FACULDADE MERIDIONAL. Curso de Psicologia. Trabalho de Conclusão de Curso COLOSTOMIA: PERCEPÇÕES E SENTIMENTOS FRENTE AO NOVO

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1 FACULDADE MERIDIONAL Curso de Psicologia Trabalho de Conclusão de Curso COLOSTOMIA: PERCEPÇÕES E SENTIMENTOS FRENTE AO NOVO Fernando Lourenço Serafin Passo Fundo 2016

2 Fernando Lourenço Serafin COLOSTOMIA: PERCEPÇÕES E SENTIMENTOS FRENTE AO NOVO Relatório de Pesquisa apresentado pelo Acadêmico de Psicologia Fernando Lourenço Serafin, da Faculdade Meridional (IMED), como requisito para desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso, indispensável para a obtenção de grau de Bacharel em Psicologia. Orientadora: Profª. Me. Sibeli Carla Garbin Zanin Passo Fundo 2016

3 Fernando Lourenço Serafin COLOSTOMIA: PERCEPÇÕES E SENTIMENTOS FRENTE AO NOVO Banca examinadora: Profª. Me. Sibeli Carla Garbin Zanin Orientadora Profª. Esp. Elsa Tallamini Integrante Profª. Esp. Juliane Disegna Fraporti Integrante Passo Fundo 2016

4 Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado. Sonho de uma noite de verão, William Shakespeare (1950).

5 COLOSTOMIA: PERCEPÇÕES E SENTIMENTOS FRENTE AO NOVO Fernando Lourenço Serafin¹ RESUMO A colostomia é a abertura cirúrgica do cólon intestinal para exteriorização do órgão, podendo ser definitiva ou não. A colostomia tem significativa repercussão na vida do indivíduo, principalmente nas mudanças dos hábitos e na imagem corporal. As questões relacionais e vivenciais sobre si e a visão do outro tem repercussão psicológica que necessita de apoio e auxílio no enfrentamento das mudanças da vida. O objetivo desse trabalho é analisar as possíveis percepções e sentimentos dos pacientes colostomizados. Para tanto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica a respeito da temática. O impacto da bolsa de colostomia provoca alterações psicológicas significantes na vida do indivíduo, provoca percepções e sentimentos diante do modo de vida, modificação na imagem corporal, sexualidade, cotidiano e interfere na qualidade de vida. É importante ressaltar as dificuldades e as limitações deste paciente e o quanto sofre psiquicamente para enfrentar todo o processo de adaptação e aceitação. Portanto, verifica-se a importância da presença da psicologia por conta das percepções e sentimentos que o processo de enfrentamento e adaptação com a bolsa de colostomia reflete na vida desse indivíduo e o quão é importante a devida intervenção psicológica e a presença de profissionais que auxiliem em todo o processo. Palavras-chave: colostomia; percepções; sentimentos; psicologia; adaptação psicológica ABSTRACT Colostomy is the opening of the colon by surgery in order to bring out the organ, and it may be definite or not. Colostomy has significant impact in the individual s life, specially habit and body image changes. Related and life experience issues on oneself and other people views have psychological impact requiring support and assistance as to face life changes. The purpose of this paper is to analyze colostomy patients perceptions and moods. For that, a bibliographical research with respect to that theme was conducted. The colostomy bag impact causes significant psychological alterations in the individual life, causes perceptions and moods regarding style of life, body image modification, sexuality, daily life and interferes in quality of life. It is important to highlight this patient difficulties and limitations and how much he suffers psychically to face all the adaptation and acceptance process. Thus, it is worth noting the importance of the psychological presence due to perceptions and moods that the challenging and adaptation process with the colostomy bag reflects in that individual s life and how important such psychological intervention and the presence of professionals giving support in the entire process. Keywords: colostomy; perceptions; moods; psychology; psychological adaptation ¹Acadêmico do Curso de Psicologia da Faculdade Meridional (IMED), Passo Fundo, Rio Grande do Sul. fernandolserafim@gmail.com

