Declaração Ambiental Fábrica Maceira l Liz 2010 Declaração Ambiental l Fábrica Maceira l Liz l 2010

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1 Declaração Ambiental Fábrica Maceira l Liz 2010

2 CMP Cimentos Maceira e Pataias, S.A. Capital: Euros Sede: Maceira-Liz, MACEIRA LRA Contribuinte nº Matric. Conservatória Registo Comercial de Leiria n.º 4000 Fábrica Maceira-Liz MACEIRA LRA Código NACE: Fabricação de Cimento CAE:

3 Declaração Ambiental Fábrica Maceira l Liz 2010

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5 Índice I. Objectivos e âmbito... II. O Grupo Secil... II.1 Quem somos e onde estamos... II.2 Estratégia de Sustentabilidade... III. A Fábrica Maceira-Liz... III.1 Processo de fabrico de cimento... IV. Sistema de Gestão Ambiental... IV.1 Política Ambiental... IV.2 Aspectos e Impactes Ambientais... IV.3 Programa de Melhoria V. Desempenho Ambiental... V.1 Consumo de recursos naturais... V.1.1 Racionalização do consumo de matérias-primas naturais... V.1.2 Requalificação Ambiental das pedreiras e Protecção da Biodiversidade... V.2 Emissões de CO 2... V.2.1 Taxa de incorporação de clínquer... V.2.2 Valorização de resíduos como combustíveis alternativos... V.3 Consumo de energia... V.3.1 Energia térmica... V.3.2 Energia eléctrica... V.4 Consumo de água... V.5 Emissões atmosféricas... V.5.1 Emissões fixas... V.5.2 Emissões difusas... V.6 Produção de resíduos... V.7 Emissão de ruído para o exterior... V.8 Produção de águas residuais... V.9 Transporte... VI. Emergências Ambientais... VII. Comunicação com as Partes Interessadas... VIII. Conformidade legal... IX. Programa de Melhoria X. Glossário... Declaração do Verificador Ambiental sobre as Actividades de Verificação e Validação

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7 I Objectivos e âmbito A presente Declaração Ambiental constitui-se como um instrumento de comunicação e diálogo com o público e outras partes interessadas, fornecendo informação relativa ao desempenho ambiental da Fábrica de Cimento Maceira-Liz, no concelho de Leiria. Pretendemos assim publicar informação relativa aos aspectos ambientais cujo impacte é mais significativo, as políticas e medidas que têm vindo a ser adoptadas no sentido de minimizar os impactes negativos e potenciar os positivos, os sistemas de gestão existentes para uma avaliação periódica, sistemática e objectiva dos resultados atingidos e sua comparação com os níveis de desempenho exigidos pela Empresa. Aproveitámos a renovação do registo EMAS para alterar a filosofia das Declarações Ambientais, optando por uma abordagem mais clara e objectiva. Neste sentido, ao contrário do que vinha a ser utilizado, optámos pela apresentação dos índices de eco-eficiência numa óptica diferente, isto é, numa perspectiva ambiental em vez de económica. Deste modo, os índices apresentados não são comparáveis com os divulgados nas declarações ambientais anteriores a esta. Além desta alteração, e de acordo com a nossa política de transparência, decidimos adicionar, nos descritores que considerámos mais relevantes, a base de cálculo dos números que apresentamos, facilitando o benchmark com outras empresas do sector, e a utilização dos mesmos pelos nossos stakeholders, nomeadamente ao nível de trabalhos académicos que pretendam realizar acerca do nosso desempenho. Também ao nível da classificação do nosso desempenho foram feitas algumas alterações. Consideramos que a metodologia anterior poderia passar uma mensagem errada acerca do nosso desempenho, podendo em última instância passar a mensagem que não estaríamos a cumprir a lei, que para nós é algo fundamental, e que não aceitamos situações de incumprimento. Assim, optámos por modificar a forma de apresentação gráfica dos nossos desempenhos, garantindo, do mesmo modo, a aposta na melhoria contínua e a obtenção de desempenho cada vez melhores. Os dados desta Declaração são do período entre 2008 e Esta Declaração foi elaborada tendo por base os requisitos do Regulamento do Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria, conhecido como EMAS III. Na Internet encontrase disponível uma versão electrónica da Declaração, no endereço: E porque entendemos que este documento é um instrumento de comunicação e diálogo com o público e outras partes interessadas, convidamos todos a intervir no nosso Sistema de Gestão Ambiental, apresentando dúvidas, sugestões ou críticas para o endereço: maceira@secil.pt para que o possamos continuamente melhorar. 5

8 II O Grupo Secil II.1 Quem somos e onde estamos Lideramos um grupo empresarial com actividades operacionais em Portugal, Espanha, França, Tunísia, Angola, Líbano e Cabo Verde, destacando-se a produção de cimento, através das fábricas do Outão, Maceira, Pataias, Sibline (Líbano), Gabès (Tunísia) e Lobito (Angola), bem como a produção e comercialização de betão, inertes e a exploração de pedreiras, através das nossas subsidiárias. Embora o núcleo central da nossa actividade seja a produção e comercialização de cimento, integramos também, actualmente, um conjunto de cerca de 30 empresas que operam em áreas complementares, desde a fabricação de betão-pronto à fabricação e comercialização de materiais de construção, passando pela exploração de pedreiras, pela concepção e implantação de projectos industriais, bem como pelo desenvolvimento de soluções no domínio da preservação do ambiente e da utilização de resíduos como fonte de energia. Actualmente o Grupo emprega pessoas no conjunto de todas as áreas de actividade. A comercialização e distribuição dos nossos produtos são realizadas pelos departamentos comerciais respectivos, um pouco por todo o mundo. A gama de produtos por nós comercializados encontra-se disponível em II.2 Estratégia de Sustentabilidade A NOSSA MISSÃO l No Grupo Secil trabalhamos para fornecer soluções e serviços de elevada qualidade, na área do fabrico de cimento e de materiais de construção, de modo compatível com um desenvolvimento sustentado, e de modo a gerar valor acrescentado para os Accionistas, os Clientes, os Colaboradores e demais partes interessadas. A NOSSA VISÃO l O Grupo Secil pretende ser um grupo internacional de fabrico de cimento e materiais de construção, que seja uma referência em qualidade e custos, com elevada rentabilidade, e exemplar no comportamento social e ambiental. O nosso desafio permanente é garantir que o conjunto das nossas actividades se desenvolvem de forma sustentável, com adequada rentabilidade dos capitais investidos, salvaguarda do meio envolvente e cumprimento das nossas obrigações sociais, assegurando a manutenção da nossa actividade para o futuro. A nossa estratégia de sustentabilidade está alinhada com os valores de Excelência, Responsabilidade, Qualidade, Inovação e Transparência que há muito nos caracterizam e está assente em 3 pilares: Competitividade Desenvolvimento da capacidade tecnológica, visando a optimização dos processos produtivos e respectivos sistemas de suporte, incorporando a melhor tecnologia disponível. Inovação na qualidade dos produtos, serviços e soluções Secil fornecidos aos Clientes, superando expectativas quanto ao valor acrescentado que lhes é fornecido, de forma a tornarmo-nos o seu parceiro preferencial. Posicionamento num mundo globalizado, aproveitando oportunidades internacionais de negócio. Minimização de Impactes Potenciar a eco-eficiência dos nossos processos, mitigando os impactes causados no meio envolvente e orientando a actuação para a promoção da biodiversidade. Envolvimento com os Stakeholders Fomentar um ambiente de trabalho valorizado pelos nossos Colaboradores e consolidar um posicionamento ético e cívico reconhecido pelos stakeholders. 6

