Ficha de Avaliação do Programa

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1 do Programa Período de : 2010 a 2012 Etapa: Trienal 2013 Área de : 47 - MATERIAIS IES: UFPR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Programa: P9 - ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS Modalidade: Acadêmico Curso Nível Ano Início Ano Início ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS Dados Disponíveis na Coleta de Dados Curso Nível Ano Ano Ano ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS Doutorado 1997 Mestrado 1996 Doutorado Mestrado PROPOSTA DO PROGRAMA 1.1. Coerência, consistência, abrangência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em andamento e proposta curricular Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro, contemplando os desafios internacionais da área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção social mais rica dos seus egressos, conforme os parâmetros da área. Muito 1.3. Infraestrutura para ensino, pesquisa e, se for o caso, extensão Muito 1.4. Inserção do Programa em atividades de inovação, desenvolvimento tecnológico e formação de recursos humanos para o setor produtivo Muito Muito O Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência dos Materiais da UFPR possui diversas linhas de pesquisa majoritariamente voltadas para Materiais. Outras linhas de pesquisa, Combustíveis Automotivos, por exemplo, têm pouca aderência à área de Materiais. Essa linha possui projetos de cunho voltado à Engenharia Química. Análise de Combustíveis é outro exemplo de linha sem aderência aos objetivos da área abordados no Documento de Área, tendo caráter associado à Química. Outra linha de pesquisa trata da Simulação e Otimização de Sistemas Físicos. Alguns projetos e artigos publicados no Programa abordam os resultados de estudos sobre gases/vácuo, por exemplo, afastando-se dos tópicos ligados à matéria condensada. Do ponto de vista do planejamento, o Programa propõe ações concretas de curto e médio prazos. Quanto à inserção, o Programa atua fortemente em inovação, interage com a indústria, sendo um dos destaques na área Materiais. 2 - CORPO DOCENTE 2.1. Perfil do corpo docente, consideradas titulação, diversificação na origem de formação, aprimoramento e experiência, e sua compatibilidade e adequação à Proposta do Programa Adequação e dedicação dos docentes permanentes em relação às atividades de pesquisa e de formação do programa Muito Muito Página 1 de 8

2 do Programa 2.3. Distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os docentes do programa Contribuição dos docentes para atividades de ensino e/ou de pesquisa na graduação, com atenção tanto à repercussão que este item pode ter na formação de futuros ingressantes na PG, quanto (conforme a área) na formação de profissionais mais capacitados no plano da graduação Apesar de bem avaliado nos itens 2.1 e 2.2, notou-se a presença de um pequeno número de projetos e linhas de pesquisa com aderência muito baixa ao escopo da área Materiais, fato esse já ressaltado no Quesito 1 desta avaliação. Cerca de 75% dos docentes do núcleo permanente são bolsistas de produtividade. Esse número cai para 67% quando todos os docentes do programa são contabilizados. Apesar da ligeira evolução ao longo do triênio, nota-se que um expressivo número de docentes ainda não participa de atividades de ensino e/ou pesquisa na graduação, orientação e projetos de pesquisa com participação efetiva de discentes (itens 2.3 e 2.4). Em 2012, por exemplo, esse número chegou a quase 50% do corpo docente total. 3 - CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES 3.1. Quantidade de teses e dissertações defendidas no período de avaliação, em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente Distribuição das orientações das teses e dissertações defendidas no período de avaliação em relação aos docentes do programa Qualidade das Teses e Dissertações e da produção de discentes autores da pós-graduação e da graduação (no caso de IES com curso de graduação na área) na produção científica do programa, aferida por publicações e outros indicadores pertinentes à área Eficiência do Programa na formação de mestres e doutores bolsistas: Tempo de formação de mestres e doutores e percentual de bolsistas titulados Os indicadores do Programa da UFPR neste quesito foram bons, cada docente do núcleo permanente produziu 1,3 defesas em média ao longo do triênio. Alguns problemas foram detectados e foram determinantes para a definição do conceito, especialmente a baixa participação discente nas publicações do programa (total e qualificada nos estratos superiores do Qualis da área), espelhada no item 3.3. O volume total de publicações do corpo permanente é elevado, assim como o número de discentes matriculados, mas o percentual de discentes autores precisa ser aumentado de modo significativo, de modo a se aproximar dos valores considerados como muito bons pela área. No triênio, apenas 17% dos discentes do programa da UFPR foram incluídos como autores em periódicos Qualis. Esse valor é substancialmente inferior ao da média da área (cerca de 25% de participação discente). 4 - PRODUÇÃO INTELECTUAL 4.1. Publicações qualificadas do Programa por docente permanente Muito 4.2. Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente permanente do Programa Produção técnica, patentes e outras produções consideradas relevantes Muito Página 2 de 8

