A DISCIPLINA DE LIBRAS E A FORMAÇÃO DOCENTE EM GEOGRAFIA: concepções e contribuições1

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1 A DISCIPLINA DE LIBRAS E A FORMAÇÃO DOCENTE EM GEOGRAFIA: concepções e contribuições1 Fernanda Santos Pena2; Adriany de Ávila Melo Sampaio3 Introdução Perante a legislação, todos os alunos surdos têm direito de matricularem-se nas escolas regulares, em qualquer estado ou município brasileiro, devendo estas estar abertas à sua diferença linguística. O acesso à comunicação, informação e educação deverá ser garantido mediante a implementação da Educação Bilíngue. Apesar dos avanços legais ocorridos nas últimas décadas a respeito da escolarização de pessoas com deficiência, a inserção de alunos surdos no ensino regular, sem que sejam dadas as condições adequadas de desenvolvimento, não garante uma aprendizagem significativa. Os professores de Geografia atuantes nas escolas regulares, em sua maioria, não estão devidamente preparados para a inclusão escolar desses alunos, o que prejudica o ensino e o aprendizado desse conteúdo curricular. Os graduandos dos cursos de licenciatura em Geografia precisam ter momentos de estudos para conhecerem a Língua Brasileira de Sinais (Libras), as peculiaridades dos estudantes surdos, assim como as metodologias de ensino de Geografia que contemplam as necessidades especiais desses estudantes. Diante desses fatos, o presente trabalho teve como objetivo conhecer a formação docente de graduandos em Geografia, matriculados na disciplina de Libras da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na perspectiva do ensino para estudantes surdos. Utilizou-se como metodologia: a) pesquisa bibliográfica, envolvendo análise teórico-conceitual e documental; b) aplicação de questionário junto aos graduandos do Curso de Geografia da UFU, os quais cursam a disciplina de Libras; e c) pesquisa de metodologias para o ensino e aprendizagem de Geografia para alunos surdos. Os questionários aplicados buscaram conhecer a formação dos graduandos pesquisados no que se refere à inclusão escolar de alunos surdos, assim como seus sentimentos, expectativas e sugestões para a melhoria de sua formação docente. Aborda questões referentes ao conceito de Educação Inclusiva que os graduandos têm formulado; se estes cursaram disciplinas que exploraram o conceito de Inclusão Escolar e de metodologias e materiais didáticos para alunos surdos; sobre os sentimentos que eles tiveram quando souberam que teriam que cursar a disciplina de Libras, no último período do curso; o que 1 Este trabalho apresenta resultados da Monografia intitulada: Escolarização de Pessoas Surdas no Contexto do Ensino e Aprendizagem de Geografia, defendida em dezembro de 2010, no curso de Geografia da UFU. 2 Mestranda em Geografia pelo Instituto de Geografia da UFU. fernandapena87@yahoo.com.br 3 Professora Doutora do Curso de Geografia do Instituto de Geografia da UFU. profa_adriany@yahoo.com.br

2 pensam e sugerem para a melhoria da mesma; e se sentem preparados para ministrar aulas para alunos surdos. A aplicação dos questionários contou com a participação de 24 graduandos do curso de licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em três turmas da disciplina de Libras, no ano de O atendimento aos alunos surdos no contexto da Escola Regular no Brasil Referente às escolas regulares, todos os alunos surdos têm direito de matricular-se nas mesmas, em qualquer estado ou município brasileiro, devendo estas estar abertas à sua diferença linguística. O acesso à comunicação, informação e educação deverá ser garantido mediante a implementação da Educação Bilíngue, baseada no Bilinguismo. Para que haja o acesso e também a permanência com sucesso à escolarização no ensino regular, são estabelecidos perante documentos oficiais direitos que devem ser assegurados para os alunos surdos. Dentre eles, está a presença do Intérprete da Libras em sala de aula regular. O Capítulo IV do Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, dispõe sobre o uso e a difusão da Libras e da Língua Portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação. Segundo este: 1o Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no caput, as instituições federais de ensino devem: III - prover as escolas com: a) professor de Libras ou instrutor de Libras; b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa; c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas; e d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingüística manifestada pelos alunos surdos; (BRASIL, 2005). A Lei nº , de 1º de setembro de 2010, regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Libras. Em seu Art. 6º, esta Lei contempla as atribuições do tradutor e intérprete, no exercício de suas competências. No que ser refere à escolarização, atribui que o intérprete deve: II - interpretar, em Língua Brasileira de Sinais - Língua Portuguesa, as atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de forma a viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares; V - atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim das instituições de ensino e repartições públicas; (BRASIL, 2010). Outro recurso que deve ser oferecido é o Atendimento Educacional Especializado (AEE), uma forma de garantir que as particularidades de cada educando sejam respeitadas, sendo o seu público-alvo os alunos com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento ou com altas habilidades/superdotação. O AEE foi regulamentado em setembro de 2008 pelo Decreto presidencial nº 6.571, publicado no Diário Oficial da União - DOU de 18 de setembro de Pode ser compreendido como um serviço da Educação Especial representado pelo conjunto de ações desenvolvidas em um espaço físico e temporal determinado.