9 III A Fábrica Maceira-Liz Nasce em 1920, fundada por Henrique de Sommer, a Empresa de Cimentos de Leiria que, três anos e meio mais tarde (1923), no seu estabelecimento fabril de Maceira, a cerca de 13 km a S.W. de Leiria, arranca com o seu primeiro forno rotativo de cimento em Portugal. Cinco anos mais tarde, em 1928, é montado um segundo forno rotativo Polysius, gémeo do primeiro o forno nº. 2. O crescimento do consumo de cimento em Portugal irá determinar, nove anos depois (1937) o arranque de um terceiro forno, um forno Lepol, o primeiro também a ser instalado em Portugal, com arrefecedor rotativo de clínquer e com uma produção anual da ordem das t/ano de clínquer. Deste modo, na década de 40, a Fábrica de Cimento Liz possuía uma capacidade instalada da ordem das t/ano de cimento. Só vinte anos mais tarde, em 1957, será aumentada a sua capacidade de produção, com o arranque do forno nº. 4, de via seca, adquirido em segunda mão na Bélgica, com uma produção da ordem das t/ano. Será apenas no início de 1968 que acenderá o actual forno nº. 5, constituindo à época, o primeiro forno com torre de ciclones a ser montado em Portugal. Nesse mesmo ano de 1968, com o arranque do forno nº. 5, será desmontado o forno nº. 4 com destino a Moçambique (Nova Maceira). Em Dezembro de 1970, acenderá o forno nº. 6, gémeo do forno nº. 5. Quando em Março de 1976, na sequência da nacionalização da indústria cimenteira em Portugal, é criada a Cimpor, E.P., encontrar-se-ão em funcionamento, na Fábrica Maceira-Liz, para além dos fornos nº.5 e nº.6, apenas o forno nº. 3 que, à época, se tornará o decano dos fornos de cimento em funcionamento no nosso País. Entre 84/86 as linhas nº.5 e nº.6 são remodeladas e ampliadas, passando a capacidade de produção de cada um dos fornos para t/dia de clínquer, o que confere à Fábrica Maceira-Liz uma capacidade de produção anual de 1,4 milhões de toneladas de cimento de vários tipos, com certificado de marca de qualidade. Em 1986 iniciou-se a queima de pneus usados como combustível alternartivo. Em 1991 é inaugurado o Museu do Cimento na fábrica Maceira-Liz com o objectivo de preservar o património histórico da fábrica e proporcionar aos visitantes uma viagem pelo seu passado, desde as imagens das terras áridas e inóspitas da Gândara dos vinte anos, percorrendo depois as fases mais significativas da trajectória tecnológica, até aos dias de hoje. De acordo com a estratégia do Governo para a reprivatização da indústria cimenteira é criada a CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A., integrando as Fábricas de Maceira-Liz e de Pataias e cuja actividade industrial teve início em No decurso do referido processo de reprivatização a Semapa adquire a CMP e a Secil, em 30 de Junho de 1994, sendo a CMP posteriormente comprada pela Secil. Nasce, desta forma, uma novo grupo cimenteiro no qual se integra a fábrica de Maceira, conjuntamente com a fábrica do Outão e a de Pataias. Em 2000 foram montados novos filtros de mangas, na exaustão dos fornos e arrefecedores, permitindo alcançar um novo patamar de eficácia. Em 2001 obtém a Certificação Ambiental e de Qualidade, segundo a norma NP EN ISO e NP EN ISO 9001, respectivamente, para a exploração de pedreiras e fabrico de cimento. Em 2006 obtém o registo no EMAS n.º de e em 2007 obtém a certificação pelas OHSAS Fábrica Maceira-Liz 7

10 Actualmente a Fábrica emprega 216 pessoas, distribuídas pelos diversos departamentos. A actividade principal da instalação é a produção e expedição dos seguintes produtos: Clínquer cinzento Cimento Portland EN CEM I 42,5R Cimento Portland EN CEM I 52,5R Cimento Portland de calcário EN CEM II/B-L 32,5N Cimento Portland de calcário EN CEM II/A-L 42,5N Cimento Pozolânico EN CEM IV/A (V) 32,5R III.1 Processo de fabrico de cimento 1. Extracção das Matérias-Primas As matérias-primas extraídas nas Pedreiras são os calcários e as margas. A exploração destas é feita a céu aberto, em patamares, sendo o desmonte efectuado com explosivos ou por martelo pneumático, criteriosamente aplicados de modo a minimizar as vibrações. A minimização do impacte visual é efectuada através da recuperação paisagística das frentes já finalizadas, havendo a preocupação em diminuir a utilização dos recursos naturais recorrendo à incorporação de matérias-primas secundárias. 2. Preparação das Matérias-Primas O material, após extracção, apresenta-se em grandes blocos, pelo que se torna necessário reduzir o seu tamanho a uma granulometria compatível com o transporte, armazenagem e alimentação das fases seguintes de fabrico, operação que é feita num britador. A armazenagem da matéria-prima é efectuada de modo a conseguir-se uma primeira homogeneização. As matérias-primas seleccio- nadas (calcários e margas) e os materiais de correcção (areia e óxido de ferro) são doseados tendo em consideração a qualidade do produto a obter, operação controlada por computadores de processo. Estes materiais são finamente moídos em moinhos tubulares horizontais com corpos moentes, obtendo-se o produto designado por cru que é armazenado e homogeneizado em silos próprios. A minimização das emissões de partículas é conseguida através da rega dos circuitos dos transportes nas Pedreiras e através de numerosos filtros de mangas ao longo de todo o circuito de transporte das matérias-primas. 3. Processo de Clinquerização O cru é extraído dos silos de armazenagem e introduzido no sistema de pré-aquecimento (torre de ciclones), onde é aquecido pelos gases de escape resultantes da queima do combustível. O material entra então no forno, deslocando-se ao longo deste devido à sua rotação e ligeira inclinação, prosseguindo o aquecimento e desenrolandose as reacções físico-químicas do processo da clinquerização, obtendo-se o clínquer. A partir dos 1450ºC inicia-se o arrefecimento do clínquer, ainda dentro do forno, sendo completado nos arrefecedores de grelha, onde é introduzido ar para o arrefecimento do clínquer, aproveitando-se este ar aquecido como ar de queima secundário. Desta forma, há uma recuperação parcial do conteúdo térmico do clínquer. A minimização do consumo de energia é conseguida através da utilização de fornos com pré-aquecedor, considerada uma MTD (Melhor Técnica Disponível), sendo utilizados, desde 1986, pneus usados, combustíveis derivados de resíduos (CDR) e biomassa como combustíveis alternativos, reduzindo assim o consumo de combustíveis fósseis. Britador Matérias-Primas Naturais Matérias-Primas Secundárias Moinhos de Cru Silos de Cru Fornos Silos de Clínquer Moinhos de Cimento Clínquer Gesso Aditivos Cru Produzido Cru Consumido Clínquer Produzido (Cinzento) Clínquer Consumido Cimento Produzido (Cinzento) Clínquer Expedido Cimento Expedido 8

