ANÁLISE DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE UMA EMPRESA DE REFORMA DE PNEUS ATRAVÉS DO ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE UMA EMPRESA DE REFORMA DE PNEUS ATRAVÉS DO ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS"

Transcrição

1 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE UMA EMPRESA DE REFORMA DE PNEUS ATRAVÉS DO ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS Tulio Franco de Souza (UEPA) tfsengprod@yahoo.com.br O artigo propõe avaliar o quanto da capacidade produtiva de uma empresa de reforma de pneus está sendo efetivamente utilizado. Este estudo de caso foi realizado no município de Ananindeua, em uma empresa de reforma de pneus que atua no merccado há 35 anos. A metodologia utilizada foi através do estudo de tempos e movimentos, durante o período de uma semana, quando o setor estudado era acionado para a produção. Foi calculado o tempo padrão para a operação de maior relevância para o processo produtivo, neste caso o setor de aplicação de cola. Determinou-se a capacidade produtiva do setor e foram feitas propostas de mudanças para melhorias no processo produtivo e para a empresa como um todo. Palavras-chaves: tempos cronometrados, movimentos, tempos sintéticos, capacidade produtiva.

2 1. Introdução A indústria de reforma de pneus vem crescendo nos ultimos anos, tendo todos os anos uma produção superior à indústria de pneus novos. O elevado custo do pneu novo pode ser um fator que contribui para esse salto na procura por pneus reformados, já que a diferença no custo é significativa e a durabilidade é similar. Tendo como contexto a atual situação no mercado de recapagem de pneu, as empresas desse setor devem buscar se adequar a esse cenário, para isso devem procurar atender alguns requisito, como por exemplo, a qualidade do produto oferecido, a relação custo-benefício, atendimento ao cliente, etc. E para que as empresas consigam atender esses requisitos, alguns pontos chaves devem ser levados em consideração, como a qualificação profissional dos funcionários, produção enxuta, diminuição de perdas e desperdícios no processo produtivo, entre outros. Existem métodos que podem contribuir para alguns desses requisitos, um é o estudo de tempos cronometrados e o outro é o estudo de movimentos. Segundo Barnes (1977), o estudo de tempos tem sua maior aplicação na determinação de tempos-padrão a serem usados em conexão com um plano de incentivos, porém hoje possui diversas outras finalidades, como a determinação da capacidade produtiva de uma empresa. O mesmo autor define o estudo de movimentos como sendo um estudo que tem como objetivo determinar o tempo de uma operação subdividindo-a em micromovimentos. 2. Indústria de reforma de pneus No Brasil mais de 60% do transporte de mercadorias é feito através de vias rodoviárias, o que contribui significativamente para o crescimento de um setor da economia, o de reforma de pneus. De acordo a Associação Brasileira dos Recauchutadores, Reformadores e Remoldadores (ABR), existem cerca de mil empresas recapadoras em todo o Brasil, que movimentam mais de 1,4 bilhões de reais por ano e geram cerca de 50 mil empregos diretos, além de 30 mil indiretos. No Brasil chegam a ser colocados no mercado brasileiro mais de 7,5 milhões de pneus reformados por ano, enquanto que o número de pneus novos colocados no mercado não ultrapassam 4 milhões de unidades. É importante salientar que desses 7,5 milhões de unidades, 75% são destinados ao transporte de cargas, 12% ao de movimentação de carga própria e apenas 13% ao transporte de passageiros. A maior vantagem da utilização do pneus reformado diz respeito ao preço do produto final, especialistas afirmam que o custo da reforma de um pneus não ultrapassa os 25% do custo de um pneu novo, considerando que o pneu reformado pode oferecer um desempenho em termos de durabilidade similar ao pneus novo, levando em consideração que o transporte de cargas no Brasil é feito predominantemente por rodovias, este representa grande parte do custo operacional final. 3. Estudo de tempos e movimentos Segundo Barnes (1977) o estudo de tempos e movimentos tem como objetivo aprimorar o a forma de execução mais adequada de uma operação, relacionando custo, tempo de produção qualificação da mão-de-obra e etc, às necessidades da empresa. Dessa forma pode-se realizar a quantificação da capacidade produtiva da empresa, podendo assim fazer uma melhor 2

3 programação de matérias-prima, utilização de mão-de-obra e estoque de materiais, buscando evitar o desperdício, ociosidades e retrabalhos, assim agregando maior valor e qualidade ao produto final. Existem dois métodos que tem como principal objetivo mensurar a capacidade produtiva de uma empresa, o primeiro é a atrvés de um estudo de tempos cronometrados, já o segundo é a através do estudo de movimentos e tempos sintéticos. O estudo de tempos através de cronometragens é o mais empregado para medir a capacidade produtiva, pois esse leva em consideração fatores relacionados com o trabalhador, que acabam influenciando na produção. O estudo de tempos e movimentos contribui no fluxo produtivo porque é a partir dele que são feitos planejamentos pelo PCP, para a entrega do produto ao cliente, além de contribuir para a análise do posto de trabalho, evitando métodos impróprios na execução das operações, facilitando a adequação ergonômica dos operadores. (REITZ, 2004). Como a capacidade produtiva é mensurada através de um estudo baseado no trabalhador, devemos consider a variabilidade humana no processo. Assim deve ser realizado com os trabalhadores responsáveis pela operação o teste aceito universalmente para determinar tal variabilidade. O teste, desenvolvido por Gilbreth, consiste em o operador distribuir 52 cartas de baralho dentro de uma caixa com medidas padrão, sem que haja erro na colocação das cartas e que seja respeitada o sentido em que o teste começou. Para o operador está apto ao estudo o seu tempo deve estar entre 27 e 33 segundos, ou 90% a 110%, de varabilidade, os operadores que estão nesta faixa de tempo são chamados operador de baixa variabilidade, assim sendo considerados aptos a realização do estudo, a esse operadar chamamos de operador-padrão. Para que se tenha a validação das amostras de tempos cronometrados, calcula-se o número de cronometragens necessárias (n) para que o estudo seja considerado confiável, para isso realiza-se um estudo preliminar de cronometragens para que possa ser determinado o número de amostras (n) necessárias ao estudo. Posteriormente constroem-se os gráficos de amplitude e controle. O calculo de n é realizado da seguinte forma: Z R n ER D2 X 2 Onde: n = número de cronometragens necessárias; Z = coeficiente da distribuição normal para a probabilidade determinada; R = amplitude da amostra; E R = erro relativo da medida; D 2 = coeficiente em função do número de cronometragens realizadas preliminarmente; X = média da amostra. Segundo Martins & Laugeni (1998) no estudo de tempos cronometrados costuma-se usar probabilidades entre 90% e 95% e erro relativo variando de 5% a 10%. 3

