O CONTRATO DE COMUNICAÇÃO NAS PÁGINAS DE ABERTURA DAS OPERADORAS DE TELEFONIA MÓVEL

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1 O CONTRATO DE COMUNICAÇÃO NAS PÁGINAS DE ABERTURA DAS OPERADORAS DE TELEFONIA MÓVEL Renata dos Santos Mendes 1 Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado de Minas Gerais Fundação Comunitária Educacional e Cultural de João Monlevade RESUMO O objetivo deste estudo é apresentar o contrato de comunicação, ou seja, a relação direta entre o poder de persuasão do locutor operadora de telefonia móvel e a aceitação do alocutário cliente de telefonia móvel a partir da análise das páginas de abertura dos sites das principais operadoras de telefonia móvel do Brasil. A pesquisa, classificada como exploratória e bibliográfica, realizou-se basicamente com a coleta de informações, disponibilizadas pela internet, fornecidas pelas empresas analisadas. A investigação científica ocorreu sob a perspectiva teórica da Linguística Textual e da Análise do Discurso, explorando-se o tema a partir da abordagem qualitativa. Como resultado geral, identificou-se que as quatro operadoras analisadas conseguem estabelecer o referido contrato. Palavras-chave: Análise do Discurso. Contrato de comunicação. Operadoras de telefonia móvel. Persuasão. 1 INTRODUÇÃO O homem, quando utiliza o discurso, interage em sociedade, a partir de um processo de interlocução 2 que abrange as imagens recíprocas e o jogo de representação que outro faz do eu, respectivamente alocutário e locutor (ambos interlocutores 3 ). Diante disso, discurso e comunicação devem-se apresentar como indissociáveis, cujos parâmetros sejam o uso, explícito ou não, de elementos primordiais à compreensão do corpus. Existem várias formas para acontecer a enunciação, cujas ações básicas se dividem, dentre tantas, em: informar, opinar, pedir, encantar, seduzir, influenciar, criticar, provar, revelar, explicar, chatear e persuadir. Aliás, não só isso faz o processo interlocutório, como também alguns fatores que interferem nessa situação discursiva, a saber: ambiente, momento, interlocutores, modalidades, circulação dentre outros. Na verdade, a estrutura da enunciação é determinada pela situação e meio sociais haja vista que ocorre a interação entre dois seres 1 Mestra em Educação; especialista em Língua Portuguesa; graduada em Letras e Pedagogia;Professora de Português Instrumental e Metodologia Científica; renatamendes@uol.com.br

2 2 socialmente organizados. Isso mostra que a função central dessa interação verbal é a comunicação, cuja condição necessária é a harmonia dialógica entre os interlocutores, ou seja, a ação de linguagem. Para se entender a situação da ação de linguagem, devem ser consideradas as representações sociais advindas dos mundos físico, social e subjetivo. Por sua vez, em uma situação de produção, duas ações se fazem presentes: a de linguagem externa (descrição objetiva) e a de interna (interiorização subjetiva), sendo esta a que mormente influi sobre a produção do texto empírico. Ainda, analisando a relação entre uma situação de ação e um texto empírico, não se pode prever deste o conjunto das características que o produziu, mas apenas apresentar hipóteses. Assim, para a produção de um enunciado, consideram-se: o contexto da produção (baseada nas representações dos mundos físico, social e subjetivo) e o possível controle pragmático ou ilocucional desses mundos. Esclarecendo os parâmetros que influenciam na produção dos enunciados, entende-se que, em relação ao mundo físico, são influentes o lugar e o momento de produção além dos coenunciadores. Por sua vez, no que tange o social e o subjetivo, a interação comunicativa ocorre a partir do lugar social dos interlocutores e do objetivo da interação. Na verdade, algumas normas devem ser respeitadas, os coenunciadores devem se conhecer, e o gênero do discurso em questão deve estar adequado, se pretendem produzir a resposta esperada. Isso significa que existirá algo próprio desse ato interlocutório, comumente conhecido como contrato de comunicação 4. São vários os gêneros que definem a situação comunicacional entre interlocutores que se encontram, para uma situação real de comunicação, em um contexto social e histórico. Diante disso, um gênero de discurso que merece um olhar atento e crítico são os corpus nas aberturas dos sites das operadoras de telefonia móvel do Brasil. Buscou-se, pois, verificar a existência do contrato de comunicação que expressa a relação direta entre o poder de persuasão do locutor operadora de telefonia móvel e a aceitação do alocutário cliente de telefonia móvel, por meio de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, e, quanto aos procedimentos técnicos, classificada como bibliográfica. Além disso, sob a perspectiva teórica da Linguística Textual e da Análise do Discurso, o embasamento teórico principal ficou a cargo de Maingueneau (2004). Pretende-se, com isso, apresentar um referencial teórico que aborde a Análise do Discurso como uma forma necessária de mediação entre o homem e as realidades natural e social (ORLANDI, 2003). É mostrar, ainda, que o estudo discursivo considera, em suas

