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1 Mercados informação global Israel Ficha de Mercado Dezembro 2010

2 Índice 1. País em Ficha 3 2. Economia Situação Económica e Perspectivas Comércio Internacional Investimento Turismo Relações Económicas com Portugal Comércio Serviços Investimento Turismo Relações Internacionais e Regionais Condições Legais de Acesso ao Mercado Regime Geral de Importação Regime de Investimento Estrangeiro Quadro Legal Informações Úteis Endereços Diversos Fontes de Informação Informação Online aicep Portugal Global Endereços de Internet 28 2

3 1. País em Ficha Área: km 2 (excluindo a Faixa de Gaza e os territórios de Judeia e Samaria) População: 7,4 milhões de habitantes (5,6 milhões judeus) (Census 2009) Densidade populacional: 331 hab./km 2 (2009) Designação oficial: Estado de Israel Chefe do Estado: Shimon Peres, eleito pelo Knesset (Parlamento) por maioria em Julho 2007, com um mandato de 5 anos. Primeiro-Ministro: Binyamin Netanyahu (Likude) (desde Março 2009) Data da actual Constituição: Principais Partidos Políticos: Não existe Constituição escrita. Em Junho de 1950, o Knesset votou a adopção de uma Constituição do Estado, por um período indeterminado, na qual foi incorporado um certo número de leis, tais como: the Law of Return (1950), the Nationality Law (1952), the State President (Tenure) Law (1952), the Educational Law (1953) e the Yad-va-Shem Memorial Law (1953). Outras leis constitucionais são: the Law and Administration Ordinance (1948), the Knesset Election Law (1951), the Law of Equal Rights for Women (1951), the Judges Act (1953), the National Service and National Insurance Acts (1953) e the Basic Law (Knesset) (1958). Kadima (partido centrista, formado por Ariel Sharon, anterior Primeiro-Ministro que abandonou o Likud para formar um novo partido, após a desocupação da Faixa de Gaza, em 2005); Likud (direita); Yisrael Beiteinu (direita); Partido Trabalhista (esquerda); Shas (religioso judeu-ortodoxo); HaBeyit HaYehudi (direita); United Torah Judaism (ultra ortodoxo inclui Agudat Israel e Degal Hatora); Meretz; Lista Árabe Unida; Hadash (comunista); Balad (árabe). As últimas eleições para o Parlamento foram em Fevereiro de 2009, as próximas estão previstas para Capital: Jerusalém (746 mil habitantes em 2007) Outras cidades importantes: Telavive; Haifa; Rishon Le Zion; Ashdod; Beersheda; PetahTiqwa; Holon. Religião: Língua: O judaísmo (75,6% da população) é a religião oficial do Estado de Israel; existem ainda 16,6% de muçulmanos e 2,1% de cristãos. As línguas oficiais são o hebraico e o árabe. O inglês (principalmente na esfera dos negócios) e o russo são também falados. Unidade monetária: Novo Shekel de Israel (ILS) 1 EUR = 4,8015 ILS (Novembro de 2010 fim de período) Risco País: Risco político BBB (AAA = risco menor; D = risco maior) Risco de estrutura económica BBB Ranking de negócios: Índice 7,60 (10 = máximo) Ranking geral: 22 (entre 82 países) (EIU Novembro 2010) Risco de crédito: 1 (1 = risco menor; 7 = risco maior) (COSEC Novembro 2010) Grau da abertura e dimensão relativa do mercado (2009): Exp. + Imp. (Bens) / PIB = 47% % (EIU) Imp. (Bens) / PIB = 24% (EIU) Imp. / Imp. Mundial = 0,4% (44º importador mundial) Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU); Banco de Portugal; COSEC 3

4 2. Economia 2.1. Situação Económica e Perspectivas Israel, apesar de contar apenas com 7,4 milhões de habitantes e recursos naturais escassos, constitui a quinta economia da região do Médio Oriente e África do Norte 1, com um PIB superior ao do Egipto, da Argélia e de Marrocos, países que contam com uma população muito mais numerosa que a de Israel. É de destacar que, nos últimos quinze anos, a economia israelita registou uma forte transformação graças essencialmente a uma aposta muito relevante na Investigação&Desenvolvimento (I&D), da ordem dos 5% do PIB ao ano (e um 1% do PIB ao ano, suplementar, se considerarmos a I&D no sector da defesa), ou seja a mais forte taxa registada entre o grupo de países da OCDE 2. A aposta do país nas tecnologias de ponta e num elevado nível de educação visaram a conservação da superioridade estratégica em domínios considerados pelas autoridades do país, numa primeira fase, como prioritários (incluiu as áreas das telecomunicações móveis, Internet e segurança informática), tendo sido posteriormente alargada a outras áreas de forte potencial de crescimento e criação de emprego (como sejam o software e as ciências da vida/biotecnologias). No período a economia de Israel cresceu em média 5% ao ano, apesar de um complexo contexto político e de segurança. O impacto da crise internacional na economia de Israel terá sido menor do que o esperado, ao contrário do que ocorreu com outros países desenvolvidos. Assim, em 2009 o PIB israelita cresceu 0,8%, registando-se contudo um forte abrandamento do ritmo de crescimento comparativamente ao ano anterior (+4,2%). Diversos analistas consideram que a recuperação económica do país tem sido relativamente rápida, e que a economia consegui manter a sua competitividade graças à elevada capacidade tecnológica de que dispõe, bem como à cultura e estrutura empresarial existente no país, reforçada por uma política voluntarista implementada pelas autoridades locais de ligação da universidade/indústria com o objectivo de incentivar a transmição da inovação ao sector industrial. 1 A seguir à Turquia, Arábia Saudita, Irão e EAU (dados PIB 2009, FMI). 2 Correspondeu a mais do dobro da média dos países da OCDE em

