Fixador externo de Ilizarov: efeito mola *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fixador externo de Ilizarov: efeito mola *"

Transcrição

1 FIXADOR EXTERNO DE ILIZAROV: EFEITO MOLA MO Fixador externo de Ilizarov: efeito mola * MAX R.F. RAMOS 1, ISAAC S. ROTBANDE, IBRAHIM SHEHATA 3 RESUMO Os autores estudaram, em laboratório, o comportamento mecânico do sistema clássico de fixação externa de Ilizarov para o tratamento de uma fratura diafisária de ossos longos, em montagens ortogonais, de máxima estabilidade mecânica, e anatômicas, pertinentes aos corredores de segurança anatômicos da tíbia. Utilizaram um corpo de prova de polietileno em configuração tubular e submeteram as montagens a cargas axiais centrais e excêntricas de a 1kgf. Observaram que, do ponto de vista mecânico, o fixador externo de Ilizarov funciona como um sistema de associação de molas em paralelo, possuindo grande resistência axial elástica capaz de retornar toda deformação sofrida pelo sistema à exata posição inicial após o retorno da força axial aplicada a zero. Unitermos Fixadores externos; biomecânica; Ilizarov ABSTRACT Mechanical behavior of the external fixator of Ilizarov The authors performed a laboratory study of the mechanical behavior of the classic system of Ilizarov s external fixation for the treatment of long bone diaphyseal fractures, in perpendicular assemblies of maximum mechanical and anatomical stability pertinent to the anatomical safety runners of the tibia. They used a body of polyethylene test in tubular configuration and submitted the assemblies to cen- * Trabalho realizado no Departamento de Engenharia de Estruturas da COPPE UFRJ. 1. Prof. Assistente de Ortopedia da Uni Rio HUGG; Staff do HMBR; Membro Titular da SBOT.. Prof. Adjunto Livre-Docente e Chefe do Serviço de Ortopedia da Uni Rio HUGG; Membro Titular da SBOT. 3. Prof. Adjunto de Engenharia de Estruturas da COPPE UFRJ. Endereço para correspondência: Max Rogério Freitas Ramos, Rua Demóstenes Madureira de Pinho, 1.15/11, Recreio Rio de Janeiro, RJ. Recebido em 1/1/99. Aprovado para publicação em 19/1/. Copyright RBO tral and eccentric axial loads of to 1 kgf. They observed that, mechanically, Ilizarov s external fixator works as a system of association of springs in parallel, with great elastic axial resistance, and that all deformation suffered by the system is able to get back to the exact initial position after the axial force applied returns to zero. Key words External fixators; biomechanics; Ilizarov INTRODUÇÃO O estudo da fixação externa remonta ao século passado, desde as teorias defendidas por Malgaine (1). A partir daí, muitos autores vêm colaborando no desenvolvimento e aplicação clínica de diversos sistemas cada vez mais complexos e de maior versatilidade de montagem e indicação. Após a Segunda Guerra Mundial, observa-se importante marco no desenvolvimento da metalurgia voltada à biocompatibilidade, sendo a fixação externa uma das vertentes que mais refletem este período. No mundo ocidental, os trabalhos seguiram a escola francesa de Montpelier, buscando grande rigidez e simplificação dos sistemas (-4). No Oriente, destacam-se os estudos do prof. Ilizarov realizados na Rússia pós-guerra, baseados em uma estrutura elástica e de maior complexidade (5,6). Muito se sabe a respeito da teoria de osteogênese por distração/compressão e da histogênese dos tecidos durante os alongamentos pelo método de Ilizarov, porém pouco ainda se discutiu a respeito do comportamento mecânico deste sistema, que certamente constitui o principal fator relacionado aos resultados. O sistema de fixação externa de Ilizarov baseia-se em uma estrutura circular composta por 3 elementos básicos, que permitem um número ilimitado de montagens para adaptação a diversas situações e localizações (5). Os fios utilizados variam de 1,5 a 1,8mm; em geral são utilizados dois fios por anel, fixados na posição mais próxima do ortogonal, obedecendo aos corredores de segurança anatômicos. São submetidos a tração de 9 a 13kgf, dependendo de fatores como peso do paciente, diâmetro e qualidade do osso, etc. Os anéis são confeccionados a par- Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/ Jan/Fev, 3

