PLANO REGIONAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA BACIA DO RIO DOS SINOS

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1 PLANO REGIONAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA BACIA DO RIO DOS SINOS

2 São Leopoldo, 02 de fevereiro de 2011 Ao Ao consórcio público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Vale do rio dos Sinos - PRÓ-SINOS At: Sr. Júlio Dorneles. Ref. Apresentar Plano de Trabalho Prezados Srs. Honrados com a oportunidade de vir a prestar serviços a esta prestigiosa instituição pioneira no consorciamento de serviços básicos de saneamento, vimos apresentar Plano de Trabalho para cumprimento das exigências legais e desenvolvimento do trabalho. O plano de trabalho apresenta metodologia de cumprimento das exigências contratuais e elaboração dos trabalhos com cronograma físico-financeiro de execução e desembolso e até mesmo sugestões iniciais sobre atividades de participação e validação pública dos trabalhos dentro da metodologia participativa de todo conjunto de operações. Compreendemos que o presente plano de trabalho poderá sofrer alterações e atualizações ao longo do período de realização do trabalho, com o intuito de contemplar as reais demandas que possam vir a ser identificadas no processo e atividades extras a serem realizadas. Sendo o que tínhamos para o momento, colocamo-nos ao inteiro dispor para esclarecimentos que se façam necessários, Atenciosamente, Marcelo Freire Key Associados

3 Sumário 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA METODOLOGIA DE OBTENÇÃO DE DADOS DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DOS MUNICÍPIOS FORMAÇÃO DE GRUPO GESTOR COM O CONSÓRCIO ROTEIRO DE LEVANTAMENTO DE DADOS LEVANTAMENTO DE DADOS COMPILAÇÃO DE DADOS, FORMATAÇÃO E CHECAGEM DE RESULTADOS ELABORAÇÃO DE PROGNÓSTICOS ELABORAÇÃO DOS PROGNÓSTICOS MUNICIPAIS ELABORAÇÃO DE MATRIZ DE ALTERNATIVAS E CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS (Produto 3 Relatório de matriz de Alternativas e Construção de Cenários) SEMINÁRIO DE DIVULGAÇÃO E TOMADA DE ESTRATÉGIAS PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO REGIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS MODELAGEM E INDICAÇÃO DE ÁREAS DE TRANSBORDO, DESTINO FINAL E TRATAMENTO MONTAGEM DA ESTAÇÃO CARTOGRÁFICA MAPA DOS LOCAIS PARA ATIVIDADES RESULTANTES DA ESCOLHA DA MATRIZ DE ALTERNATIVAS E CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE UMA CENTRAL DE CONTROLE PARA GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS POR GPS TREINAMENTO E OPERAÇÃO NO PRIMEIRO ANO CONSIDERAÇÕES FINAIS CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DE EXECUÇÃO E DESEMBOLSO APROXIMADO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 49

4 Tabelas Tabela 1: Faixas mais utilizadas para geração per capita Tabela 2: Índices de Qualidade do Composto

5 APRESENTAÇÃO DA EQUIPE Coordenação Geral: Marco Antônio Fujihara Engenheiro Agrônomo Marcelo Freire - Gestor Ambiental Coordenação Administrativa: William Siqueira - Economista Coordenação Técnica: Roberto Naime Geólogo Equipe Técnica: Marcus Vinícius Godecke - Economista Lucas Kessler Biólogo Valdir Pereira Ramos Filhos Engenheiro Ambiental e de Segurança 5

6 1. INTRODUÇÃO Gerenciamento integrado engloba uma semântica que significa conjunto de processos e entendimentos para atingir determinado objetivo. Significa gerir, gerenciar e administrar. Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é a maneira de conceber, sistematizar, implementar e manter os sistemas de administração de resíduos sólidos. Para cada situação é necessário identificar as características dos resíduos e as peculiaridades da cultura local, par implantar e implementar ações adequadas e compatíveis com a situação. Os sistemas de gerenciamento integrado são um processo que inclui as ações desde a geração, acondicionamento, coleta seletiva, triagem gerando inclusão social e renda para catadores e economia de água, energia e matérias-primas para a sociedade. Transporte, transferência, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos, além da manutenção da limpeza dos logradouros públicos. Os resíduos industriais, embora sejam de responsabilidade de seus geradores e normalmente tem sido administrados por entidades ligadas a meios empresariais, devem estar inseridos nos sistemas integrados de gerenciamento. A gestão integrada dos resíduos sólidos é um dos elementos do saneamento básico. Os objetivos gerais da gestão de resíduos deve ser a obtenção da máxima redução na geração, no aumento das ações de reutilização e reciclagem e o tratamento adequado para disposição final. Estas metas estão inseridas dentro do contexto de abrangência e universalização. Neste contexto é extremamente importante as funções de educação ambiental e antes disso até a sensibilização ambiental, de forma que o trabalho integrado exige a participação da área educacional do município de forma sistêmica e não espontaneísta. A visão sistêmica da gestão integrada dos resíduos sólidos busca integrar todos os procedimentos de saneamento básico dentro de uma visão de sustentabilidade abrangente, envolvendo as dimensões de equidade social, viabilidade econômica e qualidade ambiental. O gerenciamento integrado dos resíduos sólidos implica numa harmonia entre as decisões políticas, normativas, operacionais e financeiras para a questão. Não é necessário a extensão de exemplos, mas é mais que comprovado que a existência de recursos financeiros sem gestão correta e sistêmica produz estragos quase tão grandes quanto a ausência de recursos. A questão central é a necessidade de montagem e operação de um sistema de gestão integrado, permanente, eficiente e com desempenho mensurado permanentemente. O art. 23, incisos VI e IX e o art 30, incisos I e V definem competências comuns da União, estados, distrito federal e municípios pela preservação do meio ambiente, 6