4 Nos gráficos de controle são calculados intervalos de segurança, ou seja, limite inferior e limite superior de controle, LIC e LSC respectivamente. No gráfico das médias se algum valor ficar fora dos intervalos estabelecidos fará com que a amostra coletada seja descaratada nos calculos seguintes. Já no gráfico da amplitude se caso algum valor ficar fora dos limites inferior ou superior fará com que o dia de coleta da amostra seja totalmente descartado. Os lmites inferior e superior de controle são calculados pelas equações: Onde: LSC X A R LIC X A R X = média das amostras; A = coeficiente tabelado em função do número de cronometragens necessárias; R = amplitude da amostra. No gráfico da amplitudes o LIC e LSC são calculados da seguinte forma: Onde: LSC D R 3 4 LIC D R R = amplitude da amostra; D 3 e D 4 = coeficientes tabelados em função do número de cronometragens. Depois de obter os tempos cronometrados válidos, deve-se adicionar o fator de ritmo (V) do operador-padrão para que seja encontrado o tempo normal (TN) da operação. O TN é calculado pela equação: TN n i0 TCV n i V Onde: TCV = tempos cronometrados válidos; V = fator de ritmo; n = número de cronometragens válidas; TN = tempo normal. Segundo Barnes (1977), o tempo normal calculado não considera fatores como necessidades fisiológicas e fadiga do operador que executa a operação, diversos aspectos influenciam nesses fatores como por exemplo, iluminação do posto de trabalho, temperatura, ruídos, entre outros fatores ergonômicos. Dessa forma devemos considerado o Fator de Tolerância no cálculo do Tempo Padrão, assim temos: 4

5 TP TN FT Sendo que: Onde: FT 1 1 p TN = tempo normal; FT = fator de tolerância; p = porcentagem do tempo permissivo sobre o tempo de produção; TP = tempo padrão. Para realizar o estudo de movimentos e tempos sintéticos, deve-se dividir a operação a ser estudada em micromovimentos e aplicar os valores tabelados para cada micromovimento, considerando variáveis como distância e tipo de movimento aplicado. 4. Metodologia Para efetuar o estudo foram feitas visitas a empresa, primeiramente para conhecer o processo produtivo, e identificar qual era a operação de maior relevância para o estudo. Juntamente com o fluxograma do processo e entrevistas com os trabalhadores, pôde-se indetificar tal operação, a aplicação de cola, que apresentava maior tempo para realização, consequentemente maior utilização de homen/hora no processo, se tornando um gargalo para ao processo, posteriormente dividiu-se em elementos: buscar pneu na monovia e posicionar em frente a máquina, posicionar pneu dentro da máquina, limpar pneu com escova de aço e mangueira de ar, passar cola com piscola e pincel, tirar pneu da máquina e colar na monovia e passar pneu para próximo setor. Após essa etapa buscou-se identificar os trabalhadores responsáveis por essa operação, para determinar o fator de ritmo através do teste internacional de ritmo (distribuição de 52 cartas de baralho). Para determinar o operador padrão, selecionou-se, dentre os resultados encontrados, aquele que apresentava o fator de ritmo entre 90% e 110%. Posteriormente iniciou-se as cronometragens dos elementos da operação com o operador padrão, afim de buscar maior confiabilidade nos dados as cronometragens foram feitas em 5 dias diferentes e em horas diferentes de atividade na empresa. Com os dados coletados partiu-se para os cálculos segundo a teoria de Estudos de Tempos e Movimentos, e assim determinou-se a capacidade produtiva da empresa, afim de utilizá-la no auxilio da tomada de decisão. Além do estudo baseado em tempos cronometrados, realizou-se o estudo de movimentos e tempos sintéticos, para isso a operação foi dividida em micromovimentos e utilizando os tempos tabelados para cada micro-movimento, determinou-se um novo tempo padrão para a operação. De posse dos dois tempos padrão encontrados, foram feitas propostas de mudanças para buscar otimizar a utilização dos recuros da empresa. 5. Estudo de Caso 5