2 M.R.F. RAMOS, I.S. ROTBANDE & I. SHEHATA Constantes: hm 5mm a 3mm h 17mm hf 7mm Fig. 1b Disposição geométrica da montagem anatômica no segmento superior do corpo de prova Fig. 1a Constantes utilizadas nos ensaios: hm Comprimento do corpo de prova; a Distância entre o segmento superior e o inferior gap; h Distância entre os anéis de cada segmento; hf Distância entre os anéis proximais ao foco gap. tir de dois semi-aros e conectados entre si por hastes longitudinais rosqueadas e telescopadas, podendo ainda estar associadas a dobradiças e placas (1). O objetivo deste estudo é analisar mecanicamente esse sistema, definindo o comportamento de toda a estrutura quando submetida a forças de compressão e distração axial semelhantes àquelas encontradas durante a deambulação de um paciente, com fratura diafisária instável, utilizando o aparelho de fixação externa de Ilizarov. Fig. 1c Disposição geométrica da montagem anatômica no segmento inferior do corpo de prova Fig. 1d Disposição geométrica da montagem ortogonal no segmento superior e inferior do corpo de prova MATERIAL E MÉTODO Neste estudo testamos a estabilidade axial de duas configurações espaciais uma dita anatômica e outra ortogonal constituídas por quatro anéis de 14mm de diâmetro conectados entre si por quatro hastes longitudinais rosqueadas dispostas simetricamente, e dois fios de 1,5mm de diâmetro submetidos à tração de 11kgf em cada anel. Utilizamos como corpo de prova dois tubos de polietileno com 5mm de comprimento por 3mm de diâmetro e 1mm de orifício central, já protocolado. Estes foram estabilizados pelas montagens sem desvios angulares e/ou rotacionais e mantendo a distância de 3mm entre as extremidades, simulando uma fratura instável por falha óssea. Na montagem ortogonal, o corpo de prova foi estabilizado no centro dos anéis e os fios transfixados em 9º entre si, a 18º/9 a 7º nos anéis das extremidade e 45 a 5º/135 a 315º nos anéis intermediários. Na montagem anatômica, seguiu-se a disposição clássica dos corredores de segurança anatômicos da tíbia, sendo o corpo de prova colocado em posição excêntrica e os fios transfixados, respectivamente, de proximal para distal, em 1 a º/5 a 5º, 1 a 4º/1 a 3º, a 5º/11 a 31º, 5 a 6º/11 a 3º. Todas as montagens obedeceram a uma constante de disposição axial e geométrica (figs. 1a-1d). Os corpos de prova estabilizados pelas montagens foram colocados sobre um cabeçote esferocêntrico com anel dinamométrico e submetidos a forças de compressão axial centrais e excêntricas (aplicadas em um ponto 5mm posterior ao centro do corpo de prova) de a 1kgf por uma máquina de ensaios universal (D 1/9) com leitura a cada 4 Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/ Jan/Fev,

3 FIXADOR EXTERNO DE ILIZAROV: EFEITO MOLA kgf e retorno à posição inicial após a aplicação da carga máxima. Os deslocamentos axiais foram aferidos por estensômetros com precisão de centésimos de milímetro. RESULTADOS Estatística A análise estatística deste estudo foi feita utilizando-se critérios de avaliação descritivos e matemáticos, pois comparativamente obteve-se uma população pequena a ser avaliada, já que se tratava de ensaios laboratoriais mecânicos em que dois ensaios discrepantes foram eliminados, aproveitando-se apenas os três mais homogêneos como parâmetro para comparação. Assim, se fez necessária a associação gráfica descritiva, minimizando os possíveis erros de análise matemática estatística em populações pequenas. Análise matemática Sejam x e y as variáveis que representam os desvios máximos observados em décimos de milímetro dos pontos analisados, em diferentes sistemas de fixação externa, quando submetidos a forças axial central x 1 e axial excêntrica y 1, respectivamente, observadas em cada uma das séries de ensaios. Hipóteses nula H e alternativa H 1 : a) H : m 1 m Não há diferença significativa entre as médias das populações axial central e excêntrica, de onde procedem amostras de tamanho n 1 n 8. O teste não é significativo. b) H 1 : m 1 m Há diferença significativa entre as médias m 1 e m das populações x e y, de onde procedem as amostras. O teste é significativo. O teste adequado a estas variáveis é o de Student de diferença de médias, simbolizado pela sentença matemática: t ob Xi Yi n 1 S n 1 S n1 n ( 1 ) + ( ) com n 1 + n graus de liberdade Decisão estatística Aceitamos H, se t ob < t α/ (n 1 + n ). Rejeitamos H, aceitando H 1, se t ob t α/ (n 1 + n ). t ob significa t de Student calculado a partir dos elementos da amostra. t α/ (n 1 + n ), t de Student tabelado ou teste bilateral. X média da variável x. Y média da variável y. S 1 variância de x. S variância de y. t,5 (8 + 8 ) t,5 (14),14 t de Student tabelado. Resultados dos valores de t ob para cada caso, de acordo com a fórmula anteriormente citada: t 1 7, < 14, 7( 1681) + 7( 5) 1 1 ( + ) 8+ 8 Aceitamos H. As médias X 197 e Y 13 representam as médias m 1 e m da população t 9, < 14, 7( 36) + 7( 981) 1 1 ( + ) 8+ 8 Aceitamos H 79, 3 1 t 3 5, < 14, 7( 641) + 7( 6956) 1 1 ( + ) 8+ 8 Aceitamos H 34, 5 38, 5 t 4, < 14, 7( 9) + 7( 5) 1 1 ( + ) 8+ 8 Decisão. Aceitamos H 7, 8, t 5 6, < 14, 7( 5) + 7( 3, 5) 1 1 ( + ) 8+ 8 Decisão. Aceitou-se H. Os cálculos para o valor de t ob observado de Student foram obtidos dos resultados verificados nos ensaios, de acordo com os valores máximos. Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/ Jan/Fev, 5