6 SUMÁRIO 1. Introdução Desenvolvimento Colostomia Percepções e sentimentos Intervenção psicológica Considerações finais...16 Referências...19

7 7 1. Introdução A colostomia (do grego stóma relativo a boca) é a abertura cirúrgica do cólon intestinal (intestino grosso), essa abertura é a exteriorização do órgão para a parede abdominal podendo ser definitiva ou por algum período, e dessa maneira é realizada a eliminação das fezes para fora do corpo (Costa, 2012). A exteriorização na parede do abdômen pode ser executada de duas maneiras: em alças que é duas bocas que fica posterior e anterior conectadas para a confecção da colostomia; e terminal que é apenas uma boca nesse caso a alça é apenas exteriorizada já seccionada para a confecção da colostomia. Esse procedimento cirúrgico ocorre por diversos motivos, por exemplo, podendo ser em decorrência de doenças gastrointestinais que impedem o funcionamento intestinal, como o câncer de colón, ou por um traumatismo colorretal (Oliveira, Maritan, Mantovanelli, Ramalheiro, Gavilhia, & Paula, 2010; Rocha, 2011). Rocha (2011) destaca que o procedimento cirúrgico para realização da colostomia é comum na especialidade da gastroenterologia e coloproctologia. Sendo indicada a intervenção por obstrução intestinal, perfuração do colón intestinal, traumatismo penetrante, fístulas, e também para proteção de anastomoses de alto risco. O autor relata que podem ocorrer complicações precoces como: infecção, edema, dermatite, sangramento, isquemia ou necrose da alça exteriorizada; e podem ocorrer complicações tardias como: hérnia, fístulas, estenose, obstrução e até mesmo prolapso. A colostomia tem significativa repercussão na vida de um indivíduo, principalmente no que abrange as mudanças tanto de hábitos como na visão de si mesmo. As questões relacionais e vivenciais sobre si, repercutem diretamente na relação com o outro, além do significativo impacto psicológico que esta mudança pode acarretar (Salomé, Almeida, Mendes, Carvalho, & Junior, 2015).

8 8 Barbutti, Silva e Abreu (2008), destacam que o paciente colostomizado enfrenta um processo de adaptação que provoca alterações nos diversos campos de sua vida. A perda desse controle esfincteriano que até então era de sua autonomia, pode provocar desajustes emocionais severos, sofrimento psíquico e ser um momento prejudicial à saúde emocional do paciente nesse período. O suporte familiar, os recursos internos e os profissionais da área da saúde vão fazer com que tais danos vindouros da adaptação sejam possíveis de serem superados e o luto do corpo seja reparado. Ao pensar nessas dimensões e mudanças acarretadas pela colostomia, é necessário tomar condutas para auxiliar o bem-estar subjetivo desses pacientes e ajudá-los a terem condições de adaptação e autoestima para conseguirem uma forma de manter-se psicologicamente sadios (Salomé et al., 2015). Ao deparar-se com a escassez de literatura brasileira pelo viés da psicologia na atualidade sobre pacientes colostomizados, a presente pesquisa tem por objetivo analisar as possíveis percepções e sentimentos dos pacientes colostomizados, a partir dos dados existentes na literatura. Espera-se que com esse estudo da temática em questão, tenha maior envolvimento e interesse na pesquisa com esses pacientes e promova contribuições científicas para melhor intervenção psicológica e promoção de saúde mental, levando em consideração a relevância do tema e da especificidade desse paciente. 2. Desenvolvimento 2.1. Colostomia A colostomia é uma intervenção que acomete inúmeras pessoas mundo afora, não tem gênero ou idade para que ela seja prescrita e adequada. A mesma vem como forma de exteriorizar o intestino grosso para que possa expulsar as fezes, diante de uma situação que comprometeu alguma parte do intestino grosso, podendo ser por inúmeros motivos essa