3 3 análises, o dito em um dado momento, o que já foi dito e o não-dito, atentando-se para as posições social e histórica dos sujeitos bem como suas formações discursivas. 2 A ANÁLISE DO DISCURSO Iniciada nos anos 60 do século XX, a Análise do Discurso busca estudar a língua como um acontecimento que tem como finalidade a produção de sentidos. Diante disso, Orlandi (2003, p ) apresenta: [...] a. a língua tem sua ordem própria mas só é relativamente autônoma (distinguindo-se da Lingüística, ela reintroduz a noção de sujeito e de situação na análise da linguagem); b. a história tem seu real afetado pelo simbólico (os fatos reclamam sentidos); c. o sujeito de linguagem é descentrado pois é afetado pelo real da língua e também pelo real da história, não tendo o controle sobre o modo como elas o afetam. Isso redunda em dizer que o sujeito discursivo funciona pelo inconsciente e pela ideologia. O objeto da análise discursiva, o discurso, não é apenas transmissão de informação, mas a constituição dos sujeitos (coenunciadores) e a produção de sentidos que eles realizam. Recorrendo a informações benvenisteanas 5 (1966, p. 266 apud CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2004, p. 169), [...] discurso está próximo de enunciação : é a língua como assumida pelo homem que fala, e na condição de intersubjetividade que só a comunicação lingüística torna possível. Convém, sucintamente, explicitar que os sujeitos do ato de comunicação realizam duas atividades, a de produzir e a de interpretar, de que participam quatro protagonistas: o EU comunicante, o EU enunciador, o TU participante e o TU destinatário. (CHARAUDEAU 6, 1992 apud SOARES, 2009, p. 73). Em linhas gerais, definindo esses sujeitos, pode-se estabelecer que o eu é também identificado como enunciador e locutor; este, como sujeito exterior, bastante ligado ao ato da enunciação, e aquele, no interior. Quanto ao tu, exterior ao processo de enunciação, é identificado como receptor (recebe e interpreta a mensagem); e incluso no ato de enunciação, é o sujeito ideal. Explicitados os sujeitos da comunicação, é primordial estabelecer o contrato de Charaudeau (MAINGUENEAU, 2004, p. 34, grifos do autor), o qual implica [...] a existência de normas, de convenções aceitas pelos participantes, para

4 4 reger a comunicação; as leis do discurso [...]; um reconhecimento mútuo dos participantes, de seus papéis e do quadro de sua comunicação. [...] a inclusão da fala em múltiplos gêneros de discurso que definem a situação de comunicação. 2.1 O poder da enunciação nos textos de comunicação Todo enunciado, produto do ato da enunciação 7, para se fazer explícito, deve apresentar claramente as intenções desejadas ao contexto, uma vez que o coenunciador nem sempre interpreta/decifra as representações impostas por aquele. Isso é bem explorado por Maingueneau (2004, p. 20) quando ele informa que compreender [...] um enunciado não é somente referir-se a uma gramática e a um dicionário, é mobilizar saberes muito diversos, fazer hipóteses, raciocinar, construindo um contexto que não é um dado preestabelecido e estável. Nesse sentido, os coenunciadores buscam nos enunciados os sentidos comunicativo e social bem como utilizam termos de competências comunicativa, situacional, pragmática ou dialógica, os quais delimitam que [...] a competência de produção/interpretação ultrapassa o simples conhecimento das palavras e de suas regras de combinação e requer um saber bem mais global, que compreende outros elementos da interação social e que, não obstante, fazem parte do processo de enunciação. (CHARAUDEAU, 1999, p.30). Em especial à competência pragmática, algumas marcas linguísticas devem ser observadas, tendo em vista a relação que se pretende estabelecer entre os coenunciadores. Maingueneau (2004) assim as apresenta: o uso do infinitivo sem sujeito não pode ser assertivo, a não ser que se faça uso do interdiscurso; e o uso de dêiticos para se efetuar a ancoragem na situação de enunciação. Além disso, a interpretação de um enunciado leva em consideração três tipos de contexto: o ambiente físico da enunciação (contexto situacional), o cotexto (sequências verbais que se arrolam antes ou depois da unidade que se deseja interpretar) e os saberes anteriores à enunciação. Dijk 8 (1996, p. 81 apud SAUTCHUK, 2003, p. 25), por sua vez, expõe que a atividade pragmática [...] se ocupa da relação entre a estrutura textual e os elementos da situação comunicativa sistematicamente ligados a ela [...], isto é, aqueles que determinam a estrutura e a interpretação dos enunciados.

