Análise biomecânica dos módulos de titânio das endopróteses modulares empregadas nas substituições dos grandes ossos *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise biomecânica dos módulos de titânio das endopróteses modulares empregadas nas substituições dos grandes ossos *"

Transcrição

1 ARTIGO ORIGINAL S.L.B. PEREIRA, O.P. CAMARGO, A.T. CROCI, R. BOLLIGER Nº, C.A.M. PEREIRA, A.M. BAPTISTA & M.T. CAIERO Análise biomecânica dos módulos de titânio das endopróteses modulares empregadas nas substituições dos grandes ossos * SILVIO LUIZ BORGES PEREIRA 1, OLAVO PIRES DE CAMARGO 2, ALBERTO TESCONI CROCI 3, RAUL BOLLIGER NETO 4, CÉSAR AUGUSTO MARTINS PEREIRA 5, ANDRÉ MATHIAS BAPTISTA 6, MARCELO TADEU CAIERO 7 RESUMO Os autores submeteram montagens de 100mm de comprimento, formadas com várias combinações de módulos de 25 ou de 50mm da endoprótese modular de titânio empregada nas reconstruções de tumores ósseos, a ensaios mecânicos de compressão axial excêntrica e de torção, calculando a rigidez do sistema. Concluem que a variação dos tipos de montagens e a direção de aplicação excêntrica de força não foram fatores determinantes de variações no índice de rigidez das montagens. Unitermos Prótese modular; titânio; análise biomecânica ABSTRACT Biomechanical analysis of titanium modular prosthesis The authors submitted 100 mm sets of titanium modular prosthesis to eccentric axial compression or rotational load * Trabalho realizado no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (DOT-FMUSP). 1. Médico Pesquisador do DOT- 2. Professor Associado da FMUSP; Chefe do Corpo Clínico do IOT-HC- 3. Livre-Docente; Médico Assistente do IOT-HC- 4. Vice-Responsável pelo Laboratório de Biomecânica LIM-41 do IOT-HC- 5. Tecnólogo em Saúde do Laboratório de Biomecânica LIM-41 do IOT- HC- 6. Pós-Graduando do DOT- 7. Preceptor do DOT- Recebido em 13/9/00. Aprovado para publicação em 16/10/00. Copyright RBO2000 and calculated stiffness evolution. The sets were made using several combinations of 25 mm and/or 50 mm modules. They concluded that neither variation in set building, nor direction of eccentric load were factors determining significant variation in the set stiffness index. Key words Modular prosthesis; titanium; biomechanical analysis INTRODUÇÃO A ressecção segmentar óssea com substituição por endoprótese vem sendo realizada no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-IOT-HC-FMUSP desde 1955, como método de preservação dos membros nos casos de tumores malignos ósseos e nas lesões metastáticas que acometem o esqueleto. Na última década, com os avanços da quimioterapia para os osteossarcomas e dos métodos de diagnóstico por imagem, e com a evolução dos métodos de estadiamento baseados em critérios anatômicos, novas técnicas operatórias oncológicas foram desenvolvidas, permitindo ampliação nas indicações de ressecções segmentares, inclusive para os sarcomas de alta malignidade. Esses fatores, aliados ao aumento da sobrevida dos pacientes, demandaram o desenvolvimento de endopróteses estáveis, com técnica cirúrgica fácil para instalação e eventual revisão, e que possibilitassem reabilitação a curto prazo e de boa qualidade de vida diária. As endopróteses existentes para substituição segmentar de ossos longos são basicamente classificadas em dois tipos: a pré-moldada, feita sob medida para o paciente, e a modular, que pode ser ajustada no ato cirúrgico. 390 Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 10 Outubro, 2000

2 ANÁLISE BIOMECÂNICA DOS MÓDULOS DE TITÂNIO DAS ENDOPRÓTESES MODULARES EMPREGADAS NAS SUBSTITUIÇÕES DOS GRANDES OSSOS Fig. 1 Módulos de 25mm e 50mm Fig. 2 Sistema de encaixe dos módulos O sistema modular de endoprótese não é uma idéia nova, tendo sido empregado com sucesso por muitos autores desde 1985, objetivando-se uma reconstrução mais simples. O uso do sistema modular possibilita o emprego imediato da endoprótese, sem a necessidade da confecção sob medida, que, além de estar sujeita a eventuais erros de dimensionamento, demanda espera de tempo para a sua manufatura. O Grupo de Tumores do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo desenvolveu um sistema de endoprótese modular de titânio para substituição de segmentos diafisários de ossos longos, visando a atender os requisitos citados acima, com ênfase na rapidez e facilidade técnica para inserção e eventual revisão cirúrgicas. Nesse sistema, módulos com tamanhos variados são acoplados, permitindo diversas configurações de montagem para a inserção da endoprótese. O objetivo do presente estudo é comparar várias configurações de montagem do sistema de endopróteses modulares de titânio supracitado, submetendo-as a ensaios mecânicos de torção e de compressão excêntrica, utilizandose a rigidez em fase elástica como parâmetro de comparação. MATERIAL E MÉTODO Fig. 3 Ensaio de compressão axial excêntrica O sistema modular de endoprótese é composto de módulos confeccionados com liga de titânio em diversos tamanhos, para possibilitar o ajuste do comprimento desejado para cada caso. O encaixe entre os elementos é feito pelo sistema de travamento cônico Morse, com componente curto de fixação, permitindo, durante o ato operatório, o travamento e destravamento, quando necessários (fig.1). Os módulos são truncados na face posterior e possuem um pino estabilizador para limitação da rotação (fig. 2). A fixação intramedular é feita nas extremidades da endoprótese através de hastes intramedulares de vários tamanhos e espessuras, que são cimentadas proximalmente e distalmente. Esses componentes conectam-se aos módulos adjacentes pelo mesmo sistema de encaixes cônicos. As montagens utilizadas nos ensaios tinham 100mm de comprimento e foram compostas de módulos de 25mm (P) e 50mm (G), montados com as seguintes configurações: PPPP PGP GPP PPG GG Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 10 Outubro,

