UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA Técnicas de impressão- processo e histórico das artes gráficas: Serigrafia, xilogravura, gravura em metal e litografia. Por: Felipe Assuf Martins. Orientador Profa. Ms. Fátima Alves Rio de Janeiro

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA Técnicas de impressão- processo e histórico das artes gráficas: Serigrafia, xilogravura, gravura em metal e litografia. Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Arteterapia. Por: Felipe Assuf Martins. 2

3 AGRADECIMENTOS... A minha família, a todos os admiradores das artes que atravessaram comigo esta jornada até a realização deste trabalho e a todos os formadores do curso aqui concluído. 3

4 DEDICATÓRIA Dedico especialmente ao meu pai, minha mãe, meus irmãos e a minha avó; também a todos os admiradores das artes. 4

5 METODOLOGIA A metodologia que fundamenta esta monografia é o estudo e a pesquisa unicamente bibliográfica a partir de publicações anteriores sobre o assunto em documentos impressos como livros, artigos, teses e folders e uma única fonte webiografica, postada na seção bibliografia. 5

6 RESUMO A importância de inserir as técnicas de impressão na arteterapia é fundamental para o desenvolvimento da concentração, organização, disciplina e coordenação motora fina. É fundamental superar perigos e obstáculos que as artes gráficas apresentam durante o processo, como manusear uma prensa, lidar com produtos químicos, realizar etapas específicas com sucesso, necessitando de todos os materiais a disposição, que podem apresentar perigos. Porém, em contrapartida, essas dificuldades desafiam para que se passe por todo o processo, superando obstáculos, tornando o resultado final mais gratificante, enriquecendo os conceitos da arteterapia. Portanto a monografia apresentará histórias e o processo de cada técnica de gravura, explicando o quanto é importante colocar esta técnica como recurso para a arteterapia. Haverá citações de artistas relatando sobre o processo gráfico e suas importâncias para o desenvolvimento dos indivíduos, e o que é preciso para montar ateliês para cada tipo de técnica, a xilogravura, o metal, a litografia e a serigrafia. 6

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - A importância das artes gráficas na arteterapia CAPÍTULO II - O que é arte gráfica e sua história CAPÍTULO III - Os processos das técnicas de impressão e montagem de ateliês para cada tipo de técnica de impressão CAPÍTULO IV - Renomados gravadores e artistas plásticos no mundo das artes gráficas CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ÍNDICE

8 INTRODUÇÃO O fenômeno a ser estudado é inserir as técnicas de impressão, como requisito da arteterapia, com o principal motivo de desenvolver a disciplina, concentração, organização e a coordenação motora fina. Ensinando o uso adequado e monitorando os materiais de consumo, que são ácidos, solventes, tintas e os permanentes, como, goivas, que servem para xilogravura, ponta seca para metal etc., aguça o senso de responsabilidade e atenção do indivíduo. Portanto, a monografia demonstrará o que são as artes gráficas, buscando compreender suas principais características essenciais para o desenvolvimento final da reprodução. Haverá, uma breve Historia, das técnicas de impressão, descrevendo de que maneira ela se tornou conhecida na sociedade e uma pequena explicação do significado de cada tipo de técnica, com o objetivo de induzir o individuo a se interessar pelo mundo da arte, principalmente o da gravura que demorou a ser reconhecida, como uma visão artística, pois só servia para reproduzir imagens. Portanto conhecer cada tipo de técnica e se interessar por qualquer meio artístico é importantíssimo para superação de obstáculos, liberdade de escolha, qualidade de vida, enfim, vencer todo tipo de preconceito e conquistar um desempenho melhor na coordenação motora, paciência, concentração etc. A gravura depende da técnica, mas o individuo pode buscar sua própria linguagem, seu modo de lidar com o material e a liberdade de expressão. O melhor exemplo disto é a xilogravura, primeira técnica que surgiu. Nela, antes de tudo é preciso lixar a madeira e depois desenhar, utilizando qualquer material, como lápis, pincel entintado etc. Feito isso, já pode começar a cavar utilizando a ferramenta goiva, e após este procedimento pode entintar para imprimir. Portanto para obter todo esse processo com sucesso é necessário paciência e concentração, o que é fundamental para o êxito na arteterapia. A outra técnica que podemos citar é a litografia, antes de imprimir também deve passar por diversas etapas. Limpar a pedra, desenhar com materiais gordurosos, acidular, fazer a viragem e só depois que vem a impressão, por isso haverá um capitulo especial explicando passo a passo todo 8

9 procedimento de cada tipo de técnica. Os matérias necessários devem ser utilizados com segurança, evitando assim acidentes. O espaço tem que estar organizado e conservado, facilitando as condições de trabalho e adquirir um excelente resultado durante o procedimento. Por fim a monografia apresentará o que é preciso para a montagem de ateliês para cada tipo de artes gráficas. Concluindo com depoimentos de gravadores citando sobre as artes gráficas. 9

10 CAPÍTULO I A importância das artes gráficas na arteterapia. A arteterapia é a prática que utiliza como recurso, atividades expressivas para auxiliar indivíduos em processos terapêuticos para melhorar a qualidade de vida. Através da arteterapia, um tipo de abordagem processual e dinâmica, estimula processos criativos, desenvolve potencial, provoca inspiração, gerando transformações favoráveis à estrutura psíquica das pessoas. Bem estar é o fator ou fenômeno que deve ser desenvolvido através da disciplina, concentração e organização. A importância de inserir a técnica de impressão das artes gráficas na arteterapia é seguir um caminho por etapas e praticar o recurso expressivo, reorganizando as capacidades mentais através da metodologia proposta pela arteterapia. Através da arteterapia o indivíduo é conduzido pela via da disciplina, pois somente através dela que se implanta o caráter do hábito e a prática torna-se uma constante, estimulando assim o foco na concentração, fortalecendo também esta capacidade mental. Conquistada a disciplina e restaurada a capacidade de concentração o indivíduo retoma o senso de organização, de sua própria forma de expressão e de existir. Na prática propriamente dita o indivíduo necessitará exercitar a atenção e a concentração ao manusear uma prensa ou manipular produtos químicos como ácidos, tintas, vernizes e solventes em geral sem perder o foco e manter organizado por etapas todos os processos operacionais até a realização final de sua imagem impressa. Devido a sua forte influência na transformação social, as artes gráficas promoveram a invenção do papel que foi um fator decisivo para o seu maior desenvolvimento, pois possibilitou a reprodução de imagens em grande escala, ilustrando livros, tecidos e baralhos, facilitando o trabalho de arquivamento de registros, informações e documentos. Com este desenvolvimento surgiu o conseqüente crescimento nas artes gráficas entre os cidadãos de classes sociais menos favorecidas, pois a xilogravura passou a ser também utilizada 10

