MORAR EM CASA 1. IDENTIFICAÇÃO

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1 MORAR EM CASA Fanny Helena Martins Salles 1 Lorena Pinheiro Furtat 2 Miriam Kloppenburg Ferreira 3 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Nome: Implementação ao projeto de moradias assistidas vinculadas ao Centro de Atendimento Psicossocial II- Bagé 1.2- Setor Proponente: Secretaria municipal de Saúde de Bagé Equipe de trabalhadores do CAPS II- Bagé 1.3- Início das atividades: Fevereiro de JUSTIFICATIVA De acordo com o Ministério da Saúde (2004), a desinstitucionalização e efetiva reintegração de doentes mentais graves na comunidade é uma tarefa a que o SUS vem dedicando especial empenho nos últimos anos. Juntamente com os programas De Volta Para Casa e Programa de Reestruturação dos Hospitais Psiquiátricos, o Serviço Residencial Terapêutico (SRT) vem concretizando as diretrizes de superação do modelo de atenção centrado no hospital psiquiátrico. As residências terapêuticas constituem-se como alternativas de moradia para um grande contingente de pessoas que estão internadas há anos em hospitais psiquiátricos por não contarem com suporte adequado na comunidade. Além disso, essas residências podem servir de apoio a usuários de outros serviços de saúde mental, que não contem com suporte familiar e social suficientes para garantir espaço adequado de moradia. 1 Psicóloga-CRP07/ Psicóloga -CRP07/ Estagiária de Psicologia

2 2 Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, para responder às necessidades de moradia de pessoas portadoras de transtornos mentais graves, o número de usuários pode variar desde um indivíduo até um pequeno grupo de no máximo oito pessoas, que deverão contar sempre com suporte profissional sensível às demandas e necessidades de cada um. O suporte de caráter interdisciplinar (seja o CAPS de referência, seja uma equipe da atenção básica, sejam outros profissionais) deverá considerar a singularidade de cada um dos moradores, e não apenas projetos e ações baseadas no coletivo de moradores. O processo de reabilitação psicossocial deve buscar de modo especial a inserção do usuário na rede de serviços, organizações e relações sociais da comunidade. Ou seja, a inserção em um SRT é o início de um longo processo de reabilitação que deverá buscar a progressiva inclusão social do morador. A Portaria n.º 106/2000, do Ministério da Saúde, introduziu os SRTs no âmbito do SUS, articulando a seguir leis e portarias buscando direcionar recursos e atenção para ações no território e estimular a inserção e a realização de cuidados aos portadores de transtorno mental na comunidade. Pessoas em acompanhamento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), para as quais o problema da moradia é identificado como especialmente estratégico no seu projeto terapêutico, a equipe de saúde mental de referencia deve buscar a alternativa mais adequada possível para auxiliar o morador em seu processo às vezes difícil de reintegração à comunidade. É preciso ter sempre em mente que a questão central é a moradia, o morar, o viver na cidade. Assim, tais residências não são precisamente serviços de saúde, mas espaços de morar, de viver, articulados à rede de atenção psicossocial de cada município. Neste sentido, a residência terapêutica coletiva é uma das modalidades de assistência ao morar dos usuários em Bagé. Desde 1975 e anterior a formalização da moradia (1994), a equipe de saúde mental vem constituindo o cuidado as pessoas em sofrimento psíquico na própria comunidade, em suas próprias moradias, em pensões ou com familiares. Dispositivos que tem evidenciado o verdadeiro sentido emancipatório da desinstitucionalização preconizado pelo SUS. Como estratégia de cuidado da crescente demanda, é necessário contar com uma equipe de trabalhadores de saúde mental itinerante que possa acompanhar

3 3 os cuidadores comunitários e assessorar as equipes de Estratégia de Saúde da Família na atenção cotidiana aos moradores em suas diferentes comunidades. Para isto, e essencial a existência de um ou mais profissionais de referência para cada morador e o estabelecimento de projeto terapêutico individual. 3. OBJETIVOS 3.1- Geral - Assegurar moradia assistida às pessoas portadoras de transtornos mentais graves nas comunidades de origem, buscando a inserção na rede pública de saúde Específicos Acolher a pessoa em sofrimento psíquico, proporcionando espaço de escuta clínica; Acompanhar os usuários em seus domicílios, propiciando sustentação terapêutica; Oportunizar abrigo e acompanhamento às pessoas em sofrimento psíquico que necessitem de cuidado; Incentivar a formação de redes de saúde na comunidade, através da participação das equipes de atenção básica no processo de acompanhamento dos usuários de saúde mental em suas moradias.

4 4 4. METODOLOGIA Preparação: Selecionar previamente os usuários da residência terapêutica que apresentam condições de autonomia que permitam viver em comunidade; Selecionar usuários do CAPS que demonstrem desejo de morar independente de suas famílias e que para isso necessitem de acompanhantes; Selecionar estagiários do curso de psicologia para acompanharem o processo de inserção dos moradores Execução: Acompanhar duas vezes na semana os moradores constituídos nas comunidades; Auxiliar na aquisição de produtos e/ ou serviços necessários para o cotidiano da vida das pessoas como alimentos, espaços de ocupação e lazer, consultas, medicações, etc. Avaliação: Através de reuniões entre os participantes do projeto e elaboração de fichas de acompanhamento, observar o grau de autonomia. 5. METAS Atingir progressivamente as moradias que necessitarem de assistência, seus residentes, familiares, equipes de ESF( estratégia de saúde da família ) e estagiários acadêmicos e, indiretamente, universidade e comunidade, pretendendo desenvolver processos emancipatórios, geradores de independência e cidadania.

5 5 6. RECURSOS Humanos -um psicólogo; um técnico de enfermagem; dois estagiários de psicologia. Físicos: - um veículo para uso exclusivo duas vezes na semana.

6 6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS OLIVEIRA, Delvo - Lei municipal 3384-Atenção integral à saúde mental do município de Bagé, abril, 1997 RAJAO, ALEXANDRE, Residências terapêuticas, o que são, para que servem? MINISTERIO DA SAUDE, Secretaria de Ações Estratégicas, 2004 SALLES, Fanny ET AL, Plano de estágio da Oficina de Criação Coletiva, 1996 SARACENO, Benedetto ET AL, Manual de Saúde Mental, Oscite, São Paulo, 1997, 2ª

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