5º ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE

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1 5º ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE UMA VISÃO DE MERCADO SOBRE OS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE NAS ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS 14 / 15

2 Sumário Prefácio 5 Sumário executivo 6 Aspectos gerais 8 Estratégia de negócios 15 Governança corporativa 21 Stakeholders 25 Colaboradores 25 Clientes, consumidores e beneficiados Comunidade 33 Governo e sociedade 38 Meio ambiente Coordenação: Mauro Ambrósio

3 Prefácio Prezado leitor, Este ano realizamos uma nova edição de nosso Estudo de Sustentabilidade BDO, com alguns meses de preparação de um novo questionário e aplicação deste para mais de 1 organizações de diversos setores. Nosso objetivo é apresentar como o tema da Sustentabilidade é tratado atualmente pelas instituições e acompanhar a evolução dos indicadores abordados no Estudo anterior. Abordamos subtemas relacionados aos principais stakeholders e assuntos que marcaram o ano de 14, de forma a perceber como eles impactam nos processos e nas tomadas de decisão das instituições. Esperamos que este Estudo possa lhe trazer maior conhecimento do assunto, percepção das exigências e tendências de mercado. Ficamos à disposição para quaisquer necessidades e dúvidas que venham a surgir no dia a dia da sua instituição. Boa leitura! Raul Corrêa da Silva Presidente da BDO RCS

4 Sumário executivo Dando continuidade à série de Estudos de Sustentabilidade da BDO, avançamos mais um passo em direção ao mapeamento das relações corporativas que permeiam o tema e seu envolvimento com áreas estratégicas nas organizações no Brasil. A cada publicação, estamos alcançando um número maior de participantes, o que já demonstra um crescente interesse das instituições convidadas, que englobam empresas de todos os portes e setores, organizações do terceiro setor e órgãos públicos, frente às questões de Sustentabilidade. Do total de instituições convidadas, tivemos uma adesão de 126 organizações que contribuíram para nossas análises respondendo um questionário online, sendo que 33% dos respondentes do 5 Estudo também participaram no Estudo anterior. Acompanhando os indicadores que foram criados no último Estudo, foi possível estabelecer comparações entre os dados de ambos os períodos. Algumas vezes, o cenário que encontramos no progresso desses índices não foi favorável aos conceitos de Sustentabilidade que esperávamos. Pressões por resultados econômicos e redução de custos foram justificativas apresentadas em alguns desses casos. Além da apresentação de um panorama da evolução dos indicadores, outra novidade neste Estudo que você tem em mãos foi a implementação de algumas melhorias no questionário aplicado aos participantes. Criamos alguns campos de identificação que nos permitiram conhecer melhor o perfil dos nossos respondentes, pois além de dados básicos para controle de instituições participantes, solicitamos a opção de um ramo de atividade (entre agropecuária, indústria, serviços, terceiro setor e setor público) e classificação do porte da organização de acordo com o número de funcionários seguindo a escala do SEBRAE/IBGE: 6 Classificação Micro Pequena Média Grande Número de funcionários Até 19 colaboradores De até 99 colaboradores De 0 até 499 colaboradores Acima de 500 colaboradores Tabela 1. Critério de classificação do porte de empresas pelo número de empregados. SEBRAE/IBGE, 12. Seguindo a divisão proposta, das 126 organizações que colaboraram fornecendo informações para publicação desse Estudo, 76 são prestadores de serviço e são indústrias. O terceiro setor participou por meio de 6 instituições, a agropecuária 3 e o setor público com apenas 1 respondente. Em relação ao porte, 51% das organizações são grandes, 19% pequenas, 18% micro e 12% se caracterizaram como média. As perguntas do questionário envolveram diversos conceitos relacionados à Sustentabilidade. O bloco de aspectos gerais englobou questões sobre a publicação de Relatórios de Sustentabilidade, como a periodicidade, indicadores utilizados, existência de verificação externa e de consultoria de conteúdo e a estrutura operacional de Sustentabilidade dentro da organização, para entender o porte da equipe e orçamento disponibilizados para atender às demandas da Sustentabilidade. Em seguida, os participantes foram indagados sobre o envolvimento do tema na sua estratégia de negócios e sua importância, sobre a existência de políticas internas de Sustentabilidade, Responsabilidade Social Corporativa ou similares e também sobre os critérios para definição de projetos, ações e metas na área. Foi perguntado se a importância dada à Sustentabilidade na instituição se deve à questões de interesse interno ou por pressões externas e ainda se a organização percebe alguma vantagem competitiva em relação a seus produtos, serviços ou marca com apelo sustentável. Para completar o tópico de estratégia de negócios, questionamos quais barreiras a organização encontrou/encontra, para implantar ações de Sustentabilidade. Na sequência, as questões foram direcionadas para o tema da governança corporativa e perguntamos se a organização segue o Código das Melhores Práticas do IBGC, ou similar, se ela acredita que essas práticas agregam valor real ao negócio e sobre a existência de um Conselho com membros independentes, que avaliam continuamente a aplicação dessas práticas e os motivos que levaram à implementação das boas práticas de governança corporativa. Partindo para a relação da organização com seus stakeholders, o Estudo focou suas perguntas em cinco subgrupos: colaboradores; clientes, consumidores e beneficiados; comunidade; governo e sociedade; e meio ambiente. Sobre os colaboradores, foram feitas questões a respeito da realização de pesquisas de clima organizacional, sobre o investimento na sua formação acadêmica e realização de treinamentos relacionados à Sustentabilidade e sobre a existência de algum incentivo aos colaboradores para o envolvimento com projetos ambientais e/ou trabalho voluntário. Também foi avaliado se a instituição possui alguma prática de gestão participativa e políticas de gestão de pessoas com atenção à diversidade e inclusão de minorias. Sobre clientes, consumidores e beneficiados, a BDO perguntou aos participantes se há algum tipo de serviço de atendimento ao cliente com algum procedimento estabeleci- 7