11 pela população mais pobre. Por causa do alto valor do metal, essa técnica que possibilitava maior riqueza e detalhamento nas imagens, passou a ser uma exclusividade da alta sociedade. Desta força propulsora de desenvolvimento trazida pelas artes gráficas, a arteterapia encontrou um berço propício ao seu enorme crescimento, originando também a inovadora terapia com o uso dessa nova arte popular, possibilitando uma reestruturação psíquica de indivíduos desestruturados numa sociedade de massas. O interesse pelo mundo da gravura o indivíduo passa a freqüentar museus, centro culturais, curso de artes gráficas que é importante para o desenvolvimento cultural e da disciplina. Sendo assim, conhecerá cada tipo de técnica e a que mais se identificou, e com isso passará a ter uma vida mais digna, respeitada, organizada e bem estruturada. A escritora Claudia Colagrande em seu livro Arteterapia na prática, na (pág. 22, 2010) relata que o estudo da arteterapia é contínuo e abrangente, pois são dois caminhos subjetivos que se confluem: A arte e a psicologia. O autoconhecimento é necessário assim como o conhecimento da arte e seus recursos e o da psicologia. Identificar suas linguagens, criar um caminho e conhecer os limites de cada percurso é fundamental para que se possam superar cada obstáculo com dignidade, assim cada indivíduo tem a possibilidade de realizar seu trabalho com segurança, portanto nenhum sujeito será melhor ou mais importante do que o outro,pois serão sutilmente diferentes, devido a suas colocações, intervenções e possibilidades. A arte contribui e muito para a formação de uma vida melhor e maiores possibilidades de superar as características negativas, como o estresse a insatisfação, o mau humor, a infelicidade etc., porém isto não significa que todos devem ser artistas, mas todos deveriam ter a oportunidade de experimentar a arte gráfica como uma maneira de se expressar, obter o autoconhecimento e a sensibilidade com o meio ambiente. As técnicas de impressão viabilizam um caminho concreto para o desenvolvimento da sensibilidade, da ética, da criatividade e da concentração. Contribuindo para uma sociedade mais homogênea. 11

12 A criatividade vem conquistando espaço ao longo dos anos em diversas áreas nos meios corporativos e sociais. Desde a antiguidade a criatividade foi tema de elucubrações filosóficas, em Aristóteles a criatividade vem do próprio ser humano, já Platão via a criatividade como forma de loucura, pois em sua época as pessoas muito criativas eram tratadas como anormais,como se pudessem de alguma forma contaminar as outras pessoas, como se pudesse fazer mal aos outros.na verdade a sociedade não sabia lidar com as pessoas muito criativas e diferentes. Sócrates via a criatividade como uma inspiração divina. Contudo Platão e Sócrates comungavam da mesma opinião, consideravam a criatividade um poder superior, força intuitiva, inspiração transcendental capaz de provocar a perda de controle. Em Descartes definia criatividade como forma de intuição vinda da alma. Em Kant a criatividade é um processo natural e saudável que obedecia a leis imprevisíveis e intuitivas. Darwin definia a criatividade como uma força inerente à própria vida, como uma manifestação interior do indivíduo. Já na atualidade Nachmanovitch diz O processo criativo é um caminho espiritual.essa aventura fala de nós, de nosso ser mais profundo, do criador que existe em cada um de nós, da originalidade, que não significa que todos nós sabemos, mas que é plena e originalmente nós. (1993.pag. 32) Já os psicanalistas vêem o processo criativo como uma força emergente do inconsciente para a consciência. Vêem a criatividade como um meio de reduzir tensões e aliviar certos impulsos. Esta força inconsciente, não sendo vivenciada de forma positiva, pode reverter em neuroses. Para Freud (in Kneller, 1978), o processo criativo se utilizaria e se alimentaria de energia deslocada pela sublimação dos instintos sexuais primitivos. A criatividade teria a sua fonte no inconsciente. Para Jung (in Woodman, 1981), o processo criativo s daria pela ativação do inconsciente coletivo ou pessoal. Os processos criativos não dependeriam somente do inconsciente, mas também da energia física que possibilitava o resgate dos pensamentos inconscientes para a consciência. A questão é como formar indivíduos mais criativos e realizados? Segundo Leonardo da Vinci ( ), artista renascentista, cujo sua obra mais conhecida é a Mona Lisa, através dela o mundo da pintura teve uma transformação devido ao uso da perspectiva, algo que não era utilizado 12

