3 Valoração econômica do meio ambiente

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1 3 Valoração econômica do meio ambiente O propósito deste capítulo é expor as principais técnicas existentes para valorar economicamente os recursos naturais. No intuito de esclarecer os argumentos intrínsecos a estes métodos, os conceitos referentes a cada um deles estão detalhados. O capítulo se encontra dividido da seguinte forma: na seção 3.1, explica-se o foco das técnicas de avaliação do meio ambiente: o que valorar? Na seção 3.2, apresenta-se a definição de valor econômico do meio ambiente, bem como os seus componentes. Na seção 3.3, são mostrados alguns conceitos econômicos que aparecem naturalmente envolvidos com o objetivo da valoração do meio ambiente. Na seção 3.4, estão colocados os três principais critérios econômicos usados no gerenciamento dos recursos naturais. A seção 3.5 expõe os detalhes das principais técnicas de valoração. 3.1 O que valorar? O que valorar? Essa pergunta deve ser respondida segundo alguma prioridade previamente definida (MOTTA, 1997). Como ressaltado por Motta (1997) e (BENAKOUCHE & CRUZ, 1994), apesar dos mecanismos de mercado não capturarem os valores dos ativos ambientais, existe um valor econômico associado aos recursos naturais na medida em que o seu uso provoca impactos no processo de produção e consumo dos demais bens e serviços. Em se tratando de biodiversidade a questão do valor é ainda mais complexa porque não existe um pleno conhecimento teórico de todos os aspectos envolvidos no gerenciamento adequado dos recursos ambientais pelo mercado (MOTA, 2006), (MOTTA, 1997), (PEARCE & TURNER, 1991). Assim, é preciso remediar as deficiências do mercado no que tange ao tratamento dos bens naturais. Normalmente isso é feito por meio de instrumentos econômicos e de controle, como multas, taxas ou indenizações, por exemplo (FACIN, 2002). Para se obter êxito nesta tarefa é preciso estabelecer um valor para o bem ou serviço ambiental

2 42 proporcionado pela natureza. Para isso, recorre-se às metodologias de valoração (FREEMAN, 1979), (BENAKOUCHE & CRUZ, 1994), (PEARCE & TURNER, 1991), (MARQUES & COMUNE, 1995). No entanto, há dificuldades na tarefa de valoração. Motta (1997) apresenta três dificuldades práticas que norteiam a gestão ambiental: Os baixos orçamentos disponíveis frente aos altos custos de gerenciamento dos recursos ambientais. Ausência de políticas indutoras de custos ambientais. A lei nem sempre é cumprida sem acepção de pessoas. Devido a necessidade de se contornar essas dificuldades é preciso definir regras para priorizar a alocação de recursos. Principalmente em virtude dos orçamentos serem restritos, uma das principais questões existentes na valoração do meio ambiente é estabelecer quais são as prioridades envolvidas no problema (MOTTA, 1997). As prioridades definidas são ferramentas importantes e complementares ao critério ambiental, biológico e geográfico, a fim de aumentar a eficiência na gestão ambiental. 3.2 O valor econômico Como foi discutido no capítulo anterior, os recursos naturais não podem ser transacionados em mercados convencionais como os demais bens e serviços, pois os mesmos não possuem um valor de troca. Segundo Benakouche & Cruz (1994) o valor dos bens naturais é função dos seus atributos. Estes atributos podem estar ou não associados a algum tipo de uso. Além disso, o valor relaciona-se com o uso e consumo da geração presente e das gerações futuras (FREEMAN, 1979), (BASILI, 1997), (FORSYTH, 2002) e (CONRAD, 1980). A questão da alocação intertemporal dos recursos entre as gerações é destacada também por Motta (1997). A distinção entre os vários tipos de uso do recurso fundamenta as diferentes orientações metodológicas para a valoração ambiental. As atuais técnicas estão