5 Principais Indicadores Macroeconómicos Unidade 2007 a 2008 a 2009 a 2010 b 2011 c 2012 c População Milhões 7,2 7,3 7,4 7,6 7,7 7,8 PIB a preços de mercado 10 9 ILS 690,1 725,9 768,3 804,4 871,7 926,2 PIB a preços de mercado 10 9 USD 168,0 202,3 195,4 214,7 235,3 244,2 PIB per capita USD Crescimento real do PIB Var. % 5,4 4,2 0,8 3,7 3,4 4,0 Consumo privado Var. % 6,4 3,0 1,7 4,6 3,6 4,7 Consumo público Var. % 3,1 2,4 1,9 1,5 1,6 1,6 Formação bruta de capital fixo Var. % 14,6 4,1-6,5 4,5 5,0 5,5 Taxa de desemprego % 7,3 6,1 7,6 6,4 6,1 5,9 Taxa de inflação (média) % 0,5 4,6 3,3 2,7 2,7 2,2 Dívida pública % do PIB 75,81 75,2 77,7 78,7 74,2 70,6 Saldo do sector público % do PIB 0,0-2,1-5,1-3,9-2,9-1,9 Balança corrente 10 9 USD 4,9 1,6 7,6 5,7 5,5 6,7 Balança corrente % do PIB 2,9 0,8 3,9 2,7 2,3 2,7 Taxa média de câmbio x ILS=1 USD 4,11 3,59 3,93 3,75 3,70 3,79 Taxa média de câmbio x ILS=1 EUR 5,62 5,26 5,47 4,86 4,41 4,36 Fonte: EIU (Novembro 2010) Notas: a) Actual b) Estimativas c) Previsões ILS Novo Shekel de Israel (moeda local) Segundo o EIU, as previsões de evolução da economia israelita para apontam para: Um crescimento do PIB de 3,7% em 2010 (incentivado essencialmente pelo consumo privado e pelo investimento), devendo abrandar moderadamente para 3,4% em 2011, devido a um enfraquecimento da procura externa. Em 2012 prevê-se que o ritmo de crescimento volte a acelerar para 4% (e 4,5% em média no período ). Uma descida da taxa de inflação para 2,7% no período (embora superior ao nível de 2007). A balança corrente permanecerá excedentária a curto/médio prazo. As estimativas apontam para uma retoma do crescimento das exportações de bens e serviços a partir do corrente ano de 12,5%, 6,8% em 2011 e 12% em Do lado das importações prevêem-se crescimentos de 13,8% em 2010, 7,8% em 2011 e 11,8% em

6 O défice orçamental deverá reduzir no período , representando cerca de 3,9% do PIB no corrente ano e 1,9% do PIB em O rácio dívida pública/pib continuará a agravar-se ainda em 2010, devendo situar-se em 78,7% do PIB, invertendo-se essa tendência nos próximos anos (74,2% do PIB em 2011 e 70,6% em 2012) Comércio Internacional Israel tem vindo a perder terreno no contexto do comércio mundial, detendo em 2009 a posição de 52º exportador mundial e de 44º importador mundial, com uma quota de mercado de 0,4% do total das exportações, bem como das importações. Evolução da Balança Comercial (10 9 USD) Exportação (Fob) 39,8 43,3 50,3 57,2 45,9 Importação (Fob) 43,9 47,2 56,0 64,4 46,0 Saldo -4,1-3,8-5,7-7,2-0,1 Coeficiente de cobertura (%) 90,7 91,7 89,8 88,8 99,8 Posição no ranking mundial Como exportador 43º 46º 49º 52º 52º Como importador 40º 43º 46º 44º 44º Fonte: EIU Em 2009 as exportações situaram-se em 45,9 mil milhões USD, representando uma quebra acentuada de 19,8% face ao ano anterior, após terem registado um crescimento sustentado no período Esta evolução desfavorável, apesar do alto conteúdo tecnológico das exportações do país, ficou a deverse à redução da procura por parte dos mercados dos EUA e da União Europeia. De destacar ainda que o sector dos diamantes, foi um dos que mais contribuiu para essa evolução no último ano. Também as importações, que haviam registado aumentos consideráveis nos últimos anos - em particular em 2007 (+19%) e 2008 (+15%) - registaram um forte decréscimo no último ano fixando-se em 46 mil milhões USD (-28,6% face ao ano anterior). Apesar da balança comercial ser tradicionalmente deficitária, o saldo diminuiu drasticamente em 2009, atingindo o valor mais baixo dos últimos cinco anos, e a taxa de cobertura das importações pelas exportações aproximou-se dos 100% (no período havia oscilado entre 91% e 89%). 6

7 Os acordos de livre comércio estabelecidos com a UE e com os EUA facilitaram o crescimento das exportações israelitas de bens e serviços, fazendo destas zonas os principais mercados de destino das suas vendas ao exterior, o que não obsta ao esforço que Israel está a fazer no sentido de diversificação de mercados, esperando um forte aumento da procura dos seus produtos, nomeadamente por parte dos países asiáticos, bem como de alguns mercados da UE. Estes acordos permitiram que Israel se tornasse uma boa base para produção de bens destinados aos EUA bem como aos mercados da UE, e ainda uma localização atractiva para as empresas norte americanas interessadas em vender para a UE. As previsões do EIU para os anos apontam para uma forte retoma do crescimento das exportações israelitas de bens (da ordem dos +18% e +9%, respectivamente), bem como das importações (+21% e +12%, respectivamente). Segundo esta fonte, os principais parceiros comerciais de Israel são a UE (concentrou cerca de 31% das exportações e 35% das importações em 2009), os EUA (28% das exportações e 12% das importações), e a Ásia (20% das exportações e importações). No grupo dos maiores clientes de Israel (por país de origem) destacam-se, para além dos EUA, os seguintes países: Bélgica, Hong Kong, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Índia, França e Itália. E no grupo dos maiores fornecedores (por país de origem) destacaram-se, por ordem de importância: os EUA, a China, Alemanha, Bélgica, Itália, Japão, Reino Unido, Suiça, Turquia, França e Índia. É de referir que o bom posicionamento da Bélgica nos últimos anos, quer como cliente quer como fornecedor, fica a deverse ao comércio de diamantes, que são importados em bruto e exportados já polidos. Portugal ocupa um lugar pouco relevante enquanto parceiro comercial de Israel: 42º fornecedor em 2009 (0,2% de quota de mercado) e 45º cliente (0,2% de quota de mercado). Principais Clientes Mercado Quota Posição Quota Posição Portugal (a) 0,2% 50ª 0,2% 45ª União Europeia 29% 2ª 31% 1ª EUA 33% 1ª 28% 2ª Ásia 20% 3ª 20% 3ª Fonte: EIU a) ITC International Trade Centre 7

