Enfrentamento da Dor. Avaliação de Situação 10/05/2013. Enfrentamento da Dor Crônica. Processo de Avaliação Cognitiva. Profa. Dra. Andréa G.
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- Maria das Neves Martini Andrade
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1 Enfrentamento da Dor Crônica Enfrentamento da Dor Profa. Dra. Andréa G. Portnoi BIO PSICO SOCIAL Sensação Incapacitação Diagnóstico Medicamentos Procedimentos Tratamentos Emoção Cognição Comportamento Autoestima Autoconceito Autoimagem Equipe de Saúde Familiares Amigos Trabalho Finanças Processo de Avaliação Cognitiva Avaliação de Situação (ameaça, perda/prejuízo, desafio) (recursos, estratégias) Reavaliação (continuidade, aprendizagem) Avaliação de Situação 1
2 Avaliações de Ameaça Avaliações de Perda/Prejuízo AMEAÇA integridade bem-estar Da sensação dolorosa Do diagnóstico Dos tratamentos Da incapacitação Da mutilação Da desfiguração Etc. MEDO do ataque da perda Da dependência Da discriminação Da rejeição Do isolamento social De enlouquecer De morrer precocemente Etc. ANTECIPAÇÃO ansiedade angústia DEPRESSÃO ANTECIPATÓRIA: Reação preparatória para perdas iminentes. RAIVA TRISTEZA DEPRESSÃO REATIVA: Reação diante de perdas efetivas. Hostilidade PESAR / LUTO: Emoção natural diante da percepção de uma perda. Desamparo Desesperança Resistência O que é Enfrentamento? ENFRENTAMENTO são esforços são esforços cognitivos cognitivos e comportamentais e comportamentais que mudam constantemente, que mudam para constantemente administrar exigências para lidar específicas, internas com a ou dor externas, crônica. avaliadas como sobrecarregando ou excedendo os recursos do indivíduo (Lazarus & Folkman, 1984). ADAPTAÇÃO é um processo amplo que abrange desde rotinas, pensamentos e comportamentos automáticos até o próprio enfrentamento. 2
3 O que são Estratégias de Enfrentamento? Avaliação de Recursos O ENFRENTAMENTO ocorre ao longo do tempo: Objetivo a curto prazo -> administrar as relações entre o indivíduo e a dor. Objetivo a médio e longo prazo -> promover a adaptação do indivíduo à condição dolorosa. ESTRATÉGIAS são os meios, os instrumentos para atingir estes objetivos -> não implicam em redução da dor, mas em melhor adaptação à condição dolorosa. Saúde Física. Recursos Psíquicos: personalidade, crenças, conhecimentos, habilidades intelectuais, etc. Recursos Sociais: valores, atitudes, habilidades sociais, suporte social, etc. Recursos Materiais. Personalidade e Dor Personalidade e Resiliência Modelo Estresse Diástese Propõe tendência (hereditária ou adquirida) que tornaria os indivíduos predisposto às doenças e à dor. Desde a infância a dor esta associada a sentimentos de conforto, punição e culpa. (Engel, 1959). Fatores inconscientes podem ser importantes na etiologia, manutenção e/ou exacerbação da dor. Características de personalidade podem tornar os indivíduos mais vulneráveis à dor. Abertura quanto a mudanças. Percepção de controle da própria vida. Envolvimento em tarefas motivadoras. Objetividade e racionalidade. Atitude positiva. Otimismo. Aceitação de si próprio. Tolerância às frustrações. Aprender sempre. 3
4 Crenças de Controle da Dor Crenças Religiosas e Dor Internas Dependem de ações ou características pessoais. Fontes de Controle da Dor (locus de controle) Externas Outros Poderosos: pessoas ou entidades. Acaso: sorte, destino, etc. Crenças Benéficas: Crer que tem controle sobre a dor. Crer não estar gravemente incapacitado. Crer no valor dos serviços médicos. Crer no apoio dos familiares. Influenciam a resposta à dor. Podem servir tanto como fonte de fortalecimento como de desespero. Punição Estoicismo e Expiação da Culpa. Malevolência de Terceiros Rituais e Exorcismos. Transgressões Morais Penitências, Jejuns e Preces. Avaliação de Situação e SITUAÇÃO Conhecida. Desconhecida. Passível de mudança. Não passível de mudança. ENFRENTAMENTO Influenciado pelas características da situação. Influenciado pelas crenças pessoais. Voltado para o controle da situação. Voltado para o controle das emoções. Avaliação de Estratégias de Enfrentamento da Dor 4
5 Questionário de Estratégias de Enfrentamento da Dor Distração da Atenção. Aumento das Atividades Comportamentais. Reinterpretação das Sensações Dolorosas. Ignorar as Sensações Dolorosas. Auto-Afirmações de Enfrentamento. Rezar/Esperar. Catastrofização. Controle da Dor Redução da Dor Catastrofização O que é? É uma condição mental negativa usada para tolerar uma experiência dolorosa real ou antecipada. Inclui magnificação, desamparo, pessimismo e ruminação. Como é? Exibição exagerada do sofrimento relacionado à dor como forma de enfrentamento. Porquê? Demonstrações de sofrimento podem ser usadas para aumentar a proximidade, a solicitude e a empatia do ambiente social. Enfrentamento da Dor no Brasil ,3 12,2 9,9 11,9 22,8 26,3 15,1 Estratégias de Enfrentamento da Dor (N = 211) Distração da Atenção Aumento das Atividades Comportamentais Reinterpretação das Sensações Dolorosas Ignorar as Sensações Dolorosas Auto-Afirmações de Enfrentamento Rezar e Esperar Catastrofização OBRIGADO PELA ATENÇÃO! agportnoi@gmail.com facebook.com/psicologosdador 5
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