IDENTIFICAÇÃO DE LOCUTOR NA ÁREA FORENSE: A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA INTERDISCIPLINAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IDENTIFICAÇÃO DE LOCUTOR NA ÁREA FORENSE: A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA INTERDISCIPLINAR"

Transcrição

1 IDENTIFICAÇÃO DE LOCUTOR NA ÁREA FORENSE: A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA INTERDISCIPLINAR Maria Lúcia de Castro GOMES 1 Larissa Cardoso RICHERT 2 Joice MALAKOSKI 3 RESUMO: Este artigo vem apresentar as bases de formação de um grupo de estudos composto por professores e alunos do curso de Letras da Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR e peritos criminais do Instituto de Criminalística do Paraná ICPR, com o propósito de realizar investigações de cunho teórico e prático para a formação e desenvolvimento de profissionais da área de fonética forense. A seguir se apresenta uma visão geral dos estudos em fonética forense e sua interface com a sociolinguística, seguida de descrição sobre a metodologia de verificação de locutor. Para concluir, são apresentadas as diversas áreas envolvidas com a fonética forense e o papel de cada profissional para os procedimentos de análise de voz no propósito de âmbito legal. PALAVRAS-CHAVE: Fonética forense; Identificação de locutor; Interdisciplinaridade. ABSTRACT: This paper presents the basis for a study group formation, composed by professors and students of Letras Course at Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR and crime experts of Instituto de Criminalística do Paraná - ICPR, with the purpose of conducting theoretical and practical investigations for professional development in forensic phonetics. Next an overview of the studies in forensic phonetics and its interface with sociolinguistics is presented, followed by a description of the methodology of speaker verification. To conclude, we present the various areas involved in forensic phonetics and the role of each professional for voice analysis procedures for the purpose of legal framework. KEYWORDS: Forensic phonetics; Speaker identification; Interdisciplinarity. 1 Introdução Os estudos na área da linguagem vêm servindo a cada dia para mais e mais propósitos na medida em que as atividades e relações humanas se tornam mais complexas. No início a linguagem foi apenas um dos itens tratados na filosofia. A partir do grande mestre Saussure, nasce a Linguística como disciplina autônoma, e os estudos da linguagem ganham destaque na academia. Mas não demorou muito para os estudiosos sentirem a necessidade de buscar parcerias com outras áreas de estudo para melhor compreender essa que é, como diz Pinker (2000), uma das maravilhas do mundo natural a capacidade da linguagem. Para citar apenas algumas dessas parcerias, podemos dizer que, para compreender como se dá o processo de aquisição da linguagem, a linguística se associa à psicologia e 1 Doutora em Linguística, com o cargo de Professor Adjunto na Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR, malugomes@utfpr.edu.br. 2 Mestre em Administração, com o cargo de Perito Oficial da Polícia Científica do Paraná função de Perito Criminal, larissa.richert@ic.pr.gov.br. 3 Mestre em Engenharia de Estruturas, com o cargo de Perito Oficial da Polícia Científica do Paraná função de Perito Criminal, joice.malakoski@ic.pr.gov.br. 1

2 nasce, então, a psicolinguística. Para explicar as escolhas das formas linguísticas determinadas pelas questões sociais, a linguística se alia à sociologia, dando origem à sociolinguística. Para analisar as complexidades do discurso, os pesquisadores vão buscar na psicanálise e no marxismo noções importantes sobre a constituição do sujeito e da produção de sentidos, e se iniciam os estudos da AD análise do discurso. Uma área que aparece com grande vigor nos estudos da linguagem na atualidade é a tecnologia da fala, para codificação de voz, reconhecimento de voz, identificação de locutor, e outros. Certamente, um profissional de Letras, por seu conhecimento sobre a estrutura da língua, sobre as características dos falantes, e sobre as teorias de aquisição de linguagem será bastante requisitado para atuar nessa área. No entanto, deve-se considerar que a demanda cada vez mais frequente por identificação de falantes, que, com o uso de aparatos tecnológicos, traz a necessidade de que os estudiosos da linguagem, mais uma vez, ultrapassem suas áreas de pesquisa e busquem parceria com estudiosos de outras áreas, como as engenharias, as ciências da computação, a fonoaudiologia e a psicologia. Na busca de oferecer aos alunos do curso de Letras essa perspectiva multidisciplinar em sua formação, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR, através da coordenação do Laboratório de Prática e Análise Linguística, decide criar um grupo de estudos em fonética forense, ligado ao grupo de pesquisa Estudos dos Sons da Fala, cadastrado no CNPq. Para compor esse grupo, a Universidade convida profissionais do Instituto de Criminalística do Paraná, que se juntam a alunos e professores do curso de Letras para estudar fonética e fonologia para identificação e verificação de locutor. Neste artigo pretende-se, além de apresentar as bases de formação desse grupo, dar um panorama geral sobre a fonética forense e seu foco de estudo, e defender a relevância da interdisciplinaridade e do trabalho cooperativo, demonstrando a importância de cada profissional para uma perícia competente. 2 A formação do grupo de estudos em fonética forense na UTFPR A Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR, uma instituição paradoxalmente centenária e recém-nascida 4, vem atuando fortemente no desenvolvimento de pesquisa aplicada para o desenvolvimento social. Em seu Projeto Político-Pedagógico Institucional 5, afirma-se que a instituição mostrou identificar as oportunidades que impulsionassem seu crescimento, o aperfeiçoamento de suas características e a afirmação de sua identidade enquanto instituição pública de educação profissional e tecnológica. Ainda nesse documento, ressalta-se o trabalho em rede como marco referencial. Esse trabalho cooperativo tem se construído não apenas nas diversas instâncias da Instituição, mas, sempre com foco em seu entorno, também com a comunidade externa. 4 A UTFPR foi criada em 23 de setembro de 1909 pelo então presidente Nilo Peçanha, como Escola de Aprendizes Artífices. Depois passou por várias transformações: Liceu Industrial do Paraná, em 1937; Escola Técnica de Curitiba, em 1942; Escola Técnica Federal do Paraná, em 1959; Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET), em 1978; e Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Com a transformação, a UTFPR se tornou a primeira e única universidade federal com vocação para a área de tecnologia do País. (Informação disponível em < o-do-livro-utfpr-uma-historia-de-100-anos?searchterm=hist%c3%b3ria acesso em ). 5 Projeto Político-Pedagógico Institucional da UTFPR, disponível em < stitucional> acesso em

