JIED Jornada Internacional de Estudos do Discurso 27, 28 e 29 de março de 2008

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1 A DISPERSÃO IDENTITÁRIA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO CINEMA: UMA ANÁLISE DE FALCÃO: MENINOS DO TRÁFICO Introdução Renata Adriana de SOUZA (UEM) Considerar o estudo da história, no interior da perspectiva foucaultina, é atribuir, como conceito operatório, a noção de descontinuidade e, desse modo, verificar que os fatos se desenvolvem em um espaço de dispersões, em que os sujeitos envolvidos não são apenas aqueles dos grandes acontecimentos políticos, diplomáticos e militares. Esta Nova História interessa-se por todos os homens. Um outro princípio problematizado por esta Nova História é a concepção de documento, que sempre foi visto como matéria prima do historiador capaz de reconstruir o real a partir da análise documental do contexto. No entanto, este efeito de realidade destes textos históricos é resultado de procedimentos discursivos, de formas lingüísticas que constroem legitimidade no interior de uma instituição social e que produzem a ilusão de objetividade. Como destaca Gregolin (2006) trata-se de um agenciamento de signos que, ao produzir efeitos de verdade, levam uma sociedade a interpretar-se e a compreender-se através dessa interpretação. A história é, portanto, uma narrativa de natureza provisória e contingente, passível de revisões e de reinterpretações. Nesta nova história, o campo do documento sofre uma ampliação significativa, pois o mesmo passa a considerar escritas de todos os tipos que se caracterizem como narrativas provisórias, suscetíveis de revisões e interpretações. Dentre estes escritos que recebem o estatuto de documento estão: escavações arqueológicas, documentos orais, estatísticas, fotografias, filmes etc., onde o homem passou, onde deixou qualquer marca da sua vida e da sua inteligência, aí está a história (Le Goff, apud Gregolin, 2006, p. 167). Estes documentos de todos os tipos passam então a serem lidos como monumentos, ou seja, como um produto da sociedade que os fabricou, segundo relações de forças que detinham o poder, a partir desta leitura do documento como monumento se estabelece a passagem da memória coletiva para a memória histórica. Isto é decorrente do fato de o historiador, ao escrever a História, realizar uma escolha, organizar, eliminar alguns documentos e conservar outros. Ao desmontar os documentos e verificar as suas condições de produção, o historiador estará interpretando a forma como a sociedade se representa: a cultura política de determinada época, os documentos selecionados como essenciais para a compreensão da sociedade etc. Nesta conjuntura, para Gregolin (2006), é importante entender o estatuto social da memória como condição de seu funcionamento discursivo na produção e interpretação textual dos acontecimentos, pois é neste horizonte descontínuo que surge a noção de discurso como acontecimento discursivo, tendo em vista que tal noção permite abordá-lo em sua irrupção, acaso, como efeito de e em uma dispersão material. Tendo em vista estas ponderações, almejamos neste artigo analisar o documentário Falcão: meninos do tráfico considerando-o como um documento histórico, tendo em vista que o mesmo consiste em uma construção que demonstra presenças, atividades e maneiras de ser de determinados sujeitos de nosso meio social.

