CAROLINE DAMKE FUTIA DOLORES ROCKENBACH

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1 N CAROLINE DAMKE FUTIA DOLORES ROCKENBACH ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS EM UMA EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE TOLEDO, Pr. 2014

2 CAROLINE DAMKE FUTIA DOLORES ROCKENBACH ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS EM UMA EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Ciências Contábeis, da Faculdade Sul Brasil, exigido como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel. Orientador: Profº Esp. Édina Carine de Souza Kinzler. TOLEDO, Pr. 2014

3 2 CAROLINE DAMKE FUTIA DOLORES ROCKENBACH ANÁLISE DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS EM UMA EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Contábeis, da Faculdade Sul Brasil, FASUL, exigido como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel, sob orientação da Professora Esp. Édina Karine de Souza Kinzler,considerado pela Banca Examinadora, com a nota. FOLHA DE APROVAÇÃO Profº. Esp. Édina Carine de Souza Kinzler Orientador - FASUL Profª Ms. Almir José Schnorrenberger Avaliador Profº Esp. Elizabete Pitol Avaliador Toledo, 2014.

4 3 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho aos nossos pais que nos deram a vida, carinho e apoio. De maneira especial queremos dedicar aos nossos companheiros, pela compreensão, pois muitas vezes permanecemos ausentes ao longo da nossa jornada de graduação.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradecemos a Deus por nos conceder saúde, força e a coragem para superar as dificuldades durante a nossa caminhada para concluirmos mais esta etapa em nossas vidas. Aos nossos professores orientadores Leandro de Araújo Crestani e Édina Carine de Souza Kinzler, pelo suporte a nós concedido, com paciência e dedicação, pelas suas correções, incentivos e ensinamentos. O nosso reconhecimento a Sandra Vanessa Engelsing, que segue a frente da administração da empresa onde o estudo foi realizado, pelo total apoio ao desenvolvimento e as colaborações concedidas. A todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte dа nossa formação, о nosso muito obrigado.

6 5 Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir. Dalai Lama

7 6 RESUMO Este trabalho de conclusão de curso visa analisar a Contabilidade Gerencial, com o foco na Análise das Demonstrações Contábeis através dos indicadores econômicofinanceiros das demonstrações contábeis de uma empresa de desenvolvimento de software, situada no município de Toledo PR. Logo este estudo trouxe a perspectiva de responder qual é a mutação dos índices financeiros em comparativo nos últimos anos? Verifica-se que a empresa obteve um crescimento vantajoso com relação aos anos anteriores, proporcionando assim o aumento de seu capital próprio. Utilizando-se do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultados dos anos de 2010, 2011, 2012 e 2013 como amostra para a realização das análises. Os métodos de pesquisa utilizados foram o estudo de caso da empresa de desenvolvimento de software e pesquisa bibliográfica. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi demonstrar a importância da implantação da Contabilidade Gerencial para tomada de decisão do administrador. PALAVRAS-CHAVE: Contabilidade Gerencial; Índices Financeiros; Tomada de Decisão.

8 7 ABSTRACT This work of completion of course aims to analyze the Managerial Accounting, with the focus on the Analysis of Financial Statements by means of economic and financial indicators of the financial statements of a software development company, located in the city of Toledo - PR. As soon as this study brought the perspective of responding which is a mutation of financial indices in comparison in recent years? It is noted that the company obtained a growth advantageous with respect to previous years, thus providing the increase of its equity. Using the Balance Sheet and Profit and loss account of years and 2010, 2011, 2012 and 2013 as a sample for the completion of the analysis. The research methods used were the case study of software development company and bibliographic research. Thus, the objective of this study was to demonstrate the importance of the deployment of Managerial Accounting for decision making of the administrator. KEYWORDS: Managerial Accounting; Financial Indices; Decision-making.

9 8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS DR Demonstração de Resultado LP Longo Prazo PCT/RT Participação dos Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais PL Patrimônio Líquido ROA Return on Asset ROE Return on Equity ROI Return on Investment TRI Taxa de Retorno sobre Investimento TRPL Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido

10 9 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 - Cálculo da Análise da Liquidez Corrente período 2010, 2011, 2012 e QUADRO 2 - Cálculo da Análise da Liquidez Seca período 2010, 2011, 2012 e QUADRO 3 - Cálculo da Análise da Liquidez Geral período 2010, 2011, 2012 e QUADRO 4 - Cálculo da Análise da Liquidez Imediata período 2010, 2011, 2012 e QUADRO 5 - Cálculo da Análise de Participação de Capital de Terceiros sobre Recursos Totais período 2010, 2011, 2012 e QUADRO 6 - Cálculo da Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros período 2010, 2011, 2012 e QUADRO 7 - Cálculo da Composição do Endividamento período 2010, 2011, 2012 e QUADRO 8 - Cálculo da Taxa de Retorno sobre o Investimento período 2010, 2011, 2012 e QUADRO 9 - Cálculo da taxa de retorno sobre o patrimônio líquido período 2010, 2011, 2012 e QUADRO 10 - Cálculo da Margem Líquida período 2010, 2011, 2012 e QUADRO 11 - Cálculo do giro do ativo período 2010, 2011, 2012 e

11 10 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Balanço Patrimonial - Análise Horizontal período 2010, 2011, 2012 e TABELA 2 - Demonstração de Resultado - Análise Horizontal período 2010, 2011, 2012 e TABELA 3 - Balanço Patrimonial - Análise Vertical período 2010, 2011, 2012 e TABELA 4 - Demonstrativo de Resultado Análise Vertical período 2010, 2011, 2012 e

12 11 LISTA DE GRÁFICOS GRAFICO 1 - Índice de Liquidez Corrente período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 2 - Índice de Liquidez Seca período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 3 - Índice de Liquidez Geral período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 4 - Índice de Liquidez Imediata período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 5 - Índice de Participação de Capital de Terceiros sobre Recursos Totais período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 6 - Índice de Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 7 - Índice de Composição de Endividamento período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 8 - Índice Taxa de Retorno sobre o Investimento período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 9 - Índice Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 10 - Índice Margem Líquida período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 11 - Índice Giro do Ativo período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 12 Análise Horizontal Balanço Patrimonial (Ativo) período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 13 - Análise Horizontal Balanço Patrimonial (Passivo) período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 14 Análise Horizontal Demonstração de Resultado período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 15 Análise Vertical Balanço Patrimonial (Ativo) período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 16 - Análise Vertical Balanço Patrimonial (Passivo) período 2010, 2011, 2012 e GRAFICO 17 Análise Vertical Demonstração de Resultado período 2010, 2011, 2012 e

13 12 SUMÁRIO INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CONTABILIDADE GERENCIAL Análise das Demonstrações Contábeis Índices de Liquidez Índice de Liquidez Corrente Índice de Liquidez Seca Índice de Liquidez Geral Liquidez Imediata Índices de Endividamento Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros Composição do Endividamento Índices de Rentabilidade Taxa de Retorno sobre Investimento Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido Margem Líquida Giro do Ativo Análise Horizontal Análise Vertical METODOLOGIA DESENVOLVIMENTO Histórico da Empresa Apresentação da Análise dos Indicadores Liquidez Corrente Índice de Liquidez Seca Índice de Liquidez Geral Liquidez Imediata Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros Composição do Endividamento Taxa de Retorno sobre Investimento... 49

14 Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido Margem Líquida Giro do Ativo Análise Horizontal Análise Vertical CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS... 78

15 14 INTRODUÇÃO A pesquisa abordou a contabilidade gerencial considerando-a como um sistema de informação que disponibiliza dados para orientar os gestores nas tomadas de decisões, analisando a melhor estratégia a ser tomada. Tivemos como tema central da pesquisa a análise de índices financeiros e econômicos de uma empresa de desenvolvimento de software do município de Toledo PR. A análise justificou-se devido à grande importância dos resultados dentro de qualquer tipo de organização. Diante do mercado cada dia mais competitivo, a análise dos índices financeiros tornou-se um fator muito importante para as empresas, uma vez que por meio dessas análises é possível fazer a mensuração e a identificação dos pontos fortes e fracos, que podem dar suporte à tomada de decisões dos diretores da empresa. Através das análises das demonstrações contábeis é que foi possível obter uma visão estratégica de como a empresa está se comportando no mercado, bem como das possibilidades de estimativas para seu futuro. A partir dessa discussão, as questões que orientarão este estudo de caso foram: Qual é a mutação dos índices econômico-financeiros em comparativo nos últimos anos? Quais as estratégias adotadas para o êxito dos resultados? Através dos indicadores financeiros pode-se mensurar seu desempenho e verificar de maneira geral a situação real da empresa que muitas vezes oscila positiva ou negativamente, pois se fizermos uma análise superficial da demonstração de resultados é possível verificar que a empresa está se desenvolvendo de uma maneira segura e gerando resultados positivos. O objetivo geral desta pesquisa foi evidenciar o percentual de mutação dos índices financeiros, fortalecendo a importância da contabilidade gerencial nas empresas, assim como orientar os administradores no desenvolvimento de seus trabalhos evidenciando os pontos positivos, negativos e a melhor tomada de decisão sobre os resultados obtidos. Tivemos como objetivos específicos: Descrever os conceitos de Contabilidade Gerencial e indicadores econômicos e financeiros; Coletar dados através do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado; Analisar e os indicadores econômico-financeiros.

16 15 Contudo, o estudo buscou fornecer e evidenciar aos administradores da empresa, através das demonstrações contábeis apresentadas, a melhor forma de analisar e avaliar os indicadores que darão os subsídios necessários para a melhor forma de gestão e nas tomadas de decisões, para garantir à empresa saúde financeira por um longo período de tempo.

