TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Transcrição

1 fls. 1 Registro: ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº , da Comarca de, em que é apelante ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES CELETISTAS ESTÁVEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO - ASCEESP, são apelados FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO e SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - SPPREV. ACORDAM, em 8ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de, proferir a seguinte decisão: "Reiniciado o julgamento com a realização de esclarecimento pelo Relator ao ilustre Procurador André Rodrigues Menk, o 3 Juíz, que havia apontado vista, passou a proferir seu voto, sendo que, por votação unânime, negaram provimento ao recurso, com declaração de voto vencedor. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores JARBAS GOMES (Presidente sem voto), CRISTINA COTROFE E PAULO DIMAS MASCARETTI., 11 de março de LEONEL COSTA RELATOR Assinatura Eletrônica

2 fls. 2 Apelação nº Voto nº 2

3 fls. 3 Apelação nº Apelante: Associação dos Servidores Celetistas Estáveis do Estado de São Paulo - Asceesp Apelados: Fazenda do Estado de e Previdência - Spprev Comarca: APELAÇÃO: APELANTE: APELADAS: Juiz de 1º Grau: VOTO ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES CELETISTAS ESTÁVEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO ASCEESP (autora) FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO SÃO PAULO PREVIDÊNCIA SPPREV Randolfo Ferraz de Campos ASSOCIAÇÃO DE SERVIDORES CELETISTAS ESTÁVEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO REENQUADRAMENTO E ALTERAÇÃO DO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL PARA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTABILIDADE DO ART. 19 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS ESTABILIDADE EXCEPCIONAL DESCABIMENTO ESTABILIDADE NÃO SE CONFUNDE COM EFETIVAÇÃO EM CARGO PÚBLICO PROVIDO POR CONCURSO PÚBLICO PRÉVIO IMPOSSIBILIDADE DE TRANSPOSIÇÃO DE REGIME PREVIDENCIÁRIO. Pretensão de transposição do RGPS para o Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos (RPPS) Associados que são servidores contratados pelo regime da CLT e submetidos ao RGPS Ausência de demonstração de serem efetivos e aprovados por concurso público prévio - Empregados públicos que se submetem ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) por força do disposto no art. 40, 13, da Constituição Federal. A estabilidade excepcional prevista no art. 19 do ADCT não tem o efeito de atribuir direito à mudança de regime ou a reenquadramento em cargo público efetivo de nomeação após requisito constitucional de aprovação em concurso público. Apelação nº Voto nº 3

4 fls. 4 Vistos. Entendimento pacífico e assentado no E. STF de que os servidores públicos beneficiados pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ADCT adquiriram apenas o direito à estabilidade, mas não a efetividade ou o direito de transpor o Regime Geral da Previdência para o Regime Próprio da Previdência dos Servidores Públicos titulares de cargos efetivos. Sentença de improcedência da ação que se harmoniza com jurisprudência do C. STF e desta Egrégia 8ª Câmara de Direito Público Decisão mantida. Recurso não provido. Trata-se de ação ordinária proposta pela ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES CELETISTAS ESTÁVEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO ASCEESP em face da FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO e da SÃO PAULO PREVIDÊNCIA SPPREV, objetivando a equiparação dos seus associados (servidores celetistas contribuintes do INSS) aos servidores admitidos por concurso público para cargos efetivos e transposição judicial do Regime Geral da Previdência Social para o Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos (RPPS), administrado pela Previdência SPPrev. A r. sentença de fls. 334/338vº julgou improcedente a ação, nos termos do artigo 269, inciso I, do Código de Processo Civil, condenando a autora no pagamento das custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios arbitrados em R$ 1.500,00. Recorreu de apelação a Associação às fls. 354/369. Sustenta que seus associados (celetistas estáveis) possuem direito idêntico aos demais servidores (estatutários) de serem integrados nos quadros da SPPREV, pois estabilizados em razão do art. 19 do ADCT; que a própria Constituição não faz qualquer distinção entre os tipos de servidores, sendo a aposentadoria única para todo e qualquer servidor estável, mesmo tendo sido admitidos nos termos da legislação trabalhista. Requer a reforma da r. sentença, reconhecendo-se a situação paritária dos associados em relação aos servidores efetivos, para fins previdenciários, particularmente para fins de aposentadoria. O recurso é tempestivo, preparado e respondido às fls. 378/403. Apelação nº Voto nº 4