5 do para compilação e análise dos resultados para que a organização realize melhorias em seus processos e produtos, assim como se ela leva em consideração a opinião dos clientes em sua estratégia. Além disso, foi questionada a percepção dos clientes sobre um produto, serviço ou marca com apelo sustentável. Outro stakeholder analisado pelo 5 Estudo de Sustentabilidade BDO foi a comunidade na qual a instituição está inserida. Foi perguntado se são realizados investimentos e contribuições em projetos sociais, comunitários ou culturais e como são selecionados, além de verificado se há monitoramento dos resultados dos projetos que incentiva e financia. Enfrenta-se agora um momento de transição, no qual as organizações encaram a dificuldade de operacionalizar a Sustentabilidade, de disseminá-la entre os diferentes departamentos e de incorporá-la nos processos de maneira que ocorra espontaneamente em todas as atividades, mecanismos e decisões que exercem. É um árduo caminho, mas completamente possível, que a BDO faz questão de acompanhar de perto e de partilhar com as instituições. Esperamos que você tenha uma ótima leitura dos detalhes dessas análises e que as informações que aqui apresentamos sejam úteis para você e sua organização. O Estudo buscou saber também como as organizações estão se relacionando com o governo e por isso perguntamos aos respondentes se apoiam partidos ou campanhas eleitorais, se utilizam incentivos fiscais para atividades ligadas à cultura ou doações e patrocínios, se recebem multas ou penalizações decorrentes de infrações em suas atividades e se incentivam e divulgam práticas anticorrupção internamente. Por fim, foi questionada a preocupação da instituição com o meio ambiente, o que envolveu perguntas sobre a realização de coleta seletiva e correta destinação de seus resíduos e o uso de equipamentos e práticas ecoeficientes. Foi verificado se a organização seleciona seus fornecedores por critérios de Sustentabilidade como certificações e auditorias em fornecedores e se elabora inventário de emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa). O Estudo também levantou os principais monitoramentos realizados pelos participantes para gerenciar os principais impactos ambientais de suas atividades. Ainda sobre as perguntas de meio ambiente, devido à grande preocupação com o assunto da escassez de água em algumas regiões brasileiras, foi adicionado ao 5 Estudo de Sustentabilidade BDO questões sobre relevância do recurso hídrico na produtividade das instituições e sobre a ocorrência de alguma anormalidade na cadeia produtiva em decorrência de situações de carência de água. Também perguntamos se frente à essa situação de escassez, é realizada alguma mudança de comportamento ou alguma ação preventiva para diminuir o consumo de água e se a instituição possui algum plano de emergência no caso da ocorrência de uma situação de seca por um período prolongado. Esses são os principais assuntos que serão tratados no decorrer desta publicação, demonstrando que a Sustentabilidade tem crescido cada vez mais dentro das organizações, por meio de políticas, estratégias e ações em suas rotinas. Foi possível perceber também que o próprio conceito de Sustentabilidade está progressivamente sendo entendido apropriadamente e as instituições têm compreendido que os três pilares precisam ser trabalhados para garantir sua perenidade: econômico, social e ambiental, sempre sustentados pela governança corporativa. 8 9

6 Aspectos gerais O foco dos aspectos gerais analisados pela equipe de Sustentabilidade BDO foi a publicação de informações financeiras e não financeiras pelas instituições, na forma de Relatórios de Sustentabilidade, e a estruturação e formalização, se existente, da Sustentabilidade como área/departamento específico e independente. Das organizações estudadas, 52% publicam Relatório de Sustentabilidade, anualmente, bianualmente ou sem periodicidade definida. Foi um relevante aumento de 71% em relação ao ano anterior, que em nossas análises pode ser explicado pelo aumento de participantes de grande porte, aliado à crescente demanda dos respectivos stakeholders. Ainda em relação aos Relatórios de Sustentabilidade, % dos participantes não elaboram e não pretendem elaborar, enquanto 11% não elabora, mas pretende elaborar em até 2 anos e outros 7% tem como intenção a incorporação do disclosure de informações não financeiras em médio e longo prazo e pensam em publicar um Relatório de Sustentabilidade em mais de 3 anos. A organização elabora e publica Relatório de Sustentabilidade? 52% A publicação de Relatórios de Sustentabilidade obteve um relevante aumento de 71% em relação ao Estudo anterior e não pretende elaborar %, mas pretende elaborar em até 2 anos 11%, mas pretende elaborar em mais de 3 anos 7% Dentre os 65 respondentes que publicam Relatórios de Sustentabilidade, 47 utilizam a metodologia de indicadores da Global Reporting Initiative (GRI), 17 usam os indicadores ETHOS, 11 utilizam os indicadores do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), 5 empregam indicadores próprios, desenvolvidos internamente e utilizam outros indicadores. Das instituições que elaboram Relatórios de Sustentabilidade, % entendem que a verificação externa é um elemento essencial que agrega confiabilidade e credibilidade à publicação de informações não financeiras e submetem seus Relatórios à verificação independente. O relatório passa por verificação externa? 26 Para elaboração de seus Relatórios de Sustentabilidade, 28 instituições contratam uma consultoria de conteúdo, enquanto 37 elaboram seus Relatórios internamente. Em relação à gestão da Sustentabilidade dentro das organizações, houve um aumento de 47% entre os respondentes cujas instituições possuem um departamento específico de Sustentabilidade, de 13 para 14. Nesse mesmo sentido, esses departamentos possuem orçamento próprio em 42 organizações, ou seja, 45% a mais do que fizeram essa afirmação no Estudo anterior. As tendências sobre o orçamento podem ser vistas no gráfico a seguir: 39 11

