Métodos de Valoração Ambiental
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- Ana Laura Caldeira Palmeira
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1 TEEB - A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade Curso para Gestores Públicos Recife/Pernambuco 18 a 22 de março de 2013 Métodos de Valoração Ambiental Carlos Eduardo Menezes da Silva IFPE/CEPAN carlosmenezes@recife.ifpe.edu.br
2 VALORAÇÃO AMBIENTAL Não existe uma classificação universalmente aceita sobre os métodos de valoração econômica ambiental.
3 Métodos para valoração monetária do meio ambiente segundo Bateman e Turner (1992, p. 123 adaptado) Tipo de Abordagem Tipos de Métodos Observações A) Abordagens com Curva de Demanda B) Abordagem sem Curva de Demanda 1) Métodos de Preferência Expressas 1.1) Método de Valoração Contingente (MVC) 2) Método de Preferência Reveladas 2.1) Método de Custos de Viagem (MCV) 2.2) Método de Preços Hedônicos (MPH) 3) Método Dose-Resposta (MDR) a) Curva de Demanda de Renda Compensada (hicksiana). Medida de bem-estar de Variação Compensatória. Medida de bem-estar de variação Equivalente b) Curva de demanda Não- Compensada (marshalliana). Medida de bem-estar de Excedente do Consumidor 4) Método de Custos de Reposição (MCR) 5) Métodos de Comportamento Mitigatório 74 (MCE) c) Não se obtém Curva de demanda (apenas estimativas de dose de valor). Medidas de bem-estar não confiáveis 1 Por Exemplo, o Método de Custos Evitados.
4 VALORAÇÃO AMBIENTAL Outros fazem suas divisões de acordo com o fato da técnica utilizar preços provenientes: i) de mercados reais; ii) de mercados substitutos; iii) mercados hipotéticos
5 Classificação das Técnicas de valoração de Custos e Benefícios para avaliar as conseqüências sobre a qualidade ambiental (Hufschmidt et al., 1983, p.66-67). Preços obtidos a partir de: Método ou Técnica de Valoração Equivalente na Tabela 1 Mercados Reais Mercados Substitutos Mercados Hipotéticos 1) Valoração de Benefícios 1.1) Mudanças no Valor da Produção 1.2) Perda de Salários/Lucros 2) Valoração dos Custos 2.1) Gastos Preventivos 2.2) Custos de Reposição 2.3) Projeto Sombra 2.4) Análise Custo-Eficiência 3) Valoração dos Benefícios 3.1) Bens de Mercado como Substitutos 3.2) Abordagem do Valor de Propriedade 3.3) Outras Abordagens do Valor da Terra 3.4) Custos de Viagem 3.5) abordagem do Diferencial de Salário 3.6) Aceitação de Compensação 4) Questionamento Direto de Disposição a Pagar 4.1) Jogos de Leilões 5) Questionamento Direto de Escolha de Quantidade (para estimar indiretamente a Disposição a Pagar) 5.1) Método da Escolha Sem Custo 1) Valoração de Benefícios 1.1) MDR 1.2) MCE 2) Valoração dos Custos 2.1) MCE 2.2) MCR 2.3) MCR 2.4) MPM 3) Valoração dos Benefícios 3.1) MPM 3.2) MPH 3.3) MPH 3.4) MCV 3.5) MPH 3.6) MVC 4) Questionamento Direto de Disposição a Pagar 4.1) MVC 5) Questionamento Direto de Escolha de Quantidade (para estimar indiretamente a Disposição a Pagar) 5.1) Escolha Sem Custo (Sem equivalente)
6 VALORAÇÃO AMBIENTAL
7 VALORAÇÃO AMBIENTAL
8 VALORAÇÃO AMBIENTAL Mercados Reais Mercados Substitutos Mercados Hipotéticos Preços de Mercado Método de Custo de Oportunidade Método de Valoração Contingente (MVC)
9 Mercados Reais Método de Preços de Mercado Estudo do Preço da Água no Parque Estadual de Três Picos - RJ
10 Mercados Reais Método de Preços de Mercado Utilizando o princípio do protetor-recebedor (PPR) a unidade de conservação atua como provedor de um bem público. Garante a afluência hídrica com sua ação de conservação do solo florestal. Sua atividade é similar à de uma operadora deágua, só que ao invés de tratar a água quimicamente, a UC o faz de forma conservacionista.