11 A reduzida emissão de partículas é assegurada pelos filtros de mangas instalados na exaustão dos gases dos fornos bem como na dos arrefecedores de cada uma das linhas de produção de clínquer, e a minimização das emissões de gases é conseguida através do sistema de condução automatizada dos fornos, ambas as soluções também consideradas MTD. 4. Moagem de Clínquer e Armazenagem de Cimento O cimento é moído em moinhos tubulares horizontais, com corpos moentes, após pré-moagem em prensa de rolos. O clínquer, o gesso (regulador da presa do cimento) e os aditivos inertes são moídos, em proporções bem definidas, de acordo com o plano de qualidade, obtendo-se os diferentes tipos de cimento, com características específicas e adequadas à sua utilização, os quais são armazenados nos respectivos silos devidamente identificados. A minimização do consumo de energia eléctrica é conseguida através da adopção da tecnologia de moagem em circuito fechado e com separadores de 3ª geração, considerada como MTD. A reduzida emissão de partículas é assegurada por filtros de mangas, também classificados como MTD. 5. Embalagem e Expedição do Cimento A comercialização do cimento é feita quer a granel, em cisternas ferroviárias ou rodoviárias, quer em sacos sobre paletes de madeira ou em pacotões plastificados. Os postos de carregamento do granel rodovia funcionam em regime de self-service. O ensacamento é feito em linhas de enchimento de sacos e de paletização ou de empacotamento automatizadas. A minimização da emissão de partículas é assegurada por filtros de mangas ao longo das linhas de transporte do cimento. O consumo de materiais de embalagem depende do mercado (cerca de 50% do cimento consumido no mercado nacional é ensacado), dos meios de transporte disponíveis (rodovia ou ferrovia) e de outras condicionantes. A introdução dos sacos de 40 kg, em substituição dos sacos de 50kg, vieram permitir uma utilização mais ergonómica desta embalagem em obra. IV Sistema de Gestão Ambiental As nossas preocupações ambientais são anteriores ao início da implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e vão para além do cumprimento legal. Temos tido com a Natureza uma atitude superior ao respeito, que se reflectiu na introdução de progressivas melhorias no processo de fabrico. Temos consciência dos nossos impactes ambientais e estamos certos de que trabalhamos para criar processos sustentáveis, tendo por isso assumido ao longo do tempo o compromisso com os mais altos padrões de exigência disponíveis em matéria de Ambiente, assim como nas outras áreas. Na sequência do compromisso de melhoria contínua do desempenho ambiental assumido pela nossa Comissão Executiva iniciámos, em 1996, a implementação do SGA de acordo com o referencial normativo ISO 14001:1996, desde logo integrado com o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Obtivemos a certificação do nosso SGA para a Exploração de Pedreira e Produção de Cimento, em Dezembro de 1998 (em simultâneo com a certificação do SGQ). Em 2006 foi realizada a transição para a NP EN ISO 14001:2004. Em 1999 foi estabelecido um Contrato de Melhoria Contínua do Desempenho Ambiental para o Sector Cimenteiro, entre os Ministérios da Economia e do Ambiente e o Sector 9

12 Cimenteiro Nacional, que subscrevemos. Neste Contrato foram previstas acções e investimentos em vários domínios, nomeadamente na melhoria do controlo da emissão de partículas, na montagem de instalações de limpeza industrial, na monitorização ambiental e no aumento da efi ciência energética e ambiental de alguns moinhos. A sua realização foi devidamente acompanhada por uma Comissão de Avaliação, conforme previsto. No âmbito deste Contrato foi ainda assumido, por parte de todas as unidades cimenteiras nacionais, o compromisso de obtenção do registo no EMAS, o qual conseguimos em Em 2008, integrámos os três sistemas de gestão implementados Qualidade, Ambiente e Segurança, nas três fábricas Secil-Outão, Maceira-Liz e Cibra-Pataias. O sistema é coordenado pelo Gestor de Qualidade, Ambiente e Segurança da Empresa (GQAE), que reúne periodicamente com o Conselho Geral de Sistemas Integrados (CGSI). Em cada fábrica existe um Gestor de Qualidade, Ambiente e Segurança Local (GQAS) e uma Comissão de Qualidade, Ambiente e Segurança Local (CQAS). IV.1 Política Ambiental COMPROMISSO: MELHORIA CONTÍNUA DO DESEMPENHO AMBIENTAL A Secil compromete-se a exercer a sua actividade num quadro de equilíbrio de desenvolvimento sustentável, visando o progresso compatível com a obtenção de níveis de desempenho ambiental cada vez mais elevados. 10

