CONTROLE DE QUALIDADE DE MAPAS DIGITAIS URBANOS PARA USO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS

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1 CONTROLE DE QUALIDADE DE MAPAS DIGITAIS URBANOS PARA USO EM SISTEMAS CONTROLE DE QUALIDADE DE MAPAS DIGITAIS URBANOS PARA USO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Adriana Goulart dos Santos Paulo César Lima Segantine Irineu da Silva Escola de Engenharia de São Carlos - STT, Av. Trabalhador São-carlense, 400, CEP , São Carlos, SP, Brasil, s: agoulart@sc.usp.br; seganta@sc.usp.br; irineu@sc.usp.br Resumo O presente artigo tem por objetivo apresentar uma metodologia para avaliar a qualidade de um produto cartográfico em meio digital. Para isso foi efetuado um estudo de caso no qual se utilizou um mapa digital da cidade de São Carlos, SP. Realizou-se um estudo de amostragem e aplicaram-se testes estatísticos de análise de tendência e precisão a dados disponíveis. Com isso avaliaram-se, não só a qualidade posicional do mapa, mas também outros parâmetros indicadores de qualidade importantes para a implantação de um SIG. Os resultados mostram, através dos estudos efetuados e experimentos realizados, que a base cartográfica avaliada possui os requisitos necessários ao seu uso em um SIG. Palavras-chave: mapa digital, SIG, qualidade. Introdução Os avanços tecnológicos observados na computação, mais especificamente na computação gráfica, foram responsáveis por alterações significativas na cartografia. O processo cartográfico incorporado ao computador vem fazendo com que essa área do conhecimento passe por um processo de mudança do seu produto final: de mapa impresso numa folha de papel para uma nova forma, um arquivo digital que contém dados que representam as feições da área mapeada. O mapeamento constitui uma das principais fontes de dados utilizados para a implementação de um Sistema de Informações Geográficas (SIG). Assim, para que a implementação de um sistema seja bem-sucedida, é primordial que o produto cartográfico tenha qualidade suficiente para não permitir a ocorrência de proposições errôneas sobre as ações que serão efetuadas a partir dele. Uma base cartográfica sem qualidade é seguramente o primeiro fator para o insucesso na implantação de um SIG. Mesmo assim, o que se nota atualmente, em muitos casos, são usuários comprando mapas digitais sem efetuar um controle de qualidade com procedimentos adequados de revisão e validação através dos erros de inconsistências, de acordo com a finalidade dos dados espaciais e do nível de qualidade do produto final. Sob esse enfoque, o presente artigo tem por objetivo apresentar uma metodologia para a avaliação da qualidade de um mapa digital da cidade de São Carlos, SP, através de um estudo de caso. A metodologia empregada consiste em aplicar estudos sobre amostragem e testes estatísticos de análise de tendência e precisão a dados disponíveis e com isso avaliar não só a qualidade posicional do mapa, mas também alguns outros parâmetros indicadores de qualidade importantes para a implantação de um SIG, como: linhagem, completude, fidelidade semântica e consistência lógica. Qualidade dos Dados Cartográficos Segundo Burity et al. (1999), a qualidade no contexto do mapeamento induz, geralmente, à consideração mais enfática da qualidade posicional. Esta tem sido a principal preocupação relativa à qualidade no processo do mapeamento, mesmo porque é a partir dela que se realiza a classificação final do produto. A qualidade posicional é inerente aos processos e métodos utilizados na produção de documentos cartográficos que devem se adequar às necessidades e finalidades a que se destinam. Porém, outros parâmetros também devem ser avaliados para obter a qualidade do mapeamento. Neste artigo serão avaliados, além da qualidade posicional, os parâmetros de linhagem, completude, fidelidade semântica e consistência lógica, descritos a seguir. Qualidade posicional O procedimento de análise da qualidade posicional cartográfica baseia-se na análise das discrepâncias entre as coordenadas dos pontos retirados da carta e as coordenadas dos pontos homólogos obtidos a partir de Minerva, 5():