5 5 Em suma, deve-se valer de procedimentos pragmáticos a fim de proporcionar ao coenunciador elementos que lhe permitam chegar a mais provável interpretação, atingindo, pois, o seu propósito comunicativo. 2.2 A importância das leis do discurso para a produção e interpretação dos enunciados Tendo em vista que o enunciado possui uma função comunicativa e de que é produto da atividade verbal, e que o não-dito se faz presente em uma troca comunicativa, algumas leis são necessárias, as quais atendem ao princípio geral da cooperação. De acordo com esse princípio, subentende-se que, no ato de comunicação, duas ou mais pessoas cooperarão para que a interlocução transcorra da melhor forma possível. Para isso, entram em cena as máximas conversacionais. Introduzidas, na década de 60, pelo americano Paul Grice, as máximas também são conhecidas como leis do discurso, que se encontram dependentes do princípio de cooperação, lei superior que apresenta o seguinte parâmetro: a contribuição à conversação, no momento em que acontece, deve estar de acordo com o que é imposto pelo objetivo ou pela orientação da troca verbal da qual se está participando. (GRICE 9, 1979 apud MAINGUENEAU, 2004). As máximas griceanas podem ser divididas em: - Máxima da Quantidade: não diga nem mais nem menos do que o necessário. - Máxima da Qualidade: só diga coisas para as quais tem evidência adequada; não diga o que sabe não ser verdadeiro. - Máxima da Relação (Relevância): diga somente o que é relevante. - Máxima do Modo: seja claro e conciso; evite a obscuridade, a prolixidade, etc.. (KOCH, 1992, p ). As leis do discurso não são consideradas normas de uma conversação ideal; na verdade, elas apresentam um importante diferencial para a compreensão dos enunciados. Pelas palavras de Charaudeau e Maingueneau (2004, p. 297, grifos dos autores), as leis do discurso têm [...] por função permitir a derivação de significações não ditas e, de uma maneira geral, reestruturar a significação das trocas, de modo a conservar sua coerência, racionalidade e cortesia. Elas podem receber classificações diversas, variando de autor para autor. Ducrot 10 (1972 apud CHARAUDEU; MAINGUENEAU, 2004) classifica-as como: leis de exaustividade, informatividade, economia, lítotes, interesse e encadeamento. Com um alcance geral, por abordagem maingueneana, as leis se classificam em de pertinência, da

