ISS FIXO SOCIEDADES DE PROFISSIONAIS

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1 ISS FIXO SOCIEDADES DE PROFISSIONAIS

2 Conteúdo Programático 1. Conceitos Básicos a Respeito da Tributação do Imposto Sobre Serviços; 2. ISS Sobre o Faturamento e ISS-Fixo Dois Regimes Diversos 3. Lei Complementar 116/2003 e o Decreto-Lei 406/68 4. Lei Complementar 40/2001 (Código Tributário Municipal) 5. Códigos Tributários de Outros Municípios e os Obstáculos ao Enquadramento 6. Espécies de Atividades Tributadas como o ISS-Fixo 7. A Dificuldade de Definir os Contornos do Conceito de Elemento Empresarial das Sociedades Profissionais e o Código Civil Brasileiro 8. Conseqüências da Previsão no Contrato Social para Recebimento de Pro-Labore 9. Conseqüências da Previsão no Contrato Social para a Constituição como Limitada 10. Posicionamento do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná 11. Posicionamento do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal 12. Obstáculos Impostos pelos Municípios para o Enquadramento no Regime Fixo 13. Vedação do Enquadramento no ISS-Fixo para as Sociedades Optantes pelo Simples Nacional 14. O ISS-Fixo e as Obrigações Impostas as Sociedades de Contadores Optantes pelo Simples. 15. Defesas Administrativas Junto as Prefeituras contra o Desenquadramento 16. Efeitos Retroativos do Desenquadramento do ISS-Fixo e sua Ilegalidade

3 Histórico da Legislação e o ISS-Fixo Código Civil Código Civil Decreto- Lei 406/68 Constituição Federal LC 116/2003

4 Retrospectiva da tributação do ISS-Fixo LC 116/2003 DL 406/68 CF/88 LC 40/2001 Art. 146 CTN Súmula Código Civil Lei 6.202/80 2 sócios por funcionário Defendida tese de não recepção do art. 9 DL 406/68 STJ Pro-labore Limitada Prefeituras excluem sociedades com fundamento em acórdãos do STJ

5 Constituição Federal Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

6 Contribuinte Decreto-Lei 406/68: Art. 8º O imposto, de competência dos Municípios, sobre serviços de qualquer natureza, tem como fato gerador a prestação, por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço constante da lista anexa. Lei Complementar 116/2003: Art. 5 o Contribuinte é o prestador do serviço.

7 Decreto-Lei 406/68 Art. 9º A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. 1º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho. 3 Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 da lista anexa forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do 1, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.

8 Lei Complementar 116/2003 Art. 7 o A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. 2 o Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza: I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar.

9 Argumentos Fazendários: - Não recepção do DL 406/68 - Revogação tática do DL pela LC 116/2003

10 Argumentos Fazendário O art. 9º, do DL 406/48, não foi recepcionado pela CF/88: 1. configura uma isenção parcial (redução de base de cálculo), o que é vedado pelo art. 151, III, da CF/88, pelo que incide regra do art. 34, 5º, ADCT; 2. O regime de tributação fixa anual privilegia alguns contribuintes, contraria o art. 150, II, da CF/88; 3. O ISS-Fixo não respeita o princípio da capacidade contributiva do art. 145, 1º, da CF/88

11 Lei 6.202/80 - Curitiba Art.6º. As alíquotas do imposto são: 1º. As prestações de serviços consistentes no trabalho pessoal do próprio contribuinte serão gravadas por tributo fixo anual. 2º. As sociedades profissionais, conforme a norma do 3º, do art.9º, do Decreto-Lei nº 406/1968, pagarão o imposto na forma do parágrafo anterior, multiplicando pelo número de profissionais habilitados que prestem serviços em nome da sociedade, desde que: I - limitarem-se, na atividade, ao setor específico dos profissionais que a compõem; II - possuírem até o máximo de dois empregados em relação a cada sócio. (revogado) 3º. As sociedades de profissionais em que exista sócio não habilitado à prestação de serviço indicado no 3º, do art. 9º, do Decreto-Lei nº 406/68, terão seu imposto calculado no regime dos arts. 5º e 6º desta lei. (REVOGADO por força do Art.150 Inc. II da Constituição Federal de 05/10/88).