5 fls. 5 É o relatório. Voto. O recurso não comporta provimento. Com efeito, como bem lançado na r. sentença recorrida, que deve ser confirmada pelos seus próprios e bem deduzidos fundamentos, os quais ficam inteiramente adotados como razão de decidir nos termos do art. 252 do RITJSP, os associados da autora, ora apelante, são funcionários que adquiriram a estabilidade sob o pálio do art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal de 1988, pois estavam no exercício do serviço público havia mais de cinco anos quando da promulgação da então novel Carta Política. A bem elaborada decisão judicial recorrida exauriu todas as questões suscitadas (preliminares de adequação da via eleita, legitimidade ativa, prescrição, mérito) e de forma concisa, clara e com lastro na melhor doutrina e jurisprudência deu a solução de improcedência da demanda, que merece prevalecer. No mérito, cabe assinalar-se que a autora representa servidores públicos que não foram investidos por meio de concurso público prévio de provas e títulos nos termos exigidos pela Constituição da República (art. 37, II) nem se tratam de servidores estaduais admitidos em conformidade à Lei Estadual 500/1974 mediante prévio processo seletivo (art. 9º). Assim, não estão no Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de RPPS, mas, sim, ao Regime Geral da Previdência Social RGPS. A autora não se desincumbiu do seu ônus processual de alegar e provar o contrário, limitando-se a trazer simples relação dos seus associados em réplica de fls. 244/310. Não demonstrou a natureza de suas atribuições nem indicou a forma de ingresso na relação contratual sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho. Os associados da autora são servidores vinculados ao Regime Geral da Previdência Social, para o qual devem contribuir, não havendo direito para a Apelação nº Voto nº 5

6 fls. 6 pretendida transposição para o REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA dos servidores públicos titulares de cargo efetivos (CF art. 40, 14), assim considerados os servidores cujas atribuições, deveres e responsabilidades específicas estejam definidas em estatutos ou normas estatutárias e que tenham sido aprovados por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos ou de provas de seleção equivalentes (Lei Complementar 1010/2007 e art. 37, II da CF). É certo que o REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA é a regra, inclusive para os associados da autora, como dispõe expressamente o 13 do art.40 da CF: 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplicase o regime geral de previdência social. grifo nosso São exceções os regimes próprios dos servidores públicos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e que sejam titulares de cargos efetivos (art. 39 da CF), descabendo indevida transposição com prejuízo dos princípios constitucionais da contributividade, solidariedade, e da preservação do equilíbrio financeiro e atuarial do regime, que é financiado pelas contribuições dos servidores ativos, inativos e pensionistas (art.40 da CF). A pretensão da associação, se acolhida, romperia o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema previdenciário oficial do Estado de, no pagamento de benefícios a quem não contribuiu na forma simétrica do servidor público titular de cargo efetivo e admitido por concurso público, para instituir modalidade de benevolência ilegal e de resultado falimentar. Ressalta-se a já repetida afirmação de que a estabilidade do art. 19 do ADCT deu-se em razão de benefício excepcional do constituinte, que atribuiu àqueles que preencheram os requisitos o direito de permanência no serviço público, vinculados à função que exerciam quando estabilizados, mas não os transformaram em titulares de cargos efetivos nem se alterou seu regime jurídico previdenciário, bem como não conferiu direito algum de inserção no Apelação nº Voto nº 6