6 5.1 Reconhecimento do Processo Produtivo A empresa de reforma de pneus faz 150 tipos de serviços diferentes. O produto escolhido para o estudo foi o realizado no pneu 1100/22 PM LISO, por ser o serviço mais realizado e por ser o produto Classe A da empresa, todos os serviços passam pela etapa de aplicação de cola, dessa forma viu-se a necessidade de se estudar essa operação, pois a mesma é o gargalo para o processo produtivo da empresa. O processo de reforma de pneu ocorre em 14 etapas, o fluxograma abaixo demonstra o processo produtivo: inspeção inicial, limpeza, raspagem, escareação, corte de banda, aplicação de cola, consertos, enchimento, aplicação de banda, envelopamento, montagem, teste de envelope, vulcanização e inspeção final. 5.2 Estudo de Tempos Para a realização do estudo de tempos a operação de aplicação de cola foi dividida em seis elementos. Elemento 1 Elemento 2 Elemento 3 Elemento 4 Elemento 5 Elemento 6 Buscar pneu na monovia e posicionar em frente a máquina Posicionar pneu dentro da máquina Limpar pneu com escova de aço e mangueira de ar Passar cola com piscola e pincel Tirar pneu da máquina e colar na monovia Passar pneu para próximo setor Figura 1 Elementos da operação Para uma melhor compreenssão o processo da operação de aplicação de cola está demonstrado a seguir. Simbolo da operação Distância (m) Descrição do processo 5,7 Buscar pneu na monovia - Posicionar pneu na máquina - Limpar pneu - Aplicar cola - Inspecionar pneu - Transportar pneu para monovia - Posiciona pneu na monovia 1,8 Transportar pneu ao próximo setor Figura 2 Fluxograma da operação Como foi citado anteriormente, determinou-se primeiramente o operador-padrão da operação através do teste do baralho, para a realização das cronometragens. Depois foram coletadas 25 cronometragens, sendo cinco cronometragens por dia e em diferentes horários, quando o setor era acionado para a produção, as cronometragens eram realizadas. As amostras coletadas estão dispostas nas tabelas abaixo: Estudo dos Tempos em segundos para realizar operação de aplicação de cola em pneu 1100 x 22 6

7 Dia 1 Elementos CR. 01 CR. 02 CR. 03 CR. 04 CR. 05 Tempo médio (seg) Amplitude , , , , TCV Figura 3 Cronometragens do 1º dia Estudo dos Tempos em segundos para realizar operação de passar cola em pneu 1100 x 22 Dia 2 Elementos CR. 01 CR. 02 CR. 03 CR. 04 CR. 05 Tempo médio (seg) Amplitude (R) , , , , TCV ,6 10 Figura 4 Cronometragens do 2º dia Estudo dos Tempos em segundos para realizar operação de aplicação de cola em pneu 1100 x 22 Dia 3 Elementos CR. 01 CR. 02 CR. 03 CR. 04 CR. 05 Tempo médio (seg) Amplitude (R ) , , , , , ,2 4 TCV ,6 23 Figura 5 Cronometragens do 3º dia Estudo dos Tempos em segundos para realizar operação de aplicação de cola em pneu 1100 x 22 Dia 4 Elementos CR. 01 CR. 02 CR. 03 CR. 04 CR. 05 Tempo médio (seg) Amplitude (R ) , ,

8 ,6 8 TCV Figura 6 Cronometragens do 4º dia Estudo dos Tempos em segundos para realizar operação de aplicação de cola em pneu 1100 x 22 Dia 5 Elementos CR. 01 CR. 02 CR. 03 CR. 04 CR. 05 Tempo médio (seg) Amplitude (R ) , , , , , ,2 4 TCV ,4 41 Figura 7 Cronometragens do 5º dia Para o cálculo do n foram feitas cinco cronometragens preliminares, com uma erro relativo de 10%. O valor dia, totalizando 25, encontrado para n foi de n=2. Logo podemos concluir que as 25 cronometragens realizadas são suficientes para a realização do estudo. No gráfico de controle das médias, os valores para LIC e LSC foram, respectivamente 66,45 seg e 158,19 seg. No gráfico da amplitude os valores para LIC e LSC, respectivamente foram 0 seg e 79,74 seg. Com esses valores plotados em um gráfico podemos verificar que todas as cronometragens estão dentro dos limites de controle, logo são válidas para o estudo. Na etapa seguinte determinou-se o fator de ritmo, que foi 1.06, assim pôde-se calcular o Tempo Normal, que foi de 119,68 seg. Posteriormente para o cálculo do tempo padrão foi necessário determinar o fator de tolerância da atividade. Através de entrevistas com os trabalhadores do setor encontrou-se o tempo de permissividade de aproximadamente 70 minutos. Considerando 8 horas de trabalho diárias (480 minutos), temos que o fator de tolerância é 1,17. Assim o tempo padrão calculado foi de 140,12 seg ou 2,34 minutos. Com o tempo padrão determinado pôde-se determinar a capacidade produtiva da empresa. O valor encontrado é de 205,13 unidades, como não podemos considerar valores fracionados para a realização de serviços, então tempos que capacidade calculada é 205 serviços por dia. 5.3 Estudo de Movimentos e Tempos Sintéticos Para o Estudo de Movimentos e Tempos Sintéticos a mesma operação foi considerada, no caso a operação de aplicação de cola. A seguir estão os movimentos que compõe a operação: Micromovimentos Tipo/Caso Distância (m) TMU Alcançar pneu B 5,7 208,7 Agarra pneu 1A - 2 Movimentar pneu até a máquina C 5 217,519 Posicionar pneu em frente a máquina Frouxo - 11,2 8