3 O curso de Letras da UTFPR, recentemente qualificado com a nota máxima na avaliação do MEC, embora só agora formando sua primeira turma (primeiro semestre de 2012), já demonstra uma forte vocação para as áreas de fonética e fonologia de língua materna e estrangeira, na busca de se tornar um referencial nacional em pesquisa nessa área. Isso porque já possui um bom laboratório de fonética, com estúdio de gravação e sala para análise linguística e conta com vários professores que desenvolvem suas pesquisas em fonética e fonologia. Ademais, como a UTFPR tem estabelecido diversas parcerias com o setor empresarial e comunitário, este projeto abre um novo caminho para a interação com a comunidade, além de oferecer mais um elemento para a formação dos nossos alunos. Por outro lado, o Instituto de Criminalística do Paraná - ICPR, órgão pertencente à Polícia Científica e responsável pela produção da prova material para instrução de inquéritos policiais e processos criminais, executando exames forenses em evidências de áudio e vídeo, busca constante atualização nas tecnologias disponibilizadas ao mercado. Busca também o aprimoramento técnico de seus peritos e execução de pesquisas cujos resultados possam ser incorporados às rotinas de exame e que venham a tornar a prova material ainda mais robusta. O ICPR entende que a diretriz tecnológica da UTFPR propicia a congregação dos profissionais das várias áreas envolvidas nos exames forenses em áudio e vídeo, bem como a realização de pesquisas de metodologias e desenvolvimento de ferramentas adequadas aos casos reais da perícia oficial. Materializando a parceria, professores e alunos do curso de Letras da UTFPR e peritos criminais do ICPR, vêm se reunindo quinzenalmente por um semestre, para estudos de fonética com foco na área forense, e apresentam, neste artigo, uma visão geral da fonética forense e as áreas importantes na interdisciplinaridade. 3 A fonética forense A fonética forense é um ramo da linguística aplicada que oferece os conhecimentos e métodos de análise linguísticos em contextos de investigações criminais de delitos que envolvam o uso da linguagem falada. Em casos em que haja o registro de voz em algum tipo de mídia, acarretando a necessidade de verificação ou identificação do falante, a fonética apresenta-se como importante ferramenta de investigação. Segundo Braid (2003), a fonética forense não se encerra na identificação de falantes, mas incide em todos os misteres criminalísticos que envolvam aspectos da fala ou, extrapolando, de sons em geral. A fonética forense tem recebido grande atenção de pesquisadores tanto internacionalmente, como no Brasil, com destaque para alguns trabalhos, que vamos aqui mencionar. No âmbito internacional, a Associação Internacional para Fonética Forense e Acústica, com sede em York na Inglaterra, tem como objetivos: a) fomentar a pesquisa e proporcionar um fórum para o intercâmbio de idéias e informações sobre o desenvolvimento, prática e pesquisa em fonética forense e acústica; b) definir e impor normas de conduta profissional e procedimentos para os envolvidos no tratamento de casos de fonética e acústica forense 6. Essa associação promove uma conferência anual para apresentações de trabalhos desenvolvidos por pesquisadores de várias partes do mundo. Um grupo que vem se destacando com suas pesquisas é o do Departamento de Linguística da Universidade de Cambridge, liderado pelo Prof. Dr. Francis Nolan. O grupo desenvolve o Projeto DyViS 7, 6 IAFPA International Association for Forensic Phonetics and Acoustics. Disponível em < Acesso em DyViS - Dynamic variability in speech: a forensic phonetic study of British English (Variabilidade dinâmica na fala: um estudo fonético forense do inglês britânico). 3

4 apresentado na conferência anual da IAFPA em 2006 na Suécia, que tem por objetivo a formação de uma base de dados para melhorar o conhecimento em fonética forense. O DyViS investiga a relação entre a identidade do falante e a variabilidade dinâmica na fala em duas perspectivas: características dinâmicas acústicas da fala com informações específicas sobre o falante; e dinamismo diacrônico como uma fonte adicional de diferenças entre falantes (NOLAN ET AL, 2006). Vale também mencionar outras instituições em que as pesquisas em fonética forense proliferam: a Rede Europeia de Institutos de Ciência Forense 8 ; o Departamento de Linguagem e Ciências Linguísticas da Universidade de York, no Reino Unido 9 ; o Laboratório de Fonética da Universidade de Lisboa 10. Essas e outras instituições se dedicam a compreender a linguagem para o uso em contextos forenses. No Brasil, um marco para os estudos em fonética forense foi o trabalho de Molina de Figueiredo (1994), que tratou de aspectos teóricos e metodológicos na identificação do falante. Primeiramente, discute o modelo forense e os dois paradigmas delimitados na literatura: a Identificação e a Verificação de Falantes 11 e o problema da objetividade das técnicas. A seguir, o autor apresenta três abordagens para essa empreitada, a perceptual, a automática e a espectrográfica. Citando Nolan (1983, apud MOLINA DE FIGUEIREDO, 1994), expõe sobre duas abordagens para se fazer um reconhecimento de falante: o reconhecimento técnico do falante, que se faz por meio de técnicas analíticas; e o reconhecimento ingênuo do falante, que se faz apenas pelas habilidades auditivas normais de uma pessoa em identificar a fala de outra pessoa, que já tenha ouvido anteriormente. Na sequência, Molina de Figueiredo (1994) descreve experimentos que envolvem o estudo da variabilidade inter e intra-falantes, analisando diversos parâmetros acústicos, tais como formantes, frequência fundamental, espectro de longo termo, etc. No âmbito da perícia oficial, merecem destaque algumas instituições: o Departamento de Polícia Técnica da Bahia, e seu Núcleo de Pesquisa em Ciências Forenses ICP, liderados pelo pesquisador e perito Antonio Cesar Morant Braid, efetuando pesquisas forenses desde 1995; o Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul IGPRS, com o perito oficial Joel Ribeiro Fernandes, efetuando exames e pesquisas desde 2002; Departamento de Polícia Federal DPF, efetuando exames e pesquisas forenses independentemente do Laboratório de Fonética Forense da UNICAMP a partir de novembro de A interface da Fonética Forense e da Sociolinguística A sociolinguística estuda a relação entre a sociedade e uma variedade de fenômenos linguísticos, incluindo a variação em fonética e fonologia, morfologia e sintaxe, discurso e interação e a percepção do falante (BRUNNER, 2009). Ainda segundo Brunner (2009), a sociolinguística e a dialetologia moderna analisam diversos aspectos sobre a produção e a percepção da fala de pessoas de todas as idades, etnias e localizações geográficas. 8 ENFSI European Network of Forensic Science Institutes. Disponível em: < Acesso em Department of Language and Linguistic Science University of York UK. Disponível em < Acesso em < Acesso em A identificação de locutor envolve uma investigação sobre a identidade de um indivíduo a partir da análise de sua fala quando confrontada com diversas falas presentes em bancos de dados. Dessa forma, pode-se dizer, por exemplo, a que tipo de grupo o indivíduo pertence ou de que região do país ele vem, visando sempre individualizá-lo o máximo possível. Já na verificação de locutor, há a confirmação da identidade de um indivíduo que produziu uma fala, ou seja, ocorre a autenticação de um indivíduo, sendo um processo do tipo 1 para 1 (GABRIEL, 2011). 4