13 Factores de sucesso para o seu cumprimento: UM BOM DESEMPENHO AMBIENTAL: A RESPONSABILIDADE DE TODOS OS TRABALHADORES DA SECIL A Secil considera os seus Trabalhadores como sendo o factor chave para um bom desempenho ambiental. Assim promoverá a sua educação, formação e motivação, visando uma conduta ambiental correcta. INTEGRAÇÃO DO AMBIENTE NAS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO A Secil optará, na sua política de desenvolvimento, por equipamentos e técnicas operativas que assegurem o cumprimento da legislação e dos regulamentos ambientais aplicáveis, bem como a redução dos impactes ambientais para níveis que não excedam os correspondentes a uma aplicação viável das melhores técnicas disponíveis (desde os referentes à minimização do consumo energético, das emissões atmosféricas, da produção de resíduos e do ruído, aos estabelecidos para a execução dos planos de recuperação paisagística). Assim, com base na actualização do levantamento dos aspectos e impactes mais significativos são estabelecidos os objectivos e metas ambientais, cujo cumprimento é assegurado através da concretização do plano de gestão ambiental e controlado através da revisão anual do sistema. DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA AMBIENTAL A Secil garantirá a transparência das suas actividades através de uma política de comunicação e diálogo com todas as partes interessadas, promovendo ainda, junto dos seus Fornecedores, a adopção de práticas coerentes com a sua política ambiental. VALORIZAÇÃO DE MATÉRIAS PRIMAS E COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS A Secil colaborará com as autoridades e as outras indústrias no sentido da redução e valorização de materiais residuais, incorporando-os no seu fabrico, sempre que possa assegurar um tratamento ambiental mais favorável e compatível com a qualidade dos seus processos e produtos. A Comissão Executiva IV.2 Aspectos e Impactes Ambientais Durante o ano de 2009 a metodologia de Levantamento de Aspectos e Avaliação de Impactes (LAIA), comum às três fábricas e Departamento Comercial, sofreu algumas alterações que permitem aos responsáveis envolvidos nas análises retirar uma maior e melhor informação e percepção dos aspectos existentes. Esta metodologia foi consolidada durante Na nova metodologia LAIA o levantamento ambiental é efectuado a dois níveis de análise distintos, mas complementares: sectorial (áreas fabris/locais) e global (fábrica/entreposto). Ao nível global das fábricas, a significância dos aspectos ambientais resulta da sua classificação, em função da importância do aspecto ambiental e a sua relevância para as partes interessadas, além da introdução do conceito de risco potencial. Posteriormente, os aspectos são integrados de acordo com a sua significância a dois níveis distintos: Nível I Monitorização / Controlo operacional e Nível II Objectivos/Acções de melhoria. 11

14 Metodologia LAIA Os aspectos ambientais, negativos e positivos, resultantes da actualização do LAIA de 2010 foram os seguintes: A Declaração Ambiental incidirá sobre os aspectos e impactes mais significativos, muito embora não siga a mesma ordem de apresentação. 12

15 IV.3 Programa de Melhoria 2010 Apresentam-se apenas as acções de melhoria relacionada com as temáticas ambientais. ID Aspecto/ impacte ambientais Designação da Acção de Melhoria Objectivo Meta Prazo Grau de cumprimento 1 Biodiversidade Recuperação de fauna e fl ora AM 14/09 Integração da biodiversidade e da recuperação paisagística Caracterizar a biodiversidade existente na envolvente fabril Produção do relatório de identifi cação Mar 13 Transita dentro do prazo Iniciado Estudo e Valorização da Biodiversidade Componente Fauna das Fábricas Maceira-Liz e Cibra-Pataias 2ª Fase. 2 Consumo de energia eléctrica Contribuição para o aquecimento global AM 24/10 Instalação do variador de velocidade no ventilador do fi ltro do moinho de cimento 7 Redução do consumo de energia eléctrica --- Dez 11 Transita dentro do prazo Equipamento instalado, estando em acompanhamento a verifi cação da redução do consumo energético. 3 4 Emissões atmosféricas Gases com Efeito de Estufa (CO 2 ) Contribuição para o aquecimento global Objectivos estratégicos Secil Utilização de matériasprimas secundárias, de preferência já descarbonatadas, para o fabrico do clínquer Fabrico de cimentos compostos, com introdução de matériasprimas secundárias, durante a moagem, e consequente redução da taxa de incorporação de clínquer Redução das emissões específi cas de CO 2 Até 2015, reduzir em 15% as emissões específi cas de CO 2 por tonelada de produto cimentício, relativamente ao ano de Atingir, em 2010, uma taxa de incorporação de clínquer de 70,5% Dez 15 Dez 10 Transita dentro do prazo Em 2010, o factor específi - co de emissão de CO 2 por tonelada de produto cimentício foi de 590 kgco 2 /t prod. cim., representando uma redução de 16,4% face aos valores de A taxa de incorporação de clínquer foi de 72,2%. 5 Emissões atmosféricas Gases de Combustão fontes fixas Degradação da qualidade do meio receptor (água/solo/ar) AM17/08 Reduzir a emissão de óxidos de azoto Assegurar o controlo da emissão de NOx, através de medidas de abatimento secundárias Garantir o cumprimento de VLE s eventualmente mais restritivos, decorrentes das revisões do BREF e Directiva da Queima de Resíduos Dez 08 Transita fora do prazo Ensaios de desempenho a efectuar durante o 1ºT/

16 ID Aspecto/ impacte ambientais Designação da Acção de Melhoria Objectivo Meta Prazo Grau de cumprimento 6 Emissões atmosféricas Gases de Combustão fontes fixas Instalação de equipamentos para a redução da emissão de SO 2 nas chaminés dos fornos Redução da emissão de SO 2 na chaminé dos fornos Redução de 25% Dez 10 Transita fora do prazo Previsto a fi nalização da obra para Abril/ Degradação da qualidade do meio receptor (água/solo/ar) AM 05/09 AM 13/10 Alteração do Plano de Manutenção do Filtro de Mangas dos Fornos Assegurar o controlo das emissões de partículas Garantir o cumprimento de VLE s eventualmente mais restritivos, decorrentes das revisões do BREF e Directiva da Queima de Resíduos Dez 11 Concluído Não existência de valores acima de 10mg/Nm 3. 8 AM 23/10 Aquisição de opacímetro para a monitorização em contínuo das chaminés dos moinhos de cimento 8 e 9 Monitorização em contínuo das chaminés dos moinhos de cimento 8 e Dez 11 Transita dentro do prazo Aguarda aprovação da fi cha de Investimento. 9 Emissões atmosféricas Poeiras Difusas 10 Degradação da qualidade do ar AM 23/08 AM 08/09 Montagem do fi ltro e limpeza semi-fi xa na britagem Instalação de manga de descarga para a melhoria da qualidade do ar na Pré-Homo Reduzir as emissões difusas de partículas Redução da emissão de poeiras resultante da movimentação de matérias-primas armazenadas na Pré-Homo --- Dez 09 Redução de 50% Dez 09 Alterações fi nalizadas. Verifi cou-se uma redução da quantidade de partículas para o exterior, minimizando a exposição dos colaboradores às poeiras. Transita fora do prazo Iniciadas as obras de construção da instalação de cinzas de cinzeiro. 11 Matérias- -primas secundárias Aumento da disponibilidade de recursos AM 09/09 Substituição de matérias-primas naturais por matérias-primas alternativas Redução da heterogeneidade da mistura resultante da incorporação de matérias-primas alternativas Redução em 50% Out 10 Acumulado ao 4ºT 2010, o desvio padrão LSK da mistura à saída do Britador = 0,81. O aumento da incorporação de matérias-primas alternativas obriga à mudança de objectivos, necessário ao ajuste da composição química da mistura. Nos meses em que não houve necessidade de alterar os objectivos da composição o desvio padrão do LSK situa-se abaixo do objectivo proposto para esta AM: 0,48; 0,25; 0,50; 0,28; e 0,44. 14