7 controle de poluição e atribuição municipal de legislar sobre assuntos de interesse local como limpeza pública. A concepção dos sistemas de gerenciamento integrado de resíduos sólidos sempre deve ser pública, mas a operacionalização pode ser diretamente administrada pela municipalidade ou através da criação de empresa de economia mista para este fim ou terceirização dos serviços. O primeiro diploma legal sobre meio ambiente no país foi a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, que no inciso I do Art 3 define meio ambiente como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Esta conceituação, muito influenciada por definições apreendidas da área da biologia tem prosseguimento no Art 225 da Constituição Federal (CF). Neste artigo, a Constituição Federal explicita que Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações, estabelecendo no parágrafo 1 incumbências ao poder público e discriminando especificidades nos demais parágrafos. A resolução 001/86 de 23 de janeiro de 1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que institui os Estudos de Impacto ambiental e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental no país, considera uma definição de impacto ambiental no Art 1 da resolução: Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais. Pouca coisa tem maior visibilidade de impacto ambiental do que a questão dos resíduos sólidos para a população. Garantir matrizes de trabalho que sejam economicamente viáveis. Estas ações custam em geral 7 a 15% dos orçamentos municipais. É necessário propiciar participação social integrada e interativa para sinergizar eficiência e satisfação das necessidades nos sistemas. O cálculo da Taxa de Coleta de Lixo (TCL) tem sido dividir os custos totais de todas as fases do sistema pelo número de domicílios exisentes. Podem ter fatores sociais ou geográficos em função de operacionalidades aplicados. 7

8 O conceito amplo representado pelo desenvolvimento sustentado considera todo um conjunto de concepções e atitudes, destacando-se: 1. Buscar contemplar a satisfação das necessidades básicas da população, integrando a todos e propiciando educação, saúde, lazer, etc.; 2. Priorizar a preservação das condições ambientais para possibilitar boas condições de vida para as gerações futuras; 3. Estimular a participação para obter resultados relevantes, o que somente é possível após a descentralização de poder, governança corporativa e gestão solidária com democracia; 4. Implementação de um sistema social que estimule e realimente estas atitudes, com erradicação da miséria e inclusão social. 5. Valorização adequada da importância da função educacional dentro deste contexto. Para atingir os objetivos fundamentais do desenvolvimento sustentável a ferramenta da educação ambiental é indispensável e estratégica. Representa a maneira funcional de participação responsável e a criação e multiplicação de consciências integradas ao processo de sustentabilidade, que vão disseminar os conceitos e práticas entre os diversos estamentos sociais. Existem limites ambientais para o desenvolvimento, mesmo que de forma sustentada. Em 1987, um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) já alertava que na medida que os países em desenvolvimento começassem a atingir padrões de consumo de energia próximos ao dos países desenvolvidos, dentro da atual matriz energética, este fato se tornaria insuportável para o ecossistema planetário. Conhecido como relatório Brundtland em referência a primeira ministra da Noruega, anfitriã do encontro, este documento denominado Nosso Futuro Comum, deixa bem nítido que estamos no mesmo barco, este barco é o planeta terra e tudo que acontecer para alguns, mais cedo ou mais tarde acontecerá para os demais integrantes da nau terra. O antigo relatório já sintetizava as preocupações que hoje estão cada vez mais evidenciadas: No passado nos preocupamos com os impactos do crescimento econômico sobre o meio ambiente. Agora temos que nos preocupar com os impactos do desgaste ecológico degradação dos solos, regimes hídricos, atmosfera e florestas sobre nossas perspectivas econômicas. Mais que a própria intensidade de ocupação do meio físico e seus reflexos no meio biológico, gerados pelo imenso crescimento demográfico descontrolado, são a falta de planejamento no uso e ocupação do espaço e as incorreções e absurdos técnicos na concepção e implantação das ocupações, os fatores que mais produzem danos. 8

9 Quando estas ocupações não são totalmente improvisadas e espontaneístas, gerando a maior potencialização dos problemas ambientais. 2. OBJETIVOS O gerenciamento integrado dos resíduos sólidos municipais deve objetivar a máxima redução na produção, o máximo de reaproveitamento e reciclagem para produzir inserção social, geração de emprego e renda e economia de matérias primas naturais, água e energia, com a disposição final mais adequada possível para otimizar a preservação ambiental, dentro de um contexto de universalidade e qualidade dos serviços. Isto implica no envolvimento formal de todos os atores sociais envolvidos: associações de bairro, cooperativas de catadores, empresas, poder público, concessionários e demais partes interessadas. A gestão integrada dos resíduos sólidos passa por uma consertação social que implica num alto índice de governança, atitude que supera governos legalmente constituídos, transcende a mandatos e supera restrições. Materiais recicláveis como papel, metal, plásticos e vidros tem que ser reciclados e reaproveitados. Para isto é obrigatória a implantação de programas de coleta seletiva. Esta é a dimensão que gera economia de matérias-primas, água e energia e gera inclusão social, com produção de ocupação e renda a segmentos mais necessitados. O gerenciamento integrado engloba políticas para gestão dos resíduos industriais, gestão dos entulhos da construção civil, limpeza de logradouros públicos e dos resíduos dos serviços de saúde, em subsistemas integrados ao sistema geral. Dentro de cada contexto específico municipal, é necessária a formulação de políticas de segurança alimentar, com a formação de cinturões-verdes ao redor dos núcleos urbanos e subsídio da municipalidades para ações de compostagem da matéria orgânica que possam gerar produção de adubo orgânico capaz de alavancar o cinturão-verde de segurança alimentar. Tudo isto deve ser projetado objetivando obter sustentabilidade nas dimensões econômica, social e ambiental. 9