9 9 intervenção cirúrgica para a colostomia. O impacto do uso da bolsa de colostomia provoca alterações psicológicas significantes na vida desse indivíduo, bem como percepções e sentimentos diante do modo de vida, modificação na imagem corporal, alterações na sexualidade, cotidiano, e principalmente, interfere na qualidade de vida (Silva, Kamada, Sousa, Vianna, & Oliveira, 2016). Rocha (2011) salienta que a confecção adequada da bolsa de colostomia é vital para esse paciente diante do comprometimento clínico do seu sistema gastrointestinal. Tendo que ser esclarecido os detalhes da terapêutica, finalidade, razões da necessidade e equiparar o paciente com informações necessárias para o autocuidado, manuseio e manutenção do estoma, pois podem ocorrer complicações após o procedimento cirúrgico. E ainda, elucidar a importância dessa intervenção e se ela será temporária ou permanente na vida do paciente, pois sabe-se que a colostomia tem repercussão na relação psicossocial e sexual. Salles, Becker e Faria (2014) realizaram um estudo com 30 pacientes colostomizados e constataram que as mudanças ocasionadas por conta da colostomia não ocorrem somente no parênquima gastrointestinal, mas principalmente no cotidiano dos indivíduos colostomizados. Como já visto, a colostomia afeta a qualidade de vida, autoestima, visão de si mesmo, sexualidade e provoca alterações no campo profissional, afetivo, social e familiar desses pacientes. As autoras salientam que essas modificações acarretam alterações no que condiz aos aspectos psicológicos e sociais do paciente colostomizado, denotando assim, a necessidade de acompanhamento psicológico e uma rede de apoio presente para que possam auxiliar em todo percurso. Uma das maiores dificuldades da colostomia é o descontrole da expulsão fecal, quando a bolsa está cheia precisa-se de cuidados para não vazar o conteúdo para fora ou até mesmo ocorrer o deslocamento do dispositivo, caso a bolsa fique cheia demais. O paciente

10 10 fica com medo dos odores por conta das fezes dentro da bolsa e o constrangimento dos ruídos dos gases que ficam lá dentro. Tudo isso provoca na vida dos colostomizados adaptações necessárias e cuidados rotineiros para que não ocorram fortuitos no seu dia a dia (Poletto, & Silva, 2013; Silva, et al., 2016). Silva, et al. (2016), relata que as limitações vivenciadas pelos pacientes com colostomia permeiam no convívio social e afetivo, pelo fato de que a exposição e o medo de que ocorra algo possa constranger, como por exemplo, os ruídos dos gases na bolsa. Os relacionamentos afetivos desse indivíduo podem ficar comprometidos pelo medo e receio de acontecimentos constrangedores, podendo levar a dificuldades nas relações sexuais. Deve-se ficar atento a desmistificar a ideia e as questões vinculadas a bolsa de colostomia, e também a aspectos emocionais que repercutem na sua vida amorosa nesse momento. Pensando nesses obstáculos vivenciados pelo paciente colostomizado, é notório a repercussão dessa intervenção na sua vida, no seu cotidiano e a possibilidade inerente de sofrimento psíquico. Pensa-se que os cuidados com a bolsa e os constrangimentos que circundam a vida do colostomizado, faz com que a vida desse indivíduo fique comprometida no trabalho, no lazer, na alimentação, nas atividades diárias, na vida sexual, nas relações sociais e tudo isso repercute de forma negativa na sua vida, pensando que todos esses setores influenciam na autoestima e qualidade de vida. O comprometimento e as limitações vivenciadas por esse paciente podem ser diminuídos, partindo do pressuposto de que com orientação e adaptações tende a ter menos comprometimento ao longo da vida. A desmitificação e as adaptações assertivas na vida desse paciente podem promover qualidade de vida e bem-estar psíquico (Ribeiro, Muniz, Furtado, Viegas, & Amaral, 2015; Silva, et al., 2016).

