SILVA J.L.L. 1 ; MELO, E. C. P. 2 ; GRIEP, R. H. 3 ROTEMBERG. L. 4

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1 ESTRESSE, TRABALHO E AMBIENTE: PREVALÊNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS ENTRE TRABALHADORES DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL FEDERAL NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO SILVA J.L.L. 1 ; MELO, E. C. P. 2 ; GRIEP, R. H. 3 ROTEMBERG. L. 4 RESUMO As relações do indivíduo com o trabalho influenciam sua saúde e, dependendo de seu nível de envolvimento com o trabalho, impõem adaptações ao estilo de vida e mecanismos de enfrentamento que podem interferir em sua saúde mental. Dentre os efeitos do estresse destacam-se os transtornos mentais comuns (TMC). Este estudo teve como objetivo identificar a prevalência de transtornos mentais comuns e analisar fatores relacionados em trabalhadores de enfermagem. Trata-se de um estudo epidemiológico seccional realizado com 1182 trabalhadores em um hospital público de grande porte na cidade do Rio de Janeiro. Os transtornos mentais comuns foram avaliados por meio do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Foram estudadas variáveis sócio-demográficas e variáveis laborais a prevalência de TMC. Foi observado que a prevalência de TMC esteve significamente maior no sexo feminino, nas faixas etárias mais jovens (abaixo de 41 anos), entre trabalhadores que não possuíam filhos, e entre aqueles com vínculo temporário. Trabalhadores de enfermagem que apresentaram uma carga horária semanal elevada destinada à atividade laboral (acima de 60 horas) e que trabalham em turno misto (diurno e noturno concomitantemente) também demonstraram uma prevalência elevada para o desfecho. Descritores: estresse, saúde mental, saúde do trabalhador, equipe de enfermagem. ABSTRACT The relationship of the individual with the work influence their health and, depending on their level of involvement with the work, require adjustments to lifestyle and coping mechanisms that can interfere with their mental health. Among the effects of stress are the common mental disorders (CMD). This study aimed to identify the prevalence of mental disorders common and analyze factors related workers in nursing. This is a sectional epidemiological study conducted with 1,182 workers in a large public hospital in the city of Rio de Janeiro. The common mental disorders were assessed using the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). We studied various socio-demographic and labour variables and the prevalence CMD. It was observed that the prevalence of CMD was significantly higher in women in the younger age groups (under 41 years) among workers who did not have children, and among that nonpermanent. Employees of nursing which had a high weekly working hours for the job (over 60 hours) and working in mixed shift (day and night together) also showed a high prevalence for the outcome. Descriptors: stress, mental health, occupational health, nursing team. 1 Enfermeiro. Mestre em Enfermagem (Unirio). Professor da Disciplina Saúde Coletiva do Departamento de Enfermagem Materno-infantil e Psiquiátrica MEP/Uff. ; jorgeluizlima@vm.uff.br. 2 Enfermeira. Doutora em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ. Professora Adjunta da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (EEAP/UNIRIO). 3 Enfermeira. Doutora em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz. Pesquisadora do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde, Departamento de Biologia, Instituto Oswaldo Cruz, IOC/ Fiocruz. 4 Bióloga. Doutora em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz. Pesquisadora do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde, Departamento de Biologia, Instituto Oswaldo Cruz, IOC/ Fiocruz.

