SEPARAÇÃO DE IRMÃOS NO PROCESSO DE ADOÇÃO

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1 SEPARAÇÃO DE IRMÃOS NO PROCESSO DE ADOÇÃO Rafaela Dias Pinheiro 1 Maraluce Maria Custódio 2 Banca examinadora 3 RESUMO: O presente artigo visa analisar a situação dos grupos de irmãos que chegam nos abrigos para serem adotados e acabam, depois de algum tempo, sendo separados de alguma forma. É uma questão muito pouco discutida, mesmo após a criação da Lei nº , de 03 de agosto de 2009, chamada Nova Lei de Adoção, que, pela primeira vez, se pronunciou sobre o tema. Com os estudos aqui presentes, pretendemos demonstrar que, ainda que existam dificuldades de manter irmãos juntos no processo de adoção, há alternativas para os casos em que seja inevitável a separação, podendo ser adotadas para evitar ou amenizar os sofrimentos que poderiam ser causados com este tipo de separação. PALAVRAS-CHAVE: Adoção. Grupos de irmãos. Direito de Família. Filiação. SUMÁRIO: 1. Introdução, 2. Breve histórico da adoção no Brasil, 3. A importância da família na proteção da criança e do adolescente, 4. A Constituição Federal da República de 1988 e a família, 5. O Estatuto da Criança e do Adolescente e suas formas de proteção, 5.1. O processo de adoção no Brasil hoje, 5.2. A proteção ao grupo de irmãos no processo de adoção, 6. Considerações Finais, Referências. 1 INTRODUÇÃO Quando os pais perdem o poder familiar de seus filhos, tem que ser por um bom motivo, onde as crianças estariam em variados riscos se continuassem em seu lar de origem. É muito comum existir este tipo de problema em famílias mais humildes, que têm o costume de ter vários filhos. Desta forma, uma criança quase nunca chega sozinha em um abrigo. Ela geralmente vem acompanhada de, no mínimo, um irmão. Muitas vezes, no processo de adoção, ocorre a separação dos irmãos, sendo este o problema em análise no presente artigo. O estudo objetiva comprovar a hipótese de que separar irmãos no processo de adoção pode ser extremamente prejudicial e, desta forma, deve ser evitado ao máximo. Visa demonstrar, ainda, formas de amenizar os efeitos danosos quando for impossível evitar a separação. Os objetivos específicos são estudar a legislação existente sobre o tema da adoção e descobrir o porquê, mesmo com mudanças incluindo a preocupação com os grupos de irmãos, ainda o assunto é um problema muitas vezes ignorado e pouco discutido. Bem como, utilizar princípios básicos da adoção, como o do melhor interesse do menor e o da prevalência da família, para buscar maneiras de solucionar ou amenizar o problema exposto. O problema suscitado merece ser estudado porque, nos casos em que é preciso separar irmãos, podem ocorrer vários problemas, principalmente para o irmão que fica no abrigo enquanto o outro é adotado, pois esta separação como consequência pode gerar saudade, traumas e problemas psicológicos, como dor, angústia e raiva. Estas foram as razões que incentivaram à realização do trabalho. A metodologia a ser utilizada é o método indutivo, para ampliar o entendimento das leis de maneira que possam ser aplicadas da melhor forma possível. Por se tratar de uma pesquisa qualitativa, utilizaremos técnica bibliográfica. O método indutivo consiste em colher vários dados e reduzir a uma máxima geral. É uma coletânea de informações que serão analisadas, para chegar em uma conclusão geral. De acordo com LAKA- TOS e MARCONI (1997), é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientes constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. O método indutivo foi o escolhido para a realização do trabalho, por se tratar de um tema muito complexo, que envolve crianças e adolescentes em más situações, pois anseiam por uma família e costumam ficar muito tempo no ambiente de abrigos. É necessário estudar muito os casos concretos, a doutrina e a legislação em conjunto. Bem como analisar uma série fatos, para só depois se chegar a uma conclusão sobre a melhor solução, tendo em vista que, apenas a criação da Nova Lei de Adoção, ainda não foi suficiente para acabar com o problema, que é extremamente profundo e exige este tipo de processo mental. 