Contabilidade Tributária
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- Giovana Beretta Lisboa
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1 Contabilidade Tributária Prof. Nelson Bravo Centro Universitário Uniseb
2 7 Semestre Apresentação da disciplina e noções gerais das normas contábeis 2
3 METODOLOGIA As aulas serão expositivas, com exemplos práticos e exercícios para interação; Teremos também: Duas atividades de autoauto-estudo (leituras, resumos, entrevistas, visitas, redações, etc.); Expandindo o conhecimento (textos optativos não obrigatória a impressão, sites interessantes, bibliografias, etc.); Duas ( 2 ) Atividades avaliativas ao longo da disciplina 3
4 Contabilidade Tributária Meta: Estudar o impacto dos custos e/ou despesas tributárias na apuração do Lucro Real, Presumido das empresas e daquelas enquadradas no Simples Nacional. 4
5 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Elaborar os cálculos mais comuns no meio tributário: IRPF e IRPJ; CSLL; PIS e COFINS; ICMS; ISSQN; Super Simples. 5
6 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA TRIBUTOS INDIRETOS: ICMS; IPI; ISSQN; COFINS; PIS/PASEP; PIS E COFINS na importação. 6
7 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA TRIBUTOS DIRETOS: IRPJ; CSLL. UTILIZAÇÃO DOS LUCROS: RESERVA LEGAL; RESERVA ESTATUTÁRIA; RESERVAS VOLUNTÁRIAS; 7
8 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA RESERVAS DE CAPITAL E DE LUCROS; PARTICIPAÇÕES DE DEBÊNTURES, EMPREGADOS, ADMINISTRADORES E PARTES BENEFICIÁRIAS; CONTRIBUIÇÕES PARA INSTITUIÇÕES OU FUNDOS DE ASSISTÊNCIA OU PREVIDÊNCIA DE EMPREGADOS; LUCRO (OU PREJUÍZO) LÍQUIDO EFETIVO DO EXERCÍCIO (R$ POR AÇÃO DE CAPITAL). 8
9 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS: CONSERVAÇÃO DOS LIVROS E DOCUMENTOS; PRINCIPAIS LIVROS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS; LIVROS OBRIGATÓRIOS PARA SOCIEDADES POR AÇÕES; INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS AO FISCO. 9
10 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA SIMPLES NACIONAL: EIRELLE CONCEITO DE MEI CONCEITO DE MICROEMPRESA; CONCEITO DE RECEITA BRUTA; OPÇÃO PELO ENQUADRAMENTO; NÃO SE INCLUI AO SIMPLES NACIONAL; ABRANGÊNCIA E RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E CONTRIBUÇÕES. 10
11 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA MATERIAL DIDÁTICO: DIDÁTICO Apostila fornecida pelo professor; Livros recomendados: Preferencialmente um Vade Mecum CTN; Manual de direito tributário; Contabilidade tributária; Contabilidade tributária. Autor: Láudio Camargo Fabretti Editora Atlas Autor: Gustavo Pedro de Oliveira Editora Saraiva 11
12 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Situação brasileira atual Precisamos: - Preços competitivos para concorrer no mercado internacional; - Investimentos de longo prazo, para sustentar o crescimento; - Melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Entraves: - Famoso Custo Brasil ; - Custos de Mão de obra, transportes e armazenagens; -Custos tributários Diretos e de sua administração. 12
13 Introdução Objetivos da Contabilidade Tributária: Em consonância com a legislação: Apresentar em linguagem contábil: Os principais tributos e encargos inerentes as Pessoas Jurídicas. Criar espírito crítico e praticar o raciocínio lógico com a adequação as leis que são alteradas constantemente; Inter-relacionamentos com a controladoria e a contabilidade, com destaque para o processo de gestão empresarial e a evidenciação nos relatórios contábeis.
14 Algumas Siglas Utilizadas CLT: Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei 5.452/43). COFINS: Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Lei Complementar 70/1991). CSL ou CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (Lei 7.689/1988).
15 Algumas Siglas Utilizadas ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (Lei Complementar 87/1996). GPS: Guia da Previdência Social. IN: Instrução Normativa. INSS: Instituto Nacional de Seguridade Social. IR: Imposto de Renda. IRF: Imposto de Renda na Fonte. IRRF: Imposto de Renda Retido na Fonte. 15
16 Algumas Siglas Utilizadas IRPF: Imposto de Renda Pessoa Física. IRPJ: Imposto de Renda Pessoa Jurídica. ISS: Imposto sobre Serviços (Lei Complementar 116/2003). LALUR: Livro de Apuração do Lucro Real. LC: Lei Complementar. OS: Ordem de Serviço. PIS: Programa de Integração Social (Lei Complementar 7/1970). RFB: Receita Federal do Brasil.