3 S.L.B. PEREIRA, O.P. CAMARGO, A.T. CROCI, R. BOLLIGER Nº, C.A.M. PEREIRA, A.M. BAPTISTA & M.T. CAIERO efetuadas três repetições, sendo aplicado um torque de até 6,90Nm, na fase elástica. Para cada ensaio foi obtido pelo computador um diagrama força x deformação linear, que foi transformado em diagrama momento x deformação angular através das equações: Fig. 4 Dispositivo móvel para ensaio em torção Os ensaios de compressão axial excêntrica foram realizados em máquina universal de ensaios mecânicos Kratos 5002, dotada de célula de carga de 10tf e provida de dispositivos especiais para montagem dos módulos aos seus cabeçotes fixo e móvel (fig. 3). No dispositivo acoplado ao cabeçote móvel da máquina, havia um pino afastado 25mm do eixo longitudinal para aplicação excêntrica de carga e nos ensaios foram realizadas quatro direções de excentricidade de carregamento: 1) Ântero-medial Carga oposta ao pino estabilizador (AM). 2) Ântero-lateral Carga a 90º com o pino estabilizador (AL). 3) Póstero-medial carga a 90º com o pino estabilizador (PM). 4) Póstero-lateral carga na direção do pino estabilizador (PL). Para os ensaios, padronizou-se o membro inferior direito para direções de aplicação de carga. Os ensaios de carga compressiva excêntrica foram realizados com velocidade de 20mm por minuto, até o limite de 1.400N, dentro da fase elástica, e foram feitas três repetições de ensaio com cada montagem, obtendo-se, pelo computador, o diagrama força x deformação, com o qual se calculou a rigidez na fase elástica (declividade da curva na fase elástica). Para a análise de torção, foi acoplado ao cabeçote fixo, na base da máquina universal de ensaios mecânicos, um dispositivo especial dotado de um sistema de roda denteada e corrente para produzir um movimento de rotação (fig. 4). Foram utilizadas quatro configurações de montagens nos ensaios de torção (PPPP, PGP, GPP e GG), nas quais foram momento (torque) = força x 0,06875 [Nm] deformação angular = deformação linear x 360/ 431,97 [grau] em que: raio da roda denteada = 0,06875m perímetro da roda denteada (360º) = 431,97mm Do diagrama momento x deformação angular foi calculada, pelo computador, a rigidez à torção. Foi feita a comparação da rigidez entre as montagens, para cada direção de aplicação de carga axial e também para aplicação do momento de torção. Nos ensaios de compressão axial excêntrica, foi feita a comparação da rigidez entre as direções de aplicação da carga, para cada tipo de montagem. Para a rigidez (parâmetro quantitativo), foi feita a estatística descritiva da amostra. Nas comparações, foi feita a análise de variância, com discriminação pelo teste de Tukey, adotando-se o nível de significância de 5% (α = 0,05). RESULTADOS Os resultados estão nas tabelas 1, 2 e 3 e nos gráficos 1, 2 e 3. DISCUSSÃO O sistema modular de endoprótese, empregado por diversos autores desde 1955, tem como principais vantagens a possibilidade de emprego imediato, sem a necessidade da confecção do implante sob medida, procedimento este demorado e que está sujeito a eventuais erros de dimensionamento. Há ainda a possibilidade de que variações na ressecção cirúrgica tornem o implante confeccionado maladaptado. A endoprótese modular facilita certas revisões cirúrgicas, que podem ser feitas pela simples troca dos módulos, diminuindo o tempo intra-operatório e a morbidade do procedimento. Este estudo foi idealizado para verificar o que ocorre com as condições de rigidez (e conseqüentemente de segurança) desta endoprótese modular, quando se emprega um número maior ou menor de módulos para preencher um dado comprimento de osso ressecado. Havendo uma 392 Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 10 Outubro, 2000

4 ANÁLISE BIOMECÂNICA DOS MÓDULOS DE TITÂNIO DAS ENDOPRÓTESES MODULARES EMPREGADAS NAS SUBSTITUIÇÕES DOS GRANDES OSSOS TABELA 1 Resultados médios da rigidez (N/mm) em fase elástica nas diversas direções de aplicação de carga axial em compressão excêntrica, comparando-se as configurações de montagem Direção GG GPP PGP PPG PPPP Anova p = Signif. AL 3.982, , , , ,37 0,4327 AM 4.174, , , , ,00 0,0358 PL 4.219, , , , ,80 0,0358 * PM 4.508, , , , ,43 0,0130 * Fonte: IOT-HC-FMUSP Teste de Tukey diferenças significativas: PL: PPG x PPPP PM: GG x PPPP e GPP x PPPP TABELA 2 Resultados médios da rigidez (N/mm) em fase elástica nas diversas configurações de montagem, comparando-se as direções de aplicação de carga axial em compressão excêntrica Montagem AL AM PL PM Anova p = Signif. GG 3.982, , , ,10 0,4086 GPP 4.036, , , ,80 0,0063 * PGP 3.946, , , ,97 0,1805 PPG 4.131, , , ,73 0,00034 * PPPP 4.153, , , ,43 0,0261 * Fonte: IOT-HC-FMUSP Teste de Tukey diferenças significativas: GPP: AL x PM e AM x PM PPG: AL x AM, AM x PM e PL x PM PPPP: AM x PM TABELA 3 Resultados médios da rigidez (Nm/grau) em fase elástica nas diversas configurações de montagem, com aplicação de carga em torção GG GPP PGP PPPP Anova p = Signif. 15,980 14,496 14,324 14,660 0,5564 Fonte: IOT-HC-FMUSP Não houve diferenças detectadas pelo teste de Tukey. semelhança na rigidez, aumentam as possibilidades de opção do cirurgião quanto ao uso desse implante. A aplicação excêntrica de carga axial foi empregada devido ao fato de que, no membro normal, a aplicação não é exatamente centralizada, introduzindo momentos de flambagem no sistema. As montagens foram ensaiadas com diferentes direções de aplicação de carga de compressão excêntrica, para avaliação de possível efeito da assimetria dos módulos, devido ao seu truncamento posterior, e da interferência do pino estabilizador da rotação. Os resultados obtidos para a rigidez podem ser considerados semelhantes, embora tenham ocorrido pequenas variações nos tipos de montagem ensaiadas, dentro da amplitude que seria esperada em um estudo experimental. Os valores dos resultados foram próximos, apesar de algumas comparações resultarem estatisticamente significantes, provavelmente devido à variação extremamente baixa da rigidez em torno da média, em cada um dos tipos de montagem testados. As montagens com maior número de módulos menores (PPPP) apresentaram valores máximos de rigidez nos ensaios com aplicação de carga ântero-lateral e póstero-late- Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 10 Outubro,