2 Podendo ser considerado como um documento histórico, o filme consiste em um acontecimento discursivo, por apresentar uma dispersão em relação ao modo como os meios de comunicação abordam a problemática da violência e do tráfico de entorpecentes. Ou seja, o discurso midiático, embora não seja produtor do imaginário da violência, segundo Orlandi (2004), o acentua, na medida em que investe nesse processo de significação ao invés de procurar rompê-lo. Como o imaginário da violência e naturalizado em nossa sociedade, o do bandido como o único responsável por estes atos também o é. Orlandi (2004) expõe que isto é próprio do funcionamento da mídia, pois, em geral, ela não reflete sobre os processos de significação sociais, ela os reflete. O filme, por outro lado, aborda outros aspectos referentes à questão da violência, criminalidade e tráfico de drogas, primeiramente, ao mostrar que estes problemas estão presentes em favelas de todo o Brasil, esta exposição foi possível devido ao fato de o documentário ter sido rodado nas diversas regiões do país. Percebemos, então, que tais conflitos sociais não estão concentrados apenas no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Por sua vez, o ponto de maior destaque no filme consiste no fato de mostrar o envolvimento de jovens nestes processos e procurar restituir nestes sujeitos a identidade de crianças e adolescentes. A pergunta que colocamos é: De que modo o documentário busca restituir a identidade destes sujeitos? Por que ele investe neste processo de restituição de identidades? Como se dá a representação da subjetividade destes sujeitos, crianças e adolescentes, no filme? Para responder estas questões, primeiramente, buscamos refletir sobre o documentário como acontecimento discursivo, mostrar alguns pontos de irrupção que o mesmo apresenta em relação ao discurso midiático, e a maneira como ele restitui a estes sujeitos suas identidades de crianças e adolescentes; em seguida, vamos refletir sobre o modo como o mesmo constrói representações dos sujeitos envolvidos com o tráfico. 1. O documentário como acontecimento discursivo O objetivo fundamental da obra de Foucault consistiu em produzir uma história dos diferentes modos de subjetivação do ser humano em nossa cultura. Segundo Gregolin (2006) como estes modos de subjetivação são constituídos pelo discurso, a relação entre linguagem, história e sociedade está na base desta reflexão. No entanto, para analisar estes diferentes modos de subjetivação, deve-se determinar e descrever a proliferação dos acontecimentos discursivos através dos quais, graças aos quais e contra os quais se formam as noções, os conceitos, que atravessam e constituem os objetos e engendram os discursos que falam sobre eles. A noção de acontecimento discursivo em Foucault refere-se aos enunciados que apresentam uma ruptura histórica em relação a uma rede causal, mas que, ao mesmo tempo, possui articulações com outros enunciados. A significação de um acontecimento discursivo se dá por meio da descrição destes jogos de relações. Foucault (2002) expõe que a alteração de unidades aceitas já permite, inicialmente, restituir ao enunciado sua singularidade de acontecimento e mostrar que a descontinuidade não é somente uma falha na história. A descontinuidade surge, também, no simples fato do enunciado. Esta descontinuidade que se manifesta no enunciado é responsável por sua irrupção histórica, por mais banal que o imaginemos em suas conseqüências, por mais facilmente esquecido que possa ser sua aparição, por menos entendido, enfim, qualquer que sejam as características que possua, um enunciado é sempre um acontecimento que nem a língua, nem o sentido podem esgotar totalmente: 72

3 [...] inicialmente porque está ligado, de um lado, a um gesto de escrita ou à articulação de uma palavra, mas, por outro lado, abre para si mesmo uma existência remanescente no campo de uma memória, ou na materialidade dos manuscritos, dos livros e de qualquer forma de registro; em seguida, porque está ligado não apenas a situações que o provocam, e a conseqüências por ele ocasionadas, mas, ao mesmo tempo, e segundo uma modalidade inteiramente diferente, a enunciados que o precedem e o seguem (FOUCAULT, 2002, p. 32). Tendo em vista estas considerações, gostaria de expor que vamos, neste artigo, considerar o documentário Falcão: meninos do tráfico como um acontecimento discursivo, tendo em vista que o filme apresenta uma ruptura, em relação