13 anteriormente e esta sutil observação nota-se no plano de fundo da obra. Ele relata que o individuo para se tornar criativo precisa desenvolver alguns princípios: A curiosidade em relação à vida, a busca do conhecimento, a demonstração, a persistência e a disposição para aprender com os próprios erros. A sensação dos sentidos, especialmente a visão com o propósito de tornar a experiência mais vívida, o desenvolvimento do equilíbrio a imaginação e o cultivo do conhecimento. Orietta Del Sole (2010. Pag.35) define a criatividade da seguinte maneira: O ato de criar, a aparente descoberta do criar de cada um é só o momento no qual as coisas que dormiam em nosso íntimo vêm à tona, sobem a superfície, a um nível racional. Segundo Adir Botelho (1999. Pág122): A gravura é basicamente criativa, tem suas normas, exige continuidade e disciplina e apenas o oficio não basta para alguém ser um bom gravador. Deve saber que os raros são os modismos na gravura e quando acontecem, poucas vezes persistem por muito tempo a razão e a experiência do artista. A criatividade e o autoconhecimento é um estado de estar desperto, ou seja, entrar num caminho de transformação. A procura de aprender ou fazer uma maneira complexa em algo simples, portanto criar e viver essas experiências é fundamental para esclarecer a importância da arte na sociedade. Assim como as aves não voam bem se possuírem uma asa mais desenvolvida do que a outra a vida humana também não pode se realizar em sua plenitude se um hemisfério cerebral estiver menos desenvolvido do que o outro. A arteterapia favorece a reintegração dos dois hemisférios cerebrais devido às técnicas artísticas, o contato direto com material e recursos que possui, exigindo o exercício da concentração, memorização e da criatividade, restabelecendo o equilíbrio psíquico com a leveza da arte. 13

14 CAPÍTULO II O que é arte gráfica e sua história. O capítulo começa explicando o significado da palavra gravura O que é a arte gráfica. A arte gráfica ou gravura é uma técnica de reproduzir imagens imprimindo-as a partir de uma matriz. O processo de impressão tem três etapas. Na primeira etapa faz-se a imagem sobre a superfície de uma madeira, metal ou pedra calcaria com instrumentos específicos e técnicas particulares que são indispensáveis para conseguir uma boa impressão. imagem. Na segunda etapa é quando se aplica a tinta na matriz onde foi feita a Já na terceira etapa ocorre a impressão propriamente dita, que é finalizada com o auxilio de uma prensa ou manualmente. Para obter um bom resultado é necessário pesquisa, disciplina, paciência, organização e concentração. Todas as gravuras resultantes desse processo são originais, pois a principal característica desta técnica e a reprodução. O individuo faz uma tiragem quantificada no denominador da fração, assim observamos que um sobre dez significa que foi a primeira prova de dez que foram reproduzidas. A seguir o capitulo citará, uma breve descrição da história das artes gráficas A história. A técnica mais antiga, porém a mais simples é a xilogravura. O termo xilogravura vem do grego onde `Xylon`significa madeira e `graphei`, escrever. Portanto xilogravura e a técnica de desenhar ou escrever sobre a madeira. Conhecida pelos chineses desde o século II. A invenção do papel foi um fator decisivo para o seu desenvolvimento, pois possibilitou a reprodução de imagens em grande escala. Logo a humanidade passou a ilustrar livros, tecidos e baralhos, principalmente com a chegada do papel no mundo ocidental. 14

15 Surge também à tinta gráfica que é uma tinta de substância química com várias formas, líquida, pastosa ou sólida, utilizada para escrever, imprimir e pintar, que serve para qualquer técnica gráfica e sua base são de óleo de linhaça. No início era utilizada para pintura encáustica que significa traduzindo do Grego gravado a fogo e esta técnica se caracterizou pelo uso de cera aglutinante dos pigmentos e pela mistura densa e cremosa. Usava-se pincel ou espátula quente e era muito resistente ao tempo. Os Romanos e os Gregos a utilizaram muito. Nos séculos I e II no norte do Egito na região Fayum as pinturas feitas em sarcófagos de madeira, pois eram bastante resistentes ao mar. Na idade média era usada para elaborar imagens religiosas como a virgem entronizada com o menino Jesus do mosteiro ortodoxo de Santa Catarina e do Monte Sinai, Egito. O pintor Eugenio Delacroix foi um grande exemplo desta técnica misturada com cera. No século XV iniciou-se a produção de rótulos e anúncios impressos em xilogravura. Anos depois a arte gráfica passou a ser feita em metal com a chegada da prensa, que foi um fator fundamental para a realização da técnica. No século seguinte a gravura em metal se consolidou como forma de expressão em toda a Europa, permitindo edições maiores e uma qualidade melhor no traço. Em 1513 foi descoberta uma maneira de reproduzir imagens em metal usando um verniz impermeabilizante, onde o desenho é reproduzido com uma ponta seca retirando o verniz.a seguir, a matriz e mergulhada num acido para gravação.esta técnica passou a ser chamada de água forte. A técnica de impressão foi muito importante para documentar o descobrimento do novo mundo, possibilitando a reprodução de imagens como animais, vegetais e paisagens do recém descoberto continente Americano. No século XVII o metal chega ao auge da perfeição. A invenção do verniz duro possibilitou o uso da água forte em maior quantidade, e no século seguinte se desenvolveram outras maneiras de reproduzir a arte gráfica em metal, como o verniz mole e água tinta. 15

16 Ilustrações de livros, reprodução e divulgação de pinturas, documentação de arquitetura, cartografias e retratos de paisagens, tudo isso ocupava o universo da gravura no século XVIII. A técnica de metal se desenvolveu na Inglaterra por causa da sua liberdade de expressão. No final do século surgiram artistas mais talentosos como Goya e Hogath. A xilogravura, porém nesta época passou a ser utilizada pela população mais pobre, pois o metal se valorizou devido à possibilidade de riqueza nas imagens. Contudo a primeira gravura datada em chapa de cobre foi a Flagelação de Cristo de autoria de um alemão anônimo. A litografia surgiu no final do século XVIII utilizando uma pedra calcaria como matriz com a tentativa de obter um resultado mais econômico. Portanto o dramaturgo tcheco Alois Senefeder, por acaso, teve a idéia de escrever em uma pedra partituras musicais, usando um verniz gorduroso e adicionou ácido nas áreas descobertas, provocando um relevo que receberia tinta e poderia ser dispensado, tornando uma gravação plana. Fabricou alguns lápis gordurosos que facilitaram o desenhar das letras e repelia a água. Prosseguiu com o seu invento até tornar-se popular. Do século XIX para o XX a xilogravura japonesa teve uma influência significativa para os artistas europeus, pois eram fascinados pelo exótico, pelo desconhecido e por perfis dos povos que viviam do outro lado do mundo. A gravura oriental sempre esteve presente desde o século XVII, mas com o passar dos anos foi se desenvolvendo para estimular a cultura e a arte e justamente nesta época, através da religião budista, que os orientais esboçaram uma linguagem original e criativa, registrando o cotidiano, expressões, sutileza e simplicidade. O século XX é a época do expressionismo alemão, movimento artístico e político que se desenvolveu no teatro, cinema e nas artes plásticas com a intenção de expressar a realidade e o sentimento, sempre muito intensos e diretos. O precursor mais importante foi Edvard Munch ( ) e um dos seus principais e dos mais conhecidos trabalho foi O grito, que representa * um urro de pavor vindo do fundo da alma proferido por uma figura encolhida cujo rosto semelhante a uma caveira delineia-se contra um por sol vermelho, cor de sangue e fogo. Está imagem icônica veio para resumir a angústia 16

