NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ENFERMEIROS COM SEU TRABALHO INTRODUÇÃO
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- Aníbal Regueira Amaro
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1 NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ENFERMEIROS COM SEU TRABALHO NURSES' SATISFACTION LEVEL WITH THEIR WORK NIVEL DE SATISFACCIÓN DE LOS ENFERMEROS CON SU TRABAJO Miria Conceição Lavinas Santos I Violante Augusta Batista Braga II Ana Fátima Carvalho Fernandes III RESUMO: O objetivo deste estudo é identificar o nível de satisfação dos enfermeiros referente a seu trabalho hospitalar. Aplicou-se o método descritivo - exploratório, com abordagem qualitativa e análise de conteúdo de Bardin. Os dados foram obtidos por meio de entrevista com 10 enfermeiros envolvidos na assistência direta ao paciente de duas unidades de clínica médica de um hospital universitário de Fortaleza - Ceará, em O grupo de enfermeiros revelou, principalmente, insatisfação profissional, destacando: a falta de oportunidade de atuação nas áreas de maior identificação; dificuldades institucionais para realização de reciclagem; pouco reconhecimento e valorização do trabalho do enfermeiro, pela equipe multiprofissional, paciente e instituição. Os elementos identificados dificultam o trabalho e a satisfação dos profissionais servindo de alerta aos gerentes de serviço. Palavras-chave: Prática de enfermagem; gerenciamento em enfermagem; enfermagem clínica ; valorização profissional. ABSTRACT: The purpose of this study is to identify nurses satisfaction level regarding his professional practice in hospital. The descriptive - exploratory method, of a qualitative approach, and the content analysis according to Bardin, have been applied. Data have been obtained by interviewing ten nurses involved in the direct attendance to the patients of two units of internal medicine of an academic hospital of Fortaleza - Ceará, in The group of nurses revealed professional dissatisfaction highlighting: the lack of opportunity for performance in the areas to which they feel more identification; institutional difficulties for recycling accomplishment; feeling of a low level of valorization and recognition of his work, on the part of the institution, the multi-professional team and the patients. The identified elements hinder their work and professional satisfaction, serving as an alert to service managers. Keywords: Nursing practice; administration in nursing; nursing in clinic; professional valorization. RESUMEN: El objetivo de este estudio es identificar el nivel de satisfacción de los enfermeros en relación a su trabajo en hospital. Se aplicó el método descriptivo - exploratorio, con enfoque cualitativo y análisis de contenido de Bardin. Los datos se obtuvieron por medio de entrevista con 10 enfermeros implicados en la asistencia directa al paciente, de dos unidades de clínica médica de un hospital universitario de Fortaleza - Ceará - Brasil, en El grupo de enfermeros reveló, principalmente, insatisfacción profesional, destacando: la falta de oportunidad de actuación en las áreas de mayor identificación; dificultades institucionales para la realización de reciclaje; poco reconocimiento y escasa valorización del trabajo del enfermero, por el equipo multiprofesional, pacientes e institución. Los elementos identificados dificultan el trabajo y la satisfacción de los profesionales, sirviendo de alerta a los gerentes de servicio. Palabras Clave: Práctica de enfermería; gerencia en enfermería; enfermería clínica; valorización profesional. INTRODUÇÃO A valorização do trabalhador, como engrenagem fundamental do processo de trabalho, vem despertando cada dia mais interesse, principalmente naquelas instituições que se preocupam com um desempenho de qualidade. Ao valorizar o capital humano, as organizações têm como resposta uma maior produtividade e satisfação dos trabalhadores, os quais vêem seus esforços serem reconhecidos. Carter e Underwood 1 enfatizam que a força motriz básica do comportamento humano é o desejo de ser compreendido, apreciado e reconhecido pela empresa. Acredita-se que, quanto mais uma organização seja capaz de oferecer um ambiente propício à criatividade, mais eficiente ela se torna, assim como um chefe que desperte e incentive entusiasmo, libere os grupos dos procedimentos inúteis, gratifique os criativos, olhe para o futuro e promova a inovação, I Enfermeira do INCA. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem - FFOE/ UFC. mlavinas@fortalnet.com.br II Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem-Graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem - FFOE/UFC. vivi@ufc.br III Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem - Graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem-FFOE/UFC. R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1): p.101