17 ID Aspecto/ impacte ambientais Designação da Acção de Melhoria Objectivo Meta Prazo Grau de cumprimento 12 Emissão de ruído Incomodidade AM 10/09 Isolamento do edifício da Moagem de Filler Redução do ruído fabril resultante do funcionamento da Moagem de Filler Redução em 5% Out 10 Transita fora do prazo Prevê-se a fi nalização durante o 2ºT/ AM 16/10 Actualização do mapa de ruído Nova avaliação actualizada de ruído ambiente Novo mapa do ruído Dez 10 Transita fora do prazo Trabalho de campo a realizar durante o 1º Semestre de Emergências ambientais AM 12/10 Pavimentar o parque da ofi cina dos equipamentos da Pedreira Possibilitar contenção de derrames --- Dez 10 Pavimentação concluída. 15 Responsabilidade Ambiental AM 01/10 Instalação de sistema de contenção de derrames na Pedreira Conter os derrames em operações de descarga de combustíveis --- Dez 10 Transita fora do prazo Proposta incluída no Plano Investimento Aguarda-se a aprovação do investimento. 16 AM 02/10 Remodelação do sistema de armazenagem de gasóleo para as caldeiras e grupo geradores Melhoria da contenção de derrames --- Dez 10 Foi instalado um novo depósito e modifi cada a bacia de retenção. 17 AM 03/10 Remodelação do sistema de descarga de gasóleo para as caldeiras Eliminar pontos de escoamento de águas pluviais existentes --- Mar 10 Transita fora do prazo Projecto em estudo. O espaço existente é exíguo para a instalação da ilha de abastecimento. 18 AM 04/10 Transita fora do prazo Alteração do sistema de descarga de águas da bacia de contenção dos depósitos de fuel Melhoria da contenção de derrames --- Mar 10 Reanalisada a montagem da instalação do separador de hidrocarbonetos, optou-se pela solução inicial (selagem da bacia e instalação de bomba).prevê-se a conclusão no fi nal do1º T/

18 ID Aspecto/ impacte ambientais Designação da Acção de Melhoria Objectivo Meta Prazo Grau de cumprimento 19 Responsabilidade Ambiental AM 05/10 Remodelação do túnel do sistema de transporte de fuel Melhorar as condições de estanquicidade --- Jun 10 Transita fora do prazo Melhoria a incluir aquando da instalação dos novos queimadores para os fornos 5 e 6. Aguarda-se a chegada de propostas para reformulação de todo o sistema de transporte e preparação de fuel. 20 AM 06/10 Instalação da válvula de contenção no colector geral da fábrica Possibilidade de contenção de derrames da fábrica --- Dez 10 Transita fora do prazo Investimento a incluir no Orçamento de AM 07/10 Limpeza das zonas fl orestais envolventes das instalações Redução do risco de propagação de incêndio --- contínuo Existe contrato permanente para limpeza de cerca de 10ha/ano das áreas envolventes. Acção 100% cumprida Acção não cumprida ou cancelada Transita fora do prazo: acções cujo prazo de fecho era em 2010, mas que por qualquer razão terminarão em Transita dentro do prazo: acções que deram início em 2010 e cujo fecho é em 2011, ou em anos posteriores. Grau de cumprimento do Programa de Melhoria de

19 V Desempenho Ambiental Ser eficiente é produzir mais com menos recursos A eco-eficiência atinge-se através da oferta de bens e serviços a preços competitivos, que, por um lado, satisfaçam as necessidades humanas e contribuam para a qualidade de vida e, por outro, reduzam progressivamente o impacto ecológico e a intensidade de utilização de recursos ao longo do ciclo de vida, até atingirem um nível, que, pelo menos, respeite a capacidade de sustentação estimada para o planeta Terra (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, BCSD Portugal). As empresas transformam os recursos naturais que consomem em produtos com valor acrescentado para a sociedade, gerando alguns desperdícios (emissões e resíduos), que se pretendem mínimos. Uma vez que os produtos que devolvemos à sociedade clínquer (produto intermédio) e cimento são distintos, não podendo, por isso, ser adicionados para efeitos de cálculo, houve necessidade de se definir o conceito de cimento equivalente (CimEq), que constitui a unidade de referência no cálculo dos índices de eco-eficiência a seguir apresentados. A expressão que traduz o conceito de CimEq é a seguinte: CimEq (t) = Cimento Expedido (t) + ( onde Taxa de Incorporação de = Clínquer no Cimento ( Clínquer Expedido (t) Taxa de Incorporação de Clínquer no Cimento (%) Clínquer Consumido (t) Cimento Produzido (t) Atendendo ao facto do cimento cinzento incorporar, por vezes, clínquer externo (além do que é produzido nas Fábricas), houve também a necessidade de definir o conceito de cru equivalente (CruEq), de modo a conhecer ( ( x 100 qual a quantidade de cru que seria necessário fabricar se todo o clínquer consumido fosse produzido nas Fábricas. Com efeito, se não se considerasse este CruEq no cálculo dos índices de eco-eficiência, os resultados obtidos acabariam por ser mascarados pela quantidade de clínquer recebida do exterior. De facto, conforme o maior ou menor consumo de clínquer externo, a Fábrica apresentaria um melhor ou pior desempenho ambiental, dado que produziria mais ou menos cimento, sem consumir o equivalente em recursos naturais (matérias-primas e energia), independentemente da eficiência do seu processo de fabrico. Conhecendo este valor de CruEq e adicionando-o ao Cru Produzido, é então possível comparar anos diferentes, independentemente da quantidade de clínquer exterior consumido, uma vez que todos os valores se encontram na mesma base. A expressão correspondente é a seguinte: Cru Total = Cru Produzido + Cru Equivalente onde Cru Equivalente (Cru Eq) = e Factor de transformação = Cru/Clínquer Factor de transformação Cru/Clínquer Cru Consumido (t) Clínquer Produzido (t) x Clínquer Recebido Ao contrário do que vinha a ser utilizado nas Declarações Ambientais anteriores, a Declaração Ambiental de 2010 tem uma abordagem um pouco diferente, isto é, em vez de apresentar os índices de eco-eficiência na óptica económica (Cim Eq /quantidade de recursos consumidos), apresenta os mesmos indicadores mas numa perspectiva ambiental: quantidade de recursos consumidos/cimeq. Desta forma, realçamos que os índices específicos apresentados não são comparáveis com os apresentados nas Declarações Ambientais anteriores a esta. 17