11 Mercados Reais
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13 Mercados Reais
14 Mercados Reais Método de Preços de Mercado A composição da tarifa:
15 Mercados Reais
16 Mercados Reais
17 Mercados Substitutos Método de Custo de Oportunidade MCO Consiste em quantificar as perdas de rendimentos devidas às restrições ambientais à produção e ao consumo
18 Mercados Substitutos Método de Custo de Oportunidade MCO Consiste em quantificar as perdas de rendimentos devidas às restrições ambientais à produção e ao consumo
19 Mercados Substitutos Método de Custo de Oportunidade MCO O método custo de oportunidade (CO) é amplamente utilizado para estimar a renda sacrificada em termos de atividades econômicas restringidas pelas atividades de proteção ambiental. Assim, ele permite uma comparação de custos de oportunidade com os benefícios ambientais numa análise custo - beneficio
20 Mercados Substitutos Método de Custo de Oportunidade MCO Neste caso, o custo de oportunidade representa as perdas econômicas da população em virtude das restrições de uso dos recursos ambientais, enquanto que o benefício da conservação representa o valor de uso direto do recurso ambiental
21 Mercados Substitutos Método de Custo de Oportunidade MCO podemos utilizar a seguinte fórmula: CE = (Rs Cs) + Cp onde, CE: representa o valor do custo total de uma área de conservação; Rs: é o valor da receita bruta calculado pela atividade sacrificada; Cs: são os custos de produção da atividade sacrificada; (Rs Cs): custo de oportunidade da opção pela proteção ambiental Cp: representa os custos associados às ações para proteção ambiental.
22 MVC A ideia básica do MVC é que as pessoas têm diferentes graus de preferência ou gostos por diferentes bens ou serviços e isto se manifesta quando elas vão ao mercado e pagam quantias específicas por eles. Isto é, ao adquiri-los, elas expressam sua disposição a pagar (DAP) por esses bens ou serviços.
23 MVC A base teórica do método está nas preferências do consumidor, via função de utilidade individual. O cálculo do valor econômico a partir de funções de utilidade pode ser feito por meio dos conceitos de DAP e disposição a receber a aceitar (DAA).
24 MVC As preferências, devem ser expressas em valores monetários. Estes valores são obtidos através das informações adquiridas nas respostas sobre: DAP = quanto os indivíduos estariam dispostos a pagar para garantir a melhoria de bem estar, DAA = quanto estariam dispostos a aceitar em compensação para suportar uma perda de bemestar.
25 MVC 1 - Objeto de Valoração - determinar qual o recurso ambiental a ser valorado e que parcela do valor econômico está se medindo. É importante especificar com clareza o bem ou serviço
26 MVC 2 A Medida de Valoração - decidir qual será a forma de valoração entre as duas variações (DAP) ou (DAA). 3 A Forma de Eliciação : Lances livres ou forma aberta cartões de pagamento (ou os jogos de leilão)
27 MVC Honduras - DAP Brasil - DAA Figura 4 Aplicação de questionário de DAP na comunidade de Nueva Esperanza Olancho Honduras. Foto: Feliciano Euceda. Jun/08 Figuras 5 Aplicação de questionário de DAA com agricultores na micobacia do Médio Rio Natuba. Foto: Marcello Duarte Jul/09
28 MVC Tabela 10 Disposição a pagar pela conservação dos serviços ambientais na comunidade de Nueva Esperanza DAP Entrevistados % % % % % % mediana= 250,00 lps Total %
29 MVC Cenário 1 Plantio florestal Tabela 21 Disposição a aceitar para recuperação das APP s com plantio florestal nos assentamentos Serra Grande e Divina Graça DAA (R$) Entrevistados % 200,00 1 3,3 400,00 1 3,3 465, ,4 500, ,7 930,00 2 6, , , ,00 1 3, ,00 1 3, ,00 1 3, ,00 1 3,3 Total DAA R$ 482,5 R$ 301,5ha/mês
30 MVC Cenário 2 Plantio Misto DAA R$ 300,00 R$ 187,5ha/mês Tabela 22 - Disposição a aceitar para recuperação das APP s com plantio misto (espécies florestais e de interessse econômico) nos assentamentos Serra Grande e Divina Graça DAA (R$) Entrevistados % 0,00 1 3,3 100,00 1 3,3 200, ,5 232,00 2 6,7 150,00 1 3,3 300, ,4 400,00 1 3,3 465, , ,00 2 6,7 697,00 1 3,3 700,00 1 3, ,00 1 3, ,00 1 3, ,3 Total
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