8 Principais Fornecedores Mercado Quota Posição Quota Posição Portugal (a) 0,2% 43ª 0,2% 42ª União Europeia 35% 1ª 35% 1ª Ásia 21% 2ª 22% 2ª EUA 12% 3ª 12% 3ª Fonte: EIU a) ITC International Trade Centre Segundo os dados disponíveis para o período Janeiro-Setembro de 2010, Israel importou bens no valor de 42,6 mil milhões USD (+26% face ao período homólogo de 2009) e exportou 43,1 mil milhões USD (+21%), resultando um saldo comercial positivo de 547 milhões USD. É de salientar que no período referido as importações provenientes da UE representaram 37% do total (+17% face aos 9 primeiros meses de 2009), da Ásia 21% (+33%) e dos EUA 13% (+9%). Relativamente à estrutura das importações de Israel por tipo de produtos, em 2009, repartiu-se da seguinte forma: matérias-primas (excluindo combustíveis e diamantes em bruto), 39% do total; bens de equipamento (incluindo maquinaria e veículos), 16%; combustíveis, 17%; e diamantes, 11% (após 14% em 2008). As principais exportações do país são a electrónica, software, produtos farmacêuticos, químicos e diamantes. É de evidenciar que o sector transformador representa 83% do total das exportações de mercadorias. Dentro da indústria transformadora, os produtos de alta tecnologia, liderados pelas indústrias de equipamentos electrónicos e de telecomunicações constituem o sector de exportação mais importante (representou 51% do total das exportações da indústria transformadora em 2009). O quadro seguinte enumera os produtos mais exportados e importados por Israel no último ano: Principais Produtos Transaccionados 2009 Exportações / Sector % Importações / Sector % Químicos e prod. químicos (excl. os refinados) 22,6 Combustíveis 17,6 Diamantes (polidos) 20,5 Máquinas e equipamentos 11,5 Equipamento de electrónica, comunicação, médico e científico 13,9 Diamantes (em bruto) 10,9 Componentes electrónicas e computadores 10,5 Químicos e prod. químicos (excl. os refinados) 7,8 Fonte: EIU 8

9 2.3. Investimento Segundo os dados UNCTAD, nos últimos cinco anos o valor acumulado do investimento directo estrangeiro (IDE) em Israel ascendeu a 43,7 mil milhões USD. Os valores mais elevados foram registados em 2006 (reflectindo a aquisição ou participação por parte dos grandes grupos investidores e multinacionais, de empresas israelitas que operam principalmente nos sectores de alta componente tecnológica), mantendo ainda um bom nível em 2008, apesar de se ter iniciado a crise internacional. Em 2009 os fluxos de IDE registaram uma forte redução, para 3,9 mil milhões USD, representando cerca de 2% do PIB e 11,9% da formação bruta de capital fixo. No último ano, Israel posicionou-se como o 51º receptor de IDE, em termos mundiais, com 0,3% do total (após ter sido 36º em 2008). Investimento Directo (10 6 USD) Investimento estrangeiro em Israel Investimento de Israel no estrangeiro Posição no ranking mundial Como receptor 34º 39ª 33ª 36ª 51ª Como emissor 33ª 34ª 34ª 30ª 51ª Fonte: UNCTAD - World Investment Report 2010 Os principais países investidores em Israel são os EUA, Alemanha, Japão, França, Reino Unido e Canadá, sendo também de destacar importantes operações de investimento realizadas por empresas de Itália, Holanda, Coreia do Sul, Singapura, Suiça, Suécia e Taiwan. Segundo o Investment Promotion Center e Israel Venture Associaton a repartição do investimento estrangeiro em Israel, por país de origem, é a seguinte: cerca de 49% provêm dos EUA e Canadá, 27% da Europa, 6% da Ásia e 18% do resto do mundo. Nos últimos anos, uma das áreas que mais têm conseguido atrair o investidor estrangeiro foi o conjunto de sectores de alta tecnologia, em particular: a biotecnologia, defesa, telecomunicações, segurança, electrónica, tecnologias de informação e comunicação, aeroespacial, equipamentos médicos, nanotecnologia, tratamento de águas e tecnologia agrária. É de destacar que o país possui a maior concentração do mundo em empresas de alta tecnologia, a seguir ao Silicon Valley. No entanto, uma análise das operações realizadas por diversos países permite avaliar foram efectuados também investimentos nos sectores químico, alimentar, seguros, turismo e publicidade. 9

10 Entre os investimentos estrangeiros mais significativos destacam-se o da holding de investimento de Warren Buffet (aquisição de 80% do consórcio metalúrgico israelita Iscar Inc.) e no sector de alta tecnologia os investimentos realizados pelas empresas IBM (emprega mais de mil trabalhadores no país), Cisco (investiu mais de mil milhões de USD em Israel na última década), Microsoft e Google, empresas que possuem centros de investigação e laboratórios em Israel. Segundo as estimativas do EIU, o valor do investimento directo estrangeiro em Israel poderá atingir em 2010 um valor da ordem dos 6,8 mil milhões USD. Entre os sectores-alvo prioritários em termos de atracção de investimento estrangeiro definidos pelas autoridades locais, são de referir os seguintes: tecnologia avançada (comunicações, software Internet, biotecnologia, equipamento médico, energias renováveis, tecnologia de ambiente), indústria tradicional (ex. cimento ou cunhos e cortantes) e serviços (em particular banca e seguros). Relativamente ao investimento de Israel no exterior, este atingiu valores significativos no período , tendo sido superior ao valor do investimento directo estrangeiro captado pelo país no ano de 2006 (15,5 mil milhões USD) e muito próximo em 2007 (8,6 mil milhões USD). Em 2009 os fluxos de investimento directo no exterior diminuíram consideravelmente, passando para 1,2 mil milhões USD (51º maior investidor mundial no exterior). As estimativas do EIU para 2010, apontam para um montante total de investimento israelita no exterior em termos brutos, da ordem dos 3,4 mil milhões USD Turismo De acordo com a World Tourism Organization (WTO) em 2009 Israel registou a entrada de 2,3 milhões de turistas, o que correspondeu a um decréscimo de perto de 10% face ao ano anterior, reflectindo o impacto da crise económica internacional. Em 2008 a entrada de turistas havia aumentado 24%, o que se ficou a dever, em parte, à celebração do 60º aniversário da criação do Estado de Israel. Em termos geográficos, destacam-se como principais países emissores de turistas, os EUA (cerca de 28% do total), a França, a Alemanha, a Rússia e o Reino Unido. Indicadores do Turismo Turistas (10 3 ) nd Dormidas a (10 3 ) nd nd nd nd nd Receitas b (10 9 USD) 2,8 2,8 3,1 4,1 3,6 Fonte: WTO - World Tourism Organization 2010 Nota: (a) Inclui apenas as dormidas na hotelaria global. (b) Não inclui as receitas de transporte n.d. - não disponível 10

