A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM PORTUGAL

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1 ISSN A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EM PORTUGAL Pasquale Trotta (LATEC/UFF) Resumo A gestão de resíduos sólidos urbanos é um tema atual, polêmico, complexo e frequentemente em debate. A análise das políticas e ações desenvolvidas na Europa, e especificamente em Portugal, conduz a importantes conclusões sobre os avanços e necessidades na instituição de políticas, planos e programas de governo que visem a uma gestão sustentável e integrada dos resíduos sólidos. A produção de resíduos em Portugal tem aumentado significativamente nos últimos anos, sendo insustentável este ritmo de crescimento, tanto em termos econômicos, como em termos ambientais, tornando-se urgente a adoção de medidas que revertam esta realidade. Na atualidade, a tendência é o estabelecimento de políticas que levem à prevenção e redução do volume dos resíduos, desde o início do processo produtivo e em todas as etapas seguintes, além da recuperação dos recursos dos resíduos. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo geral descrever a evolução do sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos em Portugal ao longo dos últimos quinze anos, apresentando como resultados os avanços obtidos, as dificuldades encontradas, pontos a serem melhorados e novos desafios que se apresentam. Palavras-chaves: Planejamento. Gestão Integrada. Prevenção. Continuidade.

2 1. INTRODUÇÃO Os hábitos de consumo proporcionados pelo desenvolvimento traduzem-se hoje por uma excessiva produção de resíduos que, pela sua qualidade e quantidade, constitui a causa de uma das mais importantes disfunções ambientais. A sociedade moderna é extremamente consumista fazendo com que a produção de resíduos sólidos aumente numa escala considerável, causando problemas ao ambiente e à saúde pública. Todas as etapas do gerenciamento dos resíduos sólidos, que englobam desde a sua geração até a sua disposição final exigem soluções conjuntas entre governantes e a sociedade, visto que o volume dos resíduos cresce em proporções geométricas, enquanto a solução para a gestão aumenta em escala aritmética. Como estudo de caso, foi considerada, neste artigo, a experiência de Portugal que, desde 1996, tem um plano estratégico de gestão de resíduos sólidos urbanos. São apresentados a seguir aspectos históricos e conceituais da construção de uma filosofia com base no desenvolvimento sustentável e atendendo aos princípios estabelecidos na Agenda 21, bem como um panorama sobre a gestão de resíduos sólidos em Portugal, sendo relatados exemplos de políticas públicas propostas em diversas esferas governamentais. Será analisada a interação entre os aspectos técnico-ambientais propostos nas legislações voltadas à gestão de resíduos e os aspectos práticos do cotidiano do gerenciamento do setor. O presente trabalho foi elaborado a partir de uma pesquisa qualitativa, pelo método de revisão bibliográfica de relevantes autores da área e de dados publicados pelas entidades públicas e privadas de Portugal. Assim sendo, desde tempos remotos, o Homem desfez-se do lixo que produzia, de uma forma muito conveniente: abandonando-o em qualquer local, situação que, infelizmente, ainda se presencia nos dias atuais. Os primeiros problemas surgiram com a fixação do Homem, quando este começa a viver em comunidades e a quantidade de lixo aumenta, sendo indispensável encontrar soluções para a eliminação dos resíduos que, necessariamente, ele produz como resultado das suas atividades fisiológicas, domésticas, agrícolas, entre outras. (PHILIPPI JR., 1979). Menciona-se, também, na história antiga que, além da prática do lançamento de resíduos a céu aberto e em cursos d água, enterrava-se e usava-se o fogo para a destruição dos 2