4 M.R.F. RAMOS, I.S. ROTBANDE & I. SHEHATA Análise descritiva Desloc. axial mont. ortogonal Desloc. axial mont. anatômica Desloc. mm/ Força Kgf.Central Desloc. mm/ Força Kgf. 1 6 Fig. Gráfico do deslocamento axial observado no corpo de prova durante a aplicação de forças axiais centrais no sistema ortogonal Fig. 3 Gráfico do deslocamento axial observado no corpo de prova durante a aplicação de forças axiais centrais no sistema anatômico Desloc. axial mont. ortogonal Desloc. axial mont. anatômica Desloc. mm/ Força Kgf. excêntrica 6 Desloc. mm/ Força Kgf. Excêntrica Fig. 4 Gráfico do deslocamento axial observado no corpo de prova durante a aplicação de forças axiais excêntricas no sistema ortogonal Fig. 5 Gráfico do deslocamento axial observado no corpo de prova durante a aplicação de forças axiais excêntricas no sistema anatômico DISCUSSÃO Ainda hoje, a determinação da direção e amplitude dos movimentos que facilitariam ou prejudicariam o processo de consolidação de uma fratura são pouco conhecidos. Conceitualmente, acredita-se que movimentos restritos de dinamização axial estimulem a consolidação óssea, enquanto os perpendiculares ao plano axial a prejudiquem (7). Neste estudo, ressalta-se que o fixador externo funcionou como o único estabilizador do corpo de prova. Em condições biológicas normais, as partes moles circunvizinhas atuam como estruturas estabilizadoras adicionais ao sistema. Observou-se, na montagem ortogonal, um deslocamento axial máximo da ordem de 991mm/1 sob forças axiais centrais, e de 1.33mm/1 sob forças axiais excêntricas. Esta deformação axial não é homogênea em torno dos anéis, com variantes relacionadas ao posicionamento das hastes longitudinais rosqueadas, tensão e angulação entre os fios e diâmetro dos anéis. A deformação máxima estrutural do exoesqueleto do fixador externo de Ilizarov, observada na montagem ortogonal, foi de 6% sob forças axiais centrais e de 8% sob forças axias excêntricas, o que confirma a grande rigidez da estrutura e o reduzido bypass de forças do conjunto. O maior deslocamento axial, neste estudo, foi observado na montagem anatômica quando submetida a forças axiais excêntricas, sendo 6,7% maior que o deslocamento 6 Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/ Jan/Fev,

5 FIXADOR EXTERNO DE ILIZAROV: EFEITO MOLA máximo observado na montagem ortogonal sob as mesmas forças. Fato diretamente relacionado à maior resultante de flexão obtida ao diminuir-se a angulação entre os fios e ao posicionamento excêntrico do sistema. Analisando-se o regime de dinamização axial do fixador externo de Ilizarov, ao observar-se os gráficos obtidos pela aplicação e retirada de forças axiais versus deslocamento axial, tem-se concluído que a formação de uma completa parábola de deslocamentos residuais mínimos confirma a grande elasticidade axial do sistema, funcionando, mecanicamente, como uma associação de molas em paralelo. Os deslocamentos axiais observados não apresentaram proporcionalidade linear às forças aplicadas, fato determinante na elaboração de uma equação matemática para o cálculo da constante de mola deste complexo sistema: K Constante de mola P Força de tração no fio I Diâmetro do anel E Módulo de elasticidade S Área de seção do fio Z Deformação axial do fio Constante de mola K K x P + 6 x E x S x Z I Através dessa fórmula foi possível o cálculo das forças atuantes no foco de fratura pela análise das deformações dos fios, conforme exemplificado na tabela abaixo: TABELA 1 Variação da força no foco de fratura com a deformação dos fios anel 14mm, fio de 1,5mm, tração no fio de 11kgf Deformação dos fios (mm) Forças no foco (kgf) F ± 1º% 1mm 1,5mm,6mm 5,mm I3,1,kgf 18kgf 4kgf 1kgf Dados obtidos a partir de ensaios mecânicos comparativos permitem afirmar que o fixador externo de Ilizarov é o de maior resistência axial elástica (8) e que, ao se proceder ao contato entre as extremidades dos fragmentos ósseos de uma fratura, toda a força aplicada é transmitida ao osso, não havendo importante absorção desta pelo aparelho de Ilizarov (9). Panjabi et al. (1) demonstraram que a compressão constante no foco de fratura produzia um calo mais forte nas fases iniciais de consolidação, enquanto com a compressão cíclica se obtinha uma união mais sólida nas fases intermediárias e finais deste processo. Os mesmos autores sugerem que a utilização dos dois métodos de tratamento associados poderia resultar em consolidação de qualidade superior a ambos, quando aplicados separadamente. O aparelho de fixação externa de Ilizarov permite a compressão inicial de um foco de fratura, quando necessário, seguido de compressões intermitentes e cíclicas ao aplicarmos carga axial durante a deambulação, efeito mola, gerando potenciais elétricos no foco de fratura que favoreceriam a consolidação. CONCLUSÃO Baseados neste estudo comprovamos e concluímos que o fixador externo de Ilizarov: 1) Apresenta comportamento mecânico comparável a uma associação de molas em paralelo. ) Funciona em regime de dinamização axial rigidez x elasticidade. 3) Permite a compressão estática e dinâmica intermitente e cíclica de intensidade variada e regulável pelo cirurgião, adequando-se a cada caso. REFERÊNCIAS 1. Bianchi-Maiocchi A.: L osteosyntesi transossea secondo G.A. Ilizarov. Milano, Medi Surgical Video, p.p. 34-4, Vidal J.: External fixation yesterday, today and tomorrow. Clin Orthop 18: 7-14, Lortat-Jacob A.: Stabilité experimentale du fixateur externe Hoffmann: preséntation d un nouveau matériel. Rev Chir Orthop 68: 83-9, Hoffman R.: Osteotaxis. Acta Chir Scand 17: 7, Ilizarov G.A.: Tension-stress effect on the genesis and growth of tissues. Clin Orthop 38: 49-81, Volkov M.V., Oganesian O.V.: Restoration of function in the knee and elbow with a hinge-distractor apparatus. J Bone Joint Surg [Am] 57: 591, Rotbande I.S.: Aspectos mecânicos do sistema de fixação externa de Ilizarov [Tese de Doutorado em Medicina, área de concentração Orto- Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/ Jan/Fev, 7