11 Segundo a mesma fonte Israel, foi o 49º país do mundo em termos de receitas de turismo, com 3,6 mil milhões de USD em 2009 (ou seja, 0,4% do total mundial), tendo registado uma diminuição de 12,3% nesse ano (após aumentos significativos nos dois anos anteriores, de +34% em 2008 e +12% em 2007). No âmbito da região do sudeste do Mediterrâneo Israel foi o 7º país em termos de captação de receitas (representaram menos de metade do valor captado pela Croácia, país que ocupou a 6ª posição desse ranking). A evolução registada nos primeiros cinco meses de 2010, quando comparada com o período homólogo do ano anterior, foi favorável tanto ao nível da entrada de turistas quer das receitas, que cresceram 30% e 29%, respectivamente. 3. Relações Económicas com Portugal 3.1. Comércio Israel não tem um peso significativo na estrutura do comércio internacional português, tendo sido, em 2009, o 40º cliente de Portugal, com uma quota de 0,19% face ao total das exportações, e o 48º fornecedor, representando 0,16% das importações. Para o comércio internacional de Israel, e segundo as estatísticas locais, a importância de Portugal é também diminuta, com a quota de 0,23% ao nível das exportações israelitas e de 0,21% das importações, assumindo em 2009 a 45ª posição como cliente e a 42ª como fornecedor. Importância de Israel nos Fluxos Comerciais de Portugal Posição e Quota de Israel Unid Israel como cliente de Portugal 2010 Jan/Set Posição % Saídas 0,19 0,20 0,25 0,22 0,19 0,19 Israel como fornecedor de Portugal Posição % Entradas 0,11 0,14 0,10 0,10 0,16 0,15 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística No período , e à excepção de 2006 e 2009, o saldo da balança comercial bilateral tem-se revelado sempre positivo para Portugal. Contudo, a média das taxas de crescimento anual das exportações, durante este mesmo período foi de 2,6%, enquanto que a das importações foi de 14%. Em 2009,as exportações portuguesas para o mercado de Israel totalizaram 59,6 milhões de euros (-29% face ao ano anterior), enquanto as importações ascenderam a 84,2 milhões de euros (+25%). Nesse ano o coeficiente de cobertura das importações pelas exportações foi de 70,8%, o mais baixo registado nos últimos cinco anos. 11

12 É de destacar que ao analisarmos a evolução verificada no período disponível de Janeiro-Setembro de 2010, quando comparado com o período homólogo de 2009, as exportações portuguesas cresceram cerca de 21%, enquanto as importações decresceram perto de 2%. Podemos pois concluir que o comportamento das exportações portuguesas para Israel, durante o período Janeiro-Setembro de 2009, registou uma taxa de crescimento superior à taxa verificada na evolução do total das exportações portuguesas para o mundo (+15,5%), bem como relativamente ao conjunto dos países fora da União Europeia (+18,1%), durante o mesmo período. Evolução da Balança Comercial Bilateral Balança Comercial Var % a 05/ Jan/Set 2010 Jan/Set Var % b 09/10 Exportações , ,5 Importações , ,6 Saldo Coef. Cob. 108,2% 89,1% 162,6% 125,4% 70,8% -- 69,4% 85,0% -- Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Unidade: Milhares de euros Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período (b) Taxa de variação homóloga Exportações por produtos As exportações de Portugal com destino a Israel apresentam uma certa concentração, verificando-se que os três primeiros grupos de produtos (madeira e cortiça; produtos alimentares; e máquinas e aparelhos) representaram cerca de 51% do total, em Segue-se um segundo grupo de produtos, com quotas entre os 5% e os 10% cada minerais e minérios; veículos e outro material de transporte; plásticos e borracha; e calçado - a representarem juntos 30% do total exportado. Relativamente aos grupos de produtos mais significativos, acima mencionados, destacam-se os aumentos verificados nos produtos alimentares (+248% face a 2008), nos minerais e minérios (+26%) e no calçado (+6,2%). Os restantes grupos registaram decréscimos das vendas, de forma mais acentuada no caso dos veículos e outro material de transporte (-77% face a 2008) e da madeira e cortiça (-44%). 12

13 Exportações por Grupos de Produtos 2009 Grupos Produtos 2005 % Tot % Tot % Tot 09 Var % 08/09 Madeira e cortiça , , ,2-44,1 Produtos alimentares , , ,6 248,4 Máquinas e aparelhos , , ,2-13,1 Minerais e minérios , , ,8 26,0 Veículos e outro mat. transporte , , ,1-77,2 Plásticos e borracha , , ,2-3,8 Calçado , , ,9 6,2 Produtos químicos , , ,6 29,3 Metais comuns , , ,9-27,8 Vestuário , , ,9-4,2 Matérias têxteis , , ,7-14,0 Pastas celulósicas e papel , , ,4 24,9 Produtos agrícolas 474 0, , ,9 55,6 Instrumentos de óptica e precisão 141 0,2 20 0, ,7 Peles e couros 8 0,0 19 0,0 41 0,1 110,9 Combustíveis minerais 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Outros produtos 591 1, , ,0 56,5 Valores confidenciais , , ,7-67,8 TOTAL , , ,0-29,3 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Unidade: Milhares de euros - Coeficiente de variação >= 1000% ou valor zero no período anterior Os dados disponíveis para para 2010 (apenas de Janeiro-Agosto) por grupos de produtos apontam, por um lado, para o crescimento das exportações da maioria dos principais grupos de produtos quando comparados com igual período em 2009, destacando-se os seguintes: veículos e outros materiais de transporte (subiu a 1º grupo exportado e que aumentou 120%), a madeira e cortiça (2º grupo, +9%), os minerais e minérios (3º grupo, +18%), os plásticos e borracha (5º grupo, +96%) e os produtos químicos (7º grupo, +63%). Tiveram um comportamento negativo as vendas para o mercado dos grupos de produtos máquinas e aparelhos (4º grupo mais exportado, decresceu 35%) e alimentares (6º grupo, -26%). 13

