DESEMPENHO RECENTE DOS INDICADORES DE INOVAÇÃO E DAS EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS DE ALTA TECNOLOGIA NO BRASIL

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1 DESEMPENHO RECENTE DOS INDICADORES DE INOVAÇÃO E DAS EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS INDUSTRIAIS DE ALTA TECNOLOGIA NO BRASIL Tatiana Diair Lourenzi Franco Rosa, Unespar Câmpus de Campo Mourão, tatianalourenzi@gmail.com RESUMO: No contexto econômico, a tecnologia é considerada um fator essencial para promover o crescimento e a competitividade de países ou regiões, pois empresas que desenvolvem produtos com maior intensidade tecnológica, implementam um volume maior de atividades inovativas em seus processos produtivos, o que lhes proporciona maior produtividade no uso de seus recursos e alcance de novos mercados. O presente estudo tem como objetivo a análise de indicadores de inovação e da evolução das exportações de produtos industriais de alta tecnologia, do Brasil, contemplando o período de 2003 a Para tanto, foi feita uma análise estatística descritiva, a partir de dados disponibilizados pelos relatórios da Pesquisa de Inovação (PINTEC/IBGE) e pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (SECEX/MDIC). Os resultados mostraram que, em relação aos indicadores de inovação, os valores encontram-se baixos, mas houve evolução quanto à intensidade da inovação, com aumento de aproximadamente 34% entre 2003 e Quanto às exportações de bens industriais, verificou-se que a maior participação foi dos setores de baixa tecnologia, enquanto que a menor foi representada pelos setores de alta tecnologia, sendo que, para esta última, o destaque nas vendas externas foi para Aeronáutica e aeroespacial. Palavras-chave: Inovação. Brasil. Comércio Exterior. INTRODUÇÃO No contexto econômico, a tecnologia é considerada um fator essencial para promover o crescimento e a competitividade de países e/ou regiões. Isso porque, empresas que desenvolvem produtos com maior intensidade tecnológica, implementam um volume maior de atividades inovativas em seus processos produtivos, o que lhes proporciona maior produtividade no uso de seus recursos e melhores oportunidades no alcance de novos mercados. O debate sobre a importância da inovação para o crescimento e o desenvolvimento das economias ganha cada vez maior relevância, desde a contribuição inicial mais enfática de Joseph Schumpeter, em 1911, aprofundando-se com as transformações mais recentes, decorrentes das rápidas mudanças tecnológicas. De acordo com Diniz (2001), a tecnologia não pode ser vista como uma mercadoria, e, por isso, torna-se essencial a capacidade de desenvolvimento empresarial ou setorial. Dessa forma, a construção de vantagens comparativas, com base no processo de inovação permanente, alcançará o sucesso somente quando os agentes estiverem preparados para aproveitar as oportunidades abertas com as mudanças tecnológicas. Para Perez e Soete (1988) apud Diniz (2001), o sucesso em questão depende da capacidade de superação das barreiras que surgem quando há necessidade de cobrir uma série de custos como, por