2 1 INTRODUÇÃO O avanço trazido pelo reconhecimento do estresse e da depressão como doenças relacionadas ao trabalho direciona a atenção para relação entre o ambiente, a organização do espaço laboral e a influência dessa dinâmica sobre a saúde e bem-estar do trabalhador. Entende-se como estresse a relação entre pessoa e ambiente que é percebida pelo indivíduo como sobrecarga ou esgotamento de seus recursos, colocando em risco o bem-estar 1. O estresse laboral resulta do desequilíbrio mantido entre as demandas que o exercício profissional exige e as capacidades de enfrentamento do trabalhador. 2 O ambiente do trabalho vem se modificando e tem acompanhado o avanço das tecnologias com maior velocidade do que a capacidade de adaptação dos trabalhadores 3. É neste local que se estabelecem as demandas psicológicas relacionadas ao trabalho e o profissional experimenta variados graus de controle sobre as atividades que executa. 4 A grande demanda e os poucos recursos de enfrentamento produzem a percepção do risco de perda de controle. 2,4,5 O tipo de desgaste a que as pessoas estão submetidas permanentemente nos ambientes e as relações com o trabalho são fatores determinantes para o adoecimento. Os agentes estressores psicossociais são tão potentes quanto os microorganismos e a insalubridade no desencadeamento de doenças. 6 É sabido que a atividade laboral coloca a equipe de enfermagem diuturnamente sob tensão e à mercê de riscos físicos, químicos, biológicos, emocionais, psicossociais e ergonômicos. 7 Freqüentemente os trabalhadores de enfermagem possuem mais de um vínculo empregatício, comprometendo o tempo dedicado para o lazer e família. As jornadas duplas ou triplas podem conduzir ao estresse emocional, decorrente do acúmulo de atribuições 8. Nesse sentido, o estresse surge como resposta à pressão imposta sobre o trabalhador. Trabalhar em situações de estimulação ambiental excessiva pode possibilitar equilíbrio psicossomático relevante para o funcionamento psíquico 5. Em contrapartida, pode levar a infelicidade, alienação e doença mental. 9,10 O trabalho da enfermagem requer uma organização complexa, desde a distribuição de trabalhadores em escalas de turnos até o trabalho desenvolvido pela equipe. Os enfermeiros são responsáveis pela administração e gestão do pessoal de enfermagem e, na hierarquia institucional, encontram-se em nível superior aos auxiliares, detendo maior autonomia no trabalho. Ao mesmo tempo, tal posição também lhes confere pesadas responsabilidades; respondem pela gestão do trabalho em enfermagem e pela qualidade e produtividade. Ao assumir o controle sobre o trabalho de outras profissionais, responsabilizavam-se também pelo gerenciamento e equacionamento dos conflitos e insatisfações, assumindo papel de

3 2 controladoras e responsáveis pela manutenção do poder disciplinar. O trabalho do enfermeiro, por sua própria natureza e características, revela-se especialmente suscetível ao fenômeno do estresse ocupacional. 11 As relações do indivíduo com o trabalho influenciam sua saúde e, dependendo de seu nível de envolvimento com o trabalho, impõem adaptações ao estilo de vida e mecanismos de enfrentamento que podem interferir em sua saúde mental. Dentre os efeitos do estresse destacam-se os transtornos mentais comuns (TMC). Esta expressão proposta por Golberg e Huxley 12 está relacionada ao sofrimento mental, manifestando-se através de sintomas como insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e queixas somáticas. Tais sintomas influenciam o desempenho dos profissionais, contribuindo para o absenteísmo. Alguns estudos realizados na área da saúde do trabalhador evidenciaram associação entre a ocorrência de TMC e trabalho dos profissionais de enfermagem. 