2 BREVE HISTÓRICO DA ADOÇÃO NO BRASIL Antigamente, a legislação brasileira buscava proteger os interesses apenas dos adotantes, pois só podia adotar quem tivesse mais de 50 anos e não possuísse filhos biológicos, deixando, dessa forma, os interesses dos adotados de lado. Sendo assim, não havia a menor possibilidade de se preocupar com os grupos de irmãos que são levados para a adoção. Para melhor entendimento, faz-se necessário mencionar, brevemente, o processo de evolução da Lei até os dias de hoje. De acordo com ROSSATO (2010), o Código Civil Brasileiro de 1916 disciplinava a adoção de crianças, adolescentes e até adultos. Nesta época, apenas os interesses dos adotantes eram levados em conta, uma vez que se tratava meramente de um contrato, com o objetivo de dar filhos aos pais que não os podiam ter. Em 1957, foi aprovada a Lei nº , que diminuiu a idade mínima do adotante, de 50 para 30 anos de idade e o requisito de não ter filhos biológicos deixou de existir para a adoção. Com a Lei 4.655/65 pretendeu-se dar um passo maior, criando uma forma de adoção mais ampla, chamada legitimação adotiva. Segundo SIRVINSKAS (2012), o adotado ficava quase com os mesmos direitos e deveres do filho legítimo, salvo no caso de sucessão, se concorresse com filho legítimo superveniente à adoção, pois este tinha preferência para herdar os bens do pai, o adotado não. Em 1979, foi aprovada a Lei nº , que estabeleceu o Código Brasileiro de Menores, onde havia a subdivisão em adoção plena e adoção simples. A adoção plena extinguia todos os vínculos do adotado com a sua família biológica, já a adoção simples não rompia o vínculo. Foi apenas em 1990, com a Lei n.º 8.069/90, que houve a importante aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Com ele, estabeleceram-se vários direitos e garantias, como, por exemplo, o Poder Público ficou obrigado a destinar privilegiadamente recursos públicos nas áreas relacionadas com proteção à infância e à juventude. 332

2 De acordo com GAMA (2010), em 1988, tivemos a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, deixando evidenciado que o interesse a ser protegido na adoção é prioritariamente do adotando, e não o do adotante. A Carta Magna acolheu, no artigo 227, a doutrina da proteção absoluta e integral da criança e do adolescente, reconhecendo -os como sujeitos de direitos, inclusive fundamentais. A medida em que as crianças a serem adotadas foram ganhando mais visibilidade e proteção, as chances de se preocupar com os grupos de irmãos foram crescendo. Com o Código Civil de 2002 empreendeu-se a unificação da adoção, impondo novo e completo vínculo familiar, com efetiva participação do Poder Público. Determinou-se, dentre outras coisas, que só subsiste a adoção plena. Devido às inovações inseridas em 2002, o ECA passou a ser aplicado somente naquilo que não contrarie as disposições civilistas. (ROSSATO, 2010). Finalmente, após 19 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente sofreu a sua primeira grande reforma, por intermédio da Lei nº , de 03 de agosto de 2009, a chamada Lei Nacional de Adoção. Ela promoveu alterações em nada menos que 54 artigos da Lei nº 8.069/90 e estabeleceu inúmeras outras inovações legislativas], inclusive em outros Diplomas Legais, algumas de cunho meramente terminológico, outras muito mais profundas e significativas (DIGIÁCOMO, 2011). Em que pese sua denominação, a nova lei dispõe não apenas sobre a adoção, mas sim, como evidenciado já em seu art. 1º, procura aperfeiçoar a sistemática prevista na Lei nº 8.069/90 para garantia do direito à convivência familiar. Em suas mais variadas formas, à todas as crianças e adolescentes, sem perder de vista as normas e princípios por esta consagrados. Com a recente Lei nº de 2009, o ECA se aprimorou ainda mais e sofreu reformas positivas. Houve, pela primeira vez, preocupação com os irmãos deixados nos abrigos, como demonstra o artigo abaixo: Art. 197-C: Intervirá no feito, obrigatoriamente, equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, que deverá elaborar estudo psicossocial, que conterá subsídios que permitam aferir a capacidade e o preparo dos postulantes para o exercício de uma paternidade ou maternidade responsável, à luz dos requisitos e princípios desta Lei. 1o É obrigatória a participação dos postulantes em programa oferecido pela Justiça da Infância e da Juventude preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito à convivência familiar, que inclua preparação psicológica, orientação e estímulo à adoção inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos. (BRASIL, 2013, p.1065) A partir deste breve histórico da legislação brasileira sobre a adoção, nota-se que houve enorme avanço na Lei ao longo do tempo, desde quando as crianças e adolescentes que