo e progressivo da população residente na freguesia evidenciando-se ainda neste domínio os resultados aferidos em Guetim e Silvalde, uma vez que as pessoas com 65 e mais anos expressam 19,6% e 19,1%, respectivamente. 14 No extremo oposto, apuramos que Paramos é a freguesia mais jovem do concelho ao apresentar um maior número de pessoas entre os 0 e 14 anos (13,7%) e entre os 15 e os 24 anos (12,4%). Por último, e em relação à população adulta (entre os 25 e os 64 anos) sobressai Anta (57,5%), seguida por Silvalde (56%), Paramos (55,8%) e Guetim (55,6%). No que concerne a distribuição por género verificamos que, em 2011, se mantém a feminização da população no concelho, com as mulheres a representarem 52,4% do total de habitantes, mais 0,2% do que em Portugal. Contudo, a predominância feminina não se estende por todos os escalões etários observandose que nos grupos mais jovens - dos 0 aos 14 anos e dos 15 aos 24 anos - os homens reúnem percentagens mais elevadas, 52,6% e 51,1%, respectivamente. É nos escalões superiores dos 25 aos 64 anos (52,2%) e, sobretudo, na faixa dos 65 e mais anos (58,1%) que as mulheres demonstram uma preponderância numérica. A propensão verificada no município é generalizada pelos restantes territórios, quer nas regiões em que o município se insere, quer nas freguesias que o compõem, com ligeiras variações percentuais. Quanto às freguesias sobressai o facto de em Guetim as mulheres predominarem no grupo etário dos 0 aos 14 anos (51,6%) o que não acontece em mais nenhum local. A freguesia de Anta, por seu turno, destaca-se por obter um empate no escalão dos 15 aos 24 anos. Por fim, a freguesia de Espinho regista os valores mais elevados do conjunto dos territórios no que respeita a representação das mulheres nos escalões etários superiores 53,3% no grupo dos 25 aos 64 anos e 59,7% no composto pelas pessoas com 65 e mais anos. Os estudos sobre o envelhecimento nas sociedades europeias, incluindo a Portuguesa, têm vindo a revelar sistematicamente o predomínio das mulheres no grupo dos idosos. Os números analisados confirmam esta realidade e remetem para o fenómeno da feminização do envelhecimento (Arber, 1996) que importa aqui realçar, na medida em que nos deparamos com um carácter multidimensional e multideterminado do envelhecimento. Efectivamente, homens e

15 mulheres envelhecem de maneira diferente e possuem, tal-qualmente, recursos distintos para enfrentar a velhice. Já nos debruçamos antes sobre a diminuição expressiva da população residente no concelho de Espinho, segundo o grupo etário. Retomaremos este indicador com o intuito de aprofundar uma análise evolutiva por freguesia, no último período intercensitário. Concluímos, desde logo, que a diminuição da população ocorre sobretudo nas faixas etárias mais baixas, entre os 0 e os 24 anos, o que denuncia uma fuga acentuada da população activa do concelho. É em Silvalde que ocorre uma quebra mais acentuada no grupo que abrange as crianças e jovens dos 0 aos 14 anos (-33,4%), seguindo-se Paramos (30,6%), Guetim (-22,7%) e a freguesia de Anta (-17,5%), enquanto em Espinho se regista uma oscilação negativa de apenas -7,7%. 15 Por outro lado, é na freguesia de Espinho que se denota uma maior redução do número de jovens e jovens adultos, apurando-se um decréscimo das pessoas entre os 15 e os 24 anos na ordem dos -35%, sucedendo-lhe Anta (-31,8%), Silvalde (-29,4%), Paramos (-23,1%) e, por último, Guetim com uma percentagem de -19,6%. Muito embora se verifique uma diminuição em todas as freguesias no escalão etário dos 25 aos 64 anos, os valores apurados são significativamente inferiores aos outros grupos. De facto, a freguesia que manifesta valores mais acentuados é Guetim que reúne -12,1%, seguindo-se Silvalde (-9,9%) e Espinho (-6,8%). Em Paramos (-4,7%) e Anta (-0,3%) as quebras não atingem os 5%. Por fim, e no que respeita a expressão das pessoas com 65 e mais anos, verificamos um aumento significativo em todas as freguesias entre 2001 e Anta distingue-se das demais ao apresentar uma variação de 47,7%. Em segundo lugar surge Guetim (35,5%), imediatamente seguida por Paramos (35,4%), Silvalde (32,1%) e, por último, Espinho, que não ultrapassa os 30% (27,4%). Envelhecimento e Dependência A análise explícita nas páginas anteriores denuncia o envelhecimento progressivo da população concelhia. Esta tendência é confirmada pelo índice de envelhecimento 2 obtido em 2011 que se fixa nos 162,9 idosos por cada 100 jovens, observando-se um crescimento na ordem dos 67,7 pontos percentuais, face aos 95,2 idosos registados em Os valores apurados para o município só são ultrapassados pela região Centro que apresenta um índice na ordem dos 164,3. Os restantes territórios situam-se abaixo destes números. 2 Relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas dos 0 aos 14 anos).

