Marco regulatório avança em 2003
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- Ana Beatriz Avelar Laranjeira
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1 B OLETIM TÉCNICO NOVEMBRO DEZEMBRO 2003 Marco regulatório avança em 2003 O ano de 2003 apresentou um dos menores volumes de registros de distribuições públicas de debêntures na CVM desde o início do Plano Real - R$ 5,2 bilhões, ante R$ 14,6 bilhões em e Registros Concedidos pela CVM Distribuições Primárias Ações Debêntures Notas Promissórias CIA CRI QFI números discretos também para os demais valores mobiliários. Tal cenário deveu-se ao fato de que, apesar da estabilidade dos índices de inflação (IPCA acumulado em 12 meses até novembro de 11,02%), do controle da taxa de câmbio (dólar médio de dezembro a R$ 2,9240) e da queda da Taxa SELIC em dez pontos percentuais entre fevereiro e dezembro, os níveis de atividade econômica permaneceram reduzidos, levando o PIB a acumular variação negativa de 0,28% até o terceiro trimestre. Ainda assim, houve um expressivo avanço na atuação da CVM, com novidades no marco regulatório, passo indispensável para o esperado aumento de agilidade e transparência do mercado nos próximos anos. Em 2003, além de regulamentações relevantes nas áreas de fundos de investimento - em especial os associados a private equity e direitos creditórios - e de cer- tificados de investimento audiovisual (Funcine), a entidade editou no final do ano a Instrução nº 400/2003, que trata da regulamentação da distribuição pública de valores mobiliários nos mercados primário e secundário, substituindo as antigas Instruções n os 13 e 88. Os destaques da nova Instrução incluem a simplificação dos registros de ofertas públicas e mecanismos que tornam mais ágeis as distribuições primária e secundária de valores mobiliários, além da diferenciação no tratamento entre investidores qualificados e o público em geral. Procedimentos como o registro em prateleira, que permitirá a colocação gradual de uma determinada emissão de debêntures, com sua pré-aprovação, ou o instrumento que prevê a redução dos prazos de análise das emissões pela CVM possibilitam às empresas aproveitar eventuais janelas de oportunidade abertas ao longo do ano, o que se traduz em taxas mais atrativas para os tomadores de recursos. Quanto às negociações no mercado secundário, o SND registrou em 2003 o volume de R$ 23,8 bilhões, o maior desde 1997, superior em 11% ao observado em Em 2004, visando a ampliar a liquidez neste segmento, a ANDIMA passará a divulgar os preços praticados no mercado secundário de debêntures, assim como faz há mais de três anos para títulos públicos. Somada aos avanços nos aparatos regulatórios e institucionais e à melhora dos fundamentos econômicos, tal iniciativa certamente contribuirá para aumentar o volume das operações realizadas com títulos de dívida corporativa. 2 Presidente da CVM comenta as principais Instruções editadas no ano 7 Integrantes do Comitê de Valores Mobiliários falam sobre perspectivas para 2004 DISPONÍVEL NO SITE