3 restos inaproveitáveis (BARCIOTTE, 1994). Vale ressaltar que a civilização Maia depositava os resíduos orgânicos em valas abertas no solo e reciclava os resíduos inorgânicos, como cerâmica e restos de pedra de polimento, utilizando-os na construção de templos e outros edifícios. A tomada de medidas inadequadas, tais como o lançamento voluntário e sem controle de resíduos nas ruas e terrenos sem ocupação, resultou no aparecimento de diferentes tipos de poluição (hídrica, do solo etc.), bem como de vetores que poriam em risco a saúde humana. Com o desenvolvimento das sociedades, surge a Revolução Industrial, que viria contribuir positivamente para o desenvolvimento econômico e industrial, tendo como consequência o aumento do problema da gestão de resíduos (agora em maior quantidade e com novas características). Devido à inexistência de medidas eficazes no tratamento e eliminação de resíduos, surgiram graves problemas de saúde pública, como a Peste Bubônica, que dizimou, durante a Idade Média, metade da população da Europa. Só no Século XIX, teria início uma consciência ambiental, traduzida na responsabilidade dos governos em recolher os resíduos produzidos nas comunidades. Seria uma primeira medida capaz de reduzir o risco de aparecimento e propagação de doenças. Os problemas decorrentes da ineficiente gestão dos resíduos sólidos passaram a ser devidamente abordados somente em meados do século XX. Nos últimos 25 anos, nos países desenvolvidos, identificam-se três fases que mostram a evolução dos modelos de gestão de resíduos sólidos (DEMAJOROVIC, 1996): 1ª fase: Prevaleceu até o início da década de 70 e caracterizou-se por priorizar apenas a disposição dos resíduos. Concentrada no final da cadeia produtiva, essa ação não considerava qualquer iniciativa que levasse à redução dos resíduos em outras etapas do processo produtivo. Como consequência, houve o crescimento acelerado do volume final de resíduos a serem dispostos proporcionalmente à expansão da produção e do consumo, bem como a eliminação, durante a década dos 60 e início da seguinte, na maioria dos países da Europa Ocidental, dos últimos lixões a céu aberto. A maior parte dos resíduos passou a ser encaminhada para aterros sanitários e incineradores. Em 1975, os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na Europa, publicaram as novas prioridades estabelecidas para a gestão de resíduos sólidos, assim ordenadas: 3

4 redução da quantidade de resíduos; reciclagem do material; incineração e reaproveitamento da energia resultante; disposição dos resíduos em aterros sanitários controlados. 2ª fase: A recuperação e reciclagem dos materiais passaram a ser consideradas metas prioritárias na política de gestão de resíduos. Estabeleceram-se novas relações entre consumidores finais e produtores, e entre distribuidores e consumidores, para garantir ao menos o reaproveitamento de parte dos resíduos. A reciclagem, feita em diferentes etapas do processo produtivo, levou ao crescimento mais lento do consumo de recursos naturais e do volume de resíduos a ser disposto, graças ao reaproveitamento de parte dos resíduos que, durante a 1ª fase, estaria destinada aos aterros sanitários e incineradores. As vantagens atribuídas ao reaproveitamento dos materiais (menor consumo de energia; redução da quantidade de resíduos) deveriam ser relativizadas, já que o processo de reciclagem demanda quantidades consideráveis de matéria-prima e energia, além de também produzir resíduos. Aumentaram as críticas quanto à falta de uma política específica para tratamento de resíduos tóxicos e à expansão das exportações desses resíduos para disposição final em países em desenvolvimento. 3ª fase: O final da década de 80 marca o estabelecimento de novas prioridades em relação à gestão de resíduos sólidos, especialmente nos países desenvolvidos. A atenção passa a concentrar-se na redução do volume de resíduos, desde o início do processo produtivo e em todas as etapas da cadeia produtiva. Assim, antes de diminuir a produção de determinados bens, passa a ser prioritário impedir que sejam gerados. Em vez de buscar a reciclagem, propõe-se a reutilização. Antes de depositar os produtos em aterros sanitários, deve-se reaproveitar a energia presente nos resíduos, por meio de incineradores. Outra mudança refere-se às alterações no processo de produção, tendo em vista o objetivo de utilizar a menor quantidade necessária de energia e matérias-primas e de gerar a menor quantidade possível de resíduos. Atualmente, são diretrizes prioritárias de políticas de gestão de resíduos: evitar ou, nos casos em que não for possível, diminuir a produção de resíduos; reutilizá-los ou, quando não for possível, reciclá-los; utilizar a energia neles contida; torná-los inertes, antes da disposição final. 4