10 3. METODOLOGIA Toda atividade humana gera resíduos sólidos. Esta é a face mais visível da questão ambiental, a sociedade percebe os problemas ambientais a partir da produção dos resíduos sólidos. Em todos os trabalhos a serem realizados, serão adotados os parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que define resíduos sólidos como os restos das atividades humanas considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo se apresentar no estado sólido, semi-sólido ou líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional. A geração de resíduos sólidos no Brasil varia entre 0,9kg/hab/dia a 1,3kg/hab/dia (PENIDO MONTEIRO et al, 2001). Dados levantados pela Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNBS) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1989 indicam que havia recolhimento de resíduos em 80% dos domicílios do país na média, com melhor situação nas regiões sul e sudeste e pior situação no restante do país. Classificação quanto aos riscos potenciais de contaminação do meio ambiente (Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT NBR /2004): Classe I: São aqueles que, em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde pública através do aumento da mortalidade ou da morbidade, ou ainda provocam efeitos adversos ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada; Classe IIA: são os resíduos que podem apresentar características de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, com possibilidades de acarretar riscos à saúde e ao meio ambiente, não se enquadrando na classificação de resíduos de classe I Perigosos ou classe IIA Inertes; Classe IIB: são aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente, e que, quando amostrados de forma significativa, segundo a norma NBR , e submetidos a um contato estático ou dinâmico com a água destilada ou deionizada, a temperatura ambiente, conforme teste de solubilização segundo a norma NBR , não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, conforme listagem 8 (Anexo H da NBR ), excetuando-se os padrões de aspectos, cor, turbidez e sabor. Classificação quanto à origem: Lixo doméstico ou residencial 10

11 Lixo comercial Lixo público Lixo domiciliar especial Entulho de obras Pilhas e baterias Lâmpadas fluorescentes Pneus Lixo de fontes especiais Lixo industrial Lixo radioativo Lixo de portos, aeroportos e terminais rodoferroviários Lixo agrícola Resíduos de serviços de saúde. Classificação por tamanho de gerador: Pequeno Gerador de resíduos comerciais: 120l/dia; Grande Gerador de resíduos comerciais: acima do anterior. Pequeno gerador de entulho: até 1 t/dia Grande gerador de entulho: acima do anterior. Classificação de tamanho: I - grandes geradores de qualquer resíduo são as quantidades equivalentes a um domicílio com 5 moradores para o mesmo resíduos. II esta divisão é útil porque grandes geradores sempre podem ser tarifados. Características Físicas: Geração per capita Composição Gravimétrica Peso específico aparente (0,23 a 0,28) 11

12 Teor de umidade Compressividade Características Químicas: Poder calorífico Potencial Hidrogeniônico (ph) Composição Química Relação Carbono/Nitrogênio Características Biológicas Micróbios Patógenos Todos estes fatores dependem de caracterização e são sazonais. Determinação de características físicas (NBR ): Preparar amostra: Quarteamento de 3m 3 sobre lona preta, e depois encher 5 bombonas de 200l. Calcular peso específico. Determinar a composição gravimétrica por descrição dos latões. Determinar a umidade: pesar a amostra, levar amostra de 2 litros a forno e depois calcular a diferença de peso. Calcular geração per capita. Projeção da geração de resíduos (com base na geração per capita). Faixas mais utilizadas na geração per capita: 12

13 Tabela 1: Faixas mais utilizadas para geração per capita. Tamanho da cidade População (habitantes) Geração per capita (kg/hab/dia) Pequena Até 30 mil Até 0,50 Média De 30 mil a 500 mil De 0,50 a 0,80 Grande De 500 mil a 5 milhões De 0,80 a 1,00 Megalópole Acima de 5 milhões Acima de 1,00 Fonte: Penido et al, op. cit. pg METODOLOGIA DE OBTENÇÃO DE DADOS Para obtenção de dados conforme apresentado no roteiro do item 5.3 são consideradas as seguintes premissas: I. Já foi realizada uma tentativa de realização deste trabalho e não cabe aqui qualquer comentário; II. Seria desperdiçar recursos financeiros e humanos não reaproveitar os dados que forem possíveis; III. Desta forma será feita uma checagem de todos os dados através do compartilhamento dos recursos em conjunto com as prefeituras que validarão todos os dados; IV. A consultora acredita que socializando a participação e validando dados, serão contribuições conjuntas que irão gerar uma construção harmônica de soluções melhorar de forma ampla e sistemática a valorização que deve ter o consórcio público de saneamento; V. A consultora não exerce julgamentos, mas aplica concepções e considera extremamente relevante que todos os atores sociais envolvidos há muito tempo com gestão de resíduos sólidos em seus municípios compartilhem das soluções e também dos recursos que agora o consórcio disponibiliza; VI. A consultora concebe que esta conduta irá gerar distensionamento na relação das prefeituras com o Pró-Sinos e irá gerar uma construção harmoniosa de matriz de alternativas e cenários e um clima de amistosidade nos 3 seminários a serem realizados em municípios da bacia hidrográfica do vale dos Sinos para a tomada de estratégias; VII. Desta forma serão utilizados todos os dados que forem considerados razoáveis do relatório anterior para otimização econômica, sendo feita nova coleta e validação de dados e entrega do Produto 1, o relatório de diagnósticos. 13

14 4. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DOS MUNICÍPIOS Considerando os dados já existentes e que forem considerados válidos e a nova coleta de dados compartilhada com os responsáveis pela gestão de resíduos sólidos nas prefeituras dos municípios do vale da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos, serão compiladas, cruzadas e interpretadas as informações de forma a produzir relatório denso, lógico e real da situação. O relatório buscará ser prático e não volumoso, estruturado de forma mais didática possível para que possa se tornar em instrumento de consulta cotidiana e não documento volumoso sem utilidade FORMAÇÃO DE GRUPO GESTOR COM O CONSÓRCIO O grupo gestor conjunto entre o consórcio Pró Sinos deverá ser formado e implantado tão logo seja possível. A consultora sugere que seja integrado pelo Diretor Geral do Pró Sinos, Sr. Júlio Dorneles, Diretor Técnico do Pró Sinos, Sr Francisco e mais um membro indicado pelo Pró Sinos e mais toda equipe de Coordenação da empresa consultora, formada pelo coordenador geral, Sr Marcelo Freire, coordenador administrativo Sr William Siqueira e coordenador técnico, Sr. Roberto Naime. Sugerimos que no primeiro encontro a ser realizado entre os dias 24 e 28 de janeiro seja estabelecido um processo de acompanhamento e monitoramento permanente do trabalho por este grupo gestor, de forma que sejam alcançados os desideratos propostos de maneira satisfatória ROTEIRO DE LEVANTAMENTO DE DADOS Prévia do Roteiro Sugestão de Informações e Redação de Diagnóstico e Prognóstico Premissa: Foi realizado um diagnóstico, como é de conhecimento de todos, mas este diagnóstico embora exaustivo não passa de um amontoado de informações compiladas do IBGE e que ajudam pouco. Para dar homogeneidade ao trabalho são sugeridas algumas abordagens mínimas e conceitos básicos para diagnóstico e prognóstico a ser realizado pelos facilitadores vinculados aos próprios municípios, dentro da concepção da nova consultoria de valorizar o conhecimento local, compartilhar recursos e soluções e retratar da forma mais realística possível a realidade dos municípios integrantes da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos e que integram o consórcio público de saneamento do PRÓ-SINOS. Apenas para fins elucidativos,apresentamos a seguir um roteiro prévio e parcial que será complementado e apresentado oportunamente conforme previsão do cronograma de atividades 14