7 Caso a organização possua um departamento específico de Sustentabilidade, este possui orçamento próprio? 8, e pretende aumentá-lo muito nos próximos anos, e pretende aumentá-lo um pouco nos próximos anos 12, e permanecerá estável nos próximos anos 2, e diminuirá nos próximos anos 15 13, e não pretende ter, mas pretende ter 56 possui Os respondentes que afirmaram que suas instituições não possuem departamento de Sustentabilidade, citaram outros departamentos como responsáveis pelas questões relacionadas ao tema: a alta administração da organização, e os departamentos de Recursos Humanos, Marketing, Qualidade, Financeiro, Comercial, entre outros. No Estudo anterior o departamento de Relação com Investidores foi citado, mas nesse ano nenhum respondente o apontou como responsável pela Sustentabilidade na organização. Estratégia de negócios Definir a estratégia de negócios é um processo 63% das organizações organizacional que exige profunda reflexão sobre as metas, objetivos e principalmente sobre o participantes do Estudo posicionamento da organização perante o mercado. O sucesso de uma estratégia de negócios que a Sustentabilidade afirmaram considerar está relacionado com sua flexibilidade perante faz parte da estratégia de um cenário em constante evolução. A Sustentabilidade garante uma visão holística dos grupos seus negócios de interesse de uma instituição, possibilitando um crescimento transparente, responsável e coerente com a realidade. 63% das organizações respondentes afirmaram considerar que a Sustentabilidade faz parte da estratégia de seus negócios. Esse índice foi consideravelmente maior do que o alcançado no 4 Estudo de Sustentabilidade BDO, quando 52% dos respondentes fizeram essa declaração, demonstrando um aumento de 31% entre os períodos. Ao mesmo tempo, apenas 7% atestaram que a Sustentabilidade não faz parte da estratégia de seus negócios, enquanto no ano anterior esse índice era de 13%. A organização considera que a Sustentabilidade faz parte da estratégia de seus negócios? Caso não exista o departamento de Sustentabilidade na organização, qual setor cuida dos assuntos relacionados à Sustentabilidade? 63% Parcialmente % Alta administração da organização 7 8 Comercial Financeiro Marketing Qualidade Recursos Humanos Outros Nesse mesmo sentido, o 5 Estudo de Sustentabilidade BDO perguntou aos participantes se a organização possui políticas internas de Sustentabilidade, Responsabilidade Social Corporativa ou similares. Para essa questão, 75% dos questionados respondeu afirmativamente e 25% disseram não possuir tais políticas. Esses índices no Estudo anterior estavam mais equilibrados, 56% responderam afirmativamente e 42% negativamente. 7% 12 13

8 Em relação aos projetos, ações e metas de Sustentabilidade, 88 instituições citaram a diretoria e/ou conselho como responsáveis pela sua definição e 33 relataram a existência de um Comitê de Sustentabilidade para realizar a tomada de decisões nesses casos. Sobre esse mesmo questionamento, 4 respondentes comentaram sobre o auxílio de uma consultoria externa nessa definição, 8 afirmaram possuir outras maneiras de eleger os projetos, ações e metas de Sustentabilidade e 15 não responderam a questão. Ainda sobre a estratégia da organização, o 5 Estudo de Sustentabilidade BDO questionou seus participantes sobre a importância atribuída ao tema Sustentabilidade. Como resposta, 48% dos respondentes afirmam ser importante para organização e 28% disseram que o tema é extremamente fundamental. Apenas 6% dos participantes declaram que a sua instituição não dá importância ao tema Sustentabilidade. O gráfico abaixo demonstra a quantidade de respostas atribuída a cada nível de importância: Qual a importância dada pela organização ao tema Sustentabilidade? 35 Extremamente fundamental Importante Razoável Sem importância Interesse interno - autopromoção A importância dada pela organização ao tema Sustentabilidade, deve-se à: 61 Interesse interno - faz parte da cultura da organização Interesse interno - preocupação com a perenidade do negócio Pressões externas - atendimento à legislações Pressões externas - demanda dos acionistas 34 Pressões externas - exigência de clientes 62 Pressões externas - zelo pela imagem da organização Outro motivo A maioria das respostas indica que a existência de outras prioridades estratégicas é a principal barreira para a implantação da Sustentabilidade A integração da Sustentabilidade na estratégia de negócios não é uma tarefa simples pois cada organização possui características específicas e é necessário que a Sustentabilidade seja inserida dentro de sua realidade. Esse fato pode ser verificado no 5 Estudo de Sustentabilidade BDO, no qual a maioria das respostas indica que a existência de outras prioridades estratégicas é a principal barreira para a implantação da Sustentabilidade. O gráfico a seguir demonstra outras barreiras encontradas pelas organizações. 9 O 5 Estudo de Sustentabilidade BDO também investigou os motivos que levaram as organizações a atribuir maior ou menor importância ao tema Sustentabilidade. A partir das respostas obtidas, percebe-se que em primeiro lugar as organizações atribuem a importância do tema devido ao zelo pela sua imagem, seguido da existência da Sustentabilidade na própria cultura da organização e preocupações com a perenidade do negócio

