UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS THYAGO ALBERTO ULLMANN

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS THYAGO ALBERTO ULLMANN ANÁLISE DA ESTRUTURA DE ABATE DE BOVINOS DE CORTE VISANDO A SUA CRIAÇÃO NO SISTEMA CONFINADO NA REGIÃO DE JOINVILLE JOINVILLE - SC 2011

2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS THYAGO ALBERTO ULLMANN ANÁLISE DA ESTRUTURA DE ABATE DE BOVINOS DE CORTE VISANDO A SUA CRIAÇÃO NO SISTEMA CONFINADO NA REGIÃO DE JOINVILLE Trabalho de Graduação apresentado à Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro de Produção e Sistemas. Orientador: Msc. Valdésio Benevenutti JOINVILLE - SC 2011

3 THYAGO ALBERTO ULLMANN ANÁLISE DA ESTRUTURA DE ABATE DE BOVINOS DE CORTE VISANDO A SUA CRIAÇÃO NO SISTEMA CONFINADO NA REGIÃO DE JOINVILLE Trabalho de Graduação aprovado como requisito parcial para a obtenção do título de Engenheiro do curso de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade do Estado de Santa Catarina. Banca Examinadora: Orientador: Prof. Valdésio Benevenutti, Msc. Membro: Prof. Evandro Bittencourt, Dr. Membro: Prof. Lírio Nesi Filho, Dr. Joinville, 16/11/2011

4 Dedico este trabalho a Deus, a minha família, aos meus professores e aos meus amigos.

5 THYAGO ALBERTO ULLMANN ANÁLISE DA ESTRUTURA DE ABATE DE BOVINOS DE CORTE VISANDO A SUA CRIAÇÃO NO SISTEMA CONFINADO NA REGIÃO DE JOINVILLE RESUMO A abertura de uma empresa deve estar fundamentada em informações com relação ao ambiente de atuação. Ao elaborar o plano de negócio devem ser obtidos dados como a existência de demanda para os produtos que serão fornecidos pela empresa, a localização dos clientes e as necessidades destes. Através destas informações, o presente trabalho buscou realizar uma pesquisa de mercado sobre a carne bovina na micro região de Joinville, estado de Santa Catarina, a fim de justificar o início de um agronegócio para criação de bovinos em sistema de confinamento. Para elaboração do trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica, e como fontes de informação sobre o mercado foram obtidos dados primários qualitativos e quantitativos nos possíveis clientes do empreendimento que são os abatedouros existentes na região. Com a realização da pesquisa foi possível obter dados como a localização e tempo de atuação dos abatedouros, as capacidades produtivas destes, os municípios de origem dos animais, e as necessidades com relação aos bovinos destinados ao abate. Foi evidenciado que a região pesquisada não possui produção de bovinos suficiente para atender todos os abatedouros, sendo que alguns destes realizam a aquisição de animais vindos de municípios de outras regiões do estado, com isso surge um indicador positivo para investir em um agronegócio voltado para a criação de bovinos de corte. A verificação das preferências quanto aos animais a serem abatidos surge como outro fator relevante, possibilitando o diferencial competitivo, contribuindo para o êxito do empreendimento. PALAVRAS-CHAVE: Pesquisa de mercado, Carne bovina, Abatedouros, Joinville.

6 LISTA DE FIGURAS Figura 01 Planejamento de um projeto de pesquisa Figura 02 Sistema Agroindustrial da carne bovina Figura 03 Administrações Regionais da CIDASC Figura 04 Localização dos abatedouros de bovinos Figura 05 Década de fundação Figura 06 Capacidade de abate por semana em número de animais Figura 07 Demanda média de abate por semana em número de animais Figura 08 Cidades de origem dos bovinos abatidos Figura 09 Peso de abate dos bovinos Figura 10 Formas de pagamento dos bovinos... 43

7 LISTA DE TABELAS Tabela 01 Raças de bovinos de corte Tabela 02 Quantidade de abatedouros de bovinos por município Tabela 03 Serviços de Inspeção Tabela 04 Animais abatidos Tabela 05 Lote mínimo para compra de bovinos Tabela 06 Frequência de entrega dos bovinos nos abatedouros Tabela 07 Capacidade para armazenamento de bovinos vivos Tabela 08 Idade de abate dos bovinos Tabela 09 Preferências de raças Tabela 10 Clientes dos abatedouros... 44

8 LISTA DE ABREVIATURAS ADR Administração Regional CEPA Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola CIDASC Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SIE Serviço de Inspeção Estadual SIF Serviço de Inspeção Federal SIM Serviço de Inspeção Municipal

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA MARKETING PESQUISA DE MERCADO BOVINOCULTURA DE CORTE NO BRASIL Bovinocultura de corte no estado de Santa Catarina Características da criação de bovinos de corte Criação de bovinos em pastagens Criação de bovinos confinados SERVIÇOS DE INSPEÇÃO Inspeção ante mortem Inspeção post mortem PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS RESULTADOS E DISCUSSÕES LOCALIZAÇÃO DOS ABATEDOUROS FUNDAÇÃO SERVIÇOS DE INSPEÇÃO ESPÉCIES ABATIDAS CAPACIDADES E DEMANDAS DE ABATE DE BOVINOS PROCEDÊNCIAS DOS BOVINOS ABATIDOS LOTE MÍNIMO E TRANSPORTE FREQUÊNCIA DE ENTREGA E ARMAZENAMENTO DE ANIMAIS PREFERÊNCIAS QUANTO AOS BOVINOS Idade dos bovinos abatidos Peso e sexo dos bovinos abatidos Raças de bovinos para abate FORMAS DE PAGAMENTO RESTRIÇÃO AOS BOVINOS CRIADOS EM CONFINAMENTO CLIENTES DOS ABATEDOUROS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 47