2 exemplo, investimento produtivo, aquisição do conhecimento tecnológico, obtenção de experiência, superação de desvantagens locacionais e erros. No que diz respeito à situação da inovação para a economia brasileira, percebe-se que, apesar dos avanços obtidos nos últimos anos, esta encontra-se em atraso com relação a outros países. Esse atraso tem explicações em fatores estruturais, relacionados ao modelo de desenvolvimento adotado para a implantação e desenvolvimento do setor industrial: industrialização por substituição de importações (ISI). Segundo Suzigan (2000), esse modelo levou a um atraso tecnológico e manteve a indústria com baixos níveis de eficiência e de competitividade, levando a uma descontinuidade do processo de desenvolvimento industrial, devido a problemas como: protecionismo excessivo; tardia e insuficiente ênfase no fomento à exportação; quase desleixo em relação à capacidade tecnológica para inovar, em complementação ao fomento de capacitação para produzir; ampla concessão de subsídios (fiscais e financeiros) à formação de capital industrial e à exportação de produtos manufaturados; forte intervenção reguladora; não-seqüencialidade dos planos e políticas. De acordo com a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras - ANPEI (2004), como o referido modelo tinha como principal objetivo abastecer o mercado interno, com a concessão de proteção de mercado para a produção local, os empresários, em sua grande maioria, não se sentiram incentivados busca por novos mercados e por inovações. Com isso, ainda hoje, a maioria das empresas, principalmente nas de pequeno e médio porte, ainda tratam a exportação como uma simples complementação de suas atividades de mercado. No entender de Bahia e Araujo (2007), o Brasil apresenta como legado do período desenvolvimentista, da estagnação da década de 1980 e do processo de reestruturação produtiva da década de 1990, um estágio elevado de industrialização, que resulta em um montante considerável de riqueza produtiva, mas que, por sua vez, apresenta duas deficiências importantes: uma deficiência em eletrônica e informática e uma estrutura com processos produtivos mais eficientes que na década de 1980, mas que não conseguiu desenvolver uma mudança de estratégia na indústria. Conforme Lessa (2007), na década de 1990, com o governo de Fernando Collor e logo após o governo de Fernando Henrique Cardoso, o apoio era para uma economia de integração competitiva globalizada, ou seja, uma economia que busca compreender melhor os fatores que determinam o crescimento econômico. Com isso, os investimentos voltados para a indústria, o desenvolvimento de pesquisas, implantação de tecnologias, entre outros, foram deixados de lado. A partir dessa descontinuidade de incentivos à indústria nesse período, o Brasil passou de oitava economia industrial do planeta, para a décima terceira.

3 No que diz respeito à inovação, a ANPEI (2004) destaca, ainda, que a indústria brasileira estruturou-se de forma pouco dinâmica em relação à geração e incorporação de progresso técnico, tendo em vista o isolamento quanto à competitividade externa, a rentabilidade obtida e o acesso relativamente fácil a tecnologias importadas. Portanto, não era necessário correr os riscos inerentes à atividade inovadora. Já nos anos 1990 observava-se a necessidade de mudanças importantes não apenas na política tecnológica do governo, mas em toda a postura da sociedade brasileira diante da inovação. Em novembro de Para romper com essa estrutura, o governo deveria ter liderado um processo de transformação da sociedade, no qual o desenvolvimento científico, tecnológico e de introdução de inovações, passasse a ser visto como estratégico para o desenvolvimento nacional e para o crescimento auto-sustentado (ANPEI, 2004, p. 40). foi implantada a Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior - PITCE, que, de acordo com Santos, Porto e Costa (2005) representou a retomada da política industrial no Brasil. Conforme os referidos autores, essa política contemplava linhas de crédito voltadas à modernização industrial, ferramentas para inserção externa, e, também, apoio legal específico para inovação e desenvolvimento tecnológico. Para Pereira (2004), o desenvolvimento industrial e tecnológico tem que ser abordado por uma política definida, competente, e lúcida que considere o esforço de pesquisa quanto à transferência dos resultados para a sociedade. Para o autor, política industrial tem como objetivo geral maximizar a renda, desenvolver sistemas produtivos que possam dar crescimento industrial, procurar investir em inovações, pesquisa científica, para melhorar a qualidade dos produtos nacionais para que possa obter mais participação na área tecnológica. Segundo Castellano (1996), a sociedade necessita de empresas de alta tecnologia, seja para utilizar seus produtos e serviços, seja para fomentar a concorrência entre empresas - inclusive de tecnologia convencional - e, com isso, melhorar a qualidade dos produtos nacionais. O autor aponta que as empresas de alta tecnologia apareceram no Brasil na década 1990, algumas para tornarem-se fornecedoras de empresas de tecnologia convencional, outras para lhes fazer concorrência e outras para colocar inovações. De acordo com o mesmo autor, a criação de empresas de alta tecnologia está relacionada aos resultados de pesquisas aplicadas, em que produtos novos ou inovadores aparecem como potenciais soluções para problemas de produção ou de mercado. 1 A PITCE foi formulada em 2003, mas anunciada em 2004 (FERRAZ, 2009).