3 De acordo com a Resolução nº4, de 2 de outubro de 2009, a qual institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica: Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem (BRASIL, 2009). O Atendimento é realizado no período inverso ao da classe comum frequentada pelo aluno surdo e, preferencialmente, na própria escola desse aluno. Há ainda a possibilidade desse atendimento acontecer em uma outra escola próxima, assim como nos aponta a Resolução anterior: Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios (BRASIL, 2009). O AEE ainda disponibiliza o ensino de linguagens e de códigos específicos de comunicação e sinalização, oferece tecnologia assistiva, adequa e produz materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as necessidades específicas dos alunos, e oportuniza o enriquecimento curricular. Para os estudantes surdos, há a oportunidade de, num primeiro momento, aprender a Libras; num segundo momento, aprender a Língua Portuguesa como segunda língua; e ainda ter informações gerais e acesso à sua cultura. Percebe-se que o objetivo do AEE é buscar a autonomia e independência por parte dos alunos atendidos, na escola e fora dela. Assim, o estudante não recebe aulas de reforço dos conteúdos curriculares desenvolvidos na escola comum, mas um atendimento adequado para suas particularidades, oferecendo condições complementares ao desenvolvimento do aluno para que ela consiga se desenvolver bem na escola. Acredita-se que se houver na escola regular o apoio citado (Intérprete de Libras em sala de aula e AEE bem estruturado), juntamente com uma formação docente adequada e um bom Projeto Político Pedagógico, o estudante surdo irá se desenvolver em todos os aspectos de forma satisfatória, podendo participar ativamente da sociedade e gozar de seus direitos enquanto cidadão. 2. Algumas considerações conceituais sobre o ser surdo O conceito de surdez sofreu mudanças historicamente. Torna-se necessário realizar alguns apontamentos referentes aos conceitos que podem tanto comprometer quanto aprimorar o desenvolvimento cognitivo, linguístico e social do surdo. Segundo Sá (2006), a tradição médico-terapêutica influenciou a definição da surdez, a partir do déficit auditivo e da classificação da surdez (leve, profunda, congênita, pré-lingüística, etc.), deixando de incluir a experiência da surdez e de considerar os contextos psicossociais e culturais nos quais a pessoa surda se desenvolve. De acordo com o conceito clínico-terapêutico, os surdos muitas vezes foram tidos como doentes que precisavam de tratamento, para que fossem curados e chegassem o mais