10 APÊNDICE ANEXOS... 50

11 1 INTRODUÇÃO De acordo com SEBRAE (2007), após uma pesquisa realizada entre 2003 e 2005, o percentual de pequenas empresas que sobrevivem pelo menos dois anos após a fundação é de 78%, sendo a falta de planejamento e conhecimento sobre o mercado de atuação os principais fatores para o insucesso. A elaboração de um plano de negócio surge como uma solução para evitar a abertura de um empreendimento sem que as principais avaliações e decisões sejam feitas. A análise sobre o mercado de atuação é uma necessidade básica para se iniciar um empreendimento. Para a obtenção das informações sobre mercado, podem ser utilizados métodos como a pesquisa de mercado. Também considerada como uma ferramenta do Marketing, a pesquisa de mercado pode ser utilizada tanto no levantamento de informações antes de uma empresa iniciar as atividades, assim como após a abertura da empresa com o objetivo de buscar informações sobre problemas específicos que necessitam de soluções. Com o objetivo futuro de investir no agronegócio, fazendo melhor aproveitamento de uma propriedade existente no município de Jaraguá do Sul, surge a opção de iniciar uma criação de bovinos em sistema de confinamento. Ao elaborar o plano de negócio para o empreendimento verificou-se a pouca existência de informações sobre o mercado da carne bovina na região, direcionando para a necessidade de realizar uma pesquisa de mercado para então realizar a análise de viabilidade de comercialização dos animais. A pesquisa de mercado envolve grupos que tem ou terão relação com o empreendimento, como os clientes, fornecedores e concorrentes. Para melhor apresentação de informações, a pesquisa de mercado explorada neste trabalho teve como foco a captação de informações relacionadas apenas aos possíveis clientes do empreendimento. O principal ponto motivador para realização da pesquisa é obter resposta para a pergunta: Existe demanda para venda dos bovinos confinados na micro região de Joinville? Como objetivo específico da pesquisa está a obtenção de informações sobre as necessidades dos abatedouros além da questão da demanda, possibilitando a definição de um perfil de cada estabelecimento. As informações complementares estão relacionadas principalmente com as características dos animais que são adquiridos pelos abatedouros. Com isso pretende-se atender melhor as necessidades dos clientes a fim de iniciar uma parceria com estes para que se tenha a satisfação em ambos os lados da negociação, ou seja, tanto para o cliente e para o fornecedor.

12 12 O trabalho está estruturado em 5 capítulos, sendo o primeiro composto pela introdução na qual é exposto o problema e objetivos da pesquisa. No segundo capítulo é abordada a fundamentação teórica que explora conceitos sobre marketing, estrutura de uma pesquisa de mercado, apresentação da bovinocultura de corte no Brasil e no estado de Santa Catarina, características da criação de bovinos de corte e por último os serviços de inspeção aplicados a produtos de origem animal. O terceiro capítulo apresenta os procedimentos metodológicos que foram aplicados ao trabalho. No quarto capítulo encontram-se os resultados da realização da pesquisa, sendo este capítulo fundamentado nas respostas obtidas através da realização das entrevistas com representantes dos abatedouros. Os dados foram reunidos e apresentados em forma de tabelas e gráficos juntamente com a interpretação das informações. Como conclusão da pesquisa, o capítulo 5 apresenta as considerações finais e resposta para a pergunta da pesquisa.

13 13 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O presente trabalho é fundamentado em marketing, abordando a pesquisa de mercado e posteriormente a produção de bovinos de corte em sistema de confinamento. 2.1 MARKETING A palavra marketing deriva do inglês e origina-se do latim mercatús, em português significa mercadologia ou ação de mercado. É possível encontrar os primeiros conceitos de marketing entre as décadas 10 a 40 do século passado. Porém foi a partir da década de 50 do mesmo século, num período de pós-guerra que o marketing retoma novos conceitos motivando a transformações, aumentando a industrialização e a competição num mercado com índices crescentes de tecnologia e concorrência (CARNEIRO, 2008). Marketing para American Marketing Association apud Basta et al. (2006, p.16), é um processo pelo qual se planeja e efetua a concepção, a fixação de preço, a promoção e a distribuição de idéias, bens e serviços que estimulam trocas que satisfazem aos objetivos individuais e organizacionais. Segundo Kotler (2000, p.30), marketing é um processo social por meio do qual, pessoas e grupos obtém aquilo de que necessitam e que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produto e serviço de valor com os outros. Marketing é a administração do método de planejar e executar, de determinação do preço, da promoção e a distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam as necessidades dos consumidores, tais conhecimentos necessitam dos princípios de outras disciplinas como a matemática, psicologia, comunicação, economia, sociologia (CARNEIRO, 2008). Richers (2003, p.18), afirma marketing como sendo as atividades sistêmicas de uma organização humana, voltada à busca e realização de trocas para com o seu meio ambiente, visando benefícios específicos. O marketing proporciona muitos caminhos e idéias para alcançar objetivos que satisfaçam os clientes finais, alcançando os objetivos empresarias sem causar abusos aos envolvidos durante todo o ciclo do produto ou serviço, sendo assim marketing torna-se uma ferramenta essencial e indispensável para qualquer empresa que pretenda competir num mercado concorrido e inovador do século XXI (CARNEIRO, 2008).

14 14 De acordo com McCarthy apud Basta et al. (2006) o marketing é composto por um mix representado por 4 Ps" (produto, preço, praça e promoção). Produto: trata- se de um conjunto de benefícios que satisfazem um desejo ou uma necessidade do consumidor. Os produtos vão além de bens tangíveis. Podem ser considerados como objetos físicos, serviços, pessoas, locais, organizações, idéias ou combinações destes elementos. Preço: é o valor agregado ao produto que justifica a troca, de modo que a transferência de posse de um produto é planejada e adequada por esse elemento, que considera o valor percebido, os custos e os benefícios. Praça: é o local ou o meio através do qual o produto será oferecido. Considera-se neste tópico planejar e administrar onde, como, quando e sob que condições o produto será colocado no mercado Promoção: a coordenação de atividades promocionais como propaganda, promoção de vendas, relações públicas, venda pessoal e atendimento ao cliente em conjunto com os demais elementos do composto mercadológico contribui para que uma organização atinja os objetivos de comunicação com o mercado de forma harmoniosa e coerente com os objetivos de marketing dos produtos e com a marca. Para Richers apud Cobra (2009) a análise do mercado deve ser considerada o primeiro ponto na estratégia de marketing. É necessário saber o que o cliente busca para após desenvolver um produto ou serviço sob medida. Estas informações podem ser obtidas por meio da pesquisa e mercado. 2.2 PESQUISA DE MERCADO Conforme Cobra (1992, p. 153), A pesquisa pode ser descrita como um esforço sistemático e organizado para investigar um problema específico que necessita de uma solução. Gomes (2005) considera a pesquisa de mercado como sendo uma ferramenta para obter informações sobre o mercado na qual uma organização atua ou pretende atuar, pois quanto maior o conhecimento sobre o mercado, clientes, fornecedores e concorrentes, melhor será o desempenho da empresa. Para Siqueira (2005, p.114), a pesquisa de mercado consiste na coleta, registro e análise sistemática de dados sobre problemas relacionados à comercialização de bens e serviços.