2 170 SANTOS, SEGANTINE & SILVA observações realizadas em campo, consideradas como as de referência. Diversos critérios podem ser utilizados na análise da qualidade posicional de uma carta. Neste trabalho são analisadas a existência de tendências e a precisão do produto. Segundo Merchant (198), os testes específicos para esse tipo de análise, em um mapa, são realizados em duas fases. A primeira consiste no teste de detecção de tendências, baseada na distribuição t de Student, quando é verificada a presença de erros sistemáticos. A segunda trata-se da análise da precisão, baseada na distribuição Qui-quadrado. Ambos os testes baseiam-se num nível de significância de 90%. Análise de tendência A análise de tendência da carta baseia-se em análises estatísticas das discrepâncias entre as coordenadas de referência X r e as coordenadas observadas na carta X i i, em que i varia de 1 a n. Xi = X - X ri i (1) A média ( X ) e a variância ( s ) das discrepâncias x amostrais são, respectivamente, determinadas a partir das expressões () e (3). 1 n X = Σ i= 1 Xi () n [ Σ ( x - x ] 1 n x = i= 1 i ) n s (3) Para a realização do teste de tendência, assumemse as seguintes hipóteses: H : X 0 (4) 0 = H : X 0 (5) 1 A seguir, calcula-se a estatística amostral t e verificase se o valor de t amostral está no intervalo de aceitação ou rejeição da hipótese nula. O valor de t amostral é obtido a partir da equação (6), considerando-se s x = s x n. x x = s x t (6) E o intervalo de confiança relativo ao teste t de Student é dado pela equação (7), sendo n = 4 e a = 10%. t x < t (n 1,α / ) (7) Se a estatística t amostral estiver fora do intervalo de confiança, rejeita-se a hipótese nula, ou seja, a carta possui tendências significativas na coordenada testada, para um determinado nível de confiança. A detecção de tendência em alguma direção informa a ocorrência de problemas. 1 Análise de precisão A análise de precisão pode ser efetuada comparandose o desvio-padrão das discrepâncias com o erro-padrão (EP) esperado para a classe na qual se deseja testar, conforme valores tabelados segundo Decreto n o / 84. O teste de hipótese para essa análise é expresso através das equações (8) e (9). H o : s x = σ x (8) 1 : s x > σ x H (9) em que σ x corresponde ao desvio-padrão ou erro-padrão esperado para a coordenada x e é calculado pela expressão (10). EP σ x = (10) Por conseguinte, aplica-se o teste Qui-quadrado amostral: s x = (n -1). σ x χ (11) A hipótese nula é aceita quando esse valor satisfizer a desigualdade dada pela equação (1), na qual n = 4 e a = 10%. χ x χ (1) ( n 1, α ) Caso contrário rejeita-se a hipótese nula de que a carta atende à precisão estabelecida. Linhagem A linhagem detalha os passos seguidos na criação dos dados, tudo o que se refere à descrição do material de origem, métodos de derivação utilizados, transformações executadas e comentários. É um histórico do processamento dos dados (interpolação, filtragem, retificações, classificação). No caso de dados espaciais, a linhagem deve incluir ainda os pontos de controle utilizados para permitir a futura reconstrução com os parâmetros. Deve trazer também os algoritmos de transformação utilizados (Weber et al., 1999). A linhagem contém informações sobre os eventos, parâmetros e dados de origem que construíram o conjunto de dados documentados. As informações de linhagem incluem referências sobre quais dados originais foram usados para gerar o conjunto de dados, a escala e o meio de cada dado (papel, digital, dados de campo), a descrição dos processos utilizados para a obtenção dos dados, entre outros. Essas informações são muito importantes na avaliação da qualidade e do uso de um produto. Completude Este termo, de forma geral, está relacionado com a perfeição. Para Östman (1997), a completude está relacionada Minerva, 5():