4 perto possível da normalidade, dos ouvintes. Para isso, o surdo deve viver entre ouvintes e lhe é indicado para a melhoria de suas condições de comunicação a prótese auditiva. Tem-se o modelo linguístico do ouvinte para o surdo. Isso causou e ainda causa muitos transtornos e sofrimentos a algumas pessoas surdas, as quais são impedidas de utilizar sua língua natural, a Língua de Sinais, e de participar do povo surdo, assumindo sua identidade de pessoa surda. Por meio de lutas constantes do povo surdo, a surdez vem sendo compreendida enquanto uma característica peculiar de uma pessoa, que não a impede de viver em sociedade e de se envolver com a comunidade em todas as suas atividades. São defendidos conceitos sócio-antropológicos de surdez e de pessoa surda. De acordo com a Legislação Brasileira, em seu Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (Capítulo I, Art. 2º): [...] considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais Libras (BRASIL, 2005). Segundo Sá (2006), a pessoa surda pode ser definida como aquela que vivencia um déficit de audição que a impede de adquirir, de maneira natural, a língua oral/auditiva usada pela comunidade majoritária (ouvinte) e que constrói sua identidade baseada principalmente nesta diferença, utilizando-se de estratégias cognitivas e de manifestações comportamentais e culturais diferentes da maioria das pessoas que ouvem. No conceito sócio-antropológico de surdez as pessoas surdas se integram e se sentem pertencentes à comunidade surda, são usuárias da Libras, e se auto-declaram como surdas. Sá é uma pesquisadora dos Estudos Surdos, cujas raízes se encontram nos Estudos Culturais, e têm surgido dos movimentos surdos organizados, em que se enfatiza a diferença, e não a deficiência. Esses Estudos estão sendo essenciais para que a surdez não seja interpretada como deficiência, falta, doença e sofrimento. Nessa perspectiva, é errôneo definir os surdos como deficientes auditivos, pois são um grupo organizado culturalmente, com sua peculiaridade lingüística. 3. Noções sobre a Libras e sua importância As línguas de sinais são as línguas naturais das comunidades surdas. Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais, que em outros países possuem outros nomes, pois, assim como as pessoas ouvintes em países diferentes falam diferentes línguas, também as pessoas surdas por toda parte do mundo, que estão inseridas em culturas surdas, possuem suas próprias línguas, existindo, portanto, muitas línguas de sinais diferentes, para cada país (FENEIS, s/d). A Libras é composta a partir de parâmetros que se alteram para a realização de combinações dos sinais. Os parâmetros são: a configuração de mão, o ponto de articulação, a orientação, o movimento e a expressão facial e/ou corporal. Ela tem sua origem na Língua de Sinais Francesa, sendo a Libras a língua de sinais mais utilizada pelos surdos do Brasil. Sua oficialização se deu em 24 de abril de 2002, por meio da Lei n , a qual dispõe que: Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema

5 lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil (BRASIL, 2002). Apesar de ser uma Língua oficializada, muitas vezes os sujeitos ouvintes a confundem com mímicas ou acreditam que é a Língua Portuguesa sinalizada. Entretanto, é uma língua que possui estrutura gramatical própria. Diferencia-se da Língua Portuguesa, principalmente, por ser uma modalidade visual-gestual, emitida por meio dos sinais e percebida pela visão. Já a Língua Portuguesa possui uma modalidade oral-auditiva, por utilizar como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são percebidos pelos ouvidos. Também ocorre de alguns sujeitos acreditarem que todos os surdos dominam a Libras. Infelizmente, devido às condições precárias do nosso país e também à pouca importância dada à Libras pelos profissionais que dão o diagnóstico da surdez aos pais, muitos surdos chegam à vida adulta sem ter adquirido nenhuma língua, por terem sido apenas expostos a uma língua oral e não terem desempenho satisfatório com esta (DIZEU; CAPORALI, 2004). Ainda segundo esses autores: Vivemos em uma sociedade na qual a língua oral é imperativa, e por conseqüência caberá a todos que fazem parte dela se adequarem aos seus meios de comunicação, independentemente de suas possibilidades. Qualquer outra forma de comunicação, como ocorre com a língua de sinais, é considerada inferior e impossível de ser comparada com as línguas orais. (p. 584) Percebe-se que o domínio da cultura ouvinte sobre a cultura surda ainda está muito presente, principalmente por meio da língua, mas os avanços conquistados pela Sociedade Surda estão, gradativamente, garantindo o respeito à diferença e à identidade surda. Apesar dos fatos citados ainda estarem presentes na atualidade, o fortalecimento das associações de surdos, os familiares e amigos que se interessam pela Libras, assim como a Inclusão Escolar dos alunos surdos e os avanços nos documentos oficiais, estão fazendo com que a Libras seja cada vez mais difundida e respeitada em nossa sociedade. 4. A inclusão da Libras como disciplina curricular nos cursos de licenciatura da UFU: o caso da Geografia Após a oficialização da Libras no Brasil, assim como o fortalecimento da comunidade surda reivindicando seus direitos referentes ao acesso a uma escolarização de qualidade, foi decretado o Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, o qual regulamenta a Lei no , de 24 de abril de 2002, e o art. 18º da Lei no , de 19 de dezembro de O Capítulo II desse Decreto dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular obrigatória. Em seu Artigo 3º, afirma que: A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 1º Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de