11 Percepções e sentimentos O paciente colostomizado passa pelo desafio de enfrentamento desde o préoperatório, a ser submetido a intervenção cirúrgica e ao processo de luto do corpo por conta do comprometimento da autonomia. As alterações no cotidiano desse paciente perpassam pelos hábitos diários, sono, alimentação, vestimenta, os cuidados com a bolsa de colostomia e total incapacidade de controle por conta dela e do dispositivo que deve ser esvaziado para evitar rompimento. Contudo, prejudicando toda a sua vivência sociocultural no pósoperatório, e após sua alta hospitalar o paciente colostomizado precisa retomar a sua vida e as atividades diárias (Silva et al., 2010; Souza et al., 2011). Diante das necessidades do paciente colostomizado, a vivência da sua autoimagem e do olhar do outro para com ele torna-se algo que compromete sua autoestima. Sampaio (2010), contextualiza que a autoestima está ligada a visão de si e a dos outros perante a sua própria autoimagem, pensando na condição do paciente colostomizado que passa por modificações e restrições no campo pessoal, cada indivíduo pode reagir de uma forma e enfrentar de uma maneira diferente esse olhar do outro. A autoestima reflete a questão de como esse paciente vê a colostomia e as questões do que os outros pensam, todo o receio e preconceito por conta dessa condição e adaptação de uma nova vida. Pensando na constituição da visão de si e do olhar do outro enquanto colostomizado, a autoestima está diretamente ligada a essa subjetividade, principalmente nos campos de sua vida e na reinserção com essa nova condição e adaptação no que diz a respeito, nesse momento, a conviver com a bolsa de colostomia. Silva, Faustino e Oliveira (2013) em sua pesquisa sobre a sexualidade do paciente colostomizado destaca que o paciente enfrenta barreiras no campo afetivo, principalmente nas relações sexuais, ainda mais com a ambivalência de prosseguir ou não a relacionar-se

12 12 sexualmente. A esfera sexual torna-se prejudicada podendo causar rompimento de relacionamentos, disfunções sexuais e prejuízos nos vínculos amorosos. Caso o paciente não tenha o devido acompanhamento da equipe de saúde, e principalmente do profissional da psicologia, à medida que retomar sua vida pode-se ter dificuldades e uma perda de estímulo significativa para viver a sua sexualidade. O profissional da psicologia fara esse levantamento de informações referente as dúvidas e elucidar questões emocionais vinculadas as percepções do seu corpo e da sua vida sexual. O paciente colostomizado vivencia essa perda de autonomia e sobretudo de encarar a bolsa de colostomia como fazendo parte de si. Esse processo de luto pelo corpo é pela vivência de perdas como a autonomia, o controle esfincteriano e das atividades do cotidiano. Bowlby (2004), explica que o processo de luto deve ser identificado se é sadio ou está beirando a um processo patológico de luto, diante desse objeto perdido que é a autonomia. Além disso, a perda passa por estágios que devem ser vividos e que devem ser psicologicamente sadios para a elaboração e reparo efetivo desse luto pela perda do objeto perdido, ou seja, o corpo perfeito. Capisano (2010), destaca que a imagem corporal do indivíduo é composta pela a visão de si e o olhar do outro, pensando na visão que os outros refletem e/ou relatam sobre a pessoa. A imagem corporal não é uma sensação, mas sim uma construção imaginária e é representada figuramente pela mente humana. No que vislumbra a perspectiva de visão do paciente colostomizado, a percepção e o olhar do outro afeta diretamente a sua autoestima e a sua reinserção social, ainda mais pelas limitações encontradas por conta da bolsa coletora, pensa-se que é crucial a intervenção psicológica para desmistificar, orientar e trabalhar questões da imagem corporal e visão de si. E ainda, questões vinculadas ao preconceito e medo de expor-se diante de ser portador de uma bolsa de colostomia, pois as emoções e todas as ações vividas no dia a dia interligam-se a imagem corporal.