12 Princípio da Igualdade Tributária Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

13 Supremo Tribunal Federal AGRAVO DE INSTRUMENTO - RECEPÇÃO, PELO ORDENAMENTO JURÍDICO CONSTITUCIONAL VIGENTE, DO ART 9º, 1º E 3º DO DECRETO-LEI Nº 406/68 - DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - RECURSO IMPROVIDO. - O Plenário do Supremo Tribunal Federal proclamou que os preceitos normativos estabelecidos pelo art. 9º, 1º e 3º do Decreto-Lei nº 406/68 foram recebidos pela Constituição de Reconhecimento, por sociedade civil prestadora de serviços profissionais, do direito de recolher o ISS na forma estabelecida pelas normas legais em questão. (AI AgR / PR - Julgamento: 18/06/2002)

14 Supremo Tribunal Federal Agravo regimental no agravo de instrumento. ISS. Recepção do Decreto-Lei nº 406/68, art. 9º, 3º. Base de cálculo das sociedades prestadoras de serviços profissionais. Tributação diferenciada que não atenta contra a isonomia ou a capacidade contributiva. Ao contrário do que foi alegado, a tributação diferenciada se presta a concretizar a isonomia e a capacidade contributiva. As normas inscritas nos 1º e 3º não implicam redução da base de cálculo. Precedentes. 3. Agravo regimental não provido. (AI AgR/RJ-Dias Toffoli, julgamento em 09/04/2013)

15 Supremo Tribunal Federal Súmula: 663 do STF Os 1º e 3º do art. 9º do decreto-lei 406/1968 foram recebidos pela constituição. (Aprovada em 24/09/2003)

16 Argumentos Fazendário O art. 9º, do DL 406/48, foi revogado tacitamente pela LC 116/2003 Art. 7º da LC 116/2003 trata da base de cálculo e não dispõe sobre a tributação fixa, logo ocorreu revogação tácita do art. 9º do DL 406/68.

17 Superior Tribunal de Justiça Recorrente: Clínica de Hemodiálise São Leopoldo Ltda. Recorrido: Município de São Leopoldo TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ISS. SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS. TRIBUTAÇÃO FAVORECIDA. ART. 9º, 1º E 3º DO DL 406/68. RECOLHIMENTO EM VALOR ANUAL FIXO, COM BASE NO NÚMERO DE PROFISSIONAIS INTEGRANTES DA SOCIEDADE. REVOGAÇÃO EXPRESSA OU TÁCITA DO BENEFÍCIO. LEI COMPLMENTAR 116/ A validade de lei local em confronto com a lei federal que se situa como ponto nuclear do aresto recorrido atrai a competência do STF consoante a novel redação do art. 102, inciso III, alínea "d" da CF/88, acrescentada pela EC 45/04, portanto inaugura conflito normativo constitucional. Não fosse isso, dita exceção que vinha prevista no referido Decreto-Lei restou, agora, revogada tacitamente pela Lei Complementar nº 116/03. Desta forma, nenhuma inconstitucionalidade ou ilegalidade na Lei Municipal ao não contemplar a possibilidade de tributar, de forma privilegiada, o ISS, tratando-se de sociedade de médicos." 3. Recurso não conhecido. (STJ - REsp /RS Julgamento 17/02/2009)

18 Supremo Tribunal Federal Recorrente: Clínica de Hemodiálise São Leopoldo Ltda. Recorrido: Município de São Leopoldo IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS. EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS MÉDICOS. TRIBUTAÇÃO FIXA. O Tribunal de origem solucionou a controvérsia com base na legislação infraconstitucional. Concluiu-se pela revogação tácita do art. 9º, 3º, do Decreto- Lei nº 406/1968, considerando a ausência de previsão similar na Lei Complementar nº 116/2003. Agravo regimental a que se nega provimento. (AI AgR/RS - Julgamento: 30/09/2014)