3 43 alicerçadas na teoria microeconômica ou mais especificamente na economia do bem-estar. Todos os métodos de avaliação possuem em comum o objetivo de buscar internalizar os custos da degradação ambiental considerando os preços dos produtos transacionados que são complementares 13 aos recursos naturais. A literatura econômica distingue o valor econômico do meio ambiente em quatro parcelas distintas: valor de uso direto, valor de uso indireto, valor de existência e valor de opção (MARQUES & COMUNE, 1995). Há também aqueles autores como Conrad (1980), Conrad (1997) e Forsyth (2002) que trabalham o valor de quasi opção que será discutido no capítulo 4. Em síntese: Valor Econômico do Meio Ambiente = = valor de uso (direto + indireto) + valor de existência + valor de opção O valor de uso direto: é o valor da apropriação direta dos recursos consumidos hoje. É considerado a partir do consumo direto dos recursos naturais. São exemplos: a extração, alimentos (caça e pesca), madeira, produção de medicamentos, as receitas decorrentes da atividade de recreação. O valor de uso indireto: compreende o valor do benefício atual do meio ambiente no que se refere as suas funções ecossistêmicas. São exemplos: a proteção do solo e a estabilidade climática decorrente da preservação das florestas. O valor de existência ou de não-uso: é o valor intrínseco do meio ambiente. Isto é, este valor não está associado a nenhum tipo de uso presente ou futuro. Relaciona-se com as questões morais, éticas, culturais, psicológicas e altruístas da sociedade em relação aos direitos de existência das espécies e do reconhecimento da importância dos recursos naturais para a humanidade. O valor de opção: existe na medida em que os indivíduos atribuem valor ao consumo direto e indireto e às amenidades ambientais que serão consumidas no 13 Bens complementares são aqueles bens que são, em geral, consumidos juntos. Exemplo: carro e gasolina (Mankiw, 2008).

4 44 futuro. Logo, se refere ao valor da disponibilidade do recurso no futuro (MARQUES & COMUNE, 1995). O valor de quasi opção 14 : o valor de quasi opção aparece com destaque em Conrad (1980), Conrad (1997) e Basili (1997). Segundo estes autores, o valor de quasi opção é sempre positivo e refere-se ao valor da opção intertemporal de uso dos recursos naturais quando é levado em conta a irreversibilidade da mudança associada ao uso e as incertezas associadas. Portanto, de acordo com a figura 3.1 que resume a taxonomia geral do valor econômico do recurso ambiental, o valor econômico pode ser dividido em quatro parcelas que atribuem valor ao recurso natural. Figura 3.1: Taxonomia geral do valor econômico dos recursos naturais Fonte: in Motta (1997) Segundo Motta (1997) um dos pontos desafiantes da valoração é considerar que as pessoas assinalam valores dissociados do uso que se faz do recurso no presente (ou que pretendem fazer no futuro). Além disso, outro ponto a considerar é se o tipo de uso que se deseja valorar exclui os demais usos. Neste caso, é necessário identificar o tipo de conflito que existe e incluí-lo na análise da determinação do valor. 14 Será mais discutido no capítulo 4. As técnicas de valoração não contemplam esta parcela do valor.

5 45 Desta forma, observa-se que encontrar valores monetários para descrever os atributos dos recursos ambientais, que não possuem preços de mercado 15, é uma tarefa difícil. A dificuldade torna-se cada vez maior à medida que a tentativa de valorar passa do valor de uso para os valores de não uso e para o valor de quasi opção, que reporta o benefício da espera quando existe irreversibilidade e incertezas associadas à decisão. 3.3 Conceitos econômicos intrínsecos aos métodos de valoração Para uma melhor compreensão das técnicas de valoração do meio ambiente, é necessário recorrer a alguns conceitos da teoria econômica, tais como: excedente do consumidor, função de produção, eficiência econômica, alocação eficiente dos recursos, bens complementares e bens substitutos, preço-sombra, dupla contagem, externalidades e custo econômico dos fatores ociosos. Excedente do consumidor: é calculado pela diferença entre o quanto o consumidor está disposto a pagar por determinado bem e o quanto de fato é cobrado (VARIAN, 1994). Essa diferença define o excedente do consumidor, que é uma variação no bem-estar, conforme a figura 3.2 abaixo. 15 É justamente o fato dos recursos naturais não possuirem mercado que gera tantas dificuldades na determinação do seu valor. Para os bens que podem ser transacionados nos mercados tradicionais é possível encontrar um equilíbrio de mercado que corresponde ao ponto em que o bem-estar da sociedade é maximizado. Este ponto de equilíbrio define o valor de troca para os produtos a partir de um conjunto de hipóteses.