14 Exportações por Grupos de Produtos Janeiro/Agosto 2010 Grupos Produtos 2009 Jan/Ago % Tot Jan/Ago % Tot 10 Var % 09/10 Veículos e outro mat. transporte , ,6 120,3 Madeira e cortiça , ,6 8,5 Minerais e minérios , ,1 17,6 Máquinas e aparelhos , ,0-34,7 Plásticos e borracha , ,9 96,2 Produtos alimentares , ,1-25,8 Produtos químicos , ,1 63,0 Calçado , ,6 1,8 Metais comuns , ,8 51,6 Pastas celulósicas e papel 450 1, ,5 159,0 Vestuário 818 2, ,9 6,0 Matérias têxteis 467 1, ,8 74,3 Instrumentos de óptica e precisão 336 0, ,2 57,0 Produtos agrícolas 374 1,0 96 0,2-74,3 Peles e couros 31 0,1 62 0,1 102,9 Combustíveis minerais 0 0,0 0 0,0 Outros produtos 853 2, ,7-9,5 Valores confidenciais , ,7-16,3 TOTAL , ,0 17,7 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Unidade: Milhares de euros - Coeficiente de variação >= 1000% ou valor zero no período anterior Continuando numa análise mais desagregada, os dez produtos mais exportados (a 4 dígitos) em Janeiro-Agosto 2010 foram: os automóveis de passageiros (9% do total), os veículos automóvel para transporte de mercadorias (9%), os painéis de madeira (7%), os painéis de fibra de madeira (7%), os polímeros de etileno (5%), os garrafões, garrafas e frascos em vidro (4%), os moldes (4%), as conservas de peixe (3%), o açúcar de cana (3%) e o calçado (2%). Em 2009 e segundo o GEE - Gabinete de Estratégica e Estudos (MEI) - cerca de 53% dos produtos industriais portugueses expedidos para o mercado israelita foram de baixo nível de intensidade tecnológica, 16% de média-baixa, 25% média-alta e 6% de alta. Em 2009, o INE registou 454 empresas exportadoras (sensivelmente o mesmo número de 2005). 14

15 Importações por produtos Se consideramos haver grande concentração nas exportações de Portugal para Israel, esta é ainda mais evidente no que se refere às importações, já que os três primeiros grupos de produtos (máquinas e aparelhos, plásticos e borracha e produtos químicos) representaram cerca de 68% face ao total das importações em De assinalar que estes mesmos grupos de produtos vêm mantendo a mesma posição relativa no painel das importações desde 2001, embora com algumas oscilações de valores e evoluindo para uma menor concentração (com excepção dos produtos químicos que ganharam peso relativo nos últimos anos). Importações por Grupos de Produtos 2009 Grupos Produtos 2005 % Tot % Tot % Tot 09 Var % 08/09 Máquinas e aparelhos , , ,0 29,4 Plásticos e borracha , , ,2 5,1 Produtos químicos , , ,0 64,1 Veículos e outro mat. transporte , , ,0 71,2 Instrumentos de óptica e precisão , , ,0-11,3 Minerais e minérios , , ,7-11,3 Produtos agrícolas 890 1, , ,7 1,0 Combustíveis minerais 748 1, , ,6 118,3 Matérias têxteis , , ,2-6,3 Pastas celulósicas e papel 333 0, , ,1 23,9 Produtos alimentares 787 1, , ,1-28,6 Metais comuns , , ,9-57,8 Madeira e cortiça 36 0, , ,2 2,5 Vestuário 30 0,1 29 0,0 79 0,1 169,3 Peles e couros 25 0,0 19 0,0 46 0,1 142,0 Calçado 37 0,1 11 0,0 43 0,1 288,6 Outros produtos , , ,9 102,4 Valores confidenciais 587 1, , ,1-26,5 TOTAL , , ,0 25,1 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Unidade: Milhares de euros - Coeficiente de variação >= 1000% ou valor zero no período anterior Em Janeiro-Agosto de 2010, verifica-se a mesma concentração, sendo que, por um lado os três principais grupos de produtos representaram cerca de 72% do total, e que por outro, registou-se uma ligeira quebra de importância relativa das máquinas e aparelhos e um ganho em relação ao grupo de produtos químicos (33% em Janeiro-Agosto 2010 e 18% no período homólogo de 2009). 15

16 Nos oito primeiros meses de 2010 as nossas compras de produtos químicos a Israel aumentaram cerca de 75% (comparando com o período homólogo de 2009) enquanto que as compras de máquinas e aparelhos decresceram 48%. Continuando numa análise mais desagregada, os dez produtos mais importados (a 4 dígitos) em Janeiro-Agosto 2010 foram: hidrocarbonetos (16% do total), medicamentos em doses ou acondicionados para venda a retalho (6%), chapas folhas e lâminas em plástico (5%), outras obras de plástico (4%), polímeros de etileno (4%), fibras ópticas (3%), aparelhos de radiodetecção/radiossondagem (3%), sabões (3%), aparelhos eléctricos para telefonia (3%) e polímeros de propileno (3%). Importações por Grupos de Produtos Janeiro/Agosto 2010 Grupos Produtos 2009 Jan/Ago % Tot Jan/Ago % Tot 10 Var % 09/10 Produtos químicos , ,6 74,5 Plásticos e borracha , ,9 5,7 Máquinas e aparelhos , ,9-47,5 Instrumentos de óptica e precisão , ,6 69,2 Veículos e outro mat. transporte , ,7-70,2 Pastas celulósicas e papel 577 1, ,5 133,0 Minerais e minérios , ,5-17,6 Produtos agrícolas , ,5 27,5 Produtos alimentares 705 1, ,9 44,1 Combustíveis minerais 925 1, ,6-8,4 Metais comuns 513 0, ,6 62,5 Matérias têxteis 871 1, ,3-18,4 Madeira e cortiça 105 0,2 88 0,2-15,9 Vestuário 46 0,1 56 0,1 21,2 Peles e couros 28 0,0 44 0,1 56,2 Calçado 43 0,1 22 0,0-48,1 Outros produtos , ,3-45,0 Valores confidenciais , ,7-65,1 TOTAL , ,0-5,0 Fonte: Unidade: INE - Instituto Nacional de Estatística Milhares de euros Segundo o GEE, 42% dos produtos industriais comprados a Israel, em 2009, possuíam um grau de intensidade tecnológica médio ou alto, 27% médio-baixo, 24% alto e 7% um baixo nível. Em 2009, o INE registou 549 empresas importadoras de produtos com origem em Israel, que correspondeu a menos 16% das existentes em