5 Torna-se interessante para um profissional da área forense que trabalha com a fala, que ele possua um conhecimento detalhado sobre variedades sociais e regionais de determinada língua quando analisa um caso que envolva a identificação de falantes (LLAMAS, 2011). Para Foulkes e French (1999), estratégias apropriadas para a aplicação de conhecimentos de fonética e sociolinguística vêm sendo refinadas, expandidas e tendo sua credibilidade testada, sendo que a combinação de uma análise fonética com a sociolinguística pode auxiliar no estabelecimento do perfil de um falante. A determinação desse perfil pode ser útil, por exemplo, no início de um sequestro, onde a gravação da voz do sequestrador pode ser a única pista sobre sua identidade. Além disso, informações sobre sexo, idade, perfil social e regional e idiossincrasias podem ser também extraídas (FOULKES; FRENCH, 1999). As características classificatórias mais comumente utilizadas na fonética forense são: sexo, idade, dialeto, sotaque, socioleto e patologias da fala. A diferença entre análise de voz, comparação de voz e outras tarefas dentro da identificação forense do falante é baseada na existência de material de fala gravado e na existência de um suspeito de um crime (JESSEN, 2007). Desdobrando-se e combinando-se essas possibilidades, Jessen (2007) apresenta quatro cenários possíveis: 1. Existência de um material gravado de um falante desconhecido relacionado a um crime (por exemplo, a voz de um sequestrador exigindo, por telefone, o pagamento de um resgate), mas sem a existência prévia de um suspeito. Em uma situação desse tipo, que costuma aparecer no início de uma investigação policial, a polícia solicita a um Perito em análise de fala forense que lhe forneça características do falante desconhecido, inferidas a partir da voz gravada e que possam auxiliar na busca de um suspeito. A tarefa a ser realizada por esse profissional é chamada de análise de voz - muitas vezes, o termo perfil de voz é também utilizado. Dependendo das circunstâncias do caso, esse tipo de análise deve ser conduzido com rapidez e tem sido de crucial importância para a polícia para encontrar um suspeito. 2. Existência de um suspeito e de uma gravação de um material não só do falante desconhecido, mas também do suspeito (caso o suspeito aceite que sua fala seja gravada). Nesse caso, as propriedades das duas amostras de fala podem ser inicialmente classificadas e depois comparadas. Dessa forma, é possível chegar a uma conclusão indicando se as duas amostras foram produzidas pela mesma pessoa; essa atividade é chamada de comparação de voz e envolve aspectos técnicos inerentes ao campo da identificação de falantes, como avaliação da qualidade vocal ou a medição da frequência fundamental. 3. Não existência de um material gravado. Uma alternativa possível é a presença de ao menos uma testemunha que tenha ouvido a voz de um falante desconhecido relacionado ao crime, sendo que usualmente essa testemunha é também a vítima do crime. Na existência de um suspeito, faz-se necessária uma distinção entre o caso em que a testemunha conhecia o falante previamente e o reconheceu durante o crime e a situação em que a testemunha não conhecia o falante e, portanto, não pode reconhecêlo durante o crime. No primeiro caso, o especialista forense terá que avaliar a confiabilidade do reconhecimento do falante pela testemunha durante o crime; já no segundo caso, um voice lineup é preparado. A testemunha é questionada se a voz de cada um dos falantes presentes no voice lineup corresponde à memória da voz que ela ouviu durante o crime. É necessário que se faça uma ressalva, uma vez que a classificação do falante por testemunhas não é uma atividade pericial. 5

6 4. Não existência de gravações ou de suspeitos, sendo que a testemunha ouviu o falante durante o crime, mas não o conhece. O Perito pode tentar fazer uma análise de voz em colaboração com a testemunha. Com base nesses cenários, é possível observar que ainda pode existir margem para a subjetividade na identificação forense de falantes. Enquanto desdobramentos recentes na interpretação das evidências forenses claramente favorecem métodos que possibilitam que os resultados sejam expressos em termos de uma taxa de probabilidade, ainda há alguns exemplos que privilegiam (às vezes por não existir outra opção) os depoimentos (BROEDERS, 2001). Além disso, a confiabilidade das conclusões é altamente dependente da duração e da qualidade do material gravado, do grau de disfarce envolvido e da extensão de informações descritivas dialetológicas e sociolinguísticas (FOULKES; FRENCH, 1999). Posto isso, tornase evidente o quanto a sociolinguística pode auxiliar os profissionais da fonética forense. Uma das questões que emerge é: mas como é possível operacionalizar isso? Afinal, com base em quê um profissional da área forense poderia fazer uma análise sociolinguística de determinado falante? Em um país de dimensões continentais como o Brasil, parece uma tarefa quase impossível ter acesso a todas as suas as variedades linguísticas. No entanto, desde que a Sociolinguística mais especificamente sua corrente variacionista se estabeleceu no Brasil, vários grupos de pesquisa vêm sendo formados a fim de mapear a língua portuguesa falada nas mais diversas regiões do país, por meio de entrevistas com pessoas de diversas classes sociais, níveis de escolaridade, idades, entre outros parâmetros. Na Tabela 1 foram selecionados alguns desses grupos de forma a demonstrar que essas iniciativas abrangem a maior parte dos estados e grandes cidades do país. Embora esses grupos possuam propósitos de análise distintos, os dados de fala estão gravados e, a partir deles, vários estudos podem ser realizados. As universidades poderiam, por exemplo, em colaboração com Institutos de Criminalística do país, fornecer os bancos de fala que têm disponíveis como um padrão para os Peritos confrontarem a fala de um suspeito, fornecendo assim elementos para a identificação/verificação. NOME SIGLA ABRANGÊNCIA Acervos Documentais: Memória Linguística e Literária - Minas Gerais Região noroeste do Amostra Linguística do Interior Paulista ALIP estado de São Paulo Atlas Etnolinguístico dos Pescadores do Estado do Rio de Janeiro APERJ Rio de Janeiro Atlas Geo-sociolinguístico do Amapá ALAP Amapá Atlas Linguístico do Brasil ALIB Brasil Paraná; Santa Catarina; Atlas Linguístico-etnográfico da Região Sul do Brasil ALERS Rio Grande do Sul 21 municípios das Banco de Dados Sociolinguísticos da Fronteira e da BDS Pampa fronteiras entre Brasil, Campanha Sul-Rio-Grandense Argentina e Uruguai Banco de Dados Sociolinguísticos Variáveis por Classe Social VARX Pelotas Descrição e Análise Linguística - Piauí Descrição sócio-histórica do português de Belo Horizonte - Belo Horizonte Dialetos Sociais Cearenses DSC Fortaleza Rio de Janeiro Discurso e Gramática D&G (capital); Natal; Juiz de 6