5 Em junho de 1992, um documento é assinado por 170 países, membros da ONU, inclusive Portugal, por ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, dando origem à Agenda 21, constituindo um marco importante de integração de ideias num nível mundial, buscando alcançar o desenvolvimento sustentável em médio e longo prazo. Nela, são propostas as bases para ações em nível global, com objetivos, atividades, instrumentos e necessidades de recursos humanos e institucionais. O tema resíduos sólidos é abordado em vários capítulos, uma vez que não há como falar de resíduos sem discutir modelo de desenvolvimento, padrões de consumo, saúde, saneamento básico, conscientização e educação, cidadania, legislação, parcerias e recursos financeiros. Como consequência, em 1996, a Comissão Europeia, em sua estratégia geral para resíduos, estabeleceu a hierarquia preferencial de gestão de resíduos, como: minimização, reutilização, reciclagem, tratamento biológico, tratamento térmico (com ou sem recuperação de energia) e disposição em aterros sanitários reduzida ao mínimo indispensável. Atualmente, sabe-se o papel e função de cada operação para tratamento de resíduos, reconhece-se a necessidade de combinar de forma integrada as diferentes operações, como no caso dos RSU, caso se tenha a pretensão de gerir convenientemente um conjunto de resíduos diversificado em composição e outras características. Esta combinação deve ser escolhida de modo que minimize os aspectos e impactos ambientais e leve em consideração importantes questões administrativas, econômicas e sociais. Surge assim o conceito da Gestão Integrada de Resíduos que, hoje em dia, está na base de qualquer sistema para administrar resíduos. 2. O MODELO PORTUGUÊS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Em Portugal, até 1996, a gestão dos resíduos sólidos urbanos era realizada pelas Prefeituras e compreendia as etapas de coleta e disposição, sem qualquer tipo de triagem na fonte. Os resíduos produzidos eram encaminhados para os lixões, depositados sobre solo não protegido e eram queimados para redução do seu volume, sem qualquer controle ambiental e de saúde pública. Havia muitos lixões, cerca de 300, onde os resíduos industriais, hospitalares e urbanos eram depositados em um mesmo local. 5

6 A partir de 1996, a gestão de resíduos sólidos urbanos foi alterada substancialmente, com a aprovação do Plano Estratégico Setorial dos Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU). Neste plano, foram definidas três prioridades: encerramento e recuperação ambiental dos lixões; criação e construção de infraestruturas de coleta, transporte, tratamento e destino final dos RSU e similares; criação da base de apoio ao desenvolvimento da coleta seletiva e da reciclagem. Este plano foi colocado em prática rapidamente, muito por conta do aporte financeiro, proveniente dos fundos estruturais da União Europeia, sendo agilizado pela imposição de regras, metas, obrigações e controle por parte da Comissão Europeia. 6

7 2.1. PERSU I O Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU I), aprovado em julho de 1997, teve como objetivo a definição de um planejamento estratégico para a gestão dos RSU produzidos em Portugal, no qual foram definidas as seguintes orientações, que deveriam ser implementadas na área da gestão dos resíduos sólidos urbanos para o período 1997 a 2005: Prevenção. Tratamento. Educação. Reciclagem. Gestão e Exploração. Monitoração. Também foi fornecida a orientação geral para os denominados fluxos especiais de resíduos, na medida em que estes não possuíam, de um modo geral, uma orientação estratégica própria, sendo exceção, os óleos lubrificantes para os quais já existia legislação específica publicada. Neste primeiro momento, foram feitos expressivos investimentos em infraestruturas, tais como: aterros sanitários, estações de transferência, centros de triagem, unidades de valorização orgânica, e unidades de incineração com produção de energia elétrica. Além disso, foram criados diversos sistemas, descritos a seguir, com o objetivo de otimizar os recursos financeiros e reduzir os custos da gestão dos RSU: Sistema Municipal gestão realizada por um município ou uma associação de municípios que não façam parte de um sistema multimunicipal e que podem ser associados a empresas com qualquer tipo de capital. Sistema Multimunicipal gestão que atenda pelo menos dois municípios, e de capitais majoritariamente públicos, sendo a sua criação e a concessão obrigatoriamente objeto de Decreto-Lei. 7