13 13 Poletto e Silva (2013) realizaram uma pesquisa com 10 pacientes com colostomia e destacam que a atuação dos profissionais da saúde juntamente com o paciente promove a construção da autonomia nessa convivência com a bolsa de colostomia. Pensando na psicoeducação promovida pelo psicólogo, visa-se a elucidar o bem-estar subjetivo, continência de possíveis estresses, assimilação da ideia de ser colostomizado e enfrentamento nesse processo de luto pelo corpo. Outro aspecto levantado por Sampaio (2010) é a identificação desse paciente quanto ao seu teor de autoestima e como ele vem enfrentando todo esse processo, pois sabe-se o quão impactante é esse período de aceitação e descoberta do novo corpo. A incapacidade de controle permeia a vida desse paciente, pois não possui controle do esfíncter, controle do conteúdo fecal dentro da bolsa, controle dos odores e do aparecimento da bolsa por debaixo das roupas, entre outros. O papel da equipe de saúde é passar todas as informações necessárias para que esse paciente venha a ter orientação e autocuidado, dessa maneira promovendo a autoestima, segurança e qualidade na sua vida para evitar danos e exposição do paciente no seu dia a dia (Souza et al., 2011). Cozerattolini e Gallon (2010), realizaram uma pesquisa onde utilizaram a escala WHOQOL-bref e avaliaram a qualidade de vida de 20 pacientes colostomizados, assim identificaram as condições no que abrange as percepções e os sentimentos dos pacientes colostomizados são de inúmeras variáveis, desde questões subjetivas e a visão de si, como também tem influência o nível cultural, socioeconômico, ambiental e educacional. O comprometimento da intervenção cirúrgica e as questões emergidas por ela, varia de paciente para paciente, bem como, os sentimentos que vivenciará será influenciado também pelo contexto familiar e o conhecimento sobre a temática. Na relação com o outro, a repercussão dessas percepções e sentimentos tem a possiblidade de abrir margem para o isolamento, caso

14 14 o paciente veja-se incapaz de enfrentar e isso compromete significamente sua qualidade de vida num todo Intervenção psicológica Nos dias atuais pensando nas propostas de trabalho do psicólogo, cada vez mais surgem para atendimento psicoterápico pacientes portadores de doenças crônicas e que foram submetidos a intervenções cirúrgicas invasivas de pequeno a grande porte. Pensando nisso, Araujo (2012), destaca que no processo do diagnóstico e até o momento de relatar ao paciente um prognóstico, são inúmeras as repercussões psicológicas que esse enfrenta e o quão é impactante todo esse momento da descoberta. Pois nesse percurso do estado sadio e o enfrentamento do adoecimento ocorre instabilidades emocionais e dificuldades nos seus círculos sociais e familiar. Barros, Santos, Lunardi e Filho (2012), explicam que o paciente colostomizado necessita de assistência além de questões técnicas praticadas pela equipe de enfermagem e/ou médica, mas concomitante a assistência psicológica com o intuito de orientação e estratégias de apoio e promoção de qualidade de vida. Dado que as modificações e adaptações serão necessárias e o paciente necessita de espaço para nomear seus sentimentos, principalmente para lidar com a sua autoimagem e na tomada de decisões. As mudanças no dia a dia repercutem ao longo da vida de um paciente colostomizado, partindo da ideia que são necessárias adaptações no seu estilo de vida, além das necessidades de base fisiológica e psicológica. Tendo em vista que deve-se solucionar essas incongruências internas, pois o paciente pode estar deixando de realizar uma tarefa, substituindo ou até mesmo evitando. Pensando nisso, vem o papel do psicólogo com a intervenção psicológica para auxiliar nesse sofrimento psíquico e contribuir na adaptação