17 3.2. Serviços Não existem dados disponíveis que nos permitam fazer uma análise dos fluxos relativos aos serviços Investimento Não existem dados disponíveis que nos permitam fazer uma análise dos fluxos relativos ao investimento Turismo Não existem dados disponíveis que nos permitam fazer uma análise dos fluxos relativos ao turismo. 4. Relações Internacionais e Regionais O Estado de Israel é membro do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID), bem como, da Organização das Nações Unidas (ONU) e das suas agências especializadas, de entre as quais se destacam o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Integra a Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 21 de Abril de 1995 e, após um processo complexo que se arrastou por mais de dezasseis anos, aderiu à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) a 7 de Setembro de Embora não faça parte de nenhum bloco económico, Israel concluiu vários Acordos de Livre Comércio: União Europeia (UE); Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA); Mercado Comum do Sul (MERCOSUL); Turquia; EUA; Canadá; México. Também estabeleceu um relacionamento comercial preferencial com a Jordânia e o Egipto. No que respeita às relações comerciais de Israel com a União Europeia estas processam-se no âmbito do Acordo de Associação Euro-Mediterrânico, assinado em 20 de Novembro de 1995 e em vigor desde 1 de Junho de 2000, que estabelece a liberalização comercial recíproca, através da criação progressiva de uma Zona de Comércio Livre durante um período transitório com uma duração máxima de 12 anos, a contar da data de entrada em vigor do Acordo. Para além da livre circulação de mercadorias, o Acordo define, igualmente, disposições relativas: à liberalização recíproca do direito de estabelecimento; à liberalização progressiva dos contratos públicos; à livre circulação dos capitais; à intensificação da cooperação nos domínios da ciência e tecnologia; à promoção do desenvolvimento harmonioso das relações económicas bilaterais; à promoção da cooperação regional e noutras áreas de interesse mútuo. Para mais informações os interessados podem consultar o Portal European Union, tema External Action, que disponibiliza informação actualizada na página do mercado Israel / 17

18 No contexto do relacionamento bilateral importa, ainda, destacar: o Instrumento Europeu de Vizinhança e Parceria destinado a prestar assistência comunitária à criação progressiva de uma zona de prosperidade que englobe a UE e os países terceiros beneficiários (nomeadamente Israel) e que encontra o seu regime definido no Regulamento n.º 1638/2006, em vigor desde 29 de Novembro de 2006 e com aplicação desde 1 de Janeiro de 2007 até 31 de Dezembro de 2013; e o Plano de Acção que visa integrar Israel, de forma faseada e progressiva, nas políticas europeias ( 5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 5.1 Regime Geral de Importação Com vista a abertura do mercado israelita ao exterior, têm sido implementadas medidas no sentido de uma maior liberalização do regime de importações, nomeadamente no tocante à redução das restrições e imposições aduaneiras. À excepção dos bens relacionados com a indústria de defesa, a importação de produtos neste mercado não se encontra sujeita a restrições quantitativas, podendo, por isso, efectuar-se livremente. Porém, para determinadas mercadorias, que constam de uma lista reduzida por razões de saúde, segurança e moral públicas, ambientais e outras (na qual se incluem certos produtos agrícolas, bebidas alcoólicas, têxteis, explosivos e produtos inflamáveis, bem como certas máquinas e produtos de metal), é necessária a obtenção de uma licença de importação junto de diversos Ministérios em função do tipo de bens. A entrada de produtos de origem animal e vegetal está condicionada à apresentação de certificados sanitários e fitossanitários, emitidos pelas entidades competentes do país de origem dos mesmos. Não obstante Israel ter adoptado as normas técnicas comummente utilizadas no comércio internacional, existe uma vasta regulamentação específica nacional aplicável a uma grande diversidade de produtos (ex.: determinados produtos químicos; equipamento eléctrico; e materiais de construção), cuja elaboração e supervisão está a cargo do Standards Institution of Israel SII, pelo que se recomenda o contacto com esta organização, no interesse das partes, por forma a aferir quais os produtos abrangidos por essas normas. Para além dos documentos usualmente exigidos numa transacção comercial, é conveniente requerer a emissão de um certificado de conformidade, denominado certificado kosher, que ateste que os bens a exportar, especialmente os alimentares (que podem ser submetidos a exames de laboratório para verificação da respectiva composição), são preparados de acordo com as leis judaicas. Este certificado é obrigatório em termos de penetração dos produtos no mercado (quando colocados no consumo). 18