se destinavam à adoção não possuíam garantias e os direitos se voltavam apenas para os adotantes, até se chegar, finalmente, à preocupação com os grupos de irmãos, no sentido de evitar separá-los no processo da adoção. Infelizmente, todo este avanço ainda não foi o bastante para solucionar o problema do presente artigo. O legislador usa a palavra preferencialmente ao invés de obrigatoriamente, quando fala de incluir, nos programas oferercidos pela Justiça da Infância e da Juventude, apoio dos técnicos responsáveis pela execução da garantia do direito à convivência familiar com orientação e estímulo à adoção de grupo de irmãos. Assim, mesmo com a previsão do art. 197-C, ECA, muitas vezes esta assistência psicológica e o incentivo à adoção dos irmãos em conjunto ainda não costuma acontecer nos abrigos, quando não incluem apoio destes profissionais em campanhas de incentivo à adoção de grupos de irmãos dentro dos programas oferecidos pela Justiça. 3 A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE A família é o meio onde um indivíduo experimenta os seus primeiros relacionamentos. A partir desta estrutura, ele criará sua noção de viver em sociedade, de como se relacionar e se comportar, ou seja, é a base formadora do ser humano. Por isso é tão importante proteger a família. Acreditamos que se todos tivessem a possibilidade de crescer e se desenvolver em um ambiente familiar amoroso e equilibrado, a vida em sociedade seria muito melhor, mais harmoniosa e menos problemática. Nas palavras de Pietro Perlingieri (2002, p. 243.), a familia como formação social é garantida não como portadora de um interesse superior e superindividual, mas, sim, em função da realização das exigências humanas, como lugar onde se desenvolve a pessoa.. Nessa mesma linha, pensa Tepedino (apud BARRETO, 1997, p.50), conforme demonstra a citação abaixo: Assim sendo, a família deixa de ter valor intrínseco, como instituição capaz de merecer tutela jurídica pelo simples fato de existir, passando a ser valorada de maneira instrumental, tutelada na medida em que se constitua em um núcleo intermediário de desenvolvimento da personalidade dos filhos e de promoção da dignidade dos seus integrantes (TEPEDINO apud BARRETTO, 1997, p.50). Já um outro autor, GUIMARÃES (2005), diz que o homem criado no seio de uma família com elevados padrões morais, terá uma formação neste sentido, com fundamental influência na formação da sociedade como um todo, não se podendo dizer o mesmo com relação àquele que é criado em ambiente familiar desestruturado. Apenas dois irmãos bastam perfeitamente para formar uma família. E, como membros desta importantíssima instituição, são merecedores de todas as proteções possíveis e existentes em relação à ela. Logo, seria ilógico separar irmãos, ainda mais em um processo de adoção, que já é complicado por si só. O fato de ter que separá-os é mais um abuso e/ou trauma que estas crianças iriam sofrer. 4 A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA DE 1988 E A FAMÍLIA A Constituição Federal de 1988 (CR/88) levou em conta a importância da família e incluiu vários artigos e princípios sobre ela. Segundo ALMEIDA (2010, p. 488), na concepção codicista de família, advém a CR/88. O artigo 266, 8º, é taxativo ao afirmar que a assistência à família é assegurada na pessoa de cada um dos seus integrantes. Deprecia-se a proteção da família em si em prol da tutela dos familiares. Antigamente o Direito abrigava proteções somente aos filhos obtidos no casamento, quaisquer outros, sejam bastardos ou adotados, não tinham proteções legais, ou possuíam menos direitos do que os chamados filhos legítimos. De acordo com DIAS (2007), desde o advento da Constituição, ficaram assegurados os mesmos direitos e qualificações aos filhos havidos ou não da relação do casamento ou por adoção. A protelção à família aparece em vários dispositivos constitucionais, por exemplo: Art A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes Art A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 333