8 Sistema Intermunicipal gestão realizada por uma Associação de Municípios, por meio de uma empresa intermunicipal, concessionária ou não. Assim, os municípios organizaram-se e formaram trinta sistemas de gestão se RSU, dos quais quatorze são sistemas multimunicipais; dezesseis, sistemas intermunicipais, além das seis usinas de compostagem e quarenta e dois aterros sanitários distribuídos por todo o país MONITORAÇÃO DO PERSU I Realizada em 2005, conforme planejado, verificou-se na ocasião que, apesar de alguns objetivos não terem sido atingidos, o balanço do PERSU I foi positivo, tendo sido determinante a implementação dos Sistemas Multimunicipais e Intermunicipais de gestão de RSU e os altos investimentos realizados em infraestruturas. Com efeito, o referido plano estratégico deu origem a uma revolução estrutural e institucional no setor, com a introdução de uma gestão empresarial em todo território português, tendo como consequência a criação de um verdadeiro mercado setorial de significativa relevância e que emprega, atualmente, milhares de pessoas. Além da erradicação total dos lixões, realizada num curto espaço de tempo, tornou-se possível a implantação e disseminação dos sistemas de coleta seletiva, tão necessários para o cumprimento dos objetivos globais de reciclagem de resíduos. Aliado a isto, deu-se ênfase à exploração dos Sistemas, com programas de monitoração abrangente e de caráter permanente, no caso das unidades de incineração com recuperação de energia e para outras infraestruturas, como os aterros sanitários. A Figura 1 apresenta a comparação dos resultados obtidos no período, com as metas definidas no PERSU I, para o ano de 2005, constatando-se que, apesar do mérito do PERSU I, como precursor da organização do setor nacional dos RSU em Portugal, em alguns aspectos, ficou aquém dos objetivos quantitativos definidos. Assim, verificou-se que: A erradicação dos lixões foi cumprida. Não houve a evolução prevista para as Estações de Confinamento Técnico de Resíduos Urbanos (ECTRU), sendo que 63% dos resíduos produzidos foram depositados em aterro sanitário, valor muito superior aos 23% definidos no Plano. 8

9 A incineração de resíduos apresenta um valor ligeiramente inferior ao preconizado. A valorização orgânica apenas abrangeu 7% dos RSU e não os 25% definidos. A reciclagem apresenta valores muito inferiores aos 25% definidos; os dados apresentados, para a situação verificada em 2005, referem-se à coleta seletiva e perfazem 9% dos resíduos produzidos (a quantidade enviada para reciclagem é inferior, visto que são gerados refugos na operação de triagem). Não se verificou a preconizada redução no ritmo de crescimento global da produção de RSU, apesar de o mesmo se encontrar, neste momento, abaixo dos 3% ao ano previstos. Figura 1 Comparação das metas definidas e os resultados obtidos pelo PERSU I em 2005 Fonte: Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos - PERSU II (Plano ) Em 2005, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, foram produzidos em Portugal cerca de 4,5 milhões de toneladas de RSU, ou seja, cerca de 1,24 kg por hab/dia, conforme dados do Sistema de Gestão da Informação sobre Resíduos (SGIR), sendo que estes números representaram um incremento de 15% em relação ao total produzido em Em relação à disposição final dos RSU, verificou-se que, em dez anos, a mesma deixou de ser feita em lixões (73% em 1995), passando a ser em aterros sanitários (63 % em 2005). 9

10 Em termos globais, os Sistemas Multimunicipais e Intermunicipais de gestão de RSU passaram a oferecer um nível de serviço relativamente elevado, embora os seus custos não fossem repassados, de uma forma adequada, para o tarifário praticado pelos municípios, aspecto fundamental para a sustentabilidade dos Sistemas PERSU II O Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos, PERSU II, constitui uma revisão do PERSU I, e tem como objetivo ser um referencial para a gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no período Para a sua implementação, foram definidos cinco Eixos de Atuação, que devem nortear o PERSU II, durante o seu período de vigência: Eixo I - Prevenção: Programa Nacional. Eixo II - Sensibilização/Mobilização dos cidadãos. Eixo III - Qualificação e otimização da gestão de resíduos. Eixo IV - Sistema de Informação como pilar de gestão dos RSU. Eixo V - Qualificação e otimização da intervenção das entidades públicas no âmbito da gestão de RSU. Da mesma forma que o seu antecessor, o mesmo será avaliado continuamente, sendo que, em 2011, sofrerá uma monitoração semelhante a que ocorreu em 2005 com o PERSU I. A preparação do PERSU II foi precedida da elaboração do Plano de Intervenção de Resíduos Sólidos Urbanos e Equiparados (PIRSUE), publicado em janeiro de No PIRSUE, foram identificadas as principais linhas de orientação, sendo solicitada uma análise da situação a cada um dos Sistemas de gestão de RSU, em parceria com os Municípios. Destaca-se ainda que, apesar do considerável nível de estruturação, regulamentação do setor e dos avanços alcançados, várias foram as razões que determinaram a revisão do PERSU, que são elencadas a seguir: a. As evoluções recentes da política comunitária de resíduos, em particular as decorrentes da Estratégia de Prevenção e Reciclagem de Resíduos e da Estratégia da Utilização Sustentável dos Recursos Naturais. 10