5,13 Este estudo teve como objetivo identificar a prevalência de transtornos mentais comuns e analisar fatores associados em trabalhadores de enfermagem. MATERIAL E MÉTODO Esta investigação faz parte do estudo epidemiológico de corte seccional Gênero, trabalho e saúde em profissionais da enfermagem: morbidade e sua associação com o trabalho noturno, as longas jornadas e o trabalho doméstico desenvolvido pelo Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde, Departamento de Biologia, Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz). A investigação contou com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Mount Sinai School of Medicine, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CnPq) e da Fiocruz. O estudo foi realizado em um hospital de grande porte (515 leitos), localizado no município do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 1182 trabalhadores da assistência de enfermagem, dos quais foram excluídos os profissionais licenciados, os cedidos e os que se recusaram a participar. Os transtornos mentais comuns foram avaliados por meio do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), instrumento de triagem de morbidade psíquica delineado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso em populações de países em desenvolvimento e validado para a língua portuguesa por Mari 14 em O questionário possibilita identificar queixas e sintomas, em geral, caracterizando grau de suspeição de transtorno psíquico. No presente estudo, consideraram-se suspeitos os indivíduos com

4 3 pontuação igual ou superior a sete, baseado em pesquisas anteriores que tiveram como população de estudo trabalhadores de enfermagem. 5,13 Três etapas de pré-teste foram realizadas, envolvendo cerca de 50 voluntários, cujo perfil social e funcional é semelhante ao perfil da população-alvo. Nestas etapas, buscou-se o testar os instrumentos de coleta de dados avaliando a clareza e compreensão das questões. Com o objetivo de adequar os procedimentos e condutas às condições reais de pesquisa, foi realizado um estudo piloto com 120 trabalhadores de enfermagem em hospital público federal que não fez parte do estudo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz e pelo Comitê do Hospital cenário do estudo, seguindo recomendações formais, por envolver pesquisadores estrangeiros o trabalho foi submetido e aprovado pelo Conselho Nacional de pesquisa (CONEP) sob registro Todos os participantes foram informados sobre o estudo e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A pesquisa trabalhou com as seguintes variáveis sócio-demográficas: cor da pele autoreferida, sexo, média da faixa etária, situação conjugal, filhos, escolaridade, renda per capita por salário mínimo. Os estratos da variável cor da pele auto-referida basearam-se em classificação proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 15 : branca, negra, parda, amarela ou indígena. Na análise dos dados, foram agrupadas as cores autoreferidas: parda, amarela ou indígena na subcategoria mestiça. Em relação ao trabalho foram estudadas as variáveis: categoria profissional, tipo de vínculo empregatício, horário de trabalho, carga horária semanal, número de empregos e setor de trabalho. Foram denominados permanentes aqueles trabalhadores que pertenciam ao quadro permanente do hospital, e temporários aqueles cujo vínculo empregatício se distinguia pelo caráter temporário (cooperativado, RPA, terceirizado, contratado). Os setores do hospital foram agrupados em 3 subgrupos, a partir de um instrumento de observação sistemática, segundo: local de trabalho e instalações; maquinário, tecnologias e ferramentas; e substâncias e materiais utilizados; fatores ergonômicos e condições de trabalho. A análise descritiva da população sob estudo e das afirmativas contidas no SRQ foi realizada segundo grupos de sintomas proposto por Iacoponi e Mari 16 em 1988; em seguida, foram relacionadas às informações sócio-demográficas e às variáveis laborais. Na análise estratificada, foram calculadas as razões de prevalência com nível de significância de 5% e seus respectivos intervalos de confiança. A análise estatística dos dados foi feita com o uso do programa Statistical Package for the Social Sciences 13.0 (SPSS ) para Windows. As perdas nas análises mantiveram-se abaixo de 5%.