15 Diagnóstico: 1. Tamanho e localização do município. Incluir mapa Tamanho (km 2 ) Localização 2. Tem diplomas legais para o tema resíduos sólidos? Lei Tema Efetividade 3. Qual tratamento o Plano Diretor atribui para a questão de resíduos sólidos no município? Descrever a concepção que percebe. 4. População Atual Urbana e Rural? População População Fonte bibliográfica Urbana Rural 5. Taxa de crescimento da população (mesmo aproximadas). População Natural Migratória Urbana Rural 15

16 6. Qual é o volume de resíduos sólidos coletados diariamente, na coleta geral e coleta seletiva se houver? Coleta Geral (ton ou m 3 dia, especificar) Coleta seletiva (especificar a unidade de coleta e a ciclicidade) Gerais Recicláveis 7. Mesmo sem a aplicação da NBR seria capaz de descrever as proporções entre resíduos recicláveis, resíduos orgânicos e resíduos não recicláveis e não orgânicos, nem que seja em faixas, tipo 50 a 55% MO, 30 a 35% recicláveis, 10 a 15% de outros? Resíduos não recicláveis Resíduos recicláveis Outros 8. Tem aterro municipal ou lixão municipal ou entreposto de transbordo para envio a aterro licenciado? Descreva o histórico temporal. Tipo Histórico Tempo Lixão Aterro Municipal licenciado Aterro terceirizado licenciado 9. Coleta de resíduos sólidos é direta ou terceirizada? Descreva o histórico. Tipo Histórico Tempo Direta Terceirizada 10. Qual o número de veículos envolvidos e quais os tipos? Tipo de Veículo Quantidade operando 16

17 11. Por quanto tempo ainda vigoram os contratos? Resumo de contrato Objeto Vigência 12. % de população urbana coberta por coleta regular de resíduos sólidos. População urbana (%) 13. % de população rural coberta por coleta regular de resíduos sólidos. População rural (%) 14. Tem coleta seletiva? É universalizada ou parcial? Coleta Seletiva Percentual do município 15. Tem cooperativa de agentes ambientais no território do município? Se tem descrever e nomear diretoria ou responsáveis com telefones e endereços. Nome Endereço Fone fixo ou cel 16. Tem locais para atuação de cooperativa de agentes ambientais que praticam segregação e comercialização. Local Área Tempo de Existência 17

18 17. Se tem cooperativa de agentes ambientais discriminar o número de envolvidos e o número de pessoas beneficiadas no total? Cooperativa Associados Beneficiados 18. Se não tem cooperativa e tivesse suporte para implantação, que estimativa faria de pessoas diretamente beneficiadas e quantidade de beneficiados indiretos contando famílias e outras relações? Cooperativa Associados Beneficiados 19. Existe intervenção estatal municipal no processo ou é autônomo em termos de operação e comercialização? Autonomia Sim Não Se a cooperativa não for autônoma, favor descrever o tipo de intervenção estatal. 20. Dispõe de dados sobre comercialização de recicláveis, favor fornecer todos os dados que dispõe. Incluir linhas e colunas se necessário. Material Plásticos Metais ferrosos Metais nãoferrosos Papel e papelão 18

19 Embalagens de PET 21. Se não tem coleta seletiva, acredita que existe disposição para implantação? Existe coleta seletiva Não existe (justificar) 22. Que tipos de apoio para implantação necessita? Justificar 23. Tendo ou não tendo coleta seletiva que tipos de suporte permanente gostaria de ter? Justificar 24. De que forma é feita a disposição final de resíduos sólidos urbanos do município? Justificar 25. Potencializar a estimativa de importância que atribui a coleta seletiva e a segregação em cooperativa de agentes ambientais, discriminando volumes que estima, quantidade de beneficiados direta e indiretamente e renda gerada. Volume de reciclados total estimado Quantidade de participantes Quantidade de beneficiados 19

20 Renda total gerada 26. Se for enviado para outro município, discriminar e fornecer o roteiro de transporte. Justificar 27. Como é feita a limpeza urbana dos próprios municipais ou demais atividades? Justificar 28. Que volumes tem dados ou estima para as tarefas de limpeza municipal? Justificar 29. Qual a destinação final da limpeza pública municipal? Justificar 30. Tem gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde? Justificar 31. Tem algum tipo de controle e fiscalização sobre resíduos de saúde? Justificar 20

21 32. Tem conhecimento que resíduos de saúde são gerados não só por hospitais, mas por clínicas dentárias, consultórios médicos e assistência veterinária? Justificar 33. Tem algum tipo de cadastro municipal de todos estes tipos de agentes? Justificar 34. Que tipo de suporte necessita especificamente nesta área? Justificar 35. O município tem conhecimento da resolução 307 do CONAMA sobre a área de resíduos de construção e demolição (RCD)? Justificar 36. O município adota esta resolução? Justificar 37. Qual a geração estimada de RCD dentro do município? Quantidade de RCD gerada (Fonte) 38. Qual a destinação final atual de RCD no município? 21