16 Tabela 4 - Índice de envelhecimento, índice de dependência de idosos, índice de dependência de jovens e indicie de dependência total, por local de residência (à data dos Censos 2001 e dos Censos 2011). Local de residência Índice de envelhecimento Índice de dependência de idosos Índice de dependência de jovens Índice de dependência total Variação Variação Variação Variação N.º N.º % N.º N.º % N.º N.º % N.º N.º % Portugal 102,2 128,6 26,4 24,1 29,0 4,9 23,6 22,6-1,0 47,8 51,6 3,8 Centro 129,5 164,3 34,8 29,6 35,3 5,7 22,8 21,5-1,3 52,6 56,9 4,3 Norte 79,8 113,9 34,1 20,3 25,4 5,1 25,5 22,3-3,2 45,9 47,7 1,8 Distrito de Aveiro ,2 38, ,1 6,1 24,8 22,1-2,7 47,8 51,1 3,3 Distrito do Porto 63,4 93,8 30,4 16,6 21,4 4,8 27,2 23,5-3,7 43,9 44,9 1 AMP 76,15 115,3 39,2 18,2 24,5 6,3 24,4 21,7-2,7 42,7 46,2 3,5 Espinho 95,2 162,9 67,7 20,6 31,1 10,5 21,6 19,1-2,5 42,3 50,2 7,9 Anta ,6 58,6 16,4 26,1 9,7 22,1 19,7-2,4 38,6 45,8 7,2 Espinho 165,7 228,8 63,1 28,4 41,2 12,8 17,1 18 0,9 45,6 59,2 13,6 Guetim 85,2 149,5 64,3 18,6 29,1 10,5 21,8 19,5-2,3 40,4 48,6 8,2 Paramos 67,4 131,7 64,3 17,8 26,5 8,7 26,4 20,1-6,3 44,3 46,6 2,3 Silvalde 67,4 147,4 73,2 18,2 28,1 9,9 24,6 19,1-5,5 42,9 47,2 4,3 Fonte: Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação 2001, Resultados Definitivos e Recenseamento da População e Habitação 2011, Resultados Provisórios, INE, I.P. 16

17 Note-se que, de todos os locais em foco neste documento, o concelho de Espinho é o que regista um maior aumento do índice de envelhecimento entre 2001 e Em Portugal, por exemplo, apuramos uma variação de 26,4 p.p., enquanto no distrito de Aveiro esta oscilação se fixa nos 38,2 p.p e a AMP nos 39,2 p.p. Na última década, todas as freguesias do concelho apresentam um agravamento do índice de envelhecimento acima dos 50%, com especial relevância para Silvalde (73,2 p.p.), Paramos (64,3 p.p.) e Guetim (64,3 p.p.). De igual modo, o índice de dependência de idosos 3 concelhio assinala um acréscimo de 10,5 p.p. passando dos 20,6 em 2001, para os 31,1 em À semelhança do que acontece com o índice de envelhecimento, também o índice de dependência de idosos local se situa acima do registado nos restantes locais, à excepção da Região Centro que detém um valor de 35,3. 17 A tendência para a subida do índice de dependência de idosos é sintomática em todos os territórios, muito embora a variação mais acentuada ocorra no concelho (10,5 p.p.) e a menos significativa no distrito do Porto (4,8 p.p.). Por sua vez, o índice de dependência dos jovens 4 demonstra uma propensão global para diminuir. Em 2011, Espinho registava 19,1, observando-se uma redução de -2,5 p.p. face a 2001, ano em que se situava nos 21,6. No que respeita este indicador será de salientar o facto de o concelho exibir a importância mais pequena do conjunto dos territórios em análise. De facto, em Portugal o índice de dependência de jovens cifra-se nos 22,6, no distrito de Aveiro nos 22,1 e na AMP nos 21,7. Refira-se que o decréscimo mais evidente é o apresentado pela freguesia de Paramos (-6,3 p.p.) seguindo-se Silvalde (-5,5 p.p.), Anta (-2,4 p.p.) e Guetim (-2,3). Em oposição, a freguesia de Espinho distingue-se ao expressar um crescimento de 0,9 p.p. do índice de dependência de jovens. Saliente-se, porém, o facto de esta freguesia apresentar o índice de dependência de jovens mais baixo de todos os territórios em foco (18,0). A conjugação destes dois índices dependência de idosos e dependência de jovens dá lugar ao índice de dependência total. Assim, e pese embora a diminuição generalizada do índice de dependência de jovens, o aumento deveras expressivo do índice de dependência de idosos conduziu a um agravamento, inevitável e universal, do índice de dependência total averiguando-se, desde logo, que os acréscimos registados no concelho de Espinho e nas suas freguesias são manifestamente superiores aos diferentes territórios em análise. 