19 Legislação Municipal e os Critérios para o Enquadramento no ISS-Fixo

20 Lei Complementar 40/ Curitiba Art. 10. As sociedades profissionais, que prestem os serviços relacionados no 2º, deste artigo, ficam sujeitas ao imposto na forma anual fixa, multiplicado pelo número de profissionais habilitados, sócios, empregados ou não, que prestem serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, desde que: I- sejam exercentes de atividade de natureza civil, de exercício profissional que NÃO CONSTITUA ELEMENTO DE EMPRESA; II não sejam constituídas sob forma de sociedade por ações, ou de outras sociedades comerciais ou a elas equiparadas; III as atividades limitem-se exclusivamente aos serviços de uma das alíneas do 2º, deste artigo;

21 Lei Complementar 40/ Curitiba Art. 10 (...) IV não possua pessoa jurídica como sócio; V os profissionais que a compõem devem possuir habilitação específica para a prestação dos serviços descritos em uma das alíneas do 2, deste artigo; VI seus equipamentos, instrumentos e maquinário, sejam necessários à realização da atividade fim e usados exclusivamente pelo profissional habilitado na execução do serviço pessoal e intelectual em nome da sociedade.

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23 Insegurança Jurídica

24 Código Civil Brasileiro e o Conceito de Empresa e Sociedade de Profissionais

25 Código Civil Brasileiro (2002) Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

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27 Conceito de Empresa O exercício profissional de atividade econômica organizada? A empresa existe quando os funcionários e bens materiais utilizados na prestação de serviços operados pela sociedade, suplantam a atuação pessoal dos sócios. A sociedade será empresária quando os sócios passam a atuar como organizadores de um processo de produção de serviços e não como os personagens que atuam diretamente na execução do serviço.

28 Conceito de Empresa AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. ISS. A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE REGISTROS PÚBLICOS (CARTORÁRIO E NOTARIAL) NÃO SE ENQUADRA NO REGIME ESPECIAL PREVISTO NO ART. 9º., 1º DO DECRETO-LEI 406/68, POIS, ALÉM DA FINALIDADE LUCRATIVA, NÃO HÁ A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO SOB A FORMA DE TRABALHO PESSOAL DO PRÓPRIO CONTRIBUINTE, UMA VEZ PERMITIDA A FORMAÇÃO DE ESTRUTURA ECONOMICAMENTE ORGANIZADA PARA SEU FUNCIONAMENTO, APROXIMANDO-SE DO CONCEITO DE EMPRESA. (STJ - AgRg no AREsp 50120/RS, Julgamento em 10/09/2013).

29 Distinção Necessária Sociedade Empresária: Independe do trabalho pessoal dos sócios, bastando a conjugação de capital, mão de obra, insumo e tecnologia. Sociedade Simples: Essencial o trabalho intelectual, científico, literário ou artístico dos sócios.

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33 Tipos societários que não possuem direito ao enquadramento do ISS-Fixo 1. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada; 2. Sociedade em Comum; 3. Sociedade em Conta de Participação; 4. Sociedade em Nome Coletivo; 5. Sociedade em Comandita Simples; 6. Sociedade Anônima; 7. Sociedade em Comandita por Ações; 8. Sociedade Cooperativa;

34 Sociedade Simples Arts. 997 a 1038 CCB Única sociedade constituída por profissionais que garante o direito ao ISS-Fixo!!!

35 Requisitos Mínimos Art A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará: I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas; II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade; III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;

36 Requisitos Mínimos IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la; V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços; VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições; VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.

37 Tribunal de Justiça do Paraná APELAÇÃO CÍVEL - TRIBUTÁRIO - ISS - AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE TRIBUTO C/C ANULATÓRIA DE AUTO DE INFRAÇÃO - SENTENÇA PROCEDENTE - RECONHECIMENTO DO DIREITO DA OBTENÇÃO DO BENEFÍCIO PREVISTO NO ART. 9, 3º, DO DECRETO LEI 406/68 - IRRESIGNAÇÃO - SOCIEDADE LIMITADA - RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS LIMITADA AO CAPITAL SOCIAL - CARÁTER EMPRESARIAL - NÃO INCIDÊNCIA DO ART. 9º, 1º E 3º, DO DECRETO-LEI N. 406/68 - IMPOSSIBILIDADE DA ANULAÇÃO DO AUTO DE INFRAÇÃO (...) RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E PROVIDO. (TJ - PR - Processo: ª Câmara Cível - Data do Julgamento: 27/08/2013)