5 4 RESULTADOS Estudou-se 328 (27,7%) enfermeiros, 72 (6,1%) técnicos e 782 (66,2%) auxiliares de enfermagem. Entre os membros da equipe de enfermagem estudados, 85,3% pertencia ao sexo feminino; a média de idade foi 40,9 (DP±13,2) anos; entre auxiliares de enfermagem esta média de idade foi um pouco mais alta (42,7 anos) quando comparada aos técnicos (36,8) e enfermeiros (37,4). Em relação à situação conjugal, 56,6% dos trabalhadores vivem em união estável. A maior parte dos pesquisados possuía filhos (58,8%). Na classificação do grau de escolaridade, evidenciou-se que 56,9% dos trabalhadores possuíam nível superior ou mais seguido de 34,8% representado pelo ensino médio, somente 8,8% estudaram até o ensino fundamental. A renda per capita por salário mínimo predominante se revelou na faixa acima de quatro salários mínimos (37,3%), seguida da faixa entre 1 e 2 salários mínimos que apresentou em 28,3% da amostra. No que diz respeito ao vínculo empregatício, 50,2% pertenciam ao quadro permanente e 49,8% eram do quadro temporário. O comportamento da população sob estudo mostrou diferenças significativas relacionadas ao vínculo empregatício e idade dos profissionais. A população de trabalhadores temporários se apresentou como a mais jovem e os profissionais com vínculo permanente com idade acima da média. Mais da metade dos profissionais (52,8%) trabalhava como diarista, seguido daqueles que desenvolviam suas atividades durante o período noturno (25,6%). Observou-se, em relação à análise da carga horária semanal, que a faixa de 41 à 60h semanais foi a mais freqüente (34,9%), seguida de 31 a 40 h semanais (31,8%). A carga horária média semanal de trabalho foi de 47,5h (DP±19,8 horas). A maior parte dos trabalhadores possuía apenas um vínculo empregatício (65,7%). A carga horária semanal apresentou-se bem superior entre os profissionais temporários, desses 71,7% estavam acima de 40 horas semanais. Da classificação dos setores segundo complexidade do trabalho realizado, 48,8% dos trabalhadores concentravam-se nos setores classificados como pesados, seguido dos setores classificados como médio (31,5%). Na análise por grupos de sintomas, a partir do Self-Reporting Questionnaire (SRQ- 20), observou-se que o fator mais expressivo foi o correspondente ao humor depressivo/ ansioso (tabela 1). A afirmativa com maior percentual de respostas concordantes foi sente-se nervoso(a), tenso(a) ou preocupado(a) com 92,5 % de respostas positivas, seguida de tem se sentido triste ultimamente (80,9%).

6 5 O segundo grupo que concentra respostas positivas foi o de sintomas somáticos, destacando-se as afirmativas dorme mal (72,0%), tem sensações desagradáveis no estômago (71,8%). A freqüência de sintomas relacionados ao cansaço físico foi expressiva; da população estudada, 73,8% afirmativa que cansa-se com facilidade e 68,3% tem dificuldades para realizar com satisfação suas atividades diárias, características observadas no grupo decréscimo de energia vital. O grupo de menor freqüência de respostas positivas foi composto por pensamentos depressivos, 48,2% dos profissionais afirma que tem perdido o interesse pelas coisas e 15,5% é incapaz de desempenhar um papel útil em sua vida. Tabela 1: Distribuição dos grupos de sintomas do SRQ e freqüência de TMC por afirmativas positivas entre trabalhadores de enfermagem de hospital de grande porte no Rio de Janeiro em 2006 GRUPO DE SINTOMAS N n % Humor Depressivo/ Ansioso Sente-se nervoso (a), tenso (a) ou preocupado (a) ,2 Assusta-se com facilidade ,0 Tem se sentido triste ultimamente ,1 Tem chorado mais do que de costume ,0 Sintomas somáticos Tem dores de cabeça freqüentes ,8 Dorme mal ,2 Tem sensações desagradáveis no estômago ,8 Tem má-digestão ,3 Tem falta de apetite ,8 Tem tremores nas mãos ,7 Decréscimo de energia vital Cansa-se com facilidade ,0 Tem dificuldade em tomar decisões ,7 Tem dificuldades para realizar com satisfação suas atividades diárias ,4 Seu trabalho é penoso ,2 Sente-se cansada o tempo todo ,1 Tem dificuldade de pensar com clareza ,5 