6 6 sinceridade, da exaustividade e da informatividade, assim especificadas: a) lei da pertinência: enunciação extremamente adequada ao contexto em que se encontra inserida, fornecendo ao destinatário informações que modifiquem a situação; b) lei da sinceridade: empenho do enunciador no ato de comunicação que realiza; c) lei da exaustividade: máximo de informação dada pelo enunciador, tendo em vista a situação comunicacional; d) lei da informatividade: fornecimento de informações novas ao coenunciador. Além dessas leis, para se produzir e interpretar um enunciado, outras instâncias devem ser levadas em consideração: componentes essenciais da competência comunicativa (aptidão para produzir e interpretar enunciados conforme a situação cotidiana) bem como as especificidades de cada gênero de discurso. Outras competências, ainda, devem ser consideradas, a saber: a linguística (domínio da língua), a enciclopédica (conhecimento do mundo) e a genérica (conveniência e experiência do coenunciador com os múltiplos gêneros de discurso). Soares (2009, p. 74) apresenta que Quando o material linguístico é organizado de forma não-condizente com o gênero ao qual ele pertence, ou pressupõe, erroneamente, que o TU interpretante partilhe de alguns saberes que, na verdade, não estão disponíveis, temos um discurso escrito que pode causar um estranhamento no leitor, não atendendo as suas expectativas com relação ao gênero e não atingindo o seu propósito comunicativo. Enfim, percebe-se que a importância das leis, principalmente, está no ponto de apoio que elas apresentam para a produção e compreensão dos enunciados, cujo processo de coenunciação é facilitado pelas características específicas de cada gênero de discurso. 2.3 Informações relevantes sobre discurso e seus gêneros Várias são as abordagens que procuram explicar o que é discurso, o que se define tanto como atividade verbal em geral quanto cada evento de fala. Referindo-se, em especial à Análise do Discurso, Charaudeu e Maingueneau (2004, p. 169) assim relatam: Um olhar lançado sobre um texto do ponto de vista de sua estruturação em língua faz dele um enunciado; um estudo lingüístico das condições de produção desse texto fará dele um

7 7 discurso 11. Como características essenciais ao discurso, elencam-se: a) é uma organização transfrástica, ou seja, situada para além da frase; b) é orientado, ou seja, constrói-se em função de uma finalidade, cuja intenção é monitorada incessantemente pelo locutor; c) é uma forma de ação, ou seja, um ato que procura modificar uma situação, apresentar modificações no coenunciador; d) é interativo, evidenciado pela conversação entre os coenunciadores; e) é contextualizado, cuja modificação ocorre no curso da enunciação (mudança de ethos); f) é assumido por um sujeito, que indica o responsável pelo que se está dizendo; g) é regido por normas, haja vista as leis do discurso; h) é assumido em um interdiscurso, ou seja, adquire sentido o interior do universo de outros discursos. Além desse termo, é comum que sejam utilizados enunciado e texto, cujos significados recebem acepções diversas. Reportando a enunciado, as definições mais usuais são: marca verbal da enunciação; sequência com sentido e sintaticamente completa; unidade linguística inserida em um determinado contexto; frase inscrita em um contexto particular; [...] unidade real, precisamente delimitada da alternância dos sujeitos do discurso, a qual termina com a transmissão da palavra ao outro [...] (BAKHTIN, 2003, p. 275); e sequência verbal que se prende à orientação comunicativa de um determinado gênero de discurso. Por sua vez, texto, unidade verbal pertencente a um gênero de discurso, é conceituado como [...] produções verbais orais ou escritas, estruturadas de forma a perdurarem, a se repetirem, a circularem longe de seu contexto original. (MAINGUENEAU, 2004, p. 57). Abordando agora os gêneros de discurso, convém ressaltar que os locutores possuem uma infinidade de termos que categorizam a variedade dos textos existentes, os quais correspondem às necessidades do cotidiano. Dessa forma, entende-se que sejam elementos da interação verbal que acontecem conforme a condição sócio-histórica presente. E ainda: que pertencem a tipos de discursos diversos, e que ocorrem tendo em vista os setores de atividade social, um lugar institucional, o estatuto dos parceiros e a natureza ideológica. Isso mostra a utilidade dos gêneros de discurso, que é bastante influenciável no ato de comunicação pelo domínio que dele tem o locutor, ou seja, Quanto melhor dominamos os gêneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e necessário), refletimos de modo mais flexível e sutil a situação singular da comunicação; em suma, realizamos de modo mais acabado o nosso livre projeto de