ao discurso da mídia, no que se refere à forma de representação do jovem que vive em lugares de pobreza e marginalização em nossa sociedade. Quando pensamos a representação da criança e do adolescente na mídia, várias vertentes ganham visibilidade. Na publicidade, a imagem do jovem é usada para vender. Segundo Bentes (2007) existe o mito da juventude rodeada pela cultura do consumo que produz uma imagem valorizada deste jovem: "Na cultura do consumo existe o mito da juventude. Ser jovem virou slogan, elite civilizada e vitoriosa. Enquanto ele puder consumir ele é extremamente valorizado. O resultado é um jovem mitificado pela ditadura do consumo". Por outro lado, de modo geral, é comum o jovem excluído, que vive em lugares de pobreza e marginalização deixar de ser sinônimo de valores positivos. Há um estereótipo que associa negritude, pobreza, ignorância, bandidagem e violência. Podemos dizer que estas formas de representação fazem parte da memória de nossa sociedade, uma vez que as mesmas constituem escolhas realizadas por certos meios de comunicação 1, para determinar a maneira de considerar a identidade da criança e do adolescente. O documentário em questão vai recuperar as representações negativas destes jovens ao mostrar um número significativo de crianças e adolescentes de todo o Brasil, vivendo em lugares excluídos e marginalizados, possuindo ligações com o tráfico. Mas, esta retomada se dá por uma perspectiva de crítica social, que começa a ser problematizada a partir do título, Falcão: meninos do tráfico. A designação meninos, que compõe o aposto de especificação que está delimitando quem são estes falcões, aponta para uma formação discursiva que não os considera, apenas, como marginais ou traficantes, mas em suas identidades de crianças e adolescentes. Quais gestos de interpretação podemos estabelecer a partir desta designação? Primeiramente, gostaríamos de colocar que estamos considerando a designação como a significação de um nome, não em sentido abstrato, mas como algo próprio das relações que ocorrem na/pela linguagem, isto é, enquanto uma relação lingüística (simbólica) remetida ao real, exposta ao real, ou seja, enquanto uma relação tomada na história (GUIMARÃES, 2002, p. 9). Desse modo, a palavra menino é utilizada historicamente em nossa sociedade para designar de forma positiva a criança e o adolescente do sexo masculino 2. Assim, ao optar por este enunciado, para designar os protagonistas do documentário (e não outros termos como menores, por exemplo), esta produção aponta para uma memória que busca recuperar aspectos positivos relacionados à identidade de crianças e adolescentes. 73

4 Ao buscar devolver, para os sujeitos do filme que vivem na/da marginalidade, aspectos de uma memória positiva referente a identidade de crianças e adolescentes, o enunciado meninos aponta para outros discursos relacionados a estes sujeitos dentre os quais, podemos recuperar aquele do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que protege os direitos destes jovens em sociedade, um dos artigos diz o seguinte: Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais (Estatuto da criança e do adolescente, 1990, p. 10). Ao optar por tal definição sobre estes sujeitos, o documentário exclui aqueles dizeres naturalizados que perpassam o meio social, isto é, quando os meios de comunicação noticiam sobre a violência ou sobre o tráfico de drogas, os sujeitos envolvidos são os chamados bandidos, criminosos, traficantes. Há uma homogeneização nesta forma de designá-los que apaga os sujeitos envolvidos, ou qualquer historicização referente ao conflito mostrado. A mídia ao invés de refletir sobre os acontecimentos, apenas os reflete e apresenta ao público sob a forma de espetáculo. Por outro lado, esta produção busca atribuir à temática em questão uma visão de critica social que se materializa tanto no que se refere ao tráfico de drogas, quanto ao fato de haver o envolvimento de meninos nesta vida. Quando todos os sujeitos envolvidos com o tráfico são designados como bandidos, temos algo aceitável, tendo em vista ser um imaginário socialmente naturalizado, se o tráfico existe, então, há aqueles responsáveis por ele; mas, crianças envolvidas, não, pois há um imaginário de inocência relacionado a estes sujeitos que torna tal relação ou envolvimento inadimissível, fere os direitos destas protegidos por leis próprias e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Nesta perspectiva, o