9 Quais as barreiras a organização encontrou/encontra, para implantar ações de Sustentabilidade? 37 Dificuldade na disseminação da estratégia em toda a organização 68 Existência de outras prioridades estratégicas 17 Falta de reconhecimento do mercado 5 Custo 8 Outras Em relação aos produtos e serviços oferecidos pelas organizações, o presente Estudo demonstra que a maioria dos respondentes relaciona o aumento da demanda com o apelo sustentável agregado aos mesmos. No gráfico abaixo é demonstrada a percepção das organizações com relação a vantagens competitivas obtidas por meio da inserção do tema Sustentabilidade nos seus produtos ou serviços. A organização percebe alguma vantagem competitiva em relação a seus produtos, serviços ou marca com apelo sustentável? 49, aumento da demanda 17, outra vantagem Imagem Valorização da marca Reputação possui nenhum produto, serviço ou marca com apelo sustentável Governança corporativa As práticas de governança corporativa envolvem 98% dos respondentes uma gestão organizacional pautada na transparência e na prestação de contas para os grupos acreditam total ou parcialmente de interesse relacionados. Para alcançar o desenvolvimento sustentável, é essencial que as que a governança organizações utilizem conceitos de governança corporativa agrega valor corporativa em todas as suas áreas de atuação. real ao negócio Ao analisar as repostas obtidas nesse sentido, foi verificado que 98% dos respondentes acreditam total ou parcialmente que a aplicação das práticas de governança corporativa agregam valor real ao negócio, o que representa um aumento de % ao comparar com os dados do Estudo anterior. Você acredita que as práticas de governança corporativa agregam valor real ao negócio? Parcialmente 8% 2% 90% O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) tem como objetivo regularizar e fornecer apoio para as organizações que seguem ou gostariam de seguir as práticas de governança corporativa e criou o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, um documento que periodicamente passa por revisão e atualização e é um norteador para facilitar a implementação da governança nos planejamentos estratégicos organizacionais. Cerca de 55% dos participantes do Estudo afirmam seguir o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC ou similar

10 Ao realizar comparação com o 4 Estudo de Sustentabilidade BDO, o crescimento foi de 44% dentre os que seguem o Código do IBGC, o que demonstra que inclusive conceitos já consolidados por muitos anos continuam alcançando novos adeptos. A organização segue o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC ou similar? 43% 55% Ainda sob a ótica da governança corporativa, As organizações estão existem muitos interesses internos e pressões voltando suas estratégias externas para que as organizações adotem boas para uma conduta práticas. Como pode ser percebido no gráfico a seguir, os principais motivos para implementação da governança estão relacionados com inte- cada vez mais éticos e pautada em valores resses internos, o que demonstra que as organizações estão direcionando suas estratégias para transparentes uma conduta pautada em valores cada vez mais éticos e transparentes. Quais os principais motivos da implementação das boas práticas de governança corporativa? 70 responderam 2% Dentre as diretrizes do IBGC, é ressaltada a importância da existência de um órgão independente para avaliar a implementação do Código. Esses órgãos podem ser Conselhos de Administração, Conselho Fiscal, auditorias independentes, entre outros. Segundo o IBGC, a ausência de um acompanhamento independente pode levar a organização ao insucesso econômico, podendo até induzir o encerramento das atividades da organização. Com esse cenário, 44% dos participantes do Estudo afirmam possuir um Conselho com membros independentes que avaliam continuamente a aplicação do Código do IBGC ou similar Interesse interno - faz parte da cultura da organização Interesse interno - gestão de riscos Interesse interno - prevenção a fraudes 48 Pressões externas - atendimento à legislações 29 Pressões externas - demanda dos acionistas 34 Pressões externas - exigência do mercado 54 Pressões externas - zelo pela imagem da organização 5 Outros A organização possui um Conselho com membros independentes, que avaliam continuamente a aplicação do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, ou similar? Parcialmente 18% 54% 18 responderam 2% 26% 19

11 Stakeholders Colaboradores Nos últimos anos, as organizações tiveram de se reinventar e aperfeiçoar suas práticas de gestão de pessoas, principalmente porque as decisões da área de Recursos Humanos têm sido cada vez mais amplas e estratégicas. ultaneamente, a Sustentabilidade está sendo percebida como peça chave no gerenciamento de colaboradores, pois sabe-se que investimentos efetuados em saúde, segurança, igualdade, benefícios e inclusão de funcionários elevam a produtividade e satisfação com a atividade desempenhada, além de aumentar a atração e retenção dos profissionais. As instituições vêm adotando maneiras de crescer em conjunto com seus colaboradores, dividindo, interagindo e compartilhando da mesma missão e valores. Uma das formas mais usuais de acompanhar a satisfação de profissionais é a aplicação de pesquisas de clima organizacional com regularidade. No 5 Estudo de Sustentabilidade BDO, foi possível identificar que 60% do total de instituições respondentes realizam periodicamente pesquisas de clima organizacional. Referente ao tema de investimento ou capacitação de profissionais, 61% das instituições declaram que têm previsto um orçamento da organização para investimento na formação acadêmica dos colaboradores. 52% dos respondentes da pesquisa afirmam realizar treinamentos e cursos de capacitações relacionados à Sustentabilidade, o que representa um crescimento de 8% em relação ao 4 Estudo de Sustentabilidade. Está previsto no orçamento da organização o investimento na formação acadêmica de seus colaboradores? 61% Outra maneira de integrar os colaboradores na estratégia da organização é a aplicação do modelo de gestão participativa, fundamentado no envolvimento de todos no processo estratégico de tomada de decisões, visando o comprometimento com os resultados de longo prazo e maior qualificação da instituição. No 5 Estudo de Sustentabilidade BDO, dentre todas as organizações participantes, 57% adota alguma prática de gestão participativa dentro da instituição. O incentivo à participação dos colaboradores em trabalhos voluntários sociais e/ou ambientais também é um método aplicado junto a treinamentos para o desenvolvimento de competências nos profissionais, como trabalho em equipe, desenvolvimento de liderança, criatividade e organização, todos colocados em prática por meio de um estruturado projeto social. Do total de organizações participantes do Estudo, 76% afirmou incentivar os colaboradores na quantidade de Aumento de 22% a contribuir com projetos voluntários de cunho organizações que ambiental e/ou social, índice que se confrontado com os resultados do Estudo anterior, teve um incentivam seus aumento de 22%. Dos respondentes do Estudo colaboradores a participar que afirmam incentivar os colaboradores, 16% de projetos ambientais liberam horas de trabalho para esses projetos, e/ou trabalho voluntário 35% coordenam internamente projetos dos quais os colaboradores podem participar e 25% incentivam, porém não oferecem nenhum tipo de suporte aos colaboradores que desejam ser voluntários. A organização incentiva seus colaboradores a participar de projetos ambientais e/ou trabalho voluntário?, e coordena internamente projetos dos quais os colaboradores podem participar 35%, porém não oferece nenhum tipo de suporte ao colaborador 25% 39%, e libera horas de trabalho dos colaboradores para isso 16% 24% 21