9 Alcançar pedal pé direito para levantar o braço A 0,6 15,472 da máquina Posicionar pé direito no pedal Justo - 21,8 GAP Levantar o braço da máquina ,55 Movimentar pneu para dentro da máquina C 0,8 34,803 Posicionar pneu dentro da máquina Frouxo - 11,2 Soltar pneu Por contato - 0 Soltar pé direito do pedal Por contato - 0 GAP Baixar o braço da máquina ,88 Alcançar mangueira A 2 51,575 Agarrar mangueira 1A - 2 Movimentar mangueira C 0,9 39,153 Posicionar mangueira Frouxo - 11,2 Alcançar pedal pé direito A 0,5 14,026 Posicionar pé direito no pedal Justo - 21,8 GAP Limpeza do pneu ,77 Soltar pé direito do pedal Por contato - 0 Movimentar mangueira C 0,9 39,153 Posicionar mangueira Frouxo - 11,2 Soltar mangueira Por contato - 0 Alcançar pistola e pincel A 0,6 15,472 Agarra pistola e pincel 1A - 2 Movimentar pistola e pincel C 0,8 34,803 Posicionar pistola e pincel Frouxo - 11,2 Alcançar pedal pé esquerdo para ligar a A 0,5 14,026 máquina Posicionar pé esquerdo no pedal Justo - 21,8 GAP Aplicação de cola no pneu ,66 Soltar pé esquerdo do pedal Por contato - 0 Movimentar pistola e pincel C 0,8 34,803 Posicionar pistola e pincel Frouxo - 11,2 Soltar pistola e pincel Por contato - 0 Alcançar pedal com pé direito A 1,8 46,417 Posicionar pé direito no pedal Justo - 21,8 GAP Levantar o braço da máquina ,55 Alcançar pneu A 0,8 20,629 Agarra pneu 1A - 2 Movimentar pneu C 0,8 34,803 Posicionar pneu fora da máquina Frouxo - 11,2 Movimntar pneu C 2 87,007 Soltar pé direito do pedal Por contato - 0 GAP Baixar o braço da máquina ,88 Alcançar posição inicial A 1,8 46,417 TMU 3211,668 TOTAL Minutos 1,927 Segundos 115,620 Figura 8 Micromovimentos e tempos sintéticos Com a divisão da operação em micromovimento, pôde-se calcular o tempo para a operação de 115,62 seg. Assim pôde-se deteminar a capacidade produtiva segundo o estudo de movimentos e tempos sintéticos, que foi de 249,09 serviços diários, como já foi falado, não 9

10 podemos considerar fração quando trata-se de serviços, logo a capacidade produtiva segundo o estudo de movimentos e tempos sintéticos é de 249 serviços por dia. 5.4 Conclusões O estudo mostrou que a empresa possui muita ociosidade no processo produtivo. No ano de 2008 a empresa realizou 7381 serviços, tendo 264 dias trabalhados, logo a média diária de serviços foi de 27,95. Como a capacidade produtiva da operação é de 200 serviços diários, pôde-se determinar que a empresa utiliza somente 13,63% dessa capacidade produtiva. Quando considerado o tempo sintético da operação a taxa de utilização é de 11,22%. Assim concluimos que o processo produtivo da empresa encontra-se em um quadro de extrema ociosidade. Alguns fatores possivelmente são responsáveis por essa ociosidade, dentre eles a falta de um estudo de mercado no momento de concepção do projeto, aumento da concorrência, diminuição na demanda por serviços de reforma de pneus, diminuição na participação no mercado (market share), diminuição na qualidade do serviço prestado, entre outros. Esses são apenas alguns possíveis fatores que podem ter levado a diminuição da demanda da empresa e consequentemente à ociosidade no processo. Uma sugestão à empresa seria realizar um estudo de mercado para determinar quais fatores tem influenciado a demanda da empresa, e assim promover estratégias para a solução do problema. No caso estudado algumas medidas que visam amenizar a ociosidade foram propostas, a primeira seria buscar a multifuncionalidade dos trabalhadores do setor, esse termo vem sendo muito empregado atualmente. Dessa forma a empresa poderia buscar qualificar os funcionários através de cursos, oficinas, palestras, etc. para que esses pudessem realizar outras operações no processo produtivo da empresa, buscando sempre alocá-los nas operações que estão com uma sobrecarga de demanda. A outra seria buscar parcerias com empresas que estejam sobrecarregadas de serviços. Buscar estratégias para o aumento da demanda deve ser o foco da empresa. Algumas estratégias sugeridas seriam buscar a fidelização de clientes, parcerias com empresas de transporte de carga e passageiros e o incentivo aos usuários de carros de passeio a realizarem a reforma de pneu em vez da compra de um novo, questionarios de avaliação da qualidade do serviço prestado, entre outras. Durante as visitas com o objetivo de determinar o tempo padrão e capacidade produtiva, observamos algumas falhas no processo relacionadas a aspectos ergonômicos, a falta de equipamentos de segurança, ruido excessivo, temperatura e iluminação inadequada, melhorias nesses pontos deveriam ser implementadas, essas melhoria trazem inúmeros benefícios como por exemplo, maior satisfação do funcionário, melhoria da qualidade de vida, diminuição de doenças ocupacionais com reflexos na qualidade do serviço, diminuição de custos, etc. e além disso é comprovado que o investimento feito em ergonomia retorna para a empresa de alguma forma em até cinco vezes o valor investido. Ainda hoje micro e pequenos empresários além de desconhecerem o Estudo de Tempos e Movimentos, ainda persiste uma visão fechada com relação ao funcionamento de uma empresa, com isso acabam não levando em consideração as propostas sugeridas por esse tipo de estudo, mesmo que seja comprovado sua veracidade através de dados e análises técnicas. 10