6 46 Figura 3.2: Excedente do consumidor Fonte: in Silva (2008) Na figura 3.2, o consumidor está disposto a pagar $20/unidade. No entanto, só lhe é cobrado o valor de $14/unidade. Essa diferença ($20 - $14 = $6) é o excedente do consumidor e está representada pela área sombreada. Note que o consumidor está disposto a pagar $20, mas só pagará $14. Se o preço aumenta para um valor acima de $14, há uma queda no bem-estar. Se o preço diminui para um valor abaixo de $14, há uma elevação no bem-estar. Logo, o excedente do consumidor é um conceito através do qual a teoria econômica pode mensurar o bem-estar e suas variações. Eficiência econômica (ou ótimo de Pareto ou ponto de utilidade máxima): parte da hipótese de que a livre troca de bens no mercado leva a maximização da satisfação dos indivíduos envolvidos. A eficiência econômica ocorre no ponto em que nenhuma troca pode aumentar a satisfação de um indivíduo sem causar uma piora na satisfação de outro. Isto é, a eficiência econômica ocorre quando não é possível melhorar a satisfação de uma pessoa sem piorar a satisfação de alguém. Alocação ótima de recursos: significa determinar as quantidades ótimas de bens a serem produzidas. Isso inclui também definir a

7 47 alocação dos insumos (matéria-prima) para a produção dos diferentes bens e a distribuição destes produtos entre os consumidores a fim de maximizar o bem-estar social (VARIAN, 1994) e (MANKIW, 2008). Função de produção: A função de produção é uma combinação de fatores de produção ou insumos (terra, capital e trabalho sujeitos a uma dada tecnologia) para a quantidade de produção de um bem retratada por Z (VARIAN, 1994). Suponha a seguinte função de produção Z: Z F( X, E) (3.1) Na equação 3.1 o nível de produção está representado por Z. Em 3.1, X é o conjunto de insumos. A variável E é um bem ou serviço ambiental gerado a partir do uso de um bem natural gratuitamente. Portanto, o valor de E representa o valor de uso do recurso natural para a produção de Z (MOTTA, 1997). Bens complementares: são bens e serviços que são consumidos em proporções constantes entre si. Deste modo, se a demanda pelo bem 1 aumenta (diminui), a demanda pelo bem 2 também se eleva (reduz). Um exemplo citado por Varian (1994) de bens complementares é pão e manteiga que normalmente são consumidos juntos. Um outro exemplo é carro e gasolina que também são consumidos juntos em alguma proporção. Bens substitutos: dois bens são substitutos quando é possível substutuir um bem pelo outro bem. Exemplo: suco e refrigerante, pêra e maçã. Bens substitutos perfeitos: aqueles em que o decréscimo do consumo de uma unidade no bem 1 pode ser compensado pelo aumento no consumo do bem 2 na mesma proporção.