3 8º - O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações. Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Art Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade (BRASIL, 2013, p.68). Existem, ainda, vários princípios constitucionais importantes para a proteção da família e, consequentemente, dos grupos de irmãos. O primeiro é o da dignidade da pessoa humana, princípio maior, fundante do Estado Democrático de Direito, sendo afirmado já no primeiro artigo da Constituição Federal. A preocupação com a promoção dos direitos humanos e da justiça social levou o constituinte a consagrar a dignidade da pessoa humana como valor nuclear da ordem constitucional. O princípio da dignidade humana significa, em última análise, igual dignidade para todas as entidades familiares (DIAS, 2007). Assim, é indigno dar tratamento diferenciado às várias formas de filiação ou aos vários tipos de constituição de família. O princípio da liberdade é também relevante. Segundo DIAS (2007), a Constituição, no rol dos direitos da criança e do adolescente, assegura o direito à liberdade (CF 227). Igualmente o ECA consagra como direito fundamental a liberdade de opinião e expressão (ECA 16 II) e a liberdade de participar da vida familiar e comunitária sem discriminação (ECA 16 V). Já o princípio da solidariedade familiar, que tem origem nos vínculos afetivos, dispõe de conteúdo ético, pois contém em suas entranhas o próprio significado da expressão solidariedade, que compreende a fraternidade e a reciprocidade (DIAS, 2007). O princípio da proteção integral é tão importante, que o ECA tem seus fundamentos baseados nele. De acordo com LUZ (2011), o princípío designa um sistema em que crianças e adolescentes de até 18 anos, são considerados titulares de interesses subordinados, frente à família, à sociedade e ao Estado. A teoria de proteção integral parte da compreensão de que as normas que cuidam de crianças e de adolescentes devem concebê-los como cidadãos plenos, porém sujeitos à proteção prioritária, tendo em vista que são pessoas em desenvolvimento físico, psicológico e moral. Através do princípio da afetividade, houve a constitucionalização de um modelo de família igualitário, com maior espaço para o afeto e a realização individual. O princípio faz despontar a igualdade entre irmãos biológicos e adotivos e o respeito a seus direitos fundamentais (DIAS, 2007). Ele traz quatro fundamentos essenciais, dentre os quais, o direito à convivência familiar como prioridade absoluta da criança e do adolescente (CF 227). Apenas um grupo de irmãos já é o suficiente para se constituir uma família. Partindo deste pressuposto e baseando nestes princípios, podemos chegar à conclusão de que não seria admissível separá-los. Isto porque, através destes princípios aqui expostos, ficou demonstrado que a própria Constituição tratou a convivência familiar como prioridade absoluta. Assim, não faz sentido tratar os grupos de irmãos sem a mesma prioridade de mantê-los juntos e protegidos. 5 O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E SUAS FORMAS DE PROTEÇÃO Vários projetos de lei surgiram após a promulgação da Constituição Federal de 1988, visando a regulamentação dos dispositivos constitucionais, principalmente os dos artigos 227 a 229. O Estatuto da Criança e do Adolescente ECA Lei nº 8.069, de 13/07/1990, traz a concepção da criança e do adolescente como sujeitos de direito e a afirmação de sua condição de pessoa em desenvolvimento. O ECA adotou a teoria da proteção integral, que é baseada no reconhecimento de direitos especiais e específicos a todas as crianças e adolescentes, decorrentes da condição de pessoas em desenvolvimento, em consonancia com a Convenção sobre Direitos da Criança, adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em A Convenção sobre Direitos da Criança é o mais amplo tratado internacional específico de direitos humanos já ratificado na história, tem 54 artigos e é baseada em 4 princípios fundamentais. São eles: não discriminação; ações que levam em conta o melhor interesse da criança; direito à vida, à sobrevivência e ao desenvolvimento; respeito pelas opiniões da criança, de acordo com a idade e maturidade. Esses princípios orientam as ações de todos os interessados, inclusive das próprias crianças, na realização de seus direitos (CORBELLINI, 2012). A separação dos irmãos no processo de adoção vai contra estes princípios fundamentais do tratado internacional, uma vez que não atende ao melhor interesse da criança, nem respeita a opinião dos adolescentes que já podem se manifestar sobre o assunto. O ECA passou a regular a adoção dos menores de 18 anos, assegurando-lhes todos os direitos, inclusive os sucessórios. Trata-se de legislação específica, havendo a prevalência de regras especiais que atendem, de forma criteriosa, ao melhor interesse de quem necessita de proteção integral (DIAS, 