3 CONTROLE DE QUALIDADE DE MAPAS DIGITAIS URBANOS PARA USO EM SISTEMAS com a quantidade de informações ausentes em uma base de dados ou que não devem estar presentes na mesma. O conceito de completude pode ser aplicado tanto às feições quanto aos atributos desta. Quando aplicado às feições, indica se todas as feições que devem ser representadas numa base cartográfica estão presentes ou não. Para os atributos, o nível de conhecimento sobre estes indica a completude do mesmo. Os tipos de medidas utilizadas na definição de completude podem ser: a percentagem de dados omitidos, percentagem de excesso de completude no número de amostra ou no comprimento da área, o número de erros correspondendo à soma dos dados omissos e o excesso da completude ou tipo de avaliação, incluindo a data da avaliação. Fidelidade semântica Tem por objetivo descrever a diferença semântica entre objetos geográficos e a percepção da realidade. Refere-se à qualidade com a qual os objetos geográficos são relacionados em concordância com o modelo selecionado. Está mais ligada à pertinência do significado do objeto geográfico que à representação geométrica propriamente dita. Consistência Lógica Este item informa sobre a manutenção de relações lógicas e topológicas consistentes. Os testes de consistência lógica incluem: testes de valores válidos, testes gerais para dados gráficos (por exemplo, se os nós estão todos unidos, se os polígonos estão todos fechados) e testes topológicos específicos (por exemplo, se limites de polígonos vizinhos não estão se cruzando, se o sentido de fluxo não é contrário em elementos de uma rede). É uma informação textual, embora seja possível atribuir uma nota referente à porcentagem revisada. O relatório deve contemplar a data da aplicação dos testes. Correções e modificações por motivo de consistência lógica devem ser mencionadas juntamente com os métodos utilizados para checagem. Tamanho da Amostra A determinação do tamanho da amostra é um fator de extrema importância quando se trata de controle de qualidade de produtos cartográficos, pois o que se deseja saber é qual o menor tamanho de amostra a ser utilizado nesse processo de avaliação contanto que o mesmo seja representativo da população como um todo. Além disso, quase todas as demais etapas estão condicionadas a esta determinação. Segundo Nogueira Jr. (003), o tamanho de uma amostra diz respeito à quantidade de unidades do universo que são pesquisadas ou analisadas. Sabe-se que a seleção das amostras deve ser feita mediante um processo aleatório, a fim de que seja evitada possível tendenciosidade. São dois os fatores que interferem no dimensionamento da amostra: a) estabelecimento do erro máximo permissível å; b) o valor do intervalo de confiança 1 á (probabilidade de acerto). Assim, a probabilidade P de que a diferença entre a média amostral ( X ) e a média populacional (μ) seja menor que o erro permissível (ε) corresponde ao valor do intervalo de confiança (1 α), ou seja, em 100 repetições desse experimento pode-se garantir que em P (1 α)% deles a diferença ( X μ) é menor que o erro máximo permissível. Dada a equação (13), se X tem distribuição normal, com média μ = 0 e variância s x = 1, tem-se a normal padrão ou reduzida, e a variável aleatória Z terá uma distribuição N (0,1). O Teorema do Limite Central, de acordo com Nogueira Jr. (003), afirma que X aproxima-se de uma normal quando n tende para o infinito. A rapidez dessa convergência normal depende da distribuição da população da qual a amostra é retirada. X - μ = ε (13) em que: X = média da estimativa, com distribuição normal (μ, s x ), σ de modo que s = x n ; μ = média da população; ε = erro máximo da estimativa. Dessa forma, o valor de Z pode ser determinado através da equação (14): Z = ( X μ) N(0,1) s x (14) Como X μ = ε, substituindo em (14) temos a equação (15): ε = Z. s x (15) A partir da equação (15) podemos determinar o valor de n, dado pela equação (16). σ. Z n = (16) ε A expressão (16), segundo Pereira (1979) apud Nogueira Jr. (003), é válida para uma população N infinita. No caso de se tratar de uma população finita, de interesse para este estudo, é necessário introduzir um fator de correção, conforme a equação (17): N - n ε = z.s x (17) N -1 Sendo assim, o tamanho da amostra pode ser calculado pela expressão (18), que indica o tamanho mínimo que deve ter a amostra para uma população finita ao se fazer a estimação de μ com um erro máximo ε, em um nível de confiança (1 α) desejado. Minerva, 5():