7 Fora; Rio Grande Grupo de Estudos e Pesquisas Sociolinguísticas e Sócioculturais GEPS Amazônia Grupo de Estudos em Linguagem, Interação e Sociedade GELINS Sergipe Grupo de Estudos Linguísticos São Bento - São Bento do Sul Grupo de Estudos Variacionistas GEVAR Minas Gerais Língua usada em Alagoas LUAL Maceió Linguagem, Escola e Sociedade LES Teresina Norma Linguística Urbana Culta NURC Porto Alegre; São Paulo; Rio de Janeiro; Salvador; Recife Observatório de Linguagem do Sul e Sudeste do Pará - Sul e Sudeste do Pará Português Falado na Cidade de Vitória PORTVIX Vitória Programa de Estudos sobre Usos da Língua (antigo CENSO) PEUL Rio de Janeiro (capital) Variação Linguística em Minas Gerais VARFON Minas Gerais Paraná; Santa Catarina; Variação Linguística na Região Sul do Brasil VARSUL Rio Grande do Sul Variação Linguística no Centro-Oeste VALCO Região centro-oeste Variação Linguística no Estado da Paraíba VALPB Paraíba Vertentes do Português Popular do Estado da Bahia VERTENTES Bahia Vozes da Amazônia - Norte do Brasil Tabela 1 Alguns exemplos de projetos envolvendo bancos de dados de fala no Brasil Fontes: Tabela baseada em SALOMÃO (2011) e PAIVA;SCHERRE (1999) 5 Verificação de Locutor Quando uma gravação ambiental (regulamentada pela lei 9.034/1995) ou uma gravação obtida por meio de interceptação de comunicações telefônicas (regulamentada pela lei 9.296/1996) se torna prova material em investigação criminal e em instrução processual penal, pode o acusado alegar que a voz constante em tais provas não é de sua produção. A autoridade policial, o promotor público ou o juiz podem solicitar à perícia oficial que efetue exame de verificação de locutor, visando determinar se as falas atribuídas ao suspeito ou réu, foram ou não produzidas pelo mesmo. Os órgãos da perícia oficial no Brasil adotam a nomenclatura verificação de locutor para os procedimentos forenses que visam determinar se a voz constante no material questionado foi ou não proferida pelo suspeito. Embora haja necessidade de se estabelecer protocolos e metodologias para execução de exames na área de fonética forense de modo similar aos empregados em áreas consagradas de identificação humana como a genética molecular forense (ROMITO, 2004, p ), a natureza da fala humana e os atuais procedimentos de análise disponíveis não permitem individualizar um falante a partir de um amplo banco de dados, com a precisão que se obtém com o emprego da genética molecular e através de impressões digitais. Assim, identificar, em termos forenses e no Brasil, significa afirmar que as características apresentadas pela evidência são encontradas apenas no autor das mesmas, com determinado grau de precisão (1,06x10 19 em casos de genética molecular, por exemplo) e levando-se em consideração a população humana do planeta. O universo de amostras numa investigação criminal envolvendo evidência obtida em interceptação telefônica se limita aos usuários dos aparelhos interceptados, confrontando-se as características dos usuários apontados pela investigação com as características da voz questionada. 7

8 Os processos de transmissão de informações estão em incessante e rápida evolução, com novas tecnologias de processamento digital e transmissão de sinais de áudio, coexistindo e se comunicando entre si e também com outras formas de transmissão de dados, como os sinais de rádio e sistema VOIP (Voice Over Internet Protocol), sendo necessária a constante atualização dos peritos oficiais acerca de tais sistemas e das suas influências no processamento, transmissão e registro dos sinais. A Seção de Perícias Audiovisuais do Instituto de Criminalística do Paraná ICPR - começou a executar exames de verificação de locutor no ano de A Tabela 2 apresenta delitos nos quais se fez necessário o exame pericial oficial de verificação de locutor em materiais obtidos em gravações e interceptações legalmente obtidas. CRIME PROPORÇÃO Narcotráfico 46 % Estelionato e formação de quadrilha 15 % Homicídio 5 % Sequestro 5 % Processos disciplinares policiais 5 % Crime eleitoral 1,7 % Lesão corporal grave e danos (rebelião) 10 % Outros (pedofilia, ameaça, atentado ao pudor) 12,3 % Tabela 2: Crimes que demandaram perícia oficial de verificação de locutor no ICPR período de agosto de 2008 a junho de O exame de verificação de locutor contempla diversas fases e é primordial que se parta da garantia da legalidade do material questionado encaminhado à perícia. Verificada a legalidade, procede-se a análise da mídia suporte (fitas magnéticas, DAT, CD, DVD, HD, pen drive), efetuando-se digitalização do áudio motivo pericial, nos casos de suportes magnéticos, e leitura de arquivos em meios digitais. A grande variedade de formatos de gravação e compressão de arquivos faz com que alguns não possam ser acessados devido à ausência de decodificadores (algoritmos de compactação e descompactação ou codificação e decodificação de dados, conhecidos como codec ), sendo necessário requisitar o equipamento de geração de tais mídias ou do adequado codec ao produtor das mídias. Acessados os arquivos, verifica-se a compatibilidade da resposta em frequência da mídia suporte com as características do sinal nela contido e as propriedades dos arquivos digitais, tais como tipo, tamanho, data de geração, taxa de quadros, taxa de amostragem com o objetivo de se certificar da autenticidade do material (seria este o material original ou cópia que pudesse ter sofrido compressão?). Quanto à adequabilidade do material, o nível de ruído em relação ao nível do sinal da fala pode conduzir à imprestabilidade acústica do áudio para verificação do locutor questionado, assim como algoritmos que se utilizem de baixas taxas de captura podem degradar os dados a ponto de tornar as falas de difícil compreensão. Os procedimentos descritos são considerados a etapa mais importante de todo o processo (ROMITO, 2004, p ), visto que a má qualidade de geração do sinal, nível excessivo de ruído (Figura 3), ou extração e captura inadequadas comprometem todo o trabalho, impedindo a determinação das características articulatórias do falante, a determinação dos parâmetros acústicos do sinal da fala (Figura 1) e a adequada execução das demais avaliações. 8

9 Frequency (Hz) Anais do X Encontro do CELSUL Círculo de Estudos Linguísticos do Sul Figura 1:- Espectrograma de áudio capturado com taxa de amostragem inadequada, comprometendo a análise articulatória da fala. As transmissões de sinais digitais de voz em comunicações telefônicas sofrem cortes nas frequências inferiores a 300 Hz e superiores a Hz ou Hz (figura 2), devido à necessidade de eliminar informação desnecessária ao entendimento dos interlocutores e tornar mais ágil a transmissão de dados pela redução da quantidade dos mesmos, podendo sofrer outras limitações de frequência em função da natureza da mídia (meio magnético e velocidade de gravação em tal meio) e do algoritmo compactador Time (s) Figura 2:- Espectrograma de áudio de comunicação telefônica, filtro passa-faixa de 300 Hz a 3900 Hz. Figura 3- Oscilograma e espectrograma de áudio com alto nível de ruído, comprometendo a análise acústica do sinal. 9