20 CONSUMO DE MATERIAIS Matérias-primas naturais corrigidas (1) Calcário + Marga Areia Gesso un kt kt kt kt ,8 63 Matérias-primas secundárias (MPS) Taxa utilização de MPS total (2) kt % 47 2,6 68 4, ,4 CONSUMO DE ENERGIA Energia térmica (3) Energia eléctrica TJ GWh CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS Combustíveis fósseis (4) Combustíveis alternativos kt kt Tx substituição (em calor) % EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - FORNOS Partículas CO NOx SO2 HCl HF COT t mg/nm 3 mg/nm 3 mg/nm 3 mg/nm 3 mg/nm 3 mg/nm 3 mg/nm 3 F5 5, ,6 192,4 1,2 0,04 28, F6 6,5 821,9 583,7 143,9 0,2 0,01 30,7 F5 1,6 892,9 522,7 111,2 1,5 0,01 24, F ,8 597,9 75,8 1,2 0,15 27,6 F5 4,4 906,8 545,9 34,4 1,6 0,30 29, F ,7 342,1 25,0 0,8 0,06 34,0 CO2 kt CONSUMO DE ÁGUA Captações subterrâneas 10 3 m PRODUÇÃO DE RESÍDUOS Produção total de resíduos Resíduos Industriais Banais Resíduos Industriais Perigosos kt kt kt 2,8 2,80 0,02 3,0 2,96 0,01 5,4 5,36 0,01 Valorização interna Valorização externa Eliminação externa % % % 57,3 14,8 27,8 63,3 20,1 16,5 75,6 10,2 14,2 CLÍNQUER PRODUZIDO CIMENTO PRODUZIDO CIMENTO EQUIVALENTE t t t (1) Valores corrigidos. Os valores publicados nas Declarações Ambientais anteriores incluíam as matérias-primas secundárias (2) Inclui as matérias-primas secundárias inseridas na fase da moagem de cimento (3) Energia consumida nos fornos (4) Combustíveis consumidos para o processo de clinquerização: Coque de Petróleo, Carvão e Fuel A classifi cação do nosso desempenho ambiental e a avaliação dos objectivos segue os seguintes critérios: Desempenho Melhor desempenho que o ano anterior Quando fi cámos até 5% pior que o ano anterior Pior desempenho que o ano anterior Cumprimento de objectivos Superados Quando estamos a 5% de atingir o objectivo Não atingidos Valores Limite Legais Cumpre - Não cumpre 18

21 V.1 Consumo de recursos naturais Potenciais Impactes Ambientais: Reabilitação de habitats naturais Perturbação da fl ora, fauna e vida humana Degradação da qualidade visual da paisagem (poluição visual) Contribuição para o esgotamento de reservas naturais não renováveis V.1.1 Racionalização do consumo de matérias-primas naturais Matérias-primas secundárias consumidas Índice específico: MPN t/kt Cimeq BASE DE CÁLCULO: Taxa utilização de MPS clínquer Taxa utilização de MPS total = = Objectivos (MPS subst marga + MPS subst areia + MPS subst ferro ) moinhos cru Cru consumido fornos Matérias-primas secundárias Matérias-primas naturais + Matérias-primas secundárias Desempenho O consumo de matérias-primas naturais diminuiu face a 2009, sendo de kt, resultado de uma menor produção de clínquer. De acordo com a nossa Política Ambiental, incorporamos no processo resíduos provenientes de outras indústrias (matérias-primas secundárias), reduzindo desta forma o consumo de matérias-primas naturais e promovendo um destino fi nal mais sustentável para os resíduos que, de outra forma, seriam depositados em aterro. Contudo, a taxa de utilização de matérias-primas secundárias está muito dependente da sua disponibilidade no mercado. Conscientes desta situação, foi estabelecido para o ano de 2010, o objectivo de utilização de matériasprimas secundárias na produção de clínquer, 5,0%, que foi mais uma vez atingido. Para 2011, o objectivo de incorporação de matérias-primas secundárias na fase do clínquer é de 10 %. O aumento da taxa de incorporação de matérias-primas secundárias resultou na diminuição do índice específi co de matérias-primas naturais por cimento equivalente. V.1.2 Requalificação ambiental das pedreiras e Protecção da Biodiversidade As actividades resultantes da exploração de pedreiras provocam perturbações directas nos habitats fl orísticos e faunísticos, nomeadamente associados à remoção do coberto vegetal e à redução da disponibilidade de alimento e refúgio. Como tal, é essencial a existência de medidas de intervenção e de gestão para estas áreas. Desta forma, as nossas pedreiras possuem um Plano Ambiental e de Recuperação Paisagístico (PARP), articulado com o Plano de Lavra, permitindo articular a recuperação paisagística com a exploração de pedreiras. O objectivo do PARP é criar uma cobertura vegetal, de modo a salvaguardar a estabilidade do meio e que as zonas recuperadas apresentem um aspecto, tanto quanto possível, semelhante às zonas envolventes. Todos os trabalhos de Recuperação Paisagística decorrem em plena articulação com os projectos de Biodiversidade componentes fl ora e fauna, bem como com os PARP. 19