3 do Programa Muito O apreciação do item 4.1 mostra que a produção total do Programa em publicações qualificadas é muito boa se comparada com os demais da área, com cerca de 2,4 artigos por ano por docente do núcleo permanente. 88% dos docentes do núcleo permanente publicaram em periódicos qualificados dos estratos A1, A2 e B1 (Qualis), valor esse bem superior ao da área neste item (70%). No entanto, a distribuição das publicações entre os docentes do corpo permanente não é uniforme. Os números da produção técnica do programa foram considerados muito bons, sendo majoritariamente composto por depósitos de patentes, refletindo a atuação do programa junto ao setor produtivo. 5 - INSERÇÃO SOCIAL 5.1. Inserção e impacto regional e (ou) nacional do programa Integração e cooperação com outros programas e centros de pesquisa e desenvolvimento profissional relacionados à área de conhecimento do programa, com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação Muito Visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação Muito Muito O Programa em Engenharia e Ciência dos Materiais da UFPR atua como liderança no estado do Paraná, com interação acadêmica expressiva com outras universidades da região próxima à Curitiba (UEPG e UTFPR, por exemplo). O Programa tem potencial para se inserir mais fortemente no cenário nacional. Oferece estágios para alunos do exterior e serviços para a comunidade acadêmica. A página eletrônica do programa é bem estruturada e informativa e é uma das poucas da área que oferece a versão em inglês. Página 3 de 8

4 do Programa Qualidade dos Dados Quesitos Qualidade 1 - PROPOSTA DO PROGRAMA 2 - CORPO DOCENTE 3 - CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES 4 - PRODUÇÃO INTELECTUAL 5 - INSERÇÃO SOCIAL Comentário A qualidade dos dados em todos os cadernos foi boa. Página 4 de 8

5 do Programa Conceito/Nota CA Quesitos Comissão 1 - PROPOSTA DO PROGRAMA 0.00 Muito 2 - CORPO DOCENTE CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES PRODUÇÃO INTELECTUAL Muito 5 - INSERÇÃO SOCIAL Muito Data Chancela: 20/11/2013 Conceito Nota A recomendação de mudança de nível do programa para um nível inferior nesta avaliação trienal (5 para 4) deveu-se prioritariamente à baixa participação de discentes autores nas publicações qualificadas do programa. Mas também pesarem nesta decisão as distorções quanto à aderência de alguns projetos à área de Materiais. Um número expressivo de docentes ainda não atua nas atividades de ensino e pesquisa junto á graduação, além da orientação e participação de discentes em seus projetos de pesquisa. Esses são pontos que devem ser corrigidos no programa. 4 Página 5 de 8

6 do Programa Complementos Apreciações ou sugestões complementares sobre a situação ou desempenho do programa. O percentual de discentes autores precisa ser aumentado de modo significativo para as próximas avaliações, de modo a se aproximar dos valores considerados como muito bom pela área. Recomendações da Comissão ao Programa. O percentual de discentes autores precisa ser aumentado de modo significativo para as próximas avaliações, de modo a se aproximar dos valores considerados como muito bom pela área. As distorções detectadas quanto à baixa aderência de alguns projetos de pesquisa precisam ser avaliadas internamente e corrigidas. O preenchimento dos dados deve ser aperfeiçoado; em particular discriminar quem são e quais são os níveis dos bolsistas de produtividade (PQ ou DT). Falta detalhar mais o resumo dos itens de produção (defesas) do programa. É preciso atentar para o fato de que algumas defesas não tiveram bancas com participação de membros externos ao programa. A CAPES deve promover visita de consultores ao Programa? Justificativa da recomendação de visita ao programa. Não A Comissão recomenda mudança de área de avaliação? Não Área Indicada: Justificativa da recomendação de mudança de área de avaliação do programa (em caso afirmativo) Página 6 de 8

7 Nota CTC-ES Data Chancela: 09/12/2013 do Programa O CTC-ES, na 150ª reunião, ratificou a análise e a nota atribuída pela Comissão de Área ao presente programa. Nota CTC-ES: 4 Página 7 de 8