4 Castellano (1996) ressalta, ainda, que uma empresa de tecnologia avançada é um fenômeno que ocorre num contexto ambiental, fortemente influenciado por fatores, políticos, legais, sociais, econômicos e tecnológicos. E o Brasil, nesse sentido, se encontra carente e, para que consiga superar essas dificuldades, é necessário que busque empreender agregando resultados positivos, para que capitalistas possam acreditar no futuro dessas indústrias, investindo em seu potencial. Ainda no entender do mesmo autor, além dessas carências, o Brasil também aponta algumas dificuldades relacionadas ao não desenvolvimento da indústria de alta tecnologia, sendo elas: mentalidade dos investidores avessa ao risco, em decorrência de tratamentos fiscais desfavoráveis; ausência de investidores de capital de risco experimentados; falta de aceitação cultural ou social para os esquemas de participação dos empregados/dirigentes nos lucros das empresas; falta de tradição do sistema financeiro em comprar cotas de pequenas sociedades; as restrições legais às aplicações de bancos estatais na forma de participações de risco; inexistência de capitalistas de risco em forma de pessoa física, no Brasil, como ocorre em outros países. Segundo Gonçalves (1998), o desenvolvimento da indústria de alta tecnologia dependendo de algumas regiões fica condicionado à presença de fatores locacionais, ou seja, de alguns setores como trabalho qualificado, espírito empreendedor, amenidades, infra-estrutura educacional e de pesquisa e capital de risco. Com a existência desses requisitos começa a dar-se processo no desenvolvimento dessas indústrias tanto como inovação, como criação de empresas para que haja sustentabilidade dessa nova geração de indústrias. Dessa maneira, a indústria de alta tecnologia, necessita da participação de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). De acordo com Castells (1986) apud Gonçalves (1998), as indústrias que mais se destacam na arte de tecnologia são a eletrônica, a informática, a mecânica de precisão, a de equipamentos militares e espaciais, a biotecnologia, a de novos materiais e a química fina. Com a implantação dessas indústrias de alta tecnologia, aumentam as contratações de trabalhadores, aumentando dessa forma a força de produção, pois, na medida em que cresce este mercado de trabalho, o local vai se especializando, melhorando assim o bem-estar das pessoas Dentro desse contexto, o presente trabalho tem como objetivo apresentar o desempenho recente dos indicadores de inovação tecnológica, bem como a evolução das exportações da indústria de alta tecnologia, no Brasil, de forma a observar se houve melhora dos mesmos no período de 2003 a Para tanto, foi realizada uma análise estatística descritiva, a partir de dados disponibilizados pelos relatórios da Pesquisa de Inovação (PINTEC/IBGE) para o período 2003/2011, e, também, pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (SECEX/MDIC), para o período Além desta introdução, e esse trabalho conta com mais três seções: a primeira diz respeito à evolução de indicadores de inovação no Brasil, a segunda, com