Pensamentos depressivos É incapaz de desempenhar um papel útil em sua vida ,4 Tem perdido o interesse pelas coisas ,4 Tem tido a idéia de acabar com a vida ,8 Sente-se uma pessoa inútil, sem préstimo ,6 Legenda: N = total de trabalhadores que responderam sim; n = número de trabalhadores em suspeição para TMC; % freqüência. A prevalência global de TMC entre os trabalhadores estudados foi de 23,6%. Em relação à avaliação das características sócio-demográficas associadas aos TMC, observou-se prevalências mais altas entre o sexo feminino (25,4%) comparada ao masculino (13,3%) p<0,0001; e entre os mais jovens (27,6%), quando comparado aos mais velhos (20,4%) p=0,004 e entre aqueles que referiram não ter filhos (29,6%) do que entre os que tinham

7 6 (19,4%) p=0,005. Não se identificou associação entre cor da pele auto-referida, situação conjugal, escolaridade e renda e os TMC (tabela 2). A avaliação da associação entre variáveis laborais e a prevalência de TMC está apresentada na tabela 3. Nesta, identificou-se prevalências mais elevadas entre os trabalhadores de vínculo temporário (26,4%) do que permanente (20,9%) p=0,027; entre aqueles de turno misto (30,5%), seguido de trabalhadores noturnos (25,1%) e diurnos (20,1%) p=0,003. Além disso, a prevalência de TMC foi mais elevada entre aqueles que referiram carga horária superior a 60 horas semanais (p=0,013). As variáveis categoria profissional, número de empregos e setor de trabalho não foram associadas aos TMC entre os trabalhadores avaliados. Tabela 2: Avaliação da associação entre variáveis sociodemográficas selecionadas e a prevalência de TMC entre trabalhadores de enfermagem de hospital de grande porte no Rio de Janeiro em 2006 VARIÁVEIS SÓCIO-DEMOGRÁFICAS N n % Cor da pele auto-referida p= 0,416 Branca ,7 Mestiça ,3 Negro ,0 Sexo p <0,0001 Feminino ,4 Masculino ,2 Faixa etária p =0,004 Até 41 anos ,6 42 ou mais ,4 Situação conjugal p =0,089 Com companheiro (a) ,2 Sem companheiro (a) ,4 Filhos p =0,005 Possuía filhos ,4 Não possuía ,6 Escolaridade p =0,160 Até Ensino Fundamental ,1 Até Ensino Médio ,5 Ensino Superior ou mais ,6 Renda per capita por salário mínimo p =0,675 Até 1 salário mínimo ,0 Entre 1 e 2 salários mínimos ,6 Entre 3 e 4 salários mínimos ,8 Acima de 4 salários mínimos ,0 Legenda: N = total de trabalhadores por subcategoria; n = número de trabalhadores em suspeição para TMC; p = valor de p.

8 7 Tabela 3: Associação entre variáveis laborais e a prevalência de TMC entre trabalhadores de enfermagem de hospital de grande porte no Rio de Janeiro em 2006 VARIÁVEIS LABORAIS N n % Categoria profissional p= 0,294 Auxiliar ,4 Técnico ,6 Enfermeiro ,6 Tipo de vínculo empregatício p= 0,027 Permanente ,9 Temporário ,4 Turno de trabalho p= 0,003 Diurno ,1 Noturno ,1 Misto ,5 Carga horária semanal p= 0,013 Até 30h ,1 De 31 à 40h ,5 De 41 à 60h ,3 > 60 h ,8 Número de empregos p= 0,260 Único vínculo ,4 2 empregos ,8 3 empregos ,5 Tipo de setor de trabalho p= 0,457 Leve ,5 Médio a pesado ,6 Pesado ,2 Legenda: N = total de trabalhadores por subcategorias; n = número de trabalhadores em suspeição para TMC; % prevalência; p = valor de p. DISCUSSÃO A prevalência global de TMC esteve acima daquela encontrada em estudos com grupos ocupacionais que utilizaram metodologia similar como no estudo de Pitta 17 (20,8%) conduzido em 1990 com população de trabalhadores de grande hospital. Em contrapartida, alguns estudos apresentam como resultado prevalências superiores às encontradas neste estudo, como descritos por Rego 18 em 1992 com profissionais de enfermagem e médicos (29%) e aqueles referidos por Araújo e cols 13 em 2003 com profissionais de enfermagem (33,3%). Estudo realizado por Araújo e cols 19 somente com mulheres constatou alta prevalência de TMC na população estudada (39,4%). Em relação ao profissional de enfermagem, outra pesquisa da mesma autora, observou uma prevalência de 33,3% entre trabalhadoras de enfermagem em um hospital público em Salvador Bahia. Os resultados evidenciaram a associação entre os transtornos psíquicos e gênero feminino. 13