6 professores e profissionais da educação para o exercício do magistério (BRASIL, 2005). Ainda no Decreto nº 5.626/2005, está disposto no Artigo 10º que: As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa (BRASIL, 2005). Esse Decreto representou um grande avanço para a escolarização das pessoas surdas e também para o fortalecimento e reconhecimento da Libras como língua natural da comunidade surda. Sabendo-se que em 2005 houve a inclusão da Libras como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores, apenas no ano de 2010 a UFU, não diferentemente de outras instituições, exigiu que todos os alunos das licenciaturas cursassem a disciplina. Desse modo, foram contratados professores surdos capacitados, bem como intérprete de Libras, e oferecidos horários extra-turno para que os graduandos pudessem cursar a disciplina e receber o título de licenciado. Frente a essa inclusão da disciplina Libras, houve a curiosidade e necessidade de pesquisar um pouco a forma como os graduandos em Geografia percebem essa inclusão, bem como avaliar, segundo suas opiniões, os benefícios e, caso existam, malefícios ocasionados. O próximo sub-item aborda a metodologia utilizada para que a pesquisa fosse realizada. 5. Algumas reflexões sobre a formação docente para a Inclusão Escolar de alunos surdos: o que pensam os graduandos em Geografia da UFU? Ao buscar alcançar o objetivo da presente pesquisa, utilizou-se como instrumento de pesquisa, questionário com questões abertas e fechadas. O questionário está estruturado em 10 questões, o qual busca coletar dados sobre a formação dos graduandos pesquisados, tendo em vista o que eles entendem sobre Educação Inclusiva, assim como suas avaliações e sugestões sobre os conhecimentos referentes à escolarização das pessoas surdas, adquiridos ou não durante a graduação. Para se conhecer um pouco sobre a formação e concepções dos graduandos sobre a Inclusão Escolar, primeiramente questionou-se qual o seu entendimento por Educação Inclusiva. Assim como nos mostra o Gráfico 01, treze pesquisados responderam que é a inclusão de todos os alunos, respeitando suas diferenças. Diante das demais respostas, identificou-se um grupo de seis graduandos que relacionaram Educação Inclusiva como o atendimento a alunos com necessidades especiais, e um grupo de quatro que relacionaram com a deficiência. A minoria dos pesquisados ainda acreditam que Educação Inclusiva e Educação Especial são entendidas como sinônimas, pois relacionaram a Educação Inclusiva com a questão da deficiência. Sendo assim, cabe ressaltar que na Educação Inclusiva as pessoas com deficiência são apenas uma parcela do público a ser atendido, no contexto dos alunos com necessidades educacionais especiais.

7 Gráfico 01 - Concepções de Educação Inclusiva dos Graduandos de Geografia Fonte: Pesquisa de campo com 24 pessoas, outubro de Org. PENA, F.S. (2010) Assim como pode ser observado no Gráfico 02, os alunos que afirmaram ter cursado disciplinas que abordaram o tema Inclusão Escolar somaram apenas 25% (seis alunos). Esse fato é preocupante, pois os graduandos serão futuros professores que precisam ter uma formação adequada para atuar com a diversidade do alunado. Nota-se que não há uma disciplina específica na licenciatura em Geografia que aborda a temática. Deste modo, devido à prioridade dada a outros conhecimentos também importantes para a formação docente do graduando, o tema Inclusão Escolar acaba não sendo explorado, ou explorado superficialmente. Gráfico 02 - Os Graduandos de Geografia cursaram disciplinas que abordaram a temática Inclusão Escolar? Fonte: Pesquisa de campo com 24 pessoas, outubro de Org. PENA, F.S. (2010) Os alunos que afirmaram ter cursado disciplinas que abordaram a temática Inclusão Escolar também avaliaram a aprendizagem que obtiveram. As opções para serem assinaladas foram: ótima, boa, regular ou ruim. Do total de seis alunos: quatro assinalaram que a