3 Relação entre a população idosa e a população em idade activa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2 ) pessoas com anos). 4 Relação entre a população jovem e a população em idade activa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2 ) pessoas com anos).

18 Nesta linha, constatamos que o índice de dependência total 5 no município se estabelecia, em 2011, nos 50,2 tendo sofrido uma variação positiva de 7,9 p.p. na última década. A região Centro apresenta o índice mais elevado (56,9) e a Área Metropolitana do Porto o mais baixo (46,2), notando-se ainda que a Região Centro (4,3 p.p.) e Portugal (3,8 p.p.) são os locais que apresentam, a par de Espinho, as oscilações mais significativas entre 2001 e Quanto às freguesias sobressai o facto de Espinho ser aquela que apresenta o maior índice de dependência total (59,2), aliás o maior de todos os locais em foco, bem como a variação positiva mais elevada entre 2001 e 2011 (13,6 p.p.). Anta, por seu turno, surge como a freguesia com o menor índice de dependência total (45,8) do concelho em 2011, sendo que é em Paramos que registamos a menor variação (2,3 p.p.). 18 Naturalmente, o crescimento do índice de envelhecimento influencia decisivamente a diminuição, quer do índice de sustentabilidade potencial, quer do índice da renovação da população em idade activa. O índice de sustentabilidade potencial 6, que pretende medir o número potencial de activos por cada pessoa idosa, diminuiu a nível concelhio de 4,8 para 3,2 no último período intercensitário, apurando-se que a tendência para o seu decréscimo é generalizada em todas as regiões. Em 2001, o município de Espinho (4,8) apresentava um índice de sustentabilidade potencial superior ao nacional (4,1), ao da região Centro (3,4) e ao do distrito de Aveiro. Em 2011, o valor registado em Espinho (3,2) ultrapassa, apenas, o aferido na região Centro (2,8), sendo inferior ao dos restantes territórios. A nível local, e face ao elevado índice de envelhecimento, constatamos que a freguesia de Espinho (2,4) detém o índice de sustentabilidade potencial mais baixo de todos os territórios, enquanto Anta (3,8) e Paramos (3,8) reúnem os valores mais elevados, imediatamente seguidas por Silvalde (3,6) e Guetim (3,4). Por último, o envelhecimento da população também se tem reflectido no índice de renovação da população em idade activa, sendo que o concelho (91,0) apresenta, em 2010, valores bastante inferiores aos da realidade nacional (103,2), bem como das restantes regiões. Verifica-se, assim, que entre 2001 e 2011 o índice de renovação da população em idade activa no município sofreu uma diminuição expressiva na ordem dos -47,3 p.p. o que significa que a população que está a entrar no mercado de trabalho é cada vez menor em relação ao número de pessoas que se aproxima da idade da reforma o que, por seu turno, coloca em causa a 5 Relação entre a população jovem e idosa e a população em idade activa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos conjuntamente com as pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 (10^2) pessoas com anos). 6 Relação entre a população em idade activa e a população idosa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos e o número de pessoas com 65 ou mais anos (expressa habitualmente por cada pessoa (10^2) com 65 ou mais anos).