15 15 A pesquisa de mercado é um dos instrumentos mais utilizados pelas empresas, pois ajuda a definir e ajustar mudanças no planejamento estratégico e busca dados para constatar a definição do negócio. A aplicação da pesquisa de mercado envolve clientes, clientes potenciais, concorrentes e fornecedores. Dependendo do objetivo da pesquisa a abordagem pode envolver apenas um dos grupos citados (GOMES, 2005). Para utilização da ferramenta, é necessário seguir algumas etapas sugeridas por Cobra (1992) e Gomes (2005) que são apresentadas na Figura 01. Figura 01 Planejamento de um projeto de pesquisa Fonte: Adaptado de Cobra (1992) e Gomes (2005) Na etapa inicial deve ser definido o objetivo da pesquisa, sendo que a pesquisa deve partir de uma real necessidade de informação, de uma situação onde há dúvidas a serem respondidas, sendo importante que o problema seja bem claro para averiguar as soluções a

16 16 serem seguidas (GOMES, 2005). De acordo com Cobra (1992, p. 157), O primeiro passo é a obtenção da concordância da direção acerca do problema a ser investigado. Averiguando o problema é possível transformá-lo em projeto de pesquisa de mercado. Na sequência devem ser verificadas as fontes de informação, podendo ser utilizados dados primários e/ou secundários. Os dados primários são informações obtidas diretamente com o público alvo ao qual a empresa atua ou pretende atuar. Para obter os dados primários é necessário realizar uma coleta, normalmente com auxílio de um questionário. Os dados secundários são informações já existentes e podem ser obtidos através de órgãos do governo, serviços de alguns sindicatos, publicações em geral e até mesmo através de estudos por organismos profissionais de pesquisa (HAGUE e JACKSON, 1997). Ao ser identificado a necessidade da investigação de dados primários inicia-se a etapa de definição do tipo de dado a ser pesquisado e consequentemente a definição da metodologia de pesquisa, que pode seguir de maneira qualitativa e/ou quantitativa. A pesquisa qualitativa, tem a finalidade de descobrir o que se passa na mente do cliente. Segundo Cobra (2009, p. 72), Os dados qualitativos são coletados para aprofundar conhecimento a cerca de algumas coisas que não podem ser observadas e medidas diretamente. A metodologia da pesquisa qualitativa ainda pode ser subdividida em observação, experimentação ou entrevistas. A pesquisa quantitativa de acordo com Cobra (2009, p. 73), pode ser conduzida de maneira a propiciar um correto dimensionamento das respostas em relação ao tamanho do universo. Gomes (2005) complementa que A pesquisa quantitativa trata-se de um método de pesquisa que trabalha com indicadores numéricos e segue critérios estatísticos. Com relação à investigação de dados primários no método de entrevista, um dos mais utilizados é o de entrevista pessoal, onde o pesquisador obtém informações junto a amostras. É um trabalho de campo que exige atenção ao falar e ouvir, saber se expressar para ter uma pesquisa bem conduzida, além disso é um método mais flexível, sendo possível detectar algumas questões de comportamento que não seriam possíveis de perceber utilizando apenas um questionário. Existe a entrevista por carta, que muitas vezes não é muito vantajosa pois pessoas não gostam de responder escrevendo. Para evitar essa falha pode-se elaborar um questionário motivador e muito bem claro, com perguntas objetivas e curtas, contendo espaço suficiente para que a pessoa escreva sua resposta. Este procedimento pode ser realizado por cartas enviadas pelo correio ou internet. A entrevista por telefone é um método de baixo custo, muito utilizado pelas empresas brasileiras, é rápida e pode ter uma abrangência maior de público de diferentes regiões em períodos muito curtos. Este tipo de entrevista é melhor

17 17 aplicada quando há poucas perguntas e podem ser respondidas rapidamente. (HAGUE e JACKSON, 1997). A utilização de dados secundários, segundo Churchill e Peter (2000, p.125), podem estreitar o foco de qualquer pesquisa primária necessária e, ás vezes podem até mesmo eliminar a necessidade de obter dados primários. Conforme Figura 01, caso não seja necessária a obtenção de dados primários, a pesquisa continua a partir da etapa 8. Retornando para a utilização de dados primários, o próximo passo é a determinação do universo. Nesta fase se determina o público alvo do qual se quer saber algo, portanto é necessário que este processo esteja bem definido para que seja possível formular uma amostra respectiva dele. Na determinação do tamanho da amostra é necessário ter conhecimento do tamanho do público a ser pesquisado, pois é a parcela do público a qual será realizada a pesquisa. Este depende de características básicas da população (COBRA, 1992). O questionário é um instrumento importante da pesquisa, que ajuda o entrevistador a coletar informações essenciais e devem estar relacionados aos objetivos da pesquisa. Podem ser eles roteiros de entrevistas ou formulários de avaliação. Siqueira (2005, p. 117) resume questionário como sendo um método de obter informação específica sobre um problema definido, de modo que os dados, após análise e interpretação, resultem em melhor explicação do problema. Para Hague e Jackson (1997) o questionário deve atender quatro objetivos, sendo o primeiro, a extração de informações exatas dos entrevistados. O segundo objetivo é organizar a entrevista, de modo que cada pergunta seja feita da mesma forma a todos os entrevistados. Em terceiro lugar o questionário deve oferecer um formulário padronizado no qual todas as informações possam ser registradas. O quarto objetivo é facilitar o processamento dos dados, pois as respostas devem ser registradas no mesmo local em cada questionário de forma que a contagem e tabulação das respostas sejam simples. Um complemento de Rutter e Abreu (1994) relaciona que os questionários não devem ser extensos, sendo necessário conter perguntas objetivas e neutras, evitando perguntas que induzam a resposta. As perguntas devem ser simples e diretas, evitando que o questionário seja exaustivo. Na fase de planejamento do trabalho de campo devem ser definidos os detalhes gerais da pesquisa, como as despesas necessárias para execução e as datas para início e término. A empresa pode optar entre realizar a pesquisa com recursos humanos próprios ou externos, sendo que estes devem ser treinados para obtenção correta das informações (COBRA, 1992). A etapa da pesquisa piloto ou pré-teste é realizada para detectar possíveis falhas no projeto, possibilitando correções no questionário. Em geral o pré-teste permite verificar se as