4 17 SANTOS, SEGANTINE & SILVA Z. σ. N n = (18) (N -1). ε + Z. σ em que: n = tamanho da amostra; Z = intervalo de confiança; N = tamanho da população; σ = desvio-padrão amostral; μ = média amostral; ε = erro amostral relativo. Estudo de Caso Com o objetivo de aplicar os conceitos sobre controle de qualidade posicional e dos demais indicadores de qualidade aqui propostos, foi efetuado um estudo de caso. Para isso, utilizou-se um mapa digital urbano da cidade de São Carlos, SP, no formato dwg. Essa base cartográfica foi elaborada a partir de levantamento aerofotogramétrico realizado em junho de 1998, sendo a escala de vôo 1:8000 e a escala da restituição 1:000. Determinação do tamanho da amostra Através da equação (18) verificou-se que para determinar o tamanho da amostra é necessário definir o intervalo de confiança (Z), o valor do erro máximo permissível (ε), o desvio-padrão (σ) e o tamanho da população. O valor do intervalo de confiança e o erro amostral são atribuídos em função da precisão da estimativa, finalidade da pesquisa, custo econômico e tempo disponível (Rocha, 00). Neste estudo, para que o custo envolvido na medição dos pontos testes não seja superior a 5% do valor médio do mapeamento e represente um nível de confiança que garanta elevada qualidade na estimativa, adotou-se um intervalo de confiança de 95% e erro máximo permissível de 5 cm. O desvio-padrão empregado foi o valor estipulado pelo PEC para que um produto seja enquadrado na classe A, ou seja, igual a 0,3 mm módulo da escala da carta. Para determinarmos o tamanho da população utilizouse o software DXFXYZ, disponível gratuitamente na Internet ( Esse software fornece o total de coordenadas (população) existentes em todos os níveis que compõem uma base cartográfica digital, sendo que a mesma deve estar no formato DXF. No estudo de caso, fez-se, com o auxílio desse software, um processamento para a verificação da população do arquivo referente à carta na escala 1:000. Para isso, eliminaram-se do arquivo todos os níveis de informação que não representavam sua população, como níveis contendo textos, símbolos. O resultado encontrado foi de pontos. Aplicando-se os valores anteriormente especificados na equação (18), determinou-se o menor tamanho da amostra representativa para a avaliação da qualidade geométrica do produto cartográfico, que foi de 4 pontos. Seleção, distribuição e coleta dos pontos de controle Definido o tamanho da amostra, a próxima etapa consiste na escolha efetiva dos pontos de testes. Para tanto foram selecionados 4 pontos bem identificáveis na carta e no terreno. Adotou-se o critério da distribuição homogênea dos pontos de teste na carta, garantindo uniformidade. Desse modo, a mesma foi subdividida em quadrantes de acordo com o número de pontos, ou seja, para 4 pontos subdividiu-se a carta em 4 quadrantes. O processo de materialização dos pontos no terreno foi realizado através do prolongamento dos meios-fios da calçada; o encontro dessas retas, num ângulo de 90, representa o ponto a ser determinado. Para a medição das coordenadas homólogas no mapa utilizou-se o mesmo procedimento. No levantamento de campo para a coleta dos pontos foi utilizado o método de posicionamento GPS no modo relativo estático, que é a técnica na qual duas ou mais antenas GPS envolvidas na missão permanecem fixas nas estações durante toda a sessão de observação. Esse processo requer somente que os pontos observados tenham visão desobstruída do horizonte, sem a presença de objetos que possam interferir na captação dos sinais. As medições foram realizadas