12 Segundo dados do presente Estudo, há uma tendência de crescimento em relação à priorização da contratação de colaboradores locais, ou seja, da região em que a instituição está localizada. A representatividade de organizações que já desempenham esta prática é equivalente a 71% dos respondentes. Em relação ao cumprimento da Lei 8.213/91, que dispõe sobre a obrigatoriedade das instituições com mais de cem funcionários contratarem um percentual de pessoas com deficiência, foi apurado que apenas 44% possuem políticas específicas nesse sentido. Ainda sobre essa questão, % das organizações respondentes afirmam possuir colaboradores com deficiências, porém não existe prioridade para contratá-los, e 36% não possui nenhum colaborador com essas características. Dentre todas as instituições participantes do Estudo, apenas 63% afirmam estar adaptadas para possuírem colaboradores com deficiências em suas unidades. A organização define qual o percentual mínimo de negros e mulheres em seu quadro profissional? 86% 14% A organização possui colaboradores portadores de necessidades especiais?, e tem política específica para contratação de portadores de necessidades especiais 44% 36%, mas não dá prioridade para contratá-los % Ainda sobre o relacionamento das organizações com seus colaboradores, segundo as boas práticas definidas pelo Instituto Ethos e por sanções legais, a segregação em virtude de raça ou sexo está cada vez sendo mais reprimida no mercado de trabalho. Este tema ainda gera grande polêmica, principalmente com relação à Lei /14, que reserva % das vagas para cotas raciais em concursos públicos federais. Das organizações participantes do Estudo, apenas 14% define um percentual mínimo de negros e mulheres em seu quadro profissional, enquanto no Estudo anterior esse índice era de 11%

13 Stakeholders Clientes, consumidores e beneficiados O início de uma estratégia de negócios é fundamentado no atendimento aos anseios e necessidades dos seus clientes e potenciais clientes, consumidores e beneficiados. Dessa forma, pode-se afirmar que uma importante razão para existência e perenidade de um negócio é estabelecida na aquisição e consolidação de uma carteira de clientes e esse é um processo que exige esforços da organização em todas as etapas do negócio. A maioria das empresas participantes do Estudo percebem que escutar as considerações dos clientes é um dever da organização e fundamental para a boa performance O diálogo com os clientes proporciona a base necessária para um processo de tomada de decisões com uma abordagem mais responsável, estabelece um bom relacionamento e agrega uma boa imagem para instituição. Nesse sentido, o 5 Estudo de Sustentabilidade BDO apontou que 83% das instituições respondentes possuem algum tipo de serviço de atendimento ao consumidor e 66% inclusive apresentam algum procedimento para compilação e análise dos dados levantados, implementando melhorias em seus processos ou produtos, ou seja, a maioria das empresas participantes do Estudo percebem que escutar as considerações dos consumidores e beneficiados é um dever da organização e fundamental para a boa performance. Existe algum tipo de serviço de atendimento ao cliente e consumidor? 83% Apesar disso, ao estabelecer comparação com o 4 Estudo de Sustentabilidade BDO, percebe-se que esses quesitos sofreram ligeira queda no percentual de confirmação dos respondentes, o que não necessariamente indica que as instituições estão deixando de ouvir e analisar informações fornecidas por seus consumidores. Deve ser lembrado que as decisões estratégicas são tomadas com base no cenário atual, ou seja, essa ligeira retração no índice pode sugerir que algumas organizações respondentes direcionaram seus investimentos a outras etapas do negócio que podem ter tido uma necessidade imediata. A importância atribuída ao entendimento do comportamento do consumidor está cada vez mais inserida dentro das estratégias de gestão. O Estudo indica que 81% das organizações participantes leva em consideração a opinião dos consumidores e beneficiados em sua estratégia, sendo utilizadas metodologias específicas para coletar e mensurar tais dados, como follow up, pesquisa de mercado, entre outras. O posicionamento dos consumidores perante as ações direcionadas para Sustentabilidade também foi alvo de questionamento do 5 Estudo de Sustentabilidade BDO. Aproximadamente % dos respondentes percebe que ter um produto, serviço ou marca com apelo sustentável afeta positivamente seus consumidores, contudo, 52% dos participantes do Estudo alegaram que apesar de perceberem que o apelo sustentável afeta positivamente seu negócio, a decisão de aquisição de um serviço ou produto é baseada primeiramente no preço e/ou na qualidade., mas o cliente prioriza o preço ou a qualidade no momento da compra/ contratação 52% 52% das empresas que participaram do Estudo alegaram que o apelo sustentável afeta positivamente os negócios A organização percebe que ter um produto, serviço ou marca com apelo sustentável afeta positivamente seu cliente? 9% 24 15% responderam 2%, e acredito que o cliente escolha nossa organização pelo apelo sustentável de nossos produtos, serviços ou marca % responderam 2% possui produto, serviço ou marca com apelo sustentável 17% 25

