CHINESES SUPERAM ALEMÃES COMO TURISTAS MAIS GASTADORES
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- Dina de Miranda Amaro
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1 CHERY CONFIRMA QUE TERÁ FÁBRICA DE MOTORES NO BRASIL Estado de S. Paulo 01 /04/2013 O vice-presidente da Chery Brasil, Luis Curi, confirmou nesta segunda-feira no IV Fórum da Indústria Automobilística, que a marca chinesa construirá uma fábrica de motores no Brasil. "O investimento e onde será a fábrica ainda serão definidos, inclusive eu sigo para a China para definir isso", disse Curi. "Mas isso será feito a toque de caixa para entrar em operação junto com a fábrica", completou. Os motores serão da marca Acteco, que já equipam os veículos da Chery. A montadora já investe US$ 400 milhões na construção de uma unidade fabril para 150 mil carros na cidade de Jacareí (SP), a qual deve entrar em operação entre o final de 2013 e o início de Na semana passada, a Chery apresentou o Celer, o primeiro modelo que será produzido no País. Curi confirmou que a fábrica de motores irá preceder a construção de um centro de tecnologia da Chery no Brasil, o qual poderá ser feito inclusive a partir de um investimento em parceria com uma instituição científica. "A prioridade agora é a fábrica de motores." CHINESES SUPERAM ALEMÃES COMO TURISTAS MAIS GASTADORES Estado de S. Paulo 04/04/2013 Turistas chineses ultrapassaram os alemães como os viajantes que mais gastam no mundo, depois de uma década de robusto crescimento no número de chineses que viajam ao exterior, disse a Organização Mundial de Turismo (OMT), nesta quintafeira. Turistas chineses, conhecidos por viajarem em excursões organizadas e por comprarem moda de luxo no exterior, gastaram 102 bilhões de dólares em viagens internacionais no ano passado, ultrapassando viajantes cheios de dinheiro da Alemanha e Estados Unidos. Turistas chineses gastaram 41 por cento a mais em viagens ao exterior em 2012 do que no ano anterior, superando os cerca de 84 bilhões de dólares desembolsados por alemães e norte-americanos no ano passado. Turistas de outras economias que crescem rapidamente, e com classes médias cada vez maiores, como a Rússia e o Brasil, também aumentaram seus gastos em Na Europa atingida pela recessão, no entanto, turistas franceses e italianos frearam seus orçamentos para as férias. "O impressionante crescimento de despesas de turismo da China e da Rússia reflete a entrada no mercado de turismo de uma classe média crescente nestes países", disse o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai. A Associação Alemã de Viagem (DRV) disse que era esperado que os chineses superassem os alemães em termos de gastos um dia, dado que o país tem mais habitantes do que a América do Norte, a Rússia e a Europa juntos. "Mas que eles já tenham nos superado é assombroso", disse o presidente da DRV, Juergen Buechy. Os chineses fazem viagens maiores do que os alemães, que costumam ir a destinos mediterrâneos, o que significa que o gasto em média por férias era maior, acrescentou.