7 fls. 7 regime previdenciário especial administrado pela SPPREV. O artigo 19 do ADCT estabiliza, no serviço público, agentes admitidos de forma irregular, sem concurso. Trata-se de estabilidade excepcional, inconfundível com a estabilidade ordinária, reservada aos ocupantes de cargos públicos que preencham os requisitos do art. 41 da Constituição Federal. Ou seja, os associados da apelante não são titulares de cargo efetivo, uma vez que a efetivação decorre de nomeação em cargo público após a aprovação em concurso público. Nos termos do artigo 2º, inciso I, da Lei Complementar Estadual nº 1.010/2007, que segundo a apelante, abriu precedente para o pleito formulado na presente demanda, ficou estabelecido como segurados do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos (RPPS) do Estado de, administrados pela SPPREV, os titulares de cargos efetivos, assim considerados os servidores cujas atribuições, deveres e responsabilidades específicas estejam definidas em estatutos ou normas estatutárias e que tenham sido aprovados por meio de concurso público de provas ou de provas e títulos ou de provas de seleção equivalentes. Nota-se, portanto, que a pretensão da autora, ora apelante, encontra óbice na própria norma em comento, já que esta estabeleceu expressamente como requisitos à condição de segurado do RPPS ser o servidor regido pelo regime estatutário, além de ter sido aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos. Por sua vez, os associados da apelante foram admitidos pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho, e são ocupantes de emprego público. Assim, não sendo titulares de cargo efetivo, não podem integrar o Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos. Seu vínculo se dá junto ao INSS, segundo o Regime Geral de Previdência Social. A inclusão do 13 ao artigo 40 pela Emenda Constitucional nº 20/1998 não deixou margem para dúvidas de que o regime previdenciário a ser adotado obrigatoriamente pelos empregados públicos não é o Regime Próprio de Previdência Social, mas sim o Regime Geral, confira-se: Apelação nº Voto nº 7

8 fls. 8 Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (...) 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplicase o regime geral de previdência social. Claro está que a efetividade e a estabilidade não se confundem. A estabilidade excepcional do art. 19 do ADCT, por perenizar no serviço público quem não ocupa cargo efetivo, e por configurar exceção ao instituto republicano do concurso público, deve ser interpretada nos seus estritos termos. Assim, não podem os beneficiários de tal estabilidade anômala dispor dos mesmos direitos conferidos aos servidores públicos titulares de cargo efetivo, a ponto de subsidiar a pretensão da autora, pois deles se diferem. Nesse sentido é o entendimento do Excelso Supremo Tribunal Federal: Os servidores públicos beneficiados pelo art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias ADCT adquiriram apenas o direito à estabilidade, mas não a efetividade ou o direito de transpor o Regime Geral da Previdência para o Regime Próprio da Previdência dos Servidores Públicos titulares de cargos efetivos: Esse entendimento foi ratificado recentemente pelo E. STF, conforme seu Apelação nº Voto nº 8

9 fls. 9 Informativo 773, de 2 a 6 de fevereiro de 2015 (divulgação em ), quando cuidou de pedido de reenquadramento de ocupantes de cargos de auxiliar e escrivães de cartórios oficializados, declarou a inconstitucionalidade de lei estadual do RN, para dar inteligência ao disposto no art. 19 do ADCT no sentido de que é inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor, sem prévia aprovação em concurso público e que aquele dispositivo do art. 19 do ADCT concede uma excepcional garantia de estabilidade, mas não daria direito à efetividade ou a qualquer tipo de transposição. O servidor estável teria assegurada somente a permanência no cargo para o qual arregimentado, excluído o direito a, sem concurso público, ser efetivado. (ADI 2433/RN, Rel. Min. Marco Aurélio, : ESTABILIDADE E EFETIVAÇÃO NATUREZA. Descabe confundir a estabilidade prevista no artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais da Carta de 1988 com a efetivação em cargo público. A primeira apenas viabiliza a permanência do servidor no cargo para o qual foi arregimentado, sem direito a integrar certa carreira. A efetividade pressupõe concurso público. Nesse mesmo sentido: RE AgR / CE - CEARÁ - AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA Julgamento: 18/09/2012 Órgão Julgador: Segunda Turma Publicação DJe-195 DIVULG PUBLIC EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. ESTABILIDADE EXCEPCIONAL - ART. 19 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS ADCT. IMPOSSIBILIDADE DE OBTENÇÃO DAS VANTAGENS INERENTES Apelação nº Voto nº 9