14 Stakeholders Comunidade As atividades econômicas das organizações geram impactos positivos e negativos na sociedade, principalmente na comunidade do seu entorno. Para estabelecer um bom relacionamento, é fundamental que exista um gerenciamento dessas externalidades, de modo que potencialize os positivos e mitigue ou elimine os negativos. Levar em consideração as necessidades sociais no processo de tomada de decisões da organização é um fator relevante para vincular uma boa imagem à instituição. Vislumbrar aspectos de incentivo profissional, como capacitação e contratação de profissionais locais, pode ser realizado por meio de investimentos em projetos sociais e comunitários, desenvolvidos pelas próprias instituições ou por consultorias específicas. 26 O 5 Estudo de Sustentabilidade BDO apontou apontou um crescimento significativo das organizações que investem e contribuem com projetos sociais e comunitários O engajamento das organizações em projetos sociais, relacionados com a melhoria da qualidade de vida da comunidade, pode ser considerado um termômetro do nível de comprometimento que as organizações possuem em relação à Sustentabilidade do desenvolvimento local. O 5 Estudo de Sustentabilidade BDO apontou um crescimento significativo das instituições que investem e contribuem com projetos sociais e comunitários. Foram 76% dos participantes, em relação aos 61% registrados no Estudo anterior, demonstrando uma crescente percepção de responsabilidade social como parte da cultura das organizações. A decisão pela realização de investimentos e contribuições com projetos sociais e comunitários é um processo que exige empenho da organização para que obtenha o retorno esperado e possa, de fato, agregar melhorias para comunidade. Por isso, o 5 Estudo de Sustentabilidade BDO questionou as instituições sobre a metodologia de seleção e acompanhamento desses projetos, quando existentes. Devido à possibilidade de selecionar mais de uma opção como resposta para essa questão, foram coletadas 151 respostas do total de 96 respondentes cujas organizações investem em projetos sociais e comunitários. Ainda sobre essa questão, 46 organizações afirmaram que os projetos sociais e comunitários são selecionados devido ao seu envolvimento com a comunidade do entorno e 39 relataram que o processo de escolha dos projetos está inserido em seu planejamento estratégico. Outras possibilidades citadas foram por sugestão dos colaboradores, a pedido da própria instituição que realiza o projeto e convocação por editais públicos, respectivamente Por sugestão dos colaboradores Caso contribua com projetos sociais e comunitários, como é feita a seleção? 25 A pedido da própria instituição que realiza o projeto Envolvimento da instituição na comunidade do entorno da organização Outro ponto fundamental para garantir o sucesso da implementação de projetos sociais e comunitários é avaliar as necessidades da comunidade em que está inserida, para que os projetos sejam realizados com base na sua real carência Está inserido no planejamento estratégico 4 Editais públicos 8 Outros A maioria das organizações participantes do Estudo procura compreender a situação que se encontra a comunidade local Com relação ao Estudo anterior, percebe-se um crescimento de 33% do percentual das organizações que afirmam avaliar quais as necessidades da comunidade em que ela está envolvida para desenvolver seus projetos comunitários e sociais, totalizando 57% dos respondentes que declaram realizar tal avaliação. O estímulo à cultura é um fator essencial para fomentar o desenvolvimento social local. Sobre a relação da organização com esse importante stakeholder que é a comunidade, o presente Estudo de Sustentabilidade demonstra que houve um maior envolvimento por parte das organizações respondentes em relação esse quesito: 56% afirmaram incentivar e financiar projetos culturais, enquanto no Estudo anterior o índice era de 42%. 27

15 Além de contribuir e investir em projetos comunitários, sociais e culturais, uma parte fundamental desse processo de engajamento com a comunidade é o monitoramento de seus resultados, para que possam ser aperfeiçoados e otimizados dentro dos objetivos da instituição. Dentre as organizações participantes do Estudo, 52% afirmam monitorar os resultados dos projetos que incentivam e financiam. A organização monitora os resultados dos projetos (sociais, comunitários e culturais) que incentiva e financia? 43% 52% Stakeholders Governo e sociedade O 5 Estudo de Sustentabilidade BDO demonstrou que do total de 126 organizações partici- 75% dos participantes do Estudo incentivam pantes, uma porcentagem de 84% não apoia partidos políticos ou campanhas eleitorais. e divulgam práticas Além disso, dentre os respondentes, o número anticorrupção de organizações que incentivam e divulgam práticas anticorrupção cresceu em relação ao 4 Estudo de Sustentabilidade BDO, atingindo uma marca de 75% do total de respostas, o que representa um crescimento significativo de 29%. A organização incentiva e divulga práticas anticorrupção? responderam 5% 23% responderam 2% 75% O Pacto Global divulga dez princípios universais advindos da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, entre outras declarações que destacam o combate à corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina. Assim, entende-se que a transparência das organizações para com seus stakeholders deve estar inserida na estratégia de negócios, inclusive considerando a existência da Lei /13, que pune pessoas jurídicas que adotam práticas de suborno. Nesse mesmo sentido, as organizações podem utilizar instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, que são incentivos e benefícios fiscais que variam conforme as regiões, onde o governo abre mão de receber parte dos impostos para destinar este subsídio a diferentes projetos, fomentando o desenvolvimento da região