6 M.R.F. RAMOS, I.S. ROTBANDE & I. SHEHATA pedia e Traumatologia]. Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Medicina. Orientador: Prof. Carlos Giesta, Delprete C., Gola M.M.: Mechanical performance of external fixators with wire for the treatment of bone fractures Part II: Wire tension and slippage. J Biomech Eng 115: 37-4, Juan J.A., Prat J., Vera P., et al: Biomechanical consequences of callus development in Hoffmann, Wagner, Orthofix and Ilizarov external fixators. J Biomech Eng 5: , Panjabi M.M., White A.A., Wolf J.W.: A biomechanical comparison of the effects of constant and ciclic compression on fracture healing in rabbit long bones. Acta Chir Scand 5: , Rev Bras Ortop _ Vol. 35, N os 1/ Jan/Fev,

Estudo do perfil mecânico de fixadores externos de plataforma *

Estudo do perfil mecânico de fixadores externos de plataforma * SEGUNDA SEÇÃO ORTOPEDIA GERAL Estudo do perfil mecânico de fixadores externos de plataforma * MAX R.F. RAMOS 1, ISAAC S. ROTBANDE 2, IROCY KNACKFUSS 3, IBRAHIM SHEHATA 4 RESUMO Foi estudado em laboratório,

Leia mais

Contribuição ao estudo mecânico do fixador externo tubular AO *

Contribuição ao estudo mecânico do fixador externo tubular AO * Contribuição ao estudo mecânico do fixador externo tubular AO * MAX R.F. RAMOS 1, ISAAC S. ROTBANDE 2, IBRAHIM SHEHATA 3, IROCY KNACKFUSS 4 RESUMO Foi estudado em laboratório, comparativamente, o comportamento

Leia mais

Atualização em fixação externa: conceitos e revisão *

Atualização em fixação externa: conceitos e revisão * ATUALIZAÇÃO EM FIXAÇÃO EXTERNA: CONCEITOS E REVISÃO ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO Atualização em fixação externa: conceitos e revisão * ISAAC S. ROTBANDE 1, MAX R.F. RAMOS 2 INTRODUÇÃO Define-se por fixador externo

Leia mais

GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS

GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS GUIA TÉCNICO FIXADORES EXTERNOS A fixação externa pode ser entendida como um método de estabilização óssea através de implantes no osso, que atravessam os tecidos moles e são fixadas externamente através

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME 2016.1 Lauro de Freitas, Março, 2016. 2 Tensão e deformação: Carregamento axial Conteúdo Tensão e Deformação: Carregamento Axial Deformação Normal

Leia mais

M a n u a l d e F i x a d o r e s

M a n u a l d e F i x a d o r e s M a n u a l d e F i x a d o r e s Í n d i c e A P R E S E N T A Ç Ã O I n d i c a ç õ e s G e r a i s V a n t a g e n s e D e s v a n t a g e n s P r i n c í p i o s A n a t o m i a R e l e v a n t e R

Leia mais

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional 6 Análise Dinâmica O presente capítulo apresenta um estudo do comportamento dinâmico da coluna de aço estaiada, abrangendo análises modais para determinação da freqüência natural, com e sem protensão [32]

Leia mais

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 H. W. L. Silva, M. P. Peres, H. J. C. Woorwald Rua Sebastião Martins, 55 - Lagoa Dourada I - Cruzeiro - SP - CEP: 12711-390 e-mail: hwlsilva@dglnet.com.br

Leia mais

O que é Resistência dos Materiais?