8 48 Preço-sombra: o objetivo do preço-sombra é avaliar os ganhos e as perdas associadas a um projeto, considerando os aspectos que não podem ser diretamente avaliado pelos preços de mercado. Assim, de acordo com Eustachio & Távora (1999), o termo preço-sombra serve para atribuir um preço para certos bens em que o mercado convencional não seria capaz valorá-lo com eficiência. Exemplo: custos de reconstrução de uma área ambiental danificada por um projeto qualquer que gerou a degradação da área (EUSTÁCHIO & TÁVORA, 1999). Neste caso o custo real do projeto é o seu valor intrínseco mais os custos de reconstrução da área danificada. Dupla contagem: Na estimação de custos e benefícios ambientais é preciso evitar a dupla contagem, ou seja, evitar que a mesma informação seja contada mais de uma vez no mesmo cálculo. Externalidades: as externalidades surgem quando os resultados da atividade de produção e consumo não são completamente evidenciados pelo mercado. As externalidades podem ser positivas, se a atividade realizada gera benefícios aos indivíduos, ou negativas, se a ação provoca algum tipo de dano ou prejuízos à sociedade sem a devida compensação. As externalidades são uma das causas de ineficiência do mercado para tratar as questões do meio ambiente. Custo econômico de fatores ociosos: do ponto de vista econômico o custo de um projeto pode ser definido como o custo de oportunidade dos fatores de produção que estão sendo empregados. Se os fatores estivessem sendo utilizados em outros projetos, o quanto valeria o investimento? Este é o custo de oportunidade do projeto em análise. Deste modo, o custo de oportunidade pode ser definido como o mínimo necessário para justificar a decisão do investidor em investir. Disposição a pagar (DAP): o quanto o consumidor está disposto a pagar para evitar um dano ambiental.

9 49 Disposição a receber (DAR): ou disposição a receber (aceitar) dos indivíduos para acatar um dano ou perder um benefício Critérios econômicos inseridos na abordagem do meio ambiente O gerenciamento dos recursos naturais deve acontecer levando em conta certos critérios pre-determinados, tal como deve acontecer em qualquer gestão financeira. Os principais critérios econômicos inseridos na abordagem ecológica são (MOTTA, 1997): Análise Custo-Benefício Análise Custo-Utilidade Análise Custo-Eficência Análise Custo-Benefício (ACB) A análise custo-benefício é o critério mais aplicado na avaliação de projetos. Este critério compara os custos e benefícios monetários de distintas estratégias possíveis de serem adotadas. Em termos de meio ambiente, os benefícios são os bens naturais preservados e também o consequente bem-estar associado à conservação. Os custos referem-se ao que se perde por deixar de empreender o projeto que irá degradar o ambiente. Neste raciocínio os custos tanto podem estar representados pela satisfação perdida em virtude da degradação da natureza quanto pelo custo de oportunidade na alocação dos recursos financeiros em detrimento de outras demandas econômicas e sociais não satisfeitas, como saúde e educação, por exemplo. Portanto, o critério custo-benefício identifica e prioriza as estratégias em que os benefícios superam os custos através de uma avaliação do valor presente líquido [VPL], da relação benefício/custo [B/C] ou através da taxa interna de retorno [TIR]. De acordo com Motta (1997), a ACB é importante para que a sociedade tenha uma abordagem ecológico-econômica mais sofisticada. O critério ACB é

10 50 referência para vários trabalhos que abordam a questão da preservação do ambiente. Este é o caso de Arrow & Fisher (1974), Pindyck (1999), Arrow & Lind (1974) Fisher (1999), Pindyck (2001), Fisher & Krutilla & Cicchetti (2001), entre outros trabalhos. As limitações do critério ACB, no que se refere aos recursos naturais, se relacionam com os seguintes aspectos que tornam as estimativas dos benefícios tendenciosas (MOTTA, 1997), (MOTA, 2006), (BENAKOUCHE & CRUZ, 1994): a) Qual taxa de desconto utilizar ao longo do tempo? b) Como agregar os valores individuais que diferentes pessoas atribuem aos benefícios e custos? c) Como internalizar as incertezas? d) Como lidar com o conhecimento limitado que se tem das funções ecossistêmicas? Considerando estes questionamentos, pode-se adiantar que a metodologia desenvolvida por esta pesquisa apresenta um método de valoração (vide capítulo 5 e 6) que permite realizar uma análise custo-benefício capaz de superar o viés destacado nos itens de a, b, c Análise Custo-Utilidade (ACU) 16 Este critério não se fundamenta unicamente em uma medida de valor monetário, como a ACB, mas leva em conta, além dos valores econômicos, critérios ecológicos como: insubstitutibilidade, vulnerabilidade, grau de ameaça e a representatividade do recurso. Cada um destes critérios ganha um peso na análise do recurso considerado. A limitação deste método está na definição da importância relativa dos vários critérios considerados. Por exemplo, o que pesa mais: a insubstitubilidade ou a representatividade? Para responder esta pergunta seria necessário desenvolver uma grande base de dados sobre a biodiversidade. Isso torna a análise mais custosa ao ponto de torná-la inviável na prática.