8 aprendizagem foi regular e dois que a aprendizagem foi boa. Isso nos mostra a necessidade da temática ser abordada com mais ênfase, durante a licenciatura. Questionou-se aos graduandos sobre qual seria a prioridade para a Inclusão Escolar de alunos surdos se tornar uma realidade efetiva. Pediu-se para que fossem enumeradas em ordem de importância ações pré-estabelecidas. Do total de 24 (vinte e quatro) graduandos pesquisados, 19 (dezenove) estabeleceram a ordem corretamente, sendo que os demais ou não responderam, ou assinalaram apenas uma opção, diferentemente do que solicitado na questão. Os resultados podem ser observados na Tabela 01: Tabela 01: Representações dos Graduandos de Geografia: prioridades para a Inclusão Escolar de alunos surdos se tornar uma realidade efetiva Currículo Políticas Formação Intérprete de Sala de aula Prioridade Flexibilizado Públicas Docente Libras equipada / Adaptado I II III IV V Fonte: Pesquisa de campo com 24 pessoas, outubro de Org. PENA, F.S. (2010) Assim como nos mostra a tabela, a ordem do mais importante para o menos importante, de acordo com os pesquisados, é: I- Políticas Públicas; II- Formação Docente; IIICurrículo Flexibilizado/Adaptado; IV- Intérprete de Libras; V- Sala de aula equipada. Os pesquisados também foram questionados se, durante a Graduação em Licenciatura em Geografia, obtiveram conhecimentos sobre metodologias e materiais didáticos direcionados para alunos surdos. Assim como representado no Gráfico 03, verifica-se que a grande maioria dos graduandos não obteve esse conhecimento. Gráfico 03 - Os Graduandos de Geografia têm conhecimentos sobre metodologias e materiais didáticos direcionados para alunos surdos? Fonte: Pesquisa de campo com 24 pessoas, outubro de Org. PENA, F.S. (2010) 4 O total de questionários aplicados foram 24, entretanto, assim como dito anteriormente, apenas 19 pesquisados responderam essa questão referente às prioridades para a Inclusão Escolar de alunos surdos.

9 Do total de 24 pesquisados, apenas dois responderam que sim, mas quando questionados sobre quais são essas metodologias e materiais didáticos, responderam: O ensino de Libras pelas artes (música, teatro etc). (P10)5 Durante a disciplina Libras (aulas gerais, textos, vídeos, etc.) (P06) Deste modo, percebe-se na fala do pesquisado E10, foi exposta uma metodologia interessante para o ensino de Libras, mas que não corresponde diretamente com a sua atuação enquanto docente, visto que irá exercer a função de professor de Geografia, e não de professor de Libras. Na fala do pesquisado E06, afirma-se que foi conhecida na disciplina de Libras essas metodologias e materiais didáticos, mas não cita quais foram. Esse fato é preocupante, pois o professor de Geografia precisa conhecer meios adequados para realizar a mediação pedagógica na sala de aula regular, tanto para alunos surdos quanto para os demais alunos. Os alunos surdos, assim como visto anteriormente, possuem maior facilidade em construir conhecimentos por meio da percepção visual. Com isso, torna-se imprescindível a elaboração e divulgação de metodologias e materiais didáticos propícios para a facilitação e otimização do processo de ensino e aprendizagem. Em relação à disciplina escolar de Geografia, também é necessário esse trabalho pedagógico, o que geralmente não tem ocorrido, principalmente pela escassez de pesquisas nesta área. 6. O que pensam e sentem os pesquisados sobre a disciplina de Libras? Após se ter uma breve noção sobre a formação docente e as concepções dos graduandos pesquisados referente à Inclusão Escolar de alunos surdos, os mesmos responderam questões mais específicas à disciplina de Libras a qual estavam cursando. Primeiramente, foram questionados sobre sua primeira reação/sensação ao saber que teriam que realizar a disciplina de Libras. Dentre os sentimentos citados, destacam-se: curiosidade, rejeição para depois aceitação, conformação, preocupação, desprezo, interesse, surpresa boa, alegria, tristeza. De acordo com os relatos, foi notável que a grande maioria dos pesquisados sentiu certa rejeição devido à disciplina ter sido imposta no último período do curso, sendo necessária para a conclusão da graduação. Falas que podem ser usadas como exemplo desta constatação, são: Ruim, pois foi uma disciplina imposta no último período do curso, sendo este muito tumultuado. (P06) Medo. Uma vez que no último período não havia tido contato antes e da necessidade de passar na disciplina para concluir a graduação. (P12) Outra verificação foi que muitos graduandos, após o início da disciplina, ficaram admirados com a sua importância: 5 Os graduandos de Geografia pesquisados tiveram suas identidades codificadas para a preservação de suas idéias e comentários. Os códigos são: P01(pesquisado um), P02 (pesquisado dois) e assim sucessivamente, até o P24 (pesquisado vinte e quatro).