documentário se caracteriza como um acontecimento discursivo que irrompe com a homogeneização exposta pelo discurso midiático no que se refere à denominação dos sujeitos envolvidos com o tráfico. Mesmo restituindo aos jovens suas identidades de crianças e adolescentes, o documentário não os mostra de forma idealizada ou clamorizada, eles são mostrados em seus envolvimentos com o tráfico, mas, a problemática exposta refere-se ao fato de os mesmos entrarem nesta vida, extremamente, jovens, estarem se formando neste meio, sem melhores perspectivas. Ou seja, a exclusão social e a falta de oportunidades, leva cada vez mais jovens para a vida do crime. Além desta forma de problematizar a questão de adolescentes envolvidos com o tráfico de drogas o documentário, também, mostra outros conflitos diários destes meninos do tráfico, o fato de viverem excluídos da sociedade, conflitos diários com a polícia, famílias desestabilizadas, convivência com a criminalidade. Ao dar voz a estes sujeitos, para que os mesmos falem sobre estes dramas, a produção desestabiliza os discursos que abordam a violência social nos meios de comunicação. Dentre estes depoimentos selecionamos um para nossa análise: - Teu fiel é bandido? - É. - Você gosta de andar com bandido? - Gosto. - Por que? 74

5 - Por que como? Porque muitas pessoa gosta de esculachar os menor, tá ligado? Mas, quando a gente começa na vida do crime, eles vão tudo afrouxar pra cima dos menor. - O que você quer ser quando crescer? - Quero ser bandido. - Essas pessoas com quem você anda, que você diz que são bandidos, elas fazem o que de bem pra você? - Dá dinheiro, fortalece (ajuda) à vera (de verdade) aí. - E você faz o que em troca? - Em troca eles pede para fazer alguma coisa tipo como? Comprar lanche, comprar gasolina pras moto. Eu vou lá e faço. - Quem é o seu maior ídolo hoje? - Como assim? - Quem é a pessoa adulta que você mais gosta? - Que eu mais gosto? Do meu fiel. Do meu fiel, pô. O documentário não mostra nenhum destes jovens diretamente, as imagens que aparecem ou estão desfiguradas, ou mostram apenas partes do rosto, como o do jovem que concedeu a entrevista aqui selecionada como objeto de análise. Vamos expor algumas imagens desse sujeito para mostrar do modo como ele aparece na produção, no entanto, elas não serão aqui analisadas. A câmera realiza movimentos alternados, em planos detalhes, que enfatizam ora os olhos, ora a boca deste sujeito, com isso, podemos perceber a pouca idade do mesmo. Por meio das imagens escuras que compõe o documentário, é possível relacioná-las à situação em que este jovem se encontra: uma situação sombria e que não apresenta qualquer perspectiva de melhora, como podemos verificar por meio do discurso do mesmo. Primeiramente, a designação fiel é utilizada em referência aos mentores de jovens que estão entrando para o crime. A desestabilização neste trecho ocorre, principalmente, devido ao fato de aparecer uma criança ou adolescente (pelas imagens não é possível falar qual a idade deste jovem) dizendo andar entre bandidos, desejar ser bandido quando crescer e expor o fato de o bandido ser a pessoa que mais admira no mundo. Não há crianças na publicidade ou nas novelas proferindo discursos parecidos. Tendo em vista que o sujeito em questão expõe que este fiel o fortalece à vera (ajuda de verdade) podemos pressupor, entre outras coisas que, a exclusão social, o desinteresse do estado e da sociedade, a falta de perspectiva, foram fatores que influenciaram sua entrada na criminalidade. Como resultado, este se estabeleceu como um lugar de identificação, podemos verificar isto nos enunciados, eu quero ser bandido ; ou ainda ao ser questionado sobre a pessoa que mais gosta no mundo dizer, do meu fiel. 75

6 Nesta conjuntura, ao abordar o documentário Falcão: meninos do tráfico como um acontecimento discursivo, vemos rupturas, descontinuidades (tanto pelo verbal quanto pela imagem) com o modo de representação da criança e do adolescente marginalizados na mídia. Considerando esta descontinuidade na representação, como podemos refletir sobre o modo de construção da subjetividade destes sujeitos na produção? 