22 Justificar 39. Existe algum planejamento futuro para destinação de RCD no município? Justificar 40. Existe algum planejamento para gerenciamento futuro de RCD no município, associando um plano de gestão de resíduos sólidos à licença de construção conforme prevê a Resolução 307? Justificar 41. Existe aterro de resíduos industriais no município? Justificar 42. Qual a quantidade que estima ou tem dados citando a fonte para a geração de resíduos industriais no município? Justificar 43. Quais os tipos de resíduos industriais do município? Incluir mais linhas na tabela se necessário. Discriminar se a quantidade mensal é em m 3 ou ton. Discriminação do resíduo Quantidade mensal 22

23 44. Qual a destinação dos resíduos industriais do município? Justificar 45. Que tipo de suporte considera ser necessário para auxiliar na gestão de resíduos industriais do município? Justificar 46. Dados relativos ao saneamento básico. (Dados a serem obtidos junto a CORSAN, COMUSA ou SEMAE) Discriminação Quantidades Quantidade de domicílios do município Quantidade abastecida com água potável (unidades e %) Quantidade de ligações com sistema de tratamento de esgoto (unidades e %) 47. Dados sobre energia elétrica. (Dados a serem obtidos junto à concessionária local) Discriminação Consumo total médio do município (MWh) Número de domicílios atendidos Consumo médio dos domicílios (MWh) Quantidades 48. Dados sobre estrutura financeira dos serviços de limpeza urbana. (Dados do município) Discriminação Receita originada em ICMS aplicada Valores/Quantidades 23

24 Receita originada em FPM aplicada Receita originada em ISS aplicada Receita de Taxa de Limpeza Urbana aplicada Outras receitas (discriminar fonte) TOTAL Discriminação Despesa com coleta de RSU Valores/Quantidades Despesa com transporte de RSU Despesa com transbordo Despesa com apoio a cooperativas de agentes ambientais Despesa com destinação final Despesas com limpeza urbana Outras despesas TOTAL Prognóstico: Qual a realidade futura de acordo com as tendências e a realidade projetada da questão de resíduos sólidos no município em que trabalha? Realizar esta projeção chamada de Prognóstico, para curto prazo (horizonte de 5 anos), médio prazo (horizonte de 5 a 10 anos) e longo prazo (horizonte de 10 a 20 anos) dentro do contexto e da geografia do seu município caso não ocorram ações coletivas de incremento e melhoria da gestão integrada de resíduos sólidos com intervenção do Pró Sinos. Prognóstico de CURTO PRAZO (5 anos): Enfocar RSU, RSS (resíduos de serviços de saúde), RLP (limpeza pública) e RCD (resíduos de demolição e construção). Prognóstico de MÉDIO PRAZO (5 a 10 anos): Enfocar RSU, RSS (resíduos de serviços de saúde), RLP (limpeza pública) e RCD (resíduos de demolição e construção). Prognóstico de LONGO PRAZO (10 a 20 anos): 24

25 Enfocar RSU, RSS (resíduos de serviços de saúde), RLP (limpeza pública) e RCD (resíduos de demolição e construção) LEVANTAMENTO DE DADOS Todo o levantamento de dados novos e validação de dados já disponíveis para elaboração do relatório realista e organizado de forma a facilitar as consultas deverá ser executado nos meses de janeiro e fevereiro do corrente ano. No mês de fevereiro também será iniciada a compilação, os cruzamentos e a interpretação dos dados a serem organizados em relatório técnico didático que possa se tornar instrumento de uso cotidiano do Pró Sinos e de todas as prefeituras, organizações públicas e particulares e empresas interessadas, na obtenção de dados sobre elementos de gestão de resíduos sólidos no âmbito da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos. A proposta é realizar um documento denso, lógico e didático que possa inclusive no futuro ser editado, impresso e distribuído pelo Pró Sinos, mostrando a importância do trabalho sistêmico e integrador realizado pela consórcio público de saneamento básico dos municípios da bacia hidrográfica do vale do rio dos Sinos COMPILAÇÃO DE DADOS, FORMATAÇÃO E CHECAGEM DE RESULTADOS (Produto 1 Relatório de Diagnósticos) O relatório técnico de compilação de dados, formatação e checagem de resultados, ainda com cruzamentos de informações constitui o primeiro produto a ser entregue no presente trabalho, e a proposta é que se seja elaborado um documento técnico, denso e lógico, estruturado de forma didática, conciso e que possa se transformar numa publicação a ser divulgada pelo consórcio público de saneamento da bacia hidrográfica do vale do rio dos Sinos. Se isto for possível, e integrado com a nova concepção da consultora, se projeta que o consórcio Pró Sinos ganhará nova dimensão em seu contexto de inserção entre as instituições presentes no vale dos Sinos e que atuam com atividades ligadas a saneamento. 25

26 5. ELABORAÇÃO DE PROGNÓSTICOS A proposta do trabalho objetiva a valorização da importância do consórcio público de saneamento básico da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos. Dentro dos prognósticos serão ressaltados os cenários que as gestões municipais de resíduos sólidos projetam se não houver um gerenciamento integrado de resíduos sólidos como proposto neste projeto. Não necessariamente se imagina que todos os municípios tenham cenários catastróficos, alguns podem ter previsões bastante razoáveis em função de políticas públicas que aplicam. Mas o que se quer é valorizar o conjunto das soluções integradas que resultará da tomada de estratégias após a construção da matriz de alternativas e construção de cenários ELABORAÇÃO DOS PROGNÓSTICOS MUNICIPAIS (Produto 2 Relatório de Prognósticos) Este documento fará a compilação de todos os cenários de curto, médio e longo prazo obtidos a partir da expressão local dos gestores municipais de resíduos sólidos. Não partirá de premissas favoráveis ou desfavoráveis, será eminentemente técnico e impessoal, mas servirá para validar a importância de uma solução conjunta de gerenciamento integrado de resíduos sólidos, como ação de incremento do saneamento público na bacia hidrográfica do rio dos Sinos ELABORAÇÃO DE MATRIZ DE ALTERNATIVAS E CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS (Produto 3 Relatório de matriz de Alternativas e Construção de Cenários) O tratamento dos resíduos sólidos é o conjunto de procedimentos destinados a minimizar a geração, reaproveitar tudo que é possível e reduzir o volume ou o potencial poluidor dos mesmos. Incineração e Geração de Energia: É uma alternativa importante e muito utilizada na Europa. Depende de grandes investimentos na operação do empreendimento e no controle ambiental, principalmente atmosférico, onde filtros sofisticados são necessários, reduz o volume dos resíduos e inertiza os materiais e ainda pode ser uma fonte importante 26