38 Superior Tribunal de Justiça Extrai-se do contrato social que a sociedade é composta por dois médicos e seu objeto é a exploração, por conta própria, do ramo de clínica médica e cirurgia de oftalmologia e anestesia. Como frisado na sentença, apesar de registrada na Junta Comercial, a apelada tem características de uma sociedade simples, porquanto formada por apenas dois sócios, ambos desempenhando a mesma atividade intelectual de forma pessoal e respondendo por seus atos. Diante desses elementos, entendo que a sociedade simples limitada, desprovida de elemento de empresa, atende plenamente às disposições do Decreto-lei n. 406/68, e, em relação ao ISS, devem ser tributadas em valor fixo, segundo a quantidade de profissionais que nela atuam. (...) Assim, verificada que a apelada preenche os requisitos das sociedades uniprofissionais, uma vez que assim caracteriza-se toda aquela sociedade formada por profissionais liberais que atuam na mesma área, legalmente habilitados nos órgãos fiscalizadores do exercício da profissão e que se destinam à prestação de serviços por meio do trabalho pessoal dos seus sócios, desde que não haja finalidade empresarial, impõe-se a manutenção da sentença que lhe garantiu o direito de recolher o ISS mediante alíquota fixa, em conformidade com o Decreto-lei n. 406/68, bem como em compensar a quantia paga a maior. (AgRg no REsp / RO, Primeira Turma, 26/10/2010)

39 Superior Tribunal de Justiça SOCIEDADE POR COTA DE RESPONSABILIDADE LIMITADA. RECOLHIMENTO POR VALOR FIXO. ART. 9, 3º. DECRETO-LEI 406/68. DESCABIMENTO. PRECEDENTES. SOCIEDADE ORGANIZADA SOB A FORMA EMPRESARIAL. Firmou-se a orientação da 1ª Seção desta Corte Superior de que as sociedades constituídas sob a forma de responsabilidade limitada, justamente por excluir a responsabilidade pessoal dos sócios, não atendem ao disposto no art. 9º., 3º do DL 406/68, razão por que não fazem jus à postulada tributação privilegiada do ISS. (STJ - AgRg no AREsp /SP, Julgamento em 15/03/2016, Primeira Turma)

40 Equívoco generalizado!!! Não basta exclusão do contrato social das cláusulas: Responsabilidade limitada ao capital social Pró-labore

41 Tribunal Justiça do Paraná TRIBUTÁRIO. ISS. SOCIEDADE CIVIL CONTADORES. RECOLHIMENTO MEDIANTE ALÍQUOTAS FIXAS. ART. 9º, 3º, DO DECRETO-LEI Nº 406/69. NÃO INCIDÊNCIA. CARÁTER EMPRESARIAL DEMONSTRADO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS. (TJ-PR - Processo: J.29/07/2014)

42 Critério para a construção do elemento empresarial

43 Atenção!!! Até a Sociedade Simples Pura que não seja limitada e não distribua pró-labore pode apresentar elemento empresarial e não possuir direito ao ISS-Fixo.

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45 Crise da Hermenêutica Elemento empresarial Resultado

46 Caminho das Pedras!!!

47 Elementos Empresarial 1) Previsão no contrato de recebimento de prólabore pelos sócios e a distribuição dos lucros na forma proporcional ao número de quotas, retira a pessoalidade; 2) Quando os sócios são remunerados em razão do capital investido e não em função do trabalho realizado por cada qual; 3) Registro na Junta Comercial;

48 Elementos Empresarial 4) Quando a responsabilidade dos sócios é limitada; 5) A responsabilidade técnica dos sócios não é pessoal e nem ilimitada, ou não é atribuída a todos os sócios; 6) A sociedade apresentam grande número de empregados. Ex: acima de 5 empregados chama a atenção;

