REGRAS DE FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA. APIGCEE Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica

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1 SEMINÁRIO ERSE, 5 de Fevereiro de 2009 REGRAS DE FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA APIGCEE Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Baptista Pereira 1

2 A APIGCEE, abrange sectores-chave da indústria portuguesa automóvel, cimenteira, siderúrgica, petroquímica, mineira, adubeira e química de base. O volume de facturação das empresas associadas da APIGCEE está acima dos milhões de Euros anuais, que corresponde a cerca de 10% do PIB industrial. A factura anual de energia eléctrica é superior a 150 milhões de Euros. Baptista Pereira 2

3 A APIGCEE é especialmente caracterizada pelo facto de a energia eléctrica ser um elemento fundamental dos custos de produção para os seus associados, constituindo factor essencial para a sua competitividade. Baptista Pereira 3

4 As empresas associadas da APIGCEE, alimentadas em MAT e AT, são caracterizadas por consumos eléctricos muito relevantes e que no seu conjunto representam um consumo anual superior a GWh, que corresponde a mais de 20% de toda a industria portuguesa e a quase 7% do consumo nacional. Baptista Pereira 4

5 O peso percentual do custo de electricidade no total dos respectivos custos de produção é normalmente superior a 10%, chegando nalguns casos a ultrapassar os 50%. Estando os seus produtos sujeitos a uma concorrência no mercado global, as empresas membros da APIGCEE são muito sensíveis às alterações legislativas e regulamentares nos mercados eléctricos. Baptista Pereira 5

6 A APIGCEE inclui entre os seus associados, para além de alguns dos maiores Grupos Industriais Nacionais, empresas que representam uma parcela importante do Investimento Directo Estrangeiro. Estas empresas e sectores são decisivos na estabilização e captação futura de mais IDE para Portugal. A APIGCEE é portanto um parceiro vocacionado para colaborar com todas as Entidades na definição da necessária optimização energética portuguesa. Baptista Pereira 6

7 A APIGCEE entende que no sistema regulado, as tarifas deveriam valorizar a gestão da procura que os grandes consumidores poderiam efectuar com vantagem para o sistema eléctrico: - Previsibilidade - Modulação/Discriminação horária - Interruptibilidade - Compensação da energia reactiva A compensação de energia reactiva é por isso um serviço do sistema que os Associados da APIGCEE poderão e deverão fornecer. Baptista Pereira 7

8 FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA SITUAÇÃO ACTUAL A penalização da energia reactiva indutiva que nas HFV ultrapassa 40% do consumo da energia activa, parece-nos equilibrada. No que respeita à energia capacitiva nas HV, julgamos que também só deveria ser penalizada depois de ultrapassada uma determinada percentagem da energia activa. A existência de baterias de condensadores com uma regulação de capacidade necessariamente discreta dificulta um ajuste muito fino do factor de potência. Baptista Pereira 8

9 FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA SITUAÇÃO PROPOSTA A facturação da energia capacitiva nas HV, como referido anteriormente, deveria ser revista, fixando um patamar acima do qual haveria penalização, o que iria beneficiar principalmente as PME, cujo diagrama de cargas apresenta normalmente um baixo consumo nas HV. A existência de filtros de harmónicas, associados a baterias de condensadores, dificulta também a regulação nas HV (ao retirar uma bateria de condensadores obriga também a desligar o filtro que lhe está associado devido a questões de ressonância). Baptista Pereira 9

10 FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA SITUAÇÃO PROPOSTA O objectivo da facturação de energia reactiva é o de reduzir o trânsito de energia reactiva na rede e desse modo reduzir as perdas. Isto significa que quando exista um sítio industrial, que poderá dispor inclusivamente duma central de cogeração, a medição da energia reactiva e respectiva facturação deveria ser feita à entrada do sítio e não à entrada de cada consumidor (até porque o pagamento da energia activa inclui as perdas existentes entre a subestação do Operador de Rede e a subestação do consumidor). Baptista Pereira 10

11 FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA SITUAÇÃO PROPOSTA Devia ser reposta a bonificação da energia reactiva indutiva nas HFV, como serviço ao sistema que poderia ser dado pelo lado da procura. Uma utilização crescente de equipamento electrónico por parte das empresas faz aumentar a exportação de harmónicas para a rede. A bonificação, ao exigir uma sobre compensação de reactiva, facilitaria também a inclusão de filtros, o que aumentará significativamente o investimento, que deverá ser amortizado através do pagamento desse serviço. Baptista Pereira 11

12 FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA SITUAÇÃO PROPOSTA A bonificação de energia reactiva já existiu em Portugal na década de 80, para valores de tg phi, primeiro entre 0,3 e 0,5 e depois para valores entre 0,2 e 0,4. A bonificação era paga a 1/3 do valor da penalização. Também existiu em Espanha até Julho 2008, só tendo terminado quando foi criado o novo regime de interruptibilidade aplicável apenas ao regime livre. Os Grandes Consumidores espanhóis esperam, no entanto, que numa futura regulamentação dos serviços do sistema, seja possível voltar a remunerar adequadamente o fornecimento de energia reactiva. Baptista Pereira 12

13 Mercado regulado vs mercado livre Enquanto não houver condições para existir um verdadeiro mercado de electricidade em Portugal, o que exige a existência de capacidade de interligação suficiente, não só entre Portugal e Espanha, mas também entre Espanha e França, as TVCF não deverão acabar. Até porque, para haver mercado, não basta actuar do lado da procura, é preciso que se criem condições para que exista verdadeira concorrência do lado da oferta. De qualquer modo, uma adequada remuneração dos serviços do sistema a prestar do lado da procura, onde se inclui a compensação de energia reactiva, será independente do tipo de mercado, regulado ou livre. Baptista Pereira 13

14 SEMINÁRIO ERSE, 5 de Fevereiro de 2009 FIM OBRIGADO PELA ATENÇÃO Baptista Pereira 14

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