11 Análise Custo-Eficiência (ACE) 17 Neste caso a análise considera somente o critério ecológico. Assume-se que existe uma prioridade pré-definida e os custos relativos de vários projetos concorrentes são comparados a fim de se atingir a meta pretendida. Desta maneira, o projeto escolhido será aquele que possibilitar alcançar o objetivo aos menores custos. 3.5 Metodologias de valoração do meio ambiente As técnicas de valoração econômica do ambiente consistem numa tentativa de criar um mercado para os recursos naturais, uma vez que, estes bens não possuem um mercado organizado. Inicialmente é válido destacar que não existe nenhuma metodologia universalmente aceita para empreender a tarefa de valorar o meio ambiente (MOTTA, 1997), (MARQUES & COMUNE, 1995). Existem diversos métodos e classificações, mas o sentido de aplicar cada técnica para valorar os recursos naturais dependerá do conhecimento do especialista e do objetivo a ser alcançado. Portanto, é o analista que definirá a exatidão das estimativas obtidas e a sua validade para cumprir com a finalidade pretendida. Nesta pesquisa os métodos de valoração foram classificados em dois grupos: métodos da função de produção e métodos da função de demanda Métodos da função de produção ou Métodos da produtividade Estes métodos se focam na produtividade marginal e nos mercados de bens substitutos. Por meio da avaliação dos preços de mercado dos bens e serviços privados é possível estimar indiretamente o valor do meio ambiente. Desta forma, na concepção dos métodos da função de produção, os benefícios e custos 16 Baseado em Motta (1997) 17 Baseado em Motta (1997)

12 52 decorrentes das variações nas quantidades dos recursos naturais podem ser medidos multiplicando-se a quantidade variada do recurso natural pelo valor econômico estimado. Sempre que possível este método é empregado por permitir obter valores a preço de mercado (MOTTA, 1997). Em suma: O valor econômico de uma variação nas quantidades do recurso é igual ao produto da quantidade variada pelo valor monetário estimado para o recurso. recursos _ naturais quantidade * Valor _ Re cursonaturalestimado Nesta abordagem é preciso admitir que as quantidades variadas não alteram os preços de mercados dos bens privados (que estão sendo utilizados como proxy para estimar o valor dos recursos naturais). Por exemplo, quais são os custos associados a perda dos nutrientes do solo causada pelo desmatamento? Estes custos serão determinados pelos impactos desta degradação na produtividade agrícola. O valor de referência para o estudo será aquele verificado antes do empobrecimento do solo Métodos da função de demanda Estes métodos consideram que quando as quantidades de recurso natural se modificam, a disposição a pagar (DAP) e a receber (DAR) em relação a esse recurso ou pelo seu bem complementar também se altera. Para estimar o valor dos recursos naturais, estes métodos avaliam a função de demanda para o recurso natural em análise. A função de demanda para o ativo ambiental pode ser obtida de duas formas (MOTTA, 1997) e (NOGUEIRA ET AL., 2000): 1) através do mercado de bens e serviços privados complementares ao recurso ambiental ou 2) através de mercados hipotéticos construídos para avaliar o bem natural. Nesta perspectiva vale destacar a relação entre a variação do bem-estar e o excedente do consumidor, pois estas análises sustentam as metodologias que se baseiam na função de demanda. De acordo com as definições feitas na seção 3.3