49 Elementos Empresarial 7) Estabelecimento imponente; 8) A sociedade é administrada por não sócio; 9) A sociedade é regulada subsidiariamente pela Lei 6.404/76;

50 Elementos Empresarial 10) O contrato social não atende um dos incisos do art. 997 do CCB, principalmente se os sócios respondem ou não subsidiariamente, pelas obrigações sociais; 11) Não há previsão no contrato da participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; 12) Ausente no contrato o modo de realizar as quotas dos sócios;

51 Elementos Empresarial 13) Os serviços profissionais não são realizados pelos sócios, mas sim por empregados; 14) A mera previsão de filial e a existência de filiais em funcionamento denota a ausência de pessoalidade dos serviços, mas o Fisco precisa constituir prova; 15) Em se tratando de sociedade médica a existência de cirurgias ou estrutura para internamento;

52 Elementos Empresarial 16) Sociedades pluriprofissionais. Ex: contador e advogado; 17) Apresenta vários departamentos. Ex. Depto de RH; Depto Comercial etc; 18) No objeto social existe a previsão para o venda de mercadorias ou prestação de palestras, cursos etc, ou mera emissão de nota fiscal provenientes de atividade estranha ao trabalho profissional dos sócios; 19) Empregados com mesma formação acadêmica dos sócios, pode retirar a pessoalidade dos serviços;

53 Elementos Empresarial 20) No site da sociedade há informação de que os clientes contam com profissionais de várias áreas. Ex: médicos, fisioterapeutas, contadores, economistas; 21) Sociedade de advogados que prestam serviços de telemarketing; 22) Sociedade de contador que desenvolve software de gestão de RH e possui receita proveniente da cessão de direito de uso de programas de computador na área de gestão de pessoal, controle de custos etc; 23) Sociedade de contador que presta serviço de organização de folha de pagamento;

54 Elemento Empresarial 24) Em caso de falecimento do sócio exista a previsão no contrato para o ingresso de terceiro que não tenha a profissão do falecido, inclusive ingresso de espólio ou menor; 25) A Participação de sócio é somente com o objetivo de aportar capital e não de prestar serviços e nem comparece a sociedade, mas o Fisco precisa provar; 26) A denominação Clínica Médica leva alguns Municípios a alegar que se trata de serviço previsto no item 4.02 da Lista de Serviços; 27) A previsão de consultoria no contrato social, item

55 Elemento Empresarial 28) Relevância do objeto do contrato de prestação de serviços e da emissão das notas fiscais de serviço; 29) Sociedade subcontrata os serviços da mesma especialidade; 30) Apresenta vultuosa despesa com propaganda; 31) Quando a carteiras de clientes não é individualizada por sócio, fornece argumento para o Fisco justificar que o cliente pertence a sociedade e não ao profissional.

56 Atribuições do contador - Decreto-Lei 9.295/46 Decreto-Lei 9.295/46 (Outsourcing) administrativa e financeira. Art. 25. São considerados trabalhos técnicos de contabilidade: a) organização e execução de serviços de contabilidade em geral; b) escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações; c) perícias judicais ou extra-judiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de haveres revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extra-judiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade.

57 Base de Cálculo Empregados e Colaboradores

58 Empregados e Colaboradores Art. 9º A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. 3 Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 da lista anexa forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do 1, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.

59 Lei Complementar 116/2003 Art. 2 o O imposto não incide sobre: II a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentesdelegados;

60 Código Civil (2002) Art. 966 (...) Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

61 Como resolver? Empregado Colaborador Associado Art. 2 da LC 116/2003

62 Base de Cálculo DL 406/68: Art. 9º (...) 3 Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 da lista anexa forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do 1, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.