16 Dentre os respondentes de nosso Estudo, os incentivos fiscais mais utilizados pelas organizações são a Lei Rouanet, a Lei de Incentivo ao Esporte e o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FUMCAD), porém 74 instituições declaram não utilizar de nenhum tipo de incentivo fiscal para atividades ligadas à cultura ou doações e patrocínios, como pode ser observado no gráfico a seguir: A organização utiliza incentivos fiscais para atividades ligadas à cultura ou doações e patrocínios? 74 19, utiliza a Lei Rouanet 9, utiliza a Lei de Incentivo ao Esporte 2, utiliza o FUMCAD 5, utiliza a FIA 35, utiliza de outros incentivos 2 responderam Outro tema importante sobre a relação da organização com o governo e sociedade é referente ao recebimento de multas e/ou penalizações decorrentes de infrações em suas atividades. Do total de respondentes do Estudo, uma representativa parcela de 43% esporadicamente é multada por infrações relacionadas à sua operação. Ao mesmo tempo, 52% relatou nunca ter recebido nenhum tipo de penalização decorrente de suas atividades. É necessário que as organizações se atentem a este tema, pois em alguns casos podem vir a ocorrer supressões de empréstimos entre outros prejuízos ocasionados por infrações e multas, além de uma negativa exposição da instituição ou marca perante seus stakeholders. Stakeholders Meio ambiente Segundo a Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecida pela Lei 6.938/81, meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas, ou seja, meio ambiente é todo local em que possa habitar vida. O meio ambiente é responsável por prover as condições necessárias para que haja equilíbrio em qualquer ciclo natural. Tais condições são possíveis devido aos recursos finitos que compõem a natureza do nosso planeta. Os seres humanos, como parte integrante e interdependente do ambiente, trazem impactos ambientais, decorrentes de suas atividades produtivas e consumo. Em resumo, os impactos ambientais são caracterizados como qualquer alteração no meio ambiente decorrente de uma ação antrópica. Esses impactos podem ser de grande, média ou pequena proporção, assim como positivos ou negativos, porém eles sempre irão existir. Como não há ação humana, por mais ínfima que seja, que esteja livre de impactos ambientais, existem maneiras de reduzir os impactos negativos e potencializar os impactos positivos. Esses impactos interferem diretamente na produtividade das organizações e na qualidade de vida dos seres humanos, dessa forma, faz-se extremamente necessário gerenciá-los e integrá-los nas decisões estratégicas das instituições, para que possa existir um mínimo de equilíbrio entre as ações e as reações impactantes no ambiente. Um grande impacto ambiental negativo é a poluição. Ela é gerada com a incorreta eliminação de resíduos, seja no estado sólido, líquido ou gasoso, dessa forma pode provocar impactos negativos no solo, na água e no ar, assim como transmitir doenças para seres humanos e animais. 90% dos respondentes afirmam já realizar a coleta seletiva total ou parcialmente Da mesma forma que os resíduos podem ser geradores de impactos negativos, também podem ser de impactos positivos, quando bem gerenciados. A maioria dos resíduos podem ser reciclados, ou seja, após encerrar sua vida útil, podem voltar à base da cadeia produtiva como matéria prima novamente, dessa forma impactando positivamente o ambiente, a economia e a sociedade. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Brasil deixa de ganhar R$ 8 bilhões por ano, devido aos resíduos que poderiam ser reciclados, mas são descartados em aterros sanitários. 31

17 O 5 Estudo de Sustentabilidade BDO traz um resultado bastante promissor para o cenário da reciclagem no Brasil. 90% dos respondentes afirmam realizar a coleta seletiva de seus resíduos sólidos total ou parcialmente, resultado esse representativamente maior do que o apresentado pela BDO no Estudo anterior, no qual foi obtido um percentual de 81% de aceitação. A organização realiza coleta seletiva e correta destinação de seus resíduos?, parcialmente 42% responderam 2% 8%, totalmente 48% A maioria das A Sustentabilidade em uma organização vai respostas indica além do gerenciamento de impactos gerados diretamente por ela. Cada vez mais esses impactos que as organizações são disseminados por toda a cadeia produtiva e, utilizam critérios de por isso, para minimizar os impactos ambientais Sustentabilidade para negativos no meio ambiente e na sociedade, as selecionarem seus organizações devem também responsabilizar-se fornecedores pelas ações dos fornecedores, subcontratados, clientes, ou seja, o processo de contratação de um fornecedor deve, por exemplo, também levar em consideração a política ambiental adotada. Segundo dados do 5 Estudo de Sustentabilidade BDO, 52% dos respondentes afirmaram que a organização que representam utiliza critérios de Sustentabilidade para selecionar seus fornecedores. Grande parte deles realiza auditorias de conformidade ou exige determinadas certificações. A organização seleciona seus fornecedores por critérios de Sustentabilidade? O consumo exacerbado dos recursos naturais também é um grande inimigo do equilíbrio ambiental. Nesse sentido, foram criadas maneiras alternativas de alcançar um mesmo objetivo utilizando o mínimo de recursos naturais possíveis. Essas maneiras são denominadas ecoeficientes, ou seja, possuem uma eficiência semelhante com economia de recursos. 75% responderam que já priorizam o uso de equipamentos e máquinas ecoeficientes Em uma organização, agregar máxima eficiência e economia é sinônimo de aumento da produtividade e dos lucros. Para alcançar esse objetivo, é necessário que haja investimentos em máquinas e equipamentos ecoeficientes. Foi possível identificar a iniciativa das instituições participantes do Estudo nesse sentido pois 75% responderam que priorizam o uso de equipamentos e máquinas ecoeficientes, o que representa um avanço de 11% em relação à análise realizada no Estudo anterior , por meio de certificações, por meio de auditorias nos fornecedores 4 2, outro meio - Avaliação dos fornecedores, outro meio - Formulário socioambiental 11, outros meios Para identificar os impactos que gera e conseguir minimizá-los, a organização deve monitorar todas as atividades que possam ser as causas desses impactos. Os dados do Estudo demonstraram que 91% das organizações realiza monitoramentos ambientais em geral, como de consumo de energia, de água e de resíduos principalmente, uma menor parcela realiza o monitoramento da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE)