8 Nota CA Data Chancela: 19/03/2014 do Programa Reconsideração O pedido de reconsideração do programa de Engenharia e Ciência de Materiais, Mestrado/Doutorado da Universidade Federal do Paraná, cuja nota foi reduzida de 5 para 4, está fundamentado na solicitação de reanálise dos itens 1.1, 1.2, 2.3, 2.4 e 3.3. O Programa obteve o conceito Muito para os quesitos 1, 4 e 5, e obteve conceito, para os quesitos 2 e 3. O Regulamento para Trienal 2013 estabelece que Para obter a nota final 5, o programa deverá obter o conceito Muito em pelo menos quatro dos cinco quesitos existentes, entre os quais terão que figurar necessariamente os quesitos 3 e 4. A reanálise realizada pela CA mantém o conceito do quesito 3 como. Desta forma o Programa não pode atingir os critérios mínimos para manter a nota 5, independente dos conceitos dos demais itens para os quais foram solicitadas reavaliações. Segue abaixo a justificativa do conceito atribuído ao quesito 3. O quesito 3 (CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES) é subdividido em 4 itens, 3.1, 3.2, 3.3 e 3.4, para os quais o Programa obteve os conceito em todos eles. No pedido de reconsideração é questionado o conceito do item 3.3, que tem um peso de 60%, argumentando, com dados, que o conceito correto para este item seria Muito, e que devido ao seu peso no quesito 3 (60%), elevaria o conceito final do quesito 3 para Muito. Não foram questionados explicitamente os conceitos dos itens 3.1, 3.2 e 3.4. Para a reavaliação do item 3.3 foi fornecido um conjunto de dados que não esta registrado nos Cadernos do Coleta Capes, conforme descrito abaixo: Item 3.3a Para a análise da participação de membros externos nas bancas de mestrado e doutorado o conceito Muito só foi atribuído aos programas com 100% de bancas com membros externos. Uma lista foi fornecida neste pedido de reconsideração, indicando os membros externos de todas as bancas. Entretanto, nos cadernos fornecidos pela Capes observa-se que o critério de 100% não foi atingido. Item 3.3b e 3.3c Estes dois itens avaliam a participação de discentes em artigos Qualis. No pedido de reconsideração foram incluídos vários nomes que, de fato, constam dos Cadernos fornecidos pela Capes para a avaliação Trienal, mas como Participante Externo ou como Co-Autor, e não como Discente ou mesmo Egresso. Além disso, há um erro nos cálculos realizados adotando o número de artigos com discentes igual ao número de discentes com artigos. As avaliações e reconsiderações são realizadas com os dados registrados nos Cadernos do Coleta-CAPES, sendo desconsiderada a adição de novos dados nos pedidos de reconsideração. A reanálise dos itens, considerando somente os dados fornecidos nos Cadernos do Coleta-CAPES, mantém o conceito do quesito 3. Cabe salientar que esta nova comissão teve o cuidado de fazer a análise novamente. Portanto, por duas análises independentes chegamos ao mesmo resultado. Sendo assim, o conceito final do quesito 3 (com quatro itens com conceito ) é. Desta forma, o Programa não atinge o critério mínimo para obter a nota 5, como solicitado, independente dos conceitos dos outros itens questionados neste pedido de reconsideração, discutidos abaixo. Itens 1.1 e 1.2 No pedido de reconsideração questiona-se o item 1.2, entretanto o programa obteve conceito Muito neste item, assim como nos itens 1.3 e 1.4, ficando assim com o conceito Muito no quesito 1. O conceito do item 1.1 foi atribuído em função da existência de vários projetos sem aderência com o programa de materiais. Estes critérios foram discutidos amplamente nos seminários de acompanhamento, realizados anualmente com todos os coordenadores dos programas da Área. Itens 2.3 e 2.4 No pedido de reconsideração são questionados os critérios de atribuição de conceitos nestes dois itens. Lembramos que estes critérios foram definidos pela comissão da avaliação trienal com participações de nove consultores. Lembramos ainda que estes critérios foram discutidos amplamente nos seminários de acompanhamento com todos os coordenadores de programa da área. Esta comissão reconhece vários avanços do Programa da UFPR. Entretanto, em função do conceito obtido no quesito 3, fundamental para a nota 5, recomendamos a manutenção do conceito 4 atribuído na Trienal Nota: 4 Nota CTC-ES Data Chancela: 16/04/2014 O CTC-ES em sua 152ª reunião acompanha a área na resposta ao pedido de reconsideração da avaliação trienal 2010/2012, bem como na atribuição da nota conferida ao referido programa. Comissão Responsável pela Reconsideração: Sigla IES CARLOS FREDERICO DE OLIVEIRA GRAEFF UNESP/BAU Coordenador(a) Nota: FRANCISCO DAS CHAGAS MARQUES UNICAMP Coordenador(a) Adjunto(a) Mestrado Profissional JANDIR MIGUEL HICKMANN UFRGS Consultor(a) WALDEMAR AUGUSTO DE ALMEIDA MACEDO CDTN Consultor(a) 4 Página 8 de 8