27 na produção de energia. Com exceção de poucas iniciativas, como o aterro Bandeirantes é uma opção pouco utilizada no Brasil. Usinas de reciclagem e compostagem: São muito utilizadas no Brasil. Geram inclusão social, emprego e renda a grandes estamentos excluídos do mercado de trabalho por incapacidade formacional. Além disto, geram economia de matérias primas naturais, água e energia que são economizados nas atividades de reprocessamento de materiais. Em função das características sócio-econômicas do país são uma alternativa quase obrigatório para que a responsabilidade socioambiental de gestores, projetistas e operadores possa ser resguardada. A compostagem embora produza adubos naturais de boa qualidade não é incorporada pelo segmento de agribusiness que prefere fertilizantes petroquímicos com maior enriquecimento em N, P e K. Mas a compostagem contando com apoio e subsídio municipal e integrada na formulação de políticas de segurança alimentar, sendo um adubo subsidiado para empreendedores de hortifruti-granjeiros que se estabeleçam com cinturão de segurança alimentar ao redor das comunidades, passa a integrar uma importante solução, tanto para os resíduos como para os custos e oferta de horti-fruti-granjeiros. Este é o contexto que tem que ser oferecido e passar a fazer parte das políticas de gestão integrada de resíduos sólidos dos municípios. A reciclagem isoladamente constitui o procedimento de separação e envio para reaproveitamento dos materiais passíveis de nova industrialização, como papéis, papelões, vidros, metais ferrosos e não-ferrosos e plásticos de diversos tipos. A reciclagem só se torna realmente viável com a prévia implantação de coleta seletiva, mesmo que deficiente. A coleta seletiva é um processo que vai sofrendo aprimoramento com o tempo. Existem exemplos de toda ordem em cooperativas de catadores dentro e fora do vale da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos. Mas as últimas informações não oficiais atestam que cooperativas de catadores organizadas, com apoio público e institucional há muito tempo, em municípios que praticam coleta seletiva como Dois Irmãos, apresentam rendimento superior a R$ ,00 por cooperativado/mês. A reciclagem propicia as seguintes vantagens: preservação de recursos naturais; economia de energia; economia de transporte (pela redução de material que demanda o aterro); geração de emprego e renda; 27

28 conscientização da população para as questões ambientais. Operação de reciclagem: RECEPÇÃO: aferição do peso ou volume por meio de balança ou cálculo estimativo; armazenamento em silos ou depósitos adequados com capacidade para o processamento de, pelo menos, um dia. ALIMENTAÇÃO: carregamento na linha de processamento, por meio de máquinas, tais como pás carregadeiras, pontes rolantes, pólipos e braço hidráulico. TRIAGEM: dosagem do fluxo de lixo nas linhas de triagem e processos deseparação de recicláveis por tipo. As esteiras de triagem devem ter velocidade entre 10m/min a 12m/min, de forma a permitir um bom desempenho dos trabalhadores que fazem a catação manual. Os catadores devem ser posicionados ao longo da esteira de catação, ao lado de dutos ou contêineres, separando no início da esteira os materiais mais volumosos como papel, papelão e plástico filme para que os materiais de menor dimensão (latas de alumínio, vidro etc.) possam ser visualizados e separados pelos catadores no final da linha. Geralmente a primeira posição é ocupada por um "rasga-sacos", a quem também cabe a tarefa de espalhar os resíduos na esteira de modo a facilitar o trabalho dos outros catadores. Há ainda a possibilidade, em unidades de até 5t/h, de se substituir a esteira de catação por uma mesa de concreto, com pequena declividade e abas laterais que impedem o vazamento dos resíduos; estes são empurrados manualmente pelos catadores até o final da mesa, com auxílio de pequenas tábuas, ao mesmo tempo em que separam os recicláveis. Nessas unidades, o lixo que chega da coleta é armazenado em uma pequena depressão no solo, junto à cabeceira da mesa de catação, e é nela colocado, também manualmente, por um trabalhador munido de gadanho. A escolha do material reciclável a ser separado nas unidades de reciclagem depende sobretudo da demanda da indústria. Todavia, na grande maioria das unidades são separados os seguintes materiais: papel e papelão; plástico duro (PVC, polietileno de alta densidade, PET); plástico filme (polietileno de baixa densidade); garrafas inteiras; 28

29 vidro claro, escuro e misto; metal ferroso (latas, chaparia etc.); metal não-ferroso (alumínio, cobre, chumbo, antimônio etc.) Análise da Reciclagem: SELEÇÃO DE TECNOLOGIA: Com relação à escolha da tecnologia a ser adotada, deve ser considerada a disponibilidade orçamentária do Município, levando-se sempre em conta que, quanto maior for o nível de automatização e sofisticação dos equipamentos, maiores serão o investimento inicial e as despesas com a manutenção da unidade. Num país como o Brasil, com escassez de emprego, são recomendáveis tecnologias com mão-de-obra intensiva, como nas usinas que adotam a separação manual dos materiais. As máquinas eletromagnéticas que separam os metais ferrosos e os equipamentos necessários ao reviramento das leiras e manejo do lixo no pátio e silos devem ser previstos, mesmo nas usinas mais simples. ESTUDOS DE VIABILIDADE ECONÔMICA: A implantação de uma usina de reciclagem e compostagem pressupõe a elaboração prévia de um estudo de viabilidade econômica no qual devem ser analisados os seguintes aspectos: Investimento; licenciamentos ambientais; aquisição de terreno e legalizações fundiárias; projetos de arquitetura e engenharia; obras de engenharia; aquisição de máquinas e equipamentos; despesas de capital (juros e amortizações) e depreciação dos equipamentos. Custeio: pessoal (mão-de-obra, corpo técnico, gerencial e administrativo); despesas operacionais e de manutenção; despesas de energia e tarifas das concessionárias do serviço público; 29