5 uma breve análise da participação dos setores industriais por intensidade tecnológica no país, com um estudo mais detalhado para a indústria de alta tecnologia, e, por fim, as considerações finais. TAXA DE INOVAÇÃO, ESFORÇO INOVADOR E INTENSIDADE DA INOVAÇÃO NO BRASIL De acordo com o Manual de Oslo (2005), é essencial entender a razão da mudança tecnológica, ou seja, por que as empresas inovam. No caso de processo que eleve a produtividade, a empresa obtém uma vantagem de custo sobre seus concorrentes, vantagem esta que lhe permite obter uma maior margem aos preços vigentes de mercado ou, dependendo da elasticidade da demanda, usar uma combinação de preço mais baixo e margem mais elevada do que seus concorrentes para conquistar participação de mercado e obter ainda mais lucros. No caso de inovação de produto, a empresa obtém uma posição monopolista devido, ou a uma patente (monopólio legal), ou ao tempo que levam os concorrentes para imitá-la. Esta posição monopolista permite que a empresa estabeleça um preço mais elevado do que seria possível em um mercado competitivo, obtendo lucro, portanto. Podem ser diferenciados quatro tipos específicos de inovação: produto/serviço, processo, um método organizacional e marketing. Cada tipo pode ser melhor definido, conforme o Manual de Oslo (2005), da seguinte forma: a) Inovações de produto: mudanças significativas nas potencialidades e funcionalidades de produtos e serviços oferecidos pela empresa, incluindo-se aqui os bens e serviços totalmente novos e aperfeiçoamentos importantes para produtos já existentes no mercado; b) Inovações de processos: mudanças importantes nos métodos de produções e distribuições; c) Inovação organizacional: novos métodos organizacionais, novas práticas gerencias, tais como alterações em práticas de negócios, gestão de recursos humanos, na organização do trabalho, ou nas relações externas da empresa; e, d) Inovação em marketing: mudança no design do produto e da embalagem, na promoção do produto e sua colocação adequada no mercado. De forma a verificar o avanço das empresas brasileiras no referido assunto, foram observados os dois primeiros tipos de inovação (produto e processo), com os dados que se encontram disponíveis nos relatórios da Pesquisa de Inovação Tecnológica do IBGE. Por meio da Tabela 1, percebe-se que houve evolução positiva no número de empresas que implementaram inovação de produto e/ou processo no Brasil, entre os anos de 2001 e Observa-se que o número de empresas totais das indústrias extrativa e de transformação

6 aumentou em , no período, enquanto que aquelas que implementaram inovações aumentaram em , fazendo com que a participação destas no total tivesse um crescimento irrisório, entre o início e o final do período considerado. Destaca-se que o período foi o que apresentou o maior valor de Taxa de inovação (percentual de empresas que implementaram inovação do total de empresas que responderam à pesquisa), chegando a 38,11%. Tabela1 - Número de empresas* que implementaram inovação de produto e/ou processo e Taxa de inovação Brasil, 2001/2011 Empresas Que implementaram inovação Total de empresas Taxa de inovação 33,27 33,36 38,11 35,56 Fonte: Elaborada pela autora com base nos relatórios da PINTEC (2003 e 2005) *Indústrias extrativa e de transformação No que diz respeito às atividades empreendidas pelas empresas para inovar, de acordo com o relatório da Pesquisa de Inovação Tecnológica, do IBGE (2011, p.20), estas são classificadas em dois tipos: a) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (pesquisa básica, aplicada ou desenvolvimento experimental); e, b) Outras atividades não relacionadas com P&D, envolvendo a aquisição de bens, serviços e conhecimentos externos. Ainda de acordo com o relatório do IBGE (2011), a mensuração dos recursos destinados às atividades inovativas revela o esforço empreendido para a inovação de produto e processo e é um dos principais objetivos das pesquisas de inovação. A Tabela 2 mostra o volume de recursos alocados em atividades inovativas, bem como aqueles aplicados em atividades internas de P&D 2, além da receita líquida de vendas dessas empresas. Percebe-se que a receita líquida das empresas inovadoras tem sido maior a cada período, tendo aumentado 125,41% comparando-se o ano de 2011 ao de Já com relação aos gastos com atividades inovativas, o aumento para o mesmo período foi de, aproximadamente, 117,7%, e aqueles realizados em atividades de P&D apresentaram um crescimento de 197,2%. 2 Compreende o trabalho criativo, empreendido de forma sistemática, com o objetivo de aumentar o acervo de conhecimentos e o uso destes conhecimentos para desenvolver novas aplicações, tais como produtos ou processos novos ou substancialmente aprimorados. O desenho, a construção e o teste de protótipos e de instalações-piloto constituem, muitas vezes, a fase mais importante das atividades de P&D. Inclui também o desenvolvimento de software, desde que este envolva um avanço tecnológico ou científico (PINTEC, 2011, p.21).