10 Sendo a quantidade de fala e qualidade do sinal suficientes à realização dos procedimentos de verificação de locutor, faz-se um inventário de características do perfil de voz e fala do locutor questionado. Os mecanismos de produção da fala, aliados aos aspectos psicológicos de interação entre falantes, fazem com que haja variações significativas em algumas características fonéticas e fonológicas. Conversar com quem se tem pouca familiaridade pode conduzir à utilização de uma variação mais formal, com menor velocidade de locução e menor amplitude de movimentos. Conversas sobre assuntos controversos, ou que tratem de impasses podem se desenrolar de modo tenso, em que os falantes podem modificar a intensidade da fala e a amplitude dos movimentos. O inventário deverá levar em conta tais fatores. A avaliação da qualidade da fala traz dados preciosos à verificação do locutor (a Figura 4 mostra concentração de energia no /s/ por falante que apresenta ceceio anterior), devendo ser efetuada na fala questionada visando encontrar indicativos de possíveis patologias, imprecisões articulatórias, rugosidades e outras características particularizadoras de um falante. Figura 4:- Espectrograma e oscilograma da palavra "feliz", produzida por falante com ceceio anterior, mostrando a concentração de energia em [S]. Traçado o perfil de voz e fala, parte-se para a coleta da fala do indiciado ou réu, a qual consiste em entrevista gravada, com ciência e consentimento do entrevistado. O perito conduzirá os trabalhos procurando estimular e oportunizar produções similares àquelas registradas no inventário, de maneira espontânea e com o mesmo estado de ânimo. Na coleta do padrão de voz, os profissionais habilitados para tal, havendo sinais de possíveis patologias, imprecisões articulatórias e outras características particularizadoras, poderão efetuar procedimentos que confirmem traços encontrados na fala questionada, tais como hipernasalidade, distúrbios articulatórios/desvios fonológicos, disfluência, alterações anatômicas do sistema motor oral e respiratório, bem como outros aspectos determinantes da qualidade vocal ou possíveis tentativas de disfarce da voz no ato da coleta do padrão. Várias características de qualidade vocal não são identificadas através das ferramentas computacionais hoje disponíveis, sendo perceptivamente detectadas por profissional treinado (DAJER, 2010, p. 41). O padrão de voz obtido será analisado, dando origem ao inventário de voz e fala do suspeito. Fala questionada e fala padrão serão confrontadas em suas características fonéticas e fonológicas (lexicais, sociolingüísticas, prosódicas, etc) e de qualidade vocal, evidenciando convergências ou divergências entre ambos, levado ao convencimento dos analisadores quanto à produção, ou não produção, da fala questionada pelo suspeito. As medições de parâmetros acústicos são conseguidas pelo operador de maneira pontual, sendo necessário que o mesmo processo seja repetido várias vezes ao longo de um 10

11 pequeno trecho. As ciências da computação e engenharia, hoje tão presentes na comunicação e que fornecem as ferramentas atualmente disponíveis na área da fonética acústica, têm muito a contribuir no desenvolvimento de sistemas mais sensíveis de captura e análise de áudio, bem como criação de scripts para os softwares abertos já existentes. De modo análogo, as características sociolinguísticas presentes na fala de um sequestrador podem ser eficientes no auxílio das investigações, bem como a participação de psicólogos pode ser útil na avaliação do perfil psicológico do falante questionado, exemplificando o quanto diversas áreas têm a contribuir na prática forense. 6 A Interdisciplinaridade Para dar conta da complexidade de análises, cada profissional pode contribuir com as habilidades adquiridas no desenvolvimento de sua formação. Linguistas, engenheiros eletricistas, profissionais das ciências da computação, fonoaudiólogos e psicólogos são os principais profissionais necessários para a área de análise de voz em contextos legais. É possível considerar a linguística forense como área macro e a fonética forense como um de seus ramos. De acordo com McMenamin (2002), uma definição simplificada para a linguística forense é o estudo científico de uma língua aplicado a propósitos e contextos forenses. Os profissionais da linguística, responsáveis pelo estudo científico da linguagem, podem contribuir para as análises forenses, em diversas perspectivas. A psicolinguística pode fornecer o embasamento teórico para a compreensão dos processos mentais relacionados à produção e percepção da linguagem. A neurolinguística, aliada à neurociência, busca relações entre a linguagem e o cérebro. A pragmática vai além dos significados literais das palavras e analisa a intenção do falante. A análise do discurso também ultrapassa o significado literal, mas estuda questões histórico-ideológicas na estruturação do texto, oral ou escrito. A sociolingüística contribui com as questões da variedade e mudança linguística, analisando o falante e suas relações sociais. Os estudos das estruturas vão decompor a língua em diferentes partes, de acordo com o foco de análise: a semântica estuda o significado intrínseco dos morfemas, palavras, sintagmas e sentenças e analisa a relação entre as formas linguísticas e as coisas do mundo; a sintaxe estuda as regras de combinação das palavras para a formação de sentenças; a morfologia se preocupa com as regras de combinação dos morfemas, que formam unidades maiores, como as palavras e os sintagmas. Ainda nos estudos estruturais, estão as duas áreas que mais se relacionam aos estudos forenses da fala: a fonologia e a fonética, ambas preocupadas com os sons da fala humana. A fonologia vai estudar os sons da língua, do ponto de vista de sua função, analisando as distinções básicas entre os sons que dão forma às palavras; a fonética vai tratar da realização dos sons da fala, preocupando-se com os mecanismos da produção e audição (DIAS; GOMES, 2008, GOMES 2011). Enfim, os estudos linguísticos, seja nos problemas estruturais da língua, seja nas áreas interdisciplinares que destacam o falante, podem oferecer suporte ao perito criminal por diferentes focos de análise. A engenharia elétrica, nas áreas de eletrônica e telecomunicações, é responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de processamento digital de sinais, assim como pelas estruturas de transmissão, desenvolvimento de equipamentos de telefonia, radiodifusão, reprodução e registro de áudio e vídeo. É também indispensável à análise técnica nas evidências criminais de tais registros, quanto a possíveis edições fraudulentas no material e no que diz respeito à qualidade e prestabilidade das mesmas, como evidência criminal. As ciências da computação, em conjunto com os demais profissionais envolvidos nas análises forenses, podem desenvolver novas ferramentas, capazes de efetuar registros de características hoje identificáveis apenas perceptualmente, ou aprimorar as já existentes, com 11