18 18 questões estão sendo entendidas pelos entrevistados, verificar se a ordenação das questões está correta, analisar se o entrevistador possui as instruções necessárias para preenchimento do questionário, verificar se os dados de identificação e classificação estão impressos corretamente, analisar se os espaços para preenchimento atendem as necessidades, comprovar que os objetivos do estudo serão atingidos com o conjunto de questões estabelecidas (RUTTER e ABREU, 1994). A etapa de realização da pesquisa, refere-se a prática da pesquisa a qual foi planejada. É importante que o entrevistador tenha uma abordagem amigável e respeitosa explicando a finalidade da pesquisa e a estimativa do tempo de duração, não expressar opinião própria sendo imparcial para não distorcer os dados coletados (COBRA, 1992). Após coletar todos os dados é possível fazer uma tabulação das informações para que todos os resultados sejam reunidos. Podem ser apresentados em forma de tabelas ou gráficos de forma organizada para facilitar as futuras interpretações (RUTTER e ABREU, 1994). A partir deste momento é possível redigir o relatório de pesquisa, que consiste na analise da pesquisa através dos dados coletados pelos questionários. Este trabalho facilitará no planejamento de ações que contribuirão para a empresa, destacando as principais informações e descobertas para discutir os resultados. Ao apresentar o relatório podem-se tomar as decisões adequadas para a empresa definir seu posicionamento no mercado, traçar estratégias e ações mercadológicas, sendo fundamental para o desempenho do empreendimento (COBRA, 1992). 2.3 BOVINOCULTURA DE CORTE NO BRASIL O sistema agroindustrial da carne bovina brasileiro apresenta elevada geração de renda, grande número de empregos e serviços gerados pelo sistema produtivo, além da grande produção e exportação de carne bovina que fazem do Brasil um dos maiores produtores mundiais. O país registra o maior rebanho comercial do mundo, condições climáticas favoráveis à criação de animais a pasto em todo o território e ausência de doenças como a encefalopatia espongiforme bovina (ESB) conhecida como vaca-louca, apesar do rebanho possuir vacinação controlada contra a febre-aftosa (Zuin e Queiroz, 2006). De acordo com o Zuin e Queiroz (2006) o sistema agroindustrial da carne bovina é constituído conforme Figura 02.

19 19 Mercado Outras indústrias Outros canais Matadouro/ Insumo Pecuário Atacado Açougue Frigorífico Consumidor Final Figura 02 Sistema Agroindustrial da carne bovina Fonte: Zuin e Queiroz (2006) O fluxo se inicia com a produção de insumos para a criação dos bovinos. Os insumos suprem as necessidades do setor pecuário formado pelos criadores que fornecem animais prontos para o abate aos matadouros e frigoríficos. A partir dos matadouros a carne segue para os mercados e atacados, e os demais componentes como couro e ossos seguem para indústrias específicas. Os atacados realizam a venda de carne aos açougues, sendo que estes se devidamente habilitados podem realizar o abate dos animais no próprio estabelecimento através da compra dos pecuaristas. Por final é identificado o consumidor, que realiza a compra da carne e dos demais produtos de origem bovina (Zuin e Queiroz, 2006) Bovinocultura de corte no estado de Santa Catarina O estado catarinense é considerado livre da febre aftosa sem vacinação desde 2007, mantendo um rigoroso controle das fronteiras para evitar a entrada de animais de outros estados mesmo que possuam vacinação. A febre aftosa afeta os animais de casco partido, domésticos e selvagens. No Brasil, é mais comum em bovinos e bubalinos, mas pode acometer caprinos, ovinos e suínos (CIDASC, 2011). Segundo pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado em novembro de 2010, o rebanho catarinense ocupa a décima terceira posição no cenário nacional com animais compondo 1,93% do rebanho nacional que contabiliza animais (IBGE, 2010). De acordo com dados do CEPA (Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola) divulgados em 2011, verifica-se que os produtores do estado de Santa Catarina aumentaram o rebanho em 17,5% no período de 2005 a Os principais crescimentos ocorreram nos

20 20 municípios de Chapecó, Canoinhas, São Miguel do Oeste, Tubarão, Curitibanos, Campos de Lages e Joaçaba. Como os crescimentos aconteceram mais nas regiões produtoras de leite, no balanço de oferta e demanda constata-se a dependência, cada vez maior, da importação de carne de outros estados, que em 2005 era de 35% e em 2010 foi de 40% (CEPA, 2011) Características da criação de bovinos de corte A pecuária de corte é uma atividade que está dividida em criação de gado comercial e gado de elite, sendo que a primeira tem com principal objetivo a produção de carne bovina para a alimentação humana, além de fornecer matéria-prima para a indústria farmacêutica, de cosmético, de calçado, de roupas, de rações, entre outras. Já a criação de gado de elite, tem como foco central à produção de matrizes e reprodutores destinados a criação de gado comercial e elite (QUADROS, 2005). De acordo com Quadros (2005) a produção da pecuária de corte pode ser dividida em três fases: Cria: compreende o período de cobertura das fêmeas até a desmama dos bezerros; Recria: compreende a período entre o desmama dos bezerros até a fase onde se inicia a terminação ou engorda; Engorda: trata-se da última fase da produção antecedendo o abate, podendo ser feita a pasto ou no sistema de confinamento. Existem raças bovinas destinadas para a produção de carne e outras para a produção de leite. As principais raças com potencial para produção de carne podem ser visualizadas na Tabela 01. De acordo com Santiago (1984) as raças bovinas descendem de duas linhagens principais, sendo elas a Taurina (raças européias) e a Zebuína (raças indianas). Para Torres, Jardim e Jardim (1982, p.31), As maiores diferenças entre as raças de corte se encontram no tamanho, nas proporções, na precocidade, na adaptabilidade, principalmente. Segundo Peixoto, Moura e Faria (2000) animais mais jovens são mais eficientes quanto à conversão alimentar, pois o ganho de massa se dá principalmente pelo crescimento da estrutura muscular, que é um tecido com teor de água relativamente elevado. Os animais que já passaram da fase de crescimento, necessitam maior quantidade de alimento para cada quilograma ganho em comparação com animais jovens, pois estarão sintetizando gorduras a taxas mais elevadas.