13 53 para o excedente do consumidor, observa-se que o excedente é um benefício líquido obtido no consumo de determinado bem. Os métodos da função de demanda averiguam os benefícios e custos, avaliados a partir das preferências dos consumidores, através da sua disposição a pagar (DAP). Assim, quando a DAP varia, o valor econômico dos recursos também varia. A figura 3.3 associa a disposição a pagar com o excedente do consumidor. Verifique que a DAP estabelece o tamanho do excedente do consumidor. Desta forma, a DAP se relaciona de forma implícita com a disponibilidade dos recursos. Quanto mais recursos disponíveis, menor será a DAP dos indivíduos e quanto menos recursos existirem numa região, maior será a DAP para manter os recursos existentes. Figura 3.3: O excedente do consumidor e a DAP Fonte: Elaborado pela autora Métodos de preferências reveladas através de mercados reais ou métodos de bens complementares: Estas técnicas recorrem aos bens e serviços negociáveis nos mercados, que são complementares aos recursos ambientais de interesse, para quantificar o valor do recurso natural. Note que este último não é negociável nos mercados convencionais. Nesta abordagem a suposição chave é que o mercado dos bens complementares aos recursos considerados gera informações acerca da avaliação dos indivíduos sobre os ativos do meio ambiente (REIS, 2001). Nesta percepção dois métodos merecem destaque: o Método de Preços Hedônicos e o Método de Custo da Viagem.

14 Método de Preços Hedônicos (MPH) A metodologia baseada nos preços hedônicos fundamenta-se na ideia de que através do mercado imobiliário é possível valorar o meio ambiente. A abordagem mais comum é a valoração do recurso ambiental considerando os preços das propriedades e dos terrenos. Para isso são consideradas as características ambientais e locacionais que influenciam a escolha. Segundo Nogueira (2000), essa escolha reflete a percepção dos indivíduos a respeito de certos atributos ambientais e, por isso, o preço dos imóveis permite valorar os recursos. Assim os valores das propriedades residenciais são utilizados para estimar os benefícios e custos relacionados às mudanças na qualidade ambiental. Isto é, considera-se que, mantendo constantes o tamanho do imóvel, número de cômodos, materiais, acabamentos, entre outras características, a diferença nos preços dos imóveis é função de seus aspectos circundantes (atributos ambientais). Os esforços com relação a aplicação desta técnica se concentram na especificação e estimação do modelo que relaciona os preços das residências aos valores do meio ambiente e ainda no desenvolvimento de medidas que avaliam a mudança de bem-estar de forma consistente. A principal ferramenta do MPH é a modelagem econométrica para se chegar ao valor monetário do recurso. A ressalva com relação a esta metodologia se deve à sua aplicação ser restrita aos casos em que as características ambientais podem ser capitalizadas pelos preços dos imóveis (NOGUEIRA, 2000) Método de Custos de Viagem (MCV) Esta é a mais antiga técnica de valoração. Este método é muito utilizado quando o bem não transacionado no mercado é o lazer proporcionado por parques, áreas verdes, paisagens e lagos (HANEMMAN, 1994). O lazer proporcionado pelo recurso natural e os gastos realizados para obter esse lazer podem ser usados para estimar o valor do recurso natural (EUSTÁCHIO & JUNIOR, 1999). O MCV procura determinar a demanda por recreação de uma localidade a partir de informações como o número de visitas ao local, a renda gasta durante as