30 despesas de reposição de peças e equipamentos; despesas com gerenciamento e administração. Receitas: Diretas: o comercialização de recicláveis e composto orgânico. Indiretas: o economia referente à redução de custos de transporte ao aterro; o economia referente à redução do volume de lixo vazado no aterro. Ambientais: o economia de consumo de energia; o economia no consumo de recursos naturais; o redução da carga de resíduos poluentes no ambiente. Sociais: o oferta de emprego digno e formal para os catadores de lixo; o geração de renda; o conscientização ambiental da população. MERCADO DE RECICLÁVEIS: O mercado de materiais recicláveis no Brasil vem crescendo rapidamente, com índices de recuperação significativos, embora também esteja crescendo o nível de exigência sobre a qualidade do material. As indústrias que trabalham com matéria-prima reciclada exigem para compra dos materiais três condições básicas: escala de produção; regularidade no fornecimento; qualidade do material. Assim, a obtenção de materiais classificados corretamente, limpos e conseqüentemente com maior valor agregado facilita a comercialização dos materiais recicláveis obtidos nas usinas. 30

31 O preço de venda de materiais e o escoamento da produção dependem das indústrias recicladoras presentes na área de influência da usina. Os preços praticados pelo mercado variam muito, sofrendo influência direta do preço da matéria-prima virgem. Além de procurar sempre por materiais limpos, algumas cooperativas desenvolvem trabalho visando ao beneficiamento de materiais recicláveis para agregar valor ao produto e permitir sua comercialização direta às industrias, eliminando agentes intermediários. Essas tarefas envolvem, pelo menos, a separação entre os diversos tipos e o enfardamento de papéis e papelão, latas de alumínio e plástico duro. Também é fundamental haver um local para acumulação de todos os materiais, de modo a racionalizar o frete até o local de sua industrialização. COMPOSTAGEM: Define-se compostagem como o processo natural de decomposição biológica de materiais orgânicos (aqueles que possuem carbono em sua estrutura), de origem animal e vegetal, pela ação de micoorganismos. Para que ele ocorra não é necessário a adição de qualquer componente físico ou químico à massa do lixo. A compostagem pode ser aeróbia ou anaeróbia, em função da presença ou não de oxigênio no processo. Na compostagem anaeróbia a decomposição é realizada por micoorganismos que podem viver em ambientes sem a presença de oxigênio; ocorre em baixa temperatura, com exalação de fortes odores, e leva mais tempo até que a matéria orgânica se estabilize. Na compostagem aeróbia, processo mais adequado ao tratamento do lixo domiciliar, a decomposição é realizada por micoorganismos que só vivem na presença de oxigênio. A temperatura pode chegar a até 70ºC, os odores emanados não são agressivos e a decomposição é mais veloz. O processo de compostagem aeróbio de resíduos orgânicos tem como produto final o composto orgânico, um material rico em húmus e nutrientes minerais que pode ser utilizado na agricultura como recondicionador de solos, com algum potencial fertilizante. Este composto pode se integrar perfeitamente dentro de uma macro-estratégia de gestão integrada de resíduos sólidos e formação de cinturão de produção de hortifruti-granjeiros em agricultura familiar para segurança alimentar do condomínio da população municipal. FASES DA COMPOSTAGEM: A primeira, chamada de "bioestabilização", caracteriza-se pela redução da temperatura da massa orgânica que, após ter atingido temperaturas de até 65 C, estabiliza-se na temperatura ambiente. 31

32 Esta fase dura cerca de 45 dias em sistemas de compostagem acelerada e 60 dias nos sistemas de compostagem natural. A segunda fase, chamada de "maturação", dura mais 30 dias. Nesta fase ocorre a humificação e a mineralização da matéria orgânica. FATORES QUE INFLUENCIAM A COMPOSTAGEM: O lixo domiciliar conta naturalmente com os micoorganismos necessários para decomposição da matéria orgânica em quantidade suficiente. E havendo controle adequado da umidade e da aeração, esses micoorganismos se proliferam rápida e homogeneamente em toda massa. Existem também presentes no lixo micoorganismos patogênicos, como salmonelas e estreptococos. Esses micoorganismos são eliminados pelo calor gerado no próprio processo biológico, porque não sobrevivem a temperaturas acima de 55ºC por mais de 24 horas. A estrutura dos micoorganismos que atuam na compostagem é formada por aproximadamente 90% de água, por isso o teor de umidade deve ser controlado durante o processo. No processo de compostagem aeróbia os micoorganismos necessitam de oxigênio para seu metabolismo. Fatores como umidade, temperatura e granulometria influenciam na disponibilidade de oxigênio, e a sua falta resulta na emanação de odores desagradáveis. O processo de aeração do composto pode ser feito revolvendo-se o material com pás carregadeiras ou máquinas especiais. Em pequenas unidades, este reviramento pode ser feito à mão. USINAS SIMPLIFICADAS DE COMPOSTAGEM: As usinas simplificadas realizam a compostagem natural onde todo processo ocorre ao ar livre. Nessas unidades, após ser fragmentado em moinho de martelos, o lixo é colocado em montes, denominados leiras, onde permanece até a bioestabilização da massa orgânica, obtida através do seu reviramento, com freqüência predeterminada (por exemplo, no terceiro dia de formação da leira e daí em diante, a cada 10 dias, até completar 60 dias). Uma vez biologicamente estável, o material é peneirado e fica pronto para ser aplicado no solo agrícola. O pátio de leiras de uma usina deve ser plano e bem compactado, se possível, pavimentado, de preferência com asfalto, e possuir declividade suficiente (2%) para escoamento das águas pluviais e do chorume produzido durante a compostagem. Esses efluentes, que em leiras bem manejadas são produzidos em pequena quantidade, devem receber tratamento sanitário, como, por exemplo, em lagoa de estabilização. 32