5 S.L.B. PEREIRA, O.P. CAMARGO, A.T. CROCI, R. BOLLIGER Nº, C.A.M. PEREIRA, A.M. BAPTISTA & M.T. CAIERO Rigidez (N/mm) AL AM PL PM Direção de aplicação de carga GG GPP PGP PPG PPPP Rigidez (N/mm) GG GPP PGP PPG PPPP Montagens AL AM PL PM Gráfico 1 Resultados médios da rigidez (N/mm) em fase elástica nas diversas direções de aplicação de carga axial em compressão excêntrica, comparando-se as configurações de montagem. Fonte: IOT-HC- Gráfico 2 Resultados médios da rigidez (N/mm) em fase elástica nas diversas configurações de montagem, comparando-se as direções de aplicação de carga axial em compressão excêntrica. Fonte: IOT-HC- ral e valores mínimos naqueles com aplicação de carga póstero-medial (gráfico 1). As montagens opostas, com menor número de módulos maiores (GG), mostraram ter rigidez máxima nos testes com aplicação de carga ântero-medial e mínima nos ensaios nos quais foram aplicadas cargas na direção ântero-lateral (gráfico 1). Como os tipos extremos de montagem variaram, em termos de rigidez, do valor mínimo ao valor máximo, ao se alterar a direção de aplicação de carga, a variação de montagem não teve, em geral, influência determinante no valor da rigidez. No aspecto direcionamento de carga (anterior ou posterior), a rigidez foi, em geral, maior na aplicação da carga excêntrica em direções posteriores (póstero-medial e póstero-lateral) (gráfico 1), fato que pode ter sido influenciado por um efeito da localização posterior do pino estabilizador na rigidez. Esse resultado, entretanto, é contrário ao que seria esperado quanto ao efeito do truncamento posterior do módulo, que seria uma menor rigidez na aplicação de cargas longitudinais excêntricas posteriorizadas. Na maioria das montagens (GG, GPP, PGP, PPG) (gráfico 2), o valor máximo da rigidez ocorreu na aplicação de carga póstero-medial, sendo que a direção de aplicação de carga ântero-medial resultou no valor mínimo de rigidez, para maior parte das montagens (GPP, PGP, PPG, PPPP) (gráfico 2). Como as direções mediais de aplicação de carga produziram valores de rigidez tanto máximos como mínimos na maior parte das montagens, pode-se dizer que o fator lateralidade na aplicação de carga axial excêntrica não teve influência isolada na determinação da rigidez. Rigidez (Nm/grau) 16, , , ,5 13 GG GPP PGP PPPP Montagens Gráfico 3 Resultados médios da rigidez (Nm/grau) em fase elástica nas diversas configurações de montagem, com aplicação de carga em torção. Fonte: IOT-HC- Nos ensaios de torção, a aplicação do torque foi centralizada no eixo do sistema, não havendo variações na sua direção. Foi ensaiado apenas um tipo de montagem construído com um módulo de 50mm em um extremo e dois de 25mm no outro (GPP), porque, devido à simetria do ensaio, consideramos que o efeito sobre a outra variante (PPG) seria semelhante. Para o ensaio de torção, as variações dos resultados da rigidez entre os diversos tipos de montagens e todas as comparações entre cada dois destes tipos não foram estatisticamente significantes (gráfico 3). Nestes ensaios, variações no tamanho e no número dos módulos utilizados não produziram alterações na rigidez do sistema, comprovando a eficiência do pino estabilizador. Podemos concluir que o receio, em termos da soltura das montagens dos componentes modulares pelo uso de maior número de módulos maiores, o que seria uma desvantagem do método, não ficou demonstrado por este ensaio. Apesar de serem necessários outros ensaios visando à 394 Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 10 Outubro, 2000

6 ANÁLISE BIOMECÂNICA DOS MÓDULOS DE TITÂNIO DAS ENDOPRÓTESES MODULARES EMPREGADAS NAS SUBSTITUIÇÕES DOS GRANDES OSSOS resistência, podemos afirmar que esta endoprótese modular pode ser empregada com boa confiabilidade na reconstituição após amplas ressecções ósseas. CONCLUSÕES A direção de aplicação de carga axial excêntrica não é, isoladamente, fator determinante de um sentido de variação no valor da rigidez. A variação de tipos de montagens também não é, por si, determinante de alterações na rigidez à compressão axial excêntrica. Não há diferença na rigidez à torção com a variação dos tipos de montagem. REFERÊNCIAS 1. Camargo F.P.: Ressecção segmentar em tumores ósseos e reconstituição cirúrgica do esqueleto: estudo de 81 casos [Tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, Camargo O.P.: Tratamento cirúrgico de tumores: ressecção e reconstituição com endopróteses de polietileno [Tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 146 p., Camargo O.P., Croci A.T., Campos Filho R.: Nova endoprótese diafisária no tratamento de neoplasias ósseas metastáticas. Resultados preliminares. Rev Bras Ortop 27: , Camargo O.P., Croci A.T., Oliveira N.R.B., Campos Filho R.: Endoprótese parcial proximal de tíbia (25 casos 1975/1991). Rev Bras Ortop 27: , Kaburwoglu Y., Grimer R.J., Tillman R.M., Carter A.S.: Endoprosthetic replacement for primary malignant tumor of the proximal femur. Clin Orthop 358: 8-14, Kotz R.: Tumor endoprosthesis in malignant bone tumors. Orthopäde 358: 8-14, Velkenke H.K., Oldloff J., Postma A.: An extendable modular endoprothetic system for bone tumor management in the leg. J Biomed Eng 12: 91-96, Velkenke H.K., Schrafordt Koops H., Veth R.P., et al: Development and test of tendable endoprosthesis for bone reconstruction in the leg. Int J Artif Organs 17: , Wintz D.C., Heler K.D., Wietlhand F.U.: Biomechanical aspects of load bearing capacity after endoprosthesis replacement of the hip joint Evolution of current knowledge and review of the literature. Z Orthop Ihre Grenzgeb 136: , Rev Bras Ortop _ Vol. 35, Nº 10 Outubro,

Estudo comparativo de propriedades biomecânicas da porção central do tendão de Aquiles congelado e a fresco

Estudo comparativo de propriedades biomecânicas da porção central do tendão de Aquiles congelado e a fresco RODRIGO BEZERRA DE MENEZES REIFF Estudo comparativo de propriedades biomecânicas da porção central do tendão de Aquiles congelado e a fresco Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade

Leia mais

Ensaios mecânicos com espaçadores vertebrais ( cages ) *

Ensaios mecânicos com espaçadores vertebrais ( cages ) * ARTIGO ORIGINAL Ensaios mecânicos com espaçadores vertebrais ( cages ) * HELTON L.A. DEFINO 1, ANTÔNIO CARLOS SHIMANO 2 RESUMO Foi realizado ensaio mecânico de resistência à compressão axial, com a finalidade

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

CAPÍTULO V RESULTADOS

CAPÍTULO V RESULTADOS CAPÍTULO V RESULTADOS Os Capítulos III e IV mostraram a metodologia utilizada para avaliar o comportamento mecânico de diferentes possibilidades de fixação dos cortes, mediano e paramediano, com miniplacas

Leia mais

PRÓTESE MODULAR DE REVISÃO DE QUADRIL TÉCNICA CIRURGICA

PRÓTESE MODULAR DE REVISÃO DE QUADRIL TÉCNICA CIRURGICA TÉCNICA CIRURGICA INTRODUÇÃO Os componentes da Prótese Modular de Revisão de Quadril Meta Bio (módulo trocantérico e módulo de fixação sem stop) são fabricados em liga de Ti-6Al-4V. Os módulos trocantéricos

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Características dos Pilares Foram ensaiados seis pilares com as características mostradas na Figura 3.1. Os pilares têm seção transversal retangular de 12,5 cm x 15 cm e altura

Leia mais

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO]

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] 2011 IMPOL Instrumentais e Implantes Samuel de Castro Bonfim Brito [ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO] Casos apresentados neste estudo foram operados e pertencem à Fundação Pio XII Hospital do Câncer de

Leia mais

Geotecnia de Fundações TC 041

Geotecnia de Fundações TC 041 Geotecnia de Fundações TC 041 Curso de Engenharia Civil 8º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Setembro 2015 Ensaio de Carregamento Dinâmico 1 Ensaio de Carregamento Dinâmico A partir de 1983 iniciou-se,

Leia mais

Projetado por renomados. cirurgiões da coluna, o. Easyspine apresenta. uma simplificada técnica. cirúrgica e implantes. adaptáveis para se ajustar

Projetado por renomados. cirurgiões da coluna, o. Easyspine apresenta. uma simplificada técnica. cirúrgica e implantes. adaptáveis para se ajustar Projetado por renomados cirurgiões da coluna, o Easyspine apresenta uma simplificada técnica cirúrgica e implantes adaptáveis para se ajustar a diversas patologias. Parafusos únicos e pré-montados - Componentes

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Prof. Antonio Dias Antonio Dias / Resistência dos Materiais 1 Flexão Diagramas de força cortante e momento fletor Elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares

Leia mais

JOELHOS META BIO 1023

JOELHOS META BIO 1023 1023 JOELHOS META BIO JOELHOS META BIO Sistema para Artroplastia de Joelho META BIO Excelente desempenho biomecânico. Histórico com mais de 10 anos de sucesso. Variedade de tamanhos intercambiáveis de

Leia mais

EMPREGO DE MÉTODOS MATEMÁTICOS PARA A OBTENÇÃO DO MÓDULO DE CISALHAMENTO EM SISTEMAS COMPLEXOS

EMPREGO DE MÉTODOS MATEMÁTICOS PARA A OBTENÇÃO DO MÓDULO DE CISALHAMENTO EM SISTEMAS COMPLEXOS EMPREGO DE MÉTODOS MATEMÁTICOS PARA A OBTENÇÃO DO MÓDULO DE CISALHAMENTO EM SISTEMAS COMPLEXOS Ellen C. Borin, Patrícia H. Yassue, Rafael L. S. Canevesi, Rodrigo A. Barella, Fernando R. Espinoza Quiñones

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

3. Material e Método

3. Material e Método 3. Material e Método Material e Método 28 3.1 - Descrição do material Este trabalho foi realizado com 18 pares de tendões dos músculos tibial anterior e tibial posterior extraídos de cadáveres humanos

Leia mais

CYGNUS HASTE FEMORAL NÃO CIMENTADA. Técnica Cirúrgica

CYGNUS HASTE FEMORAL NÃO CIMENTADA. Técnica Cirúrgica CYGNUS HASTE FEMORAL NÃO CIMENTADA Técnica Cirúrgica - 91.30 Haste Femoral Não Cimentada - Cygnus CYGNUS Haste Femoral Não Cimentada Técnica Cirúrgica Dr. Flávio Moral Turíbio DITEC - Divisão de Tecnologia

Leia mais

Translação vertical. Dobra lateral. Extensão flexão. Translação. lateral. Translação. Rotação axial. anterior posterior

Translação vertical. Dobra lateral. Extensão flexão. Translação. lateral. Translação. Rotação axial. anterior posterior Dobra lateral Translação vertical Extensão flexão Translação lateral Rotação axial Translação anterior posterior Movimento em todas as direções A cinemática é o estudo do movimento e constitui uma consideração

Leia mais

Instrumental para Haste Intramedular Femoral Charfix System. com ASB (Angular Set Block)

Instrumental para Haste Intramedular Femoral Charfix System. com ASB (Angular Set Block) 1 Instrumental para Haste Intramedular Femoral Charfix System com ASB (Angular Set Block) O Instrumental com ABS para implantação da Haste Intramedular Femoral Charfix System é composto por caixa contendo

Leia mais

Fixador externo de Ilizarov: efeito mola *

Fixador externo de Ilizarov: efeito mola * FIXADOR EXTERNO DE ILIZAROV: EFEITO MOLA MO Fixador externo de Ilizarov: efeito mola * MAX R.F. RAMOS 1, ISAAC S. ROTBANDE, IBRAHIM SHEHATA 3 RESUMO Os autores estudaram, em laboratório, o comportamento

Leia mais

ORTHOGEN. Determinações Humano (%) IC 95% Bovino (%) IC 95% Água 7,93-7,75 - Gordura 0,06 0,1 0,1 0,1. Nitrogênio 4,3 0,1 4,3 0,1

ORTHOGEN. Determinações Humano (%) IC 95% Bovino (%) IC 95% Água 7,93-7,75 - Gordura 0,06 0,1 0,1 0,1. Nitrogênio 4,3 0,1 4,3 0,1 ORTHOGEN Orthogen é um enxerto ósseo liofilizado integral, de origem bovina que mantém, em função de seu processamento, as características físico-químicas do osso in natura. É produzido pela Genius, divisão

Leia mais

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto

Leia mais

Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo.

Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo. SOLUÇÃO PARA: Ortopedia. FIXADORES EXTERNOS TECNOLOGIA PARA: Lesões Traumáticas e Cirúrgicas reconstrutoras do sistema músculo-esquelético. Vista Aérea - Parque Industrial Baumer - Mogi Mirim - SP - Brasil

Leia mais

TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADOR

TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADOR TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADOR TECNICA CIRURGICA CLICKFIX TAIMIN Reduza a fratura o mais anatomicamente possível, enfatizando a correção rotacional. 1 - Inserindo os Pinos de Schanz Insira os parafusos no segmento

Leia mais

Material e Métodos 46

Material e Métodos 46 Material e Métodos 46 Figura 10: Apalpador do rugosímetro percorrendo a superfície do fio. O apalpador, a partir do ponto central, foi programado para percorrer 2.5mm em direção à extremidade esquerda.

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME 2016.1 Lauro de Freitas, Março, 2016. 3 Torção Conteúdo Introdução Cargas de Torção em Eixos Circulares Torque Puro Devido a Tensões Internas Componentes

Leia mais

SCORE. SCORE total knee prosthesis cemented or cementless. Técnica Cirúrgica Mecânica

SCORE. SCORE total knee prosthesis cemented or cementless. Técnica Cirúrgica Mecânica SCORE SCORE total knee prosthesis cemented or cementless Técnica Cirúrgica Mecânica 1. Índice 2. Introdução 3. Tíbia 3.1 Montagem do guia tibial 3.1.1 Guia de corte intramedular 3.1.2 Guia de corte extra

Leia mais

CO-10. haste femoral modular não cimentada - titânio liga. Técnica Cirúrgica

CO-10. haste femoral modular não cimentada - titânio liga. Técnica Cirúrgica CO-10 haste femoral modular não cimentada - titânio liga CO-10 Haste Femoral Modular não Cimentada - Titânio Liga Material A Haste Femoral Modular Não Cimentada Titânio Liga CO-10 Primária e Revisão Haste

Leia mais

Princípios do tratamento das fraturas

Princípios do tratamento das fraturas Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Princípios do tratamento das fraturas Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Tratamento conservador - indicações - imobilizações - redução incruenta

Leia mais

Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas

Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas Manual de engenharia No. 18 Atualização: 04/2016 Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas Programa: Grupo de Estacas Arquivo: Demo_manual_18.gsp O objetivo deste capítulo é explicar

Leia mais

Guia de Trabalho de Laboratório Treliça

Guia de Trabalho de Laboratório Treliça Guia de Trabalho de Laboratório Treliça 1. Descrição A treliça representada na fig. 1 permite estudar os esforços que cada elemento suporta, quando ela se encontra sob a acção de forças exteriores. As

Leia mais

Cage Expansivo Torácico e Lombar Thoraco - Lumbar Expansive Cage Técnica Cirúrgica

Cage Expansivo Torácico e Lombar Thoraco - Lumbar Expansive Cage Técnica Cirúrgica Thoraco - Lumbar Expansive Cage Cage Expansivo Torácico e Lombar Thoraco - Lumbar Expansive Cage Material Titânio Ti 6AL 4V-ELI ASTM F-136 Acabamento Ionizado Indicações O implante tipo Cage expansivo

Leia mais

Flambagem PROF. ALEXANDRE A. CURY DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E COMPUTACIONAL

Flambagem PROF. ALEXANDRE A. CURY DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E COMPUTACIONAL ROF. ALEXANDRE A. CURY DEARTAMENTO DE MECÂNICA ALICADA E COMUTACIONAL O que é e por que estudar? Onde ocorre? Que fatores influenciam? Como evitar? or que, normalmente, é desejável que a diagonal das treliças

Leia mais

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Objetivo do capítulo Agora que já discutimos os conceitos básicos de tensão e deformação, mostraremos, neste capítulo,

Leia mais

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Prof André Montillo Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Lesões do Joelho: Lesões Ósseas: Fratura Distal do Fêmur Fratura da Patela Fratura Proximal da Tíbia: Platô Tibial Anatomia: Lesões Traumáticas

Leia mais

Capítulo 5. Torção Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Capítulo 5. Torção Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 5 Torção slide 1 Deformação por torção de um eixo circular Torque é um momento que tende a torcer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. Se o ângulo de rotação for pequeno, o comprimento

Leia mais

Propriedades Mecânicas dos Ossos

Propriedades Mecânicas dos Ossos Propriedades Mecânicas dos Ossos Adriano J. Holanda http://adrianoholanda.org Depto de Computação e Matemática FFCLRP USP Faculdade Dr. Francisco Maeda FAFRAM 23 de maio de 2014 Trilha Biomecânica O Osso

Leia mais

Ortopediatria SOLUÇÕES PARA

Ortopediatria SOLUÇÕES PARA SOLUÇÕES PARA Ortopediatria Haste e mini haste flexível em titânio para tratamento das fraturas Haste canulada e bloqueada para fixação das fraturas do fêmur Placas bloqueadas de 3,5mm: retas, reconstrução

Leia mais

PROJECTO DE UM DISPOSITIVO MECÂNICO PARA A REALIZAÇÃO DE ENSAIOS ESTÁTICOS E DINÂMICOS DE REFORÇOS ACETABULARES

PROJECTO DE UM DISPOSITIVO MECÂNICO PARA A REALIZAÇÃO DE ENSAIOS ESTÁTICOS E DINÂMICOS DE REFORÇOS ACETABULARES PROJECTO DE UM DISPOSITIVO MECÂNICO PARA A REALIZAÇÃO DE ENSAIOS ESTÁTICOS E DINÂMICOS DE REFORÇOS ACETABULARES P. M. A. Talaia*, C. Relvas*, L. Almeida**, J. Salgado** e J. A. Simões* * Departamento de

Leia mais

FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE

FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE FRATURAS TROCANTÉRICAS ESTADO DA ARTE Alfredo Figueiredo, António Mendonça, Luís Corte-Real, Rui Cabral, Fernando Fonseca Reunião do Serviço - 26 de Março de 2014 Serviço de Ortopedia Diretor: Prof. Doutor

Leia mais

Flexão Vamos lembrar os diagramas de força cortante e momento fletor

Flexão Vamos lembrar os diagramas de força cortante e momento fletor Flexão Vamos lembrar os diagramas de força cortante e momento fletor Elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares a seu eixo longitudinal são denominados vigas. Vigas são classificadas

Leia mais

Trilliance. Haste de Quadril Polida Triplo Cônica. Aesculap Ortopedia

Trilliance. Haste de Quadril Polida Triplo Cônica. Aesculap Ortopedia Haste de Quadril Polida Triplo Cônica Aesculap Ortopedia Haste de Quadril Polida Triplo Cônica 2 CONTEÚDO Conteúdo Página Filosofia 4 Design 6 Implantes 8 Cirurgia 10 Informação de Pedidos 16 3 Filosofia

Leia mais

ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045

ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045 ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045 Arthur Vinicius Ribeiro de Freitas Azevedo; Rodrigo Ernesto Andrade Silva; Allan Giuseppe de Araújo Caldas; Alexandre

Leia mais

Revisão de artroplastia total do quadril com prótese modular não-cimentada de fixação distal tipo ZMR. Análise clínica e radiográfica de 30 casos.