2 CHEGANDO PERTO A China é o mercado de fontes de turismo que cresce mais rápido no mundo, graças a rendas disponíveis mais altas na segunda economia do mundo e a restrições menores de viagens para o exterior. Os turistas chineses fizeram 83 milhões de viagens ao exterior em 2012, em comparação a 10 milhões em O setor hoteleiro, as empresas de viagens, restaurantes e até motoristas de táxi vão precisar se atualizar sobre o conhecimento que têm da culinária, cultura e língua chinesas se querem convencê-los a se afastar de destinos favoritos como Hong Kong, Taiwan e as Maldivas, disseram autoridades do setor de turismo europeu. Outros países nos 10 primeiros colocados, incluindo Japão e Austrália, contabilizaram crescimento nos gastos em viagens, apesar de apenas a Rússia ter se aproximado do grande crescimento da China, com um aumento de 32 por cento nos orçamentos de férias. Os russos agora são o quinto povo que mais gasta com turismo, gastando 34 bilhões de dólares no ano passado, segundo a OMT, sediada em Madri, e se aproximando dos britânicos, que gastaram 52 bilhões de dólares em Os gastos dos italianos caíram 1 por cento, para 26 bilhões de dólares em 2012, e os turistas franceses despenderam de 38 bilhões de dólares, uma queda de 6 por cento de ano para ano. CHINA NÃO QUER CRESCIMENTO SUPER OU ULTRARRÁPIDO, DIZ PRESIDENTE 08/04/2013 BOAO, CHINA - O presidente da China, Xi Jinping, disse nesta segunda-feira, a uma plateia de líderes empresariais, que não acredita que a China possa sustentar um ritmo de crescimento super ou ultrarrápido, referindo-se à necessidade de balancear a expansão econômica com outras questões. Falando no encontro de um fórum anual de líderes empresariais da Ásia, em Boao, na China, Xi Jinping disse que tal ritmo de crescimento não é o que queremos. Não é impossível crescer mais rápido, (mas) não queremos crescer muito rapidamente, disse. Ele afirmou também que a desaceleração do crescimento chinês para 7,8% no ano passado deveu-se parcialmente a nossos esforços para controlar o ritmo de crescimento. CRESCE USO INTERNACIONAL DA MOEDA CHINESA 11/04/2013 Os pagamentos em yuan, a moeda chinesa, nos fluxos de entrada e saída com o Brasil, aumentaram substancialmente desde novembro de 2012, informou ao Valor a Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Globais, conhecida pela sigla inglesa Swift. A entidade, que tem 8 mil instituições financeiras como clientes em todo o mundo, não dá cifras, estimando que os volumes ainda são muito voláteis. Mas estima que o acordo de swap entre Brasília e Pequim, de 190 bilhões de yuans, deve elevar a confiança no uso crescente do yuan internacionalmente e expandir o comércio chinês, em sua moeda, com os principais parceiros. A China é a maior nação comerciante do mundo, com US$ 2,049 trilhões em 2012, seguida dos EUA (US$ 1,547 trilhão). No ano passado, o Brasil exportou US$ 243
3 bilhões. Para Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o uso da moeda chinesa no comércio internacional é uma evolução previsível, mas deixou claro que o impacto não será significativo no curto prazo. Indagado se seria recomendável que exportadores e importadores brasileiros acelerassem o uso da moeda chinesa, o diretor da OMC foi cauteloso. "A realidade é que o mercado do yuan não é um mercado livre. Antes de intervir num mercado que não é livre, é preciso se tomar precauções para ter a certeza que se mantém o volume de ativos em yuan", disse. Nesta semana, a China e a Austrália assinaram acordo para conversibilidade direta entre o dólar australiano e o yuan. Até agora, apenas o dólar americano e o iene japonês eram trocados diretamente na moeda chinesa. PIB DA CHINA CRESCE 7,7% NO 1º TRIMESTRE, ABAIXO DA PREVISÃO DE 8% 14/04/2013 PEQUIM - O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 7,7% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados na noite deste domingo (segunda-feira na China) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês). O resultado veio abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, que apontava expansão de 8% na mesma base de comparação. O desempenho do primeiro trimestre também foi inferior à expansão de 7,9% ao ano verificada no quarto trimestre de O NBS também divulgou as vendas no varejo, que cresceram 12,6% em março em relação ao mesmo mês do ano passado, acelerando em relação à alta de 12,3% registrada em fevereiro também em base anual. Na comparação de março sobre o mês anterior, fevereiro, as vendas no varejo da China subiram 1,23%. A produção industrial subiu 8,9% em março ante o mesmo período de 2012, desacelerando em relação à alta média de 9,9% em base anual registrada nos primeiros dois meses deste ano, segundo o NBS. O resultado de março ficou abaixo da mediana prevista por 16 economistas consultados pela Dow Jones Newswires, que apontava