18 A organização gerencia os principais impactos ambientais de suas atividades? A organização elabora o inventário de emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa)? , monitora o consumo de água, monitora o consumo de energia 66, monitora a quantidade de resíduos 74, realiza a destinação correta de resíduos, outros - Emissões de GEEs 5, outros A emissão de poluentes gasosos provenientes principalmente da queima de combustíveis fósseis, geralmente ocasionados em processos industriais e agrícolas, são também responsáveis pelo aumento da poluição do ar e consequente redução da qualidade de vida da população. Assim como os demais impactos negativos já citados, essa emissão pode ser monitorada, para de 96% na elaboração Houve um crescimento ser posteriormente mitigada. A metodologia de inventários de GEE mais utilizada para realizar tal monitoramento, é a realização de um inventário de GEE, ou seja, em comparação com o contabilizar o quanto a organização emitiu de Estudo anterior GEEs dentro de um determinado período. Nesse sentido, foram criadas normas de apoio para auxiliar a elaboração dos inventários, e a mais utilizada é a NBR ISO 164., elabora 23%, elabora e audita 14% responderam 2% Ainda sobre a relação das organizações com o ambiente, um dos principais recursos ambientais e indispensável para existência de vida é a água. Esse recurso é necessário em qualquer processo produtivo, a exemplo disso, o presente Estudo de Sustentabilidade relata que apenas 8% das organizações participantes consideram que o recurso hídrico é indiferente para sua produtividade, ou seja, a grande maioria das organizações entende que a água é essencial ou importante para continuidade e funcionamento dos processos. Qual a importância do recurso hídrico na produtividade da sua instituição? Apenas para higiene/consumo humano % Essencial % 61% Por meio da análise das respostas, percebe-se uma tendência positiva do mercado com relação à elaboração de inventários de GEE. No ano de 13, o 4 Estudo de Sustentabilidade BDO verificou que % dos participantes elaboravam o inventário de GEE, enquanto no atual Estudo, 37% afirmaram monitorar suas emissões por meio de inventário, o que demonstra um representativo aumento de 96% entre os períodos. Nesse Estudo, também foi possível constatar que 14% das instituições verificam seus inventários por meio de auditorias independentes, dessa forma agregando mais confiabilidade aos dados publicados. Indiferente 8% Importante 22% 34 35

19 Frente a uma situação de crise hídrica no Estado de São Paulo, onde estão concentradas grande parte das organizações respondentes, a produtividade já vem sendo afetada. Quase metade das respostas aponta que já foi percebida alguma anormalidade na cadeia produtiva em decorrência de situações de escassez de água É percebida alguma anormalidade na cadeia produtiva em decorrência de situações de escassez de água na região? 77 28, aumento do valor dos insumos e matériasprimas 7, dificuldade no fornecimento de insumos e matérias-primas, aumento no tempo de produção 7 8, aumento no consumo de energia, outros Ainda considerando um cenário de escassez hídrica, muitas vezes é necessário que as organizações mudem sua conduta com relação ao uso da água. 35% dos respondentes do 5 Estudo de Sustentabilidade BDO afirmam que já alteraram seus processos produtivos a fim de controlar o consumo de água. Considerando uma situação de seca por um período prolongado, com a possibilidade de afetar as operações das instituições, foi constatado que 61% das organizações respondentes já possuem ou estão elaborando planos de emergência para evitar prejuízos decorrentes de escassez de água, demonstrando a importância da atenção aos impactos ambientais no planejamento estratégico da instituição. Frente à situação de escassez de água, a instituição realiza alguma mudança de comportamento ou é realizada alguma ação preventiva para diminuir o consumo de água?, o consumo de água já é monitorado e controlado 62% A instituição possui algum plano de emergência no caso da ocorrência de uma situação de seca por um período prolongado?, e não pretende elaborar 36% responderam 3% responderam 3%, realiza mudanças radicais no processo produtivo 3%, já existe um plano definido 25%, realiza pequenas mudanças no processo produtivo 32%, porém encontra-se em fase de elaboração 36% 36 37

20 Conclusão As análises realizadas neste Estudo demonstram a evolução de importantes indicadores de Sustentabilidade dentro das organizações no Brasil, o que evidencia um panorama positivo do mercado com relação à adoção de práticas de gestão que contemplem o desenvolvimento econômico em equilíbrio com o social e ambiental. Muitas vezes é difícil manter um planejamento estratégico de longo prazo quando o cenário atual vivido pelas organizações exige medidas emergenciais de redução de custos e substituição, cancelamento e adiamento de projetos. Foi o que pudemos perceber acompanhando as informações coletadas no 5 Estudo de Sustentabilidade BDO e no anterior: alguns indicadores sofreram inesperada retração. Apesar disso, o 5 Estudo de Sustentabilidade BDO demonstrou que a cada ano as questões de Sustentabilidade vem tomando maiores proporções no mundo corporativo, de maneira que apesar de ser um desafio adotar práticas e disseminar uma cultura pautada na Sustentabilidade, o conceito e o entendimento da sua necessidade para perpetuidade do negócio vêm sendo praticados com maior empenho e tendem a avançar cada dia mais. RESPONSÁVEIS PELO ESTUDO Mauro de Almeida Ambrósio Sócio-diretor responsável pelas áreas de Auditoria Contábil e Sustentabilidade da BDO Contador, Advogado e Administrador de Empresas, auditor independente registrado na CVM e BACEN e membro do Instituto de Auditores Independentes do Brasil IBRACON. Pós-graduado em Gestão Empresarial e Sustentabilidade, com 27 anos de experiência na área de auditoria contábil, fiscal, operacional e consultoria de responsabilidade social/ sustentabilidade, entidades do terceiro setor, ONGs, entidades filantrópicas e empresas familiares. mauro.ambrosio@bdobrazil.com.br Juliana Mariê Kobayashi Responsável pelas áreas de Sustentabilidade e Finanças Corporativas Bacharel em Gestão Ambiental pela ESALQ/USP e Administradora de Empresas pela FECAP. Experiência de 7 anos em projetos de Sustentabilidade. Experiência em auditoria e consultoria de Relatórios de Sustentabilidade, auditoria de resoluções e acordos ambientais, projetos de consultoria ambiental, implantação de ISO 101 e metodologia GRI. Experiência em Avaliações de Empresas, Planos de Negócios e Análise de Rentabilidade e Viabilidade Econômica. juliana.marie@bdobrazil.com.br PUBLICAÇÕES Esta publicação foi cuidadosamente preparada, com base nas respostas obtidas de representantes de diversas instituições por meio de um questionário online, elaborado pela própria equipe de Sustentabilidade da BDO e mantidas sob sigilo da empresa. Essas respostas, e as análises feitas sobre elas, são de propriedade da BDO e seu uso é condicionado à prévia autorização dos autores. Os sócios, funcionários e agentes da BDO são isentos de responsabilidade por qualquer ação tomada ou não por terceiros com base nas informações presentes nesta publicação.

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