9 8 Outro fator de destaque encontrado na investigação foi a faixa etária dos trabalhadores. No que se refere aos aspectos sociológicos das profissões da área da saúde, há um rejuvenescimento da força de trabalho, que representa uma crescente inserção de jovens com idade entre 20 e 29 anos. 20 Os resultados demonstram maior prevalência de transtornos entre os mais jovens. Araújo 5 encontrou prevalência de 33% para TMC entre trabalhadoras de enfermagem com 36 anos ou mais. Investigações científicas associam o desfecho com população mais idosa. Estudos populacionais 21 referem que há maior prevalência de TMC em pessoas de mais idade, onde o risco aumenta com a elevação da faixa etária. De forma semelhante aos resultados deste estudo, Araújo 5 encontrou maior prevalência de TMC entre os trabalhadores sem filhos, com dados estatisticamente associados. Em relação aos filhos influenciarem na percepção de estresse, há divergências entre os estudos já realizados que consideram esta dimensão. O cuidado prestado aos descendentes pode ser considerado uma demanda adicional, capaz de gerar estresse e ansiedade; por outro lado, a presença de filhos pode favorecer ao bem-estar. Lennon e Rosenfield 22 comentam que para as mulheres em trabalhos sem autonomia, ter filhos aumentava adoecimento psíquico, enquanto em trabalhos com sujeitos de elevada autonomia, essa associação desaparecia. O trabalho em turnos pode conduzir a alterações de sono, distúrbios gastrointestinais, cardiovasculares, desordens psíquicas. 23 Ressalta-se ainda o prejuízo que as jornadas duplas ou triplas oferecem para a vida social do trabalhador de enfermagem. A família, muitas vezes, é quem mais percebe a ausência do profissional no ambiente do lar. É perceptível pelo trabalhador a dificuldade de organizar a vida social do cotidiano bem como planejar atividades em grupo. Pesquisas sobre gênero realizadas com profissionais de enfermagem apresentaram resultados contrários em relação à escolaridade, onde quanto maior o grau de escolaridade, menores as prevalências encontradas para TMC. 5,13 Contudo os dados deste estudo não demonstraram significância estatística. Uma carga horária semanal de trabalho elevada, somada aos turnos mistos contribuem para a manutenção de padrões elevados de carga de trabalho, o que parece revelar que o trabalhador de enfermagem busca uma fonte adicional de renda para a manutenção de um dado padrão socioeconômico. A dupla jornada de trabalho é encarada como necessária pela maioria dos trabalhadores de enfermagem, fato explicado, em parte, pelo perfil econômico dos trabalhadores da área da saúde, definido por baixos salários, insuficientes para a composição familiar. 7,24

10 9 Lidar com variadas situações no ambiente de laboral hospitalar bem como a estrutura organizacional do trabalho influenciam no bem-estar do trabalhador. O contato constante com pessoas fisicamente doentes ou lesadas, adoecidas acabam impondo um fluxo contínuo de atividades que envolvem a execução de tarefas agradáveis ou não que conduzem ao exercício cotidiano de ajustes e adequações de estratégias defensivas para o desempenho das tarefas. 17 Soma-se aos estressores ambientais o fato de os profissionais de enfermagem constituir um grupo que se destaca por suas características relacionadas ao gênero, hierarquia e sobrecarga, tanto física como emocional. 25 Esses fatores se apresentam como elementos significativos para o estresse e as peculiaridades do trabalho destes profissionais, acarretando conseqüências em âmbito psíquico. O grupo de trabalhadores com vínculo temporário apresentou maior prevalência de TMC, fato que pode estar relacionado à insegurança em relação ao vínculo empregatício e aos direitos trabalhistas. Ludemir, 26,27 ao analisar a associação dos transtornos mentais comuns com a informalidade das relações de trabalho, constatou que a incerteza sobre a situação de trabalho, os baixos rendimentos, ausência de benefícios sociais e de proteção da legislação trabalhista podem ser os responsáveis pelo desenvolvimento da ansiedade e depressão. Fato que desperta o maior interesse para discussão nesse estudo sobre trabalho e saúde mental é o questionamento de até que ponto o trabalho pode significar fonte de prazer e realização. Sabe-se que o estresse laboral em dose adequada pode contribuir para o bom rendimento do profissional e favorável à crescente produtividade. 