2 Nível de satisfação dos enfermeiros tanto mais o profissional se revestirá de coragem e entusiasmo para enfrentar o desconhecido. Os enfermeiros, como sujeitos sociais, atuam nas instituições de saúde em busca de uma autonomia no desenvolvimento de suas ações profissionais. Isso se dá não só através de relações profissionais, mas também de relações de poder, inerentes aos cargos administrativos que envolvem sentimentos desejáveis ou não, podendo ocorrer exercício da autoridade com base no conhecimento, no saber 2. Alguns autores 3,4, em suas abordagens sobre as relações de poder na organização hospitalar, têm afirmado que a inserção do enfermeiro, na estrutura organizacional hospitalar, apresenta uma característica operacional, enquanto o poder/ saber dos médicos tem uma conotação de empoderamento acarretando uma permanente disputa de autoridade/domínio e conseqüente desencadeamento de conflitos. Os enfermeiros estabelecem relações institucionais em sua prática profissional que produzem reações de apoio, de cordialidade, de repressão, de rejeição e outras com implicações em suas atividades. Desse modo, apontam alguns autores 5-7 que as pessoas se tornam mais valiosas quanto mais investimentos nela são feitos. Considerando o valor potencial do ser humano como infinito, soma-se a isso a sua condição de trabalhador, que agrega um conjunto de valores profissionais reconhecidos socialmente. Assim, a força de trabalho de uma empresa é constituída por seus trabalhadores e pressupõe-se que sua competência e qualificação contribuam para o desenvolvimento da empresa e o alcance de seus objetivos. A partir desse pressuposto, pergunta-se: Qual é o nível de satisfação das enfermeiros no seu trabalho? O referido questionamento possibilita o estudo de alguns aspectos da vida profissional de um grupo de enfermeiros de clínica médica mediante percepções sobre seu trabalho. A identificação desses elementos será fundamental para uma maior aproximação da gerência à prática profissional desses enfermeiros, servindo de subsídios para a implementação de mudanças e transformações da assistência de enfermagem. Com base no exposto, objetivou-se identificar o nível de satisfação dos enfermeiros referente a seu trabalho hospitalar. REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO O referencial teórico-metodológico utilizado é a análise de conteúdo de Bardin 8. Essa análise compreende um conjunto de técnicas de comunicações, visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos, a descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção, recepção (variáveis inferidas) destas mensagens 8. A análise por categorias é, cronologicamente, a mais antiga e a mais utilizada no conjunto das técnicas da análise de conteúdo. Funciona por operações de desmembramento do texto em unidades, em categorias, segundo reagrupamentos analógicos. Entre as diferentes possibilidades de categorização, a investigação dos temas, ou análise temática, é rápida e eficaz na condição de se aplicar a discursos diretos (significações manifestas) e simples 8. Trata-se de pesquisa descritivo-exploratória, de abordagem qualitativa, realizado com 10 enfermeiros envolvidos na assistência direta aos pacientes em duas unidades de clínica médica de um hospital universitário da cidade de Fortaleza - Ceará, em outubro de A opção pelas referidas clínicas médicas devese ao fato de que elas integram sete especialidades, caracterizando-se com maior número de leitos e de enfermeiros, na função de gerentes de unidade, os quais mantêm contato direto e convivência com diferentes profissionais da área de saúde, dos serviços de apoio e da gerência hospitalar. A coleta de dados foi realizada através de entrevista com utilização de um formulário, com perguntas abertas e fechadas, visando caracterizar a população do estudo e o grau de satisfação com o trabalho desenvolvido. Os discursos obtidos foram organizados conforme as categorias correspondentes aos fatores da satisfação profissional: escala de serviço, área de atuação e local de trabalho. Para melhor ilustração, utilizou-se as próprias falas dos sujeitos do estudo, mantendo, sempre, a mesma linguagem e preservando seu anonimato, através da utilização de códigos de identificação com a letra E e os numerais de 1 a 10. Foram respeitados os princípios éticos da pesquisa, garantindo-se aos participantes do estudo o sigilo de suas respostas e o seu anonimato. Ocorreu, também, o esclarecimento dos objetivos do trabalho e o caráter espontâneo da participação, assim como a apresentação dotermo de Consentimento Livre e Esclarecido, que foi assinado pelos participantes da pesquisa, como preconiza a Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde. p.102 R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1):101-5.