15 15 física e psíquica, no enfrentamento dos aspectos psicológicos que ocorrem na vida do paciente e a visão em relação a colostomia (Piñeros, Cuartas, & Davalos, 2015; Santos, Medeiros, Cabral, Anselmo, & Souza, 2013). Outra questão levantada por Salomé et al. (2015) é quanto aos aspectos psicológicos, pois é imprescindível a presença e intervenção do psicólogo no acompanhamento desse paciente colostomizado. Essencialmente nos sentimentos que desperta a colostomia, assim como contribui Silva et al. (2010) referente aos sentimentos vivenciados por esse paciente que são de medo, receio, tristeza, vergonha, impotência, baixa autoestima e a rejeição, além do mais é indicativo de um potencial de morbidade psicológica pelo uso da bolsa e tem que ser analisado como esse paciente está preparado para o autocuidado. Mediante esses aspectos é necessário o apoio psicológico para que tenha um bem-estar subjetivo adequado, referente a essa nova condição e a qualidade de vida necessária para retomar suas atividades. Araujo (2012), reforça que é imensurável o quão benéfico a atuação multidisciplinar no acolhimento e orientação com o paciente crônico. Cada um com sua função para promoção de saúde, no que pertence a atuação do psicólogo é importante ressaltar a contribuição para esse paciente referente as percepções, os sentimentos, os aspectos psicológicos e todo o processo de aceitação e assimilação. E ainda, na qualidade de vida do paciente e dos familiares que vão acompanhar a todo momento e farão parte dessa aceitação e adaptação do cotidiano de um paciente colostomizado. Rocha (2011), contribui destacando que a intervenção dos profissionais da área da saúde faz com que haja adaptação frente a essa nova condição e trabalha questões relevantes para a retomada da sua vida. Conviver com bolsa de colostomia resulta em vários acometimentos e dificuldades na vida desse paciente, como anteriormente citado. Mas essas dificuldades provocam sentimentos e uma baixa autoestima diante da retomada de sua vida, de voltar ao trabalho e

16 16 de encarar o convívio social. Podendo assim, ocasionar isolamento social, sentimento de desprezo, medo, insegurança e o receio pela rejeição. Dessa maneira, a promoção de saúde psicológica, o auxílio com estratégias de enfrentamento e o apoio emocional faz com que o papel do profissional da psicologia seja indispensável nesse momento, promovendo intervenções juntamente com a equipe multidisciplinar por meio de psicoeducação, orientação, esclarecimento de dúvidas, informações e o apoio psicológico adequado (Nascimento, Trindade, Luz, & Santiago, 2011). A intervenção psicológica nesse momento é fundamental para contribuir e auxiliar no processo de luto pelo corpo mutilado e da promoção de bem-estar psíquico, visto que, o processo de adaptação e a condição de visão de si é doloroso e leva um tempo para assimilar a nova vida. Pensando que pode ser ainda mais doloroso o enfrentamento social, o contexto familiar e no convívio com o outro, há a necessidade de intervenção por meio de auxílio psicoterapêutico e promoção de estratégias sadias para enfrentar e inserir-se novamente ao meio social. Mas também, fazendo com que esse paciente esteja assistido e vivencie essas percepções de forma saudável e sem prejuízos psicológicos traumáticos e psicopatológicos (Cozerattolini, & Gallon, 2010; Ribeiro et al., 2014). 3. Considerações finais Diante das intervenções e as repercussões psicológicas que ocorrem com o paciente colostomizado, a presente pesquisa buscou discorrer sobre as percepções e sentimentos dos pacientes colostomizados frente a bolsa de colostomia. Visto por um olhar da psicologia e com o intuito de promover capacitação e pesquisa no que tange o atendimento psicológico e interventivo com esse perfil de paciente.