7 Tabela 2 Receita Líquida e Dispêndios realizados pelas empresas inovadoras nas atividades inovativas Brasil, 2003/2011 em R$ Receita Líquida de vendas Dispêndio em atividades inovativas - Total Dispêndio em atividades internas de P&D Fonte: Elaborada pela autora com base nos dados da PINTEC (2003, 2005, 2008 e 2011) Apesar da variação positiva bastante expressiva, com relação aos dados apresentados na Tabela 2, os indicadores de inovação no Brasil apresentaram baixo desempenho, conforme mostra a Tabela 3. Com relação ao Esforço inovador, que diz respeito ao percentual de dispêndio em atividades inovativas do total da receita líquida de vendas, houve pequena variação no período, que passou de 2,46% em 2003 para 2,77 em No entanto, nos anos seguintes houve redução nesse indicador, passando a representar apenas 2,54% em 2008 e 2,37% em No que diz respeito à Intensidade da inovação percentual de dispêndio em atividades de P&D do total da receita líquida de vendas o resultado foi ainda pior, já que, em todo o período, não chegou a atingir nem 1% de participação. Destaca-se, porém, que houve uma melhora no valor do indicador, que passou de 0,53%, em 2003, para 0,71, em 2011, o que representou um aumento de quase 34%. Tabela 3 Indicadores de inovação Brasil, 2003/2011 (%) Esforço inovador 2,46 2,77 2,54 2,37 Intensidade da inovação 0,53 0,57 0,62 0,71 Fonte: Elaborada pela autora com base nos dados da PINTEC (2003, 2005, 2008 e 2011) De acordo com publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA (2010), os gastos com P&D das empresas brasileiras, como proporção do PIB, foram de 0,54% no ano de 2008, enquanto que, comparativamente, em países como Estados Unidos, Finlândia e países da OCDE, esse valor foi de 2%, 2,77% e 1,63%, respectivamente.

8 Outro reflexo importante do avanço de um país, em termos tecnológicos, é o aumento da competitividade externa, que, de acordo com Bello (2000), é traduzida muitas vezes, mas não somente, no comércio internacional de produtos com maior valor agregado e alta tecnologia. Os resultados das vendas industriais de alta tecnologia são apresentados na próxima seção. EXPORTAÇÕES INDUSTRIAIS BRASILEIRAS POR INTENSIDADE TECNOLÓGICA: A INDÚSTRIA DE ALTA TECNOLOGIA De acordo com classificação utilizada pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério de Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior MDIC (2012), que é extraída da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a divisão da indústria por intensidade tecnológica consiste em: alta, média-alta, média-baixa e baixa tecnologia. Os setores que compõem a indústria de alta tecnologia, principal foco do presente estudo, são: Aeronáutica e Aeroespacial, Farmacêutica, Material de escritório e informática, Equipamentos de rádio, TV e comunicação e Instrumentos médicos de ótica e precisão. A indústria de média-alta tecnologia é composta por: Máquinas e equipamentos elétricos não especificados, Veículos automotores, reboques e semi-reboques, Produtos químicos, exclusive farmacêuticos, Equipamentos para ferrovia e material de transporte não especificados, e Máquinas e equipamentos mecânicos não especificados. Integram a indústria de média-baixa tecnologia os setores de: Construção e reparação naval, Borracha e produtos plásticos, Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis, Outros produtos minerais nãometálicos, e Produtos metálicos. Por fim, a indústria de baixa tecnologia é composta por: Produtos manufaturados não especificados e bens reciclados, Madeira e seus produtos, papel e celulose, Alimentos, bebidas e tabaco, e, Têxteis, couro e calçados. A respeito das exportações de produtos industriais da economia brasileira, constatou-se, por meio dos dados da Tabela 4, que, apesar de ainda comporem mais da metade da pauta, os produtos industriais perderam participação no total das exportações nos últimos anos. Enquanto em 2007 participaram com, aproximadamente 76%, foram gradativamente reduzindo esse valor, chegando a 59,8% em 2011, apresentando breve recuperação nos dois últimos anos da série, terminando 2013 com participação de 62,4% do total exportado pelo país. De forma contrária, observa-se que os produtos não industriais ganharam participação. Na divisão por intensidade tecnológica, os dados mostraram que, no período , o setor mais representativo foi o de baixa tecnologia, com participação média de, aproximadamente, 26%, seguido dos setores de média alta tecnologia, que registrou um percentual de 18,4, média baixa tecnologia (17%) e alta tecnologia (5%). No comparativo do último com o primeiro ano da série, percebe-se que todos os setores apresentaram redução de participação nas exportações, e,