21 21 Tabela 01 Raças de bovinos de corte Raça País de origem Aberdeen angus Escócia Belgian blue Bélgica Blonde d'aquitaine França/Espanha Braford Estados Unidos da América Brahman Estados Unidos da América Brangus Estados Unidos da América Bravon Brasil Canchim Brasil Caracu Brasil Charolês França Chianina Itália Devon Inglaterra Gir Índia Guzerá Índia Hereford Inglaterra Indubrasil Brasil Limousin França Marchigiana Itália Nelore Índia Red angus Escócia Santa gertrudis Estados Unidos da América Shorthorn Grã-bretanha Simental Suiça Tabapuã Brasil Fonte: Adaptado de Torres, Jardim e Jardim (1982) e Santiago (1984) Criação de bovinos em pastagens No Brasil é possível identificar duas estações climáticas definidas: uma na qual predomina o clima quente e chuvoso, e outra na qual o clima se apresenta seco e frio. Traçando uma relação com a bovinocultura, na época chuvosa, observa-se abundância de forragem verde, sendo possível a permanência dos animais exclusivamente em regime de campo, conforme anexo A. Na época da seca, identifica-se o contrário, pois as forragens florescem, amadurecem e secam, resultando na redução do valor nutritivo. Estas estações provocam duas fases durante o ano, uma positiva, onde o animal se desenvolve, ganha massa e produz carne. A outra fase é negativa, onde o animal perde peso e paralisa o seu desenvolvimento, produzindo pouca ou nada de carne (VASCONCELLOS, 1993).

22 22 Algumas práticas como manejo adequado das pastagens, uso de espécies tolerantes a seca, adubação e irrigação, poderiam aumentar a produção das pastagens na seca, mas mesmo assim não é possível obter níveis que permitissem ganhos de peso semelhantes aos obtidos na estação das águas. Isto se deve ao fato do amadurecimento das plantas, que ocorre durante o período da seca (junho-setembro) e resulta em massa verde composta de paredes celulares mais resistentes a degradação ruminal, que em consequência, reduz a qualidade das forragens. Com isso, se há interesse em manter, na seca, ganhos de peso iguais ou superiores aos obtidos nas águas, deve-se fornecer aos animais uma alimentação mais equilibrada do que aquela que o animal obtém no pastejo (QUADROS, 2005). De acordo com Vasconcellos (1993) a criação de bovinos no sistema de confinamento surge como uma opção para manter a produção na entressafra que ocorre durante o inverno, mas apresenta vantagens para a criação de bovinos durante todo o ano Criação de bovinos confinados Segundo Vasconcellos (1993, p. 13) Confinamento é uma exploração que permite produção expressiva em quantidade, qualidade e lucratividade, quando executado com animais sadios que apresentem alta capacidade de conversão e habilidade no ganho de peso por meio de manejo racional e alimentação eficiente. Para Cardoso (1996, p. 10) o confinamento é considerado...o sistema de criação de bovinos em que lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com área restrita, e onde os alimentos e água são fornecidos em cochos. Este sistema pode ser aplicado em todas as fases do rebanho (cria, recria, engorda), sendo que é mais propriamente utilizado para a terminação de bovinos, que trata-se da fase de criação que antecede o abate e envolve o acabamento da carcaça que será comercializada (CARDOSO, 1996), conforme anexo B. A carcaça é definida como sendo o resultado da subtração dos descartes como a cabeça, o couro, as vísceras e os mocotós do peso bruto vivo do animal. A produção de animais terminados em confinamento pode ser feita por proprietários de rebanhos que na fase da engorda transferem os animais das pastagens para os currais de confinamento, ou então, pode ser feita por produtores comerciais que realizam a aquisição de animais magros para intensificar o ganho de massa no sistema confinado e posteriormente vender os animais prontos para o abate (CARDOSO, 1996). De acordo com Cardoso (1996), a alimentação de bovinos criados no sistema de confinamento inclui alimentos volumosos, concentrados e suplementos minerais. São

23 23 considerados alimentos volumosos aqueles que possuem teor de fibra bruta acima de 18% na matéria seca, como ocorre nos capins verdes, silagens, fenos e palhadas. São considerados alimentos concentrados, os alimentos que possuem menos de 18% de fibra bruta na matéria seca e são divididos em protéicos e energéticos. Entre os concentrados protéicos situam-se a torta de algodão e torta de soja. Cana de açúcar, farelo de soja, milho, farelo de trigo, farelo de arroz, farinha de ossos são exemplos de alimentos concentrados energéticos. O sistema de confinamento acarreta benefícios diretos e indiretos ao sistema de produção. A seguir são relacionadas as vantagens do sistema de confinamento de acordo com Vasconcellos (1993): Melhor aproveitamento da terra, devido ao rebanho ser mantido em estábulos, não necessitando de pastagens para alimentação; Maior eficiência na conversão em carne, comparado com a engorda a campo; Obtenção de condições favoráveis à produção de carne em terras de alto valor, junto aos grandes centros consumidores; Possibilidade de evitar que o animal paralise seu desenvolvimento na seca, sendo abatido mais cedo; Com a utilização de animais adultos (base de 300kg), pode-se fazer o abate num prazo de 105/120 dias, obtendo até três confinamentos no mesmo ano; Aproveitamento dos resíduos de algumas indústrias como fonte de alimento barato para os animais; Redução sensível da ociosidade dos frigoríficos e dos cortumes; Produção de carne de melhor qualidade (macia, rósea) e maior produção por área; Maior rendimento de carcaças (até 63%), com diminuição da proporção de ossos e outros componentes de pouco valor; Aproveitamento de áreas de pastagens sem uso para instalação de fêmeas, que podem procriar com tempo suficiente para gerar, parir e desmamar maior quantidade de bezerros, aumentando o desfrute do rebanho ou podendo liberar mais áreas para plantações anuais; Aproveitamento mais intensivo de pequenas propriedades pela utilização mais racional das pastagens; Maior retorno por unidade de área (no campo, o animal demora em média 40 meses para ir ao abate; no confinamento, esse tempo pode ser reduzido pela metade, dobrando a capacidade de suporte);