15 55 visitas e os gastos com moradia e transportes durante as visitas. A base do método dos custos da viagem é que os gastos feitos pelas famílias, quando se deslocam para um determinado lugar por motivo de lazer, são uma forma de estimar os benefícios da recreação (GAZONI, 2007). O uso dos locais de recreação é medido pelo número de turistas. Estes turistas são entrevistados na área de recreação de interesse para se obter informações relevantes sobre o local de hospedagem, distância viajada, frequência das viagens que permitam calcular a DAP. As informações socioeconômicas como escolaridade, renda, idade, entre outras, dos entrevistados também são coletadas sempre que possível (REIS, 2001) Método da preferência revelada através de mercados hipotéticos Método da Valoração Contigente (MVC) Esta é a técnica mais utilizada pelos economistas atualmente. A sua fundamentação é que diferentes pessoas possuem diferentes gostos e graus de preferências por diferentes bens. O método foi utilizado pela primeira vez em 1963 por R. Davis, que buscou relacionar economia e recreação (FARIA & NOGUEIRA, 2008). Desde então, o método já foi utilizado em mais de 2000 estudos de valoração (MOTTA, 1997). As preferências dos indivíduos são reveladas quando os mesmos adquirem bens e serviços nos mercados por determinados preços, que mostram a diposição a pagar das pessoas. No entanto, como os bens naturais não possuem um mercado onde possam ser comprados, pois não se pode negociar o ar puro por exemplo, é preciso criar uma situação (mercado) hipotética e avaliar o comportamento do consumidor. Neste sentido, busca-se extrair a disposição a pagar (DAP) e a receber dos indivíduos (DAR) quando se altera o fluxo de bem ou serviço ambiental (HANEMMAN, 1994). Estes valores são obtidos por meio de questionários e com base nas afirmações dos entrevistados sobre as escolhas que fariam. A partir destes questionários acredita-se que o método é capaz de captar o valor de uso, o

16 56 valor de existência e o valor de opção computando a DAP para receber um benefício e a DAR para aceitar um prejuízo (PEARCE & TURNER, 1991). Motta (1997) destaca como a grande vantagem do MVC o fato deste ser, entre todas as técnicas, o único que consegue captar o valor de existência de um bem natural, além de poder ser aplicado a uma grande variedade de problemas. As críticas a esta metodologia ficam por conta das dificuldades em capturar os valores do ativo ambiental que derivam de características que, eventualmente, os entrevistados desconhecem. Além disso, segundo Braga & Oliveira (2003), os custos associados às pesquisas de campo são altos e as preferências dos indivíduos são viesadas em virtude de suas características pessoais, como renda, sexo, escolaridade, entre outros (SCHULZE ET.AL, 1981). Além disso, a experiência na aplicação deste método tem mostrado que os entrevistados mentem. Para se obter resultados satisfatórios os indivíduos devem estar aptos a responderem o questionário com clareza e verdade. Quando possível, é recomendado recolher informações sobre as reações e as atitudes dos indivíduos. O pesquisador deve levar ao entrevistado uma completa descrição do bem ou serviço a ser avaliado em termos de quantidade, tempo, qualidade e localização. Outros pontos a serem considerados é a definição da forma de pagamento e o destino do valor arrecadado. No entanto, devido ao orçamento limitado das famílias, tem-se observado que as declarações dos indivíduos durante as entrevistas nem sempre condizem com a atitude que de fato seria tomada. Por exemplo, o entrevistado pode declarar que aceitaria pagar pela manutenção de um parque, mas se fosse realmente cobrado por isso não aceitaria pagar nada. Este tipo de comportamento compromete os resultados da pesquisa. Portanto, em síntese, o uso do MVC implica em formular perguntas que façam uma completa descrição de todos os fatores que podem interferir nas repostas dos entrevistados (HANEMMAN, 1994) Métodos do mercado de bens substitutos Conforme Motta (1997), estas técnicas devem ser empregadas nos casos em que se constata uma variação na quantidade produzida de um bem Z em virtude de mudanças nas quantidades dos recursos disponíveis E, sem que os preços de