com receptores GX10 da LEICA Geosystem (dupla freqüência). O tempo de coleta dos dados foi de 30 minutos, com uma taxa de observação de 10 segundos. Os pontos obtidos por esse método conseguiram precisão melhor que 1/3 do erro padrão esperado para a classe da carta a ser avaliada, que é a precisão mínima requerida na determinação dos pontos de referência (Galo &Camargo, 1994). Avaliação da qualidade posicional do mapa vetorial A Tabela 1 mostra as coordenadas UTM, no datum SAD-69, dos 4 pontos coletados em campo, bem como as coordenadas homólogas extraídas diretamente do mapa digital. A Tabela mostra a análise de tendência efetuada nas discrepâncias calculadas entre as coordenadas dos pontos obtidos com o GPS e na carta digital. A Tabela 3 apresenta a análise de precisão efetuada a partir das discrepâncias calculadas entre as coordenadas GPS e as homólogas obtidas no mapa digital, na escala 1:000. Diante do teste de detecção de tendência, que apura se os resultados estão isentos de erros sistemáticos, observa-se na Tabela que a coordenada E apresenta tendência t E > t 3,0.10, já a coordenada N não apresenta tendência t N < t 3,0.10. Com relação à análise de precisão, a partir dos resultados mostrados na Tabela 3, o produto enquadra-se na classe B para a planimetria. Minerva, 5():

5 CONTROLE DE QUALIDADE DE MAPAS DIGITAIS URBANOS PARA USO EM SISTEMAS Tabela 1 Coordenadas dos pontos de referência e as homólogas medidas no mapa. Coordenadas referência Coordenadas mapa Discrepâncias E (m) N (m) E (m) N(m) Δx Δy , , , ,994 0,039 0, , , , ,064 1,151-0, , , , ,449 0,63 0, , , , ,86-0,595-0, , , , ,584 0,411 0, , , , ,647 0,73 0, , , , ,556-0,161 0, , , , ,004 1,394 0, , , , ,108-0,181 0, , , , ,145 0,057 0, , , , ,658 3,130-0, , , , ,703 0,389 0, , , , ,657 0,717-0, , , , ,07 0,005 0, , , , ,55 0,357 0, , , , ,839-1,306-1, , , , ,43 0,85 1, , ,0 0186, ,998-0,646-0, , , , ,919 0,003 0, , , , ,940 0,43-0, , , , ,405 0,581 0, , , , ,104 0,56-0, , , , ,199 0,748-0, , , , ,765 0,683 1,074 Tabela Parâmetros da análise de tendência. n 4 XE 0,391 X N 0,094 δδ xe 0,806 δδ xn 0,567 t 3,10 1,70 t E,363 t N 0,81 E Apresenta tendência Análise N Sem tendência Minerva, 5():

6 174 SANTOS, SEGANTINE & SILVA Tabela 3 Resultados da análise de precisão. χ 3,10% 3,007 δδxe 0,806 δδxn 0,567 σ (1:000) 0,44 χ E (ClasseA) 83,775 χ N (ClasseA) 41,077 χ E (ClasseB) 30,161 χ N (ClasseB) 14,788 χ E (ClasseC) 0,945 χ N (ClasseC) 10,69 Análise χ classeb < χ 3,10 % Linhagem Os elementos de análise de linhagem considerados como mais importantes para a execução deste estudo foram: o sistema de projeção adotado para a confecção da carta, ano de restituição e reambulação, bem como o ano da última atualização. O sistema de projeção adotado para a confecção da carta deve ser conhecido para a execução do controle de qualidade posicional, uma vez que as coordenadas obtidas no terreno para a execução dessa tarefa devem estar no mesmo sistema que o da carta, e vice-versa. O sistema adotado na carta avaliada foi o da projeção UTM, no datum SAD69. Portanto, as coordenadas coletadas em campo, com o auxílio do GPS para execução do controle da qualidade posicional, foram transformadas para este sistema com o intuito de realizar os testes estatísticos. Os anos de reambulação, restituição e última atualização são relevantes para se proceder à escolha dos pontos a serem usados na fase de controle da qualidade posicional, pois, se essas informações estiverem desatualizadas, um ponto escolhido como de controle pode não existir mais no terreno, levando à escolha de um novo ponto na região próxima, prática que nem sempre é possível, acarretando perda de tempo e, conseqüentemente, aumento nos custos de levantamento. Neste trabalho, como os elementos de linhagem correspondiam aos anos de 1998, foram encontrados alguns problemas referentes à desatualização da carta em relação aos pontos homólogos no terreno. Completude Após a etapa de verificação da linhagem, foi executada a análise da completude