2 CVM amplia bases regulatórias do mercado Durante muitos anos as mazelas de nossa economia impediram o crescimento sustentado do país. A combinação de alto déficit fiscal do Estado, taxas de juros sempre crescentes (que estimulam a utilização da pequena poupança interna para a compra de títulos do governo), taxas de inflação altas e pequenos surtos de crescimento econômico, seguidos de períodos de retração da economia, afastava o investimento privado e impedia o desenvolvimento do mercado de capitais. É necessário alterar esse quadro, sob pena de não conseguirmos fazer com que a economia volte a crescer de forma organizada. O país precisa, com urgência, desenvolver os mercados primário e secundário de valores mobiliários, de modo a permitir que o investidor seja estimulado a direcionar sua poupança à subscrição de novos valores mobiliários de emissão das companhias abertas, certo de que, quando necessário ou desejável, terá liquidez para desfazer-se do investimento realizado. Focada nessa linha de atuação é que a CVM tem procurado modernizar o ambiente regulatório de nosso mercado, deixando-o apto a - superados os problemas macroeconômicos - ser utilizado no financiamento da atividade produtiva. Podemos citar as seguintes iniciativas recentemente adotadas pela CVM: Instrução 308, que além de limitar a atuação dos auditores independentes, impedindo-os de prestar serviços às entidades auditadas que possam configurar conflito de interesses, impõe um rodízio, a cada cinco anos, das empresas de auditoria; Instrução 358, que regula a prestação de informações pelas companhias abertas, inclusive quanto a fatos relevantes ocorridos em seus negócios - regulação utilizada pela Iosco como parâmetro de norma que trata de on going disclosure information; Deliberação 457, que agiliza os procedimentos de inquérito administrativo; Instrução 376, estabelecendo normas e procedimentos a serem observados nas operações realizadas em Bolsas e merca- Luiz Leonardo Cantidiano Presidente da CVM dos de balcão organizado por meio da rede mundial de computadores (home broker), segmento que no Brasil já representa 10% do volume de ordens na Bolsa de São Paulo; Instrução 381, dispondo sobre a divulgação, pelas entidades auditadas, de informações sobre a prestação, pelo auditor, de outros serviços que não os de auditoria; Instrução 384, que estabelece novas normas sobre o formador de mercado, permitindo que a própria empresa o contrate, com o objetivo de aumentar a liquidez de seus papéis; Instrução 387, que estabelece novas normas e procedimentos a serem observados nas operações realizadas com valores mobiliários em pregão e em sistemas eletrônicos de negociação e de registro de operações em Bolsas de Valores e Bolsas de Mercadorias e Futuros. Instrução 388, que dispõe sobre a atividade de analista de valores mobiliários; Instrução 391, que dispõe sobre a constituição, o funcionamento e a administração dos fundos de participação (private equity funds); Instrução 393, alterando a Instrução 356, que regula o funcionamento dos fundos de direitos creditórios; Instrução 398, que regulamenta os Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional. Instrução 400, que substitui as Instruções CVM 13/80 e 88/88, criando, entre outras novidades, o registro de prateleira; a possibilidade de distribuição parcial e lote suplementar; a dispensa de registro em casos específicos e a adoção de padrão internacional de elaboração de prospectos e de divulgação de informações. Outro instrumento de financiamento que deverá contribuir para a captação de recursos pelas companhias no mercado é a debênture com cláusulas-padrão. A regulamentação deste mecanismo deverá vir