63 Empregados Empregado Contador Sociedade de Profissionais

64 Trabalhador Avulso Trabalhador Avulso Sociedade de Profissionais

65 Base de Cálculo São Paulo 12 sócios Londrina 3 sócios

66 Sociedades de Advogados

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68 Super Advogados!!! O art. 16 da Lei n.º 8.906/94 (Estatuto da Advocacia) permite concluir que as sociedades de advogados, qualquer que seja o respectivo contrato social, caracterizam-se como sociedades uniprofissionais. O dispositivo proíbe que essas entidades realizem "atividades estranhas à advocacia" ou incluam em seus quadros "sócio não inscrito como advogado ou totalmente proibido de advogar". (...) O art. 16 da Lei n.º 8.906/94 espanca qualquer dúvida acerca da natureza não-empresarial das sociedades de advogados. Segundo a previsão normativa, não serão admitidas a registro, nem poderão funcionar, "as sociedades de advogados que apresentem forma ou características mercantis". (STJ - REsp / RJ - 23/11/2004)

69 Tribunal Justiça do Paraná APELANTE: AYRES E FARIA ADVOGADOS ASSOCIADOS APELADO: MUNICÍPIO DE CURITIBA AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO TRIBUTÁRIA - ISS - CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE QUE PREVÊ A DISTRIBUIÇÃO DE LUCRO E PRÓ LABORE - NATUREZA EMPRESARIAL CONFIGURADA - INAPLICABILIDADE DO TRATAMENTO PRIVILEGIADO PREVISTO NO ART. 9º, 1º E 3º, DO DECRETO-LEI 406/68 - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (TJPR - 1ª C.Cível - AC Curitiba - Rel.: Rubens Oliveira Fontoura - Unânime Julgamento: )

70 Super Advogados!!! Lei n.º 8.906/94: Art. 17. Além da sociedade, o sócio responde subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possa incorrer.

71 Sociedades Uniprofissionais x Pluriprofissionais

72 Sociedades Pluriprofissionais Médico e radiologista; Médico e nutricionista; Médico e psicólogo; Dentista e protético; Advogado e contador; Engenheiro, arquiteto e geólogo; Engenheiro civil e engenheiro elétrico; Economista e administrador;

73 Sociedades Pluriprofissionais SOCIEDADE COMPOSTA POR ADVOGADOS E CONTADORES - PRETENSÃO DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO POR MEIO DE ALÍQUOTAS FIXAS SOBRE CADA PROFISSIONAL HABILITADO - IMPOSSIBILIDADE - SOCIEDADE PLURIPROFISSIONAL. Dessa forma, embora as profissões de contador e advogado estejam incluídas nos itens 25 e 88 da Lista anexa ao DL n. 406/68, trata-se de sociedade pluriprofissional, o que afasta a possibilidade de aplicação da regra inserta no artigo 9º, 1º e 3º, do referido Decreto. (STJ - REsp /MT Julgamento 06/09/2005)

74 Sociedades Pluriprofissionais TRIBUTÁRIO. ISS. ARTIGO 9, PARÁGS. 1 e 3, DL 406/68. SOCIEDADE SIMPLES PLURIPROFISSIONAL DE ADVOGADOS E CONTADORES. INEXISTÊNCIA DE CARÁTER EMPRESARIAL. SERVIÇO PRESTADO DE FORMA PESSOAL. RECOLHIMENTO DO ISS SOBRE ALÍQUOTA FIXA. POSSIBILIDADE. 1. O que define uma sociedade como empresária ou simples é o seu objeto social. No caso de sociedades formadas por profissionais intelectuais cujo objeto social é a exploração da respectiva profissão intelectual dos seus sócios, são, em regra, sociedade simples, uma vez que nelas faltará o requisito da organização dos fatores de produção, elemento próprio da sociedade. (STJ - REsp /RS Julgamento: 17/03/2015)

75 Responsabilidade Técnica dos Sócios

76 Responsabilidade dos Sócios Responsabilidade dos sócios limitada ao valor das quotas Responsabilidade técnica dos sócios é ilimitada

77 Sociedade Limitada Com efeito, a sociedade simples constituída por sócios de profissões legalmente regulamentadas, ainda que sob a modalidade jurídica de sociedade limitada, não perde a sua condição de sociedade de profissionais, dada a natureza e forma de prestação de serviços profissionais, não podendo, portanto, ser considerada sociedade empresária pelo simples fato de ser sociedade limitada. (STJ - AgRg no REsp /RO Julgamento: 26/10/2010)

78 Código de Defesa do Consumidor Art. 14 (...) 4 A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação da culpa.

79 Possibilidades da Responsabilidade A responsabilidade dos sócios pode ser limitada; A responsabilidade dos sócios pode ser ilimitada; A responsabilidade dos sócios pode subsidiária, portanto ilimitada; A responsabilidade dos sócios pode ser não subsidiária, portanto limitada; A responsabilidade dos sócios pode ser solidária; O contrato omisso quanto a responsabilidade.