8 8 discurso. (BAKHTIN, 2003, p. 285). Além disso, os gêneros são submetidos a condições de êxito, assim identificadas por Maingueneau (2004): a) a determinação correta de uma finalidade contribui para que o alocutário produza a resposta esperada, ou seja, torne-se um coenunciador; b) a identificação dos coenunciadores, com papéis específicos para cada um, tendo em vista o gênero de discurso assumido; c) a identificação de um lugar e um momento legítimos, que se embasam na periodicidade, no encadeamento, na continuidade deste e na validade; d) a existência de um suporte material adequado às finalidades do gênero escolhido para o ato de comunicação; e) a forma correta de organização textual, ou seja, saber utilizar os modos de encadeamentos dos constituintes de um gênero, tendo em vista a linguística textual. koch (2003, p. 54) impõe, em termos bakhtinianos, algumas características para os gêneros. São elas: [...] são tipos relativamente estáveis de enunciados presentes em cada esfera de troca: os gêneros possuem uma forma de composição, um plano composicional; além do plano composicional, distinguem-se pelo conteúdo temático e pelo estilo; trata-se de entidades escolhidas tendo em vista as esferas de necessidade temática, o conjunto dos participantes e a vontade enunciativa ou intenção do locutor. A concordância para todo estudioso é que os gêneros devem ser constituídos tendo em vista a função das circunstâncias sociais, os parâmetros da situação, enfim, características que facilitem o processo de coenunciação. 2.4 Persuasão: retórica argumentativa como facilitadora do processo de coenunciação Os gêneros discursivos são perpassados pela argumentação, que expressa a intenção de persuadir, isto é, [...] de comunicar, explicar, legitimar e fazer compartilhar o ponto de vista que ali se exprime e as palavras que o dizem; ou então, ao contrário, de eliminar os discursos concorrentes para reinar soberano em seu domínio. (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2004, p. 376). Koch (2002, p. 18) apresenta que [...] o ato de persuadir, por sua vez, procura

9 9 atingir a vontade, o sentimento do(s) interlocutor(es), por meio de argumentos plausíveis ou verossímeis e tem caráter ideológico, subjetivo, temporal, dirigindo-se, pois, a um auditório particular [...]. A base, aliás, do ato argumentativo está nas condições para a interpretação do enunciado. Cabe ao locutor, sabendo que o seu discurso escrito pode circular longe de sua origem e encontrar públicos diversos, apresentar propósitos comunicativos que permitam ao alocutário elaborar interpretações condizentes ao que foi inicialmente proposto. Se não houver comandos implícitos, ou até mesmo explícitos, no texto, abarcados pela estruturação linguística, a coenunciação provavelmente não acontecerá, ou ocorrerá de forma truncada, sem foco e sem propósito. Contribuem para isso os atos de linguagem austinianos, identificados como locutórios (ato de dizer qualquer coisa), ilocutórios (atos que se efetuam ao dizer qualquer coisa) e perlocutórios (atos que se efetuam pelo fato de ter dito qualquer coisa). (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2004). Eles são imbuídos de três atos: o falar, o dizer e o mostrar, ambos com o intuito de produzir significação, tendo em vista a relação entre os homens e a linguagem, perpassada pela pragmática. 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para realizar a investigação científica, sob a perspectiva teórica da Linguística Textual e da Análise do Discurso, o corpus selecionado é composto por quatro textos publicitários constantes nas aberturas dos sites das operadoras de telefonia móvel do Brasil. Considera-se exploratória uma vez que propõe maior familiaridade com o tema, ou seja, buscam-se [...] informações sobre um determinado assunto [...]. (RODRIGUES, 2006, p. 91). Por sua vez, quanto à obtenção de informações e aos procedimentos técnicos, a pesquisa é bibliográfica, recorrendo-se a documentos impressos e on-line, como livros, artigos dentre outros. Pelas palavras de Severino (2007, p. 122), é a forma de se utilizarem dados ou [...] categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. Em específico, a abordagem qualitativa terá papel primordial na análise do corpus. Citando Mutti e Caregnato (2006, p. 680) O processo de análise discursiva tem a pretensão de interrogar os sentidos estabelecidos em diversas formas de produção, que podem ser verbais e não verbais,