22 (2010) Sementeira/Plantação (m 2 ) Manutenção (m 2 ) % Cumprimento Plano Trienal ( ) % área prevista + área extra plano FLORA Todas as actividades de recuperação paisagística previstas no Programa Trienal para a Pedreira nº 9 denominada Martingança Maceira, foram executadas na sua totalidade. A área total recuperada no talude 150/160 foi de m 2 no ano de 2010, e incluiu acções de modelação, sementeira e plantação. As actividades de recuperação paisagística previstas no Programa Trienal para a Pedreira nº 1100 denominada Maceira nº3 foram executadas na sua totalidade, excepto a modelação do talude 150/160 Norte, que está dependente da exploração. A área total recuperada nos taludes 160/170 Norte e 160/170 Este foi de m 2 (3 500 m 2 foram recuperados em 2010), incluindo acções de modelação, sementeira, plantação e manutenção. FAUNA O primeiro compromisso formal de integração da biodiversidade na gestão empresarial ocorreu em 2002, em sede da CSI (Cement Sustainability Initiative) no WBCSD (World Business Council for Sustainable Development). Neste sentido, e para dar continuidade ao trabalho iniciado na Fábrica Secil-Outão em 2007, em Fevereiro de 2008, estabelecemos um protocolo com a Universidade de Évora para o Estudo e Valorização da Biodiversidade Componente Fauna, nas fábricas de Maceira-Liz e de Cibra-Pataias. No âmbito deste protocolo, entre Fevereiro de 2008 e Maio de 2009 decorreu, nas duas fábricas, o projecto Estudo e Valorização da Biodiversidade. Componente Fauna. 1ª fase. A partir deste estudo foi elaborado um diagnóstico das comunidades faunísticas nas referidas propriedades, comparando diferentes fases de recuperação paisagística com as zonas naturais; e culminou com a apresentação de um plano de acção para a recuperação/valorização da fauna na área em questão. Na sequência do estudo referido anteriormente foi elaborada uma proposta de Implementação de Medidas de Gestão e Monitorização da Fauna, para um conjunto de acções que visam minimizar os impactes da exploração nesta componente, tornando-a mais sustentável. A proposta contempla ainda a realização de casos-estudo complementares para grupos ou espécies indicadoras, de forma a apoiar e fundamentar a realização das acções propostas e monitorizar a sua eficácia. Das acções propostas destacam-se as seguintes: Informação e Sensibilização Ambiental Esclarecer, envolver e sensibilizar a população local nas acções de biodiversidade para a compreensão e aceitação desta componente na sociedade, disponibilizando informação referente à sua importância e valorização. Abrigos para a fauna Fomentar abrigos para micromamíferos e répteis em áreas sujeitas à recuperação de forma a diminuir a mortalidade causada por animais assilvestrados e criar áreas propícias para a reprodução, contribuindo assim para o aumento de abundância de grupos-alvo. Casos-estudos - Efeito do aumento de disponibilidade de habitat na ocorrência de rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) nas pedreiras da Secil. - Distribuição de esquilo vermelho (Sciurus vulgaris): monitorização e enquadramento lúdico e científico para as propriedades de Maceira-Liz e Cibra-Pataias. - Pragas: o morcego-rabudo e os chapins como meios de combate biológico à Processionária-do-pinheiro (Thaumetopoea pityocampa). Património geológico É à geologia que devemos o conhecimento com que projectamos o uso consciente e equilibrado dos recursos naturais. Pelo que, se torna bastante importante 20

23 catalogar, conhecer e proteger o património geológico de uma região. Neste sentido e devido ao facto das pedreiras constituírem um local priviligiado para o estudo da geologia, foi elaborado um trabalho nesta fábrica com vista à preservação e divulgação do seu património geológico e paleontológico. A preservação de exemplares fósseis justifi ca-se pelo seu interesse científi co, educativo e turístico. O Jardim Jurássico, integrado no circuito museológico da Fábrica Maceira-Liz, é um espaço que reúne uma pequena colecção de fósseis devidamente identifi cados do período Jurássico. O Museu da fábrica, dedicado à arqueologia industrial, conta desde 2008 com um núcleo dedidado à Geologia e à Paleontologia local. Evolução da taxa de incorporação de clínquer vs emissão específica de CO 2 por tonelada de produto cimentício V.2 Emissões de CO2 Potenciais Impactes Ambientais: Contribuição para o aquecimento global Em resposta ao desafi o das alterações climáticas, temos vindo a desenvolver um conjunto de medidas no sentido de reduzir as emissões específi cas de CO 2. Estas medidas passam pela redução da taxa de incorporação de clínquer necessária ao fabrico de cimento, pelo aumento do consumo de combustíveis alternativos e de matériasprimas descarbonatadas, e pela diminuição do consumo térmico específico. V.2.1 Taxa de incorporação de clínquer Temos vindo a promover a utilização de cimentos de tipo II (cimentos compostos), em substituição dos cimentos de tipo I, salvaguardando algumas situações excepcionais em que se torna necessário assegurar a compatibilidade com a aplicação específi ca. Desta medida resulta uma menor intensidade carbónica no produto e um menor consumo de energia eléctrica na operação de moagem. Em 2010, o objectivo para a taxa de incorporação de clínquer era, no máximo, de 70,5%, não tendo esta sido Índice específico: t CO 2/kt Cimeq BASE DE CÁLCULO: Produtos cimentícios (t) = Clínquer produzido (t) + adições na moagem de cimento (t) Objectivos Desempenho atingida, com o valor de 72,2%. A diminuição da taxa de incorporação de clínquer e o aumento do consumo de combustíveis alternativos permitirão alcançar, em 2015, o nosso objectivo estratégico de reduzir as emissões específi cas (kgco 2 /t prod cimentício) em 15% face aos valores de 1990 (706 kgco 2 /t prod cimentício). Em 2010, conseguimos alcançar a redução de 16,4%, tendo já superado o 21