11 Logo é fundamental que esses empresários busquem um melhor esclarecimento e passem a utilizar de uma melhor forma as ferramentas oferecidas para uma adequada gestão da produção, de forma a utilizar de maneira mais eficiente os recursos e assim evitar desperdícios, consequentimente diminuindo custos que não agregam valor ao produto. 6. Referências bibliográficas MARTINS, Petrônio G. & LAUGENI, Fernando P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, BARNES, Ralph M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida de trabalho. 6. ed. São Paulo: Edgard Blüchen, REITZ, Valdenor. Estudo de tempos e movimentos na indústria de camisaria. Disponível em: < Acessado em 10/03/2009 MARTINS, Leandro. Marketing: como se tornar um profissional de sucesso. São Paulo: Digerati Books, GIANESI, Irineu G. & CORRÊA, Henrique Luiz. Administração estratégica de serviços: operações para a satisfação do cliente. São Paulo: Atlas,

Administração da Produção I

Administração da Produção I Administração da Produção I Manutenção Manutenção Manutenção: Termo usado para abordar a forma pela qual organizações tentam evitar as falhas cuidando de suas instalações físicas. É uma parte importante

Leia mais

Administração da Produção I

Administração da Produção I Administração da Produção I Manutenção Manutenção Manutenção: Termo usado para abordar a forma pela qual organizações tentam evitar as falhas cuidando de suas instalações físicas. É uma parte importante

Leia mais

Exercícios de Gestão de Operações IV

Exercícios de Gestão de Operações IV 1 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária Departamento de Administração Exercícios de Gestão de Operações IV 1. Em um estudo de tempos

Leia mais

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Jonas Alves de Paiva (UFPB) jonas@ct.ufpb.br Thiago Miranda de Vasconcelos

Leia mais

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP Feitosa, R. 1, Santos, J. 2, Lourenção, P. 3 123 Curso de Administração de Empresas, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. Univap

Leia mais

Estudo de tempos e movimentos da empresa Tianna Salgados

Estudo de tempos e movimentos da empresa Tianna Salgados Estudo de tempos e movimentos da empresa Tianna Salgados Estefânia Paula da SILVA¹; Kamyla Espíndola Gibram REIS²; Júlio César Benfenatti FERREIRA 3 ¹ Aluna do curso de Engenharia de Produção do IFMG campus

Leia mais

VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) RESUMO

VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) RESUMO VANTAGENS E DESVANTAGENS - A IMPORTANCIA DE SABER ESCOLHER UM ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) Edilaine Cristina Duarte de Souza, Unisalesiano de Lins e-mail: edilaine.duarte@ig.com.br Érika Yuri Kotaki, Unisalesiano

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

ESTUDO DE TEMPOS APLICADO NA INDUSTRIALIZAÇÃO DE GUARANÁ EM PÓ: UMA ABORDAGEM VOLTADA À ANÁLISE DE CAPACIDADE PRODUTIVA

ESTUDO DE TEMPOS APLICADO NA INDUSTRIALIZAÇÃO DE GUARANÁ EM PÓ: UMA ABORDAGEM VOLTADA À ANÁLISE DE CAPACIDADE PRODUTIVA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Gerencie adequadamente os custos da sua frota

Gerencie adequadamente os custos da sua frota Gerencie adequadamente os custos da sua frota O que é gestão de Frota? De acordo com definição encontrada no livro Gerenciamento de Transporte e Frota, o termo gestão de frota representa a atividade de

Leia mais

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG)

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) 14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) Empresa: Mineração Maracá Indústria e Comércio Trabalho premiado: Avaliação do uso de correntes em caminhões fora de estrada Categoria: Lavra Autores: Bolívar Augusto

Leia mais

da Qualidade ISO 9001: 2000

da Qualidade ISO 9001: 2000 4 Requisitos Gerais e de Documentação do Sistema da Qualidade ISO 9001: 2000 A implementação, manutenção e melhoria de um sistema da qualidade requer um sistema documental que auxilie no estabelecimento

Leia mais

GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RAMO DE SOFTWARE: GARANTIA DE QUALIDADE MPS.BR

GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RAMO DE SOFTWARE: GARANTIA DE QUALIDADE MPS.BR GESTÃO DE QUALIDADE EM SERVIÇOS NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO RAMO DE SOFTWARE: GARANTIA DE QUALIDADE MPS.BR Andressa Silva Silvino 1 Jadson do Prado Rafalski 2 RESUMO O objetivo deste artigo é analisar

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

BALANCEAMENTO EM LINHA DE PRODUÇÃO DE INSERÇÃO MANUAL DE COMPONENTES ELETRÔNICOS: ESTUDO DE CASO EM EMPRESA DO POLO INDUSTRIAL DE MANAUS

BALANCEAMENTO EM LINHA DE PRODUÇÃO DE INSERÇÃO MANUAL DE COMPONENTES ELETRÔNICOS: ESTUDO DE CASO EM EMPRESA DO POLO INDUSTRIAL DE MANAUS BALANCEAMENTO EM LINHA DE PRODUÇÃO DE INSERÇÃO MANUAL DE COMPONENTES ELETRÔNICOS: ESTUDO DE CASO EM EMPRESA DO POLO INDUSTRIAL DE MANAUS ADRIANO DA ROCHA SANTANA (UEA) adriano_uea@outlook.com ingrid maryana

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Implementação de Sistemas de Aquecimento Solar nos Chuveiros e Piscina da AACD Centro