O que é Resistência dos Materiais? Roteiro de aula O que é Resistência dos Materiais? Definições Resistência x Rigidez Análise x Projeto Áreas de Aplicação Forças externas Esforços internos Elementos estruturais Hipóteses básicas Unidades

Leia mais

Ensaios mecânicos com espaçadores vertebrais ( cages ) *

Ensaios mecânicos com espaçadores vertebrais ( cages ) * ARTIGO ORIGINAL Ensaios mecânicos com espaçadores vertebrais ( cages ) * HELTON L.A. DEFINO 1, ANTÔNIO CARLOS SHIMANO 2 RESUMO Foi realizado ensaio mecânico de resistência à compressão axial, com a finalidade

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

LIMITE DE RESISTÊNCIA ou TENSÃO DE RUPTURA.

LIMITE DE RESISTÊNCIA ou TENSÃO DE RUPTURA. COMPORTAMENTO DE UM MATERIAL Quando uma força age sobre um corpo, produz neste uma TENSÃO que pode ser de TRAÇÃO, COMPRESSÃO, CISALHAMENTO, FLEXÃO ou TORÇÃO. Todas as tensões produzidas no corpo, causam

Leia mais

Propriedades Mecânicas dos Ossos

Propriedades Mecânicas dos Ossos Propriedades Mecânicas dos Ossos Adriano J. Holanda http://adrianoholanda.org Depto de Computação e Matemática FFCLRP USP Faculdade Dr. Francisco Maeda FAFRAM 23 de maio de 2014 Trilha Biomecânica O Osso

Leia mais

Análise Experimental do Sistema Massa-Mola através da Lei de Hooke Experimental Analysis of the Mass-Spring System by Hooke s Law

Análise Experimental do Sistema Massa-Mola através da Lei de Hooke Experimental Analysis of the Mass-Spring System by Hooke s Law Análise Experimental do Sistema Massa-Mola através da Lei de Hooke Experimental Analysis of the Mass-Spring System by Hooke s Law Luciano Nascimento Doutor em Engenharia Química e de Materiais luciano.ufpe@gmail.com

Leia mais

Análise biomecânica dos módulos de titânio das endopróteses modulares empregadas nas substituições dos grandes ossos *

Análise biomecânica dos módulos de titânio das endopróteses modulares empregadas nas substituições dos grandes ossos * ARTIGO ORIGINAL S.L.B. PEREIRA, O.P. CAMARGO, A.T. CROCI, R. BOLLIGER Nº, C.A.M. PEREIRA, A.M. BAPTISTA & M.T. CAIERO Análise biomecânica dos módulos de titânio das endopróteses modulares empregadas nas

Leia mais

Resistência dos. Materiais. Capítulo 3. - Flexão

Resistência dos. Materiais. Capítulo 3. - Flexão Resistência dos Materiais - Flexão cetatos baseados nos livros: - Mechanics of Materials - Beer & Jonhson - Mecânica e Resistência dos Materiais V. Dias da Silva Índice Flexão Pura Flexão Simples Flexão

Leia mais

O Fixador Externo Circular consiste em anéis e semicirculares externos que são instalados de forma

O Fixador Externo Circular consiste em anéis e semicirculares externos que são instalados de forma O Fixador Externo Circular consiste em anéis e semicirculares externos que são instalados de forma centralizada no membro do paciente e fixados nos ossos por meio fios tencionados e pinos de Schanz. Os

Leia mais

ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045

ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045 ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045 Arthur Vinicius Ribeiro de Freitas Azevedo; Rodrigo Ernesto Andrade Silva; Allan Giuseppe de Araújo Caldas; Alexandre

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME 2016.1 Lauro de Freitas, Março, 2016. 3 Torção Conteúdo Introdução Cargas de Torção em Eixos Circulares Torque Puro Devido a Tensões Internas Componentes

Leia mais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais 3.1 O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL ISSN 189-586 ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL Jefferson Lins da Silva 1 & Mounir Khalil El Debs 2 Resumo A principal alternativa para a construção

Leia mais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais MKT-MDL-05 Versão 00 Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Turma: 5º Docente: Carla Soraia da Silva Pereira MKT-MDL-05

Leia mais

Biopdi. Equipamentos para ensaio de materiais. Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA

Biopdi. Equipamentos para ensaio de materiais. Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA Biopdi Equipamentos para ensaio de materiais Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA Modelo: Semiautomático e Automático São Carlos 2017 :: MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁUILICA

Leia mais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais

Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais MKT-MDL-05 Versão 00 Propriedades Geométricas de um seção Plana e Propriedades Mecânicas dos Materiais Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Turma: 5º Docente: Carla Soraia da Silva Pereira MKT-MDL-05

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

4 Determinação Experimental das Propriedades Estatísticas das Fibras de Carbono

4 Determinação Experimental das Propriedades Estatísticas das Fibras de Carbono 4 Determinação Experimental das Propriedades Estatísticas das Fibras de Carbono As propriedades dos compósitos de fibras de carbono mais importantes a determinar no caso do reforço à flexão e à força cortante

Leia mais

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I 1. Fios de aço carbono com área de seção transversal nominal de 62,9 mm 2 são utilizados para a fabricação de peças pré-moldadas de concreto protendido. Nessas peças,

Leia mais

Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia 2001/02 Estruturas II (aulas teóricas)

Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia 2001/02 Estruturas II (aulas teóricas) Sumário da 1ª lição: Sumário da 2ª lição: - Apresentação. - Objectivos da Disciplina. - Programa. - Avaliação. - Bibliografia. - Método dos Deslocamentos. - Introdução. - Grau de Indeterminação Cinemática.