12 a criação de scripts para programas abertos disponíveis e que venham a reduzir o tempo gasto em processos repetitivos, como os da análise acústica dos sinais da fala, por exemplo. O fonoaudiólogo apresenta a capacitação teórica e, principalmente, prática, para a compreensão dos fenômenos (normais e com desvios) envolvidos na produção da fala, já que é a ciência responsável pelo estudo da comunicação humana e seus distúrbios. Por abarcar, em sua formação, disciplinas de diversos campos de conhecimento (linguística, física acústica, anatomia, neuroanatomia, fisiologia, psicologia, entre outros) e muitas horas de prática fonoaudiológica (estágios com atendimento supervisionado, nos quais a fala, a linguagem e a audição são rotineiramente abordados), esse profissional apresenta habilidade no traçado do perfil de voz e fala dos locutores alvo. Outro aspecto importante refere-se à compreensão de patologias de fala, as quais podem ser extremamente particularizadoras, e verificar a ocorrência das mesmas nos dois materiais. Por exemplo, um escape de ar verificado na gravação questionada em determinadas produções pode ser constatada não somente durante a análise acústica da fala coletada, mas em possíveis alterações anatômicas orais (por exemplo, falhas dentárias em regiões específicas da arcada) durante a coleta. Simulações de patologias de fala também podem ser observadas com o intuito de disfarce e a análise do fonoaudiólogo permite verificar a consistência dos fenômenos apresentados pelo locutor. A psicologia pode ser útil na avaliação do perfil psicológico do falante questionado, de grande valia não apenas na investigação dos delitos, contribuindo também na entrevista dos suspeitos quando da obtenção do padrão de voz, conduzindo os temas e perguntas abordados de maneira a fazer com que o falante reproduza as características individualizadoras inventariadas na análise do material questionado e com estado de ânimo similar. 7 Considerações finais Neste trabalho buscou-se essencialmente mostrar a importância da interdisciplinaridade na teoria e prática do campo da fonética forense. Para tanto, percorreu-se um caminho que passou por um panorama geral da fonética forense no mundo e no Brasil, pelas contribuições que a sociolinguística pode oferecer para a área, por um exemplo prático da rotina e do modus operandi de exames de verificação de locutor de uma seção de perícias audiovisuais, para, por fim, culminar na defesa da união de conhecimentos de diversas áreas em prol do desenvolvimento de uma área como a fonética forense, que está em franco crescimento. O grupo de estudos em fonética forense envolvendo alunos e professores do curso de Letras da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, bem como peritos criminais do Instituto de Criminalística do Paraná, surge como uma iniciativa para a agregação de conhecimentos linguísticos, computacionais, fonoaudiológicos e de engenharia à área forense. Enquanto a academia fornece uma base teórica para os profissionais que trabalham com a análise de fala para fins periciais, estes, em contrapartida, retribuem com aquilo que move a pesquisa acadêmica: o caso prático. Vale salientar que este trabalho representa uma pequena contribuição para a área de fonética forense e não esgotou a bibliografia disponível sobre o tema; espera-se que surjam cada vez mais grupos de estudos interdisciplinares e que, em um futuro não tão distante, as falas coletadas para exames de verificação de locutor se tornem temas de dissertações de mestrado e teses de doutorado, sejam elas na linguística, na computação, na engenharia, na psicologia ou na fonoaudiologia. 12

13 Referências BRAID, A.C.M. Fonética Forense. Campinas: Millenium, BROEDERS, A. P. A. Forensic speech and auto analysis forensic linguistics. In: 13 th INTERPOL Forensic Science Symposium, Lyon, Disponível em < Acesso em: 10 ago BRUNNER, E. G. The study of variation from two perspectives. Language and Linguistics Compass, v.3, n.3, p , DAJER, M. A. Análise de sinais de voz por padrões visuais de dinâmica Vocal. Tese (Doutorado em Ciências - Programa de Engenharia Elétrica). Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo, São Carlos, DIAS, L. S.; GOMES, M. L C. Estudos Linguísticos: dos Problemas Estruturais aos Novos Campos de Pesquisa. Curitiba: IBPEX, FOULKES, P.; FRENCH, J.P. Forensic phonetics and sociolinguistics. In: MESTHRIE, R. (Ed.). The concise encyclopedia of sociolinguistics. Amsterdam: Pergamon, 1999, p GABRIEL, D. Verificação de locutor utilizando modelos de misturas gaussianas em combinação com lógica difusa tipo 2. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação). Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação do Centro de Informática, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, GOMES, M. L. C. Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa. 2 ed. Curitiba: IBPEX, JESSEN, M. Speaker classification in forensic phonetics and acoustics. Lecture Notes in Computer Science. In: Speaker Classification I. Berlin/Heidelberg: Springer, 2007, p LLAMAS, C. Sociolinguistics. In: SIMPSON, J. (Ed.). The Routledge handbook of applied linguistics. Taylor & Francis e-library, 2011, p McMENAMIN, G.R. Forensic linguistics: advances in forensic stylistics. Boca Raton FL: CRC Press, MOLINA DE FIGUEIREDO, R. Identificação de falantes: aspectos teóricos e metodológicos. Tese (Doutorado em Ciências). Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, NOLAN, F.; MCDOUGAL, K; JONG. G.; HUDSON, T. A Forensic Phonetic Study of Dynamic Sources of Variability in Speech:The DiViS Project. In: Proceedings of the 11 th Australian International Conference on Speech Science & Technology, University of Auckland, New Zealand, Disponível em < Acesso em: 10 ago PAIVA, M.C.; SCHERRE, M.M.P. Retrospectiva sociolinguística: contribuições do PEUL. D.E.L.T.A, v.15, n. esp., 1999, p PINKER, S. The Language Instinct. New York: Perenial, ROMITO, L.; GALATÀ, V. Towards a protocol in speaker recognition analysis. Forensic Science International, v. 146, Supplement, p , SALOMÃO, A.C.B. Variação e mudança linguística: panorama e perspectivas da sociolinguística variacionista no Brasil. Fórum Linguístico, v.8, n.2, p ,

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa Dra. Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin 1 Marina Kataoka Barros 2 Resumo Por meio desta comunicação, desejamos refletir sobre

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

AVALIAÇÃO FONOLÓGICA EM DESTAQUE RESENHA DO LIVRO AVALIAÇÃO FONOLÓGICA DA CRIANÇA, DE YAVAS, HERNANDORENA & LAMPRECHT

AVALIAÇÃO FONOLÓGICA EM DESTAQUE RESENHA DO LIVRO AVALIAÇÃO FONOLÓGICA DA CRIANÇA, DE YAVAS, HERNANDORENA & LAMPRECHT FREITAS, Joselaine Moreira de; OTHERO, Gabriel de Ávila. Avaliação fonológica em destaque resenha do livro Avaliação fonológica da criança, de Yavas, Hernandorena & Lamprecht. ReVEL, v. 3, n. 5, 2005.