11 b. O novo Regime Geral da Gestão dos Resíduos, que, além de determinar a necessidade de um plano específico de gestão de resíduos urbanos, veio introduzir alterações significativas no enquadramento legal do setor, com a simplificação de procedimentos administrativos de licenciamento, a disponibilização, em meio eletrônico, de um mecanismo uniforme de registro e acesso a dados sobre os resíduos e da constituição de um novo regime econômico-financeiro da gestão destes, com o estabelecimento de taxas de gestão e a definição do enquadramento e princípios orientadores para a criação de um mercado organizado de resíduos. c. A percepção da necessidade de uma reflexão sobre a estratégia a ser adotada, tendo em vista o cumprimento dos objetivos comunitários de desvio de resíduos urbanos biodegradáveis dos aterros sanitários e, por conseguinte, sobre alguns dos princípios consignados na Estratégia Nacional para o Desvio de Resíduos Urbanos Biodegradáveis de Aterro (ENRRUBDA). d. A necessidade de assegurar o cumprimento dos objetivos de reciclagem e valorização, relativos à gestão de embalagens e dos seus respectivos resíduos, conforme preconizados pela política comunitária europeia. e. A importância de uma política de resíduos sólidos urbanos, ajustada aos compromissos de redução das emissões de gases de efeito estufa, assumidos no âmbito do Protocolo de Quioto e definidos no Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC). f. A necessidade de articulação com outros documentos de orientação estratégica, aprovados pelo Governo, que são relevantes para o enquadramento da política específica para os resíduos sólidos urbanos, tais como: a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável, o Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, o Programa Nacional de Ação para o Crescimento e Emprego (Estratégia de Lisboa), e o Plano Tecnológico. g. O novo ciclo de recursos financeiros dos fundos comunitários, relativo ao período de O PERSU II foi desenvolvido com base em três dimensões: Dimensão estratégica essencialmente de âmbito comunitário, mas integrando também as estratégias nacionais definidas para a gestão de resíduos. 11

12 Dimensão científica e tecnológica baseada em estudos e documentos de referência. Dimensão legal - baseada nos documentos legislativos já publicados ou em fase de proposta, que balizam o planejamento e o funcionamento das atividades relacionadas com a gestão de resíduos. Além disso, foi enfatizada a necessidade de se atuar na prevenção da produção de RSU, ratificada pela criação, em 2010, do Programa de Prevenção de Resíduos Sólidos (PPRU). Em relação à gestão dos RSU efetivamente produzidos, o Plano define como deve ser feito o desvio de resíduos biodegradáveis dos aterros sanitários, por meio da utilização de unidades de digestão anaeróbia, compostagem, tratamento mecânico e biológico (TMB) e incineração com valorização energética, num leque diversificado de soluções, que confere ao Plano versatilidade suficiente para uma adaptação às evoluções conjunturais que venham a ocorrer na linha do tempo. Quanto à promoção da reciclagem, o PERSU II preconiza um maior investimento no desenvolvimento de novos materiais produzidos a partir de matérias-primas secundárias, de novas técnicas de reciclagem e a necessidade de estratégias de marketing que assegurem o escoamento e a utilização de produtos reciclados. É enfatizada a necessidade do estabelecimento de critérios de qualidade para os materiais reciclados, medida importante para garantir a confiança dos consumidores em geral. Em termos dos resíduos de embalagens, o PERSU II não impõe soluções técnicas específicas, mas estabelece metas objetivas que os sistemas plurimunicipais deverão cumprir, quer em termos de reciclagem e valorização de resíduos de embalagens, quer em termos de desvio de RUB dos aterros sanitários. No PERSU II, dá-se ainda um enfoque muito significativo à sustentabilidade dos sistemas plurimunicipais, propondo-se a reconfiguração e integração dos existentes, com vistas à obtenção de economias de escala, bem como à generalização dos tarifários que reflitam, de forma consistente, os custos efetivos da gestão de RSU. Concluiu-se, também, que seria necessária a criação de planos específicos de gestão por fluxo, dada a sua particularidade e abrangência, pois quando o PERSU I foi elaborado, em 1996/1997, os fluxos especiais de resíduos não possuíam entidades gestoras próprias, nem estratégias específicas definidas, razão pela qual foram incorporados no PERSU II. 12