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B 2 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Guilherme Demo Limeira SP 2005 3 GUILHERME DEMO GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Projeto científico

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Apresentação. 1. Introdução. 2. Situação Problema

Apresentação. 1. Introdução. 2. Situação Problema EASY GLASS Easy Glass Resumo O Easy Glass é um projeto desenvolvido para implantar a manutenção dos pára-brisas dos veículos ferroviários, cujo objetivo consiste na implantação de um guindaste de coluna

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS Fernanda Micaela Ribeiro Theiss Prof. Ademar Lima Júnior Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB 561) 14/05/2012 RESUMO

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras 77 5 EDI - As montadores e suas distribuidoras No mundo, o setor automobilístico passa por uma forte transformação decorrente do processo de globalização associado à revolução tecnológica, que vem alterando

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC

CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Resumo CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO ABC Ana Paula Ferreira Azevedo Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e da Computação Dom Bosco Associação Educacional Dom Bosco E-mail: apfazevedo@ig.com.br

Leia mais

; CONSOLI, M. A. ; NEVES,

; CONSOLI, M. A. ; NEVES, ARTIGO EM REVISTA Publicado em: PAIVA, Hélio Afonso Braga de ; CONSOLI, M. A. ; NEVES, Marcos Fava. Oportunidades em Compras. AgroRevenda, São Paulo, v. 11, p. 12-14, 15 nov. 2006. Oportunidades em compras

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP Índice 1. As quatro fases do PCP...3 1.1. Projeto de produção... 3 1.2. Coleta de informações... 5 1.3. Relação despesas/vendas...

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo 70 5 CONCLUSÃO 5.1. Resumo Conforme visto no capítulo anterior, por meio das análises dos resultados da pesquisa de campo, realizadas no software SPSS 17.0 versão Windows, foram obtidas as funções de utilidade;

Leia mais

Benefícios da Reforma de Pneus

Benefícios da Reforma de Pneus BV-P-Po#130 A-09/13 Benefícios da Reforma de Pneus O que é reforma de pneus? É um processo industrializado que consiste na recuperação da carcaça e na reposição da banda de rodagem do pneu desgastado pelo

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade III 8 GESTÃO DE RISCOS Neste módulo, trabalharemos a importância do gerenciamento dos riscos econômicos e financeiros, focando alguns exemplos de fatores de riscos. Estudaremos também o cálculo

Leia mais

Fonte: Site NTC&Logística NTC divulga estudo sobre impactos da Lei 12.619 Seg, 10 de Setembro de 2012 12:32

Fonte: Site NTC&Logística NTC divulga estudo sobre impactos da Lei 12.619 Seg, 10 de Setembro de 2012 12:32 Fonte: Site NTC&Logística NTC divulga estudo sobre impactos da Lei 12.619 Seg, 10 de Setembro de 2012 12:32 Estudo sobre os impactos das exigências da Lei que regulamenta a profissão de motorista sobre

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

Processos Administrativos de Compras

Processos Administrativos de Compras Processos Administrativos de Compras INTRODUÇÃO A função compras é um segmento essencial do Departamento de Materiais e Suprimentos, que tem pôr finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES

PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES PASSO 8 IMPLANTANDO OS CONTROLES Ter o controle da situação é dominar ou ter o poder sobre o que está acontecendo. WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo.

Leia mais

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Seqüência das partes Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) ERRATA (opcional) TERMO DE AROVAÇÃO (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional)

Leia mais

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes

Desempenho de Operações. EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Desempenho de Operações EAD 0763 Aula 2 Livro Texto Cap.2 Leonardo Gomes Agenda da aula 1 Desempenho de operações 2 Estudo de caso Capítulo 2- Desempenho de Operações Desempenho de operações Como avaliar

Leia mais

Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica

Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica MORAIS, W. A. 1 ; SOARES, D. S. 2 ; BARBOZA, I. R. 3 ; CARDOSO, K. O. A 4 ; MORAES, D. A. 5 ; SOUZA, F. V. A 6. Resumo

Leia mais

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 Matheus Alberto Cônsoli* Lucas Sciência do Prado* Marcos Fava Neves* As revendas agropecuárias devem considerar não apenas preços, mas também as oportunidades

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL

IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL Vanessa Lira Angelim (1); Luiz Fernando Mählmann Heineck (2) (1) Integral Engenharia e-mail: angelim.vanessa@gmail.com (2) Departamento

Leia mais

Identificação e análise de gargalos produtivos: impactos potenciais sobre a rentabilidade empresarial

Identificação e análise de gargalos produtivos: impactos potenciais sobre a rentabilidade empresarial Identificação e análise de gargalos produtivos: impactos potenciais sobre a rentabilidade empresarial Pedro F. Adeodato de Paula Pessoa (EMBRAPA) pedro@cnpat.embrapa.br José Ednilson de Oliveira Cabral

Leia mais

Artigo Técnico: Startup de Elevadores

Artigo Técnico: Startup de Elevadores Artigo Técnico: Startup de Elevadores Problemas enfrentados no início de operação de elevadores instalados em edifícios existentes modernização ou substituição dos equipamentos em edificações habitadas.