24 24 Índice de mortalidade praticamente nulo; Utilização melhor dos recursos humanos e técnicos disponíveis; Retorno rápido do capital investido na aquisição dos animais; Aproveitamento do adubo orgânico, que poderá ser utilizado na lavoura ou comercializado; Programação do abate; Entretanto a criação de bovinos no sistema de confinamento está suscetível ao surgimento de doenças que podem afetar apenas alguns animais ou o lote por inteiro. Dentre os distúrbios metabólicos que estão sujeitos os bovinos confinados estão a acidose, o timpanismo e a laminite. A acidose e o timpanismo são doenças que afetam o sistema digestivo dos bovinos e ocorre quando a alimentação dos animais é alterada radicalmente, passando do volumoso diretamente para alimentos concentrados. Estas doenças podem ser evitadas através de uma alteração gradativa na alimentação de animais criados em pastagem que seguirão para o confinamento. A laminite é uma doença que causa inflamações nos cascos dos bovinos e pode ocorrer em animais confinados devido a alimentação recebida, mas também está relacionada com o excesso de umidade do piso no local onde os animais são mantidos (QUADROS, 2005). 2.4 SERVIÇOS DE INSPEÇÃO Após a criação da lei federal nº 7889, de 23 de novembro de 1989, o Brasil apresenta três competências legais nas quais se exercem os serviços de inspeção de produtos de origem animal, conforme citados a seguir de acordo com o Ministério da Agricultura (JUSBRASIL, 2011): Serviço de Inspeção Federal: estão registrados nesse serviço os estabelecimentos que comercializam produtos entre estados e/ou para exportação; Serviço de Inspeção Estadual: estão registrados nesse serviço os estabelecimentos que comercializam produtos para outros municípios dentro do estado em que se encontra; Serviço de Inspeção Municipal: são registrados nesse serviço os estabelecimentos que comercializam produtos apenas dentro do município em que situam-se.

25 25 Conforme a legislação, os estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Municipal não podem comercializar os produtos fora do município de origem, assim como os registrados nos serviços estaduais não podem comercializar os produtos fora do estado de origem. As inspeções nos estabelecimentos produtores e durante o transporte pode ser realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pelas secretarias estaduais e municipais de Agricultura, sendo necessária a presença de um médico veterinário. A fiscalização no varejo deve ser realizada pela Secretaria da Saúde, através da Vigilância Sanitária, serviço que pode ser estadual ou municipal (JUSBRASIL, 2011). Em um estabelecimento que realiza o abate de bovinos, o animal é submetido a uma série de análises e exames antes e depois do abate para garantir ao consumidor final um produto de qualidade. Estas inspeções são as denominadas inspeção "ante mortem" e inspeção "post mortem" (JUSBRASIL, 2011) Inspeção ante mortem Está inspeção visa constatar enfermidades nos animais antes do abate, com o intuito de fazer a separação dos animais do resto do lote. Com isso evita-se a entrada de animais portadores de doenças infecto-contagiosas na sala de abate, o que além de prejudicar a saúde pública causa a contaminação das instalações e equipamentos do estabelecimento (JUSBRASIL, 2011) Inspeção post mortem Esta inspeção é realizada durante a manipulação do animal, após o abate. São realizadas análises e exames em suas vísceras e gânglios, a fim de garantir a qualidade do produto antes de ser colocado à disposição do consumidor. Seguem as verificações realizadas nesta inspeção: Exames dos pés - realizados em estabelecimentos exportadores; Exame do conjunto cabeça-língua; Cronologia dentária - exame facultativo; Exames do trato gastrointestinal e do baço, do pâncreas, da vesícula urinária e do útero; Exame do fígado; Exame do coração e dos pulmões;

26 26 Exame dos rins; Exame dos lados interno e externo da parte caudal (traseira) da carcaça e dos nódulos linfáticos correspondentes; Exame dos lados interno e externo da parte cranial (dianteira) da carcaça e dos nódulos pré-escapulares. Após a realização dos exames, estando própria para o consumo, a carcaça recebe o carimbo de inspeção em partes predeterminadas e vai para a refrigeração, aguardando expedição para o consumo. Caso seja detectado algum problema, a carcaça não vai para o consumo, tomando o médico veterinário as providências cabíveis (JUSBRASIL, 2011).

27 27 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Com o objetivo de atender ao tema proposto que é elaborar uma pesquisa de mercado para analisar o mercado da carne bovina na micro-região de Joinville verificando a existência de demanda para justificar o investimento em um confinamento de bovinos, inicialmente para elaboração da fundamentação teórica, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, de forma exploratória, tendo como finalidade fornecer ao pesquisador mais informações sobre o tema proposto (GIL, 2002). Seguindo as etapas da pesquisa de mercado, foi inicialmente formulado o objetivo da pesquisa como sendo a necessidade dos abatedouros com relação a quantidade e características dos animais para abate. Foram utilizados como fontes de informação os dados primários qualitativos e quantitativos obtidos através de entrevistas com representantes dos abatedouros visitados. Na definição dos dados a serem pesquisados foram consideradas informações como localização do abatedouro, o tipo de inspeção que este recebe, ano de fundação, espécies de animais que o estabelecimento abate, capacidade de abate de bovinos, média de abate, procedência dos animais abatidos, qual o lote mínimo para compra de animais, responsabilidade pelo transporte, a frequência de entrega dos animais, a quantidade de animais que podem ser mantidos no estabelecimento antes do abate, as exigências quanto aos animais como idade, massa e sexo, raça preferível, formas de pagamento, a existência de restrição aos animais criados em confinamento e os estabelecimentos clientes dos abatedouros. Foi considerado como universo, a relação de estabelecimentos que na micro-região de Joinville, realizam o abate de bovinos. A região geográfica foi delimitada pelos municípios que estão associados com a ADR (Administração Regional) Joinville vinculada a CIDASC (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) item 12 da Figura 03. Neste grupo estão incluídos os municípios de Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Corupá, Garuva, Guaramirim, Itapoá, Jaraguá do Sul, Joinville, Massaranduba, São Francisco do Sul, São João do Itaperiú, Schroeder. Foi realizada uma consulta aos estabelecimentos que em cada município realizam os serviços de inspeção municipal, estadual e federal, com isso foi obtida uma relação com 14 empresas que realizam o abate de bovinos.