17 17 Notória a necessidade de elaborar pesquisas e estudos conceituando as contribuições da psicologia a este perfil de paciente que pode ser de nível clínico, ambulatorial e/ou hospitalar. Sendo importante salientar a escassez científica brasileira pelo viés da psicologia com essa temática. Pois é um tema relevante diante da incidência de portadores da bolsa de colostomia, e ainda, com o impacto e a nova condição que o mesmo enfrenta perante a intervenção cirúrgica que é acometido. Foi encontrado limitações no momento da pesquisa por não ter contribuições atuais da psicologia para a temática, encontrado somente estudos da área da enfermagem buscando levantar aspectos psicológicos, de enfrentamento e adaptação, e também de autoestima e qualidade de vida. Este estudo aponta as percepções, os sentimentos e toda a vivência do paciente colostomizado, tudo que perpetua em sua vida enquanto portador da bolsa de colostomia e nos diversos campos de convívio social, familiar e afetivo. Diante de toda essa abrangência sobre o paciente colostomizado, adaptação e processo de luto do corpo mutilado, cabe ao psicólogo acolher e identificar qual a necessidade no momento do atendimento psicológico para sanar e fazer com que esse processo seja sadio. E ainda, perpetuar promoção de saúde mental, qualidade de vida e autoestima por meio de técnicas e intervenções psicológicas adequadas e cabíveis ao nível de atendimento prestado, independente de abordagem clínica e/ou local de atendimento psicoterapêutico. Visto que, a peculiaridade desse paciente é no processo pré-operatório, pós-operatório e na reinserção a vida social, fazendo com que as mudanças e adaptações ocorram, mas que não sejam eventos danosos na vida desse paciente. A contribuição do psicólogo é favorecer o paciente a conviver com a bolsa de colostomia com um outro olhar frente ao novo, ou então, onde adaptação e aceitação sejam um processo progressivo e contínuo. A intervenção psicológica precisa servir para melhorar os campos de sua vida, na volta a rotina e que seja assimilada a ideia de conviver com a bolsa

18 18 de colostomia. O quão o profissional da psicologia pode contribuir e auxiliar em todo o andamento para que essa adaptação seja vivida de forma sadia e venha a resultar num recurso de psicoprofilaxia, pensando nas psicopatologias que podem ser evitadas. É fundamental a inserção do tema na formação enquanto bacharel em psicologia, pensando nos diversos pacientes crônicos que estão necessitando de auxílio psicológico mundo afora. E ainda pensando na promoção e desenvolvimento de pesquisas na área e com esse perfil de paciente, pois essa temática tem relevância na promoção e prevenção de saúde mental, percebe-se que há muita pesquisa a ser desenvolvida no Brasil, ainda mais por parte da psicologia e deve-se ter maior inserção e vínculo na temática, pensando nos cenários que pode deparar-se com atendimento de pacientes colostomizados. Essa inserção é crucial e necessária como forma interventiva e profilática junto aos pacientes, familiares e profissionais da área da saúde.

19 19 REFERÊNCIAS Barbutti, R. C. S., Silva, M. C. P., & Abreu, M. A. L. (2008). Ostomia, uma difícil adaptação. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, 11(2), Barros, E. J. L., Santos, S. S. C., Lunardi, V. L., & Filho, W. D. L. (2012). Ser humano idoso estomizado e ambientes de cuidado: Reflexão sob a ótica da complexidade. Revista Brasileira de Enfermagem, 64(5), Bowlby, J. (2004). Perda: Tristeza e depressão. O lugar da perda e do luto na psicopatologia (pp ). São Paulo: Martins Fontes. Brasil, M. A. A., Campos, E. P., Amaral, G. F., & Medeiros, J. G. M. (2012). Psicologia Médica: A dimensão psicossocial da prática médica. In Araujo, G. (Eds), O paciente crônico (pp ). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Costa, M. F. (2012). Dicionário de termos médicos. Portugal: Porto Editora. Cozerattolini, R., & Gallon, C. W. (2010). Qualidade de vida e perfil nutricional de pacientes com câncer colorretal colostomizados. Revista Brasileira de Coloproctologia, 30(3), doi: /S Filho, J. M.,...Burd, M. (2010). Psicossomática hoje. In Capisano, H. F. (Eds), Imagem corporal (pp ). Porto Alegre: Artmed. Nascimento, C. M. S., Trindade, G. L. B., Luz, M. H. B. A., & Santiago, R. F. (2011). Vivência do paciente estomizado: Uma contribuição para assistência de enfermagem. Revista Texto & Contexto Enfermagem, 20(3),