10 Não imaginava a importância dessa língua até entrar na aula de Libras. (P03) Num primeiro momento não fiquei entusiasmada, mas após frequentar as aulas pude ver o quanto é importante e interessante aprender a língua de sinais. (P13) Os pesquisados também afirmaram que poderia ser inserida no currículo antes do último período, assim como em mais semestres: Tristeza, pois somente no último período não é suficiente para aprendermos Libras, nos formamos. (P10) A princípio não gostei muito já que estou no último período. Se fosse colocada no currículo antes, acredito que seria melhor. (P21) Considero importante Libras, porém acho que o currículo deveria ser revisto de modo que haja, desde o início da licenciatura Libras I, II, III e IV, assim como há o Estágio Supervisionado I, II, III e IV. (P07) Portanto, verifica-se que em um primeiro momento os graduandos, de modo geral, tiveram certa resistência com a imposição da disciplina de Libras, mas que, ao cursá-la, tiveram contato com algumas peculiaridades da surdez e perceberam a importância da disciplina para sua formação docente. Em uma outra pergunta do questionário, os pesquisados avaliaram se a disciplina de Libras contribuiu muito, médio ou pouco para sua formação como professor de Geografia (Gráfico 06). Gráfico 04 - Contribuição da disciplina de Libras para a formação docente dos Graduandos de Geografia. Fonte: Pesquisa de campo com 24 pessoas, outubro de Org. PENA, F.S. (2010) Por meio do Gráfico 04, pode-se visualizar melhor a contribuição da disciplina de Libras, de acordo com as respostas dos graduandos. A maioria (42%) acredita que a disciplina contribuiu pouco para sua formação. 33% dos pesquisados afirmaram que a disciplina contribuiu de forma média e 25% que contribuiu muito.

11 À primeira vista, esses dados parecem nos mostrar que os graduandos acham a disciplina insignificante para sua formação, ou até mesmo dispensável. Entretanto, devemos também analisar o porquê destas respostas. De acordo com as justificativas dadas pelos graduandos, a disciplina não contribuiu pouco por ser desnecessária ou pouco importante. Muito pelo contrário: percebe-se que eles estão cientes de sua importância e, devido a essa noção, muitos argumentam que a disciplina contribuiu pouco por ser oferecida em apenas um semestre, como pode ser observado nas seguintes argumentações de pesquisados: Um semestre é pouco para desenvolver uma efetiva comunicação conceitual/científica com o aluno, pois aprendemos só o básico do básico. (P01) Ruim, pois seria necessária formação continuada não só de Libras, mas também de aplicação desta no ensino de Geografia. (P07) A disciplina é apenas introdutória, não me ensinou os sinais da Geografia, necessita de mais anos para aprendizagem dos conceitos em Libras. (P12) De fato, aprender qualquer língua em seis meses é praticamente impossível, principalmente quando não há a interação cotidiana com sujeitos que a dominam. A carga horária em que a disciplina é oferecida não possibilita uma aprendizagem significativa da Libras ou de conceitos mais aprofundados sobre a surdez. Preocupou-se também durante a pesquisa em ter conhecimento de possíveis sugestões para a melhoria do aprendizado de Libras e de questões sobre a surdez, no curso de Licenciatura em Geografia. Primeiramente, verificou-se que os pesquisados percebem a dificuldade em se aprender Libras com um grande número de alunos por sala de aula. Muitos sugeriram a redução do número de alunos por turma, assim como a exclusividade de uma turma de Libras apenas com alunos de Geografia, ou seja, a inserção de uma disciplina específica de Libras para a Geografia (P04). Também referente à essa especificidade da Geografia, afirmou-se que poderia haver em sala de aula a elaboração de métodos referentes à Geografia (P21). Outra sugestão bastante presente foi a inserção da Libras em períodos anteriores, com maior carga horária (mais de um semestre). Desse modo, poder-se-ia aprofundar os estudos e realizar disciplinas optativas que deem continuidade para o estudo de Libras. Também houve sugestões de se realizar trabalhos de campo, onde os graduandos poderiam vivenciar e ou observar a cultura surda, e ter contatos com mais pessoas surdas. A realização de eventos direcionados para a temática surdez foi outro aspecto abordado. As turmas da disciplina de Libras possuem graduandos dos cursos de: Letras, Artes Visuais, Educação Física, Teatro, Matemática, Geografia, Filosofia Física, História, Biologia, Enfermagem, Psicologia e Ciências Sociais. Sabendo-se que em uma única turma estão presentes graduandos de vários Cursos, pediu-se aos pesquisados para avaliar se sua turma de Libras possuísse apenas alunos do Curso de Geografia, e as aulas fossem mais direcionadas para essa disciplina, seria ótimo, bom, regular, ruim ou indiferente. Os dados obtidos podem ser visualizados no Gráfico 05:

12 Gráfico 05: Opinião dos graduandos sobre a possibilidade de haver uma disciplina de Libras específica para o Curso de Geografia. Fonte: Pesquisa de campo com 24 pessoas, outubro de Org. PENA, F.S. (2010) A maioria dos pesquisados (37,5%) acredita que seria ótimo e 33,3%% que seria bom a disciplina de Libras ser oferecida exclusivamente para alunos do curso de Geografia. Dentre as justificativas, um pesquisador que assinalou a opção bom afirmou que: Porque poderíamos aprender acerca dos elementos geográficos em si, como são determinados sinais e como aplicá-los ao contexto das aulas lecionadas. (P07) Dois graduandos que assinalaram a opção regular afirmaram que: É preciso que o professor seja de Geografia e tenha um intérprete para trabalhar os conceitos de Geografia em Libras. (P12) Acredito que o problema não seja trabalhar conteúdos específicos, mas sim ter um maior aprofundamento na Libras e no comportamento do surdo. (P08) Os demais pesquisados não justificaram. Para que a disciplina de Libras seja acessível para os graduandos de Geografia, e seja direcionada para este curso, ela necessita ser integrada na grade horária comum, sendo compatível com o turno da turma que irá cursá-la. Em relação à formação acadêmica, os pesquisados foram questionados se acreditam que estão preparados para receber alunos surdos em sala de aula regular (Gráfico 06).

13 Gráfico 06: Os Graduandos de Geografia se sentem preparados para ministrar aulas para alunos surdos no ensino regular? Fonte: Pesquisa de campo com 24 pessoas, outubro de Org. PENA, F.S. (2010) A maioria dos graduandos se sente despreparada para ministrar aulas para alunos surdos no ensino regular. Dentre os principais motivos relatados está a falta de comunicação com os estudantes surdos. Nesse sentido, percebe-se que muitos desconsideram a presença do intérprete na sala de aula regular, assegurada pelo Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, sendo que este profissional deve realizar a comunicação entre professor ouvinte e aluno surdo, assim como pode ser percebido na citação de um pesquisado: Não tenho condições para me comunicar assuntos corriqueiros, ainda mais trabalhar o conteúdo de Geografia. (P12) O graduando que se sente preparado para essa situação relatou que: Creio que sim, porque se tiver um intérprete, tudo está resolvido. (P01) Percebe-se que para ele basta o intérprete estar na sala de aula para que seja realizado o processo de ensino e aprendizagem com alunos surdos. Entretanto, já nesse caso há a ausência da preocupação em conhecer metodologias e materiais didáticos propícios para uma boa aprendizagem, por parte dos alunos surdos e ouvintes. Por fim, disponibilizou-se no questionário um espaço para que os graduandos expressassem considerações que julgassem importantes a respeito da temática. Destacam-se os seguintes apontamentos: A pessoa humana tem necessidade de se socializar, de estudar e trabalhar e para isso ela não deve se adaptar ao meio e sim o meio a ela e as demais pessoas devem ser os facilitadores dessas adaptações sempre de forma recíproca. (P17) Não acredito que seria Inclusivo misturar tudo e todos numa única turma. É muita responsabilidade para o professor. Temos que lidar com a realidade, começar de onde estamos, para oferecer com qualidade educação para todos. (P22)