28 28 Figura 03 Administrações Regionais da CIDASC Fonte: CIDASC (2011) Devido a existência de poucos abatedouros na região foi possível a realização da pesquisa em 100% das empresas. Para auxiliar a realização da entrevista foi elaborado um roteiro contendo questões específicas para levantamento dos dados pretendidos. O questionário está disponível no apêndice A. No planejamento do trabalho de campo foi prevista a realização tanto da pesquisa piloto como da pesquisa final para o mês de agosto de A pesquisa piloto foi realizada em um estabelecimento do município de Joinville, sendo que após a realização desta etapa não foi evidenciada a necessidade de modificações e alterações do questionário, partindo-se então para a realização da pesquisa nas demais empresas que foi concluída na primeira semana do mês de setembro de Após a visitação de todos os abatedouros, os dados foram tabulados e utilizados para a elaboração do relatório final existente no item 4 deste trabalho.

29 29 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Neste capítulo serão apresentadas e analisadas as questões existentes no questionário do apêndice A utilizado como roteiro para realização da entrevista nas empresas que realizam o abate de bovinos. 4.1 LOCALIZAÇÃO DOS ABATEDOUROS Conforme apresentado no capítulo 3 Procedimentos Metodológicos, a pesquisa de mercado teve como universo os municípios da região norte do estado de Santa Catarina vinculados com a ADR Joinville da CIDASC. Dos 13 municípios que estão relacionados com a ADR Joinville, 6 não possuem abatedouros de bovinos registrados nos serviços de inspeção como pode ser verificado na Tabela 02. Tabela 02 Quantidade de abatedouros de bovinos por município Município Quantidade de abatedouros de bovinos Araquari 1 Balneário Barra do Sul 0 Barra Velha 0 Corupá 1 Garuva 0 Guaramirim 0 Itapoá 0 Jaraguá do Sul 1 Joinville 5 Massaranduba 2 São Francisco do Sul 0 São João do Itaperiú 3 Schroeder 1 Fonte: Dados da Pesquisa (2011) Entre os 7 municípios que possuem abatedouros de bovinos, foram identificados 14 estabelecimentos, os quais estão localizados de acordo com os pontos vermelhos na Figura 04.

30 30 Figura 04 Localização dos abatedouros de bovinos Fonte: Adaptado de Mapa Interativo (2011) De acordo com a localização, pode ser verificado que os municípios de Joinville e São João do Itaperiú mantêm uma quantidade maior de abatedouros em comparação com outros municípios da região, tendo 5 e 3 abatedouros respectivamente. 4.2 FUNDAÇÃO Dos 14 estabelecimentos participantes da pesquisa 5 possuem mais de 35 anos de atividades, 7 possuem entre 10 e 26 anos, e 2 possuem entre 2 e 6 anos conforme Figura % (4) % (1) % (1) ,5% (3) % (2) ,5% (3) Figura 05 Década de fundação Fonte: Dados da Pesquisa (2011)

31 31 Através da entrevista foi possível verificar que 11 dos 14 estabelecimentos, caracterizam-se por uma administração familiar, sendo que o os proprietários são herdeiros dos fundadores. 4.3 SERVIÇOS DE INSPEÇÃO Entre os abatedouros visitados, foram identificados estabelecimentos que estão enquadrados no S.I.M. e S.I.E. O universo pesquisado não possui estabelecimentos enquadrados no S.I.F. para o abate de bovinos. A classificação dos abatedouros de acordo com o serviço de inspeção está apresentada na Tabela 03. Tabela 03 - Serviços de Inspeção Serviço de Municipal Inspeção: Quantidade de 9 abatedouros: (64%) Fonte: Dados da Pesquisa (2011) Estadual 5 (36%) Através das quantidades de abatedouros em cada serviço de inspeção pode-se verificar que a maioria dos estabelecimentos (64%) possui foco na comercialização da carne no próprio município de localização. 4.4 ESPÉCIES ABATIDAS A pesquisa de mercado caracterizou-se em levantar dados sobre o abate de bovinos, mas apenas 5 estabelecimentos realizam exclusivamente o abate desta espécie, sendo que os demais estabelecimentos realizam abate de outros animais como suínos, ovinos, caprinos, bubalinos e avestruzes. Na Tabela 04 são apresentados os animais abatidos em cada estabelecimento. Os preenchimentos em cor de fonte vermelha indicam que a espécie é abatida apenas para prestação de serviço, sendo que o abatedouro não realiza a compra dos animais para venda posterior da carne. Os abatedouros A13 e A14 são apenas prestadores de serviço.

32 32 Tabela 04 Animais abatidos Bovinos Suínos Ovinos Caprinos Bubalinos Avestruzes A01 X X A02 X A03 X X A04 X X A05 X A06 X A07 X A08 X X A09 X A10 X X X X A11 X X A12 X X X X A13 X X X X A14 X X X X Fonte: Dados da Pesquisa (2011) Analisando a Tabela 04, verifica-se que os abatedouros possuem maior foco no abate de bovinos e suínos. Uma justificativa para este dado, segundo informações do CEPA 2010 é que o estado catarinense possui maior consumo de carnes de frango e suína e posteriormente bovina, o que está coerente com a produção estadual, estando as carnes advindas de ovinos, caprinos, bubalinos e avestruzes em menor proporção na produção e consumo do estado. 4.5 CAPACIDADES E DEMANDAS DE ABATE DE BOVINOS Os estabelecimentos visitados foram questionados com relação a capacidade de abate de bovinos, usando como referência uma média semanal de possíveis abates. A capacidade de abate está baseada na estrutura que o estabelecimento mantém como espaço físico e número de colaboradores, sendo que um importante indicador apresentado pelos entrevistados para compor esta média, é a capacidade da câmara frigorífica onde a carne é armazenada após o abate dos animais. Conforme apresentado na Figura 06, as capacidades entre estabelecimentos, variam entre 5 a 2000 animais por semana.