19 sustentabilidade do modelo social europeu e das políticas públicas de protecção social aos idosos e dependentes. Conclui-se, então, que o índice de envelhecimento concelhio sofreu na última década um aumento deveras significativo que suplanta a realidade nacional e das regiões circunvizinhas. No entanto, a tendência progressiva para o envelhecimento da estrutura etária da população não é recente e afigura-se como uma realidade na generalidade dos países desenvolvidos, constituindo um desafio social e económico da maior importância para os Estados-Membros da União Europeia. No que respeita o panorama nacional, as projecções da população residente em Portugal entre 2008 e 2060, realizadas pelo INE, apontam para uma diminuição das percentagens de jovens (menos de 15 anos) e de adultos (dos 15 aos 64 anos), a par do aumento da percentagem de idosos. 19 Em qualquer dos cenários estudados, a proporção de jovens (menos de 15 anos) reduzir-se-á tal como a percentagem da população em idade activa. No cenário central, os primeiros (população com menos de 15 anos), passarão de uma representação de 15,3% em 2008, para 11,9% em 2060, enquanto os segundos (população em idade activa) sofrerão um decréscimo de 67,2% em 2008 para 55,7%. «Tal sucede em oposição ao aumento considerável do peso relativo da população com 65 ou mais anos de idade, que no cenário central quase duplicará (passando de 17,4% em 2008 para 32,3% em 2060). Para o aumento esperado da percentagem da população idosa contribuirá sobretudo a tendência de evolução da população mais idosa, com 80 e mais anos de idade, que poderá passar de 4,2% do total de efectivos em 2008 para valores entre 12,7% e 15,8% em 2060, consoante o cenário analisado, evolução que resulta sobretudo do aumento da esperança média de vida. O índice de envelhecimento aumentará - no cenário central, em 2060 residirão em Portugal 271 idosos por cada 100 jovens, mais do dobro do valor projectado para 2009 (116 idosos por cada 100 jovens)» (INE, 2009: 4). Assim, a diminuição progressiva da natalidade e da fecundidade, a par do aumento da longevidade dos cidadãos na última década têm provocado uma inversão da pirâmide etária, quer pela base (que diminui), quer pelo topo (que aumenta). Como tal, o envelhecimento tornase num fenómeno social sem precedentes que influi determinantemente nos contratos sociais estabelecidos entre as diferentes gerações, gerando desafios complexos e exigindo a participação de todos. Ademais, importa aqui realçar o peso que a população idosa assume no âmbito da pobreza. O PNAI (Estratégia Nacional para a Protecção Social e Inclusão Social) estimava que a nível nacional, em 2006, existiam cerca de 26 por cento de idosos em risco de pobreza, considerando-se ainda, que este grupo é um dos mais vulneráveis à desigualdade de rendimento (PNAI: 2008, 7).