10 10 bastando que sua materialidade produza sentidos para interpretação; podem ser entrecruzadas com séries textuais (orais ou escritas) ou imagens (fotografias) ou linguagem corporal (dança). Será, pois, considerada a materialidade discursiva (relação de elementos verbais e nãoverbais) e a persuasão, os quais incorporam o contrato de comunicação definido por Charaudeau (MAINGUENEAU, 2004). 4 CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS OPERADORAS DE TELEFONIA MÓVEL Para a realização deste estudo, foram analisados sites de quatro operadoras de telefonia móvel que atuam no Brasil, aqui simplesmente identificadas por números, haja vista a pretensão de se manter a ética quanto às informações coletadas. A Operadora 1, que se apresenta como possuidora de aproximadamente 57 milhões de clientes, dos quais cerca de 32 milhões são específicos da telefonia móvel, intitula-se como pioneira na prestação de serviços no país e oferece opções diversificadas de serviços, dentre os quais podem ser citados: telefonia móvel, internet, entretenimento e transmissão de voz local e de longa distância. Informa, também, que possui um comprometimento considerável com a responsabilidade social além de oferecer uma página de fácil acesso à navegação. A Operadora 2, por sua vez, apresenta, em destaque, que investe em inovação e serviços personalizados, tendo a adesão de cerca de 38 milhões de assinantes, os quais podem contar com serviços que incluem telefonias móvel e fixa, acesso à internet móvel e até TV por assinatura, dentre outras opções. Assim como a Operadora 1, é comprometida com a sustentabilidade empresarial, aliada ao Pacto Global 12, e apresenta uma página de fácil navegação. Abordando agora as informações sobre a Operadora 3, que também é destaque em facilidade para navegação, ela se intitula líder, no país, em comunicação celular, com aproximadamente 39 milhões de clientes. Dentre os serviços prestados, garante roaming internacional, preços melhores, planos, aparelhos, serviços, inovação e a melhor qualidade em ligação. Quanto à responsabilidade social, garante que está alinhada aos Objetivos do Milênio 13. Caracterizando-se como o maior grupo de telefonia móvel das Américas, a Operadora 4 tem cerca de 172 milhões de clientes, dos quais aproximadamente 35 milhões estão no

11 11 Brasil. Considera-se, ainda, a pioneira na oferta de serviços de terceira geração (3G) e lista, como diferencial, planos diversificados que atendam ao perfil de todos os clientes além de alta velocidade para a internet bem como aparelhos modernos, TV, toques diferenciados dentre outros. Assim como as anteriores, também se agrega a ações que visam à responsabilidade social e apresenta facilidade para navegação em sua página. 5 ANÁLISE DO CORPUS O objetivo desta seção será, fundamentada por Maingueneau (2004), analisar o corpus que compõe as páginas de abertura dos sites de quatro operadoras de telefonia móvel que atuam no Brasil. Quanto à formação do corpus, elencam-se: a) Operadora 1: com um fundo basicamente composto por representações mescladas de lilás, apresenta uma mulher jovem e alegre, coenunciadora caracterizando-se como o ethos de um cliente dinâmico, que, com o uso de luzes, versatilmente escreve uma frase de duas palavras, as quais têm a função de atrair, persuadir por meio da autoconfiança. Esse empoderamento, ação protagonista, também pode ser resgatado em uma frase afirmativa, estruturada apelativamente em letras maiúsculas com o uso do verbo no tempo presente e do advérbio de afirmação. Buscando persuadir, faz uso de três frases curtas no imperativo afirmativo; b) Operadora 2: utilizando o fundo azul, apresenta três ethos de clientes alternados a um trio de artistas que é reconhecido como exemplo único de comunicação. Além disso, o slogan, formado por três palavras (sendo uma delas o dêitico você ), sugere a proximidade das inovações tecnológicas aos clientes. Apresenta, também, uma frase, apelativa em letras maiúsculas e com trechos em negrito, que interpela o coenunciador e aponta a quantidade de clientes com os quais a empresa mostra facilidade para os contatos. Quanto às frases imperativas afirmativas, utiliza-se de três; c) Operadora 3: com o fundo claro, apresenta três situações em que o ethos de cliente satisfeito com o serviço está expresso pelo sorriso de quem não larga o celular, ou seja, mantém-se, a todo momento, conectado com o mundo. A única frase utilizada apresenta a empresa como enunciadora direta que estabelece uma interlocução com o coenunciador, a