2. Produção da subjetividade no filme Para Foucault (2000), a categoria de sujeito, não é uma invariante, uma essência fixa, acabada e idêntica a si mesma, mas uma forma constituída com e pelas experiências históricas. Falar de sujeito é falar das complexas relações que os indivíduos mantém consigo mesmos, com os outros e com a verdade. O sujeito se constitui na experiência e através de práticas e tecnologias (de saber, de poder, de si). Tento em vista esta perspectiva, em que a constituição da subjetividade se dá por meio de práticas históricas, sociais e discursivas, vamos analisá-la no filme considerando como uma forma de produção de subjetividade o que Foucault (2005) denomina de biopolítica, política realizada sobre a vida de indivíduos em sociedade que, por sua vez, é composta por uma série de biopoderes. A biopolítica, segundo Foucault (2005) surgiu no final do século XVIII com o objetivo de tratar do problema da fecundidade e da morbidade. Assim como de doenças reinantes em uma população e relativamente difíceis de extirpar. A doença como fenômeno de população, como morte permanente, como algo que se introduz sorrateiramente na vida, a corrói perpetuamente, a diminui e a enfraquece. Portanto, problemas de reprodução, natalidade, morbidade etc. Assim, a biopolítica vai extrair seu saber e definir seu poder a partir dessas problemáticas e os efeitos das mesmas no meio geográfico, climático, hidrográfico, enfim, o problema da cidade. A partir disto, a biopolítica vai procurar intervir no nível daquilo que são as determinações desses fenômenos gerais, naquilo que eles têm de global. Baixar a morbidade, encompridar a vida, estimular a natalidade. Trata-se, sobretudo, de estabelecer mecanismos reguladores que, nessa população global, com seu campo aleatório, vão poder fixar um equilíbrio, manter uma média, estabelecer uma espécie de homeóstase, assegurar compensações. Ou seja, levar em conta a vida, os processos biológicos do homem-espécie e de assegurar sobre eles uma regulamentação. Esta regulamentação ocorre por meio de mecanismos de Biopoder, estes últimos terão por objetivo fazer viver. Há, ainda, um elemento que vai circular entre essas duas tecnologias, que vai ser aplicado da mesma maneira ao corpo e a população, que permite ao mesmo tempo controlar a ordem disciplinar do corpo e os acontecimentos aleatórios de uma multiplicidade biológica, esse elemento que circula entre um e outro é a norma : A sociedade de normalização é uma sociedade em que se cruzam, conforme uma articulação ortogonal, a norma da disciplina e a norma da regulamentação (Foucault, 2005). Entretanto, este mesmo poder que se incumbiu da vida, pode exercer a função de morte. Esta última entendida não apenas como o assassínio direto, mas com tudo que pode ser relacionado a um assassínio indireto: o fato de expor a morte, de multiplicar para alguns o risco de morte ou, pura e simplesmente, a morte política, a expulsão, a rejeição etc. 76

7 O direito de morte que pode ser exercido por determinado mecanismo de biopoder só é possível por meio do racismo, que vai estabelecer uma hierarquia das raças, a qualificação de certas raças como superiores e outras como inferiores. O racismo fragmentou o campo biológico. A partir desse fato que se torna possível abolir, eliminar as raças ruins através do biopoder. Em outras palavras, tirar a vida, o imperativo da morte, só é admissível, no sistema de biopoder, se tende não à vitória sobre os adversários políticos, mas à eliminação do perigo biológico e ao fortalecimento, diretamente ligado a essa eliminação, da própria espécie ou da raça. A raça, o racismo, é a condição de aceitabilidade de tirar a vida numa sociedade de normalização (FOUCAULT, 2005). Desse modo, as práticas de expulsão de classes marginalizadas ocorrem por meio de uma norma que regulamenta aqueles que devem permanecer dentro da sociedade, e aqueles que devem ficar de fora da mesma. A respeito destas sociedades de normalização, Skliar (2003) salientou que as mesmas são estabelecidas por meio de discursos de verdade que criam interdições e as rejeitam. Segundo Skliar (2003) os excluídos da sociedade são apagados em suas subjetividades, ou seja, o excluído é considerado como um outro sem corpo e sem rosto, um outro cuja identidade se quebra, se fragmenta, se deterioriza pela exclusão. Visto deste modo, a exclusão é o aniquilamento do outro, do seu direito de viver na própria cultura, na própria língua, no próprio corpo, na própria idade, na própria sexualidade etc. A exclusão é, sobretudo, uma norma, muitas vezes explicitamente legal, que impede o pertencimento de um sujeito ou de um grupo de sujeitos a uma comunidade de direitos. Um processo cultural, e não uma propriedade do sujeito; a criação de uma norma