Leia mais

Lean na indústria gráfica: um estudo de caso

Lean na indústria gráfica: um estudo de caso Lean na indústria gráfica: um estudo de caso Osiran Lima* Este artigo mostra a implementação de células de manufatura em uma empresa gráfica, substituindo o layout linear pelo layout celular, onde foi

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

Terminologias Introdutórias de Custo: Uma Pesquisa Exploratória Na Universidade Federal de Pernambuco Nos Cursos de Ciências Contábeis e Administração

Terminologias Introdutórias de Custo: Uma Pesquisa Exploratória Na Universidade Federal de Pernambuco Nos Cursos de Ciências Contábeis e Administração Terminologias Introdutórias de Custo: Uma Pesquisa Exploratória Na Universidade Federal de Pernambuco Nos Cursos de Ciências Contábeis e Administração Christianne Calado Vieira de Melo Lopes Julie Nathalie

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE AGENTES DE PRODUÇÃO PARA FABRICAÇÃO DE PUFE DE GARRAFA PET VISANDO A GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA

CAPACITAÇÃO DE AGENTES DE PRODUÇÃO PARA FABRICAÇÃO DE PUFE DE GARRAFA PET VISANDO A GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA CAPACITAÇÃO DE AGENTES DE PRODUÇÃO PARA FABRICAÇÃO DE PUFE DE GARRAFA PET VISANDO A GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA Área Temática: Geração de trabalho e renda Adriana de Paula Lacerda Santos 1 (Coordenador

Leia mais

ANÁLISE E COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE UMA EMPRESA FOTOCOPIADORA COM BASE NAS TÉCNICAS DE ENGENHARIA DE MÉTODOS

ANÁLISE E COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE UMA EMPRESA FOTOCOPIADORA COM BASE NAS TÉCNICAS DE ENGENHARIA DE MÉTODOS ANÁLISE E COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE UMA EMPRESA FOTOCOPIADORA COM BASE NAS TÉCNICAS DE ENGENHARIA DE MÉTODOS DAYANE DIAS DE JESUS (UEPA) dayane.dias15@hotmail.com julli anne miranda azevedo

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

2.1 Dados Técnicos - Dimensões na Condição de Altura Fechada (Sem Pressão)

2.1 Dados Técnicos - Dimensões na Condição de Altura Fechada (Sem Pressão) 1. Considerações Gerais 1.1 Instruções de recebimento Deve-se inspecionar visualmente todo o equipamento para detectar avarias causadas durante o transporte, como vazamentos e marcas de batidas. Avarias

Leia mais

LISTA 5A. Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança

LISTA 5A. Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança LISTA 5A Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança 3) Poupança, crescimento econômico e sistema financeiro 4) Mercado

Leia mais

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor.

Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Soluções via.net para otimização de processos paramétricos com Autodesk Inventor. Michel Brites dos Santos MAPData A parametrização quando possível já é uma forma de otimizar o processo de criação na engenharia.

Leia mais

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll! Os parâmetros para decisão do auditor.! Tipos de planos de amostragem estatística em auditoria. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

MERCADO DE MEIOS ELETRÔNICOS DE PAGAMENTO POPULAÇÃO E COMÉRCIO - ANO V. Indicador de atividade da micro e pequena indústria de São Paulo.

MERCADO DE MEIOS ELETRÔNICOS DE PAGAMENTO POPULAÇÃO E COMÉRCIO - ANO V. Indicador de atividade da micro e pequena indústria de São Paulo. 1 MERCADO DE MEIOS ELETRÔNICOS DE PAGAMENTO POPULAÇÃO E COMÉRCIO - ANO V Indicador de atividade da micro e pequena indústria de São Paulo Abril / 2014 Metodologia 2 Metodologia 3 Técnica Pesquisa quantitativa,

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

ORIENTADOR(ES): JANAÍNA CARLA LOPES, JOÃO ANGELO SEGANTIN, KEINA POLIANA PIVARRO DALMOLIN PAGLIARIN

ORIENTADOR(ES): JANAÍNA CARLA LOPES, JOÃO ANGELO SEGANTIN, KEINA POLIANA PIVARRO DALMOLIN PAGLIARIN Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: MOTIVAÇÃO HUMANA - UM ESTUDO NA EMPRESA MAHRRY CONFECÇÕES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Entrevista, Ministério do Planejamento domingo, 6 de novembro de 2011 Carlos Bafutto O SOS Concurseiro discutiu, com exclusividade,

Leia mais

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa.

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. 1. INTRODUÇÃO Prof. Carlos Maurício Duque dos Santos Mestre e Doutorando em Ergonomia pela Escola Politécnica

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

ANÁLISE MERCADOLÓGICA DE EMBRIÕES ZEBUÍNOS PRODUZIDOS A PARTIR DA TÉCNICA DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO - FIV

ANÁLISE MERCADOLÓGICA DE EMBRIÕES ZEBUÍNOS PRODUZIDOS A PARTIR DA TÉCNICA DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO - FIV ANÁLISE MERCADOLÓGICA DE EMBRIÕES ZEBUÍNOS PRODUZIDOS A PARTIR DA TÉCNICA DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO - FIV Autor: Jorge Dias da Silva (SILVA, J. D.) E-mail: jorge@simaoedias.com Tel: 34 9202 1195 1 - INTRODUÇÃO

Leia mais

UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE

UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE GEPETIS - Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 ANÁLISE DE DISTORÇÕES HARMÔNICAS Michelle Borges de Oliveira¹; Márcio Aparecido Arruda² ¹Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais ²Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais oliveiraborges.michelle@gmail.com;

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÃO. Mesa Hidráulica de Elevação Manual Capacidade 300 kg LT30A

MANUAL DE INSTRUÇÃO. Mesa Hidráulica de Elevação Manual Capacidade 300 kg LT30A MANUAL DE INSTRUÇÃO Mesa Hidráulica de Elevação Manual Capacidade 300 kg LT30A APRESENTAÇÃO PARABÉNS! Você acaba de adquirir um produto Lycos. Desenvolvido e fabricado para atender todos os requisitos