20 20 Piñeros, C. E. R., Cuartas, M. S., & Davalos, D. M. (2015). El cáncer de colon y recto en cuidados paliativos: Una mirada desde los significados del paciente. Revista Avances en Psicología Latino-Americana, 33(3), doi: /apl Poletto, D., & Silva, D. M. G. V. (2013). Viver com estoma intestinal: A construção da autonomia para o cuidado. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 21(2), 08 telas. Oliveira, G., Maritan, C. V. C., Mantovanelli, C., Ramalheiro, G. R., Gavilhia, T. C. A., & Paula, A. A. D. (2010). Impacto da estomia: Sentimentos e habilidades desenvolvidos frente à nova condição de vida. Revista Estima, 8(1), Ribeiro, C. O., Muniz, R. M., Furtado, S. M. S. R., Viegas, A. C., & Amaral, D. E. D. (2015). Descobrindo o mundo estomizado: Vivência das pessoas com o dispositivo. Revista Estima, 13(1), doi: /z Ribeiro, R. O. B., Elias, A. C. A., Schimidt, T. C. G., & Silva, M. J. P. (2014). A intervenção RIME como recurso para o bem-estar de pacientes ostomizados. Revista Psicologia Hospitalar, 12(2), Rocha, J. J. R. (2011). Estoma intestinais (ileostomias e colostomias) e anastomoses intestinais. Revista de Medicina de Ribeirão Preto, 44(1), Salles, V. J. A., Becker, C. P. P., & Faria, G. M. R. (2014). The influence of time on the quality of life of patients with intestinal stoma. Journal of Coloproctology, 34(2), doi: /j.jcol Salomé, G. M., Almeida, S. A., Mendes, B., Carvalho, M. R. F., & Junior, M. R. M. (2015). Assessment of subjective well-being and quality of life in patients with intestinal stoma. Journal of Coloproctology, 35(3), doi: /j.jcol

21 21 Sampaio, F. M. C. (2010). A auto-estima na pessoa portadora de ostomia de eliminação intestinal. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, 4, Santos, S. R., Medeiros, A. L., Cabral, R. W. L., Anselmo, M. N. S., & Souza, M. C. J. (2013). Sexualidade de portadoras de estoma intestinal definitivo: Percepção de mulheres. Revista Enfermagem em Foco, 4(2), Silva. A. L., Faustino, A. M., & Oliveira, P. G. (2013). A sexualidade do paciente com estomia intestinal: Revisão de literatura. Revista de Enfermagem UFPE On Line, 7(esp), doi: /reuol ED.0707esp Silva, J. C., Viero, N., Tavares, J. P., Magnago, T. S. B. S., Greco, P. B. T., Silva, R. M., Trevisan, T., & Braccini, V. P. (2010). A equipe de enfermagem frente aos sentimentos do paciente nos períodos pré e pós-operatório de pacientes colostomizados. 3ª Jornada Interdisciplinar em Saúde JIS. Santa Maria/Rio Grande do Sul. Silva, L. C., Kamada, I., Sousa, J. B., Vianna, A. L., & Oliveira, P. G. (2016). Singularidades da convivência do cônjuge e seu parceiro estomizado. Revista Estima, 14(2), doi: /Z Souza, M. C. P., Costa, V. R. M., Maruyama, S. A. T., Costa, A. L. R. C., Rodrigues, A. E. C., & Navarro, J. P. (2011). As repercussões de viver com uma colostomia temporária nos corpos: Individual, social e político. Revista Eletrônica de Enfermagem, 13(1), doi: /ree.v13i1.7928

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