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO O grupo de enfermeiros revelou o nível de satisfação, destacando: a falta de oportunidade de atuação nas áreas de maior identificação; sentimento de não valorização ao seu processo de trabalho, por parte da instituição; dificuldades institucionais para realização de reciclagem; pouco reconhecimento e valorização do trabalho do enfermeiro, pela equipe multiprofissional, paciente e instituição. Os resultados são apresentados em quatro tópicos: caracterização da população, satisfação com a escala de serviço, a área de atuação e local de trabalho. Caracterização da População Dos 10 enfermeiros que responderam ao questionário, nove são do sexo feminino, com média de idade de 30,4 anos; o tempo médio de graduação é de 6,5 anos. O grupo tem um tempo de trabalho na instituição entre 5 a 9 anos, com média de 3,8 anos; oito enfermeiros possuem dois ou mais empregos; todos possuem mais de um emprego, dos quais três ocupam cargo de chefia no outro local de trabalho, cinco na área assistencial e um atua no ensino de enfermagem para o nível médio. Satisfação com a Escala de Serviço No que se refere à escala de serviço, os resultados dos depoimentos demonstram que todos os enfermeiros expressam satisfação com a escala de serviço, sendo fixa, por turnos de 6 e 12 horas (manhã, tarde ou noite), de acordo com a carga horária mensal. A instituição em estudo, embora favorável à escala de rodízio, implantou na clínica médica, em 1998, em caráter experimental, a escala fixa por turnos, até para permitir a conciliação de horários no que tange a outros empregos dos enfermeiros. Essa flexibilidade observa a liberdade de escolha do turno, assim como o pedido de folga, conforme destacam os depoimentos que se seguem: Fico contente por ter contato até o momento com a flexibilidade de pedido de escala. (E.3) Por ser uma escala compatível, facilita conciliar os dois empregos. (E.5) Bem recompensada, pois só posso trabalhar à noite. (E.2) Esse tipo de escala nos ajuda a programar melhor nossa vida e pensar em realizarmos outros cursos que nos ajudam a um crescimento profissional. (E.8) As condições prévias individuais facilitam ou dificultam a adaptação nos turnos, destacando-se os fatores sociais, físicos e psicológicos que podem contribuir ou influir no trabalho desenvolvido. Alguns autores pressupõem que esses critérios só teriam sentido se os turnos pudessem ser aplicados com liberdade de escolha, sem que ninguém tivesse que fazê-lo por imposições de ordem econômica ou ideológica. Na experiência dos pesquisados, aliaram-se facilidade de adaptação aos turnos e liberdade de escolha, fatores referidos e que explicam a unanimidade de satisfação quanto à escala dos enfermeiros da clínica médica 9. Satisfação com a Área de Atuação Dos oito enfermeiros que possuem mais de um emprego, somente dois preferem o hospital universitário, estando satisfeitos com essa instituição, enquanto três preferem o outro local de trabalho e três não responderam. As respostas em branco dificultam a interpretação do resultado global, mas podem levar à suposição de que a escolha não recai sobre a instituição estudada. Dos 10 enfermeiros pesquisados, sete não estão satisfeitos com o setor onde atuam. A área de ensino e unidades fechadas são as mais citadas como preferenciais. No entanto, dos três com interesse em unidade fechada, apenas um tem especialização na área pretendida; somente um manifestou desejo de exercer atividade em saúde pública. Através das falas dos depoentes, ficou evidenciado que o enfermeiro relaciona o seu desenvolvimento e satisfação à área de atuação pretendida. Gostaria de trabalhar na área de saúde pública, devido a possibilidade de atuar na área preventiva e ter habilitação nesta área. (E.7) Na área de pesquisa, pois me identifico bastante com esta área e penso que posso dar uma contribuição valiosa. (E.1) Interesso-me por UTI, o aprendizado que se tem é gratificante e favorável, além de se tornar ágil e eficiente. (E.9) Considerando as reflexões mencionadas anteriormente, Christovam e Santos 2 ressaltam que os enfermeiros buscam autonomia no desenvolvimento de suas ações, e que por vezes vivenciam sentimentos desejáveis e indesejáveis no exercício da autoridade, do conhecimento e do poder. Satisfação com o Local de Trabalho Ficou evidenciado que cinco enfermeiros deste estudo se sentem bem trabalhando na instituição, enquanto os outros cinco mostram-se insatisfeitos. Apenas um dos que se sentem bem atribui o motivo da satisfação à característica de ensino da instituição. R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1): p.103
4 Nível de satisfação dos enfermeiros Várias foram às citações dos enfermeiros expressando suas percepções que denotam a não valorização de seu trabalho: Na instituição sinto-me um pouco desmotivado, pois falta motivação e incentivo para o aprendizado, falta de valorização profissional. (E.10) Sinto-me um profissional desvalorizado, a instituição não valoriza o profissional da equipe de enfermagem. (E.9) Como trabalhamos em igualdade com outros profissionais, muitas vezes somos desprezados e mantidos como auxiliar com, fazer para, obrigar a, portanto não sou valorizada. (E.2) Particularmente sinto que o processo de trabalho de enfermagem tem um valor, porém muitas vezes, ele não é valorizado por outros profissionais (médicos, auxiliares e técnicos de enfermagem), o próprio paciente e a comunidade em geral. (E.4) Os resultados mostraram os fatores que mais levam à satisfação no trabalho: a realização pessoal, o reconhecimento, o trabalho em si e a responsabilidade. Os fatores que geram insatisfação ou descontentamento são: a política e