80 Enunciados do CJF e CEF O Conselho da Justiça Federal - CJF, por meio do seu Centro de Estudos Judiciários CEJ, dentre os serviços que presta ao aperfeiçoamento da Justiça Federal, tem promovido as Jornadas de Direito Civil, desde Os enunciados não expressam o entendimento do Conselho da Justiça Federal, que apenas promove o evento, menos ainda do Superior Tribunal de Justiça.

81 Enunciados do CJF e CEF 479 Art. 997, VII: Na sociedade simples pura a responsabilidade dos sócios depende de previsão contratual. Em caso de omissão, será ilimitada e subsidiária, conforme o disposto nos arts e do CC/2002. Art Se os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem os sócios pelo saldo, na proporção em que participem das perdas sociais, salvo cláusula de responsabilidade solidária. Art Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.

82 Enunciados do CJF e CEF 474 Arts. 981 e 983: Os profissionais liberais podem organizar-se sob a forma de sociedade simples, convencionando a responsabilidade limitada dos sócios por dívidas da sociedade, apesar da responsabilidade ilimitada por atos praticados no exercício da profissão.

83 Enunciados do CJF e CEF 476 Art. 982: Eventuais classificações conferidas pela lei tributária às sociedades não influem para sua caracterização como empresárias ou simples.

84 Pró-labore

85 Pró-labore A previsão de pagamento mensal de pró-labore dissociado do serviço prestado, não configura elemento empresarial. Entretanto, é preciso reconhecer a jurisprudência do STJ em sentido contrário.

86 Enunciados do CJF e CEF 475 Arts. 981 e 983: Considerando ser da essência do contrato de sociedade a partilha do risco entre os sócios, não desfigura a sociedade simples o fato de o respectivo contrato social prever distribuição de lucros, rateio de despesas e concurso de auxiliares.

87 Retroatividade da tributação sobre o Faturamento

88 Mudança de Critério Jurídico Deferimento do ISS-Fixo Revogação do ISS-Fixo STJ REsp /SC limitada LTDA e Pluripessoal Junta Comercial Trabalho Impessoal

89 Art. 146 do CTN A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução. Súmula do STF 473. A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

90 Irretroatividade do ISS-Fixo ª limitada + pro-labore 2ª Sociedade Anônima Solicita o Alvará junto a Prefeitura

91 Defesas Administrativas

92 Defesa Administrativa Município de Curitiba Departamento de Rendas Mobiliárias (Decreto 1.766/2013) Superintendente Municipal de Finanças Auto de Infração (art. 21 LC 40/2001) Impugnação (art. 92 LC 40/2001) Decisão Primeiro Grau (art. 96 LC 40/2001) Recurso (art. 101 LC 40/2001) Conselho Municipal de Contribuintes

93 Simples Nacional x ISS-Fixo

94 Simples Nacional x ISS-Fixo LC 123/2006: Art. 18 (...) 5º-B Sem prejuízo do disposto no 1º do art. 17 desta Lei Complementar, serão tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar as seguintes atividades de prestação de serviços: XIV - escritórios de serviços contábeis, observado o disposto nos 22-B e 22-C deste artigo. (atendimento gratuito MEI, Fornecer resultado de pesquisa e promover eventos de orientação fiscal). 22-A. A atividade constante do inciso XIV do 5º-B deste artigo recolherá o ISS em valor fixo, na forma da legislação municipal. (inclusão LC 147/2014)

95 Simples Nacional x ISS-Fixo Resolução 94/2011 Art. 34. Os escritórios de serviços contábeis recolherão o ISS em valor fixo, na forma da legislação municipal. (LC 123/2006, art. 18, 22-A)