Revisão de artroplastia total do quadril com prótese modular não-cimentada de fixação distal tipo ZMR. Análise clínica e radiográfica de 30 casos. Revisão de artroplastia total do quadril com prótese modular não-cimentada de fixação distal tipo ZMR. Análise clínica e radiográfica de 30 casos. Richard Prazeres Canella Paulo Gilberto Cimbalista de

Leia mais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais 3.1 O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 6º CICLO (EEM 6NA) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 6º CICLO (EEM 6NA) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II 6º CICLO (EEM 6NA) Profa. Ms. Grace Kelly Quarteiro Ganharul gracekellyq@yahoo.com.br grace.ganharul@aedu.com Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Leia mais

A norma australiana considera que a capacidade característica, R k, é uma estimativa da

A norma australiana considera que a capacidade característica, R k, é uma estimativa da Cap. 2 Revisão bibliográfica 38 2.3.2 Norma australiana A norma australiana referente ao projeto das estruturas de madeira AS 1720.1 (Timber Structures) foi publicada em 1997 pela Standards Association

Leia mais

INDICADO PARA FRATURA DA PELVIS COM DUAS UNIDADES DE DISTRAÇÃO E CENTRO DINÂMICO PINO DE SCHANZ: DE 4 A 8 PINOS (5,0MM E 6,0MM)

INDICADO PARA FRATURA DA PELVIS COM DUAS UNIDADES DE DISTRAÇÃO E CENTRO DINÂMICO PINO DE SCHANZ: DE 4 A 8 PINOS (5,0MM E 6,0MM) NOME TÉCNICO : FIXADOR HIBRIDO ESSA MONTAGEM PODE SER FEITA COM FIXADOR RADIOLÚCIDO CÓD:5208-0001 E 5208-0002 / E ALUMÍNIO CÓD:5014-0001,5014-0002 E 5014-0003 CODIFICAÇÃO INTERNA IMPORTEK: 5258-0010 SOLICITAÇÃO

Leia mais

Escopo de Serviços em Implantes

Escopo de Serviços em Implantes Escopo de Serviços em Implantes I- Sumário Executivo (Laboratório de Ensaios Mecânicos) A SCiTec aparece como uma empresa de base tecnológica apta para prestar serviços de forma integrada com o setor empresarial.

Leia mais

AVALIAÇÃO MECÂNICA DE TERMINAIS E BARRAS DE DIREÇÃO DE ACORDO COM

AVALIAÇÃO MECÂNICA DE TERMINAIS E BARRAS DE DIREÇÃO DE ACORDO COM Blucher Engineering Proceedings Agosto de 2014, Número 2, Volume 1 AVALIAÇÃO MECÂNICA DE TERMINAIS E BARRAS DE DIREÇÃO DE ACORDO COM A NORMA ABNT NBR 16130 Felipe Rollo 1, Celso R. Ribeiro 1 SGS Labmat

Leia mais

Parafuso Snap Off Razek

Parafuso Snap Off Razek www.razek.com.br Parafuso Snap Off Razek A família de Parafuso Snap Off Razek é composta por parafusos para síntese óssea que possuem características de fixação rígida não absorvíveis. Os parafusos possuem

Leia mais

5 Exemplos Numéricos do Caso Linear

5 Exemplos Numéricos do Caso Linear 56 5 Exemplos Numéricos do Caso Linear Neste capítulo apresenta-se uma série de exemplos numéricos como parte de um estudo paramétrico para avaliar e validar a exatidão do método aproximado perante a solução

Leia mais

Sistema de. ImplanteDentário. Catálogo 2014 / 2015

Sistema de. ImplanteDentário. Catálogo 2014 / 2015 Sistema de ImplanteDentário Catálogo 2014 / 2015 Implantes 6 7 Implante Cilíndrico com encaixe Hexagonal Externo 01710 01751 11,5 mm 01823 00970 01878 1 01900 01906 01919 11,5 mm 01937 01963 01986 1 02021

Leia mais

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço EAD - CBCA. Módulo2. Parte 2

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço EAD - CBCA. Módulo2. Parte 2 Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço EAD - CBCA Módulo2 Parte 2 Sumário Módulo 2 : 2ª Parte Dimensionamento de um Mezanino Estruturado em Aço 1º Estudo de Caso Mezanino página 3 1. Cálculo da

Leia mais

MB-V. Prótese Total de Joelho Primário e Revisão. Catálogo de Produtos

MB-V. Prótese Total de Joelho Primário e Revisão. Catálogo de Produtos MB-V Prótese Total de Joelho Primário e Revisão Catálogo de Produtos MB-V Meta Bio By Víncula Sistema para Artroplastia de Joelho Excelente desempenho biomecânico; Histórico com mais de 10 anos de sucesso;

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE Experimento de ensino baseado em problemas Módulo 01: Análise estrutural de vigas Aula 02: Estruturas com barras sob corportamento axial

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL ISSN 189-586 ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL Jefferson Lins da Silva 1 & Mounir Khalil El Debs 2 Resumo A principal alternativa para a construção

Leia mais

Cromus Maxxion a mais completa...