24 objectivo. A diminuição das emissões específi cas de CO 2 por tonelada de produto cimentício está relacionada com a diminuição da emissão específi ca de CO 2 por tonelada de clínquer, de 805 kgco 2 /t clk, e com o aumento de matérias-primas secundárias consumidas. Como resultado temos uma redução da emissão de CO 2 por unidade de produto fi nal produzido. V.2.2 Valorização de resíduos como combustíveis alternativos Evolução do consumo de combustíveis alternativos O consumo de combustíveis alternativos tem vindo a aumentar ao longo dos anos, trazendo consigo vantagens tanto ao nível da redução das emissões específi cas de CO 2, como pela diminuição do consumo de combustíveis fósseis. Acresce o facto de constituirmos uma solução fi nal para resíduos que, de outra forma, seriam encaminhados para aterro. Apesar do aumento do consumo de combustíveis alternativos, em 2010, o objectivo de 40% de substituição não foi atingido, tendo sido de 31%. O motivo está associado ao mix de combustíveis alternativos disponível no mercado e à adaptação do processo a esta nova realidade de substituição de combustíveis alternativos. O objectivo estabelecido para 2011 é de 45%. V.3 Consumo de energia Potenciais Impactes Ambientais: Contribuição para o esgotamento de reservas naturais não renováveis Contribuição para o aquecimento global Evolução da taxa de substituição (em calor) Do ponto de vista energético, o fabrico do cimento é um processo extremamente exigente, uma vez que incorpora elevadas quantidades de energia térmica (sobretudo na fase de clinquerização) e eléctrica (nas diversas fases de moagem). O objectivo da sua redução, nas suas duas componentes, é simultaneamente uma preocupação ambiental assim como uma necessidade económica, garantindo assim a sustentabilidade do negócio. Objectivos Desempenho V.3.1 Energia térmica A introdução dos cimentos compostos no mercado tem contribuído para a redução do consumo de energia térmica ao nível do cimento, uma vez que estes cimentos, por incorporarem uma menor quantidade de clínquer, requerem um menor consumo energético por tonelada de cimento produzido. No entanto, o consumo específi co de energia térmica tem vindo a aumentar, resultado do aumento do consumo de 22

25 combustíveis alternativos, razão pela qual o objectivo defi - nido não foi atingido e o índice específi co aumentou. Os combustíveis alternativos, apesar das vantagens ambientais inerentes, têm um menor poder calorífi co e implicam a introdução de uma maior quantidade de ar na respectiva alimentação aos fornos, com um consequente menor rendimento energético. Índice específico: kcal/kg clk sido atingindo o objectivo estabelecido máximo de 118,3 kwh/t cim. Contudo o índice específi co aumentou, consequência de um maior número de instalações (combustíveis alternativos) e de uma maior solicitação do mercado de cimentos de mais alta resistência, que na fase de moagem exigem uma maior quantidade de energia, com consequente aumento dos índices específi cos. Índice específico: kwh/t cim MJ /kt Cimeq Índice específico: MWh/kt Cimeq combustíveis alternativos, razão pela qual o objectivo defi - nido não foi atingido e o índice específi co aumentou. Os combustíveis alternativos, apesar das vantagens ambientais inerentes, têm um menor poder calorífi co e implicam a introdução de uma maior quantidade de ar na respectiva alimentação Objectivos aos fornos, Desempenho com um consequente menor rendimento energético. V.3.2 Energia eléctrica Em 2010, verifi cou-se uma diminuição pouco signifi cativa do consumo específi co global de energia eléctrica, tendo Objectivos Desempenho 23

26 V.4 Consumo de água Potenciais Impactes Ambientais: Contribuição para o esgotamento de reservas naturais não renováveis A água utilizada nas instalações fabris provém de duas captações de água subterrânea, devidamente licenciadas pela autoridade competente. A água captada é destinada ao consumo para actividade industrial, rega de espaços verdes e de caminhos e consumo humano (utilização nas instalações sanitárias), pelo que o consumo anual de água não está inteiramente dependente da produção de clínquer e cimento. Em 2010, o consumo de água subterrânea aumentou 3% face aos valores de 2009, aumento que consideramos pouco signifi cativo. Nos meses de Abril a Julho, o furo AC1 esteve em reparação, motivo pelo qual o furo AC2 apresentou maiores consumos neste período, o que justifi ca o aumento do valor máximo mensal extraído. Contudo, em nenhum mês se verifi cou valores acima do valor limite estabelecido na Licença Ambiental. Uma vez que o consumo de água aumentou ligeiramente e o cimento equivalente tem um valor menor, resultante de uma menor produção de clínquer, o índice específi co aumentou. Volume máximo mensal extraído, por fonte de captação V.5 Emissões atmosféricas Potenciais Impactes Ambientais: Contribuição para o aumento de ozono troposférico Degradação da qualidade do meio receptor (água/solo/ar) Perturbação da fl ora, fauna e vida humana Índice específico: m 3 / t Cimeq Valor Limite Desempenho V.5.1 Emissões fixas As principais fontes fi xas de emissão encontram-se associadas aos fornos de clínquer, arrefecedores e aos moinhos de cimento e carvão, sendo susceptíveis de originar poluição, no ambiente exterior à unidade fabril. Para a monitorização das emissões de gases e partículas, a Fábrica encontra-se equipada com analisadores de gases e opacímetros, que permitem efectuar medições em contínuo aos vários poluentes provenientes dos fornos, fontes fi xas de maior caudal. A gestão das emissões atmosféricas tem vindo a tornarse cada vez mais efi ciente. Em 2010 verifi cou-se uma diminuição generalizada da emissão total dos poluentes, à excepção dos poluentes HF, CO e COT. O aumento da emissão de HF prende-se com a variação do conteúdo deste elemento nas matérias-primas extraídas da pedreira. O aumento do COT está relacionado com o teor de carbono orgânico nas matérias-primas alimentadas ao forno. 24

27 Emissão dos fornos face aos VLE (%) Monitorização contínua da emissão de partículas Arrefecedores, Moinhos de Carvão e Moinhos de cimento BASE DE CÁLCULO: Média ponderada das emissões dos dois fornos Índice específico: t/kt Cimeq Indice específico: kg/kt Cimeq BASE DE CÁLCULO: Emissão total (t) = ((Concentração poluente (mg/nm 3 ) x caudal (Nm 3 /h) x horas funcionamento (h))/ )fornos BASE DE CÁLCULO: Emissão total (t) = ((Concentração partículas (mg/nm 3 ) x caudal (Nm 3 /h) x horas funcionamento (h))/ )moinhos Valor Limite Desempenho Valor Limite Desempenho Para além dos fornos, também monitorizamos em contínuo as emissões de partículas dos moinhos de carvão e cimento, que à semelhança dos fornos, cumprem os valores limite de emissão impostos na lei. A redução da emissão de partículas nos arrefecedores, moinhos de carvão e moinhos de cimento está relacionada com a substituição de mangas dos fi ltros. Ao abrigo da Licença Ambiental, efectuamos anualmente a monitorização pontual das emissões dos fornos, para um conjunto de poluentes que não é possível monitorizar em contínuo, os metais pesados e dioxinas e furanos, bem como os resultados das medições pontuais de partículas dos moinhos de carvão e moinhos de cimento n.º 8 e 9. Os resultados das duas campanhas efectuadas encontram-se nos quadros seguintes. 25

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