17 16 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O estudo teve como objetivo apresentar as abordagens conceituais da contabilidade gerencial, com foco na análise das demonstrações contábeis, estabelecendo o conceito do índice de liquidez, índice de endividamento, índice de rentabilidade, análise horizontal e análise vertical. A finalidade de explanar estes conceitos se deve à dificuldade, na contabilidade, de saber a mutação dos índices financeiros e de rentabilidade em comparativo nos últimos anos. E, para fundamentar este projeto, será realizado um estudo de caso que testará as hipóteses dessa pesquisa CONTABILIDADE GERENCIAL A contabilidade gerencial possui uma função muito importante dentro das empresas, pois funciona como uma ferramenta necessária dentro do processo de gestão, assim garantindo a agilidade das informações e a disponibilidade para os gestores no tempo certo. Através da contabilidade gerencial obtemos as informações necessárias para o planejamento, direção, controle, mensuração e processo de decisão, fornecendo as informações de forma ágil e prática para os gestores. É uma ferramenta de suma importância no processo de decisão, contudo, voltada exclusivamente para a área administrativa da empresa, fazendo com que as informações cheguem na hora certa e para a pessoa certa. Segundo Iudícibus (1998, p.22) descreve: A contabilidade gerencial, num sentido mais profundo, esta voltada única e exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir informações que se encaixem de maneira valida e efetiva no modelo decisório do administrador. Para a realização de uma boa gestão, as informações devem proceder dos documentos e lançamentos ocorridos no dia a dia da empresa, andando junto com a contabilidade, mantendo assim a veracidade dos fatos e mantendo os dados sempre atualizados. De acordo com Padoveze (2010, p.33):

18 17 A contabilidade gerencial pode ser caracteriza, superficialmente, como um enfoque especial conferido a varias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório. A contabilidade gerencial possui várias técnicas e procedimentos contábeis que fornecem informações muito importantes sobre a situação financeira da empresa, auxiliando os gestores nos processos de decisão. Na contabilidade gerencial são utilizados diversos fatores para assegurar o uso apropriado de seus processos, segundo Marques (2004, p.9) relata: A contabilidade gerencial é o processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração para planejamento, avaliação e controle dentro de uma organização e para assegurar o uso apropriado de seus recursos. Através da contabilidade gerencial é possível fazer a coleta dos dados para mensurá-los, analisar e interpretar todas as informações financeiras que são utilizadas pela administração, garantindo que os resultados sejam seguros e que possam servir como alicerce para a administração nas tomadas de decisão Análise das Demonstrações Contábeis A análise das demonstrações contábeis nada mais é do que o estudo da situação financeira e patrimonial de uma empresa, ou seja, é baseada num exame minucioso dos dados econômico-financeiros disponíveis no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultados com o objetivo de apurar informações para tomada de decisão da administração da empresa. De acordo com Padoveze (1997) o objetivo dos indicadores econômicofinanceiros é evidenciar a posição atual da empresa, detectar situações, ao mesmo tempo em que tentam verificar a tendência dos acontecimentos no futuro caso a empresa continue com a situação detectada. Na análise das demonstrações financeiras existem três indicadores básicos que representam um equilíbrio, pois segundo Marion (2010, p.1):

19 18 Poderíamos dizer que só teremos condições de conhecer a situação econômico-financeira de uma empresa por meio dos três pontos fundamentais de análise: Liquidez (Situação Financeira), Rentabilidade (Situação Econômica) e Endividamento (Estrutura de Capital). As análises das demonstrações contábeis vieram para contribuir com o crescimento da empresa. Com base nas informações fornecidas, pode-se analisar a posição econômico-financeira da empresa, extraindo assim, as possíveis conclusões a respeito de sua situação. De acordo com Assaf (2009, p.56): A análise de balanços visa relatar, com base nas informações contábeis fornecidas pelas empresas, a posição econômico-financeira atual, as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras. Em outras palavras, pela analise de balanços extraem-se informações sobre a posição passada, presente e futura (planejada) de uma empresa. Através da análise dos índices financeiros ou análise de balanços podemos apresentar as informações adequadas na hora certa, para que os administradores possam tomar as decisões, pois além de fornecer dados passados e presentes é possível fazer uma prospecção para o futuro Índices de Liquidez Os índices de liquidez visam medir à solvência, ou seja, a capacidade de pagamento das obrigações da empresa, sendo assim pode-se dizer que quanto maior forem os resultados dos índices, melhor para a empresa. Segundo Hoji (2010, p.286), Os índices de liquidez mostram a situação financeira da empresa. A análise dos índices de liquidez são medidas de avaliação da capacidade financeira da empresa em honrar suas dividas com relação ás obrigações, surtindo da comparação entre os direitos realizáveis e as exigibilidades, uma demonstração sobre se a empresa pode saldar seus dividendos. A análise dos índices financeiros é utilizada para avaliar a capacidade da empresa em honrar seus compromissos. De acordo com Marion (2010 p.73): São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade de saldar seus compromissos. Essa capacidade de pagamento pode ser avaliada, considerando: longo prazo, curto prazo ou prazo imediato.

20 19 O índice de liquidez é subdividido de três formas que são: capacidade de pagamento no curto prazo, capacidade de pagamento no longo prazo e capacidade de pagamento em prazo imediato. Para Silva (2004, p.308), Os índices de liquidez visam fornecer um indicador da capacidade da empresa de pagar suas dívidas, a partir da comparação entre os direitos realizáveis e as exigibilidades. Através da análise dos índices de liquidez obtiveram-se os resultados da capacidade de pagamento que a empresa possui com relação ao seu disponível. O índice de liquidez mede a capacidade da empresa de saldar suas obrigações, sejam elas de curto e longo prazo, estas análises são realizadas através da relação dos bens direitos e obrigações Índice de Liquidez Corrente O índice de liquidez corrente possui a função de demonstrar a capacidade de pagamento que a empresa possui no curto prazo. Ou seja, para cada real de dívida, quantos reais a empresa possui para realizar o pagamento? A liquidez corrente é um dos índices de liquidez mais apreciado segundo Iudícibus (2008, p.80), conforme segue: Certamente o mais popular dos quocientes de liquidez relaciona reais prontamente disponíveis e rapidamente realizáveis com dívidas de curto prazo. Isto é, de quantos reais dispomos, no curto prazo, para pagar cada real de dívida de curto prazo. Este índice relaciona a quantidade de disponíveis que a empresa possui no curto prazo para o pagamento de obrigações também no curto prazo. Sendo assim, nesta análise quanto maior o índice, melhor será para a empresa, porque maior será sua capacidade de pagamento. Para Padoveze (1997, p.143), O objetivo deste indicador é verificar a capacidade de pagamento da empresa dos valores de curto prazo. Ao utilizarmos a análise do índice de liquidez corrente foi possível verificar a capacidade de pagamento que a empresa possui em um curto período de tempo.

21 20 Verificamos através da análise do índice de liquidez corrente que o ativo circulante da empresa é suficiente para pagamento das dívidas no curto prazo, dividas estas que estão classificados no passivo circulante. Isso demonstra a capacidade da empresa de liquidar suas obrigações de curto prazo com o seu ativo circulante, ou seja, quanto possui de dinheiro e bens realizáveis no curto prazo para pagar suas dívidas. De acordo com Hoji (2010, p.287), Na maioria dos casos, esse índice é considerado como o melhor indicador da capacidade de pagamento da empresa. A análise foi realizada utilizando o seguinte cálculo: Liquidez corrente = Ativo Circulante Passivo Circulante A análise do índice de liquidez corrente somente é possível quando dividirmos o ativo circulante com o passivo circulante, este resultado quando maior melhor, pois a empresa terá maior liquidez para pagamento de suas obrigações em curto prazo Índice de Liquidez Seca O índice de liquidez seca possui como objetivo analisar quantos reais a empresa possui de ativo líquido para cada real de obrigações no curto prazo. De acordo com Garrison, Noreen e Brewer (2007, p.644), O índice de liquidez seca visa medir quão bem uma empresa é capaz de saldar suas obrigações, sem ser forçada a liquidar ou depender excessivamente de seus estoques. Para obter a precisão deste indicador é necessário excluir o valor dos estoques do ativo, pois assim a empresa verifica se possui disponibilidade para pagar suas dividas sem depender da venda de seu estoque. Foi possível identificar através do índice de liquidez seca, se a empresa possui disponibilidade de pagamento de suas obrigações em curto prazo, sem levar em conta o que a empresa possui de estoque. O índice de liquidez seca desconsidera os estoques do cálculo, anulando assim, um fator de incerteza na demonstração dos resultados, para Iudícibus (2008,

22 21 p.81), é um dos índices mais significativos na maioria dos casos, quando se trata de liquidez da empresa conforme a seguir: Este é um quociente mais significativo, num bom número de casos, da posição de liquidez da empresa, contando que os prazos médios de contas a receber e a pagar sejam assemelhados. Eliminando os estoques do numerador, estamos anulando um fator de incerteza, isto é, somente considerando os recursos disponíveis para fazer face às exigibilidades correntes: dinheiro, caixa em bancos e contas a receber de curto prazo. Segundo Padoveze (1997) o índice de liquidez seca é mais resistente que o de liquidez corrente, uma vez que excluindo o estoque do ativo circulante devido ao fato de não ter liquidez compatível, transforma em parcela do ativo apenas em valores recebíveis para o pagamento das obrigações. A análise foi realizada utilizando o seguinte cálculo: Liquidez seca = Ativo Circulante - Estoque Passivo Circulante A análise do índice de liquidez seca segue praticamente o mesmo cálculo que o índice de liquidez corrente, a única diferença é que neste índice diminui-se o valor do estoque do ativo circulante, isso é necessário para verificarmos se a empresa depende das vendas para liquidar as suas obrigações Índice de Liquidez Geral No índice de liquidez geral foi possível verificar quantos reais a empresa possui de cobertura para cada real que ela possui de obrigações de curto prazo. Para Hoji (2010, p.287), Este índice indica a capacidade de pagamento de dívida no longo prazo. A função deste indicador é demonstrar a liquidez da empresa desde o curto prazo até o longo prazo, pois considera a soma do ativo circulante com o realizável no longo prazo dividido pelo passivo circulante somado com o realizável no longo prazo. A liquidez geral segundo Marion (2010, p.79), Mostra a capacidade de pagamento da empresa a Longo Prazo, considerando tudo o que ela converterá em dinheiro (a curto prazo), relacionando-se com tudo o que já assumiu como dívida (a

23 22 curto e longo prazo). Este índice teve como objetivo analisar se o saldo do ativo circulante no balanço patrimonial que a empresa possui em curto e longo prazo é suficiente para pagar todas as obrigações. De acordo com Padoveze (1997) este índice possui como objetivo analisar as condições totais de saldos a receber, contra as obrigações a pagar, considerando tanto os valores de curto como de longo prazo para saber a situação financeira da empresa naquele momento. A análise foi realizada utilizando o seguinte cálculo: Liquidez geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Realizável a Longo Prazo A análise do índice de liquidez geral foi necessária para conhecermos como está a liquidez da empresa em um longo prazo Liquidez Imediata Neste índice foi verificado quanto saldo em caixa e/ou banco a empresa dispõe para pagamento de suas dívidas em curto prazo. A liquidez imediata para Iudícibus (2008, p.80), é interpretada da seguinte maneira: Representa, basicamente, de quanto dinheiro podemos dispor imediatamente para liquidar as dívidas de curto prazo. Quando falamos de liquidez imediata é necessário analisar quanto de disponível a empresa possui para pagamento de suas obrigações no curto prazo. De acordo com Assaf (2009, p.190), Revela a porcentagem das dívidas a curto prazo (circulante) em condições de serem liquidadas imediatamente. Trata-se da análise de um dos indicadores que resultou no percentual que a empresa possui de disponibilidade (caixa) para pagar seus compromissos de curto prazo. Segundo Hoji (2010, p.288), Este índice indica quanto a empresa possui de recursos imediatamente disponíveis para liquidar compromissos a curto prazo. A análise da liquidez imediata mede a capacidade de pagamento da empresa, mas para realizarmos o cálculo, não é utilizado todo o ativo circulante, mas apenas as disponibilidades em caixa que a empresa deveria ter caso apresentar interesse de honrar seus compromissos imediatamente.

24 23 Para desenvolver esta análise utilizou-se o seguinte cálculo: Liquidez imediata = Disponibilidades (Caixa/Bancos/Aplicações financeiras) Passivo Circulante A análise do índice de liquidez imediata levou em consideração a conta disponível do balanço patrimonial, esta dividida com o passivo circulante nos mostrou quanto que a empresa possui de liquidez imediata para saldar suas obrigações em curto prazo Índices de Endividamento Através dos índices de endividamento foi possível analisar o grau de endividamento da empresa, e se o mesmo foi financiado por capitais de terceiros ou por capital próprio. De acordo com Marion (1998, p.464), [...] são os indicadores de endividamento que nos informam se a empresa se utiliza mais de recursos de terceiros ou de recursos dos proprietários. A análise deste indicador revelou o grau de endividamento da empresa, demonstrando como a empresa obtém seus recursos, ou seja, se a empresa vem financiando o seu ativo com recursos próprios ou com recursos de terceiros e em que proporção. Por meio dos indicadores de endividamento é que avaliamos o nível de endividamento da empresa e sua saúde financeira, demonstrando se a empresa utiliza mais recursos de terceiros ou recursos próprios para a gestão de seus negócios. Não são somente os administradores da empresa que se preocupam quanto à capacidade de pagamento de suas obrigações, os credores também possuem esta preocupação, e conforme apontam Garrison, Noreen e Brewer (2007, p.646): Os credores de longo prazo também se preocupam com a capacidade da empresa de manter um equilíbrio razoável entre capital de terceiros e capital próprio. Esse equilíbrio é medido pelo índice de endividamento. Quando tratamos do endividamento de uma empresa, é mais interessante se ela tiver a maior parte de suas obrigações em longo prazo, pois assim terá mais

25 24 tempo para saldar suas dívidas e caso ocorra algum imprevisto, conseguirá fazer um replanejamento da sua situação. Para Marion (1998, p.465), A proporção favorável seria de maior participação de dívidas em longo prazo, propiciando a empresa tempo maior para gerar recursos que saldarão os compromissos. O endividamento em longo prazo é mais atraente para a empresa, pois ela possui um prazo maior para gerar os lucros e pagar seus compromissos Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais Na participação de capitais de terceiros sobre recursos totais foi possível a verificação de quanto dos recursos totais provém de capitais de terceiros. Segundo Silva (2004, p.293), O índice de participação de capitais de terceiros (debt to equity ratio) indica o percentual de capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. Quando analisamos este índice obtemos como resultado quanto do patrimônio líquido está financiado pelo capital de terceiros que são os empréstimos e fornecedores. Para Azzolin, (2012, p.213), A participação do capital de terceiros sobre o capital próprio é bastante significativa, pois evidencia se os recursos provenientes de terceiros superam os recursos originários dos acionistas. Na análise do capital de terceiros sobre os recursos totais obtemos a proporção de Capital de Terceiros que a empresa utiliza para financiar suas operações, em relação ao Capital Próprio. De acordo com Padoveze (1997), este índice possui o objetivo de medir a estrutura de financiamento da empresa porque mostra o reflexo da alavancagem financeira e o financiamento do capital de giro. Também é conhecido como um parâmetro de garantia dos credores. Este índice pode ser calculado através do cálculo abaixo: PCT/RT = Passivo Circulante + Exigível Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível Longo Prazo + Patrimônio Líquido Na análise da participação de capital de terceiros sobre os recursos totais, verificou-se o percentual de recursos de terceiros que a empresa possui, ou seja, o

26 25 risco financeiro que a empresa possui, porque quando este resultado é exagerado em relação ao capital próprio, torna a empresa vulnerável a qualquer condição adversa à economia Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros Na garantia do capital próprio ao capital de terceiros examinou-se quanto de capital próprio a empresa tem como garantia de pagamento do capital de terceiros. Segundo Missagia; Velter (2012, p.73), A garantia de capital de terceiros representa quanto a empresa possui de capital próprio para garantir a exigibilidade total. Quanto maior a garantia do capital de terceiros, melhor a situação da empresa. Proporciona em percentual através da divisão do patrimônio líquido por todo o passivo circulante somando-se o passivo exigível a longo prazo, ou seja, o capital próprio dividido pelo capital de terceiros. Este índice permite medir o risco de dependência da empresa ao capital de terceiros, ou seja, verifica-se o risco financeiro. Quanto maior a relação de capitais de terceiros com o patrimônio líquido, maior será a dependência a recurso de terceiros e menor a liberdade para as tomadas de decisões (MATARAZZO, 2010). Para analisarmos este índice foi necessário a utilização do cálculo abaixo: Capital Próprio/Capital Terceiros = Patrimônio Líquido Passivo Circulante + Exigível Longo Prazo A análise da garantia do capital próprio ao capital de terceiros, indicou, em termos percentuais, o volume de recursos próprios da empresa em relação a sua dívida total, e quanto maior este índice melhor a situação da empresa Composição do Endividamento Na composição do endividamento foi considerado qual o percentual de obrigações no curto prazo em relação as obrigações totais. Para Silva (2004, p.296), a composição do endividamento: Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser paga em curto prazo, isto é, as obrigações em curto prazo comparadas com as obrigações totais. Foi indicado através da análise

27 26 da composição do endividamento o percentual das obrigações de curto prazo com relação às obrigações totais, sendo assim, proporcionou quanto do passivo de curto prazo é usado com o financiamento de terceiros. A análise da composição de endividamento é a maneira mais utilizada para a análise da estrutura patrimonial de uma empresa que segundo Azzolin (2012, p.212): O quociente de participação do capital de terceiros sobre o total de recursos, também conhecido como grau de endividamento e por endividamento geral, é o quociente mais utilizado na análise da estrutura patrimonial e expressa em porcentagem que o endividamento representa sobre todas as fontes de recursos. Para Missagia e Velter (2012, p.73), este índice mede o percentual do endividamento da empresa em curto prazo tomando como referência o endividamento total. Ao medir o percentual de endividamento da empresa no curto prazo obtivemos como resultado deste índice a verificação de que quanto menor melhor, pois assim a empresa terá, no curto prazo, uma folga financeira. Para realizarmos este índice será necessário utilizar o seguinte cálculo: Composição do Endividamento = Passivo Circulante Passivo Circulante + Exigível Longo Prazo Quando analisado o índice de composição do endividamento definiu-se como objetivo evidenciar como a empresa concentra seu endividamento: se é em longo ou em curto prazo, considerando-se o endividamento total da empresa Índices de Rentabilidade Quando analisado, o índice de rentabilidade apurou-se quanto rendeu o capital investido pelos sócios na empresa. Segundo Hoji (2010, p.292), Os índices de rentabilidade medem quanto estão rendendo os capitais investidos. São indicadores muito importantes, pois evidenciam o sucesso (ou o insucesso) empresarial. Foi através dos índices de rentabilidade que se pôde verificar se a empresa estava sendo lucrativa ou não, demonstrando a velocidade do retorno do capital que foi investido pelos sócios.

28 27 Para Marion (1998, p.471), O objetivo, então, é calcular a taxa de lucro, isto é, comparar o lucro em valores absolutos com valores que guardam alguma relação com o mesmo. O índice de rentabilidade demonstra através de cálculos financeiros o ganho dos capitais investidos, quanto renderam os investimentos. A análise da rentabilidade permite aos administradores da empresa avaliar os lucros da empresa e acordo com Gitman (2010, p.58), relata: Há muitas medidas de rentabilidade. Tomadas em seu conjunto, essas medidas permitem aos analistas avaliar os lucros da empresa em relação a um dado nível de vendas, um dado nível de ativos ou investimento dos proprietários. O índice de rentabilidade possui várias formas de ser medido e através dele é possível e avaliar os lucros que a empresa está obtendo Taxa de Retorno sobre Investimento A taxa interna de retorno sobre o investimento representa o poder de ganho da empresa, ou seja, quanto ela terá de resultado para cada real investido. Para Silva (2004, p.263), O índice de retorno sobre o ativo (Return on Asset ROA) indica a lucratividade que a empresa propicia em relação aos investimentos totais representados pelo ativo total médio. Esta análise proporciona, para a empresa, a possibilidade de verificar qual foi a sua lucratividade sobre o capital investido. Podemos chama-la também de poder de ganho da empresa. Segundo Hoji (2010, p.300), O retorno sobre o investimento (Return on Investment da sigla, ROI) é considerado por muitos analistas como a melhor medida de eficiência operacional. Na análise deste indicador é possível demonstrar se a empresa está gerando rentabilidade do capital que foi investido ou em quantos anos a empresa ou seus sócios obterão o retorno desejado De acordo com Schenini (2004, p.39), A TRI é utilizada para medir a eficiência gerencial, mas para calculá-la são necessários dados do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados da empresa. É através da taxa de retorno sobre o investimento que a empresa consegue medir o grau de sucesso que conseguiu atingir, ou seja, os lucros obtidos. Para se analisar este índice é necessário utilizar-se do seguinte cálculo:

29 28 Taxa de Retorno sobre Investimento = Lucro Líquido x 100 Ativo Total A taxa de retorno sobre o investimento demonstrou o percentual de lucro, que a empresa obteve em relação ao que foi investido, ou seja, o poder de ganho do ponto de vista da empresa Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido Na taxa de retorno sobre o patrimônio líquido, ficou em evidência o quanto a empresa obteve de lucro para cada real de capital próprio que a mesma investiu. De acordo com Padoveze (1997, p.153), Representa o quanto foi a rentabilidade do capital que os sócios da empresa investiram no empreendimento. É o indicador definitivo da rentabilidade do investimento próprio. A taxa de retorno sobre o patrimônio líquido mediu o retorno do capital que os acionistas investiram na empresa. Através da taxa de retorno sobre o patrimônio é possível avaliar o chamado custo-benefício dos investimentos, que segundo Silva (2004, p.268) significa: O índice de retorno sobre o patrimônio líquido (Return on Equity ROE) indica quanto de prêmio os acionistas ou proprietários da empresa estão obtendo em relação a seus investimentos no empreendimento. O lucro, portanto, é o prêmio do investidor pelo risco de seu negócio. Quanto maior for o valor do resultado deste indicador, maior será a rentabilidade do seu patrimônio. Isso nos demonstra que a empresa possui uma maior eficiência operacional. A análise deste indicador de rentabilidade é pertinente aos acionistas e/ou proprietários de uma empresa, porque trata do retorno do capital que foi investido pelos mesmos. Para analisarmos este índice tornou-se necessário utilizar o seguinte cálculo. Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido = Lucro Líquido x 100 Patrimônio Líquido

30 29 Quando analisada a taxa de retorno sobre o patrimônio líquido, obtivemos como resultado o poder de ganho dos proprietários da empresa, pois se trata do rendimento do capital próprio Margem Líquida Através do cálculo da margem líquida obtemos o percentual de lucro que a empresa alcançou sobre o seu faturamento. Segundo Hoji (2010, p.293), Este índice indica qual foi o lucro líquido em relação à receita operacional líquida. Por meio da margem líquida verificou-se o quanto a empresa obteve de lucro para cada real que ela vendeu. Esta análise deve ser feita durante um determinado período. Para Silva (2004, p.261), O índice de retorno sobre as vendas (profit margin on sales) compara o lucro líquido em relação às vendas líquidas do período, fornecendo o percentual de lucro que a empresa estará obtendo em relação a seu faturamento. O cálculo da margem líquida proporciona para a empresa a lucratividade em relação às vendas líquidas realizadas, demonstra quanto foi o ganho para cada real de vendas líquidas realizadas. De acordo com Gitman (2010, p.59), A margem de lucro líquido mede a porcentagem de cada unidade monetária de vendas remanescente após a dedução de todos os custos e despesas, inclusive juros, impostos e dividendos por ações. Através da margem líquida que obtemos o percentual de cada real que foi vendido após descontarmos todos os custos, despesas, juros, imposto de renda e dividendos, podendo ser chamada de margem de lucro líquido depois do imposto de renda dividido pelas vendas. Para analisarmos este índice utilizou-se o seguinte cálculo. Margem Líquida = Lucro Líquido x 100 Vendas Líquidas A margem líquida fornece aos administradores a lucratividade da empresa em relação às vendas líquidas que foram realizadas, quanto maior o resultado, melhor, pois maior é o lucro que a empresa está obtendo.

31 Giro do Ativo No giro do ativo pode-se verificar quanto a empresa vendeu para cada real investido. De acordo com Padoveze (1997, p.151), Queremos com esse indicador mostrar a velocidade com que o investimento total se transforma em volume de vendas. Através da análise do giro do ativo obtemos algumas características do resultado da empresa, demonstrando quantas vezes o ativo se renovou durante o ano. Este índice demonstrou quantas vezes o ativo girou sobre as vendas realizadas em um período. Segundo Marion (1998, p.490), [...] Significa a eficiência com que a empresa utiliza os seus Ativos, com o objetivo de gerar reais de vendas. Quanto mais for gerado de vendas, mais eficiente os Ativos serão utilizados. O giro do ativo é um dos principais indicadores da atividade da empresa, pois nele estarão representadas quantas vezes a empresa recuperou o valor de seu ativo através das vendas. O giro do ativo (turnover asset) é um dos principais indicadores da atividade da empresa. Estabelece a relação entre as vendas do período e os investimentos totais efetuados na empresa, que estão representados pelo ativo total médio. (SILVA, 2004 p.258). Devido a este índice ser um dos principais indicadores de atividade, ele representa a eficiência no uso dos ativos da empresa, tendo como propósito conferir se a proporção das vendas realizadas em um período foi satisfatória em comparação ao capital que foi investido pela empresa. Este índice foi analisado através do cálculo abaixo. Giro do Ativo = Vendas Líquidas Ativo Total O Giro do Ativo demonstrou quantas vezes a empresa recuperou o valor de seu ativo através das vendas que foram realizadas em um período de um ano demonstrando sua eficiência.

32 Análise Horizontal A análise horizontal foi realizada através de uma análise percentual dos dados do Balanço Patrimonial ou da Demonstração de Resultado, sendo possível a evidenciação da variação dos dados durante os anos, observando a evolução das contas e comparando-as por períodos. Segundo Garrison, Noreen e Brewer (2007, p.636), A análise horizontal (também conhecida como análise de tendências) envolve o exame de variação de dados financeiros no tempo. De acordo com o autor na análise deste indicador obtemos a evolução das receitas, despesas e dos investimentos que foram realizados dentro de um período de tempo podendo este ser comparado com outros períodos. Para Hoji (2010, p.281), A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das demonstrações contábeis por períodos. Na análise horizontal foi possível acompanhar a evolução das contas e compará-las, permitindo que a empresa tenha uma direção para a tomada de decisões futuras. De acordo com Marion (1998, p.483), A observação de uma sequência de um mesmo índice ou de uma sequência de valores de uma mesma conta, durante vários anos ou períodos, é denominada Análise Horizontal. Esta análise permite ao administrador verificar de forma isolada a evolução histórica dos valores das contas nas demonstrações contábeis. Através da análise horizontal foi possível calcular a variação percentual ocorrida em determinados períodos, e nos forneceu a real situação da empresa e evidenciou se houve acréscimo ou decréscimo nas contas analisadas. A análise horizontal é considerada como o instrumento que calcula a variação percentual que ocorre de um período para o outro, evidenciando o acréscimo ou decréscimo dos dados analisados, podendo assim confrontar os dados e efetuar as relações entre si. (PADOVEZE, 1997) Análise Vertical A análise vertical possuiu como função demonstrar quanto de cada conta representou o total do ativo e quanto de cada conta representa o total do passivo, é

33 32 através desta análise que podemos verificar a estrutura econômico-financeira da empresa. De acordo com Hoji (2010, p.281), A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo, bem como a participação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do lucro ou prejuízo. A análise vertical comprovou a importância de cada conta na demonstração financeira a que pertence. Segundo Marion (1998, p.480), Este tipo de análise propicia a comparação da percentagem dos itens do Ativo em relação a outras empresas, basicamente as concorrentes (empresas do mesmo ramo de atividade). Na análise vertical é demonstrado o percentual de participação de cada elemento, podendo assim ser comparado com os resultados de outras empresas e verificar em que conta a concorrente está se sobressaindo. Através deste índice é possível fazer uma comparação de resultados com os concorrentes, pois verifica-se onde está o gargalo ou onde as empresas estão se sobressaindo em relação à concorrência. Para Padoveze (1997, p.127), É a análise da estrutura da demonstração de resultados e do balanço patrimonial, buscando evidenciar as participações dos elementos patrimoniais e de resultados dentro do total. O procedimento para a realização da análise vertical incide em dividirmos todos os elementos do ativo pelo valor do total do ativo e o mesmo faz-se com os valores do passivo, resultando assim no percentual que cada conta representa do todo. Esta análise obteve como principal objetivo evidenciar a importância de cada uma das contas das demonstrações financeiras a que pertencem, podendo analisar o percentual de comparação da empresa dos anos anteriores e compara-los com seus concorrentes.

34 33 2. METODOLOGIA O estudo teve como foco uma pesquisa exploratória-descritiva de uma empresa do ramo de desenvolvimento de software, com objetivo de demonstrar a importância da implantação da contabilidade gerencial para a tomada de decisão do empresário. A pesquisa exploratória possui como objetivo aprofundar-se em um assunto pouco conhecido, ou pouco explorado e para Gil (2002, p.41), significa: Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torna-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. A pesquisa exploratória nos permitiu conhecer o problema a ser solucionado, e a partir disso, avaliar as possíveis causas de suas falhas, para que assim haja a melhor orientação do problema evidenciado na pesquisa. Segundo Ruiz (1996, p.50), Quando um problema é pouco conhecido, ou seja, quando as hipóteses ainda não foram claramente definidas, estamos diante de uma pesquisa exploratória. Pretendemos alcançar o objetivo evidenciando o percentual da mutação dos índices financeiros, fortalecendo assim a importância da contabilidade gerencial, a fim de demonstrar e corrigir as falhas e também aprimorar os pontos positivos da empresa. Teve-se como procedimento técnico o estudo de caso, e para dar base no estudo foi utilizada a pesquisa bibliográfica e também a pesquisa documental da empresa. O estudo de caso para Gil (2002, p.54): Estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomédicas e sociais. Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento. O estudo de caso é bastante utilizado como modalidade de pesquisa na metodologia científica, pois abrange um estudo aprofundado de objetivos para compreender e descrever os acontecimentos que estão envolvidos com diversos fatores.

35 34 Segundo Gil (2002, p.44), A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado. Conforme o procedimento, a pesquisa contemplou o levantamento bibliográfico para descrever a teoria utilizada. Esta pesquisa bibliográfica pode ser considerada como um levantamento de toda a bibliografia publicada, sendo ela através de livros, revistas, artigos, publicações na internet entre outros. De acordo com Marconi e Lakatos (2009) a pesquisa bibliográfica é um levantamento de toda a bibliografia já publicada em livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita e a pesquisa documental é derivada dos próprios órgãos que realizaram as observações, podendo ser todos os materiais ainda não elaborados ou escritos como fotografias, gravações, desenhos, pinturas que servem como fonte de informação em uma pesquisa científica. A pesquisa documental foi realizada através dos dados e documentos que foram fornecidos pela empresa no ramo de desenvolvimento de software que são o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado. [...] a pesquisa documental vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa. (GIL, 2002, p.45). Desse modo, o estudo ajudou na compreensão da realidade financeira da empresa que por sua vez contribuiu para o gestor da empresa no melhoramento de sua administração. Os dados foram coletados na empresa do ramo de desenvolvimento de softwares, que ainda é uma empresa nova e está atendendo seu público há quatro anos. Atualmente a empresa possui um pequeno numero de funcionários, mais os mesmos realizam os atendimentos e suportes com maior eficiência, alcançando assim a alta satisfação dos seus clientes. Para Gil (2002, p.141), Pode-se dizer que, em termos de coleta de dados, o estudo de caso é o mais completo de todos os delineamentos, pois vale-se tanto de dados de gente como de dados de papel. A coleta de dados caracteriza-se como a etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação de instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, para o presente trabalho foi através da análise comparativa de documentos. Escolhemos os períodos de 2010, 2011, 2012 e 2013 como amostra para serem analisados, pois nos mostrou desde a abertura da empresa, qual foi o seu desenvolvimento e a sua evolução diante do mercado competitivo nos dias atuais.

36 35 Segundo Marconi e Lakatos (2003, p.163) a amostra é uma parcela convenientemente selecionada do universo (população); é um subconjunto do universo. As amostras selecionadas auxiliaram na análise dos períodos escolhidos, pois as mesmas nos proporcionaram a fundamentação necessária para os resultados obtidos. Ao tratarmos de método comparativo autores expressam como sendo uma forma de comparar o passado com o presente, segundo Cruz e Ribeiro (2003, p.35): Método Comparativo: é utilizado tanto para comparações de grupos no presente, no passado, ou entre os atuais e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento. A empresa foi escolhida pelo seu destaque como exemplo no ramo em que está inserida, e também pela sua viabilidade em fornecer os dados necessários para o estudo, deixando assim aberta a possibilidade de acatar os apontamentos evidenciados pela referida pesquisa a ser desenvolvida. Foram realizadas coletas de dados na empresa, onde esses dados foram analisados, para emitir um parecer para os administradores da empresa, auxiliando assim na tomada de decisões mais cabíveis. Os métodos que foram utilizados partiram de cálculos matemáticos, que demonstraram a situação financeira e patrimonial da empresa, baseada na análise do Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado. Através deste estudo na empresa do ramo de desenvolvimento de software, os resultados podem ser confrontados com as empresas concorrentes inseridas no mercado, com o mesmo ramo de atividades e do mesmo porte, pois cada empresa possui suas peculiaridades próprias. A análise dos dados teve como destaque abordagem descritiva considerando-se as informações de maneira qualitativas e quantitativas. Roesch (1999) aponta que a análise quantitativa representa a forma de números e percentuais de determinada variável, quantificando de forma exata, e a análise qualitativa tem o objetivo de analisar determinada variável, demonstrando os resultados na forma de textos. A natureza dos dados coletados foi de caráter quantitativa e qualitativa, e segundo Fachin (2003, p.81), A variável qualitativa é caracterizada pelos seus atributos e relaciona aspectos não somente mensuráveis, mas também definidos

37 36 descritivamente. Na variável qualitativa foram considerados os dados a partir da extração de dados de livros, revistas, consultas bibliográficas, já na variável quantitativa foram analisados dados numéricos que foram extraídos das demonstrações contábeis. Ainda de acordo com Fachin (2003, p.83), As variáveis quantitativas são definidas por meio de uma descrição analítica, e não medidas ou contadas. Na análise qualitativa teremos os resultados através de textos, não requer a análise dos dados, já na análise quantitativa os dados são apresentados em forma de gráficos e números. Para um melhor aproveitamento dos dados e sua respectiva análise, optouse pelos métodos qualitativos e quantitativos. A pesquisa englobou os dois métodos uma vez que no qualitativo os dados podem ser codificados, apresentados de forma mais estruturada e analisados; já no quantitativo, por usar cálculos que permitem analisar a situação financeira da empresa.

38 37 3. DESENVOLVIMENTO O objetivo deste capítulo é evidenciar o histórico da empresa e a apresentação do resultado dos dados da pesquisa que foi realizada através da análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado dos anos de 2010, 2011, 2012 e 2013 que foram utilizados como amostra. 3.1 Histórico da Empresa Tudo começou a partir de um sonho de um dos sócios no ano de 2004, último ano do ensino superior de Bacharel em Sistemas de Informação. Para a graduação na área, havia a necessidade do desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, este sendo o desenvolvimento de um software. Diante deste desafio, o mesmo teve a visão da necessidade das empresas na gestão de ponto de seus colaboradores. Neste momento o software, peça-chave para a concepção da empresa, começou a ser desenvolvido, bem como um objetivo traçado para o sonho ser alcançado. No ano de 2007 com o software em teste, surgiu uma parceria com uma empresa do ramo de desenvolvimento de software, localizada também na cidade de Toledo, que iniciou a venda do software para gestão do controle de ponto, esta parceria se deu por um período de três anos. Com a portaria 1.510/2009 do Ministério do Trabalho entrando em vigor, cujo objetivo é disciplinar o registro eletrônico de ponto e a utilização do sistema de registro eletrônico de ponto, o crescimento e a procura pelo software foram consideráveis. Diante do mercado favorável, constituiu uma sociedade com um colaborador da empresa com a qual mantinha parceria. Desta forma no ano de 2010 foi fundada a empresa, atualmente a mesma esta presente em mais de 600 empresas no Oeste do Paraná, sendo responsável pela gestão de mais de colaboradores. A empresa possui como sua Missão, "Ser referência em qualidade nos produtos e serviços, capacitando organizações com soluções inteligentes e inovadoras que alavanquem seu sucesso nos negócios". 1 1 TECSMART. Missão. Disponível em: Acessado em 22 de jul. 2014

39 38 Possui como visão, "Ser uma empresa forte, reconhecida nacionalmente pela excelência em seus produtos e serviços, estimulada pela inovação e comprometimento em transmitir simplicidade e eficiência nas tecnologias que desenvolve" Apresentação da Análise dos Indicadores Conforme autores citados na fundamentação teórica, a análise financeira de uma empresa consiste num exame minucioso dos dados financeiros disponíveis, analisando-se a estrutura organizacional, capacidade gerencial, nível tecnológico, fatores de ordem política, econômica, concorrência e fenômenos naturais. São realizados através de cálculos matemáticos do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado, com o objetivo de obtermos os números que ajudem na compreensão da situação da empresa, em seus aspectos patrimoniais, financeiros e de rentabilidade. No decorrer deste trabalho não desenvolvemos a análise do Índice de Atividade, devido a atividade principal da empresa estar voltada a prestação de serviços e venda de sistemas de cartão ponto, onde o estoque da mesma é somente alguns aparelhos de ponto que são vendidos aos clientes que adquirem o sistema. Para obtenção do resultado desejado nas análises dos indicadores econômico-financeiros e relacionando a teoria com a prática, a seguir serão demonstrados os cálculos com suas devidas análises Liquidez Corrente O índice de liquidez corrente evidencia a capacidade de pagamento que a empresa teve no curto prazo. Um resultado inferior a 1 (um) indica que a empresa apresenta problemas de liquidez. 2 TECSMART. Visão. Disponível em: Acessado em 22 de jul. 2014

40 39 QUADRO 1 - Cálculo da Análise da Liquidez Corrente período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). GRAFICO 1 - Índice de Liquidez Corrente período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

41 40 De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que no ano de 2010, para cada R$ 1,00 (um real) em dívidas que a empresa possuía, ela obtinha R$ 1,89 (um real e oitenta e nova centavos) para liquidar suas dívidas, índice esse que alavancou no ano de 2011 para R$ 3,00 (três reais), trazendo um conforto para as suas obrigações. Já no ano de 2012, este saldo caiu para R$ 2,09 (dois reais e nove centavos), e em 2013 subiu para R$ 2,59 (dois reais e cinquenta e nove centavos). Mesmo com a diminuição relativa, a empresa ainda encontra-se em uma área de extremo cuidado, pois estes índices podem sofrer queda, tendo em vista que o valor não lhe traz estabilidade perante suas dívidas com terceiros Índice de Liquidez Seca Este índice buscou apresentar a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo, sem levar em conta os estoques, que são considerados como elementos de menor liquidez do ativo circulante. QUADRO 2 - Cálculo da Análise da Liquidez Seca período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

42 41 GRAFICO 2 - Índice de Liquidez Seca período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). No ano de 2010 a empresa possui R$ 1,78 (um real e setenta e oito centavos) para cada unidade monetária de dívidas com terceiros, significando assim que mesmo sem vender seus estoques, a empresa consegue cumprir com suas obrigações de curto prazo. No ano de 2011 este valor aumenta gradativamente para R$ 2,74 (dois reais e setenta e quatro centavos), em 2012 cai para R$ 1,86 (um real e oitenta e seis centavos) e em 2013 sobe novamente para R$ 2,13 (dois reais e treze centavos). Percebemos que a empresa encontra-se no controle de suas dívidas, mas não em total conforto, pois os seus resultados não lhe proporcionam isso. Porém, não deixa de manter autoridade sobre suas dívidas Índice de Liquidez Geral Apresentou como principal função indicar a liquidez da empresa no curto e longo prazo, sendo assim, demonstrou a saúde financeira da empresa e de seus empreendimentos.

43 42 QUADRO 3 - Cálculo da Análise da Liquidez Geral período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). GRAFICO 3 - Índice de Liquidez Geral período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

44 43 A análise de liquidez geral demonstrou que no período de 2010 a empresa possuía R$ 1,90 (um real e noventa centavos) para cada R$ 1,00 (um real) de dívida com terceiros em curto e longo prazo, já no ano de 2011 este valor subiu para R$ 3,01 (três reais e um centavo), esta situação traz um maior conforto para quitar suas obrigações com terceiros, já em 2012 houve uma redução para R$ 2,10 (dois reais e dez centavos) e em 2013 ela possuía R$ 2,60 (dois reais e sessenta centavos). Assim podemos interpretar, através dos resultados alcançados, que nos quatro períodos a empresa possuía mais de R$ 1,00 (um real) para saldar suas dívidas, sendo que o período em que esse indicador foi mais baixo foi em 2010, onde a empresa disponha de R$ 1,90 (um real e noventa centavos) para saldar cada real de compromisso com terceiros Liquidez Imediata Mediu a capacidade de pagamento da empresa, se a mesma fosse honrar com seus compromissos imediatamente, ou seja, no curto prazo, utilizando-se apenas das disponibilidades.

45 44 QUADRO 4 - Cálculo da Análise da Liquidez Imediata período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). GRAFICO 4 - Índice de Liquidez Imediata período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

46 45 Com a liquidez imediata conseguimos verificar o quanto a empresa possui em montante para saldar seus dividendos imediatamente. No ano de 2010 ela possuía R$ 1,78 (um real e setenta e oito centavos), no ano de 2011 este valor subiu para R$ 2,72 (dois reais e setenta e dois centavos). Já no ano de 2012 este valor cai para R$ 1,57 (um real e cinquenta e sete centavos) e em 2013 aumentou para R$ 1,70 (um real e setenta centavos). Após a análise podemos constatar que com os valores obtidos, mesmo com variações, ela consegue honrar com seus compromissos e liquidar imediatamente suas obrigações Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais Indicou a proporção de Capital de Terceiros que a empresa utiliza para financiar suas operações, em relação ao Capital Próprio. QUADRO 5 - Cálculo da Análise de Participação de Capital de Terceiros sobre Recursos Totais período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

47 46 GRAFICO 5 - Índice de Participação de Capital de Terceiros sobre Recursos Totais período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). A análise demonstra que para cada R$ 1,00 (um real), a empresa utilizava em 2010 R$ 0,49 (quarenta e nove centavos) de capital de terceiros para financiar suas operações em relação ao seu capital próprio, no ano de 2011 caiu para R$ 0,32 (trinta e dois centavos), tendo um aumento de apenas R$ 0,04 (quatro centavos) em 2012 fechando o ano em R$ 0,36 (trinta e seis centavos), e em 2013 R$ 0,27 (vinte e sete centavos). Podemos avaliar que os valores que a empresa adquiriu de capital de terceiros não apresentam riscos elevados para realizar aplicações na própria organização que, depois possam gerar recursos que venham a saldar as obrigações assumidas. Assim este investimento é considerado saudável Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros Mensurou quanto de capital próprio à empresa possui como garantia ao pagamento do capital de terceiro.

48 47 QUADRO 6 - Cálculo da Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). GRAFICO 6 - Índice de Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

49 48 Neste índice verificamos que para cada R$ 1,00 (um real) de capital de terceiros, a empresa possuía R$ 1,05 (um real e cinco centavos) em 2010, aumentando este valor para R$ 2,14 (dois reais e quatorze centavos) em 2011, R$ 1,80 (um real e oitenta centavos) em 2012, e em 2013 R$ 2,73 (dois reais e setenta e três centavos). Este foi seu melhor valor de recursos próprios para garantir cada real de exigibilidade total. Deste modo, no último período a empresa possuía mais capital próprio para saldar ou garantir seus dividendos Composição do Endividamento Na composição do endividamento verificou-se qual o percentual de obrigações no curto prazo em relação as obrigações totais. Demonstra o percentual de dívidas de curto prazo, ou seja, despesas que a empresa precisa pagar até o final do período. QUADRO 7 - Cálculo da Composição do Endividamento período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

50 49 GRAFICO 7 - Índice de Composição de Endividamento período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). Este índice representa o quanto a empresa possuía de compromisso com suas dívidas de curto prazo, em relação ao passivo total. Os anos analisados apresentaram o mesmo índice, isso representa que a empresa esta 100% (cem por cento) das suas obrigações no curto prazo, visto que a empresa não possui a conta Exigível a Longo Prazo no Balanço Patrimonial, sendo assim, o resultado da análise ficou em 1,0% (um por cento) nos anos de 2010, 2011, 2012 e Taxa de Retorno sobre Investimento Através do cálculo da taxa de retorno do investimento verificou-se o percentual de lucro, que a empresa obteve em relação ao que foi investido.

51 50 QUADRO 8 - Cálculo da Taxa de Retorno sobre o Investimento período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). GRAFICO 8 - Índice Taxa de Retorno sobre o Investimento período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

52 51 De acordo com as análises realizadas nos quatro períodos, obtivemos os seguintes resultados: no ano de 2010 o retorno sobre o investimento foi de 35,07% (trinta e cinco vírgula sete por cento), ou seja, para cada R$ 1,00 (um real) investido houve um ganho de R$ 0,35 (trinta e cinco centavos); no ano de 2011 este ganho aumentou ficando em 39,91% (trinta e nove vírgula noventa e um por cento); já no ano de 2012 houve um decréscimo, reduzindo 8,69% (oito vírgula sessenta e nove por cento) ficando em 31,22% (trinta e um vírgula vinte e dois por cento); e no ano de 2013 novamente aumentou o retorno ficando em 55,0% (cinquenta e cinco por cento). Este aumento considerável dos anos de 2012 para 2013 de 23,78% (vinte e três vírgula setenta e oito por cento) foi devido à empresa ter aumentado consideravelmente suas receitas operacionais Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido Este índice indicou quanto à empresa obteve de lucro líquido para cada real de capital próprio investido, ou seja, obtivemos como resultado o poder de ganho dos proprietários.

53 52 QUADRO 9 - Cálculo da taxa de retorno sobre o patrimônio líquido período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). GRAFICO 9 - Índice Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

54 53 No ano de 2010 o poder de ganho dos proprietários foi de 68,34% (sessenta e oito vírgula trinta e quatro por cento) do capital que foi investido na empresa, ou seja, para cada R$ 1,00 (um real) investido pelos proprietários houve um ganho de R$ 0,68 (sessenta e oito centavos); no ano de 2011 houve um decréscimo de 9,76% (nove vírgula setenta e seis por cento), ficando o retorno em 58,58% (cinquenta e oito vírgula cinquenta e oito por cento); no ano de 2012 diminuiu ainda mais o percentual de ganho, resultando em 48,60% (quarenta e oito vírgula sessenta por cento). Essa diminuição ocorreu devido à distribuição dos lucros, porém houve um aumento do patrimônio líquido da empresa durante este ano, mais especificamente na conta Lucros Acumulados; e no ano de 2013 houve um aumento considerável resultando em 75,12% (setenta e cinco vírgula doze por cento). Isso significa que os acionistas da empresa tiveram um retorno de 75,12% (setenta e cinco vírgula doze por cento) do capital que foi investido na empresa no último ano Margem Líquida Através da análise da margem líquida pode-se averiguar quantos centavos de cada real de vendas restaram para a empresa após a redução de todas as despesas.

55 54 QUADRO 10 - Cálculo da Margem Líquida período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). GRAFICO 10 - Índice Margem Líquida período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). De acordo com a análise da margem líquida, pode-se perceber que após a redução de todas as despesas a empresa apresentou no ano de 2010 um resultado

56 55 de 21,91% (vinte e um vírgula noventa e um por cento) em relação às vendas líquidas, ou seja, para cada R$ 1,00 (um real) vendido sobrou para a empresa R$ 0,21 (vinte e um centavos). No ano de 2011 o resultado diminuiu ficando em 17,87% (dezessete vírgula oitenta e sete por cento). No ano de 2012 houve um decréscimo maior ainda resultando em 13,67% (treze vírgula sessenta e sete por cento); e no ano de 2013 houve novamente um aumento ficando em 17,11% (dezessete vírgula onze por cento) o poder de ganho da empresa Giro do Ativo Demonstrou através do cálculo a eficiência com que a empresa utiliza seus Ativos. Quanto maior forem as vendas, mais eficientemente será. QUADRO 11 - Cálculo do giro do ativo período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

57 56 GRAFICO 11 - Índice Giro do Ativo período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). Analisando o índice de giro do ativo, pode-se observar que no ano de 2010 o ativo da empresa girou 1,60 (um vírgula sessenta) vezes, ou seja, a empresa vendeu e prestou serviços o equivalente a 1,60 (um vírgula sessenta) vezes o seu Ativo. No ano de 2011 houve um aumento ficando em 2,23 (dois vírgula vinte e três) vezes; no ano de 2012 houve mais um aumento no ativo resultando em 2,28 (dois vírgula vinte e oito) vezes; e no ano de 2013 houve um aumento melhor ainda resultando em 3,21 (três vírgula vinte e um) vezes. Nota-se que o giro do ativo da empresa está em uma crescente relevante, e isso é decorrente do aumento no volume das vendas e dos serviços prestados pela empresa Análise Horizontal A análise horizontal demonstrou através do percentual encontrado nos dados, se a conta contábil do balanço ou da demonstração de resultado proporcionou um crescimento ou uma diminuição na comparação com período anterior que se está analisando. Para a Análise Horizontal, utilizamos as contas da Demonstração do Resultado e do Balanço Patrimonial de forma sintética.

58 57 TABELA 1 - Balanço Patrimonial - Análise Horizontal período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

59 58 GRAFICO 12 Análise Horizontal Balanço Patrimonial (Ativo) período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). No gráfico apresentado acima, a análise horizontal mediu o crescimento de um ano para outro, evidenciando sua mutação, tendo como base o ano de 2010, este sendo considerado como 100% (cem por cento). No ano de 2011 o ativo circulante teve um aumento de 89,34% (oitenta e nove vírgula trinta e quatro por cento); em 2012 esse valor diminuiu para 72,38% (setenta e dois vírgula trinta e oito por cento) de aumento; e em 2013 este valor foi de 76,17% (setenta e seis vírgula dezessete por cento) em relação ao ano base. A conta de disponível no ano de 2011 apresentou um crescimento de 82,35% (oitenta e dois vírgula trinta e cinco por cento) ao ano de 2010, valor este que teve uma queda no ano de 2012 fechando com percentual de 37,58% (trinta e sente vírgula cinquenta e oito por cento), queda essa que se agravou ainda mais no ano de 2013, caindo para 23,38% (vinte e três vírgula trinta e oito por cento). Quando analisamos o estoque, foi possível observar que a conta obteve um aumento de 170,75% (cento e setenta vírgula setenta e cinco por cento) no ano de 2011 em relação ao inicial; no ano de 2012, um aumento ainda maior de 219,54% (duzentos e dezenove vírgula cinquenta e quatro por cento); e em 2013 um extraordinário aumento de 429,08% (quatrocentos e vinte e nove vírgula zero oito por cento), aumento esse evidenciado pela aquisição de mercadorias para revenda

60 59 e investimentos em seu imobilizado. Entre as contas do ativo-circulante o estoque foi a que mais se destacou, pois fica claro o desenvolvimento da empresa em que se trata de atender novos clientes. Já o que nos mostra o ativo não-circulante, e não muito diferente das contas já analisadas, o ativo realizável a longo prazo no ano de 2011 aumentou 57% (cinquenta e sete por cento) em relação ao ano base de 2010, o ano de 2012, este valor subiu para 150,22% (cento e cinquenta vírgula vinte e dois por cento), e em 2013 para 190,22% (cento e noventa vírgula vinte e dois por cento). A conta do imobilizado foi a que mais se destacou, pois a mesma obteve um acréscimo admirável chegando a 816,85% (oitocentos e dezesseis vírgula oitenta e cinco por cento) em 2013 comparado desde que a empresa se concretizou. Obtendo para esta porcentagem a conta de móveis e utensílios se manteve estável no ano de 2011 com os mesmos 100% (cem por cento), 119,85% (cento e dezenove vírgula oitenta e cinco por cento) em 2012 e 270,71% (duzentos e setenta vírgula setenta e um por cento) em Já se falando de máquinas e equipamentos a mesma manteve como de inicio, no ano de 2012 subiu para 45,28% (quarenta e cinto vírgula vinte e oito por cento) e no ano de 2013 para 52,61% (cinquenta e dois vírgula sessenta e um por cento). A conta veículos só apresentou saldo no ano de 2012, esta obteve um crescimento de 137,09% (cento e trinta e sente vírgula zero nove por cento).

61 60 GRAFICO 13 - Análise Horizontal Balanço Patrimonial (Passivo) período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). No caso do passivo da empresa, o passivo circulante teve um aumento no ano de 2011 de 19,33% (dezenove vírgula trinta e três por cento) em se comparando com 2010, já em 2012 este valor foi de 55,91% (cinquenta e cinco vírgula noventa e um por cento), e em 2013 caiu para 28,60% (vinte e oito vírgula sessenta por cento), ambos comparados com o ano base de Compondo o passivo circulante os empréstimos e financiamento em 2011, seu saldo representava apenas 27,71% (vinte e sete vírgula setenta e um por cento) de seu sado inicial, valor esse que representou em ,45% (quatro mil quatrocentos e cinquenta e nove vírgula quarenta e cinto por cento) a mais do que no ano base de 2010 e em 2013 o valor de 569,85% (quinhentos e sessenta e nove vírgula oitenta e cinco por cento). Os fornecedores em 2011 alcançaram um aumento de 19,51% (dezenove vírgula cinquenta um por cento) em se comparando com No ano de 2012 caiu para 1,05% (um vírgula cinco por cento) e em ,07% (um vírgula sete por cento. As obrigações tributárias passaram de 79,12% (setenta e nove vírgula doze por cento) em 2011, para 198,78% (cento e noventa e oito vírgula setenta e oito por

62 61 cento) em 2012 e em 2013 este valor aumentou ainda mais para 402,76% (quatrocentos e dois vírgula setenta e seis por cento). Nas obrigações trabalhistas e previdenciárias no ano de 2011 houve um aumento de 23,49% (vinte e três vírgula quarenta e nove por cento), já no ano de 2012 houve um aumento de 176,69% (cento e setenta e seis vírgula sessenta e nove por cento) e no ano de 2013 também um aumento de 282,27% (duzentos e oitenta e dois vírgula vinte e sente por cento). O patrimônio líquido da empresa apresentou um aumento de 142,12% (cento e quarenta e dois vírgula doze por cento) em 2011, já no ano de 2012 este aumento foi de 165,72% (cento e sessenta e cinco vírgula setenta e dois por cento), e no ano de 2013 de 233,51% (duzentos e trinta e três vírgula cinquenta e um por cento). Entre as contas que compõem o patrimônio líquido da empresa, o capital social se manteve o mesmo que no ano base de 2010 nos anos de 2011 e 2012 e teve um aumento de 100% (cem por cento) no ano de Os lucros e prejuízos acumulados apresentaram para o ano de 2011 um aumento de 207,97% (duzentos e sente vírgula noventa e sete por cento). No ano de 2012 também houve um aumento de 242,50% (duzentos e quarenta e dois vírgula cinquenta por cento) e no ano de 2013 de 295,37% (duzentos e noventa e cinto vírgula trinta e sete por cento).

63 62 TABELA 2 Demonstração de Resultado - Análise Horizontal período 2010, 2011, 2012 e 2013 Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

64 63 GRAFICO 14 Análise Horizontal Demonstração de Resultado período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). Após a análise horizontal da Demonstração de Resultado, que se refere o gráfico acima, ressaltamos que todos os anos apresentam crescimento em relação ao ano de A conta receita operacional apresentou um aumento no ano de 2011 de 154,46% (cento e cinquenta e quatro vírgula quarenta e seis por cento), já no ano de 2012 este aumento foi de 202,80% (duzentos e dois vírgula oitenta por cento), e no ano de 2013 um aumento de 369,54% (trezentos e sessenta e nove vírgula cinquenta e quatro por cento). As deduções obtiveram um aumento sugestivo nos anos em se comparando com 2010, no ano de 2011 este aumento foi de 192,61% (cento e noventa e dois vírgula sessenta e um por cento), e já no ano de 2012 seu aumento foi de 278,86% (duzentos e setenta e oito vírgula oitenta e seis por cento), fechando 2013 com 699,39% (seiscentos e noventa e nove vírgula trinta e nove por cento). A receita líquida sofreu aumento 152,85% (cento e cinquenta e dois vírgula oitenta e cinco por cento) no ano de 2011, no ano de 2012 cresceu 199,58% (cento e noventa e nove vírgula cinquenta e oito por cento) e no ano de 2013 subindo para 355,57% (trezentos e cinquenta e cinco vírgula cinquenta e sete por cento).

65 64 O custo das mercadorias vendidas no ano de 2011 foi de 188,28% (cento e oitenta e oito vírgula vinte e oito por cento), no ano de 2012 aumentou para 218,62% (duzentos e dezoito vírgula sessenta e dois por cento) e no ano de 2013 para 301,97% (trezentos e um vírgula noventa e sete por cento). O lucro bruto da empresa aumentou 119,03% (cento e dezenove vírgula três por cento) no ano de 2011, já no ano de 2012 este aumento foi de 181,41% (cento e oitenta e um vírgula quarenta e um por cento), e no ano de 2013 este aumento alavancou, passando para 406,72% (quatrocentos e seis vírgula setenta e dois por cento), todos comparados com o ano base de A conta de despesas com pessoal também sofreu um aumento quando comparadas com o ano base de No ano de 2011 este aumento foi de 113,99% (cento e treze vírgula noventa e nove por cento), já no ano de 2012 este aumento foi de 181,41% (cento e oitenta e um vírgula quarenta e um por cento), e no ano de 2013 um admirável aumento de 592,54% (quinhentos e noventa e dois vírgula cinquenta e quatro por cento). Quando analisamos as despesas administrativas que a empresa possui, a conta apresentou um crescimento de 140,56% (cento e quarenta vírgula cinquenta e seis por cento) no ano de 2011, e de 211,94% (duzentos e onze vírgula noventa e quatro por cento) em 2012 e em 2013 este aumento foi de 432,25% (quatrocentos e trinta e dois vírgula vinte e cinco por cento). As despesas tiveram um aumento significativo em seus valores, dentre elas destacam-se as despesas tributárias, que aumentaram de 4,94% (quatro vírgula noventa e quatro por cento) em relação ao ano base. Já em 2012 apresentaram um aumento de 926,96% (novecentos e vinte e seis vírgula noventa e seis por cento) em relação ao ano base, e no ano de 2013 um aumento de 307,22% (trezentos e sete vírgula vinte e dois por cento). Já a conta de despesas financeiras impactou um aumento de 252,38% (duzentos e cinquenta e dois vírgula trinta e oito por cento) em 2011, no ano de 2012 este valor subiu para 644,43% (seiscentos e quarenta e quatro vírgula quarenta e três por cento) no ano de 2013 uma leve queda para 600,40% (seiscentos vírgula quarenta por cento). A análise das receitas financeiras ficou comprometida, pois no ano base de 2010 a empresa não possuía saldo para analisá-las. O lucro líquido que a empresa obteve no exercício aumentou 107,55% (cento e sete vírgula cinquenta e cinco por cento) se comparado com o ano base, no

66 65 ano de 2012 este aumento caiu para 88,98% (oitenta e oito vírgula noventa e oito por cento) e no ano de 2013 promoveu um aumento para 266,60% (duzentos e sessenta e seus vírgula sessenta por cento) Análise Vertical Esta análise demonstrou como está representada a participação dos recursos ou a aplicação da empresa em cada grupo de contas em relação ao total do mesmo grupo, evidenciando a importância de cada conta dentro das demonstrações contábeis. No Balanço Patrimonial foi atribuído ao Ativo Total e ao Passivo Total o peso de 100% (cem por cento), onde foram relacionadas todas as contas com este total.

67 66 TABELA 3 Balanço Patrimonial - Análise Vertical período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

68 67 GRAFICO 15 Análise Vertical Balanço Patrimonial (Ativo) período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014). Observa-se que no gráfico acima o ativo circulante no ano de 2010 obteve como participação do ativo total 91,95% (noventa e um vírgula noventa e cinco por cento), no ano de 2011 houve um pequeno acréscimo resultando em 95,48% (noventa e cinco vírgula quarenta e oito por cento), já no ano de 2012 houve um decréscimo considerável de 23,62% (vinte e três vírgula sessenta e dois por cento), ficando em 71,86% (setenta e um vírgula oitenta e seis), no ano de 2013 o resultado foi ainda menor passando a 69,30% (sessenta e nove vírgula trinta por cento). Pode-se verificar que o disponível da empresa no ano de 2010 foi de 86,52% (oitenta e seis vírgula cinquenta e dois por cento), no ano de 2011 este índice manteve-se no mesmo percentual, ficando em 86,52% (oitenta e seis vírgula cinquenta e dois por cento), já no ano de 2012 houve um decréscimo considerável de 22,84% (vinte e dois vírgula oitenta e quatro por cento) ficando em 63,68% (sessenta e três vírgula sessenta e oito por cento), e no ano de 2013 teve novamente uma queda ficando em 54,01% (cinquenta e quatro vírgula um por cento). A conta estoques no ano de 2010 fechou com 5,43% (cinco vírgula quarenta e três por cento), no ano de 2011 teve um crescimento de 2,64% (dois vírgula sessenta e quatro por cento), fechando o ano com 8,07% (oito vírgula sete por

69 68 cento), no ano de 2012 praticamente manteve-se este percentual, ficando em 8,18% (oito vírgula dezoito por cento), e no ano de 2013 novamente teve um acréscimo, mas desta vez foi de 4,12% (quatro vírgula doze por cento) ficando em 12,30% (doze vírgula trinta por cento). O ativo não circulante no ano de 2010 representou 8,05% (oito vírgula cinco por cento) do ativo total da empresa, já no ano de 2011 este resultado caiu para 4,52% (quatro vírgula cinquenta e dois por cento), no ano de 2012 houve um acréscimo considerável de 20,80% (vinte vírgula oitenta por cento), este acréscimo ocorreu devido o aumento na conta de imobilizado, mais especificamente na conta veículos, no ano de 2013 obteve novamente um aumento resultado em 30,70% (trinta vírgula setenta por cento). Observa-se que na conta de imobilizado também houve diversas variações. No ano de 2010 encerrou-se o ano com 7,72% (sete vírgula setenta e dois por cento), já no ano de 2011 houve um decréscimo ficando em 4,24% (quatro vírgula vinte e quatro por cento), no ano de 2012 novamente houve uma pequena redução fechando o ano em 3,20% (três vírgula vinte por cento), já no ano de 2013 houve um acréscimo considerável de 27,09% (vinte e sete vírgula nove por cento), ficando em 30,29% (trinta vírgula vinte e nove por cento). GRAFICO 16 - Análise Vertical Balanço Patrimonial (Passivo) período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

70 69 Constatou-se que na conta passivo circulante do ano de 2010 obteve-se como resultado 48,69% (quarenta e oito vírgula sessenta e nove por cento), já no ano de 2011 houve um decréscimo considerável de 16,83% (dezesseis vírgula oitenta e três por cento), resultando em 31,86% (trinta e um vírgula oitenta e seis por cento), no ano de 2012 o resultado foi de 35,76% (trinta e cinco vírgula setenta e seis por cento) e no ano de 2013 novamente houve uma diminuição, mas desta vez de 8,98% (oito vírgula noventa e oito por cento) ficando como resultado final 26,78% (vinte e seis vírgula setenta e oito por cento). Na conta fornecedores pode-se observar que houve algumas variações consideráveis, pois no ano de 2010 fechou em 44,71% (quarenta e quatro vírgula setenta e um por cento), já no ano de 2011 houve um decréscimo de 15,50% (quinze vírgula cinquenta por cento), fechando o ano com 29,21% (vinte e nove vírgula vinte e um por cento), no ano de 2012 houve novamente uma pequena redução ficando em 21,28% (vinte e um vírgula vinte e oito por cento) e no ano de 2013 fechou com 19,39% (dezenove vírgula trinta e nove por cento). As obrigações tributárias no ano de 2010 fecharam em 0,63% (zero vírgula sessenta e três por cento), no ano de 2011 ficou em 0,62% (zero vírgula sessenta e dois por cento), no ano de 2012 teve um leve aumento fechando em 0,89% (zero vírgula oitenta e nove por cento), e no ano de 2013 novamente aumentou fechando o ano em 1,37% (um vírgula trinta e sete por cento). Com relação às obrigações trabalhistas e previdenciárias que corresponde aos Salários á pagar, Pró-Labore a pagar, FGTS á recolher, INSS á recolher, fecharam o ano de 2010 em 2,89% (dois vírgula oitenta e nove por cento), no ano de 2011 houve um leve decréscimo ficando em 1,96% (um vírgula noventa e seis por cento), no ano de 2012 houve um aumento ficando em 3,76% (três vírgula setenta e seis por cento) e no ano de 2013 obteve-se um aumento fechando o ano em 4,72% (quatro vírgula setenta e dois por cento). Ao analisar o patrimônio líquido, verificou-se que no ano de 2010 a empresa apresentou um resultado de 51,31% (cinquenta e um vírgula trinta e um por cento), de participação do passivo total, no ano de 2011 houve um aumento de 16,83% (dezesseis vírgula oitenta e três por cento) resultando em 68,14% (sessenta e oito vírgula quatorze por cento), em 2012 houve uma diminuição ficando em 64,24% (sessenta e quatro vírgula vinte e quatro por cento), e no ano de 2013 houve

71 70 novamente um aumento resultando em 73,22% (setenta e três vírgula vinte e dois por cento). Na conta lucros e prejuízos acumulados, que corresponde aos lucros aferidos durante o período, pode-se observar que a empresa no ano de 2010 obteve 35,07% (trinta e cinco vírgula sete por cento) de lucro, já no ano de 2011 este lucro teve um aumento considerável de 24,16% (vinte e quatro vírgula dezesseis por cento) ficando em 59,23% (cinquenta e nove vírgula vinte e três por cento), no ano de 2012 este lucro diminuiu para 56,58% (cinquenta e seis vírgula cinquenta e oito por cento) e no ano de 2013 novamente teve um pequeno aumento ficando em 59,31% (cinquenta e nove vírgula trinta e um por cento).

72 71 TABELA 4 Demonstrativo de Resultado Análise Vertical período 2010, 2011, 2012 e Fonte: Dados da Pesquisa (2014).

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