2013). De acordo com DIAS (2013), o primeiro dispositivo do ECA diz que a intervenção do Estado é prioritáriamente voltada à orientação, apoio, promoção social da família natural, junto à qual a criança e o adolescente devem permanecer. Somente em caso de absoluta impossibilidade, reconhecida por decisão judicial fundamentada, serão colocados em família substituta, adoção, tutela ou guarda. O art. 87 do Estatuto da Criança e do Adolescente asseguram a implantação de política de proteção especial às crianças e adolescentes considerados em situação de risco pessoal e social. Nos incisos VI e VII deste artigo estão previstas políticas e programas que garantam o direito da criança e do adolescente ao convívio familiar e a estimulação da adoção entre grupos de irmãos. Neste ponto o legislador mostrou claramente a intenção de manter os grupos de irmãos unidos, uma vez que eles possuem direito à convivência familiar. 5.1 O processo de adoção no Brasil hoje De acordo com os artigos 22 e 24 do ECA, a medida extrema de suspensão do poder familiar deve ser aplicada apenas nos casos em que, injustificadamente, os pais ou responsáveis deixarem de cumprir seus deveres de sustento e de proteção aos seus filhos, em que as crianças e adolescentes forem submetidos a abusos ou maus tratos ou devido ao descumprimento de determinações judiciais de interesse dos mesmos. As hipóteses que levam à perda e à respectiva extinção do poder familiar, segundo ALMEIDA (2010), correspondem a graves situações de exposição do menor, vindo previstas no art do Código Civil. São elas: castigar imoderadamente o filho; deixar o filho em abandono; praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; e incidir, reiteradamente, nos motivos que levam à suspensão do poder familiar. 334

4 Para proteger as crianças e adolescentes que se enquadram nestas situações, o ECA prevê os seguintes artigos: Art. 98, ECA : As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: II por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis Art. 101, ECA : Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: VIII colocação em família substituta (BRASIL, 2013, p.1055). O art. 100 do ECA estabelece como prioridade a medida que melhor se ajuste à interação familiar e social daquele que se visa proteger, evitando-se-lhe, tanto quanto possível, afastá-lo desse ambiente de convivência. (TAVARES, 2005). Percebe-se que a Lei busca evitar a qualquer custo afastar as crianças do seu próprio ambiente familiar. Nesta mesma linha de raciocínio, é ilógico separar os irmãos no processo de adoção, tendo em vista que fazem parte de um ambiente familiar entre si que precisa ser respeitado. O abrigamento em instituição é uma das medidas de proteção aos direitos de crianças e adolescentes estabelecidas no artigo 101 do ECA. Sua aplicação por decisão do Conselho Tutelar e por determinação judicial implica na suspensão do poder familiar sobre crianças e adolescentes em situação de risco e no seu afastamento, temporário ou não, do convívio com a família. Caso haja a extinção do poder familiar, os filhos biológicos ficam disponíveis para serem adotados. Acreditamos que as crianças que passaram por este mesmo processo, têm a necessidade de permanecerem juntas, para que, apoiando-se uns aos outros, possam superar os traumas mais facilmente e se integrar melhor na nova família, sem que haja ainda mais separações. 5.2 A proteção ao grupo de irmãos no processo de adoção A Lei nº de 2009 alterou mais de 54 artigos no Estatuto da Criança e do Adolescente, realizando positivas evoluções, onde o legislador menciona, pela primeira vez, a questão dos grupos de irmãos, no art.197-c, 1º. O princípio do melhor interesse do menor é a base que norteia nos dias de hoje a legislação sobre o assunto. Por esta preocupação, houve a alteração na legislação, buscando incentivar e apoiar que os grupos de irmãos se mantenham juntos. Infelizmente, a maioria dos casais opta por adotar uma criança, sem ao menos pensar na possibilidade de também adotar um irmão da mesma. A melhor maneira de fazer com que a orientação e o estímulo a este tipo de adoção realmente aconteçam, é havendo fiscalização por parte do Ministério Público em todos os abrigos, que verifique se os futuros pais estão recebendo a assistência psicológica devida e a orientação e estímulos para que ocorra a adoção entre irmãos. Em determinados casos, realmente ficaria inviável manter todos os irmãos em uma mesma