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais - Flexão Acetatos e imagens baseados nos livros: - Mechanics of Materials - Beer & Jonhson - Mecânica e Resistência dos Materiais V. Dias da Silva - Resistência dos Materiais, R.C. Hibbeler Índice Flexão

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

Prof. Dr. Eduardo Lenz Cardoso

Prof. Dr. Eduardo Lenz Cardoso Introdução ao Método dos Elementos Finitos Prof. Dr. Eduardo Lenz Cardoso lenz@joinville.udesc.br Breve Curriculo Dr. Eng Mecânica UFRGS/DTU Prof. Subst. UFRGS (Mecânica dos Sólidos I/ MEF/ Mecânica dos

Leia mais

Ensaio de compressão

Ensaio de compressão A UU L AL A Ensaio de compressão Podemos observar o esforço de compressão na construção mecânica, principalmente em estruturas e em equipamentos como suportes, bases de máquinas, barramentos etc. Às vezes,

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO SISTEMA MASSA-MOLA ATRAVÉS DA LEI DE HOOKE

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO SISTEMA MASSA-MOLA ATRAVÉS DA LEI DE HOOKE Revista Perspectivas Online: Exatas & Engenharias Dezembro de 2017, Vol.7, nº 19, p. 36-41 ISSN: 2236-885X (Online) DOI: 10.25242/885x7192017948 ANÁLISE EXPERIMENTAL DO SISTEMA MASSA-MOLA ATRAVÉS DA LEI

Leia mais

Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga

Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga Universidade Santa Cecília Faculdade de Engenharia Engenharia Industrial Mecânica Objetivo Executar o projeto de uma máquina para ensaios de fadiga. Projeto de Máquina para Ensaios de Fadiga Allan Carlo

Leia mais

MOLAS DE COMPRESSÃO. Prof. Julio Cézar. de Almeida Prof. Jorge Luiz Erthal

MOLAS DE COMPRESSÃO. Prof. Julio Cézar. de Almeida Prof. Jorge Luiz Erthal ME355 - Elementos de Máquinas M I MOLAS DE COMPRESSÃO Prof. Julio Cézar de Almeida Prof. Jorge Luiz Erthal TENSÕES EM MOLAS HELICOIDAIS - premissa: mola helicoidal de compressão, com arame circular, carregada

Leia mais

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS

7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS 7 RESULTADOS EXPERIMENTAIS No presente capítulo, é apresentada a aplicação efetiva da metodologia desenvolvida para medição de campos de deformações. Imagens coletadas durante ensaios de tração são analisadas,

Leia mais

MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA

MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA Biopdi Equipamentos para ensaio de materiais Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA São Carlos 2017 :: MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁUILICA 20kN - VERSÃO DIDÁTICA Figura

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo.

Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo. SOLUÇÃO PARA: Ortopedia. FIXADORES EXTERNOS TECNOLOGIA PARA: Lesões Traumáticas e Cirúrgicas reconstrutoras do sistema músculo-esquelético. Vista Aérea - Parque Industrial Baumer - Mogi Mirim - SP - Brasil

Leia mais

O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal.

O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal. CENTRÓIDES E MOMENTO DE INÉRCIA Centróide O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal. De uma maneira bem simples: centróide

Leia mais

Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas

Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas Manual de engenharia No. 18 Atualização: 04/2016 Dimensionamento e análise da deformação de um grupo de estacas Programa: Grupo de Estacas Arquivo: Demo_manual_18.gsp O objetivo deste capítulo é explicar

Leia mais

Capítulo 5 Carga Axial

Capítulo 5 Carga Axial Capítulo 5 Carga Axial Resistência dos Materiais I SIDES 05 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Objetivos do capítulo Determinar a tensão normal e as deformações em elementos

Leia mais

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica Propriedades mecânicas dos metais Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas. O comportamento

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL E TEÓRICA DO PROCESSO DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA DE TREFILAÇÃO 1. Evandro Bertoldi 2.

ANÁLISE EXPERIMENTAL E TEÓRICA DO PROCESSO DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA DE TREFILAÇÃO 1. Evandro Bertoldi 2. ANÁLISE EXPERIMENTAL E TEÓRICA DO PROCESSO DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA DE TREFILAÇÃO 1 Evandro Bertoldi 2. 1 Projeto de Pesquisa Realizado no Curso de Engenharia Mecânica da UNIJUÍ 2 Coordenador da Engenharia

Leia mais

3. Materiais e Métodos

3. Materiais e Métodos 34 3. Materiais e Métodos A literatura apresenta vários trabalhos que adotam o método de elementos finitos para análise da distribuição de tensões em diversos equipamentos, elementos de máquinas, peças

Leia mais

Estabilidade. Marcio Varela

Estabilidade. Marcio Varela Estabilidade Marcio Varela Esforços internos O objetivo principal deste módulo é estudar os esforços ou efeitos internos de forças que agem sobre um corpo. Os corpos considerados não são supostos perfeitamente

Leia mais

Exemplo. T 1 2g = -2a T 2 g = a. τ = I.α. T 1 T 2 g = - 3a a g = - 3a 4a = g a = g/4. τ = (T 1 T 2 )R. T 1 T 2 = Ma/2 T 1 T 2 = a.