12 12 partir do dêitico você. Apresenta uma frase no imperativo afirmativo e uma inferência às outras operadoras, mostrando, nas entrelinhas, que fornece conexão de qualidade; d) Operadora 4: o fundo claro é preenchido apenas por um coenunciador que segura, satisfeito, um celular próximo ao rosto e que, no visor, tem a foto de uma mulher. A única frase de efeito é evidenciada por um verbo no imperativo afirmativo, o qual, semanticamente, atribui a responsabilidade de opção ao ethos cliente. Assim como as outras operadoras, apresenta uma frase imperativa que permite selecionar o Estado de origem do coenunciador. Em específico ao contrato de comunicação publicitário, o corpus das quatro operadoras demonstra que o ethos cliente é um sujeito que compreende [...] parte do que está em jogo mesmo antes que se saiba de qual publicidade se trata. (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2004, p. 132). Resgatando as leis do discurso, anteriormente apresentadas, todas as operadoras atendem à pertinência, à sinceridade e à exaustividade, uma vez que, respectivamente, aquelas têm o enunciado adequado ao contexto em que se encontra inserido, mostram um desejo que querem ver realizado (a satisfação do cliente) bem como apresenta as informações mais fortes e necessárias de interesse do coenunciador (estar conectado ao mundo). Quanto à lei da informatividade, tendo em vista que está em análise somente o corpus de abertura dos sites, as Operadoras 1 e 3 atendem ao exposto por Maingueneau (2004, p. 36) É em virtude dessa lei que as tautologias ( Um marido é um marido ) geralmente obrigam o destinatário a inferir subentendidos: se alguém proferiu um enunciado que aparentemente não fornece nenhuma informação, é para transmitir-me um outro conteúdo. Quanto ao êxito do discurso publicitário utilizado pelas operadoras, conforme abordagem de Maingueneau (2004), ressalta-se que as quatro operadoras: a) determinam corretamente sua finalidade, o que contribui para que o alocutário produza a resposta esperada, tornando-se um coenunciador, haja vista que todas têm mais de 30 milhões de clientes; b) identificam seus coenunciadores, com papéis específicos para cada um, tendo em vista o gênero de discurso assumido e a possibilidade de seleção de perfil. O corpus de todas as operadoras analisadas permite, pelos termos Selecione e Escolha, que os coenunciadores tenham o acesso personalizado; c) identificam um lugar e um momento legítimos, embasando-se na periodicidade, no encadeamento, na continuidade deste e na validade. Todas, em sua página de abertura,

13 13 apresentam [...] um fragmento curto em letras grandes que condensa a informação e atrai o olhar [...] (MAINGUENEAU, 2004, p. 67); d) utilizam um suporte material adequado às finalidades do gênero escolhido para o ato de comunicação, ou seja, o mídium internet, o qual permite, com apenas um clique, ter acesso a informações diversas; e) conseguem organizar textualmente o seu discurso publicitário, utilizando os modos de encadeamentos dos constituintes do gênero em questão, cujo principal objetivo é divulgar um produto em que, pelas palavras de Maingueneau (2004, p. 99), o ethos de cliente leva [...] o leitor a se identificar com a movimentação de um corpo investido de valores socialmente especificados. Citando, por fim, a persuasão, não se pode esquecer da argumentação que é, na verdade, uma atividade linguística fundamental que influencia intencionalmente o meio social e provoca alterações no modo de pensar dos alocutários. Isso certamente é encontrado nas operadoras analisadas, pois todas estão no mesmo limiar quantitativo de clientes: 30 milhões em telefonia móvel. Encontra-se no corpus de todas elas um exercício de linguagem que busca formar comportamentos, atitudes e ideias, que acarretam no convencimento, na afirmação de valores e na construção de consensos, ou seja, no contrato de comunicação. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Desde o início deste estudo, o principal objetivo foi verificar se quatro operadoras de telefonia móvel, prestadoras de serviço no Brasil, conseguiam manter um contrato de comunicação com seus coenunciadores. A base de estudo foi o corpus da página de abertura dos sites das operadoras analisadas, cujo texto publicitário remetia à ideia de que todas elas poderiam oferecer um mundo melhor. Em todas elas, percebeu-se a preocupação quanto à materialidade discursiva (relação de elementos verbais e não-verbais) e à persuasão, principalmente, porque, no anúncio publicitário, é indicado ao coenunciador que lhe falta algo. Surge, pois, a situação interlocutiva na forma de um contrato de comunicação. Acerca das leis do discurso, pertinência, sinceridade, exaustividade e informatividade, somente esta não se apresentou em todas. Apenas as Operadoras 1 e 3 deixaram margem à