família. Por exemplo, um grupos com sete irmãos. Mas não faria sentido separá-los em busca de maiores chances de serem adotados, uma vez que a brusca separação do único laço sanguíneo que tinham na vida marcaria suas vidas para sempre e iria afrontar diretamente com o princípio do melhor interesse do menor. A grande solução proposta por este trabalho é a criação de um artigo no ECA prevendo que, nesses casos, deve-se separar os irmãos em duas ou mais famílias, juntando os que possuem mais afinidade nas mesmas famílias. Deve estar incluso no artigo, ainda, o requisito de que as diferentes famílias que tenham adotado crianças de um mesmo grupo, residam o mais próximo possível uma da outra, e que se proponham a manter o contato e permitir o convívio entre os irmãos. Para defender a idéia proposta no presente artigo, podemos nos valer, ainda, do princípio da prevalência da família. Concretiza-se na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente, garantindo-se prevalência às intervenções estatais que os mantenham ou reintegrem na sua família natural e, se isto não for possível, que promovam a sua integração em família substituta, com preferência para a família extensa. A família extensa ou ampliada é formada pelos parentes mais próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantêm vínculos de afinidade e afetividade. (ROSSATO, LÉPORE, 2009). Podemos ver que, por se tratar de afinidade, a preferência na adoção é para a família extensa. Diante deste raciocínio, é lógico pensar que os irmãos, que, além de afinidade, possuem ainda vínculos sanguíneos, devem ser preferêncialmente mantidos juntos. Além disso, a Nova Lei de Adoção deve ser cumprida, em seu art. 197-C. Um grande motivo para o não cumprimento da legislação pode ser encontrado nas tristes estatísticas dos casais brasileiros. Dados do Cadastro Nacional de Adoção mostram que existem crianças disponíveis para adoção no País, e futuros pais. Porém, de acordo com informações do Programa Palavra Cruzada (ADOÇÃO, 2013), 81,07% destes futuros pais desejam adotar apenas uma criança. As crianças preferidas para serem adotadas são meninas, brancas, recém-nascidas ou com menos de 3 anos de idade. Mas a realidade nos abrigos é bem diferente. Em Belo Horizonte, por exemplo, 77% das crianças têm mais de 7 anos e 76% são pardas ou negras, ou seja, 92% das crianças abrigadas não têm perspectivas de serem adotadas. O Estado deve realizar trabalhos com profissionais especializados (assistentes sociais, psicólogos) para auxiliar essas novas famílias que vão adotar irmãos, para que não haja uma brusca separação e todos possam ser orientados, facilitando o convívio no novo grupo constituído a partir da adoção. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A proposta do presente trabalho é de que o judiciário e os casais devem tratar os grupos de irmãos com mais cautela e atenção, de forma a não separá-los, na medida do possível. Estes irmãos geralmente são bastante ligados e se identificam um com o outro, pois passaram as mesmas experiências e vieram da mesma família. Já é difícil vivenciar o processo de perda do poder familiar dos pais biológicos, portanto separar o vínculo que lhes resta, impedindo a convivência fraterna pode traumatizá-los. Pode ser indicado tratamento psicológico, principalmente quando um ou mais irmãos estão mais velhos, para orientar o entrosamento com a nova famíla que se estabelecerá com a adoção, cumprindo os princípios presentes na Constituição Brasileira e no ECA. Cabe ressaltar a importância de uma equipe profissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude que coloque os casais interessados na adoção de grupos de irmãos em programas onde haja adequada preparação psicológica, orientação e estímulo para esse tipo de procedimento. Com base nos estudos realizados para este trabalho, concluise que quando um casal decide por não separar os irmãos, há a possibilidade da instituição de uma dinâmica familiar onde todos podem se realizar. Para que a adoção de irmãos seja mais frequente, deve haver um incentivo da parte do Estado para que o disposto no art. 197-C, 1º da Lei nº /09 que trata da questão seja cumprido. Em cada caso concreto deve ser utilizado o princípio básico da adoção, o do melhor interesse do menor, bem como o da prevalência da família, para solucionar ou amenizar este problema, incentivando sempre a adoção dos grupos de irmãos. Naqueles casos em que a separação for inevitável, pode-se dar preferência aos casais que re- 335