13 Relativamente a estes fluxos, nos últimos anos, foram publicadas legislações específicas e criadas diversas entidades gestoras para os seguintes fluxos especiais de resíduos: embalagens e resíduos de embalagens; pilhas e baterias; resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos; óleos lubrificantes; pneus usados; veículos em fim de vida; resíduos de construção e demolição. Com efeito, pretende-se, com o PERSU II, criar condições para que se concretize uma nova qualificação da gestão dos RSU em Portugal, recorrendo às melhores tecnologias disponíveis, com custos socialmente aceitáveis, assegurando a sua sustentabilidade técnica, econômica e financeira. 3. CONCLUSÃO O presente artigo demonstrou como Portugal vem conduzindo este assunto tão importante e atual, que é o Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, descrevendo os avanços obtidos, as dificuldades encontradas, pontos a serem melhorados e os novos desafios. O avanço alcançado pelo país, nos últimos anos, na gestão de resíduos sólidos urbanos muito se deve às determinações impostas pela União Europeia, sendo que o primeiro passo dado, neste sentido, foi a aprovação da política de resíduos sólidos urbanos em Na sequência, vários programas foram criados e implementados com recursos que foram disponibilizados pelos fundos comunitários. A continuidade política e administrativa deste processo, com reavaliações periódicas, como a ocorrida em 2005 e que deu origem ao PERSU II, bem como a que está programada para 2011, é fundamental para a evolução do sistema de gestão. Outro aspecto a ser ressaltado é a efetiva participação da população portuguesa neste processo, principalmente na segunda fase do Plano, com contribuições importantes. 13

14 Apesar da evolução significativa durante este período, novos desafios continuam sendo lançados, principalmente em função das obrigações estabelecidas pela Comunidade Europeia, o que demanda novos investimentos em infraestruturas, em particular para a valorização de resíduos. Em relação à reciclagem, deverá ocorrer um aumento da eficiência de coleta e triagem de resíduos. Quanto à valorização orgânica, serão intensificados os esforços para evitar o envio de resíduos biodegradáveis para os aterros sanitários, o que obrigará um forte investimento em tecnologias de tratamento biológico. Para o período , o PERSU II prevê a necessidade de investimentos no montante de 805 milhões de euros em novas infraestruturas e em manutenção e substituição dos equipamentos atuais, devido ao término da vida útil dos mesmos. Hoje, o país encontra-se integrado em sistemas plurimunicipais, fundamentais para a existência de escala, que é necessária neste tipo de prestação de serviços, sendo que a expectativa é a continuidade deste processo de integração, principalmente entre alguns sistemas de menor dimensão. Na valorização de resíduos, a partilha de infraestruturas entre sistemas vizinhos será uma importante forma de minimizar as necessidades de investimento, além de melhorar a eficiência operacional. Por outro lado, a reorganização de sistemas poderá contribuir para a otimização da sua gestão e para o cumprimento dos objetivos preconizados no PERSU II. Em relação à estrutura tarifária, espera-se uma uniformidade maior em nível nacional e uma maior transparência nas tarifas a serem cobradas dos usuários, pois, em Portugal, as mesmas variam quanto aos valores cobrados e, de uma forma geral, estão defasadas das reais necessidades, em termos de custos, associados à gestão dos RSU. A evolução do setor implica na alteração desta situação e a aplicação ao cidadão das tarifas justas e necessárias para a adequada prestação do serviço e para a respectiva sustentabilidade financeira, que só poderá ser garantida se forem criadas condições para que seja aplicado o princípio do utilizador/pagador, princípio consignado no quadro legislativo nacional e comunitário. A introdução de um tarifário, em função dos resíduos produzidos, pode ser uma medida eficaz para os objetivos da política de gestão, na medida em que constitui um claro incentivo, por via financeira, para promover a separação na origem e aumentar as taxas de coleta seletiva. 14