14 Acredito que a Libras deva ser realmente difundida em sociedade e não só na academia, e que os alunos da universidade devem preocupar-se em aprender os termos mais específicos de sua área. (P23) Verificar a possibilidade de aproximar alguns surdos com a disciplina trabalhada na Universidade para que o graduando já tenha contato com o publico alvo de sua formação. (P18) Realizar trabalhos em escolas do ensino regular sobre a inclusão dos surdos. (P19) Acho interessante a elaboração de mais métodos de ensino e aprendizagem. (P21) A disciplina de Libras me permitiu compreender que a nossa formação acadêmica está muito longe de ser inclusiva. (P24) A partir das ideias dos graduandos, percebem-se anseios, sentimentos e preocupações que devem ser levados em conta para que mudanças positivas ocorram e, consequentemente, haja uma melhoria do ensino da graduação. As informações obtidas foram de fundamental importância para se conhecer melhor sobre a formação docente dos graduandos em Geografia da UFU, em especial quanto à Inclusão Escolar de alunos surdos. Certamente, as falas e opiniões poderão ser analisadas mais a fundo em um momento propício, pois são ricas e expressam as demandas de graduandos que anseiam por uma formação mais adequada. Considerações Finais A disciplina de Libras possibilitou conhecimentos sobre a cultura surda que, para muitos graduandos, antes era desconhecida. Foi possível desmitificar ideias preconcebidas a respeito dos surdos como, por exemplo: os surdos têm dificuldade de aprendizagem ; a Libras é o português sinalizado ; os surdos são mudos e não conseguem conviver socialmente. Com isso, pôde-se ainda dar ênfase às potencialidades das pessoas surdas e a importância da Educação Bilíngue para a escolarização das mesmas. Apesar da grande contribuição oferecida, verificou-se que podem ocorrer inúmeras mudanças referentes à disciplina de Libras e também às demais disciplinas da licenciatura. Se a disciplina de Libras for oferecida anteriormente ao último período do Curso, há ainda a possibilidade dos graduandos darem continuidade aos estudos surdos, antes da conclusão do mesmo, principalmente por meio de disciplinas optativas. Desse modo, poderiam ocorrer muitos avanços nas pesquisas relacionadas à temática, pois possivelmente haveria mais graduandos pesquisadores sobre o ensino e aprendizagem de Geografia para alunos surdos. Destaca-se a necessidade de uma carga horária maior da disciplina de Libras, para que seja dada mais ênfase aos estudos e pesquisa de metodologias e materiais didáticos propícios para a escolarização de surdos, principalmente voltados para o Curso de Geografia. As demais disciplinas da licenciatura também precisam abordar, mesmo que brevemente, questões referentes à inclusão escolar de alunos com deficiência, pois os graduandos se sentem despreparados para atuar no ensino regular que contemple esses alunos. A realização de estágios supervisionados ou projetos nas escolas regulares, que atendam alunos surdos, seria uma forma dos graduandos terem maior contato com esses alunos e com a realidade do contexto escolar.

15 Concluiu-se que, para que as necessidades educacionais dos estudantes surdos sejam contempladas, deve-se ter como referência concepções de surdez que valorizem suas potencialidades e sua cultura, assim como considerar a importância da Educação Bilíngue. É necessário repensar a formação docente dos graduandos em Geografia para que a inclusão dos alunos surdos se efetive. Também é indispensável a realização de pesquisa, elaboração e aplicação de metodologias e materiais didáticos de Geografia, baseados na percepção visual, propiciando uma aprendizagem significativa dos estudantes surdos. Por fim, acredita-se que incluir efetivamente os alunos surdos nas escolas regulares, assegurando uma escolarização adequada, está sendo um grande desafio para a sociedade, para o poder público e também para os docentes. Entretanto, notam-se avanços promissores em todos os âmbitos, não apenas para as pessoas surdas, como também para os demais cidadãos. As pesquisas, discussões e ações concretas referentes à temática estão cada vez mais enfáticas, o que nos desperta muito otimismo para as próximas conquistas. Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de Regulamenta a Lei no , de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no , de 19 de dezembro de Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Resolução nº4, de 2 de outubro de Brasília: MEC/SEESP, DIZEU, L. C. T. de B.; CAPORALI, S. A. A língua de sinais constituindo o surdo como sujeito. Educ. Soc. [online]. 2005, vol.26, n.91. p ISSN FENEIS. As Línguas de Sinais e as Comunidades Surdas. Disponível em: < %20Comunidades%20Surdas.doc.>. Acesso em: 15 de agosto de GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. 2ª ed. São Paulo: Plexus Editora, LACERDA, C. B. F. de. Um pouco da história das diferentes abordagens na educação dos surdos. In: Cad. CEDES, Set. 1998, vol.19, no.46. p ISSN

16 SÁ, N. L. de. Estudos Surdos. In: Cultura, poder e educação de surdos. São Paulo: Paulinas, SILVA, L. C. da.; BARAÚNA, S. M. A inclusão escolar do surdo: algumas reflexões sobre um cotidiano investigado. In: Revista da FAEEBA Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 16, n. 27, jan./jun., p

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