Leia mais

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento.

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento. PROGRAMA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS FUNDEP REGULAMENTO PARA CADASTRAMENTO DE PROJETOS UFMG A Fundep//Gerência de Articulação de Parcerias convida a comunidade acadêmica da UFMG a cadastrar propostas de acordo

Leia mais

E GE HARIA SOCIAL: UMA OVA DIME SÃO PARA A FORMAÇÃO DO E GE HEIRO. Santos, D. C.

E GE HARIA SOCIAL: UMA OVA DIME SÃO PARA A FORMAÇÃO DO E GE HEIRO. Santos, D. C. 1 E GE HARIA SOCIAL: UMA OVA DIME SÃO PARA A FORMAÇÃO DO E GE HEIRO Santos, D. C. I APRESE TAÇÃO DA DISCIPLI A E GE HARIA SOCIAL 1 Introdução Em 1997, o MEC, por intermédio da Secretaria de Educação Superior,

Leia mais

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP Salto 2010 MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI / INTEGRADOR 0 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 2 TRABALHO INTERDISCIPLINAR (TI)... 3 ORGANIZAÇÃO...

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA COMPUTAÇÃO

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA COMPUTAÇÃO 1 UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA COMPUTAÇÃO ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (Orientações para a realização das APS dos Cursos de Engenharia

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PUCPR CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA II PROFESSORA: ÂNGELA MARI GUSSO SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE BRUNA

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PARNAÍBA-PI 2014 FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA DIRETOR ADMINISTRATIVO Prof. Esp. Walter Roberto

Leia mais

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras Ligia Paula Couto (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Introdução Este artigo relatará a experiência de um grupo de alunos e professores

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

Regulamento Projeto interdisciplinar

Regulamento Projeto interdisciplinar Regulamento Projeto interdisciplinar 1 Apresentação O presente manual tem como objetivo orientar as atividades relativas à elaboração do Projeto Interdisciplinar (PI). O PI é o estudo sobre um tema específico

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

Processo de Pesquisa Científica

Processo de Pesquisa Científica Processo de Pesquisa Científica Planejamento Execução Divulgação Projeto de Pesquisa Relatório de Pesquisa Exposição Oral Plano de Pesquisa Pontos de referência Conhecimento Científico É a tentativa de

Leia mais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais 1 / 10 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Saúde e Segurança do Trabalho por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho GSST,

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DO GÊNERO TEXTUAL PROPAGANDA

O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DO GÊNERO TEXTUAL PROPAGANDA O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DO GÊNERO TEXTUAL PROPAGANDA Anilda Costa Alves Jamile Alves da Silva Leônidas José da Silva Jr Universidade Estadual da Paraíba anildauepb@gmail.com milygta10@hotmail.com

Leia mais

A computação forense e perícia digital na sociedade contemporânea

A computação forense e perícia digital na sociedade contemporânea A computação forense e perícia digital na sociedade contemporânea DANTAS, Elias Rangel (1); MEIRELLES, Sara Garcia (1); SANTOS, Lorena Rodrigues dos (1); COTA, Maria Aparecida Mendes Leite (2) (1) Alunos

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO. IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró

EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO. IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO CONCURSO DE IDEIAS InovAÇÃO: Concurso Fachada da UnP do Campus Mossoró IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró 1. APRESENTAÇÃO A Universidade

Leia mais

VI Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática

VI Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática Carta de Apresentação VI Congresso Brasileiro de Software: Teoria e Prática 21 a 26 de Setembro de 2015 Belo Horizonte Minas Gerais Local: PUC-Minas - Campus Coração Eucarístico Realização Promoção Conteúdo

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

Palavras-chave: Formação continuada de professores, cinema, extensão universitária.

Palavras-chave: Formação continuada de professores, cinema, extensão universitária. CINEMA UNIVERSITÁRIO: A EXTENSÃO COMO ESPAÇO PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (UNEMAT) André Luiz Borges Milhomem (UNEMAT) Egeslaine de Nez (UNEMAT) Maria

Leia mais

Divulgação de Dados Meteorológicos das Estações da Grande Florianópolis

Divulgação de Dados Meteorológicos das Estações da Grande Florianópolis Projeto Integrador Divulgação de Dados Meteorológicos das Estações da Grande Florianópolis Alunos: Rafael Censi Borges Viviane Tayão Dutra Joice Taise Martins Rogério Uhr Santiago Fimínia Martins Professor

Leia mais

PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES EM CURSOS PRESENCIAIS E SEMIPRESENCIAIS Ricardo Carvalho Rodrigues Faculdade Sumaré rieli@rieli.com

PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES EM CURSOS PRESENCIAIS E SEMIPRESENCIAIS Ricardo Carvalho Rodrigues Faculdade Sumaré rieli@rieli.com 1 PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES EM CURSOS PRESENCIAIS E SEMIPRESENCIAIS Ricardo Carvalho Rodrigues Faculdade Sumaré rieli@rieli.com 1. Cenário no Brasil: o aspecto legal A Lei de Diretrizes e Bases da Educação,

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO RIO BRANCO Ano AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como exigência no processo de seleção

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451 O PLURAL DAS PALAVRAS TERMINADAS EM -ÃO: MUDANÇA OU VARIAÇÃO ESTÁVEL? Miriam Cristina Almeida Severino (UFRJ) cristinasmiriams@yahoo.com.br Christina Abreu Gomes (UFRJ) christina-gomes@uol.com.br 1. Introdução

Leia mais

TÍTULO: BIOÉTICA NOS CURSOS SUPERIORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO

TÍTULO: BIOÉTICA NOS CURSOS SUPERIORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO TÍTULO: BIOÉTICA NOS CURSOS SUPERIORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE PRESBITERIANA

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br Curso de Tecnologia em Redes de Computadores Disciplina: Tópicos Avançados II 5º período Professor: José Maurício S. Pinheiro AULA 3: Políticas e Declaração de

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

6.1 A Simulação Empresarial tem utilização em larga escala nos cursos de Administração, em seus diversos níveis de ensino no Brasil?