17 personificada no expressionismo no final no século XIX. No entanto seu criador, uma alma gentil dada à introspecção e à auto-análise, viveu para ver seu octogésimo aniversário e testemunhou a aceitação crítica mundial do * (Livro, 1000 Obras primas da pintura. Pag. 393). movimento expressionista, cujos primórdios contaram com sua influencia. e seu principal objetivo foi tornar uma sociedade mais justa e humana. A Alemanha passava por uma revolução política e social. Na modernidade desenvolveu-se uma técnica de impressão utilizando linóleo, que foi adotada por Kandinsky, Matisse e Pablo Picasso, que são os responsáveis por uma renovação nas artes plásticas, valorizando a gravura como forma de expressão contemporânea. Kandinsky acreditava que cores diferentes faziam as pessoas reagirem de determinada maneira. Ele pensava que algo pintado em vermelho tinha o efeito de uma ordem. Originalmente ele considerava que suas pinturas eram abstratas e as nomeou de música colorida. A serigrafia é uma técnica gráfica que existe há mais de três mil anos. Destacou-se ao longo dos anos, porém foi nos Estados unidos que ela atingiu o seu apogeu devido a sua potencialidade gráfica e industrial. No Brasil a serigrafia surge durante a segunda guerra mundial, quando os norte-americanos instalaram bases militares no nordeste, utilizaram esta técnica para imprimir números nos uniformes e nos seus materiais, assim os brasileiros passaram a ter o conhecimento da serigrafia. No período colonial a imprensa era proibida pelos portugueses, portanto a arte gráfica começa com a vinda da Família Real, criando bibliotecas, estamparias de chitas (tecido popular), fabricação de cartas de jogo e arquivos militares. Servia também para anúncios e ilustrações para jornais. A fundação da casa da moeda contribuiu para a formação de gravadores no Brasil. O império português fundou a academia Nacional de Belas Artes, trazendo mestres franceses para o desenvolvimento da nossa cultura. Na década de vinte a gravura se torna importante, pois o expressionismo estava se expandindo no país e seus pioneiros foram Laser Segall e posteriormente Oswaldo Goeldi. 17

18 A impressão teve uma importância imensa na década de cinqüenta por causa do conflito do abstracionismo e realismo devido a um caráter político e social. Durante este período o Rio de Janeiro se destacava na produção de arte gráfica com a presença de artistas como Goldi, Iberê Camargo, Livio Abramo e Fayga, que valorizavam a técnica de impressão brasileira. As imagens impressas contribuíram para a criação de um conceito popular gerando a Pop Arte, exemplo disto no Nordeste temos a Literatura de Cordel. A valorização das ações artesanais fez com que a gravura se tornasse muito importante para a multiplicação, espalhando-se assim por todo o país. Atualmente podemos apreciar as técnicas de impressão em diversos museus, e um deles é o Museu do Louvre (Paris), que consiste em mais de treze mil peças em metal gravada no século XVI permanecendo até os dias atuais, e cujas tiragens são comercializadas pela instituição Reunion des Musées Nationauxs. Neste século se utilizava o termo calcografia, significando a arte de gravura sobre cobre. Em 1660, o rei criou um atelier dos gravadores ordinários pela monarquia, cuja tarefa foi a reprodução e o conjunto de imagens, retratando as riquezas reais, e a exaltação da glória do monarca. Em 1672, a exploração comercial e as doações permitiram complementar as coleções de compras e encomendas. Aproximadamente mais de mil e trezentas matrizes foram gravadas para o gabinete do Rei e foram reunidas em volume ou vendidas isoladamente. A calcografia francesa foi fundada oficialmente sob a revolução de 1797, com o objetivo de apoiar a técnica em metal como meio de exploração e colecionar gravuras sob o antigo regime, das quais as mais importantes era o gabinete das matrizes gravadas do Rei e da Academia Real de Pintura e Escultura. Nos séculos XIX e XX prolongaram a política e o enriquecimento do comércio. Em 1990, pelas aquisições de matrizes antigas e modernas, os artistas puderam se inspirar nas coleções, que foram complementadas pela criação da calcografia ou da gravura em metal, portanto realizaram uma arte mais contemporânea. 18

19 CAPÍTULO III O processo. Antes de tudo é preciso preparar a madeira, lixando até ficar lisa. Feito isso, a pessoa já pode desenhar na matriz e depois cavar, utilizando a ferramenta goiva, obtendo assim os espaços em branco e o que ficar em alto relevo receberá a tinta, portanto podemos chamar a técnica de xilogravura de gravura em relevo. Após este procedimento já se pode imprimir no papel. No momento da impressão coloca-se o papel sobre a madeira e então se pressiona com uma colher de pau em movimentos constantes e regulares por toda a área da superfície e depois retira o papel da madeira e a gravura estará pronta. Este processo de impressão também pode ser feito utilizando uma prensa. A matriz atua como se fosse um carimbo, transferindo a imagem para o papel, sendo assim a xilogravura se caracteriza como branco no preto, e durante a execução o individuo sempre tem que lembrar que o que ele esta cavando serão suas linhas brancas, exigindo assim sua maior concentração. A seguir será explicado o processo da xilogravura com cor Xilogravura com cor. Para realizar uma gravura colorida é preciso utilizar mais de uma madeira. O processo é trabalhoso, mas não é complexo. Assim que imprime a imagem obtida, a gravura tem que ser transferida para o inverso da madeira, repetindo os movimentos constantes e regulares, utilizando uma colher de pau, criando assim uma nova matriz. A imagem que aparecer nesta matriz será a tinta colorida que escolher, portanto repete o mesmo processo de cavar, utilizando a ferramenta goiva, obtendo os espaços em branco. Lembrando que a cor escolhida tem que ser mais clara do que a primeira e imprime normalmente. Deixa de lado a imagem obtida e retira a tinta da matriz utilizando solvente. Feito isso entinta com uma cor mais escura o outro lado da madeira e depois pressiona com a imagem colorida e no final teremos uma gravura com duas cores. Se quiser mais cores precisa de uma terceira matriz 19