Leia mais

ADMINISTRADOR LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES

ADMINISTRADOR LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E RECURSOS HUMANOS CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DOS CARGOS DO QUADRO DE PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Leia mais

LIXO ELETRÔNICO: UMA QUESTÃO AMBIENTAL

LIXO ELETRÔNICO: UMA QUESTÃO AMBIENTAL LIXO ELETRÔNICO: UMA QUESTÃO AMBIENTAL Luiz Felipe Borges Martins (*), Lis Ângela De Bortoli, Patrícia Nascimento da Silva, Érica Luiza de Oliveira, Tays Zanolla * Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

Endria Rayana da Silva Costa (UEAP) endria_rayana@hotmail.com Wylckson Machado Costa (UEAP) wylckson93@gmail.com

Endria Rayana da Silva Costa (UEAP) endria_rayana@hotmail.com Wylckson Machado Costa (UEAP) wylckson93@gmail.com ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE E AREIA ASFALTO USINADO A QUENTE A CUSTOS DE MACAPÁ Endria Rayana da Silva Costa (UEAP) endria_rayana@hotmail.com

Leia mais

Palavras-chave: Loja virtual. Comércio eletrônico. Internet.

Palavras-chave: Loja virtual. Comércio eletrônico. Internet. Migração de Lojas Físicas para Virtuais: breve histórico e contextualização Gabriel Dallo gabriel_dalo@hotmail.com Lucas Gabriel Rodrigues Simões lucasgabriel_simoes@hotmail.com Pedro Gustavo Duarte pedro_g_duarte@hotmail.com

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO 01 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para apoiar as ações do Programa Nacional de Crédito Fundiário

Leia mais

PLANO DE TRABALHO 2011 PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL

PLANO DE TRABALHO 2011 PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL PLANO DE TRABALHO 2011 PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL COLATINA 2011 ÍNDICE 1) INTRODUÇÃO 2) DESCRIÇÃO DA CLIENTELA 3) OBJETIVOS 4) CARGA HORÁRIA 5) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 6) CRONOGRAMA 7) PREVISÃO

Leia mais

ILMO. SR. SUPERINTENDENTE DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES ANTT.

ILMO. SR. SUPERINTENDENTE DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES ANTT. ILMO. SR. SUPERINTENDENTE DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES ANTT. FRESP Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado

Leia mais

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 1 1. Estrutura do Trabalho : De forma que se pudesse

Leia mais

ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS UTILIZADAS PELAS OPERADORAS, TIM, CLARO E VIVO.

ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS UTILIZADAS PELAS OPERADORAS, TIM, CLARO E VIVO. 1 ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS UTILIZADAS PELAS OPERADORAS, TIM, CLARO E VIVO. Juliana da Silva RIBEIRO 1 RESUMO: O presente trabalho enfoca as estratégias das operadoras de telefonia móvel TIM,VIVO e CLARO

Leia mais

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias.

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias. Metodologia A Pesquisa CNT de Rodovias propõe-se a avaliar a situação das rodovias brasileiras a partir da perspectiva dos usuários da via. As características - pavimento, sinalização e geometria - são

Leia mais

UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE PALMITO: UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE LIMPEZA DO RECIPIENTE DO PALMITO

UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE PALMITO: UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE LIMPEZA DO RECIPIENTE DO PALMITO UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE PALMITO: UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE LIMPEZA DO RECIPIENTE DO PALMITO Jeferson Martins Araújo (araujojeferson.jm@gmail.com/ UFPA Campus de Abaetetuba) Marcel

Leia mais

Felipe Oliveira, JPMorgan:

Felipe Oliveira, JPMorgan: Felipe Oliveira, JPMorgan: Bom dia a todos. Minha pergunta é em relação ao nível de despesa operacional, se você acredita conseguir, ao longo dos próximos trimestres, capturar no seu resultado operacional

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO EM UMA CONSTRUTORA DE FORTALEZA

GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO EM UMA CONSTRUTORA DE FORTALEZA GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO EM UMA CONSTRUTORA DE FORTALEZA Alessandra Luize Fontes SALES Eng.ª Civil, Universidade Federal do Ceará, Rua Quintino Cunha, nº 994, CEP 60425.780, Benfica, Fortaleza (Ce)

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

ESTUDO DE TEMPOS E MÉTODOS PARA A ELABORAÇÃO DE FOLHA DE PROCESSOS NO SETOR DE MONTAGEM DE CADEIRAS

ESTUDO DE TEMPOS E MÉTODOS PARA A ELABORAÇÃO DE FOLHA DE PROCESSOS NO SETOR DE MONTAGEM DE CADEIRAS ESTUDO DE TEMPOS E MÉTODOS PARA A ELABORAÇÃO DE FOLHA DE PROCESSOS NO SETOR DE MONTAGEM DE CADEIRAS Franciele Bonatto (UTFPR ) bonatto.franciele@gmail.com Joao Luiz Kovaleski (UTFPR ) kovaleski@utfpr.edu.br

Leia mais

Objetivos. Teoria de Filas. Teoria de Filas

Objetivos. Teoria de Filas. Teoria de Filas Objetivos Teoria de Filas Michel J. Anzanello, PhD anzanello@producao.ufrgs.br 2 Teoria de Filas Filas estão presentes em toda a parte; Exemplos evidentes de fila podem ser verificados em bancos, lanchonetes,

Leia mais