19 De acordo com a lei israelita, é competente para proceder a este tipo de certificação o Chefe Rabino residente no país de expedição das mercadorias (em Portugal deverá ser contactada a Comunidade Israelita de Lisboa - Rabino Elizer Di-Martino - Telemóvel: ). A classificação dos produtos na Pauta Aduaneira israelita segue o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias. Predominam os direitos ad valorem, embora também existam direitos específicos e mistos para alguns bens. Com base no Acordo de Associação firmado com a União Europeia, é concedido um regime preferencial na importação de mercadorias comunitárias em Israel, ao abrigo do qual os produtos industriais se encontram isentos do pagamento de imposições alfandegárias. Relativamente aos produtos agrícolas de base e determinados agrícolas transformados, previstos nas disposições do referido acordo, aplicam-se reduções ou isenções de direitos aduaneiros, no âmbito de determinados contingentes tarifários. Para beneficiar deste regime preferencial, os produtos originários dos Estados-membros da UE devem ser acompanhados de um certificado de circulação EUR.1, visado pelas autoridades aduaneiras do país de proveniência, a fim de atestar a origem comunitária das mercadorias. As taxas aplicadas na importação de cada produto podem ser consultadas na página «Market Access Database», da responsabilidade da União Europeia (clicar em «Tariffs Applied Database») ou na página do Israeli Department of Customs and VAT ( Para além dos encargos alfandegários, incide, também, sobre as mercadorias importadas uma taxa de IVA de 16%. Existem, porém, categorias que estão isentas de IVA, como sejam os bens para exportação, a venda de serviços e bens intangíveis a não-residentes, serviços de turismo, venda de bens e serviços na zona de comércio livre de Eilat. Encontram-se, igualmente, sujeitas ao pagamento de Impostos Especiais de Consumo as aquisições de certos bens (ex.: automóveis e acessórios para automóveis). 5.2 Regime de Investimento Estrangeiro O Governo tem assumido tradicionalmente uma política liberal de encorajamento e estímulo ao investidor estrangeiro, por forma a canalizar recursos financeiros para os sectores económicos considerados mais aptos a contribuir para o crescimento da economia israelita, nomeadamente nas novas tecnologias, desenvolvimento industrial e inovação. Ao promotor externo é concedido o mesmo tratamento que o conferido aos nacionais, nomeadamente no que respeita à aquisição ou constituição de sociedades, à tributação fiscal e ao regime laboral, podendo repatriar o capital investido, lucros, dividendos e royalties, após o cumprimento das obrigações legais estabelecidas para o efeito. 19

20 Os investimentos realizados em actividades cujo acesso se encontra condicionado, como sejam o sector bancário, segurador e a indústria de defesa, necessitam de autorizações específicas ao nível governamental. A nível jurídico, o quadro legal em vigor Law for the Encouragement of Capital Investment, de 1959, foi objecto de revisão em 2005, por forma a simplificar as formalidades e os procedimentos envolvidos e criar melhores condições para atrair capital externo. Por sua vez, o Investment Promotion Center (Invest in Israel) organismo que faz parte do Ministry of Industry, Trade & Labor, está encarregue de incentivar e promover o investimento estrangeiro no país, disponibilizando, para o efeito, um conjunto diversificado de serviços, informações e contactos aos potenciais interessados, contribuindo para facilitar o estabelecimento de contactos entre os potenciais investidores e os serviços administrativos e empresas nacionais. É, também, responsável pela análise dos projectos de investimento e cabe-lhe conferir o estatuto de empresa aprovada. A concessão deste estatuto implica, entre outros requisitos, que a empresa estrangeira esteja legalmente registada no país, que as autoridades governamentais e, pelo menos, uma instituição bancária, procedam a uma rigorosa análise do projecto e, ainda, a apresentação de um plano de financiamento para os investimentos que pretenda realizar, no qual se encontre prevista a percentagem mínima de capital próprio. As empresas nestas circunstâncias têm acesso a dois programas de incentivos concedidos pelo Governo, com base em critérios geográficos ou de desenvolvimento industrial que, de um modo geral, se traduzem em subvenções e/ou tratamento fiscal mais favorável, bem como à prestação de garantias pelo Estado, relativamente a empréstimos contraídos no âmbito dos projectos de investimento. A preferência geográfica está dependente da localização da empresa promotora do projecto, em zonas consideradas prioritárias Zona A (prioridade máxima), Zona B (prioridade média) e Zona C (central). O critério industrial, por sua vez, favorece, entre outras, as actividades orientadas para a exportação, indústrias high tech, incluindo as nano technologies. Ainda estão disponíveis, entre outros, apoios ao desenvolvimento a nível sectorial (industrial, turístico e imobiliário), local e regional (investigação, criação de incubadoras tecnológicas, formação de consórcios entre instituições académicas e industriais), para além da existência de Zonas Francas e Zonas Económicas Especiais. Os interessados podem aceder a informação mais pormenorizada sobre os diversos tipos de incentivos na seguinte página De referir, finalmente, que está em vigor, entre Portugal e Israel, a Convenção para Evitar e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento. 20

21 5.3 Quadro Legal Regime de Importação Ordem n.º Estabelece as condições e os requisitos para a realização de importações em Israel. Os interessados podem consultar, no Site da União Europeia, tema External Action, informação sobre o relacionamento bilateral entre a UE e Israel Regime de Investimento Lei n.º Define o regime jurídico aplicável às sociedades comerciais. Lei n.º Relativa à contratação de trabalhadores estrangeiros. O Site do Ministry of Industry, Trade & Labor israelita disponibiliza diversos diplomas laborais em língua inglesa - Acordos Relevantes Resolução da Assembleia da República n.º 2/2008 e Decreto do Presidente da República n.º 12/2008, de 15 de Janeiro Aprova e ratifica, respectivamente, a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, entre Portugal e Israel. Decisão n.º 2000/384/CE,CECA (JO L n.º 147, de 21 de Junho de 2000), com alterações posteriores Relativa à celebração de um Acordo Euro-Mediterrânico que estabelece uma associação entre as Comunidades Europeias e os seus Estados-Membros, por um lado, e o Estado de Israel, por outro. Para mais informação sobre mercados internacionais, consulte o Site da aicep Portugal Global ou o espaço Livraria Digital 6. Informações Úteis Riscos de Crédito e Caução e do Investimento Nacional no Estrangeiro A COSEC Companhia de Seguro de Créditos, S.A. gere, por conta do Estado português, a garantia de cobertura de riscos de crédito e caução e do investimento nacional no estrangeiro, originados por factos de natureza política, monetária e catastrófica. 21