acompanhada de regras de negociação mais transparentes do que aquelas aplicáveis às debêntures já existentes no mercado, de forma a fomentar a liquidez do mercado secundário deste valor mobiliário no país. Já em relação ao projeto que visa a reformular a sistemática do registro de companhia aberta para negociação de seus valores mobiliários, a CVM está finalizando uma minuta a ser submetida à audiência pública, cuja proposta é alterar a Instrução CVM 202/93. Essencialmente, o projeto pretende criar o registro diferenciado de companhia aberta à luz do disposto no art. 4º da Lei 6.404/76, que outorga à agência a possibilidade de criar níveis distintos de registro das entidades emissoras de valores de acordo com os valores mobiliários ofertados ao público. Nesse sentido, devemos ter o registro completo para as companhias que venham a ofertar ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, criando-se, nesse nível, um subgrupo para as companhias de menor porte ou para aquelas que apenas ofereçam seus títulos a investidores qualificados. Finalmente, está em estudo a reforma da indústria dos fundos de investimento, no sentido de propor procedimentos comuns de criação, registro e funcionamento dos fundos, independentemente dos ativos integrantes da respectiva carteira, pois o arcabouço legal atual ainda congrega instruções da CVM para fundos de renda variável e circulares do BC para fundos de renda fixa. Além destes, serão estabelecidas regras específicas para cada tipo de fundo. As medidas citadas são algumas das ações em andamento ou já concluídas recentemente pela CVM no sentido de otimizar a capacidade das companhias abertas em se financiarem captando recursos da poupança pública. 2
3 Emissões superam R$ 1 bilhão no bimestre CP Cimento e Participações Segunda emissão, série única de mil debêntures escriturais, com garantia flutuante, não conversíveis em ações. Emissão e vencimento: 1º/10/2003 e 1º/10/2006 Volume: R$ 100 milhões Rentabilidade: Taxa DI com spread de 1,90% ao ano (em 1º/4 e 1º/10/2004) Agente Fiduciário: Oliveira Trust DTVM Ltda. Banco Mandatário: Banco Bradesco S/A Redfactor Factoring e Fomento Comercial S/A Sexta emissão, série única de 4 mil debêntures nominativas, com garantia flutuante, não conversíveis em ações. Emissão e vencimento: 17/11/2003 e 17/5/2005 Volume: R$ 4 milhões Rentabilidade: juros prefixados de 22% ao ano (pagamento semestral a partir de 17/5/2004), com participação de 70% sobre o lucro apurado mensalmente Coordenador Líder: Santos CCV S/A Agente Fiduciário: SLW CVC Ltda. Banco Mandatário: Banco Santos S/A. CSN - Companhia Siderúrgica Nacional Segunda emissão, série única de 40 mil debêntures escriturais, de espécie quirografária, não conversíveis em ações. Emissão e vencimento: 1º/12/2003 e 1º/12/2006 Volume: R$ 400 milhões Rentabilidade: 107% da Taxa DI (pagamento semestral a partir de 1º/6/2004) Coordenador Líder: Banco Pactual S/A Agente Fiduciário: SLW CVC Ltda. Banco Mandatário: Banco Itaú S/A Terceira emissão, duas séries de 25 mil debêntures cada, escriturais, de espécie quirografária, não conversíveis em ações. Emissão e vencimento: 1º/12/2003 e 1º/12/2006 (primeira série); 1º/12/2003 e 1º/12/2008 (segunda série) Volume: R$ 500 milhões Rentabilidade: 106,5% da Taxa DI (primeira série, pagamento semestral a partir de 1º/6/2004); juros de 10% ao ano (segunda