9 especificamente a indústria brasileira de alta tecnologia, principal objeto desse estudo, apresentou uma variação negativa de, aproximadamente, 4,1%, entre 2007 e Tabela 4 Participação percentual dos setores industriais nas exportações brasileiras por intensidade tecnológica Indústria Alta tecnologia (I) 6,37 5,81 5,91 4,61 3,79 4,19 4,06 Média-alta tecnologia (II) 22,73 20,27 17,78 17,98 16,64 16,71 16,46 Média-baixa tecnologia (III) 19,67 19,64 16,15 14,57 15,27 16,00 17,11 Baixa tecnologia (IV) 27,11 25,96 28,52 26,41 24,12 24,75 24,79 Produtos industriais 75,88 71,68 68,37 63,57 59,80 61,60 62,40 Produtos não industriais 24,12 28,32 31,63 36,43 40,18 38,36 37,58 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Fonte: Elaborada pela autora com base nos dados do MDIC (2014) Na análise dos setores da indústria de alta tecnologia, observa-se, por meio da Tabela 5, que aquele que se manteve com maior participação em todo o período foi o de Aeronáutica e Aeroespacial, com participação média de 2,6%. No entanto, este mesmo setor apresentou, também, redução de participação ao longo do período, tendo iniciado a sério com um percentual de 3,24, caindo para 1,82, em 2011, e fechando a série com uma participação de 2,31%. Os demais não chegaram a atingir 1% na média, e apresentaram redução de participação ao longo dos anos, com exceção do setor de Material de escritório e informática, que, do ano de 2007 para 2012, obteve um aumento de participação de, aproximadamente, 417,6%, passando de um percentual de 0,17 para 0,88. Tabela 5 Participação dos setores da indústria de alta tecnologia nas exportações brasileiras Setores Aeronáutica e Aeroespacial 3,24 3,06 2,96 2,32 1,82 2,32 2,31 Farmacêutica -46,4 0,71 0,75 1,01 0,91 0,60 0,45 0,38 Material de escritório e 0,17 0,12 0,13 0,10 0,86 0,88 0,82 informática Equipamentos de rádio, TV 1,78 1,45 1,34 0,87 0,39 0,40 0,39 e comunicação -78 Instrumentos médicos de 0,48 0,43 0,47 0,42 0,13 0,15 0,15 ótica e precisão-68,8 Fonte: Elaborada pela autora com base dos dados do MDIC (2014)