10 fls. 10 AO CARGO EFETIVO. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. RE AgR / CE - CEARÁ - AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA Julgamento: 31/08/2010 Órgão Julgador: Segunda Turma Publicação DJe-218 DIVULG PUBLIC EMENTA: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. LEI /90 DO CEARÁ. ALEGADA ISONOMIA ENTRE SERVIDORES EFETIVOS E SERVIDORES BENEFICIADOS PELA ESTABILIDADE DO ART. 19, ADCT. IMPOSSIBILIDADE. O art. 19 do ADCT, por estabilizar no serviço público quem não ocupa cargo efetivo, por configurar exceção ao republicano instituto do concurso público (art. 37, II), deve ser interpretado nos seus estritos termos. Precedentes. Consoante iterativa jurisprudência desta Corte, os beneficiários do art. 19 do ADCT gozam, apenas, do direito de permanência no serviço público, vinculados à função que exerciam quando estabilizados. Agravo regimental a que se nega provimento. Tal entendimento encontra sintonia em julgados desta Corte e desta Egrégia 8ª Câmara de Direito Público: Apelação / Regime Previdenciário Relator(a): Marcelo Semer Comarca: Apelação nº Voto nº 10

11 fls. 11 Órgão julgador: 10ª Câmara de Direito Público Data do julgamento: 12/05/2014 Data de registro: 14/05/2014 Ementa: APELAÇÃO. Ação declaratória. SPPREV. Engenheiro do DAEE, contratado sob o regime da CLT. Pretensão de integração ao Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos (RPPS), pela SPPREV, na forma prevista pela Lei Complementar 1.010/07. Inadmissibilidade. Estabilidade constitucional (art. 19 do ADCT) que não implica em alteração de regime jurídico, e muito menos confere ao empregado direito algum à aposentadoria pelo regime previdenciário especial (SPPREV). Nos termos do art. 40, 13º, da Constituição Federal, ao servidor de emprego público, aplicase o regime geral de previdência (RGPS). Sentença de improcedência. Manutenção. Recurso não provido Apelação / Regime Estatutário Relator(a): Peiretti de Godoy Comarca: Órgão julgador: 13ª Câmara de Direito Público Data do julgamento: 07/05/2014 Data de registro: 12/05/2014 Ementa: VOTO Nº AÇÃO DECLARATÓRIA REGIME PREVIDENCIÁRIO EMPREGADO PÚBLICO. Pretensão à declaração da submissão ao RPPS e vinculação à SPPREV. Estabilidade adquirida nos termos do art. 19, do ADCT. Não há alteração do Apelação nº Voto nº 11

12 fls. 12 vínculo empregatício, que não se converte em vínculo estatutário. Art. 40, 13, da CF. Empregados públicos que se vinculam ao RGPS. Precedentes deste E. TJSP. Manutenção da r. sentença de improcedência da ação. Recurso não provido Apelação / Aposentadoria Relator(a): Ponte Neto Comarca: Campinas Órgão julgador: 8ª Câmara de Direito Público Data do julgamento: 17/12/2014 Data de registro: 17/12/2014 Ementa: Apelação. Empregadas públicas municipais. Pretensão ao reconhecimento do direito à aposentadoria pelo regime próprio de previdência do Município de Campinas (CAMPREV). Empregados públicos que se submetem ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS por força do disposto no art. 40, 13, da Constituição Federal. Lei Complementar Municipal nº 10/04 que afasta os empregados públicos de sua abrangência. Aquisição de estabilidade por decisão judicial transitada em julgado que não tem o condão de alterar a natureza do vínculo entre empregado e Administração, que permanece celetista. Precedentes deste Tribunal. Sentença mantida. Recurso a que se nega provimento Apelação / Regime Estatutário Apelação nº Voto nº 12

13 fls. 13 Relator(a): Rubens Rihl Comarca: Araraquara Órgão julgador: 8ª Câmara de Direito Público Data do julgamento: 06/11/2013 Data de registro: 07/11/2013 Ementa: APELAÇÃO SERVIDOR PÚBLICO AUTÁRQUICO Pretensão do autor, contratado pelo regime celetista antes da Constituição de 1988, de ter declarado seu direito de ingressar na SPPREV. Improcedência decretada em primeiro grau. Estabilidade excepcional prevista no art. 19 do ADCT que não modifica o regime de contratação para estatutário. Precedentes desta Corte. Sentença ratificada nos termos do art. 252 do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça. Negado provimento ao recurso. Pelo exposto, a r. sentença merece ser preservada e voto para negar provimento ao recurso da associação autora. Leonel Costa Relator Apelação nº Voto nº 13