5 sidam mais próximos uns dos outros, oferecendo o auxílio de profissionais que orientarão as famílias a promover o encontro dos irmãos, bem como a convivência entre eles sempre que possível, para que a idéia do presente trabalho possa desta forma ser concretizada. A relevância dos estudos sobre a questão da adoção de grupos de irmãos ficou evidenciada durante a elaboração desse trabalho, levando à constatação de que realmente deve-se evitar separá-los e de que essa deve ser a preocupação maior da magistratura, sendo guiada por essa diretriz para a tomada da decisão final nesse tipo de processo, pautado a partir de levantamentos como os aqui realizados. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Renata Barbosa de. Direito Civil: famílias / Renata Barbosa de Almeida, Walsir Edson Rodrigues Júnior. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p.488. BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente: Lei federal nº 8069, de 13 de julho de In: Vade Mecum. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p.1055, Constituição da República Federativa do Brasil (1988). In: Vade Mecum. 16.ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p.68. CORBELLINI, Giselle. Convenção dos Direitos da Criança - Direito de Todos. Disponível em C3%A3o-dos-direitos-da-crian%C3%A7a-direito-de-todos. Acessado em 06/05/2014. DIGIÁCOMO, Murillo José. Breves considerações sobre a nova Lei Nacional de Adoção. Disponível em: Acessado em 22/10/2013. DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 4. Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007 p.63. DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 9.ed.rev., atual eampl. de acordo com : Lei /2010 (regime obrigatório de bens) : Lei /2011 (direito de visita dos avós). São Paulo : Editora Revista dos Tribunais, p GAMA, Guilherme Calmon Nogueira da. Direito civil: família. SP: ATLAS, 2008, p.60. GUIMARÃES, Giovane Serra Azul. Adoção, Tutela e Guarda: conforme o estatuto da criança e o adolescente e do novo código civil. 2005, p.13. Ed. Juarez de Oliveira. 3ª edição. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. O Direito À Convivência Familiar E Comunitária: Os Abrigos Para Crianças E Adolescentes No Brasil. Brasília: IPEA, Disponível em Acessado em 18/04/2014. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico. 2 ed. São Paulo : Atlas, 1997, p.29. LUZ, Wirlande da. A doutrina de proteção integral à criança. Disponível em Acessado em 04/05/2014. MORAES, Rosalina Rocha Araújo. Adoção no Brasil. Disponível em Acesso em 21/10/2013. NÚCLEO de bibliotecas. Manual para elaboração e apresentação dos trabalhos acadêmicos: padrão Newton. Belo Horizonte: Centro Universitário Newton Disponível em: Manual_aluno/Manual_Normalizacao_Newton_Paiva_2011.pdf>. Acesso em 31/10/2013. PERLINGIERI, Pietro. Perfis de direito civil: introdução ao direito civil constitucional. 2. Ed. Tradução de Maria Cristina De Cicco. Rio de Janeiro: Renovar, REDE MINAS. Adoção. Programa Palavra Cruzada. Belo Horizonte: 07 de novembro de Programa de Televisão. Disponível em: watch?v=yf9uz6hm8eg#t=31. Acesso em 18/11/2013. ROSSATO, Luciano Alves, LÉPORE, Paulo Eduardo. Comentários à Lei Nacional da Adoção Lei , de 3 de agosto de 2009 e outras disposições legais: Lei e Lei SP: Revista dos Tribunais, 2009, p.51. SIRVINSKAS, Luís Paulo. Adoção Plena: Possibilidade da Reversão do Pátrio Poder ao Pai Natural. In: CAHALI, Yussef Sais, CAHALI, Francisco José (Orgs.). Família e Sucessões: relações de parentesco. SP: Revista dos Tribunais, 2011(coleção doutrinas essenciais; v.4), p.822. TAVARES, José de Farias. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 5ª edição. Rio de Janeiro. Forense, P TEPEDINO, Gustavo. A disciplina civil-constitucional das relações familiares. In: BARRETTO, Vicente (Org). A nova família. Problemas e perspectivas. Rio de Janeiro: Renovar, 1997, p.50. NOTAS DE FIM 1 Graduanda em Direito, cursando o 9º período no Centro Universitário Newton Paiva. 2 Mestre em Direito Constitucional pela UFMG, mestre em Direito Ambiental pela UNIA (Espanha) e Doutora em Geografia em Convenção de Doutorado Sanduíche financiado pela CAPES entre a UFMG e a UAPV ( França) ; é professora do Curso de Direito do Centro Universitário Newton Paiva e da Escola Superior Dom Elder Câmara. 3 Ludmila Stigert, Maraluce Maria Custódio 336

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