série, pagamento anual a partir de 1º/12/2004), sendo o valor nominal desta série atualizado pelo IGP-M Coordenador Líder: Banco Pactual S/A Agente Fiduciário: Pentágono S/A DTVM Banco Mandatário: Banco Itaú S/A Fertibrás S/A Terceira emissão, série única de 6,5 mil debêntures escriturais, com garantia real, não conversíveis em ações. Emissão e vencimento: 1º/10/2003 e 1º/10/2006. Volume: R$ 65 milhões Rentabilidade: Taxa DI, com spread de 2,50% ao ano (pagamento semestral a partir de 1º/4/2004) Coordenador Líder: Itaú BBA S/A Agente Fiduciário: Planner CV S/A Banco Mandatário: Banco Itaú S/A. 3
4 VOLUME EM R$ DOS ATIVOS REGISTRADOS NO SND POR GARANTIA/ESPÉCIE DE DEBÊNTURE Mês de Registro/Emissor S/E Real Flutuante Subordinada Quirografária Novembro/2003 CP Cimento e Participações S/A Única/2ª , Fertibrás S/A Única/3ª , Redfactor Factoring e Fomento Comercial S/A Única/6ª , TOTAL REGISTRADO NO MÊS , ,00 0,00 0,00 Dezembro/2003 Companhia Siderúrgica Nacional Unica/2ª ,00 Companhia Siderúrgica Nacional 1ª e 2ª/3ª ,00 TOTAL REGISTRADO NO MÊS - 0,00 0,00 0, ,00 TOTAL REGISTRADO NO PERÍODO , ,00 0, ,00 VOLUME EM R$ DOS ATIVOS REGISTRADOS NO SND POR FORMA DE DEBÊNTURE Mês de Registro/Emissor S/E Nominativas Escriturais Novembro/2003 CP Cimento e Participações S/A Única/2ª ,00 Fertibrás S/A Única/3ª ,00 Redfactor Factoring e Fomento Comercial S/A Única/6ª ,00 - TOTAL REGISTRADO NO MÊS , ,00 Dezembro/2003 Companhia Siderúrgica Nacional Unica/2ª ,00 Companhia Siderúrgica Nacional 1ª e 2ª/3ª ,00 TOTAL REGISTRADO NO MÊS - 0, ,00 TOTAL REGISTRADO NO PERÍODO , ,00 RENDIMENTOS DOS ATIVOS REGISTRADOS NO SND Empresa Emissora Série/ Correção Remuneração Emissão CP Cimento e Participações S/A Única/2ª Sem Correção Taxa DI + 1,90% a.a. pagos semestralmente a partir de 1/4/2004 (a) Fertibrás S/A Única/3ª Sem Correção Taxa DI + 2,50% a.a. pagos semestralmente a partir de 1/4/2004 (b) Redfactor Factoring e Fomento Comercial S/A Única/6ª Sem Correção Juros de 22% a.a., pagos semestralmente a partir de 17/5/2004 (c) Companhia Siderúrgica Nacional Única/2ª Sem Correção 107% da Taxa DI, pagos semestralmente a partir de 1/6/2004 Companhia Siderúrgica Nacional 1ª/3ª Sem Correção 106,50% da Taxa DI, pagos semestralmente a partir de 1/6/2004 Companhia Siderúrgica Nacional 2ª/3ª IGP-M Juros de 10% a.a., pagos anualmente a partir de 1/12/2004 a) As debêntures têm data de repactuação programada para 1/10/2004. b) Adicionalmente, o valor nominal das debêntures será amortizado semestralmente a partir de 1/4/2005. c) Adicionalmente, às debêntures será conferida participação nos lucros à razão de 70% do lucro apurado, pagos semestralmente a partir de 17/5/2004. BOLETIM TÉCNICO DE DEBÊNTURES Editado pela Gerência Operacional da ANDIMA. Superintendência de Desenvolvimento: Carlos Santos Neto. Gerência Operacional: Bianca Gonçalves Paschoal. Assistentes de Operações: Vívian Figueiredo, Nelson Joia Jr. e Luís Filipe Teles. - telefone (21) Assessoria de Comunicação: Cláudio Accioli e Ana Cristina Freire. Projeto Gráfico: José Mira. Editoração Eletrônica: Marcelo Paiva e Monica Chaves. Fotolitos e Impressão: Blue Chip. Gerência Comercial: Julio Miranda - telefone (21) Internet: 4