Cromus Maxxion a mais completa... Cromus Maxxion a mais completa... A linha Cromus Maxxion oferece aos cirurgiões ferramentas adequadas no tratamento de lesões traumáticas e cirurgias reconstrutoras do sistema músculo-esquelético. Fixador

Leia mais

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte Dimensionamento de Estruturas em Aço Parte 1 Módulo 2 2ª parte Sumário Módulo 2 : 2ª Parte Dimensionamento de um Mezanino Estruturado em Aço 1º Estudo de Caso Mezanino página 3 1. Cálculo da Viga V2 =

Leia mais

LEGION Sistema Total de joelho. Sistema Legion

LEGION Sistema Total de joelho. Sistema Legion LEGION Sistema Total de joelho Sistema Legion 1 Um sistema, Múltiplas Soluções A versatilidade da LEGION SISTEMA TOTAL DE JOELHO permite aos cirurgiões tomada de decisão intra-operatória simplifi cada

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME 2016.1 Lauro de Freitas, Março, 2016. 2 Tensão e deformação: Carregamento axial Conteúdo Tensão e Deformação: Carregamento Axial Deformação Normal

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais I. Capítulo 6 Flexão

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais I. Capítulo 6 Flexão Capítulo 6 Flexão 6.1 Deformação por flexão de um elemento reto A seção transversal de uma viga reta permanece plana quando a viga se deforma por flexão. Isso provoca uma tensão de tração de um lado da

Leia mais

ANÁLISE TEÓRICA E EXPERIMENTAL DE BARRAS EM DUPLA CANTONEIRA DE AÇO FORMADAS A FRIO SUBMETIDAS À COMPRESSÃO

ANÁLISE TEÓRICA E EXPERIMENTAL DE BARRAS EM DUPLA CANTONEIRA DE AÇO FORMADAS A FRIO SUBMETIDAS À COMPRESSÃO ISSN 1809-5860 ANÁLISE TEÓRICA E EXPERIMENTAL DE BARRAS EM DUPLA CANTONEIRA DE AÇO FORMADAS A FRIO SUBMETIDAS À COMPRESSÃO Wanderson Fernando Maia 1 & Maximiliano Malite 2 Resumo Apresenta-se no trabalho

Leia mais

adaptação óssea modelo de Huiskes

adaptação óssea modelo de Huiskes adaptação óssea modelo de Huiskes Em 1987, Huiskes e mais 5 investigadores desenvolvem um modelo evolutivo O estímulo é a densidade de energia elástica, U=1/2.σ ij ε ij (vantagens e desvantagens). O modelo

Leia mais

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 H. W. L. Silva, M. P. Peres, H. J. C. Woorwald Rua Sebastião Martins, 55 - Lagoa Dourada I - Cruzeiro - SP - CEP: 12711-390 e-mail: hwlsilva@dglnet.com.br

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO BAMBU

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO BAMBU ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO BAMBU Aluno: Bruno Moreira Longuinho Orientador: Khosrow Ghavami Introdução O déficit habitacional em países em desenvolvimento motiva a busca de novas tecnologias

Leia mais

ESTUDO DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À FLEXÃO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA PRINCIPAL

ESTUDO DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À FLEXÃO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA PRINCIPAL ESTUDO DA CAPACIDADE PORTANTE DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDAS À FLEXÃO COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE TRASPASSE NA ARMADURA PRINCIPAL Alexandre Santos (1), Daiane dos Santos Silva Godinho (2) UNESC

Leia mais

3 Estudo experimental

3 Estudo experimental 3 Estudo experimental Neste capítulo são apresentadas as características dos pilares concebidos para permitir a variação do cobrimento das armaduras, o concreto utilizado, a instrumentação, os sistemas

Leia mais

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS 7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS No presente capítulo, é apresentada a aplicação efetiva da metodologia desenvolvida para medição de campos de deformações. Imagens coletadas durante ensaios de tração são analisadas,

Leia mais

Aesculap Coluna MACS TL

Aesculap Coluna MACS TL Aesculap Coluna MACS TL Sistema de Construção Anterior Modular para a coluna torácica e lombar Informações sobre o Produto Introdução O tratamento cirúrgico da coluna anterior tornou-se um tópico de discussão

Leia mais

Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia 2001/02 Estruturas II (aulas teóricas)

Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia 2001/02 Estruturas II (aulas teóricas) Sumário da 1ª lição: Sumário da 2ª lição: - Apresentação. - Objectivos da Disciplina. - Programa. - Avaliação. - Bibliografia. - Método dos Deslocamentos. - Introdução. - Grau de Indeterminação Cinemática.

Leia mais

5 Resultados Experimentais

5 Resultados Experimentais 5 Resultados Experimentais 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados os resultados medidos dos dois testes experimentais em escala real realizados para a comparação dos resultados teóricos. 5.2.

Leia mais

GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS

GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS A fixação externa pode ser entendida como um método de estabilização óssea através de implantes no osso, que atravessam os tecidos moles e são fixadas externamente através

Leia mais

Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga

Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga Universidade Santa Cecília Faculdade de Engenharia Engenharia Industrial Mecânica Objetivo Executar o projeto de uma máquina para ensaios de fadiga. Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga Allan Carlo

Leia mais

Uniderp Engenharia Civil Resistência dos Materiais Exame Modelo

Uniderp Engenharia Civil Resistência dos Materiais Exame Modelo C=3,9 cm Uniderp Engenharia Civil Resistência dos Materiais Exame Modelo 1) treliça é feita de três elementos acoplados por pinos tendo as áreas das seções transversais: B = 9,7 cm, = 5, cm e C = 3,9 cm.

Leia mais

Parafuso EIS Técnica Cirúrgica da Osteotomia de Scarf do M1 Princípios Gerais Indicações da Osteotomia de SCARF Contra-Indicação

Parafuso EIS Técnica Cirúrgica da Osteotomia de Scarf do M1 Princípios Gerais Indicações da Osteotomia de SCARF Contra-Indicação EIS Parafuso EIS da Osteotomia de Scarf do M1 Princípios Gerais Permite a transação lateral da primeira cabeça metatarsal, juntamente com o realinhamento sobre os sesamóides. Osteotomia extra-articular.

Leia mais

NEOGEN SISTEMA DE HASTES INTRAMEDULARES

NEOGEN SISTEMA DE HASTES INTRAMEDULARES SISTEMA DE HASTES INTRAMEDULARES CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS Hastes: Sistema hastes Neogen: praticida na utilização das hastes Fêmur e Hastes Canuladas: inserção fácil e precisa Multiplanar: estável e

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

Haste Femoral não Cimentada de Revisão com Fixação Distal VEGA Técnica Cirúrgica

Haste Femoral não Cimentada de Revisão com Fixação Distal VEGA Técnica Cirúrgica Haste Femoral não Cimentada de Revisão com Fixação Distal VEGA 82.30 - Técnica Cirúrgica VEGA Revision Cementless Femoral Stem With Distal Fixation MATERIAL: TITANIUM ( Ti 6Al 4V ELI ) ISO 5832-3 / ASTM

Leia mais

Ortopedia e Traumatologia Soluções inovadoras para Joelho

Ortopedia e Traumatologia Soluções inovadoras para Joelho Ortopedia e Traumatologia Soluções inovadoras para Joelho NexGen LPS, CR, LPS Flex y LCCK Osteoartrose Grupo de enfermidades que têm diferentes etiologias, porém similar biologia, morfologia e quadro clínico.