20 repetindo o mesmo processo. Uma pequena observação é que o desenho aparecerá com a imagem invertida depois de impresso.. Há diversas maneiras de realizar xilogravura utilizando outros tipos de superfície, como o linóleo e a gravura em madeira de topo. O processo da gravura em linóleo é similar ao da madeira, a sutil diferença que observamos é que ela é mais macia e facilita o trabalho, porém o linóleo deixa um toque espesso, quase indolente. As linhas cortadas podem apresentar a semelhança do corte feita em madeira, mas o linóleo apresenta um pequeno problema, se as ferramentas não estiverem bem afiadas as margens dos cortes podem esfarelar e produzir linhas quebradas, possibilitando uma cegueira no instrumento. A outra forma de realizar gravura é utilizando madeira de topo, que são blocos de madeira de buxo.este tipo de superfície é dura e densa e pode ser cortada sem deixar rebarba. As ferramentas especiais para gravação em madeira são batizadas de buriladores, que permitem ao indivíduo fazer as escavações com mais precisão. Sendo assim, esta técnica se caracteriza pela finura do desenho e pelo cuidado durante o processo. Pelo fato de a maioria das linhas positivas e paralelas sobressaírem com mais firmeza, portanto os blocos devem ser menores do que os utilizados na xilografia. No momento de desenhar a imagem diretamente no bloco o melhor material é um lápis fixador, pois evita que a imagem perca a nitidez. Ao cortá-lo observe como ficará a imagem quando for impressa. Pode ser aconselhável escurecer o bloco de madeira passando uma tinta preta, assim pode desenhar utilizando um giz branco, facilitando na hora de cavar. Feito isso espalhe a tinta em uma placa até ela formar uma camada fina e uniforme. Então entintar o bloco com um rolo, e depois coloque uma folha de papel sobre o bloco e comprima com a mão. Coloque por cima uma folha de papel mais grosso e esfregue a superfície com um brunidor em movimentos circulares. Finalmente retire a folha levantando um dos lados e sua gravura estará pronta. A seguir será explicado o processo da litografia. 20

21 3.2 - Litografia. O processo litográfico se inicia pela limpeza da pedra. Primeiro arredonda-se as bordas da pedra com uma lima, em seguida, usa-se o pó de esmeril grosso, de preferência o de número oitenta, para sumir com a imagem anterior, pois a matriz da litografia não é eterna, portanto tem que apagar o desenho que se apresentava na superfície da pedra,utilizando um borriquete ou a própria pedra litográfica, fazendo movimentos na forma do símbolo do infinito, o oito deitado.então aplica-se o pó esmeril médio, o de número cento e cinquenta e o ácido acético duas vezes em cada intervalo do pó cento e cinquenta. Feito isso, finalizar com o pó fino de número duzentos e vinte.um detalhe importante é que a execução do pó esmeril, tanto o grosso quanto o médio ou o fino é necessário repetir duas vezes. Após este processo, já pode começar a desenhar na pedra, utilizando materiais gordurosos, como lápis litográfico, dermatográfico ou um próprio para litografia. Em seguida inicia-se o processo de acidulação ou gravação. Primeiro pulveriza-se o breu sobre a imagem para fixar o desenho na pedra. Portanto, bate-se com uma estopa na superfície da pedra e logo se coloca o talco para secar a gordura do material. Espalha-se a goma arábica pura para proteger as áreas brancas e logo depois se prepara a acidulação. Nos locais brancos ou pretos basta somente a goma pura, já nas áreas de tom claro usa-se uma gota de ácido nítrico para quinze mililitros de goma arábica e nos locais médios duas gotas de ácido para quinze mililitros e assim por diante e espere por trinta minutos. Em seguida, para sabermos se acidulação foi bem feita é preciso fazer a viragem, ou seja, temos que retirar a goma velha e esticar uma goma arábica nova. Depois, passa-se solvente de preferência aguarrás, para retirar toda imagem da matriz e depois com asfalto líquido e com a ajuda de uma esponja comum úmida, espalha na pedra para remover a camada de gordura na superfície. Feito isso, entinta-se a pedra sem deixá-la secar e a imagem voltará. Se ela voltar como estava antes é sinal que o processo de gravação ou acidulação foi bem sucedido. Depois da viragem faz-se todo o processo de acidulação novamente, uma nova viragem e estará pronta para imprimir utilizando uma prensa própria litográfica. 21