5 VOLUME EM R$ DOS ATIVOS REGISTRADOS NO SND POR CLASSE DE DEBÊNTURE Mês de Registro/Emissor S/E Não Conversível Conversível Conversível/ Não Conv./ Permutável Permutável Novembro/2003 CP Cimento e Participações S/A Única/2ª , Fertibrás S/A Única/3ª ,00 Redfactor Factoring e Fomento Comercial S/A Única/6ª , TOTAL REGISTRADO NO MÊS ,00 0,00 0,00 0,00 Dezembro/2003 Companhia Siderúrgica Nacional Unica/2ª , Companhia Siderúrgica Nacional 1ª e 2ª/3ª , TOTAL REGISTRADO NO MÊS ,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL REGISTRADO NO PERÍODO ,00 0,00 0,00 0,00 NOVAS CONDIÇÕES REPACTUADAS Data da Ativo Período de Incidência Corrigido Parâmetro de Próxima Repac- por Remuneração Repactuação tuação Início Término 1/11/2003 GGBR13 1/11/2003 1/11/2004 Sem Correção Juros de Taxa DI - 2% a.a., pagos 1/11/2004 semestralmente a partir de 1/5/2004 1/11/2003 MAXI11 1/11/2003 1/11/2004 INPC Juros de 12% a.a., pagos em 2/5/2004 e 1/11/2004 1/11/2004 1/11/2003 SNGO11 1/11/2003 1/11/2004 IGP-M Juros de 14% a.a., pagos em 1/11/2004 1/11/2004 1/12/2003 LFFE11 1/12/2003 1/6/2004 Sem Correção Juros de Taxa Anbid + 2,5 % a.a., pagos em 1/6/2004 1/6/2004 1/12/2003 VTRF13 1/12/2003 1/12/2004 Sem Correção Juros de 103% Taxa DI, pagos em 1/2/2004 1/2/ /12/2003 LBAM14 29/12/ /12/2008 Variação Cambial Juros de 7% a.a., pagos em 17/12/ /12/ /12/2003 BVAE11/21 30/12/ /12/2004 Sem Correção Juros de 105% Taxa DI, incorporados ao 30/12/2004 Valor Nominal em 30/12/2004 ATIVOS REGISTRADOS NO SND Empresa Emissora Série/ Datas: Valor Qtd. Volume 1) Coordenador Líder Emissão 1) Emissão Nominal Emitida Emitido 2) Agente Fiduciário 2) Vencimento Unitário em 3) Instituição Depositária 3) Registro SND R$ R$ mil CP Cimento e Participações S/A Única/2ª 1/10/ , ,00 Banco Bradesco S/A 1/10/2006 Oliveira Trust DTVM Ltda. 4/11/2003 Banco Bradesco S/A Fertibrás S/A Única/3ª 1/10/ , ,00 Banco Itaú BBA S/A 1/10/2006 Planner CV S/A 11/11/2003 Banco Itaú S/A Redfactor Factoring e Única/6ª 17/11/ , ,00 Santos CCV S/A Fomento Comercial S/A 17/5/2005 SLW CVC Ltda. 26/11/ Companhia Siderúrgica Nacional Única/2ª 1/12/ , ,00 Banco Pactual S/A 1/12/2006 SLW CVC Ltda. 4/12/2003 Banco Itaú S/A Companhia Siderúrgica Nacional 1ª e 2ª/3ª 1/12/ ,00 (b) ,00 Banco Pactual S/A (a) Pentágono S/A DTVM 18/12/2003 Banco Itaú S/A (a) A primeira série com vencimento final em 1/12/2006 e a segunda série com vencimento final em 1/12/2008. (b) Cada série é composta por debêntures. 5
6 ESTATÍSTICAS Emissor EMISSÕES EM ANÁLISE NA CVM Coordenador Líder S/E Classe Volume Entrada Total em R$ na CVM BVA Empreendimentos S/A Banco BVA S/A Única/2ª Não Conv ,00 23/9/2003 BIC Arrendamento Mercantil S/A Bco Industrial e Comercial S/A Única/2ª Não Conv ,00 21/10/2003 BGPar S/A Unitas DTVM S/A Única/1ª Não Conv ,00 7/11/2003 Braskem S/A Unibanco S/A Única/11ª Não Conv ,00 2/12/2003 MERCADO SECUNDÁRIO NOVEMBRO/2003 Ativo Quantidade Negociada PU Médio CVRDA , PETR , PETR , ILAM , PCAR , PALF , TEPR , PALF , CSPC , BDPL , BRTO , CSNA , PNAM , BRLA , ILAM , ACST , DRFT , CMIG , TMAR , CEBR , DEZEMBRO/2003 Ativo Quantidade Negociada PU Médio CVRDA , ACSH , CCFL , VTRF , CADP , CSP , CSNA , CSNA , CSNA , ELSP , ELSP , NVML , SBSP , NVML , SBSP , BRLA , PNAM , PETR , CSNA , PALF , EXCLUSÃO DE ATIVOS Saída Ativo Motivo Saída Ativo Motivo 3/11/2003 ALLG11 VENCIMENTO FINAL 3/11/2003 BMGL10 VENCIMENTO FINAL 3/11/2003 CPNYQ1 VENCIMENTO FINAL 3/11/2003 CSP A8 VENCIMENTO FINAL 3/11/2003 FNST11 VENCIMENTO FINAL 3/11/2003 MBMG11 VENCIMENTO FINAL 5/11/2003 CPCM11 VENCIMENTO FINAL 20/11/2003 USMG13 VENCIMENTO FINAL 1/12/2003 CPNYR1 VENCIMENTO FINAL 1/12/2003 CSP B8 VENCIMENTO FINAL 1/12/2003 TPPF11 a 81 VENCIMENTO FINAL 8/12/2003 KLAB13 CANCELAMENTO 16/12/2003 CHTR12 RESGATE TOTAL ANTECIPADO 18/12/2003 BCAM14 CANCELAMENTO 6