33 Capacidade/ semana 5 A01 A02 A03 A04 A05 A06 A07 A08 A09 A10 A11 A12 A13 A14 Figura 06 Capacidade de abate por semana em número de animais Fonte: Dados da Pesquisa (2011) Os estabelecimentos com capacidade de abate semanal ente 250 a 2000 animais, são estabelecimentos que recebem inspeção estadual (S.I.E). Como estes estabelecimentos estão legalizados a fornecer o produto para todo o estado de Santa Catarina, se justifica a maior capacidade instalada em comparação com os demais estabelecimentos visitados. O representante do abatedouro A02 que possui uma capacidade de abate para 150 animais por semana, indicou que o estabelecimento recebe inspeção municipal, mas pretende obter a inspeção estadual, pois possui estrutura para atender outros municípios além do município de origem. Com relação a demanda média de abates semanais de bovinos apresentado na Figura 07, pode-se observar que os estabelecimentos trabalham com uma utilização da capacidade produtiva variando entre 5,5 e 80%.

34 Demanda/ semana A01 A02 A04 A05 A06 A07 A08 A09 A10 A11 A12 A13 A14 Figura 07 Demanda média de abate por semana em número de animais Fonte: Dados da Pesquisa (2011) As demandas semanais médias foram apresentadas pelos estabelecimentos com base nos últimos 12 meses anteriores a realização da pesquisa. Com relação aos fatores que interferem na variação da demanda, foi exposto pelos entrevistados o valor da carne de frango e suíno em comparação com a carne bovina. Dos 14 estabelecimentos que participaram da pesquisa, um não informou a demanda média, mesmo ciente de que os dados seriam divulgados de forma a não identificar o estabelecimento. 4.6 PROCEDÊNCIAS DOS BOVINOS ABATIDOS A pesquisa possibilitou verificar a procedência dos bovinos que são abatidos na microregião de Joinville conforme a Figura 08.

35 Joinville 15 Major Vieira 2 São Francisco do Sul 16 Canoinhas 3 Araquari 17 Irineópolis 4 Guaramirim 18 Porto União 5 Schroeder 19 Navegantes 6 São João do Itaperiú 20 Blumenau 7 Massaranduba 21 Presidente Getulio 8 Jaraguá do Sul 22 Taió 9 Corupá 23 Braço do Norte 10 São Bento do Sul 24 Lages 11 Campo Alegre 25 Capão Alto 12 Mafra 26 Campo Belo do Sul 13 Itaiópolis 27 Campos Novos 14 Papanduva Figura 08 Cidades de origem dos bovinos abatidos Fonte: Adaptado de Mapa Interativo (2011) Foi constatado que a micro-região de Joinville não possui auto-suficiência na produção de gado. De acordo com os estabelecimentos A03, A05, A06, A07, A08, A10 e A12, a dependência de animais vindos de outras cidades se intensifica nas estações de outono e inverno, pois neste período as pastagens da micro região de Joinville apresentam redução do valor nutritivo, resultando na paralisação do ganho de peso e até perda de peso dos animais. Neste cenário, os municípios situados no planalto como São Bento do Sul, Campo Alegre,

36 36 Mafra, Itaiópolis, Papanduva, Major Vieira, Canoinhas, Irineópolis, Lages, Capão Alto, Campo Belo do Sul e Campos Novos surgem como uma solução para a falta de animais para abate na região, pois no período em questão, os campos utilizados para plantio de grãos são utilizados para ao plantio de forrageiras como a aveia e o azevem, servindo como alimento para os rebanhos de gado, que permanecem nas pastagens até outubro quando se inicia o preparo da terra para o plantio de grãos. Um dos abatedouros pesquisados informou que devido a falta de animais para abate no estado, realiza a compra de carne de bovinos abatidos no estado Rio Grande do Sul, para poder fornecer aos clientes. O estado de Santa Catarina, por manter um controle relacionado a febre aftosa, não permite a entrada de animais vivos vindos de outros estados brasileiros e de países próximos. Mas devido a falta de animais para abate, algumas regiões dos estados do Rio Grande do Sul e Paraná possuem liberação para fornecer carne com osso para Santa Catarina. Os demais estados podem apenas fornecer carne sem osso. Esta medida é adotada devido a possibilidade da febre aftosa ser transmitida através da utilização dos ossos de animais contaminados para composição de rações para bovinos. 4.7 LOTE MÍNIMO E TRANSPORTE O lote mínimo de compra de animais estabelecido por cada estabelecimento está diretamente relacionado com a responsabilidade pelo transporte dos animais até o local do abate, podendo este ser executado pelo abatedouro, pelo fornecedor dos animais ou por terceiro pago por umas das partes. A Tabela 05 apresenta a quantidade mínima de animais que cada estabelecimento estabelece de acordo com duas variáveis: o município de localização dos animais e o responsável pelo transporte. Os abatedouros A13 e A14, por não realizarem a compra de animais, não foram incluídos na tabela, sendo que não possuem lote mínimo para realização do serviço de abate. Entres os 12 abatedouros que realizam a compra de bovinos para abate, apenas um não possui veículo para transporte de animais vivos, utilizando para isto fornecedores terceirizados. Quando o transporte é responsabilidade do abatedouro, dois estabelecimentos informaram uma exigência caso o embarque dos animais também deva ser feito pelos funcionários do abatedouro. Neste caso a propriedade onde estão localizados os bovinos deve possuir um local para prender os animais adquiridos, conhecido como mangueira, e neste local deve existir uma rampa adaptada para embarque dos animais no caminhão. Esta

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