22 No contexto das Políticas de Cobertura para Mercados de Destino das Exportações Portuguesas, apólice individual, a cobertura para o mercado de Israel é a seguinte (Dezembro 2010): Curto Prazo Carta de crédito irrevogável (decisão casuística). Médio/Longo Prazo Caso a caso, numa base restritiva. Indicações mais pormenorizadas sobre políticas e condições de cobertura podem ser obtidas junto da Direcção Internacional da COSEC. Formalidades na Entrada Passaporte: É necessário. Visto: É necessário. Hora Local Corresponde ao UTC mais duas horas. A diferença horária entre Portugal e Israel é de mais duas horas em Israel. Horários de Funcionamento Serviços públicos: 8h00-16h00 domingo a quinta-feira) 8h00-14h00 (horário de Verão) (domingo a quinta-feira) Bancos: 8h30 12h00/16h00 18h00 (domingo, terça-feira, quinta-feira) 8h30-12h00 (segunda-feira, quarta-feira, sexta-feira) Comércio: 8h00-19h00 (domingo a quinta-feira) 8h00-14h00 (sexta-feira) Algumas lojas encerram das 14h00 às 16h00. Feriados Os dias feriados variam anualmente. Os feriados religiosos cristãos são observados pelos cristãos, o mesmo sucedendo com os feriados muçulmanos. 22

23 Feriados judaicos obrigatórios em 2010: 28 de Fevereiro Purim 30 a 06 de Abril Pessah 19 de Abril Independência 19 de Maio Shavu ot 20 de Julho Tisha Bav 18 de Setembro Yom Kipur ( Dia do Perdão) 23 de Setembro Sucot 30 de Setembro Simchat Tora 2 de Dezembro - Chanucá Feriados judaicos obrigatórios em 2011: 20 de Março Purim 19 de Abril Pessah 09 de Maio Dia da Independência 08 de Junho Shavu ot 09 de Agosto Tisha Bav 08 de Outubro Yom Kipur ( Dia do Perdão) 13 de Outubro Sucot 20 de Outubro Simchat Tora 21 de Dezembro - Chanucá Corrente Eléctrica 220 volts AC, 50 Hz. Pesos e Medidas É utilizado o sistema métrico. Telemóveis Sistema GSM. 23

24 7. Endereços Diversos Em Portugal aicep Portugal Global - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. O' Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, º andar Porto Tel.: (+351) Fax: (+351) Contact Center: (+351) aicep@portugalglobal.pt aicep Portugal Global - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de Outubro, Lisboa Tel.: (+351) Fax: (+351) Contact Center: (+351) aicep@portugalglobal.pt Embaixada de Israel em Portugal Rua António Enes, 16 4º Lisboa Tel.: (+351) I Fax: (+351) israelemb@lisboa.mfa.gov.il I Comunidade Israelita de Lisboa Rua Monte Olivete, 16 R/C Lisboa Tel.: (+351) I Fax: (+351) administrativo@cilisboa.org I COSEC Companhia de Seguro de Créditos, SA Direcção Internacional Av. da República, n.º Lisboa Tel.: (+351) I Fax: (+351) International@cosec.pt I 24

25 Em Israel Embaixada de Portugal em Israel 3, Daniel Frisch Str. Tel Aviv Israel Tel.: (+972) I Fax: (+972) eptel@netvision.net.il Chamber of Commerce Israel-Portugal 8, Har Nevo Str. Ramat Hasharon Israel Tel.: (+972) I Fax: (+972) il_trade@mipha.co.il I Federation of Israeli Chambers of Commerce POB , Hashmonaim Str. Tel Aviv Israel Tel.: (+972) I Fax: (+972) chamber@chamber.org.il I Ministry of Industry, Trade & Labor 30, Agron Str. Jerusalem Israel Tel.: (+972) I Fax: (+972) Investment Promotion Center, 5 Bank of Israel St. Jerusalem Israel Tel.: (+972) I Fax: ( Investinisrael@moital.gov.il I The Israel Export & International Cooperation Institute 29, Hamered Str. Tel Aviv Tel.: (+972) I Fax: (+972) mendoza@export.gov.il I 25

26 Israel Ministry of Tourism POB , King George Str. Jerusalem Israel Tel.: (+972) I Fax: (+972) E-mai : webmaster@tourism.gov.il I Standards Institut of Israel SII 42, Chaim Levannon Str. Tel Aviv Israel Tel.: (+972) I Fax: (+972) Bank of Israel (Banco Central) POB 780 Bank of Israel Bldg Kiryat Ben-Gurion Jerusalem Israel Tel.: (+972) I Fax: (+972) Fontes de Informação 8.1 Informação Online AICEP Portugal Global Documentos Específicos sobre Israel Título: Israel Relações Económicas com Portugal Edição: 11/2010 Título: Israel Convenção para Evitar a Dupla Tributação Edição: 08/2009 Título: Israel Guia de Acesso ao Mercado Edição: 03/2008 Título: Israel Condições Legais de Acesso ao Mercado Edição: 02/

27 Título: Israel Oportunidades e Dificuldades de Mercado Edição: 07/2007 Documentos de Natureza Geral Título: Apoios Financeiros à Internacionalização Guia Prático Edição: 09/2010 Título: Acordos Bilaterais Celebrados por Portugal Edição: 03/2010 Título: Aspectos a Acautelar num Processo de IDPE Edição: 04/2009 Título: Marcas e Desenhos ou Modelos Regimes de Protecção Edição: 02/2009 Título: Normalização e Certificação Edição: 11/2008 Título: Como Participar em Feiras nos Mercados Externos Edição: 08/2008 Título: Seguros de Créditos à Exportação Edição: 06/2008 Título: Seguro de Investimento Directo Português no Estrangeiro Edição: 06/2008 Título: Guia do Exportador Edição: 02/2008 Título: Pagamentos Internacionais Edição: 06/2004 A Informação On-line referida pode ser consultada, entre outra, no Site da aicep Portugal Global, na Livraria Digital em 27

28 8.2 Endereços de Internet Bank of Israel Basic Laws (Knesset) Campaign Services of the Registrar of Companies Central Bureau of Statistics Delegation of the European Union to Israel Economics & Research Department Federation of Israeli Chambers of Commerce (FICC) Industrial Cooperation Authority (ICA) Información Israel Investment Promotion Center (Invest in Israel) Israel Business Information Services (I-Biz) Israel-Europe R&D Directorate for the EU Framework Program (ISERD) Israel Export and International Cooperation Institute Israel Industry Center for R&D (MATIMOP) Israel Society for Quality (ISQ) Israel Tax Authority 28

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