7 Membros do Comitê de Valores Mobiliários esperam melhora em 2004 Em sua última reunião de 2003, realizada no dia 16/12 na ANDIMA, com a presença do presidente da CVM, Luiz Leonardo Cantidiano, e do diretor da autarquia Wladimir Castelo Branco, o Comitê de Valores Mobiliários da Associação discutiu, entre outros assuntos, o Projeto de Lei nº de 2000, que trata das debêntures subordinadas, e a proposta de criação da CSCB - Cia. Securitizadora de Créditos e Bens, viabilizadora de estruturação de projetos via SPE - Sociedades de Propósito Específico. A seguir, as expectativas de três integrantes do Comitê para Sérgio Cutolo Banco Pactual As condições objetivas para emissões corporativas no mercado de renda fixa em 2004 mostram-se bem mais favoráveis do que em No ano passado, a instabilidade macroeconômica levou os investidores a privilegiar os títulos públicos, enquanto as taxas de juros demasiadamente altas dificultaram as colocações de debêntures e notas privadas, que atingiram o menor nível desde As empresas com necessidade de recursos aumentaram o en- dividamento em moeda estrangeira ou buscaram empréstimos bancários de curto prazo. O ano que se inicia projeta um cenário de superávits comercial externo e fiscal e patamares civilizados de inflação, viabilizando juros mais baixos e induzindo os investidores a assumir risco privado em busca de rentabilidade. Ampliam-se, assim, as oportunidades para as empresas privadas emitirem dívida em reais, com prazos mais longos e custos menores. Denise Pavarina Banco Bradesco O cenário para o mercado de debêntures é bastante otimista para 2004, porque a expectativa de melhora da economia cria a necessidade de novos investimentos. Assim, devemos ter uma demanda, que há algum tempo não existia, por emissões de debêntures para financiar esses novos projetos de investimento, além das rolagens normais de dívidas. A Instrução nº 400, que começa a vigorar no início de fevereiro, é também uma boa novidade para o mercado, agilizando os registros e tornando as debêntures ainda mais atrativas. Acho importante destacar que, ao contrário do que ocorreu em 2003, os investidores institucionais estão olhando com mais interesse para esse tipo de ativo. Manoel Cordeiro Valia O ano de 2004 apresenta perspectivas positivas, principalmente quanto à recuperação da atividade econômica. O cenário de juros em queda e recuperação dos títulos da dívida pública favorece as captações de médio e longo prazos com taxas mais adequadas às necessidades das empresas. Com os juros mais baixos, os investidores devem buscar alternativas de investimento via crédito privado, com foco no aumento de rentabilidade de suas carteiras. E a captação de recursos através de debêntures surge como um forte instrumento para as empresas financiarem seus projetos. Nos últimos 15 anos, o SND registrou mais de R$ 68 bilhões e um aumento de emissões no final de O desenvolvimento do mercado secundário fará com que os investidores, em um horizonte mais curto de tempo, se interessem ainda mais pela captação de recursos via debêntures. 7
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