22 Se quiser obter cor na litografia, após imprimir tem que fazer outro processo que se chama inversão. Na inversão o primeiro passo é fazer uma nova viragem na mesma pedra que utilizou, usando somente aguarrás. Deixa secar a pedra e adicione só o talco e logo em seguida ressensibilizar com ácido acético, repetindo três vezes o procedimento. Deixa a pedra secar novamente e depois proteger as margens e as áreas brancas do desenho com substancias gordurosas como a graxa, vaselina sólida ou a própria tinta litográfica ou um lápis gorduroso. Em seguida adicione goma laca diluída em álcool coada. Primeiro passa a goma no sentido horizontal e depois no sentido vertical. Retira-se a imagem com solvente aguarrás e logo em seguida, a partir de dezoito até vinte e seis gotas de ácido nítrico, para trinta mililitros de goma arábica, passa-se cinco vezes na pedra toda, e depois passa o rolo para a imagem voltar. A pedra tem que secar, adicione breu, talco e goma arábica com uma quantidade de trinta mililitros para mais ou menos doze gotas de acido nítrico e deixar repousar por um tempo e logo em seguida repete-se uma nova viragem, diluindo a imagem só com aguarrás e depois passar a tinta colorida e estará pronta para imprimir. Também é possível utilizar o processo litográfico sem a necessidade de usar o suporte pedra, neste caso, usa-se como matriz o alumínio, de preferência o de numero duzentos e cinquenta,cujo o processo e semelhante ao da litografia,com pequenas diferenças. O nome ideal para esta técnica chama-se Aluminografia ou litografia em metal. Neste processo começamos pela limpeza da do alumínio, utilizando somente o pó esmeril de numero cento e cinquenta.em seguida usa-se o algodão úmido para retirar a película do alumínio e finalizando com acido acético,repetindo três vezes. O desenha-se no alumínio da mesma maneira que na pedra, utilizando materiais gordurosos, tipo o lápis litográfico, dermatográfico etc. e depois passa somente o talco para secar a gordura e em seguida a goma arábica pura. A acidulação ou gravação e completamente diferente ao da pedra. Primeiro de tudo é preciso preparar a base, para isso e necessário uma colher rasa de acido tânico para trinta mililitros de goma arábica e dez gotas de acido 22

23 fosfórico. No momento do preparo é preciso acrescentar algumas gotas de água antes colocar a goma arábica. A seguir prepara-se a tabelas de acidulação. Para as tonalidades mais claras basta somente a goma pura com acido tânico e espalha-se por todo o alumínio. Para a tonalidade menos fraca é preciso uma parte de base para duas partes de goma arábica. Para uma tonalidade media coloca-se uma parte de base e uma parte de goma e finalmente para tonalidades mais fortes,utilizase duas partes de base e uma parte de goma.se quiser uma tonalidade mais forte ainda necessita somente da base.feito isto espere por trinta minutos. Após este intervalo, passa-se o talco e a goma pura e repete a viragem, seguindo o mesmo processo da litografia, e depois uma nova acidulação e estará pronta para imprimir. Neste caso pode-se utilizar a mesma prensa de gravura em metal. A seguir será explicado o processo da serigrafia Serigrafia. Serigrafia significa escrita na seda ou tela de seda. Antes de iniciar o processo e preciso produzir a matriz. O primeiro passo e construir uma moldura de madeira bem firme do tamanho que desejar. Em seguida esticar a seda ou o nylon, cobrindo toda moldura. As áreas abertas pela seda são necessárias para a passagem de tinta para o desenho, quando for imprimir.necessitando assim de uma boa flexibilidade para evitar falhas durante o procedimento.feito o desenho utilizando nanquim, guache etc.,colocar a imagem sobre uma outra superfície de papel,onde será a impressa a imagem.o desenho tem que estar centralizado na matriz e então faz-se a impressão derramado um pouco de tinta sobre a tela de nylon e espalhando com um rodo. A tinta passara somente através dos espaços abertos, fixando no desenho e conseqüentemente penetrara no papel que será sua prova definida. Finalmente retira-se a matriz e o desenho e espere secar a imagem impressa. A seguir será explicado o processo da gravura em metal. 23

24 3.4 - Gravura em metal. A gravura em metal é muito rica em termos e produção, pois existem diversas maneiras de realizá-la. As mais conhecidas são: Ponta seca, verniz mole ou, brando, água forte e água tinta. Iniciamos com a ponta seca que e o processo mais simples, devido a sua execução direta. Portanto o primeiro passo e preparar a matriz usando a ferramenta lima para arredondar os cantos da chapa metálica cuja função é evitar danos no papel durante o processo de impressão. A seguir passe por toda a superfície uma lixa bem fina, logo aplica-se o polimento,esfregando com uma estopa em movimentos circulares por toda área do metal.feito isso,já pode iniciar o desenho,utilizando uma ponta de metal diretamente sobre a superfície, criando um corte, que será recebida a tinta,criando assim uma gravação. Este processo de impressão exige um pouco de tranqüilidade e concentração devido ao seu procedimento delicado. O primeiro passo é esticar a tinta na matriz e espalhar com um rolo de borracha ou com o uso de uma rolha.logo em seguida limpa-se o excesso de tinta com a ajuda de tarlatana ou com um pano grosso, passando em movimentos circulares e delicadeza, deixando apenas o que for necessário. Finalmente, durante a impressão, coloca-se a folha úmida sobre o metal e imprime. Logo se retira cuidadosamente o papel de cima da matriz e espere secar. O verniz mole ou brando não é complicado, mas exige cuidados, paciência e disciplina. O primeiro passo é colocar o metal no fogão, em fogo bem baixo e imediatamente o verniz e espalhá-lo com um rolo de borracha deixando bem uniforme. Assim que a matriz esfriar pode por sobre a mesa e estica a folha úmida sobre o metal e já pode começar a desenhar utilizando lápis comum, crayon, etc. Ao remover o papel nota-se que o verniz aderiu às linhas desenhadas. A seguir o metal é mergulhado no ácido nítrico ou percloreto de ferro, obtendo na impressão texturas variadas. Logo se retira o verniz com solvente e finaliza-se o processo de impressão. Aplica-se a tinta e depois retirar usando tarlatana ou pano em movimentos circulares e estará pronta para ser retirada da matriz. 24