20 Tal como escreve Machado, o perfil sociológico do idoso no Portugal contemporâneo é marcado por um desfavorecimento social agravado pela idade, em que sobressaem baixos níveis de rendimento, elevada iliteracia (a maioria dos nossos velhos são, hoje, analfabetos), precariedade das condições habitacionais, elevada taxa de incidência da deficiência e de prevalência de doenças crónicas, isolamento social, diminuta actividade profissional, reduzido consumo cultural e de actividades de lazer fora de casa (Machado, 2003: 4) Neste contexto, é fundamental atender-se de forma particular aos desafios que as famílias enfrentam actualmente, resultantes, quer da crise económica, quer da dificuldade em conciliar a actividade profissional com o cuidado aos seus ascendentes, e sobretudo, aos dependentes. Como tal, e ao nível local, os resultados obtidos reclamam a necessidade de se levar a termo um diagnóstico rigoroso da rede de protecção social, ou seja, da capacidade das respostas sociais formais, direccionadas para os idosos e para a dependência, no sentido de garantir uma cobertura adequada às necessidades que se fazem sentir no território e de divulgar a informação adequada à gestão do envelhecimento activo, contrariando estereótipos e preconceitos que lhe estão associados. 20 Ainda no que respeita a população idosa, torna-se importante observar o número de famílias unipessoais de idosos e de idosos que residem exclusivamente com outras pessoas da mesma idade, uma vez que esta situação pode aumentar o isolamento e as necessidades de apoio formal. Assim, no concelho de Espinho, 18,3% dos idosos residem sozinhos o que corresponde, em números absolutos a pessoas. Por outro lado, 37,4% das pessoas com 65 ou mais anos (2.461 indivíduos) vivem com uma ou mais pessoas da mesma idade. Nesta linha, existem mais idosos a viver sozinhos no município do que na região do Norte (17,1%), no distrito de Aveiro (16,4%), no distrito do Porto (17,3%) e na Área Metropolitana do Porto (17,5%). No entanto, os valores aferidos no concelho estão abaixo dos registados em Portugal (19,8%) e na região Centro (20,1%). Por outro lado, e quanto aos idosos que residem com uma ou mais pessoas do mesmo escalão etário, denota-se que a percentagem concelhia apenas se sobrepõe à aferida no distrito do Porto (36,6%) e na Área Metropolitana do Porto (37,1%), ficando aquém dos restantes locais. Especificamente no que respeita as freguesias, constatamos que é em Espinho (23,3%) que residem mais idosos sozinhos e mais idosos que vivem com pessoas da mesma idade (39,8%). Note-se que, em relação às pessoas com 65 e mais anos isoladas, o valor aferido na freguesia de Espinho é o mais elevado de todos os territórios analisados, situando-se 3,4 pontos percentuais acima do registado em Portugal. Guetim, por sua vez, é a freguesia com menor percentagem de idosos a viverem sozinhos (13,8%) e com pessoas do mesmo grupo etário (34,5%).