administração da empresa, a supervisão técnica, o salário, a supervisão de pessoal e as condições de trabalho. Resultados semelhantes foram encontrados em estudo 10 com 52 trabalhadores de enfermagem distribuídos em quatro unidades de clínica médica de um hospital universitário no município do Rio de Janeiro. Foi constatado que, apesar das condições de trabalho inadequadas quanto à estrutura física, disponibilidade de recursos humanos e materiais, acomodações para o paciente e para os trabalhadores de enfermagem, a maioria dos entrevistados indicou estar confortável por fazer o que gosta, ter uma relação de afeto com o paciente e relacionamento harmônico com os colegas e a chefia. Todo líder/administrador precisa estar alerta quanto às indicações de insatisfação, no trabalho. Na opinião de Kron e Gray 11, esse desconforto poderá levar o profissional à diminuição da produtividade, à baixa de qualidade da assistência prestada ao paciente, à quebra da comunicação e aos desacordos e conflitos entre os membros da equipe ou entre a equipe e a direção. Westim 6 diferencia as empresas significantes das coisificantes, as primeiras valorizando seus profissionais e o ambiente de trabalho são favoráveis ao diálogo, à interação e ao respeito mútuo. Por outro lado, as empresas coisificantes tendem a sacrificar as pessoas, em nome do lucro, tratando-as simplesmente como números na folha de pagamento. O autor confirma que o comportamento pessoal e a qualidade dos relacionamentos podem influenciar o desempenho profissional. Nesse sentido, percebe-se a influência da empresa na satisfação profissional pelo caráter dinâmico do fator humano e pela interação existente entre a mesma e o trabalhador, com a primeira explorando os recursos do segundo, o que se vê motivado pelo salário, reconhecimento, conteúdo de trabalho, desenvolvimento profissional, entre outros fatores. A empresa, quando não atende a uma necessidade real do indivíduo, abre espaço para uma situação de tensão, daí surgindo a insatisfação no trabalho e o sentimento de frustração que alteram seu comportamento 6. CONCLUSÃO É importante o envolvimento das empresas com seus funcionários e, de modo especial, a condução de ações que influenciem o aperfeiçoamento do comportamento profissional. Observada a questão, sob essa ótica, chega-se à compreensão de que os gerentes de empresas deveriam gerar mecanismos capazes de favorecer o surgimento de empreendedores e de parcerias com os profissionais engajados na missão institucional, pois o campo de trabalho é o locus da sua realização profissional, viabilizada pela co-responsabilidade gerencial 6. A identificação, nas falas dos participantes, da necessidade de reconhecer essa parceria e permear o aprimoramento do processo de comunicação dentro do ambiente de trabalho traz a público a responsabilidade que pesa sobre os gerentes que atuam no local deste estudo incumbidos de analisar e investir nessa interatividade. É de se acreditar que o investimento dessas organizações de saúde envolvendo ações como o diálogo, o reconhecimento, o respeito, o incentivo, o estímulo e o desenvolvimento pessoal e profissional desses trabalhadores reverterá em fatores de sucesso para a interação entre os enfermeiros, e entre os mesmos e a equipe de auxiliares, incluindo-se ainda os membros da equipe de saúde, os gerentes e os demais trabalhadores hospitalares. Por conseqüência, a relação interpessoal enfermeiro/paciente será mais humanizada e adequada considerando-se existir condições que favorecem a motivação, a valorização e a realização dos profissionais envolvidos no processo de cuidar. p.104 R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1):101-5.
5 REFERÊNCIAS 1. Carter L, Underwood J. O princípio da significância: o segredo por trás do alto desempenho de pessoas e organizações.campinas (SP): United Press; Christovam BP, Santos I. Os desafios da gerência do enfermeiro no nível central de saúde. R Enferm UERJ. 2004; 12: Lima JC, Binsfeld L. O trabalho do enfermeiro na organização hospitalar: núcleo operacional autônomo ou assessoria de apoio ao serviço médico? R Enferm UERJ. 2003; 11: Trevisan MA. Enfermagem hospitalar: administração e burocracia. Brasília (DF): Editora Universidade de Brasília; Fridman B, Hatch J, Walker DM. Capital humano: como atrair, gerenciar e manter funcionários eficientes. 2 a ed. São Paulo: Futura; Westin F. O significado da significância. Rev Você. 2001; 35 (4): De Masi D. O ócio criativo. 4 a ed. Rio de Janeiro: Sextante; Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa (Po): Edições; Rutenfranz J, Knauth P, Fischer FM. Trabalho em turnos e noturno. São Paulo: Hucitec; Barreto SS, Pereira MN, Santos JA, Neves EP. (Des) conforto de trabalhadores de enfermagem: uma questão de (in)justiça social. Rev Bras Enferm. 2003; 56: Kron T, Gray A. Administração dos cuidados de enfermagem ao paciente: colocando em ação as habilidades de liderança. 6 a ed. Rio de Janeiro: Interlivros; Recebido em: Aprovado em: R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jan/mar; 16(1): p.105
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