alta de 10%. A produção industrial também cresceu 0,66% em março sobre o mês anterior. Em fevereiro, o indicador havia expandido 0,79% sobre janeiro. Já os investimentos em ativos fixos na China cresceram 20,9% no período janeiromarço em comparação ao mesmo período do ano passado. O desempenho ficou abaixo da expectativa de 21,3% para o período, segundo a mediana das estimativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires. O dado de janeiro-março também ficou abaixo da expansão de 21,2% verificada no período janeiro-fevereiro. CHINESA SDLG CHEGA AO PAÍS PARA DISPUTAR MERCADO DE MÁQUINAS 02/05/2013 Mais uma fabricante de máquinas para construção a se instalar no Brasil, a chinesa SDLG aposta na experiência da Volvo, controladora da companhia, para se destacar em um mercado cada vez mais concorrido. Em junho, a linha de produção de escavadeiras da SDLG começará a operar em fase de testes. Instalada na
4 fábrica da Volvo Construction Equipment, em Pederneiras (SP), será a primeira da empresa fora da China, com um investimento de US$ 10 milhões. "Adicionar essa operação será rápido, já temos a rede de fornecedores e linhas de apoio, como solda e pintura", disse ao Valor o novo diretor de negócios da SDLG para América Latina, Enrique Ramírez. A Volvo comprou 70% da SDLG em 2006, como estratégia para entrar no mercado de máquinas de menor tecnologia embarcada, conhecidas como "simple tech", e viu no Brasil e na América Latina espaço para crescer nesse segmento. "Era um segmento de mercado que não era atendido adequadamente aqui", disse Ramírez. Segundo cálculos da empresa, há quatro anos, apenas 20% do mercado brasileiro de pás-carregadeiras era de tecnologia mais simples e, atualmente, essa fatia já atinge metade dos equipamentos vendidos. A SDLG traz pás-carregadeiras importadas ao Brasil desde 2009 e obteve um posicionamento considerável no mercado. Vendeu no ano passado 600 unidades, de um total de cerca de 5 mil equipamentos comercializados no país, segundo levantamento da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema). Desde o ano passado, a empresa passou a trazer escavadeiras - o Brasil foi o primeiro país a receber exportações da SDLG de outro equipamento que não as pás-carregadeiras. Segundo Ramírez, a companhia viu que a escavadeira é um equipamento muito consumido no país - 6,5 mil unidades no ano passado, segundo a Sobratema - e que traz grande vantagens na nacionalização e acesso ao Finame, a linha subsidiada de financiamento de máquinas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Enquanto as pás-carregadeiras ainda são relativamente mais fáceis de se importar, por serem de menor porte - vão de seis a 18 toneladas, enquanto escavadeiras da SDLG vão de 14 a 28 toneladas. O executivo espera que as vendas da linha de Pederneiras comecem em setembro e cheguem a 100 unidades neste ano. Para 2015, se os investimentos produtivos no Brasil vierem no ritmo esperado, a meta é chegar ao volume de 500 unidades por ano. Além da SDLG, outras fabricantes estão de olho nesse mercado. Só em escavadeiras começaram a produzir recentemente no país as coreanas Hyundai e Doosan e a chinesa Sany. A J ohn Deere, em parceria com a Hitachi, também fará o equipamento em unidade que ficará em Indaiatuba (SP). Para se diferenciar entre as concorrentes e superar a imagem de baixa qualidade associada a equipamentos chineses, a aposta será investir em serviços. A SDLG tem seis distribuidores no Brasil. Segundo Ramírez, a vantagem é que são distribuidoras de grupos que já têm a experiência de serviços de pós-venda dos equipamentos Volvo, caso da Tracbraz, do grupo Tracbel. A empresa ainda avaliará, até o fim do ano, trazer a fabricação de páscarregadeiras, disse Ramírez. Outros produtos, hoje só vendidos na China (o país ainda concentra 90% das operações da SDLG), também podem vir para o Brasil nos próximos anos, como rolos compactadores. A Volvo Construction Equipment não divulga o faturamento isolado da SDLG. Em 2012, o faturamento global da Volvo CE foi de 63,5 bilhões de coroas suecas (R$ 19,6 bilhões). Na América do Sul, as vendas somaram 3,8 bilhões de coroas suecas (R$ 1,17 bilhão). ÍNDIA E CHINA RETIRAM TROPAS DE ZONA EM DISPUTA NO HIMALAIA O Globo 06/05/2013
5 Índia e China começaram a retirar suas tropas da fronteira comum em uma área remota do Himalaia, em cumprimento a um acordo vinculado a uma das muitas disputas fronteiriças entre as duas grandes potências asiáticas. No dia 15 de abril, tropas chinesas entraram, ao que parece, em uma área reivindicada pela Índia. "Os dois países chegaram a um acordo no domingo (5) após uma reunião entre comandantes na fronteira. Vamos retirar nossas tropas e a China vai fazer o mesmo", disse à agência de notícias France Presse uma fonte do exército indiano.
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