33 No dimensionamento do pátio, deve-se prever espaço entre as leiras para circulação de caminhões, pás carregadeiras ou máquinas de revolvimento. E também áreas para estocagem do composto orgânico pronto. As leiras para compostagem devem ter forma piramidal ou cônica, com base de cerca de 3m de largura ou diâmetro de 2m e altura variando entre 1,50 a 2m. CARACTERÍSTICAS DO COMPOSTO ORGÂNICO: O composto orgânico produzido pela compostagem do lixo domiciliar tem como principais características a presença de húmus e nutrientes minerais e sua qualidade é função da maior ou menor quantidade destes elementos. O húmus torna o solo poroso, permitindo a aeração das raízes, retenção de água e dos nutrientes. Os nutrientes minerais podem chegar a 6% em peso do composto e incluem o nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e ferro, que são absorvidos pelas raízes das plantas. O composto orgânico pode ser utilizado em qualquer tipo de cultura associado ou não a fertilizantes químicos. Pode ser utilizado para corrigir a acidez do solo e recuperar áreas erodidas QUALIDADE DO COMPOSTO: Tabela 2: Índices de Qualidade do Composto. ÍNDICES DE QUALIDADE ESTABELECIDOS PELO MA ITEM VALOR TOLERÂNCIA MO Total Mínimo de 40% Menos 10% Nitrogênio total Mínimo de 1,0% Menos 10% Umidade Máximo de 40% Mais 10% Relação C/N Máximo de 18/1 21/jan Ph Mínimo de 6,0 Menos 10% RESÍDUOS URBANOS ESPECIAIS: I. CONSTRUÇÃO CIVIL Normatizado pela Resolução CONAMA 307/2002. A reciclagem dos resíduos da construção civil apresenta as seguintes vantagens: redução de volume de extração de matérias-primas; 33

34 conservação de matérias-primas não-renováveis; correção dos problemas ambientais urbanos gerados pela deposição indiscriminada de resíduos de construção na malha urbana; colocação no mercado de materiais de construção de custo mais baixo; criação de novos postos de trabalho para mão-de-obra com baixa qualificação. Por essas razões, a implantação de novas usinas de reciclagem para esses materiais deve ser incentivada, mesmo que sua viabilidade econômica seja alcançada através da cobrança de taxas específicas. Três fatores devem ser considerados quando se está avaliando a implantação de um processo de reciclagem de entulho em uma determinada região. Em ordem de importância, os três fatores são: Densidade populacional: é necessária uma alta densidade populacional de forma a assegurar um constante suprimento de resíduos que servirão de matéria-prima para a indústria de reciclagem. Obtenção de agregados naturais: escassez ou dificuldade de acesso a jazidas naturais favorecem a reciclagem de entulho, desde que um alto nível de tecnologia seja empregado. Abundância e fácil acesso a jazidas não inviabilizam a reciclagem do entulho de obra por si só, mas, por razões econômicas, normalmente induzem à aplicação de baixos níveis de tecnologia ao processo. Nível de industrialização: afeta diretamente a necessidade e a conscientização de uma sociedade em reciclar o entulho. Em áreas densamente povoadas, razões de ordem social e sanitária estimulam a redução do volume de resíduos que devam ser levados aos aterros. Existem duas formas de processamento: a automática e a semiautomática. A forma totalmente automática consiste num equipamento robusto, de grande potência, capaz de receber e triturar o entulho de obras sem uma separação prévia das ferragens que ficam retidas nos blocos de concreto. Posteriormente, o material triturado passa por um separador magnético que retira o material ferroso, deixando somente o material inerte triturado. O material ferroso vai para uma prensa e posterior comercialização dos fardos, enquanto o material inerte cai numa peneira giratória que efetua a segregação do material nas suas várias porções granulométricas. No modo semi-automático, o mais utilizado no Brasil, o material a ser processado deve sofrer uma segregação prévia das ferragens, não sendo recomendável a trituração conjunta dos materiais. 34

35 Seqüência de operação: o entulho trazido pelos caminhões de coleta é pesado na balança da usina de reciclagem, de onde é encaminhado para o pátio de recepção; no pátio de recepção ele é vistoriado superficialmente por um encarregado para verificar se a carga é compatível com o equipamento de trituração. Caso esteja fora dos padrões, não se permite a descarga do veículo, que é encaminhado para um aterro; caso seja compatível com o equipamento, o veículo faz a descarga no pátio, onde também se processa a separação manual dos materiais inservíveis, como plásticos, metais e pequenas quantidades de matéria orgânica; a separação, apesar de manual, é feita com o auxílio de uma pá carregadeira que revira o material descarregado de modo a facilitar a segregação dos inservíveis pela equipe de serventes; os materiais segregados são classificados em comercializáveis (sucata ferrosa) e inservíveis (material restante), sendo depositados em locais separados para armazenamento e destinação futura; não são aceitos materiais de grande porte, com dimensões maiores que a boca do alimentador, assim como blocos de concreto com ferragem embutida que podem prejudicar a operação do moinho e quebrar os martelos. Eventualmente, se a quantidade de blocos for pequena, os serventes alocados no pátio de recepção podem efetuar a quebra e separação dos mesmos; em nenhuma hipótese devem ser admitidos materiais contaminados por grande quantidade de plásticos, que podem danificar os equipamentos; entulho de pequenas obras, que normalmente vem ensacado, é desensacado manualmente, prosseguindo-se com a operação de alimentação e trituração; livre dos inservíveis, o entulho é levemente umedecido através de um sistema de aspersão, de forma a minimizar a quantidade de poeira gerada pela trituração. Em seguida, é colocado pela pá carregadeira no alimentador, que faz a dosagem correta do material passando pelo alimentador, o material segue para o moinho, onde é triturado. Do triturador o material segue numa pequena esteira rolante equipada com separador magnético, onde é feita a separação de resíduos de ferro que escaparam da triagem e foram introduzidos no moinho de impacto; após esta separação inicial, o material é encaminhado à peneira vibratória, que faz a separação do material nas granulometrias selecionadas; da peneira, cada uma das frações é transportada para o seu respectivo pátio de estocagem por meio de uma esteira transportadora, convencional, de velocidade constante. 35

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