10 Com relação aos setores da indústria de alta tecnologia que mais perderam participação no total das exportações do país, destacam-se: Equipamentos de rádio, TV e comunicação, com variação negativa de 78%, comparando-se o último ao primeiro ano da série, e, Instrumentos médicos de ótica e precisão, que reduziram sua participação em, aproximadamente, 68,8%. CONSIDERAÇÕES FINAIS A situação tecnológica no Brasil, no que se refere a indicadores de inovação e competitividade externa, é de atraso quando comparada aos dados de outros países, como por exemplo aqueles pertencentes à OCDE, denotando que deve haver mais incentivos às empresas para gastos com P&D. Isso também pôde ser verificado pelos indicadores de esforço inovador e intensidade da inovação, que encontraram-se muito baixos, sendo que o primeiro registrou, em média, apenas 2,5 % da receita líquida de vendas dispendida com atividades inovativas. Porém, pôde-se verificar também que, apesar do percentual baixo, houve uma melhora crescente no valor da intensidade de inovação, que passou de 0,53% para 0,71%, no período considerado, o que pode ser considerado um avanço. Em relação aos dados de exportações brasileiras, verificou-se que os produtos industriais perderam participação ao longo dos anos considerados, e os não industriais ganharam participação. Na divisão da indústria por intensidade tecnológica, constatou-se que o setor de baixa tecnologia foi o mais representativo, contribuindo em média com 26% do total das exportações nacionais. Para a indústria de alta tecnologia, foi possível observar que esta representou os setores de menor participação na pauta de exportações, com um valor médio de 5% do total. Dentre estes setores, pôde-se destacar o de Aeronáutica e aeroespacial, e Material de escritório e informática. O primeiro, por ter a maior participação em todos os anos considerados, e o segundo, porque, apesar de baixa representatividade, apresentou crescimento considerável entre o primeiro e o último ano da série. Diante das políticas voltadas ao setor industrial, bem como das leis de incentivo à inovação, nos últimos anos, espera-se que estudos futuros possam mostrar uma melhora tanto da evolução dos indicadores de atividades inovativas das empresas, como também em relação ao ganho de competitividade das exportações brasileiras. REFERÊNCIAS ANPEI - Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras. Como Alavancar a inovação tecnológica nas empresas. São Paulo, BAHIA, Luiz Dias de; ARAÚJO, Rogério Dias de. Panorama da Indústria Brasileira. Brasília: Editora

11 BELLO, Teresinha. S. Competitividade externa: para quê? Indicadores Econômicos FEE, Porto Alegre, v. 27, n.3, p , CASTELLANO, Sebastian. Proposição de um Modelo para Planejamento e Desenvolvimento de Projetos em Empresas de Alta Tecnologia. Universidade Federal de Santa Catarina: Florianópolis, DINIZ, Clélio Campolina. Globalização, escalas territoriais e política tecnológica regionalizada no Brasil. Texto para Discussão: p. Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar, FERRAZ, Max Benjoino. Retomando o debate: a nova política industrial do governo Lula. Revista planejamento e políticas públicas, n. 32, jan./jun GONÇALVES, Eduardo. Possibilidades e Limites para o Desenvolvimento da Indústria de Alta Tecnologia em Juiz de Fora. Belo Horizonte, MG: Universidade Federal de Minas Gerais Cedelplar, IBGE. Pesquisa de Inovação tecnológica Rio de Janeiro, Disponível em: Acesso em: 21 out Pesquisa de Inovação tecnológica Rio de Janeiro, Disponível em: Acesso em: 21 out Pesquisa de Inovação tecnológica Rio de Janeiro, Disponível em: Acesso em: 11 jan Pesquisa de Inovação tecnológica Rio de Janeiro, Disponível em: Acesso em: 21 out LESSA, Carlos. Política Industrial e Industrialização. Jornal Valor Econômico, publicado no dia 04 de maio de MANUAL DE OSLO. Diretrizes para coleta e interpretação de dados de inovação. 3ª edição. OCDE/FINEP, MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Estatísticas de Comércio Exterior. Disponível em: < Acesso em: 11 jul Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Estatísticas de Comércio Exterior. Disponível em: < Acesso em: 15 maio PEREIRA, José Matias. Política Industrial e Tecnológica e Desenvolvimento. Brasília: Universidade de Brasília, 2004.

12 SANTOS, Airton Gustavo dos; PORTO, Cornélia Nogueira; COSTA, Patrícia Lino. Política Industrial no Brasil: O que é a nova política industrial. Nota Técnica nº. 11, SUZIGAN, Wilson. Indústria Brasileira: Origem e Desenvolvimento. Nova Edição. São Paulo: Hucitec, 2000.

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