Exemplo. T 1 2g = -2a T 2 g = a. τ = I.α. T 1 T 2 g = - 3a a g = - 3a 4a = g a = g/4. τ = (T 1 T 2 )R. T 1 T 2 = Ma/2 T 1 T 2 = a. Exercícios Petrobras 2008 eng. de petróleo Dois corpos de massa m 1 = 2 kg e m 2 = 1 kg estão fixados às pontas de uma corda com massa e elasticidade desprezíveis, a qual passa por uma polia presa ao

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Tensão Tensão é ao resultado da ação de cargas externas sobre uma unidade de área da seção analisada na peça, componente mecânico ou estrutural submetido à solicitações

Leia mais

2 ANÁLISE ESTÁTICA DA ESTABILIDADE MÉTODO ANALÍTICO.

2 ANÁLISE ESTÁTICA DA ESTABILIDADE MÉTODO ANALÍTICO. ANÁISE ESTÁTICA DA ESTABIIDADE MÉTODO ANAÍTICO. Neste capítulo são apresentados conceitos básicos de estabilidade de estruturas, dando maior ênfase à estabilidade de arcos parabólicos com apoios elásticos

Leia mais

Capítulo 5. Torção Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Capítulo 5. Torção Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 5 Torção slide 1 Deformação por torção de um eixo circular Torque é um momento que tende a torcer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. Se o ângulo de rotação for pequeno, o comprimento

Leia mais

1 Introdução 3. 2 Estática de partículas Corpos rígidos: sistemas equivalentes SUMÁRIO. de forças 67. xiii

1 Introdução 3. 2 Estática de partículas Corpos rígidos: sistemas equivalentes SUMÁRIO. de forças 67. xiii SUMÁRIO 1 Introdução 3 1.1 O que é a mecânica? 4 1.2 Conceitos e princípios fundamentais mecânica de corpos rígidos 4 1.3 Conceitos e princípios fundamentais mecânica de corpos deformáveis 7 1.4 Sistemas

Leia mais

Placas Largura Efetiva

Placas Largura Efetiva Placas Largura Efetiva Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil PGECIV - Mestrado Acadêmico Faculdade de Engenharia FEN/UERJ Disciplina: Fundamentos Estruturais I Professor: Luciano Rodrigues Ornelas

Leia mais

Tipos de Esforços: Resistência dos Materiais. Tensão esforço/área. Esforço carga. Esforços complexos: transversal - Tangentes a secção transversal

Tipos de Esforços: Resistência dos Materiais. Tensão esforço/área. Esforço carga. Esforços complexos: transversal - Tangentes a secção transversal Resistência dos Materiais Conceito: É a parte da física que estuda o efeito de esforços na parte interna dos corpos. Esforço carga Tensão esforço/área Tipos de Esforços: - Perpendiculares a secção transversal

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS

DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 113 ESTRUTURAS DE CONCRETO, METÁLICAS E DE MADEIRA DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS

Leia mais

Tensões normais. Compressão. Tração. Volumar. Flexão. Tensão e deformação em sólidos MCFZ2. Prof. Osvaldo Canato Jr.

Tensões normais. Compressão. Tração. Volumar. Flexão. Tensão e deformação em sólidos MCFZ2. Prof. Osvaldo Canato Jr. Tensões normais Coeficiente de Poisson () Y e (alguns exemplos) Y, G e (Alguns exemplos) Relação entre u, e Tração Flexão Compressão Volumar Tensões tangenciais (ou transversais) Coeficiente de Poisson

Leia mais

Mecânica dos Sólidos I Lista de exercícios I Barras e treliças

Mecânica dos Sólidos I Lista de exercícios I Barras e treliças Mecânica dos Sólidos I Lista de exercícios I arras e treliças (1)Uma biela consiste em três barras de aço de 6.25 mm de espessura e 31.25mm de largura, conforme esquematizado na figura. Durante a montagem,

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO SISTEMA MASSA-MOLA ATRAVÉS DA LEI DE HOOKE

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO SISTEMA MASSA-MOLA ATRAVÉS DA LEI DE HOOKE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO SISTEMA MASSA-MOLA ATRAVÉS DA LEI DE HOOKE Resumo: Nascimento, L. 1 ; Melnyk, A. 2 Neste artigo, apresentamos as medidas efetuadas e as análises verificando a Lei de Hooke num sistema

