ASPECTOS PSICOAFETIVOS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO. Prof. Enéas R. Teixeira
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1 ASPECTOS PSICOAFETIVOS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO Prof. Enéas R. Teixeira
2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Objetivos da aula Compreender as implicações psicoafetivas nas relações de trabalho em saúde Buscar formas trabalhos que lide com a afetividade e a efetividade
3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Dejours (1992, p.11) logo ao iniciar seu livro diz que Falar de saúde é sempre difícil. Evocar o sofrimento e a doença é, em contrapartida, mais fácil: todo mundo o faz. É impressionante que depois de mais de dez anos, esta frase ainda se aplica nos dias atuais. A sociedade ainda vive em prol da doença e não da manutenção da saúde. Na perspectiva de Silva (1997, p.8 ), viver com qualidade de vida é saber manter o equilíbrio no dia a dia, procurando sempre melhorar o processo de interiorização de hábitos saudáveis, aumentando a capacidade de enfrentar pressões e dissabores e vivendo mais consciente e harmônico em relação ao meio ambiente, às pessoas e a si próprio.
4 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Para trabalhar com as emoções é preciso ter a sensibilidade de entender as atitudes do cliente que expressam em suas vivências, sensações corporais e no que não é dito em palavras( Teixeira( 1999,p.36) O visível e o invisível nas relações de trabalho
5 O TRABALHO COMO REALIZAÇÃO A personalidade e a escolha do trabalho O trabalho como realização crescimento e transformação Trabalho como forma de existir e se realizar na sociedade a identidade social Investimento psíquico uma busca desejante.
6 O TRABALHO COMO REALIZAÇÃO Todo trabalho implica em investimento afetivo, em realização Energia psíquica Freud ( mal estar da civilização) e Reich (Análise do caráter) falam do trabalho com parte da felicidade do homem trabalhar e amar Realização pessoal. Cuidar do outro implica em investimento, doação do seu tempo, dedicação.
7 O CONTEXTO PSICOSSOCIAL Condições do ambiente Tempo de trabalho Salário As relações psicoafetivas DO TRABALHO Normas, regras, interdições,deveres o instituído Reações,defesas, resistências, transformações o instuinte
8 CONTEXTO PSICOSSOCIAL DO TRABALHO O Trabalho, produção, tempo e movimento, tecnologias. Corpo entre a biologia e a psicologia Psicodinâmica do trabalho trabalho prescrito subjetividade e desejo (Dejours,) Considerar a subjetividade como algo que remete a relação do sujeito consigo mesmo e com os outros. Subjetividade como produção de sentido.
9 O TRABALHO E O CUIDADO Trabalhar e Cuidar exigem atenção, dedicação, entrega, pontuado de responsabilidade e doação.(codo,2004,p.36 ). Reconhecer que quem cuida é afetado. O estado emocional do profissional e sua forma de vida podem interferir em sua ações instrumentais. Tudo anda bem quando existe investimento afetivo e capital investido para o êxito do trabalho.
10 MODOS RE RELAÇÕES COM O TRABALHO Relações com trabalho 1 - O sujeito pode estar bem realizado, satisfeito com sua relação no mundo, consigo mesmo com o trabalho e com o amor 2 - O sujeito pode apresentar se sentir desajustado e gerar doença 3 - O sujeito / grupo pode produzir a peste emocional Calúnias intrigas e difamações circuitos de mal estar e impedimento de avanços a peste emocional bloqueia o fluxo da vida.
11 Problemas de saúde Sofrimento psíquico Transtornos mentais Transtornos psicossomáticos Violência Suicídio
12 FORMAS DE SUPERAÇÃO O resgate do sujeito - Deslocamento da visão do trabalhador com vítima do processo, quando desloca-se a questão para a doença do trabalho. Ao invés da doença ou saúde do trabalhador Formas de superação falar, ouvir, debater,lidar com o conflito Atitude democrática diante do trabalho exercício da inteligência e cooperação.
13 FORMAS DE SUPERAÇÃO A abordagem transdisciplinar aponta e necessidade da efetividade( produção êxito, eficiência, resultados, produtos) vir junto com a afetividade ( subjetividade, relações humanas, emoções, afetos, desejos) no trabalho e na vida. (Nicolescu, 2001)
14 BUSCA DE CAMINHOS DIÁLOGO CIRCULAR Ser cidadão implica em se conhecer e sustentar seus direitos sociais, políticos e jurídicos, mas para isso o sujeito tem que reconhecer e agenciar seu desejo. Se o mesmo é bloqueado por medo ou por ïdeologias opressoras ele não se sustenta. Portanto, temos que trabalhar com essa dimensão desejante do sujeito para a transformação social.
15 DINÂMICA DISCUSSÃO SOBRE A TEMÁTICA O TRABALHO COMO FORMA DE REALIZAÇÃO
16 CONCLUSÕES Descobri que o teu espírito é uma função da tua energia vital, isto é, por outras palavras, que existe uma unidade entre o corpo e o espírito. Esta foi a linha de reflexão e investigação que segui, chegando à conclusão de que expandes essa energia vital sempre que sentes bem e afectivamente seguro e que a retrais para dentro do teu próprio corpo sempre que tens medo (Reich,1974, p.79)
17 REFERÊNCIAS CODO, Wanderley.( Org.) O trabalho enlouquece? Um encontro entre a clínica e o cuidado.petrópolis, RJ: Vozes, CIANCIARULLO, Tâmara Iwanow, CORNETTA, Vitória Kedy (Orgs). Saúde, Desenvolvimento e Globalização Um desafio para gestores do terceiro milênio. São Paulo: Ícone, 2002 b DEJOURS, C. A Loucura do Trabalho: Estudo de Psicopatologia do Trabalho. São Paulo:Cortez, DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do Trabalho: Contribuições da Escola Dejouriana à Análise da Relação Prazer, Sofrimento e Trabalho. São Paulo: Atlas, FERNANDES, E. Qualidade de Vida no Trabalho: como medir para melhorar. 3 ed. Salvador, Bahia: Casa da Qualidade, 1996.
18 REFERÊNCIAS LINO, M. M. Qualidade de vida e satisfação profissional de enfermeiras de unidades de terapia intensiva f. Tese ( Doutorado em Enfermagem ) Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo PITTA, A. Hospital dor e morte como ofício. 3 ed. São Paulo: Hucitec, SILVA, M.A.D.; De MARCHI, R. Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho. São Paulo: Best Seller, TEIXEIRA, E. R. A crítica e a sensibilidade no processo de cuidar na enfermagem. Esc. Anna Nery Rev Enferm 2004 dez; 8 (3) : TEIXEIRA, E.R. O Ético e o estético nas relações de cuidado em enfermagem. Texto Contexto Enferm jan-mar; 14 (1):
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