da carta. Neste caso, quando se constata a existência de informações desnecessárias na base cartográfica, as mesmas devem ser eliminadas, propiciando, no caso de um SIG, tornar mais eficazes as consultas efetuadas nessas bases. Desse modo, a completude é verificada comparando-se as informações registradas no mapa com as informações definidas pelos usuários como necessárias ao desenvolvimento das suas atividades. A completude está diretamente relacionada com a qualidade das cartas digitais, pois para uma carta ser classificada como de boa qualidade ela deverá representar todas as informações definidas pelos usuários como importantes para ser cartografadas. No estudo de caso, para avaliação da completude da carta, a mesma foi sobreposta à imagem de satélite IKONOS PSM, ano de 004, da cidade de São Carlos, propiciando a verificação e solução de eventuais problemas existentes. Analisou-se, no arquivo vetorial, se todos os níveis de informação especificados realmente condiziam com a realidade, isto é, foi verificado se havia ausência de elementos vetoriais, erros de posicionamento e de grafia dos elementos textuais. Pode-se considerar que a carta digital atende ao parâmetro completude, pois todas as informações estavam condizentes com a realidade. Fidelidade semântica A verificação da fidelidade semântica foi executada por inspeção visual. Para isso, tornou-se necessário que todos os níveis de informação da base cartográfica avaliada estivessem ativos, pois os eventuais problemas só seriam averiguados através da análise conjunta dos mesmos. Segundo Nogueira Jr. (003), de nada vale a verificação de um nível de informação que contenha pontes separado de outro que contenha rios, pois assim não se pode constatar, por exemplo, se um rio está passando sobre uma ponte, o que não retrata a realidade, sendo este um problema Minerva, 5():

7 CONTROLE DE QUALIDADE DE MAPAS DIGITAIS URBANOS PARA USO EM SISTEMAS de fidelidade semântica. No mapa avaliado, no estudo de caso, não foi encontrado nenhum problema com relação à fidelidade semântica dos elementos. Consistência lógica Para a avaliação da consistência lógica foram verificadas as inconsistências geométricas do mapa vetorial, como: linhas duplicadas, linhas desconexas, linhas conectadas com ausência do ponto de interseção, linhas excessivamente estendidas, polígonos abertos. Para isso foi utilizado o software AutoCad Map 000, que conta com recursos para executar tal tarefa. No software foi aberta a tela de opções Drawing Cleanup e selecionou-se a opção object selection. Em seguida, escolheu-se a seleção automática, pois é de interesse neste estudo a seleção de todos os elementos de determinado nível de informação para a execução da verificação das inconsistências. Esse software permite escolher que tipo de inconsistência geométrica deve ser avaliado, como, por exemplo: apagar objetos duplicados, estender linhas desconexas, apagar objetos pequenos resultantes de sobreposição de cartas ou de níveis de informações, reter linhas excessivamente estendidas, etc. Recomenda-se a execução de cada um desses itens individualmente para visualização clara dos eventuais problemas detectados. Outra sugestão refere-se ao método de correção, que pode ser automático ou manual. Sugere-se que seja manual, pois no automático, caso a tolerância escolhida para a verificação seja muito pequena, o software poderá entender, por exemplo, que uma linha muito próxima a outra seja um objeto duplicado e apagá-la (Nogueira Jr., 003). Caso haja inúmeros problemas relacionados aos itens verificados, se for escolhido o método de correção manual, o software criará marcadores em cada falha identificada. De acordo com Nogueira Jr. (003), obedecendo a essa seqüência o processo será otimizado, uma vez que não haverá redundância de verificações em objetos que não constituem informações necessárias à base cartográfica. No estudo de caso foram encontrados problemas com relação à consistência lógica, como: polígonos abertos, linhas desconexas, linhas