17 Algumas Siglas Utilizadas RIPI: Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (Decreto 4.544/2002). RIR/99: Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/1999). RPS: Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/1999). SRF: Secretaria da Receita Federal. TJLP: Taxa de Juros a Longo Prazo. 17
18 NORMAS CONTÁBEIS Sabemos que o ordenamento jurídico apresenta uma hierarquia (quase militar) a ser respeitada: 1º Constituição federal; 2º Lei Complementar; 3º Lei Ordinária; 4º Decreto Regulamentar; 5º IN (Instrução Normativa), OS (Ordem de Serviço), Circ. (Circular), Res. (Resolução), Port. (Portaria), etc. 18
19 CF Lei Complementar Lei Ordinária Decreto Regulamentar IN (Instrução Normativa), OS (Ordem de Serviço), Circ. (Circular), Res. (Resolução), Port. (Portaria), etc 19
20 REGIME CAIXA Regime de caixa é o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu recebimento ou pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas. A regra geral é a seguinte: 1) A despesa só é considerada Despesa Incorrida quando for paga, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui é o momento que foi paga. 2) A receita só é considerada Receita Ganha quando for recebida, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui é o momento que foi recebida. 20
21 REGIME CAIXA Exemplos: 1) Vamos supor que a assinatura anual de um jornal custou R$ 120,00 e, esta quantia, foi paga para a editora em 4 vezes sem juros de R$ 30,00. No regime de caixa, os valores pagos serão considerados Despesas Incorridas no momento de seu pagamento, ou seja, R$ 30,00 por mês. Já no regime de competência, a despesa deverá ser apropriada R$ 10,00 por mês perfazendo um total de R$ 120,00 (período de um ano de assinatura), independente de como ela foi paga. 2) Vamos supor que houve a venda de um bem para pagamento futuro. No regime de caixa, a receita só será considerada ganha quando for recebida, ou seja, no dia que a parcela correspondente for quitada pelo cliente. Já no regime de competência, a receita é considerada receita ganha no momento da negociação, independente do momento que será paga. 21
22 REGIME COMPETÊNCIA Regime de competência (do inglês accrual-basis) é o que apropria receitas e despesas ao período de sua realização, realização independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas. Como exemplo, podemos citar uma compra de mercadorias a prazo: Se a compra ocorreu no mês de janeiro com pagamento em fevereiro, a despesa deverá constar nos registros de janeiro, embora o pagamento seja feito em fevereiro. Contabilmente, em janeiro, computa-se a despesa e como contrapartida (vide partidas dobradas), dobradas cria-se uma obrigação em Contas a pagar. Em fevereiro, por ocasião do pagamento, deduz-se o valor pago de Contas a pagar e reduz-se o valor do caixa. 22
23 REGIME CAIXA X COMPETÊNCIA Porém, para se medir os resultados de uma companhia, recomenda-se utilizar o Regime de Competência, onde além de se considerar as vendas efetuadas e despesas realizadas, considera-se também a depreciação que no Regime de Caixa não se considera. E, talvez, a depreciação do bens parece não ser importante, mas é, uma vez que no futuro você precisará repor esse bem, por isso há necessidade de averiguar se o que você ganha hoje, lucro obtido, cobre também essa depreciação. 23
24 REGIME CAIXA X COMPETÊNCIA A lei nº 6.404/76 (Lei das S/A s),atualizada pela /2007, prevê em seu art. 177: Escrituração Art A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o REGIME DE COMPETÊNCIA. COMPETÊNCIA 24
25 EXERCÍCIOS 1 1) O que é regime: a) Caixa? b) Competência? 2) Qual a melhor opção de tributação? 25
26 SLIDE DO PROFESSOR RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS 1 1) a) O que é regime Caixa? b) E, o que é regime Competência? a) É o regime contábil que apropria as receitas e despesas no momento exato em que ocorre recebimento ou pagamento, respectivamente. b) É o regime contábil que apropria receitas e despesas ao período de sua realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas. 26
27 SLIDE DO PROFESSOR RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS 2 2) Qual a melhor opção de tributação? A resposta deve ser DEPENDE. Mas, para se medir os resultados de uma companhia, recomenda-se que utilize do Regime de Competência, onde além de se considerar as vendas efetuadas, as despesas realizadas, também considerase a depreciação que no Regime de Caixa não se considera. 27
28 EXERCÍCIOS 3 A empresa Enri Kando Ltda tem as seguintes situação e quer saber por qual regime de tributação deve optar: Entrada no próprio mês: Saída no mês: a) Salários e encargos no valor a) Rendimento de R$ ,00 (R$11.000,00 Financeiro...R$ 400,00 para este mês e R$19.000,00 b) Aluguel...R$ 4.500,00 para o próximo mês); b) Impostos e Contribuições no c) Prestação de valor de R$ ,00 (R$ Serviços...R$ , ,00 no mês e R$ (R$ ,00 no mês e 6.230,00 para o próximo); R$ ,00 para o mês c) Seguros no valor de subsequente) R$.2.600,00 (despendido no mês corrente). 28
29 SLIDE DO PROFESSOR REGIME COMPETÊNCIA Despesas 1)Salários e Encargos: R$ ,00 Receitas 4) Rendimento Financeiro: R$ 400,00 2)Impostos e Contribuições: R$11.900,00 3) Seguros: R$ 2.600,00 5) Aluguéis: R$ 4.500,00 11)Serviços Prestados: R$ ,00 TOTAL: R$ ,00 TOTAL:R$ ,00 RESULTADO DO PERÍODO = Lucro de R$ ,00 29
30 SLIDE DO PROFESSOR REGIME CAIXA Despesas Receitas 1)Salários e Encargos: R$ ,00 5) Aluguéis: R$ 4.500,00 2)Impostos e Contribuições: R$ 5.670,00 6) Rendimento Financeiro: R$ 400,00 3) Seguros: R$ 2.600,00 11)Serviços Prestados: R$ ,00 TOTAL: R$ ,00 TOTAL: R$ ,00 RESULTADO DO PERÍODO: LUCRO DE ,00 30
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