15 Com a aprovação do Programa de Prevenção de Resíduos Urbanos (PPRU), em 2010, ação prevista no Eixo I do PERSU II, espera-se um novo impulso na aplicação do princípio da hierarquia de gestão de resíduos. Portugal terá a oportunidade de tratar esta questão de forma estruturada e definitiva, alinhando-se ao dinamismo da Comunidade Europeia, em que a temática da Prevenção tem um papel preponderante, e com isto diminuir a defasagem atualmente existente em relação a outros países europeus. O êxito desse processo depende de medidas que atuem desde a fase de concepção do produto, onde os novos produtos devem priorizar a utilização de material que possa ser em primeiro lugar reutilizado ou, quando isto não for possível, reciclado. Além disso, os produtos devem ter uma vida mais longa e apresentar facilidade para serviços de manutenção. Uma segunda mudança refere-se às alterações no modelo de produção, em que os processos devem ser realizados com menos quantidade de energia e matérias-primas, além de produzir menos resíduos. Quanto ao sistema de distribuição dos produtos, devem ser priorizadas as embalagens de transporte que possam ser reutilizadas ou recicladas. O setor de consumo também representa parte importante desse processo, sendo necessárias modificações dos hábitos de consumo, como priorizar a compra de produtos que utilizem menos embalagens ou produtos que possam ser reciclados. Com a adoção destas medidas e da montagem deste sistema complexo, espera-se alcançar os seguintes objetivos: Redução do consumo de recursos naturais, de material e energia. Redução da poluição decorrente do processo de produção. Redução do volume de resíduos. Em paralelo, no Brasil, foi regulamentada em dezembro de 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos, um importante avanço para o País e resultado de quase duas décadas de debates, que fixou conceitos e delimitou as responsabilidades, unindo a proteção ambiental à inclusão social. Assim sendo, conclui-se que, apesar dos avanços alcançados por Portugal, nestes últimos quinze anos, no Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, muitos desafios se apresentam, como, por exemplo, o da evolução para estágios mais elevados da hierarquia da gestão de resíduos, que é a prevenção, numa lógica de redução na fonte e de uso sustentável dos recursos. Neste sentido, os cidadãos portugueses terão um papel decisivo para o sucesso 15

16 do plano, assumindo uma conduta cada vez mais responsável. Outro aspecto importante é a continuidade deste processo, que não se esgota aqui, pois, por meio de novos estudos podem ser identificadas oportunidades de melhorias no gerenciamento da produção de resíduos sólidos em todas as fases do sistema econômico, tendo como objetivo garantir, no longo prazo, uma estabilização da demanda por recursos naturais e do volume final de resíduos a serem dispostos, fatores estes fundamentais na busca do desenvolvimento sustentável. 16

17 REFERÊNCIAS BARCIOTTE, ML. Coleta seletiva e minimização de resíduos sólidos urbanos: uma abordagem integradora Tese (Doutorado) Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da USP, São Paulo, DEMAJOROVIC J. A evolução dos modelos de gestão de resíduos sólidos e seus instrumentos. Cadernos FUNDAP; DURAN DE LA FUENTE, H. (Compilador). Gestión ambientalmente adequada de resíduos sólidos. Un enfoque de política integral. Santiago de Chile: CEPAL/ GTZ; LIPOR. Guia para uma gestão sustentável dos resíduos. Edição para Autarcas. Portugal: LIPOR, PHILIPPI JR, A. Sistema de resíduos sólidos: coleta e transporte no meio urbano Dissertação (Mestrado) Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da USP, São Paulo, POLZIN, D. A. O. F. M. Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos: Análise Comparativa entre Portugal e Brasil Dissertação (Mestrado) Universidade Federal Fluminense, Niterói, PORTUGAL. Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional. Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos - Persu II. 1ª ed. Portugal, SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SMA. A cidade e o lixo. São Paulo (SP): CETESB, 1998A. 17

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