que proíbe, e não um atributo objetivo do sujeito; um discurso de verdade, e não uma fronteira explícita; a interdição do outro, e não seu isolamento voluntário: o termo exclusão, que foi naturalmente localizado no espaço individual do outro, parece deslizar-se na direção de uma dinâmica de relações sociais, culturais, políticas, lingüísticas etc. que enfatizam a ação até o sujeito, e não sua própria essência, seus atributos ou sua falta de atributos, sua responsabilidade ou sua irresponsabilidade (SKLIAR, 2003, p. 91). Nesta linha de reflexão, em que os discursos de verdade são concebidos como interdição cultural, a exclusão é algo da cultura, ou melhor, de um fragmento pontual dela com um significado que não é natural, mas foi naturalizado. A exclusão é um mecanismo de poder centralizador que consiste em proibir pertencimentos e atributos aos outros. 3. Análise da subjeitvidade no filme Em nosso objeto de análise aqui exposto, podemos encontrar indícios deste sistema de biopoder, principalmente, no que se refere à morte indireta deste sujeito, morte por exclusão social, tendo em vista que, existe um estatuto da criança e do adolescente (ECA), mas o mesmo não se aplica aos sujeitos que vivem nestes lugares marginalizados. Recuperando o termo do estatuto que recortamos temos o seguinte: 77

8 Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais (Estatuto da criança e do adolescente, 1990, p. 10). Este sujeito que concebeu a entrevista, não possui nenhum desses direitos assegurados pelo estatuto em questão, pelo contrário, ele é negligenciado, discriminado pela sociedade, pelo Estado e vive em um ambiente de violência constante. -Teu fiel é bandido? -É. - Você gosta de andar com bandido? -Gosto. -Por que? -(...) Porque muitas pessoa gosta de esculachar os menor, ta ligado? Mas, quando a gente começa na vida do crime vão tudo afrouxar pra cima dos menor (...). Quando o jovem diz conviver entre bandidos, gostar desta relação, porque a mesma lhe proporciona certa proteção, percebemos que a lei não é válida para ele e muitos que se encontram na mesma situação, tendo em vista que ela não oferece segurança a estes sujeitos contra agressões, contra a convivência com bandidos, contra a criminalidade etc. Enquanto sujeitos, eles são excluídos e apagados do meio social. Isto é um aspecto que caracteriza a morte indireta tal como colocada por Foucault. Desse modo, este sistema de biopoder estabelecido em nossa sociedade, responsável pelo apagamento, pela morte social destes sujeitos, é também o lugar que vai contribuir para o estabelecimento de determinado modo de subjetivação. Este último será instituído, por meio de uma norma que os nega enquanto sujeitos possuidores de uma identidade socialmente legitimada, tanto que podemos falar em uma perda da identidade deste jovem. Isto pode ser verificado pelo modo como ele se subjetiva no discurso, usando o termo menor em uma referência indireta, terceira pessoa, quando lhe perguntam o motivo pelo qual ele gosta de andar entre bandidos: Porque muitas pessoa gosta de esculachar os menor. Ele não se reconhece no lugar de criança ou adolescente, e nem mesmo de um outro lugar, tendo em vista esta identidade ser-lhe socialmente apagada, negada, primeiramente, pelo estado que não o protege e, em seguida, pelos criminosos com quem trabalha. Estes últimos oferecem certa assistência que ele não encontrará em outro lugar, no entanto, esta ajuda é oferecida ao mesmo não enquanto crianças, mas, nas palavras de Baudrillard (2005), enquanto um ser de substituição, pois ele já está sendo preparado desde cedo para seguir os passos destes bandidos tais como são designados. Isto o qualifica como um sujeito sem alteridade natural que entra numa existência satélite e que enfrentará cada vez dificuldades maiores para destacar-se e encontrar, não a sua identidade e a sua autonomia, mas sua distância e estranheza. Não há mais afirmação da infância, posto que não existem sequer as condições psíquicas e simbólicas da infância, que perde até mesmo a 78