17 57 mercados permitem detectar essa mudança. Um exemplo citado pelo autor se refere à uma diminuição na qualidade da água das praias, resultando em uma queda da amenidade das praias, que é um serviço ambiental de recreação embora não exista uma cobrança pelo seu uso. Seguindo este raciocínio, apesar dos recursos ambientais serem gratuitos, a perda da qualidade ou escassez do recurso fazem com que os indivíduos façam substituições. Logo, se este comportamento se confirma, aumenta a demanda por bens substitutos perfeitos. Deste modo, a equação 3.1 torna-se 3.2: Z F( X, E S) (3.2) A equação 3.2 demonstra que para manter o nível do produto Z constante, quando há uma redução de uma unidade nas quantidades de E, é preciso consumir uma unidade a mais de S. Assim, a variação acontecida em E (não observável) será avaliada pelo preço de S (observável). Logo, a variação do recurso ambiental associado ao consumo do bem substituto é dada por: C S P E (3.3) S De acordo com 3.3, o custo associado à redução do bem ambiental é o preço do bem substituto multiplicado pela diminuição ocorrida. Desta maneira, o valor monetário associado à redução do bem natural E pode ser computado através do custo C S. Existem dois métodos principais que se fundamentam em mercados de bens substitutos (NOGUEIRA ET AL., 2000) Método das Despesas de Reposição Esta técnica avalia os custos necessários para restaurar um bem danificado. Assim, estes custos são interpretados como a medida dos benefícios associados ao recursos (NOGUEIRA ET AL., 2000). Como exemplo, pode ser mencionado os custos de reflorestamento em áreas desmatadas ou os custos de reposição de fertilizantes para garantir o nível de produtividade agrícola (MOTTA, 1997).

18 Método das Despesas Evitadas Esta metodologia verifica os gastos que os consumidores teriam com bens substitutos para não alterar o nível do produto Z quando as quantidades de E se modificam. Logo, os gastos com produtos substitutos para alguma característica ambiental servem para medir monetariamente a percepção dos indivíduos com respeito às mudanças na característica ambiental de interesse (MOTTA, 1997) e Nogueira (2000). As aplicações mais comuns deste método são empreendidas para avaliar a mortalidade e morbidade humana e também em estudos relacionados com a poluição e as suas consequências sobre a saúde humana Método das Despesas de Prevenção/Controle Os custos de controle referem-se às despesas para evitar a variação do recurso ambiental E. Para Motta (1997), estes custos podem ser entendidos como o investimento necessário para compensar o consumo de capital natural. Um exemplo colocado por este autor refere-se ao quanto se deve gastar em controle de esgoto para evitar a degradação dos recursos hídricos. Neste caso, o dano ainda não ocorreu. Considera-se que as pessoas podem agir antecipadamente para se resguardarem dos prejuízos. As despesas com o controle são uma estimativa para o valor mínimo do dano real A função dose-resposta (MDR) O MDR não se trata propriamente de uma técnica econômica, mas permite identificar danos físicos, químicos e biológicos. O método busca descrever a relação física entre a dose (causa) e a resposta (efeito, mudanças e alterações) de um dano ambiental. A função dose-reposta também é conhecida como função de dano. O seu objetivo é relacionar a atividade impactante com os prejuízos físicos. Como exemplo, Reis (2001), cita a emissão de poluentes e seu impacto sobre a

19 59 saúde observando a incidência de doenças respiratórias. Como dados de entrada neste método é necessário utilizar dados experimentais 18, tais como estudos epidemiológicos que relacionam as doenças provocadas pelos diferentes níveis de poluentes. Através da função dose-resposta estima-se a variação de um dano considerando a variação na disponibilidade do ativo investigado. Deve ser lembrado que o MDR não se baseia em estimativas da curva de demanda para quantificar o bem-estar (NOGUEIRA, 2000). 18 Dados experimentais são dados não observavéis, mas que podem ser obtidos em laboratório. São obtidos em experimentos controlados em laboratório (Wooldridge, 2008).

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