6.1 A Simulação Empresarial tem utilização em larga escala nos cursos de Administração, em seus diversos níveis de ensino no Brasil? 195 6 Discussão Neste capítulo, são discutidos os resultados apresentados nas suas unidades de pesquisa e a relação existente entre cada uma dessas unidades. Assim, este capítulo traz subsídios para a

Leia mais

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Prof. MARCELO COSTELLA FRANCIELI DALCANTON ISO 9001- INTRODUÇÃO Conjunto de normas e diretrizes internacionais para sistemas de gestão da qualidade; Desenvolve

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação

PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação PROFESSOR FORMADOR, MESTRE MODELO? ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de PUC-SP PASSOS, Laurizete Ferragut UNESP GT-20: Psicologia da Educação Considerando a importância de estudos que abordem dimensões

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

UM ESTUDO DAS POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ESCOLAR DE JOVENS E ADULTOS NA PERSPECTIVA DO NUMERAMENTO

UM ESTUDO DAS POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ESCOLAR DE JOVENS E ADULTOS NA PERSPECTIVA DO NUMERAMENTO UM ESTUDO DAS POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ESCOLAR DE JOVENS E ADULTOS NA PERSPECTIVA DO NUMERAMENTO FARIA, Juliana Batista. UFMG julianabmat@yahoo.com.br Membro do Grupo Estudos sobre Numeramento

Leia mais

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001 47 5 Redes Neurais O trabalho em redes neurais artificiais, usualmente denominadas redes neurais ou RNA, tem sido motivado desde o começo pelo reconhecimento de que o cérebro humano processa informações

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-1 COMO SÃO DESENVOLVIDOS OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO? São desenvolvimento como uma estrutura

Leia mais

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fabíola Nascimento dos Santos Paes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco fabiola.paes@gmail.com Dorghisllany

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª Série Empreendedorismo Administração A Atividade Prática Supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de etapas,

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP

ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP Flavia Viviani Tormena ftormena@unicenp.edu.br Júlio Gomes jgomes@unicenp.edu.br

Leia mais

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito -

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito - POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE - Não seja portador de Preconceito - 2014 1 OBJETO As Políticas Institucionais de Acessibilidade Não seja portador de preconceito tem como objetivo promover ações

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS SURDOS: AS MARCAS DA INTERLÍNGUA MARTINS, Tânia Aparecida 1 PINHEIRO, Valdenir de Souza 2 NOME DO GT: Educação

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

1ª EDIÇÃO DO PRÊMIO EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO PROFESSOR NOTA 10 REGULAMENTO GERAL CAPÍTULO I

1ª EDIÇÃO DO PRÊMIO EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO PROFESSOR NOTA 10 REGULAMENTO GERAL CAPÍTULO I Das Disposições Gerais 1ª EDIÇÃO DO PRÊMIO EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO PROFESSOR NOTA 10 REGULAMENTO GERAL CAPÍTULO I Art. 1º - O Prêmio Experiências de Sucesso 2015 Professor Nota 10, é uma promoção da Secretaria

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

NOTA TÉCNICA SOBRE A ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCRITOS POR PSICÓLOGOS E PSICÓLOGAS NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS

NOTA TÉCNICA SOBRE A ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCRITOS POR PSICÓLOGOS E PSICÓLOGAS NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS NOTA TÉCNICA SOBRE A ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCRITOS POR PSICÓLOGOS E PSICÓLOGAS NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS Psicólogos e psicólogas que atuam na política pública de Assistência Social

Leia mais

Softwares livres, inclusão digital e Ampliação de cidadania.

Softwares livres, inclusão digital e Ampliação de cidadania. Softwares livres, inclusão digital e Ampliação de cidadania. Robson Paulo dos Santos 1. Resumo: O software livre (SL) possui dentre as suas diversas características a de poder ser usado, copiado, estudado,

Leia mais

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos

08/05/2009. Cursos Superiores de. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa. Objetivos gerais e específicos Faculdade INED Cursos Superiores de Tecnologia Disciplina: PIP - Projeto Integrador de Pesquisa Objetivos gerais e específicos Objetivo resultado a alcançar; Geral dá resposta ao problema; Específicos

Leia mais

Formulário de Aprovação de Curso e Autorização da Oferta PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO. Formação Continuada em Inglês para professores de Inglês

Formulário de Aprovação de Curso e Autorização da Oferta PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO. Formação Continuada em Inglês para professores de Inglês MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Formulário de Aprovação de Curso e Autorização da Oferta PROJETO

Leia mais

Orientações para Secretarias de Educação

Orientações para Secretarias de Educação Orientações para Secretarias de Educação SEGUNDO SEMESTRE 2009 Presidência da República Federativa do Brasil Ministério da Educação Secretaria Executiva Presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

Vilma Aparecida Gomes

Vilma Aparecida Gomes Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola Vilma Aparecida Gomes Mestre em Lingüística pela Universidade Federal de Uberlândia. Professora de Língua Portuguesa da Escola de Educação

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Segurança Patrimonial - Sistema de Informações para Proteção Patrimonial

Segurança Patrimonial - Sistema de Informações para Proteção Patrimonial Segurança Patrimonial - Sistema de Informações para Proteção Patrimonial Conheça mais sobre a coleta de dados por meio de bastão de rondas, entrevistas e auditorias. Artigo Publicado no Jornal da Segurança

Leia mais

CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO CONSTITUINDO REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O TRABALHO COM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Bruna Mendes Muniz 1 Gislaine Aparecida Puton Zortêa 2 Jéssica Taís de Oliveira Silva

Leia mais

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB 18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB Autor(es) HARLEI MIGUEL DE ARRUDA LEITE Orientador(es) PLÍNIO ROBERTO SOUZA VILELA Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ

Leia mais

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL APRESENTAÇÃO O presente texto tem por finalidade apresentar os resultados obtidos

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Incubadora de Empreendimentos Solidários, Metodologia, Economia Solidárias, Projetos.

PALAVRAS-CHAVE Incubadora de Empreendimentos Solidários, Metodologia, Economia Solidárias, Projetos. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( X ) TRABALHO

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO O estágio curricular do curso de Engenharia Mecânica é uma atividade obrigatória, em consonância com as Diretrizes Curriculares

Leia mais

PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ESPANHOL 2 Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Disciplina: Língua Espanhola carga horária: 60 horas

PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ESPANHOL 2 Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Disciplina: Língua Espanhola carga horária: 60 horas MINISTERIO DA DEFESA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXERCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ESPANHOL 2 Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador CYRO MIRANDA

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador CYRO MIRANDA PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em caráter terminativo, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 31, de 2010 (Projeto de Lei nº 3.512, de 2008, na origem), da Deputada Professora Raquel

Leia mais

UM MODELO DE DADOS VOLTADO AO SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA POLICIAL. 1. Introdução. 2. Problemática

UM MODELO DE DADOS VOLTADO AO SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA POLICIAL. 1. Introdução. 2. Problemática UM MODELO DE DADOS VOLTADO AO SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA POLICIAL 1. Introdução Herbson de Carvalho O uso de um Banco de Dados na atividade de Inteligência Policial possibilita aos agentes envolvidos desempenharem

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado O objetivo deste texto é destacar as principais atividades envolvendo o projeto pedagógico do curso de licenciatura

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais