UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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1 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PARA UMA EMPRESA DE ADMINISTRAÇÃO E LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS JOÃO BATISTA RODRIGUES Piracicaba, SP. 2010

2 JOÃO BATISTA RODRIGUES PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PARA UMA EMPRESA DE ADMINISTRAÇÃO E LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS Monografia apresentada em cumprimento às exigências curriculares do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Metodista de Piracicaba, área de concentração em Contabilidade Gerencial. Orientadora: Profa. Maria Antonia Fioravanti Piracicaba, SP. 2010

3 JOÃO BATISTA RODRIGUES PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PARA UMA EMPRESA DE ADMINISTRAÇÃO E LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS Monografia julgada adequada para aprovação na disciplina Monografia II do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Metodista de Piracicaba Profa. Ms. Miltes Angelita Machuca Martins Coordenadora do Curso Componentes da banca: Presidente: Profa. Maria Antonia Fioravanti (orientadora) Prof(a). Prof(a). Piracicaba, 16 de Dezembro de 2010.

4 Dedico esta obra a Deus, e à minha família pela compreensão e apoio que me dedicaram durante esta caminhada.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus em primeiro lugar e a minha orientadora Profa. Maria Antonia Fioravanti pela atenção, dedicação, suporte, compreensão e apoio dado no decorrer da elaboração do presente trabalho. A minha esposa e meus filhos que me apoiaram e oraram e estiveram sempre ao meu lado nos momentos difíceis. Aos meus amigos que me auxiliaram durante este período. Aos responsáveis pela empresa em estudo pela contribuição no fornecimento das informações, para que este trabalho fosse concluído.

6 Não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles. Augusto Cury

7 RESUMO Com a grande concorrência empresarial e um mercado cada vez mais competitivo surge a necessidade das empresas se estruturarem cada vez mais planejando suas estratégias, que as possibilitem se manter no mercado, com foco em seus objetivos. Dentro deste contexto surge a questão dos tributos, um assunto delicado para uma boa gestão empresarial, uma vez exigem um planejamento eficaz. Este trabalho teve por objetivo verificar a eficácia da aplicação do Planejamento Tributário em uma empresa de administração e locação de bens móveis, demonstrar a melhor forma de tributação no âmbito federal, como também o benefício econômico causado no resultado da mesma. Para tanto utilizou-se de pesquisa bibliográfica, bem como a utilização de legislação pertinente ao assunto. O estudo de caso foi realizado com base em balancetes mensais de janeiro a junho de O planejamento só pode ser elaborado na forma tributária do Lucro Presumido e do Lucro Real, o simples nacional não pode ser realizado pelo fato da empresa ultrapassar o limite de R$ ,00 em sua receita bruta anual. Com base nos dados fornecidos foram apurados os tributos nas formas permitidas que podem ser observados através de tabelas demonstrativos. O estudo mostrou para a empresa objeto de estudo a importância do tema planejamento tributário, onde observou que a melhor opção de regime tributário é a do Lucro Presumido frente ao Lucro Real. Palavras-chaves: Planejamento tributário. Tributação. Âmbito Federal.

8 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS CF Constituição Federal COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSSL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CTN Código Tributário Nacional DRE Demonstração do Resultado do Exercício e-lalur Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real EPP Empresas de Pequeno Porte ICMS Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação IPI Imposto sobre Produtos Industrializados IRPJ Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica ISSQN Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza LALUR Livro de Apuração do Lucro Real ME Micro Empresas PIS Programa de Integração Social RF Receita Federal SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SIMPLES Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Micro e Pequenas Empresas de Pequeno Porte

9 1 LISTA DE QUADROS E TABELAS Tabela 1: Vendas Mensais (R$) Tabela 2: Cálculo do PIS e COFINS no Lucro Presumido Tabela 3: Cálculo do IRPJ e CSLL no Lucro Presumido Tabela 4: Carga tributária no Lucro Presumido Tabela 5: Cálculo do PIS e COFINS no Lucro Real Tabela 6: Cálculo do IRPJ e CSLL no Lucro Real Tabela 7: Cálculo da Carga Tributária no Lucro Real Tabela 8: Comparação da Carga Tributária no Lucro Presumido e Lucro Real

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE COMO BASE DO PLANEJAMENTO CONTÁBIL Conceito de contabilidade Objeto e objetivo da contabilidade O sistema contábil no processo do planejamento tributário TRIBUTOS Origem dos tributos Conceitos de tributos Espécies de tributos Classificação dos tributos REGIME TRIBUTÁRIO NAS EMPRESAS A importância do planejamento tributário Elisão fiscal Evasão fiscal O planejamento tributário como economia de impostos Gestão Tributária FORMAS DE TRIBUTAÇÃO FEDERAL Simples Lucro Presumido Lucro Real Lucro Arbitrado APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA PRÁTICA Característica da empresa em estudo Regime Tributário Cálculo dos impostos nos diferentes regimes tributários Lucro Presumido... 43

11 Cálculo do PIS e COFINS no Lucro Presumido Cálculo do IRPJ e CSLL no Lucro Presumido Carga Tributária no Lucro Presumido Lucro Real Cálculo do PIS e COFINS no Lucro Real Cálculo do IRPJ e CSLL no Lucro Real Carga Tributária no Lucro Real Comparação dos Impostos CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 53

12 11 1. INTRODUÇÃO Com o aumento crescente da concorrência empresarial, torna-se imperativo às empresas a moldagem de planejamentos cada vez mais detalhados de suas estratégias, com ações que possibilitem alcançar os resultados estimados, da melhor maneira possível e, com menor impacto distributivo em seus custos. Para isso, os gestores precisam focar a saúde financeira das empresas, valendo-se da contabilidade que é de extrema importância para se possa ter uma visão geral das finanças corporativas, identificando pontos importantes que necessitam de melhoria ou aqueles que estão apresentando ótimos resultados. Nesse contexto, surgem os tributos, que são diversos e compõem uma carga tributária muito elevada para as empresas brasileiras, tornando-se uma questão delicada para uma boa gestão empresarial. De acordo com Zanluca (2008), os tributos representam uma parcela importante dos custos da empresa, senão a maior. Com isso, é de fundamental importância a existência de um Planejamento Tributário em todas as empresas, para que os tributos sejam bem administrados, sedimentando-se uma arquitetura eficaz de decisões tributárias. Para tal, é necessário administradores cada vez mais especializados, com mão-de-obra qualificada, o que gera um aumento crescente na especialização dos profissionais que trabalham nas empresas, principalmente naquelas que buscam implementar o planejamento tributário. Desta forma, nem sempre é viável a elaboração do planejamento tributário na empresa, pois em virtude dessa especialização dos profissionais, o custo é alto, o que no caso das pequenas e médias empresas pode se tornar fator impeditivo, uma vez que todas as atividades envolvidas devem ser analisadas e

13 12 contabilizadas, tornando-se viável ou não para a realidade de cada empresa, levando-se em conta a relação custo x benefício (Portal da Contabilidade). Segundo Fabretti, 2007, ao realizar o planejamento tributário, a empresa poderá reduzir, suavizar, transferir ou adiar o pagamento de tributos, uma vez que o planejamento preventivo, feito antes da ocorrência do fator que gera os tributos, permite a redução da carga tributária dentro da legalidade. Caso contrário, se essa redução da carga tributária for realizada em desacordo com as leis, a mesma é classificada como crime de sonegação fiscal. Portanto, as empresas devem avaliar a viabilidade de elaborar um planejamento tributário adequado e optar pelo melhor regime tributário a ser seguido, sempre dentro da legalidade, para evitar colocar em risco seu patrimônio, o que acaba sendo muito mais custoso do que o pagamento de seus tributos, apesar da elevada carga tributária do país. Problema da Pesquisa Na economia brasileira, as micro e pequenas empresas são fundamentais, pois de acordo com dados do SEBRAE, entre 1990 e 1999 foram abertas no país 4,9 milhões de empresas, das quais 2,7 milhões são microempresas, ou seja, mais de 55% do total. Apesar disso, o impacto das micro e pequenas empresas em nossa economia é pequeno, devido ao alto número de falência de empresas desse porte, pois mais da metade das que são abertas a cada ano estarão fechadas no terceiro ano de atividade, devido à falta de capital de giro e a elevada carga tributária, segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE em Além disso, o fenômeno da globalização trouxe um aumento nas opções de escolha de serviços para os clientes, de modo geral. Com isso, houve um aumento crescente da concorrência entre as empresas, que para sobreviverem no mercado, desenvolvendo vantagens comparativas, foram obrigadas a investir em inovações. Além das inovações tecnológicas, surge a necessidade de se administrar cada vez melhor as empresas, aperfeiçoando seus planejamentos para

14 13 aumentar o lucro e principalmente, diminuir seus custos. Para tal, é necessário buscar alternativas que confiram maior densidade a seus resultados. Porém, um dos grandes problemas é a considerável carga tributária brasileira, que tem sido sistematicamente considerada uma das maiores do mundo, uma vez que a maioria dos países possui políticas de favorecimento fiscal. Desta forma, a concorrência com produtos importados, torna-se quase inviável, fazendo com que as empresas nacionais busquem meios que garantam sua sobrevivência no mercado de forma sustentável, e uma das ferramentas utilizadas para esse fim é o planejamento tributário. O planejamento tributário é uma estratégia que pode ser adotada por qualquer empresa, a fim de possibilitar, de uma forma lícita, diminuir seus gastos tributários. Scherrer, 2003, define o planejamento tributário como um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. Este planejamento torna-se indispensável, uma vez que a legislação tributária brasileira é muito complexa, com inúmeras leis e constantes alterações, tornando o acompanhamento de suas atualizações bastante dificultado para os empresários e gestores. Sendo assim, é necessário conhecer a Contabilidade Tributária, que segundo Fabretti, 2007, é o ramo da contabilidade que tem por objetivo na prática conceitos, princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e adequada, e, principalmente analisar a viabilidade do planejamento tributário, levando em conta a estrutura e as características da empresa, para que seja possível identificar qual o regime tributário mais vantajoso, que garanta a sobrevivência e a lucratividade da empresa, além de assegurar diluição de riscos e contingências fiscais futuras. Com tantas informações e necessidade de tomada de decisões para que as organizações atinjam seus objetivos de longo prazo, não é tarefa simples administrar uma empresa, e o papel do contador é de extrema importância, pois ele será responsável em elaborar o planejamento tributário, identificar possíveis problemas e encontrar soluções, levando em conta que os tributos são parte de um

15 14 todo que deve ser analisado e planejado, porém são vetores de grande ressonância no processo decisório. Considerando tais argumentos, qual a melhor alternativa tributária que, com base na legislação, minimize os gastos com impostos federais da empresa que servirá como objeto de estudo? Objetivo do Estudo Objetivo Geral Verificar a viabilidade de elaboração do Planejamento Tributário, em uma empresa de pequeno porte, de locação de bens móveis, situada na cidade de Rio das Pedras, SP. Objetivos Específicos a) Identificar a base do Planejamento Contábil; b) Levantar os tributos, bem como seus tipos e classificação; c) Analisar o Regime Tributário brasileiro; d) Identificar as formas de tributação federal; e e) Elaborar o Planejamento Tributário da empresa em estudo, além de identificar qual é o regime tributário mais vantajoso para a mesma, com

16 15 o objetivo de reduzir seus custos e, principalmente maximizar o retorno dos proprietários. Justificativa/Relevância da Pesquisa O tema deste trabalho foi definido após a observação da grande dificuldade que grande parte das empresas, principalmente de pequeno e médio porte enfrenta para administrar seus encargos. Além disso, muitas empresas desconhecem o planejamento tributário e principalmente as inúmeras vantagens decorrentes de sua elaboração. Para a criação de uma empresa, há um investimento por parte de seus proprietários, que visam obter lucro em suas atividades e, consequentemente sucesso em sua participação no mercado. Tradicionalmente, os contadores devem identificar, medir e disponibilizar de forma clara a situação financeira da empresa aos interessados, mapeando informações que devem ser evidenciadas corretamente, pois servem como base para a tomada de decisões em relação aos negócios da empresa, contribuindo indiretamente para a obtenção dos lucros. O profissional que atua na área tributária da empresa deve planejar e tentar diminuir sua carga fiscal, o que não é tarefa simples, já que tudo deve ser feito dentro da legalidade e, para isso é fundamental uma interpretação correta das leis fiscais, que nem sempre possuem a necessária visibilidade. Por isso, torna-se relevante mostrar à empresa as vantagens do planejamento tributário, salientando as economias fiscais geradas, decorrentes de sua correta elaboração. Com sua implantação, as empresas só têm a ganhar, pois através dele é possível identificar a melhor alternativa legal para diminuir seus encargos, facilitando a tomada de decisões e reduzindo os riscos de autuações, o que contribui para o crescimento das organizações imprimindo-lhes uma governança com prioridades definidas.

17 16 Apesar do planejamento tributário não ser um tema novo, pelo fato de estar sendo discutido há muito tempo, continua sendo um tema atual, pois a carga tributária que incide sobre as empresas é extremamente complexa, podendo até mesmo desvirtuar as perspectivas de determinados negócios. Porém, é fundamental que o planejamento tributário seja implantado de maneira correta, com uma análise contínua dos resultados e principalmente, levando-se em conta a legislação tributária vigente, uma vez que esta, frequentemente, sofre alterações. Isto significa implementar uma agenda decisorial que se consolide numa sistemática confiável de informações gerenciais. A relevância deste tema para o autor se dá em relação à necessidade de mostrar o que é um planejamento tributário e, principalmente de que forma ele pode ser aplicado e ser eficaz em uma empresa de menor porte. Já para a área acadêmica, o trabalho pode contribuir para instigar motivações aos demais alunos em relação ao tema, além de servir como base para outros projetos, gerando discussões e aprofundamento de determinadas questões que possivelmente possam ser levantadas. Além disso, como relevância para a sociedade, pode auxiliar os empresários e demais profissionais da área de contabilidade a vislumbrar, de forma mais objetiva, o planejamento tributário, além do fato de que, apesar de se tratar de algo complexo, pode ter êxito em uma empresa de menor porte, desde que seja implantado da maneira mais adequada e sempre com base na legislação em vigor, o que possibilitará desonerar a carga tributária das mesmas. Metodologia O desenvolvimento do presente trabalho será feito através de pesquisa bibliográfica, principalmente em livros, além de artigos publicações, revistas e sites específicos sobre o assunto.

18 17 Além disso, será feito um levantamento dos dados da empresa para qual será proposto o planejamento tributário, que consequentemente serão analisados para que seja identificado o melhor regime tributário para a mesma, visando a redução dos tributos, dentro da legalidade, e, principalmente constatando a viabilidade da empresa elaborar e implantar um planejamento tributário, com uma estrutura competente e, principalmente mantendo e aumentando seus resultados esperados. Segundo Cervo e Bervian (2002) a pesquisa bibliográfica tem como finalidade encontrar respostas aos problemas formulados, e o recurso é a consulta aos conhecimentos sistematizados. Em relação aos procedimentos técnicos utilizados para o seu desenvolvimento, este trabalho classifica-se também como documental, uma vez que se valerá de materiais ou fontes, que serão reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. A pesquisa bibliográfica será feita através de referenciais teóricos que vão de encontro com as atividades práticas. Além disso, parte do trabalho trata-se de um estudo de caso, uma vez que será observado o processo de implantação de um planejamento tributário, em uma empresa real, de acordo com sua realidade, dificuldades e legislações que seguem. O presente trabalho, com base em seus objetivos, caracteriza-se como um estudo descritivo / explicativo, pois deverá identificar os fatores que contribuem para a ocorrência dos fenômenos, ou seja, os fatos geradores de tributos que ocorrem durante a operacionalidade da empresa real. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema, este trabalho identifica-se com a pesquisa qualitativa, uma vez que a verificabilidade da teoria se dará pela interpretação dos fenômenos que afetam a equação patrimonial. Com a metodologia da pesquisa definida quanto à tipologia e os instrumentos de coleta de dados empregados, o estudo se encaminha para a fundamentação teórica. É por meio dela que serão referenciadas, comentadas e confrontadas as bibliografias que completam o assunto pesquisado, isso com o propósito de se estabelecer uma relação com os dados coletados na empresa.

19 18 Com isso será possível fazer uma relação entre os conceitos apresentado e a proposta prática, analisando a viabilidade da implantação de um Planejamento Estratégico em uma empresa de pequeno porte.

20 19 2. A CONTABILIDADE COMO BASE DO PLANEJAMENTO CONTÁBIL 2.1 Conceito de contabilidade A Contabilidade é uma das ciências mais antigas, pois existe desde o início da civilização, por isso seu conceito é bastante abrangente e evoluiu ao longo do tempo, de acordo com o desenvolvimento da legislação, das organizações e da economia como um todo, uma vez que é uma ciência social, que tem como objetivo analisar os fatos que afetam a situação financeira de uma organização. Segundo Fabretti, 2007, a primeira definição oficial de contabilidade aprovada no Brasil foi a seguinte: O I Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado em setembro de 1924, aprovou a seguinte definição: Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração econômica. Oliveira, 2005, define contabilidade como uma ciência social que desenvolveu processos próprios com a finalidade de estudar e controlar os fatos que podem afetar as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de uma entidade. De acordo com Ribeiro, 1998, a contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira e de produtividade em relação à entidade objeto de contabilização. Contabilidade e o processo de identificar, medir e comunicar informações econômica e financeira para permitir julgamentos e decisões adequados pelos usuários da informação. Contabilidade e frequentemente chamada de arte porque nunca esta completamente definida; ela esta em um estado de fluxo constante. A contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades. Na Contabilidade, o objeto e sempre o patrimônio de uma Entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e obrigações, pertencente a uma pessoa física, a um conjunto de pessoas, como ocorre

21 20 nas sociedades informais, ou a uma sociedade ou instituição de qualquer natureza, independentemente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir o lucro (BLATT, 2001, p. 17). Para Fabretti, 2007, a contabilidade tributária é o ramo da contabilidade que tem por objetivo na prática conceitos, princípios e normas básicas da contabilidade e da legislação tributária, de forma simultânea e adequada. Apesar das diversas definições existentes, a contabilidade percebese que é através dela que ela é um instrumento administrativo que fornece informações necessárias para que apurando seus resultados e planejando sua administração. as empresas controlem seu patrimônio, 2.2 Objeto e objetivo da contabilidade O objeto da contabilidade é o patrimônio das organizações, ou seja, seu conjunto de bens, direitos e obrigações. Em relação à contabilidade tributária, Fabretti, 2007, afirma que seu objeto é apurar com exatidão o resultado econômico do exercício social, atendendo as legislações. Para tal, é necessário estudar, registrar e controlar os atos e fatos que produzem mutações patrimoniais, e consequentemente o resultado econômico positivo ou negativo (lucro ou prejuízo). Dessa forma, fica claro que seu objetivo é permitir o controle e o estudo do patrimônio das organizações. Para Vasconcelos e Viana, 2002, o maior objetivo da contabilidade é divulgar aos usuários as informações que necessitam para gerir seus empreendimentos. Segundo Iudícibus, 2000, ou consideramos que o objetivo da contabilidade é fornecer aos usuários, independente de sua natureza, um conjunto básico de informações que presumivelmente, deveria atender igualmente bem a todos os tipos de usuários, ou a Contabilidade deveria ser capaz e responsável pela apresentação de cadastros de informações totalmente diferenciadas, para cada tipo de usuário.

22 21 Para Iudícibus, Martins e Gelbecke, 2000, o principal objetivo da Contabilidade, é o de permitir a cada grupo principal de usuários, a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Diante dos objetivos apresentados, percebe-se que o fundamental é satisfazer a necessidade de seus usuários, através de informações claras e objetivas que os auxiliem em suas tomadas de decisão. 2.3 O sistema contábil no processo do planejamento tributário O sistema contábil é de extrema importância para o planejamento tributário. Horngren, 1985, afirma que o sistema contábil possui importância informativa para os gestores. Isto acontece porque existe geração de informações para finalidades amplas, a saber: (1) relatórios internos para os administradores, para uso no planejamento e controle das atividades de rotina; (2) relatórios internos a administradores, para serem usados no planejamento estratégico, quer dizer, na tomada de decisões especiais e na formulação de políticas globais e de planos de longo prazo; e (3) relatórios externos para acionistas e para o governo e para outras partes externas. Portanto, é essencial que as organizações possuam um sistema contábil bem estruturado, obedecendo a legislação e administrado por um profissional qualificado, pois isso servirá de base para a estruturação de um planejamento tributário adequado.

23 22 3. TRIBUTOS 3.1 Origem dos tributos No Brasil, a história dos tributos teve origem em 1500, quando os portugueses chegaram aqui e se apossaram das terras e de todas as riquezas que encontraram, as transformando em monopólio do rei de Portugal. A primeira organização tributária surgiu em 1534, com as Capitanias Hereditárias, quando Portugal nomeou os primeiros funcionários tributários que tinham ao seu encargo a arrecadação dos impostos, tributos e foros devidos à Fazenda Real. Os donatários das capitanias eram obrigados a pagar ao rei de Portugal uma parte de tudo o que produziam: açúcar, fumo, aguardente, etc. (BORDIN, 2002). No ciclo do ouro, houve um aumento significativo das exigências tributárias da metrópole sobre a colônia, pois a coroa portuguesa passou a exigir pagamento de elevados percentuais sobre a produção desta riqueza (o quinto do ouro), bem como sobre a extração das pedras preciosas (BORDIN, 2002). Vinte por cento das riquezas brasileiras eram destinadas aos cofres europeus. Portugal ainda cobrava os direitos alfandegários sobre todo o comercio exterior do Brasil. Na época, os brasileiros se revoltaram em pagar tributos e não usufruir dos benefícios que eles devem proporcionar, além de não existirem mecanismos legais para discutir esses impostos na época. A Inconfidência Mineira ( ) caracterizou-se pela tentativa de evitar a derrama, termo utilizado para designar a cobrança de impostos atrasados, efetuada de forma violenta, rígida e severa, por parte da Coroa Portuguesa (MAXWELL, 1978). Quando o Brasil se tornou independente de Portugal, com a instituição e cobrança de tributos pelo governo brasileiro, foram estabelecidos limites

24 23 e fundamentos de direito tributário, que resultaram no atual Código Tributário Nacional CTN. Hoje, o tributo cobrado no Brasil tem finalidade social, sendo dever do cidadão pagá-lo e, em contrapartida, o dever do Estado aplicá-lo em benefício do bem-estar comum. A história descrita explica a cultura brasileira de resistência em pagar imposto; há um imaginário instituído de que o governo não merece arrecadar porque aplica mal (CORRÊA, 1996). 3.2 Conceitos de tributos O termo tributo é genérico e abrange diferente espécie, pode-se definir de forma clara que é a parcela na qual a sociedade entrega ao Estado, em dinheiro, de forma obrigatória, para financiamento dos gastos públicos. Tributo é gênero, da qual são espécies: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais. O Código Tributário Nacional define tributos como: Toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (art. 3o). Para Sousa, 1975, receita é aquilo que o Estado arrecada mediante o emprego da sua soberania, nos termos fixados em lei, sem contraprestação diretamente equivalente, e cujo produto se destina ao custeio das finalidades que lhe são próprias. Independente dos conceitos, o tributo é a participação obrigatória do indivíduo, da empresa e da instituição para o financiamento dos gastos do ente tributante para a manutenção e a prestação dos serviços públicos. Sousa, 1975, comenta que a obrigação tributária é o exercício de poder jurídico por força do qual uma pessoa (sujeito ativo) pode exigir de outra (sujeito passivo) uma prestação positiva ou negativa (objeto da obrigação) em

25 24 virtude de uma circunstância reconhecida pelo direito como produzindo aquele efeito (causa da obrigação). Um tributo é caracterizado pelos seguintes elementos: Fato Gerador, Contribuinte ou Responsável e a Base de Cálculo. Para que venha a existir uma obrigação tributária, é preciso que exista um vínculo jurídico entre um credor (Sujeito Ativo) e um devedor (Sujeito Passivo), pelo qual o Estado, com base na legislação tributária, possa exigir uma prestação tributária positiva ou negativa. Segundo Martins, 2006, podemos afirmar que obrigação tributária é a relação de Direitos Público, na qual o Estado (sujeito ativo) pode exigir do contribuinte (sujeito passivo), uma prestação (Objeto) nos termos e nas condições descritas na lei (Fato gerador). Para Fabretti, 2000, embora existam diversas fontes de receitas tributárias, o Estado busca mais recursos na sociedade. De outra parte, o contribuinte procura proteger-se através de ações no Judiciário, realizando planejamento tributário ou praticando a sonegação fiscal. Martins, 2002, define tributo como: Tributo é uma prestação de dar, de pagar. Não se trata de obrigação de fazer ou não fazer. Tributo é o objeto da relação tributária. O tributo tem por objetivo carrear para os cofres do Estado meios financeiros para a satisfação das necessidades da coletividade. Prestação pecuniária é a que pode ser exigida em moeda ou valor que nela se possa exprimir. O tributo geralmente é cobrado em dinheiro. O tributo é compulsório. Compulsório não quer dizer obrigatório, mas significa que independe da vontade da pessoa de contribuir. A pessoa não paga o tributo porque quer ou gosta. Se isso ocorresse, não pagaria o tributo. Segundo Fabretti (2006 p. 109), pode-se resumir conceito de tributos, afirmando que é sempre um pagamento compulsório em moeda, forma normal de extinção da obrigação tributária. Ou se autorizado por lei, o pagamento pode ser feito em outro valor que possa ser expresso em moeda. Enfim, diante das diversas definições de tributos, pode-se dizer que, de uma forma ou de outra, ele visa suprir o Estado de recursos para comprimento de seus objetivos fundamentais dentre os quais se destaca a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

26 Espécies de tributos De acordo com a Constituição Federal, existem cinco espécies de tributos: I- os impostos, II- as taxas, III- as contribuições de melhoria (art CF), IV os empréstimos compulsórios (148, CF) e V- as contribuições especiais (arts. 149 e 195, CF). e a quinquinpartite. Carraza comenta a importância do estudo das espécies tributárias: (...) entre nós, o perfeito conhecimento das espécies e subespécies tributárias não é apenas uma exigência acadêmica, mas é fundamental, porque vai permitir que o contribuinte averigúe se está sendo tributado de modo correto, pela pessoa política competente, nos termos da Constituição Federal. Existem duas teorias em relação às espécies de tributos, a tripartite A Teoria Tripartite sustenta a existência de apenas três espécies tributárias: Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria, adotadas pela legislação brasileira. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 adota esta classificação, conforme se verifica no artigo 145, incisos I, II e III: Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I Impostos; II Taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III Contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. E o Código Tributário Nacional no artigo 4 sustent a a importância da natureza jurídica para determinar o tributo: A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: a denominação e demais características formais adotadas pela lei; e a destinação legal do produto da sua arrecadação. O artigo 5 do CTN denomina os tributos: os tribut os são impostos, taxas e contribuição de melhoria, ou seja, somente esses tributos satisfazem a natureza jurídica específica, que é determinada pelo fato gerador. Assim, a Teoria Tripartite não considera o empréstimo compulsório como espécie tributária autônoma, em razão de não considerar o critério da

27 26 previsibilidade legal de restituição, da mesma forma como não considera as contribuições gerais, devido à falta de critério de destinação específica do tributo. Já a teoria quinquipartite sustenta a existência de cinco espécies de tributos: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições gerais. Ela se baseia em três critérios de classificação: critério da vinculação (a incidência da tributação pode ou não estar vinculada a uma atuação direta ou indireta do Estado), da destinação legal do produto (o tributo deve descrever sua destinação legal para qual está sendo arrecadado), da arrecadação e da previsão legal de restituição (afirma a natureza restituível do tributo). cada espécie tributária. Portanto, os tributos devem obedecer aos princípios constitucionais 3.4 Classificação dos tributos Os tributos podem ser classificados de diversas maneiras, destacando-se a diferença entre eles ou suas características. Oliveira, 2005, classifica os tributos como Tributos de Competência Privativa e Tributos de Competência Comum. O mesmo autor afirma que os tributos podem ser classificados quando a sua finalidade: a) Tributos fiscais: possuem função meramente arrecadatória, visando ao financiamento das atividades do Estado para garantir o aporte de recursos necessários ao exercício de suas atividades. b) Tributos parafiscais: possuem função meramente arrecadatória, contudo a receita arrecadada destina-se ao cumprimento de funções paralelas às funções típicas de Estado. c) Tributos extrafiscais: não são instituídos com função arrecadatória, mas para que o Estado cumpra a função de controle da economia. O mesmo autor ainda classifica os tributos quanto aos benefícios do sujeito passivo, em função da existência de alguma atividade estatal específica definida nos fatores geradores de alguns tributos: a) Tributos vinculados: ao arrecadar o tributo, o Estado oferece uma contraprestação de imediato ao contribuinte.

28 27 b) Tributos não vinculados: a arrecadação do tributo não depende de qualquer contrapartida do Estado em favor do sujeito passivo. Oliveira, 2005, também classifica os tributos em relação à incidência sobre os elementos da demonstração do resultado, comprovando que eles podem afetar as operações de uma empresa: a) Tributos incidentes sobre o faturamento;. b) Tributos incidentes sobre o valor agregado; e c) Tributos incidentes sobre o resultado.

29 28 4. REGIME TRIBUTÁRIO NAS EMPRESAS A escolha do regime tributário e seu enquadramento é que irão definir a incidência e a base de cálculo dos impostos federais. No Brasil são três os tipos de regimes tributários mais utilizados nas empresas, nos quais estas podem se enquadrar de acordo com as atividades desenvolvidas: Simples Nacional Lucro Presumido Lucro Real Porém, cada regime tributário possui uma legislação própria que define todos os procedimentos a serem seguidos pela empresa a fim de definir um enquadramento mais adequado. 4.1 A importância do planejamento tributário Vários autores conceituam o planejamento tributário como um conjunto de sistemas legais que, visam diminuir o pagamento de tributos e definir procedimentos que proporcionam a economia legal de impostos, onde estão envolvidos aspectos fiscais contábeis financeiros societários e jurídicos.

30 29 Percebe-se então que planejar é o estudo projetado realizado previamente, através de pesquisas, análises econômicas e jurídicas podendo ou não ser adotadas pela empresa. Planejar tributos é direito tanto quanto planejar o fluxo de caixa, ou fazer novos investimentos. Planejamento tributário é o estudo, a organização e a implantação de ações que permitam ás empresas garantirem a economia nos gastos com tributos, em conformidade com os normativos que regem o sistema tributário nacional, por meio da prática de atos jurídicos na mais estrita legalidade e que se apresentem como opções com o menor ônus fiscal consistindo em um conjunto de medidas contínuas que visam a economia de tributos de forma legal. Segundo Martins, 2006, planejamento tributário é o estudo das alternativas lícitas de formalização jurídica de determinada operação, antes da ocorrência do fato gerador, para que o contribuinte possa optar pelo que apresentar o menor ônus tributário. Para Fabretti, 2007: A eficiência e exatidão dos recursos contábeis são fundamentais para que a administração planeje suas ações. A contabilidade, entre outras funções, é instrumento gerencial para a tomada de decisões. Por isso, deve estar atualizada e emitir relatórios simples e claros para o administrador. Por isso, os contadores devem ter um conhecimento cada vez maior nos tributários, bem como na legislação vigente, para que o mesmo fazendo com que o contador cuide dos tributos da empresa, maximizando os lucros e minimizando as perdas que possam ocorrer no patrimônio da entidade. Essa atividade estuda os atos e negócios jurídicos que a entidade pretende realizar buscando sempre obter a maior economia fiscal possível mediante a melhor escolha legal, pesquisando e analisando antes de cada operação realizada as conseqüências econômicas e jurídicas, porque, quando concretizada a ação considera-se ocorrido o fato gerador e existente seus efeitos (art. 116 CTN) gerando a obrigação tributária. Segundo Fabretti, 2007, o planejamento tributário é o estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisandose seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas. O planejamento tributário em uma organização deve ser encarado como um instrumento eficaz de racionalização da carga tributária.

31 30 Planejamento tributário jamais deve ser confundido com sonegação fiscal. Planejar é escolher, entre duas ou mais opções lícitas, aquela que possa dar melhores resultados para a empresa. Enquanto sonegar, é utilizar-se de meios ilegais para deixar de recolher um tributo que é devido, assim como a fraude, a simulação ou a dissimulação, sendo o uso destas considerado como omissão dolosa tendente a impedir ou retardar o conhecimento do fato gerador da obrigação fiscal, da autoridade fazendária. Portanto, entende-se por planejamento tributário, o conjunto de procedimentos que uma empresa utiliza com a finalidade de reduzir, por meios legais, os gastos tributários, o que é absolutamente diferente da sonegação ou fraude. Estas são práticas dolosas, que têm a função de fazer com que o sujeito ativo não tome conhecimento sobre a ocorrência do fato gerador ou, que venha a ter essa informação de forma retardada. Enfim, antes de ser um direito, uma faculdade, o planejamento é obrigatório para todo bom administrador. Dessa maneira, torna-se claro o entendimento de que o planejamento tributário é o estudo das alternativas lícitas de normalização jurídica de determinada operação, tendo por finalidade principal a economia de impostos, sem infringir a legislação. 4.2 Elisão fiscal O objetivo do planejamento tributário é obter a maior economia fiscal possível reduzindo a carga tributária dentro da lei, perante a legislação conforme direciona a Constituição Federal. Para tanto o contador tem que estar sempre atualizado na legislação fiscal para encontrar soluções que possibilitem redução da carga tributária apoiada ao abrigo da elisão fiscal, ficando fora da sonegação e fraude. Para Fabretti, 2007,... a elisão fiscal é lícita, pois é alcançada por escolha feita de acordo com o ordenamento jurídico, adotando-se a alternativa legal menos onerosa ou utilizandose de lacunas na lei., sem um bom planejamento tributário e com a crescente e difícil competição no mercado globalizado, as empresas têm que buscarem reduzir

32 31 os custos mantendo sua permanência no mercado e garantindo um bom retorno para o capital investido. 4.3 Evasão fiscal Ao contrário da elisão fiscal, a evasão fiscal consiste na prática contraria a lei, geralmente é cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária objetivando reduzir ou mesmo ocultar a carga tributária. De acordo com Fabretti, 2007, a evasão fiscal está prevista na Lei dos Crimes Contra a Ordem Tributária Econômica e Contra Relação de Consumo (Lei 8.137/90) conforme algumas condutas ilegais, entre elas: I - omitir informações ou prestar declaração falsa a Receita federal; II - fraudar fiscalização tributária inserindo ou omitindo operações de natureza em livro ou documento exigido pela Lei fiscal; e III - falsificar ou alterar nota fiscal. 4.4 O planejamento tributário como economia de impostos O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que, visam diminuir o pagamento de tributos e definir procedimentos que proporcionam a economia legal de impostos. Para Fabretti, 2007, o contador auxilia bastante na administração da empresa, adotando o planejamento tributário com o objetivo de minimizar os custos tributários, direcionando suas ações para as disponibilidades legais e constitucionais.

33 Gestão Tributária Como a Contabilidade é uma Ciência que estuda e interpreta os registros e os fenômenos que afetam o patrimônio das empresas, ela se torna imprescindível na gestão dos tributos. A Gestão Tributária se movimenta através de um estudo aplicado e específico na realidade da empresa, a fim de se verificar o correto e seguro pagamento dos tributos, como forma de solução eficaz de economia para a própria empresa. As pessoas jurídicas, por opção ou por determinação legal, terão apuradas suas bases de cálculo por uma das seguintes formas: Simples, Lucro Presumido, Lucro Real ou Lucro Arbitrado. A escolha pelo regime tributário é fundamental, porque determina como a empresa será taxada pelo Fisco. Desta forma, a escolha deve ser efetuada com cautela e atenção, pois os benefícios ou ônus podem ser significativos. Segundo Tamanini, 2007, gestão tributária é o processo de gerenciamento dos aspectos tributários de uma determinada empresa, com a finalidade de adequação e planejamento, visando controle das operações que tenham relação direta com tributos. O objetivo desta gestão é: 1. Corrigir possíveis erros de interpretação e execução no cumprimento das obrigações e rotinas fiscais na empresa. 2. Evitar contingências fiscais (multas e sanções), bem como o pagamento indevido de tributos. 3. Implementar formas lícitas de economia tributária. Um dos cuidados que devem ser tomados na gestão tributária é que não basta um planejamento fixo, pois o monitoramento e a constante atualização dos profissionais envolvidos são imprescindíveis para que não se percam oportunidades. Para fins de gerenciamento tributário é essencial acompanhar, mensalmente a situação do resultado tributável e sua projeção até o final do ano. Essa análise propiciará ao gestor dominar a situação tributária, podendo adotar dentro o período-calendário providências reduzir o pagamento do IRPJ e da CSSL,

34 33 porém se não efetuar o acompanhamento, após o término do ano, restarão poucas alternativas de gerenciamento visando economia tributária. Uma análise detalhada no fechamento dos balancetes mensais e no balanço anual propiciará economia de IRPJ e CSSL para empresa, pois cada lançamento contábil tem uma conseqüência tributária a favor ou contra a empresa. Economizar impostos é um dos fatores de sobrevivência empresarial. Se os empresários brasileiros não se dispuserem a fazê-lo, nossa competitividade para os importados cairá mais ainda. Justiça fiscal começa com a busca de opções lícitas de economia tributária. Portanto, o planejamento tributário deve ser realizado de forma completa e abrangente, observando fatores internos e externos que envolvam suas atividades, avaliando todas as condições necessárias para assegurar condições econômicas de pagamentos de tributos com riscos calculados.

35 34 5. FORMAS DE TRIBUTAÇÃO FEDERAL As pessoas jurídicas, por opção ou por determinação legal, terão apuradas suas bases de cálculo por uma das seguintes formas: Simples, Lucro Presumido, Lucro Real ou Lucro Arbitrado. A escolha pelo regime tributário é fundamental, porque determina como a empresa será taxada pelo Fisco. Desta forma, a escolha deve ser efetuada com cautela e atenção, pois os benefícios ou ônus podem ser significativos. 5.1 Simples O Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições SIMPLES, visa facilitar a apuração e recolhimento por parte dos contribuintes, bem como possibilitar uma maior constância nos valores destinados aos cofres da união (ÁVILA, 1997). Pela Lei Complementar nº 123/2006 a partir de 1º de julho de 2007 ficou instituído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Simples Nacional - para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Oliveira, 2005, afirma que são considerados Microempresa ou Empresas de Pequeno Porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº de 10 de janeiro de 2002, registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

36 35 O Simples Nacional passou a vigorar a partir de lº de julho de 2007 em substituição ao Simples Federal. Esse imposto consiste em um único recolhimento mensal, aplicando se um percentual estabelecido por Lei, abrangendo os seguintes impostos: I - Imposto de Renda Pessoa Jurídica. II - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. III Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. IV Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público. V- As contribuições para a Seguridade Social, a cargo da Pessoa Jurídica. VI Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal. VII Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza. De acordo com a Secretaria da Receita Federal (Brasil, 2007), o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES) é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de , aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de Consideram-se Microempresas (ME), para efeito de Simples Nacional, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira em cada ano calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00. Já as Empresas de Pequeno Porte (EPP) são empresários, pessoas jurídicas, ou a elas equiparadas, que venham auferir em cada ano-calendário receita bruta superior a R$ ,00 e igual ou inferior a R$ ,00. Existem alguns impedimentos para as empresas serem enquadradas no Simples Nacional, como é o caso das sociedades por ações, cujo capital participe outra pessoa jurídica, que tenha sócio domiciliado no exterior, que preste serviço de comunicação, que realize atividade de consultoria, entre outras. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes tributos: Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

37 36 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS); Contribuição para a Seguridade Social (cota patronal); Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Todos os Estados e Municípios participam obrigatoriamente do Simples Nacional. O imposto devido pelas empresas optantes por esse regime é determinado à aplicação das tabelas dos anexos da LC n 123/06. Para efeito da determinação da alíquota, o devedor irá utilizar a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração. Já o valor devido mensalmente será o resultante da aplicação da alíquota correspondente sobre a receita bruta mensal auferida. 5.2 Lucro Presumido De acordo com a receita da fazenda, o Lucro Presumido é o sistema pelo qual a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) são calculados tomando por base percentuais fixados pela legislação, aplicados sobre o faturamento, sendo vedada a dedução de despesas para efeito da base de cálculo. Neste tipo de regime tributário, o montante a ser tributado é determinado com base na receita bruta, através da aplicação de alíquotas variáveis em função da atividade geradora da receita. Podem optar pelo Lucro Presumido as pessoas jurídicas, cuja receita bruta total no ano calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$ ,00 ou ao limite proporcional de R$ ,00 multiplicados pelo número de meses de atividade no ano, se esse for inferior a 12 meses. No regime do Lucro Presumido são quatro os tipos de impostos federais

38 37 incidentes sobre o faturamento, dentre eles o PIS e a COFINS, que devem ser apurados mensalmente, e o IRPJ e a CSLL cuja apuração deverá ser feita trimestralmente. Podemos dizer que o Lucro Presumido é uma presunção por parte do fisco, do que seria o lucro de uma empresa caso não existisse a contabilidade. Porém, notamos que algumas empresas possuem uma escrituração contábil completa, com os rigores das normas e princípios fundamentais da contabilidade, e mesmo assim acabam por optar pela tributação baseada no Lucro Presumido. Isso ocorre na maioria das vezes por falta de conhecimento dos empresários ou até mesmo dos próprios contadores, os quais desconhecem ou possuem pouca informação sobre as demais formas de tributação. É aí que deve aparecer a figura do planejamento tributário, o qual deverá exercer conscientemente a redução da carga tributária visando a melhor opção para a empresa, seja através do Lucro Real ou Lucro Presumido. Fabretti, 2007, comenta que o Lucro Presumido está textualizado nos art. 516 a 528 do Decreto nº 3000/99 RIR e que, está é uma forma de tributação onde o fisco presume um percentual de lucro sobre a receita da empresa através do tipo de atividade econômica por ela exercida. A forma de tributação escolhida pela empresa passa a ser manifestada ao fisco através do primeiro Documento de Arrecadação da Receita Federal DARF onde sua tributação passa a ser evidenciada pelo código nela informado pela pessoa jurídica, ficando o mesmo obrigado a esta forma de tributação pelo período de todo exercício fiscal. Podem optar pela tributação com base no Lucro Presumido as pessoas jurídicas que, não estando obrigadas ao regime de tributação pelo Lucro Real, e que tenham auferido, no ano-calendário anterior, receita total igual ou inferior a R$ ,00 ou ao limite proporcional de R$ ,00 multiplicados pelo número de meses de atividade no ano, se inferior a 12 meses. Também podem optar pela tributação com base no Lucro Presumido as pessoas jurídicas que iniciarem atividades ou que resultarem de incorporação, fusão ou cisão, desde que não estejam obrigadas à tributação pelo Lucro Real. Para Oliveira, 2005, o Lucro Presumido difere do conceito de Lucro Real, pois se trata de uma presunção por parte do fisco do que seria o lucro das organizações caso não houvesse a contabilidade.

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