23 Como conseqüência do estresse é visível o grande impacto dos TMC no aspecto social do trabalhador de enfermagem, como também para a qualidade do cuidado que é prestado aos usuários do serviço público de saúde. 28 Tal afirmativa remete o pensamento para a organização do trabalho de enfermagem e as características próprias da profissão como hierarquia, baixos salários, a necessidade de tripla jornada e condições de trabalho no setor público. É indiscutível que o ambiente é responsável por diferentes graus de estresse, mas existem características relacionadas também às atividades do profissional. Aspectos como a possibilidade de controlar as atividades que realiza, tanto intrinsecamente, em termos da planificação e determinação de procedimentos a utilizar, como extrinsecamente, em termos de salário, benefícios e horários são descritos. 4 Esses aspectos podem não ser percebidos pelo trabalhador, mas estão diretamente ligados ao seu cotidiano laboral e influenciam a satisfação quanto ao seu trabalho, consequentemente o bem-estar psicológico.

11 10 CONCLUSÃO Os resultados dessa pesquisa mostraram uma prevalência de TMC significativamente maior (p<0,05) entre as mulheres, os mais jovens (abaixo de 41 anos), trabalhadores que não possuíam filhos; aqueles com vínculo temporário; aqueles que trabalham em turnos diferenciados e os que apresentam uma carga horária semanal elevada. Minimizar o sofrimento dos trabalhadores envolvidos envolve discussões relacionadas à organização do trabalho e do ambiente laboral. A eliminação ou a redução da exposição às condições de risco e a melhoria dos ambientes de trabalho para promoção e proteção da saúde do trabalhador constituem um desafio que ultrapassa o âmbito de atuação dos serviços de saúde, exigindo soluções técnicas, às vezes complexas e de elevado custo. Em certos casos, medidas simples e pouco onerosas podem ser implementadas, com impactos positivos e protetores para a saúde do trabalhador e o meio ambiente. Há necessidade de discussão sobre a criação de novos meios de intervenção no ambiente de trabalho e organização das tarefas para promoção da saúde mental e bem-estar do trabalhador. Um passo significativo é o direcionamento de políticas públicas voltadas para saúde do trabalhador capazes de vislumbrar o estresse como um potencializador de danos à saúde dos trabalhadores. REFERÊNCIAS 1 Lazarus RS, Folkman S. Stress, appraisal and coping. NewYork: Springer Publishing; Adán JCM, García, S P. Estrés en la enfermería: el cuidado do cuidador. Madrid: Díaz de Santos; Santos PR. Estudo do processo de trabalho da enfermagem em hemodinâmica: cargas de trabalho e fatores de riscos à saúde do trabalhador.[dissertação]. Rio de Janeiro (RJ): Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP); Silva JLL. Estresse e transtornos mentais comuns em trabalhadores de enfermagem. [dissertação]. Rio de Janeiro (RJ): Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio); Araújo TM. Distúrbios psíquicos menores entre mulheres trabalhadoras de enfermagem. [tese]. Bahia: Salvador: Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia; Rodrigues AL, Gasparini ALF. Uma perspectiva psicossocial em psicossomática: via estresse e trabalho. Rev. Psicossomática hoje, Porto Alegre: Artes Médicas, (43): Pafaro R C, Martino MMF. Estudo do estresse do enfermeiro com dupla jornada de trabalho em um hospital de oncologia pediátrica de Campinas. Rev Esc Enferm USP, , (2): Spíndola T. Mulher, mãe e... trabalhadora de enfermagem. Rev Esc Enferm.USP, 2000; 34 (4): Dejours C, Abdoucheli E, Jayet C. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas; 2000.

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