25 A técnica mais conhecida da gravura em metal é água forte. Nesta técnica também começamos arredondando os cantos do metal utilizando uma lima para que o papel não se rasgue durante a impressão, e então lixa-se bem e depois aplica o polimento com estopa, em movimentos circulares. O segundo passo consiste em colocar na placa de metal o verniz resistente ao ácido nítrico. Os traços do desenho são marcados sobre a matriz com o uso de uma ponta metálica, expondo assim o metal apenas onde a ponta penetra o verniz. A seguir a matriz é mergulhada no ácido que corroem apenas as partes expostas, ou seja, os traços do desenho, permitindo a formação de cortes na superfície do metal. Para obter traços mais fortes a matriz e removida do banho de ácido, uma nova camada de verniz aplicada nos traços que já apresentam um estado de corrosão satisfatório e o conjunto deve ser imerso novamente. Quando o resultado desejado e atingido o verniz e removido com solventes, o metal deve ser limpo com álcool e então recoberto de tinta para o processo de impressão. A tinta acumula-se nos cortes, o excesso e removido da superfície e o papel úmido é estampado. Logo se retira a folha e a gravura estará pronta. Outra forma de realizar a gravura em metal é a água tinta, esta técnica também exige um pouco de atenção. Primeiro prepara-se o breu sobre a matriz e em seguida, queima o breu para fixá-lo no metal. Depois proteger a área que não será gravada com verniz. Lava-se no ácido para uma gravação fraca. Para uma gravação um pouco mais forte, proteja as áreas que já foram gravadas com verniz. A seguir retirar tudo com solvente, aplicar o álcool retirando o breu e entintar, assim retira a tinta e finalmente imprimir sobre o papel úmido. Quando for montar um ateliê de gravura alguns fatores são importantíssimos. Segurança, pois utilizará instrumentos que necessitam de concentração, eficiência, oferecendo assim boas condições de trabalho e organização. Durante o processo o arteterapeuta ajuda o individuo ao manusear os produtos mais perigosos. A turma também contribuirá para que o processo de impressão seja mais eficaz, portanto dividir a turma em duplas e cada dupla realizando junta a mesma matriz estará desenvolvendo o autoconhecimento, a concentração e a disciplina. A semelhança que observamos no ateliê de gravura e no espaço de arteterapia é que ambos buscam a mesma linguagem, o autoconhecimento 25

26 pela arte, conhecer quem nós somos. Desenvolver nossa capacidade de criar, superar dificuldades e reconhecer nosso valor, adquirindo a nossa própria linguagem artística. No momento de analisar a obra é que cada individuo toma consciência do que buscou no seu inconsciente durante o processo gráfico e qual trabalho mais gostou de produzir, qual teve mais dificuldade e em qual teve mais facilidade durante o processo criativo e se o ato de desenhar direto na matriz foi uma experiência satisfatória? Estes fatores são importantíssimos para o desenvolvimento da coordenação motora fina, disciplina e criatividade, facilitando assim o reconhecimento do autoconhecimento de cada individuo. O ateliê de xilogravura pode ser montado em qualquer estabelecimento, mas deverá ser dividido basicamente em partes diferentes, necessitando de uma organização para adquirir a facilidade quando manusear as tintas gráficas, lidar com solventes e dever ter um espaço para colocar as bancadas de trabalho, armários, mapoteca com a função de manter os trabalhos materiais bem organizados. Mesas de entintagens com uma superfície lisa para não absorver as tintas, de preferência de vidro. Os principais materiais para um ateliê de xilogravura são: Matrizes de madeira, lixas para correções e acabamentos nas madeiras, tintas gráfica de preferência as cores primitivas que são, azul, amarelo, vermelho, branco e preto. Espátulas para esticar as tintas, solventes, lixa d água para afiar os instrumentos, colher de pau para a impressão, talco para reparar o excesso de gordura da tinta, da matriz e da própria pele. Os vários equipamentos para o ateliê de litografia são os mesmos da xilogravura, mas existem outros materias especiais que são próprios para o processo litográfico. Preciso de mesas resistentes, para agüentar o peso das pedras, tanques bem largos para facilitar durante a limpeza das matrizes, geladeira para conservar a goma arábica e os ácidos e uma prensa própria para litografia. Produtos de limpeza são fundamentais para todos os ateliês gráficos, como sabão de coco, pasta cristal, escova, etc. Durante o processo litográfico também é necessário todo o pó de esmeril, ou seja, de todos os números, oitenta, cento e cinquenta e duzentos e vinte, ácido acético usado na limpeza da pedra e sua função é retirar os resíduos de goma e de gordura da pedra. 26

27 Na hora de desenhar, todo o material tem que estar conservado, antes é preciso esboçar na matriz e pode utilizar o lápis comum e depois acrescenta os materiais gordurosos. Precisa-se também de breu, talcos, goma, acido nítrico, aguarrás ou thiner, esponja litográfica e comum para manter a pedra úmida, asfalto liquido que serve para remover a gordura deixando uma superfície homogênea, para receber uma camada de tinta. Por fim durante o processo de impressão é necessário utilizar um rolo de couro para entintagem, e bacias para cada tipo de esponja. O ateliê de gravura em metal deve ser instalado em local bem arejado e amplo, necessitando de um ambiente separado para o uso dos ácidos, que tem cheiros fortes, no qual, se possível recomenda-se espalhar ventiladores por todo o espaço. Os equipamentos principais para a realização de gravura em metal são: Bacias, onde serão mergulhados os papeis ou matrizes. Os papeis precisam ser resistentes e absorver bastante água. Tarlatanas ou panos, na hora de limpar o metal, álcool para retirar o breu, produtos de limpeza, como o polidor de estopas e se desejar caixa de breu durante o processo de água forte podendo executar o breu direto no metal, usando um cavador. Os materiais permanentes que são fundamentais para o ateliê de gravura em metal são o raspador, instrumentos de corte que servem para aparar as barbas dos traços, muito utilizado na maneira negra, ponta seca, as melhores são as que têm forma de um cone perfeito com vértice muito agudo e com o metal bem resistente. As principais matrizes para a gravura em metal são o cobre, que deve e maleável, resistente a varias formas de corrosão e usados para gravações bem definidas, o latão também muito utilizado, porem menos maleável, o zinco usado em gravuras simples e exigem uma definição exata e ainda outros metais. O ateliê de serigrafia não exige um espaço especial, portanto pode ser feito em qualquer área com poucas adaptações. O importante e ter um secador e papel, uma grade de metal com prateleiras para acondicionar as folhas após a impressão. Necessita-se de uma mesa de impressão onde será fixada a tela 27