9 chance de superar-se e de negar-se enquanto tal. Desaparece como fase da metamorfose do ser humano (BAUDRILLARD, 2005, p.52). No interior desta conjuntura este sujeito não só entra em uma existência satélite como ele, também, a deseja, pois este é o lugar que ele busca para identificar-se, o crime, tendo em vista que na visão deste sujeito é onde ele encontra algum auxílio, ou proteção o que pode ser constatado quando ele diz que o seu fiel o fortalece à vera (ajuda de verdade). Como, na perspectiva foucaultiana, o sujeito se constitui com e pelas experiências históricas, percebemos, no discurso aqui transposto, indícios de que o lugar que lhe proporciona experiências históricas passíveis de serem assimiladas é a marginalidade, por isso o dizer, quero ser bandido. Tendo em vista que em sua obra Foucault buscou produzir uma história dos diferentes modos de subjetivação do ser humano em nossa cultura (Gregolin, 2006,p. 59), consideramos, neste artigo, o sistema de biopoder como uma forma produtora de subjetividade. Ou seja, ao se apagar grupos de indivíduos do corpo social (proporcionar morte indireta), negar a eles direitos institucionais, estes vão ter lugares excluídos para se constituir e buscar identificação, assim como, as práticas sociais, históricas e discursivas que compõem este meio. Desse modo, o biopoder contribui para a produção da subjetividade por meio da exclusão social. Considerações finais Este trabalho buscou mostrar que o documentário Falcão: meninos do tráfico pode ser considerado um acontecimento discursivo devido ao modo como ele aborda a representação de crianças e adolescentes marginalizados na mídia. Buscamos refletir sobre a maneira como este filme problematiza o envolvimento destes jovens no tráfico de drogas, por meio de designações que tentam restituir estas identidades apagadas e esquecidas. Ao mesmo tempo em que o filme tenta restituir aos sujeitos apresentados a identidade de crianças e adolescentes, ele expõe o modo como os mesmos se subjetivam pelo discurso, ou seja, enquanto sujeitos que não se reconhecem como meninos portadores de direitos assegurados pela lei, mas como integrantes na vida do crime e sem outras perspectivas, pois estas foram negadas pela sociedade que as excluiu. No que se refere ao trecho que selecionamos para análise, ele ilustra esta visão, pois é mostrado um destes meninos que não se reconhece como tal no discurso. Trouxemos Foucault (2000) para expor que o sujeito se subjetiva, por meio do discurso, e a partir das experiências históricas vivenciadas, desse modo, este jovem que selecionamos busca em suas experiência no crime um lugar de identificação. É na recuperação da identidade destes sujeitos enquanto crianças e adolescente, juntamente, à exposição do envolvimento dos mesmos na vida do crime que o filme constrói sua crítica social, pois a produção mostra que há cada vez mais Meninos envolvidos com o tráfico de drogas e este problema cresce rapidamente em todo o Brasil. 1 Estamos atribuindo à mídia o papel de escrever determinados aspectos de nossa contemporaneidade. A este respeito ver o trabalho de Navarro-Barbosa (2003) em que ele considera a mídia responsável pela escrita da história do tempo presente. 79

10 2 A significação do enunciado menino como foi aqui trabalhada, pode ser verificada nos dicionários Houaiss da Língua Portuguesa, dicionário eletrônico Aurélio ou ainda na enciclopédia eletrônica Wikipédia. Estas três referências comprovam que tal designação está social e historicamente relacionada a aspectos positivos atribuídos as crianças e aos adolescentes. Referências BAUDRILLARD, J. O Continente Negro da Infância. In: Tela Total: mito-ironias da era virtual e da imagem. Porto Alegre: Sulina, BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente Disponível em: Acesso em: 06 dez, BENTES, I. O paradoxo da representação da criança e do adolescente na mídia. In: A Representação da Criança e do Adolescente na Mídia. Disponível em: Acesso em: 15 jan FOUCAULT, M. A Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, Em Defesa da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, Arqueologia das ciências e História dos Sistemas de Pensamento. In: Ditos e Escritos, vol. II. Rio de Janeiro: Forense Universitária GUIMARÃES, E. Semântica do Acontecimento: um estudo enunciativo da designação. Campinas, SP: Pontes, GREGOLIN, M.R. Foucault e Pêcheux na Análise do Discurso diálogos & duelos. São Carlos: Editora Claraluz, NAVARRO-BARBOSA, P.L. O Acontecimento Discursivo e a Construção da Identidade na História. In: M. Foucault e os Domínios da Linguagem: discurso, poder, subjetivação. São Carlos: Claraluz, ORLANDI, E. Cidade dos Sentidos. São Paulo: Pontes, SKLIAR, C. Pedagogia (Improvável) da Diferença. E se o outro não estivesse aí? Trad. Giane Lessa. Rio de Janeiro: DP&A,

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