96 LC 001/2003 São José dos Pinhais SEÇÃO IV Da Microempresa Art. 43-B As sociedades uniprofissionais, enquadradas no Simples Nacional e que prestem os serviços relacionados no item 17.18, do art. 30 desta Lei Complementar, ficam sujeitas ao imposto sobre serviços na forma anual fixa, multiplicado pelo número de profissionais habilitados, sócios, empregados ou não, que prestem serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, desde que:

97 LC 677/ Maringá Art. 68 (...) 16 Os contribuintes pessoas jurídicas com atividade de Escritório de Contabilidade, optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições, Lei Complementar nº 123/ Simples Nacional, ficarão sujeitos ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza de forma fixa, calculado em relação a cada sócio, habilitado ou não, acrescido dos empregados habilitados, mediante a multiplicação da importância prevista no Anexo VI da Lei Complementar que dispõe sobre as alíquotas e valores dos tributos municipais para o exercício.

98 Simples Nacional x ISS-Fixo As sociedades de contadores tem direito ao ISS-Fixo, independentemente de previsão na lei municipal, por força do 22-A do art. 18 da LC 123/2006, desde que optem pelo Simples Nacional!!! E as demais sociedades de profissionais optantes pelo Simples Nacional possuem direito ao ISS-Fixo?

99 Simples Nacional x ISS-Fixo LC 123/2006: Art. 18. (...) Base de cálculo Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito das respectivas competências, poderão estabelecer, na forma definida pelo Comitê Gestor, independentemente da receita bruta recebida no mês pelo contribuinte, valores fixos mensais para o recolhimento do ICMS e do ISS devido por microempresa que aufira receita bruta, no ano-calendário anterior, de até o limite máximo previsto na segunda faixa de receitas brutas anuais constantes dos Anexos I a VI, ficando a microempresa sujeita a esses valores durante todo o ano-calendário, ressalvado o disposto no 18-A.

100 Simples Nacional x ISS-Fixo LC 123/2006: Art. 18. (...) Base de cálculo Na hipótese em que o Município determine recolhimento de valor fixo para esses tributos, na forma do 18 deste artigo, será realizada redução proporcional ou ajuste do valor a ser recolhido, na forma definida em resolução do Comitê Gestor. (...) 20-A. A concessão dos benefícios de que trata o 20 deste artigo poderá ser realizada: I - mediante deliberação exclusiva e unilateral do Município concedente; II - de modo diferenciado para cada ramo de atividade.

101 Simples Nacional x ISS-Fixo Resolução n. 94/2011: Art. 33. Os Municípios poderão adotar valores fixos mensais do ISS devido por ME que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ ,00, observado o disposto neste artigo. 3º Fica impedida de adotar os valores fixos mensais de que trata este artigo a ME que: I - possua mais de um estabelecimento; II - esteja no ano-calendário de início de atividade; III - exerça mais de um ramo de atividade: a) com valores fixos distintos, para o mesmo imposto, estabelecidos pelo respectivo ente federado; ou b) quando pelo menos um dos ramos de atividade exercido não esteja sujeito ao valor fixo, para o mesmo imposto, estabelecido pelo respectivo ente federado.

102 LC 123/2006: Art. 18. (...) Base de cálculo A. A microempresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta previsto no 18 fica impedida de recolher o ICMS ou o ISS pela sistemática de valor fixo, a partir do mês subsequente à ocorrência do excesso, sujeitando-se à apuração desses tributos na forma das demais empresas optantes pelo Simples Nacional.

103 Lei Complementar 123/2006 Legislação Municipal Decreto-Lei 406/68

104 Simples Nacional x ISS-Fixo Município PODERÁ instituir ISS-Fixo Forma definida pelo Comitê Gestor Motivo de discriminação Inconstitucional Microempresa receita bruta até R$ ,00 durante o no anterior

105

106

107 Constituição Federal Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.

108 Constituição Federal Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

109 Duelo!!! Decreto-Lei 406/68 Legislação Municipal Regime Próprio do ISS-Fixo LC 123/2006 Regime do Simples Nacional

110 OBRIGADO!!!

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