21 Tabela 5 - População com 65 ou mais anos segundo o total e a residir em alojamentos familiares sozinhas e apenas com população do mesmo grupo etário, em População com 65 ou mais anos de idade Desagregação geográfica Total A residir em alojamentos familiares sem outras pessoas A residir sozinhas A residir com outras pessoas com 65 ou mais anos N.º N.º N.º % N.º % Portugal , ,8 Norte , ,9 Centro , ,0 Distrito de Aveiro , ,2 Distrito do Porto , ,6 AMP , ,1 Espinho , ,4 Anta , ,0 Espinho , ,8 Guetim , ,5 Paramos , ,6 Silvalde , ,9 Fonte: Decenal - INE, Recenseamento da População e Habitação 2011, Resultados Provisórios, INE, I.P. 21 Se é verdade que os determinantes individuais, biológicos, genéticos e psicológicos contribuem para a forma como envelhecemos e para a ocorrência de doenças ao longo da vida, em muitas situações, o declínio das funções estão intimamente correlacionados com factores externos, comportamentais, ambientais e sociais. São exemplos dessas situações a depressão ou fenómenos de solidão e isolamento de muitas pessoas idosas. Por tal, os números aferidos no concelho de Espinho sobre o número de idosos que residem sozinhos ou com outras pessoas da mesma idade, nomeadamente os relativos à freguesia de Espinho, reclamam a premência de se reforçarem e/ou criarem novas respostas que combatam o isolamento e promovam o bem-estar e a saúde junto da população idosa. Estado Civil A entrada em vigor do Regulamento (CE) nº 763/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, relativo aos Recenseamentos da População e da Habitação, veio impor aos Estados Membros a observação da variável estado civil na óptica da situação legal. Por tal, nos Censos 2011 a observação do estado civil efectuou-se tendo em conta a situação legal e não a situação de facto, como foi prática nos recenseamentos de 1991 e Assim, importa salientar «que estaremos a designar, com o mesmo nome, variáveis cujo conteúdo é efectivamente diferente, pelo que as respectivas modalidades não são directamente comparáveis; por exemplo, o número de solteiros apurado em 2001 não poderá

22 ser directamente comparado com o número de solteiros em Acresce ainda a alteração dos conceitos de casamento e de união de facto que passam a contemplar também os casamentos entre pessoas do mesmo sexo e as uniões de facto do mesmo sexo, situações não consideradas no passado» (INE, I.P., 2011: 19). Por este motivo, e no âmbito deste diagnóstico, são evitadas as comparações entre os resultados dos Censos 2011 e a série censitária anterior no que respeita ao estado civil. Em 2011, observa-se que a maioria (47,4%) da população residente no concelho de Espinho é casada, enquanto 38,5% é solteira, 6,6% é viúva e 7,6% são divorciados. Comparativamente com a realidade nacional, o município demonstra ter um menor número de pessoas solteiras (menos 2%) e um maior número de pessoas casadas (mais 0,9%), viúvas (mais 1,1%) e divorciadas (mais 0,3%). 22 O facto de a maioria da população ser casada vem confirmar a perspectiva de Amaro quando afirma que «o casamento é visto como estando associado a uma maior estabilidade e continua a ter uma grande importância na população portuguesa» (Amaro, 2004: 4). Contudo, e pese embora não nos seja possível comparar algumas categorias entre os dois últimos períodos censitários, realça-se o facto de, entre 2001 e 2011, a população divorciada residente no município ter aumentado na ordem dos 5,4 pontos percentuais que corresponde, em termos relativos, a um incremento de 323,4%. Estes valores evidenciam a banalização do divórcio na sociedade e a crescente instabilidade da conjugalidade (Segalen, 1999: 158), observando-se que o fenómeno do efémero, característica das sociedades da hipermodernidade (G. Balandier, 1994), atinge também a duração das relações conjugais. Todavia, diversos autores rejeitam o argumento que o aumento das taxas de divórcio se deva a uma menor importância do casamento, uma vez que as pessoas que se divorciam mostram tendência para casar de novo. Na verdade, as razões do divórcio «têm sido relacionadas principalmente com o aumento da esperança de vida, com a crescente autonomia económica da mulheres e com a satisfação no casamento, principalmente a satisfação sexual» (Amaro, 2004: 4). Refinando a análise por freguesia, e quanto à população solteira, sobressai a freguesia de Silvalde com 40,2%, seguindo-se Paramos (39,4%), Anta (38,6%) e Espinho (37,1%). Guetim (36,1%), por sua vez, distingue-se por ser a freguesia com menor número de pessoas solteiras. Já no que concerne a população casada assinala-se o facto de Espinho reunir a menor percentagem (45,1%), enquanto nas freguesias periféricas os valores são superiores Guetim (53,8%), Paramos (49,4%), Anta (48,6%) e Silvalde (46,3%). Será de destacar o facto de na freguesia de Guetim a maioria da população ser casada, o que não acontece em mais nenhum local em foco. Os valores observados relativos à população viúva permitem-nos apurar que a freguesia de Espinho (a mais envelhecida do concelho) regista a maior percentagem de viúvos (8,9%) e a

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