conectadas com ausência dos pontos de interseção, sendo os mesmos marcados e posteriormente corrigidos. Conclusões O artigo aplicou uma metodologia para o controle da qualidade de um mapa digital através da indicação de formulação para o cálculo do tamanho da amostra e de procedimentos para verificação da qualidade geométrica e de outros elementos indicadores de qualidade dos dados espaciais. Todas as etapas referentes ao controle de qualidade de dados cartográficos, que podem ser chamadas também de revisão e validação da base cartográfica, devem, de modo geral, ser executadas com a finalidade de informar ao solicitante quais são os problemas existentes e sua porcentagem com relação aos dados corretos. Chegou-se à conclusão, através da aplicação dos testes estatísticos aos 4 pontos amostrais, de que a carta, na escala 1:000, obteve classe B para a planimetria. Na análise estatística de tendência, no nível de significância de 90%, verificou-se influência sistemática na coordenada E, e tal influência pode ser atribuída às discrepâncias entre as coordenadas obtidas do sistema GPS e as extraídas da carta. Diante dos resultados da Tabela 1, pode-se verificar que os pontos de incidência de maiores diferenças são os que, de alguma maneira, não estavam precisamente definidos no mapa, no terreno ou em ambos. Já a coordenada N apresentou ausência de tendência. A linhagem é o primeiro elemento que deve ser avaliado em um produto cartográfico, pois a mesma afeta diretamente a análise da qualidade posicional do mapa. Em seguida, deve-se avaliar a completude do produto a fim de verificar a existência de informações desnecessárias ou que não constam no produto, mas que deveriam estar presentes. Para verificação dos demais elementos não é necessário seguir uma ordem de verificação. Na análise de consistência lógica, pode-se concluir que a carta avaliada não foi bem revisada depois de passar pelo processo da restituição, uma vez que foram encontradas algumas linhas desconexas, alguns polígonos abertos, o que não aconteceria se essa etapa fosse bemsucedida. Deve-se ressaltar que, na avaliação da qualidade dos dados cartográficos, é importante não apenas identificar os problemas, mas também tratar da sua solução, uma vez que essa seria a opção mais rápida e econômica, pois, caso contrário, uma nova base cartográfica precisaria ser confeccionada. Por fim, após a execução da revisão, identificação e solução dos problemas averiguados, podese concluir que a base cartográfica avaliada possui os requisitos necessários ao seu uso em um sistema de informação geográfica, podendo ser utilizada como fonte confiável de informação. Referências Bibliográficas BURITY, E. F; BRITO, J. L. N; PHILIPS, J. Qualidade de dados para mapeamento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA, 19., 1999, Recife. Anais... Recife, CD-ROM. GALO, M.; CAMARGO, P. O. Utilização do GPS no controle de qualidade de cartas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO, 00, Florianópolis. Anais... Florianópolis, 00. CD-ROM. MERCHANT, D. C. Spatial accuracy standards for large scale line maps. Technical Papers of American Congress on Surveying and Mapping, v. 1, p. -31, 198. Minerva, 5():

8 176 SANTOS, SEGANTINE & SILVA NOGUEIRA JR., J. B. Controle de qualidade de produtos cartográficos: uma proposta metodológica f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Cartográfica) - UNESP, Campus Presidente Prudente, Presidente Prudente. ÖSTMAN, A. The specification and evaluation of spatial data quality. In: INTERNATIONAL CARTOGRAPHIC CONFERENCE, 18., 1997, Stockholm-Sweden. Proceedings... Stockholm-Sweden, p ROCHA, R. S. Exatidão cartográfica para as cartas digitais urbanas f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - UFSC, Florianópolis. WEBER, E.; ANZOLCH, R.; LISBOA FILHO, J.; COSTA, A. C.; IOCHPE, C. Qualidade dos dados geoespaciais. Porto Alegre: Instituto de Informática, UFRGS, (RPn 93). Minerva, 5():

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