Leia mais

HASTE PROXIMAL FEMORAL TÉCNICA CIRÚRGICA

HASTE PROXIMAL FEMORAL TÉCNICA CIRÚRGICA TÉCNICA CIRÚRGICA TÉCNICA CIRÚRGICA PFN Obs.: A técnica deve ser aplicada com o auxílio do intensificador de imagens. DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO E POSICIONAMENTO DA HASTE Coloque o Gabarito Visual sobre

Leia mais

7. COMPARAÇÃO DOS MODELOS DE CÁLCULO

7. COMPARAÇÃO DOS MODELOS DE CÁLCULO Estudo de Pontes de Madeira com Tabuleiro Multicelular Protendido 169 7. COMPARAÇÃO DOS MODELOS DE CÁLCULO Neste item é realizada a comparação entre os três modelos de cálculo estudados, Modelo de Viga

Leia mais

TORÇÃO. Prof. Dr. Carlos A. Nadal

TORÇÃO. Prof. Dr. Carlos A. Nadal TORÇÃO Prof. Dr. Carlos A. Nadal Tipo de esforços a) Tração b) Compressão c) Flexão d) Torção e) Compressão f) flambagem Esforços axiais existe uma torção quando uma seção transversal de uma peça está

Leia mais

IMETEX - SISTEMAS DE FIXAÇÃO - Anel de Fixação Série RFN 7012

IMETEX - SISTEMAS DE FIXAÇÃO - Anel de Fixação Série RFN 7012 Os elementos de fixação RFN 7012 unem somente por pressão, eixos com qualquer tipo de cubo. A força é transmitida por fricção e pressão entre os eixos e os cubos. O elemento de fixação pode ser aproveitado

Leia mais

Relações entre tensões e deformações

Relações entre tensões e deformações 9 de agosto de 06 As relações entre tensões e deformações são estabelecidas a partir de ensaios experimentais simples que envolvem apenas uma componente do tensor de tensões. Ensaios complexos com tensões

Leia mais

SISTEMA MODULAR DE ÚMERO. Técnica Cirúrgica Sistema Modular de Úmero

SISTEMA MODULAR DE ÚMERO. Técnica Cirúrgica Sistema Modular de Úmero SISTEMA MODULAR DE ÚMERO Técnica Cirúrgica 6.30 - Material Haste Titânio Ti 6AL 4V ELI ASTM F-136 / ISO 5832-3 Aço inoxidável Cr Ni Mo ASTM F-138 /ISO 5832-1 Glenóide Polietileno UHMWPE ASTM F-648 / ISO

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Aula 7 Estudo de Torção, Ângulo de Torção Ângulo de Torção O projeto de um eixo depende de limitações na quantidade de rotação ou torção ocorrida quando o eixo é submetido ao torque, desse modo, o ângulo

Leia mais

RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP OSTEOSSARCOMA DE FÊMUR DISTAL COM FRATURA DE ENDOPRÓTESE NÃO CONVENCIONAL: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO

RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP OSTEOSSARCOMA DE FÊMUR DISTAL COM FRATURA DE ENDOPRÓTESE NÃO CONVENCIONAL: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP OSTEOSSARCOMA DE FÊMUR DISTAL COM FRATURA DE ENDOPRÓTESE NÃO CONVENCIONAL: REVISÃO DE LITERATURA E RELATO DE CASO Camilla Pereira Machado 1, Andréia Macedo Gomes 2, Anna Cláudia

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS

ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS Luan Matheus Moreira 1, Carlos Humberto Martins 2 RESUMO: Em pilares de concreto armado, a

Leia mais

Biópsia nos tumores ósseos

Biópsia nos tumores ósseos Biópsia nos tumores ósseos Marcos Hajime Tanaka 1, Noboru Sakabe 2, Kao Chieng 2 RESUMO A biópsia óssea é um dos passos mais importantes na abordagem, diagnóstico e tratamento adequado dos tumores ósseos.

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina CEFET/SC Unidade Araranguá RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica Prof. Fernando H. Milanese, Dr. Eng. milanese@cefetsc.edu.br Conteúdo

Leia mais

X Olimpíada de Engenharia Civil da UFJF Pontes de Papel

X Olimpíada de Engenharia Civil da UFJF Pontes de Papel X Olimpíada de Engenharia Civil da UFJF Pontes de Papel Dados para o projeto das pontes de papel 01 de fevereiro de 2016 1. Introdução As propriedades do papel que será empregado na construção das pontes

Leia mais

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear.

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear. 4 Método Numérico Foi utilizado o método dos elementos finitos como ferramenta de simulação com a finalidade de compreender e avaliar a resposta do tubo, elemento estrutural da bancada de teste utilizada

Leia mais

2. Revisão Bibliográfica

2. Revisão Bibliográfica . Revisão Bibliográfica.1. Considerações iniciais Neste capítulo é apresentada uma revisão bibliográfica sobre pilares de concreto armado, dividida basicamente em duas partes. A primeira apresenta alguns

Leia mais

Acesse:

Acesse: Segurando as pontas As operações de tornear superfícies cilíndricas ou cônicas, embora simples e bastante comuns, às vezes apresentam algumas dificuldades. É o que acontece, por exemplo, com peças longas

Leia mais

Médico Cirurgia de Joelho

Médico Cirurgia de Joelho Caderno de Questões Prova Objetiva Médico Cirurgia de Joelho SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 Na semiologia da lesão meniscal medial

Leia mais

Biopdi. Equipamentos para ensaio de materiais. Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA

Biopdi. Equipamentos para ensaio de materiais. Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA Biopdi Equipamentos para ensaio de materiais Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA Modelo: Semiautomático e Automático São Carlos 2017 :: MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁUILICA

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas Aços para concreto armado Notas de aula da disciplina AU414 - Estruturas IV Concreto armado Prof. Msc. Luiz Carlos

Leia mais

ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241)

ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241) ELEMENTOS DE MÁQUINAS (SEM 0241) Notas de Aulas v.2015 Aula 10 Uniões Eixo-Eixo Professores: Ernesto Massaroppi Junior Jonas de Carvalho Carlos Alberto Fortulan 10. 2 São Carlos 10 - Uniões Eixo com Eixo

Leia mais