28 de serigrafia, que pode ser feita de vidro ou fórmica, facilitando a limpeza, cuja tinta de impressão e sintética e precisa ser retirada com aguarrás. Os materiais necessários são o nylon, chassis de pinho ou cedro, grampeador de pressão, laca incolor, goma laca, álcool, solventes, tintas opacas ou foscas a óleo ou sintéticas, pinceis chatos e finos de seda para retoques, rodos ou puxadores de borracha, estopa de algodão branca, fita de papel gomado ou crepe, par de esquadros de poliéster, régua, lápis grafite, nanquim, papel de seda, papel manteiga fosco ou para impressão, cartão duplex, folha de poliéster para o registro, um par de dobradiças e parafusos para fixar a matriz na mesa de impressão, secadores de papel e uma imensa quantidade de jornais velhos. Portanto todos os ateliês precisam ter uma boa divisão, mantendo-os organizados para a realização e a utilização de materiais sem perder o foco durante o processo gráfico sem cometer nenhuma falha. A maneira negra foi desenvolvida em 1642 por Ludwig Van Siegen, que inventou um instrumento chamado berceaux. A técnica não necessita de ácido, na matriz geralmente de cobre trabalha-se com berceaux, que irá produzir um negro aveludado e denso e posteriormente o metal será trabalhado com um brunidor que ira rebaixar com maior ou menor intensidade a textura e assim permite obter os mais variados tons de preto ou branco. A gravura produzida tem áreas com delicadas nuances de iluminosidade, contrastando com o negro profundo e aveludado do berceaux. Trabalha-se do preto para o branco, originando o seu nome de maneira negra. Existe outra forma de produzir esta técnica. Grava-se todo o metal mergulhando a uma bacia de acido nítrico e deixa corroer bastante. Portanto com o uso de um raspador ou brunidor, que ira repassar com uma intensidade menor ou maior. A seguir entinta-se e imprima. Passando por toda etapa de entintamento da gravura em metal. 28

29 CAPÍTULO IV Renomados gravadores e artistas plásticos no mundo das artes gráficas. Fayga Ostrower foi pintora, gravadora, desenhista e escritora, seu primeiro livro Universo da Arte uma das obras teórica mais vendida no Brasil. Ela se dedicou a criação artística e a gravura, principalmente quando largou o emprego de secretaria decidindo dedicar-se somente a arte. As artes gráficas de Fayga são claras e ao mesmo tempo rígidas e precisas, assim suas gravuras influenciaram bastante na busca de se tornar a primeira artista abstrata brasileira e ao encorajamento de enfrentar preconceitos e obstáculos. Portanto a arte foi uma descoberta em sua vida que se transformou inteiramente. Fayga sentia-se bem sempre que produzia artesgrafica, costumava dizer que a gravura é a musica de câmara das artes plásticas. (1999. pag.107) Iniciou-se como artista figurativa, durante o curso de artesgraficas na Fundação Getulio Vargas, não podendo realizar o curso de belas artes por causa de problemas financeiros, decidiu-se então, se tornar uma artista autodidata, se destacando em xilogravura e gravura em metal. Ela tentava explicar a união da técnica com a estética, afirmava que as duas são uma coisa só. Fazem parte de algo mais amplo, que e a expressividade. (1999. pag.110) Sempre se interessou em se expressar, queria discutir o problema da pobreza, da desigualdade social, tomando um caminho completamente diferente da arte que se fazia na época. Seu depoimento em relação a esta decisão foi o seguinte: Antes da experiência com abstração meu trabalho tinha uma temática social. E quando me tornei abstrata os críticos me acusaram de ter traído, por assim dizer, o ideal da humanidade. Eu sabia que não era nada disso e fiquei muito magoada. Porque eles realmente me insultaram, disseram que eu era traidora da causa humana. Alguns críticos e artistas romperam relação comigo. (1999, Pag. 110). Fayga acreditava-se, que era possível ensinar as técnicas gráficas, mas não se podiam ensinar artes. Seu argumento em relação a esta oposição é que 29

30 na escola aprende-se gramática, mas não como fazer uma poesia. (1999. Pag.110) O objetivo das artes gráficas não é tronar-se nenhum gravador, e sim adquirir um reconhecimento artístico, desenvolver a criatividade, a disciplina, a coordenação motora fina e a concentração. As maiorias das pessoas consideram os processos gráficos difíceis, portanto segundo a declaração de Fayga a gravura é claramente um artesanato. De uma certa complexidade sim, porque não é só de material que você precisa. Ela exige vários estágios que o artista precisa dominar. Fazer uma matriz e depois inventar a imagem que é um problema muito serio do ponto de vista formal. Depois tem de preparar o papel e fazer a impressão. São vários estágios que não existem no desenho, nem na pintura, em que se faz a imagem exatamente como ela vai sair. A gravura é um procedimento indireto.(pag ) Finalmente, em seu ultimo livro A sensibilidade do intelecto relacionou a arte com a ciência e descreveu da seguinte maneira: Meus livros, minhas aulas, meus cursos giram em torno da criação artística, do fascínio que o potencial de criar exerce sobre o ser humano. A criação é um conjunto do qual fazem parte a sensibilidade e o intelecto. O puro intelecto não permite criação, permitiria uma inventabilidade, mas invenção não é criação. Toda criação tem um componente de invenção, mas o inverso não é verdadeiro: nem toda invenção é criativa. O criativo precisa da sensibilidade, e a sensibilidade precisa da afetividade. Nosso ser afetivo se aproxima do intelecto e eles formam a inteligência sensível. A inteligência que não é sensível só dá para estatísticas, não dá para criação. Essa questão aprece tanto na arte como na ciência, é quando se lêem depoimentos de cientistas sobre seu processo de criação, você fica sem saber se é um cientista ou um artista que esta falando. Porque ambos falam exatamente nos mesmos termos. Procuro mostrar então toda uma gama de processos criativos que surgem tanto na arte como na ciência. Em determinas culturas surgem visões de vida que tanto se manifestam na forma artística como na problemática cientifica. 30

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