14 14 inferência de que podiam algo mais que as outras. Quanto às condições de êxito a que são submetidos os gêneros, o corpus de todas as operadoras analisadas demonstrou atender a isto: finalidade reconhecida, papel reconhecido de enunciador e coenunciador, constitutivo de lugar e momento legítimos, suporte material e organização textual. Na verdade, pode-se concluir que o contrato de comunicação é cooperativo e regido por normas. É uma forma de permitir que os coenunciadores conheçam sua identidade, a finalidade do enunciado, o propósito do ato interlocutório bem como as circunstâncias em que ele ocorre, o que se mostrou transparente para todas as operadoras, que buscam o reconhecimento do saber e do poder além da insistente conquista da credibilidade. REFERÊNCIAS BAKHTIN, Mikhail M. Os gêneros do discurso. In:. Estética da Criação Verbal. 4. ed. SP: Martins Fontes, p CHARAUDEAU, Patrick. Análise do discurso: controvérsias e perspectivas. In: MARI, Hugo et al. (Org.). Fundamentos e Dimensões da Análise do Discurso. BH: Carol Borges Editora, p ; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de Análise do Discurso. Coordenação de tradução: Fabiana Komesu. SP: Contexto, KOCH, Ingedore Grunfeld V. A inter-ação pela linguagem. SP: Contexto, p Argumentação e Linguagem. 7. ed. rev. SP: Cortez, cap. 1, p Desvendando os segredos do texto. 2. ed. SP: Cortez, cap. 4, p MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. Tradução de Cecília P. de Souza-e-Silva e Décio Rocha. 3. ed. SP: Cortez, MUTTI, Regina; CAREGNATO, Rita Catalina A. Pesquisa Qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto e Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 15, ano 17, n. 4, p , out./dez Disponível em: < Acesso em: 23 set ORLANDI, Eni P. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 5. ed. SP: Pontes, p REDE BRASIL VOLUNTÁRIO. O voluntariado e os objetivos do milênio. Brasília, [200-]. Disponível em: < Acesso em: 10 out

15 15 RODRIGUES, Auro de J. Metodologia científica: completo e essencial para a vida universitária. SP: Avercamp, SAUTCHUK, Inez. A produção dialógica do texto escrito: um diálogo entre escritor e leitor interno. SP: Martins Fontes, cap. 1, p SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. SP: Cortez, SOARES, Doris de A. Elementos básicos para a análise de textos argumentativos em Língua Portuguesa. Trabalhos em Lingüística Aplicada, Campinas, v. 48, n. 1, p , jan./jun Disponível em: < Acesso em: 17 set UNITED NATIONS GLOBAL COMPACT. What is the Global Compact? EUA, Disponível em: < Acesso em: 10 out Durante o desenvolvimento deste estudo, também será utilizado o termo enunciação. 3 Termo identificado como coenunciadores. 4 Denominação concebida por Patrick Charaudeau, extraída da obra de Maingueneau (2004, p. 34). 5 BENVENISTE, E. Problèmes de linguistique générale. Paris: Gallimard, CHARAUDEAU, P. Grammaire du sens et de léxpression. Paris: Hacette, Produto da interação de interlocutores socialmente organizados. 8 DIJK, Van. La ciencia del texto. 4. ed. Trad. esp. Sibila Hunzinger. Buenos Aires: Paidós, GRICE, Paul. Logique et conversation. Communications, n. 30, DUCROT, O. Dire et ne pás dire, Príncipes de sémantique linguistique. Paris: Hermann, Citação de L. Guespin, extraída de Problématique des travaux sur le discours politique, publicado na Revista Langages, n. 23, páginas 3 a 24, em Em 2000, sob a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), apresenta [...] iniciativa política estratégica para as empresas que estão empenhadas em alinhar suas operações e estratégias com os dez princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. (UNITED NATIONS GLOBAL COMPACT, 2009, tradução minha). 13 Criado em 2000, pela ONU, quando se analisavam os maiores problemas mundiais. No Brasil, tais objetivos são conhecidos como 8 Jeitos de Mudar o Mundo. (REDE BRASIL VOLUNTÁRIO, [200-]).

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