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO SISTEMA MASSA-MOLA ATRAVÉS DA LEI DE HOOKE

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO SISTEMA MASSA-MOLA ATRAVÉS DA LEI DE HOOKE 30 ISSN: 23170336. ANÁLISE EXPERIMENTAL DO SISTEMA MASSA-MOLA ATRAVÉS DA LEI DE HOOKE NASCIMENTO, L. 11* ; MELNYK, A. 2.; SOUZA, M. V. D. 3 ;SOUZA, T. V. F. 4 ;, JÚNIOR, F.A.G. 5 RESUMO: Neste artigo,

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL 7. Propriedades Mecânicas dos Materiais As propriedades mecânicas de um material devem ser conhecidas para que os engenheiros possam relacionar a deformação medida no material com a tensão associada a

Leia mais

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto

Leia mais

CIV 1111 Sistemas Estruturais na Arquitetura I

CIV 1111 Sistemas Estruturais na Arquitetura I CIV 1111 Sistemas Estruturais na Arquitetura I 2012.2 Terceiro teste T3: Ensaio de tração 14/set/2012 Objetivos: Obtenção do diagrama tensão-deformação a partir de um diagrama força-alongamento obtido

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 2, David Roza JOSÉ 3. 1 Graduando

Leia mais

Resistência dos Materiais Teoria 2ª Parte

Resistência dos Materiais Teoria 2ª Parte Condições de Equilíbrio Estático Interno Equilíbrio Estático Interno Analogamente ao estudado anteriormente para o Equilíbrio Estático Externo, o Interno tem um objetivo geral e comum de cada peça estrutural:

Leia mais

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 7.1. Introdução e hipóteses gerais Vimos na aula anterior as equações necessárias para a solução de um problema geral da Teoria

Leia mais

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Análise Computacional de Tensões EEK 533)

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Análise Computacional de Tensões EEK 533) (Análise Computacional de Tensões EEK 533) - AULAS POR UNIDADE 1 - Princípios Variacionais 1.1 - Princípio dos Trabalhos Virtuais 1.2 - Princípios da Mínima Energia Total e da Mínima energia complementar.

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS DE

PROPRIEDADES MECÂNICAS DE DE MATERIAIS METÁLICOS CONCEITO DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO Formas de aplicação de carga: 2 1 COMPORTAMENTO ELÁSTICO E PLÁSTICO 3 COMPORTAMENTO ELÁSTICO E PLÁSTICO 4 2 COMPORTAMENTO ELÁSTICO 5 COMPORTAMENTO

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 1, David Roza JOSÉ 2. 1 Graduando

Leia mais

EQUILÍBRIO ESTÁTICO. Material Utilizado:

EQUILÍBRIO ESTÁTICO. Material Utilizado: EQUILÍBRIO ESTÁTICO Material Utilizado: (arte A Calibração de um Dinamômetro) - 5 montagens FVE para dinamômetros constituidas de escala milimetrada em haste montada em tripé, com os acessórios: molas

Leia mais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais ** José Santos * Marques Pinho ** * DMTP - Departamento Materiais Apresentação em 3 partes I - Considerações teóricas sobre o módulo de elasticidade II - Descrição de ensaios laboratoriais III - Novas

Leia mais

AULA 2: RESPOSTAS DOS MATERIAIS SEGUNDO A MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS

AULA 2: RESPOSTAS DOS MATERIAIS SEGUNDO A MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS Universidade de São Paulo Escola Politécnica Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações Laboratório de Mecânica Computacional Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02 Engenharia da Computação 1 4º / 5 Semestre RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02 Prof Daniel Hasse Tração e Compressão Vínculos e Carregamentos Distribuídos SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP Aula 04 Vínculos Estruturais

Leia mais

NUMERICAL ANALYSE OF THE STEEL SPACE-TRUSS WITH CONSTRUCTIVE CORRECTION IN THE STAMPED CONNECTION.

NUMERICAL ANALYSE OF THE STEEL SPACE-TRUSS WITH CONSTRUCTIVE CORRECTION IN THE STAMPED CONNECTION. NUMERICAL ANALYSE OF THE STEEL SPACE-TRUSS WITH CONSTRUCTIVE CORRECTION IN THE STAMPED CONNECTION. Geverson M. de Araújo; Rafael M. de Araújo; Emanuel C. de Sousa; Cleirton A. S. de Freitas Universidade

Leia mais

3B SCIENTIFIC FÍSICA. Aparelho de torsão Conjunto de extensão do aparelho de torsão Instruções de uso

3B SCIENTIFIC FÍSICA. Aparelho de torsão Conjunto de extensão do aparelho de torsão Instruções de uso 3B SCIENTIFIC FÍSICA Aparelho de torsão 1018550 Conjunto de extensão do aparelho de torsão 1018787 Instruções de uso 11/15 TL/UD 1. Descrição O aparelho de torsão destina-se à determinação do torque restaurador

Leia mais

ESTUDO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE PINO J*

ESTUDO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE PINO J* ESTUDO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE PINO J* Lucas Silva Fontes 1 Silvando Vieira dos Santos 2 Abraão Santos Silva 3 Sandro Griza 4 Resumo Este estudo trata da metodologia de projeto de tratamento térmico para

Leia mais

Carga axial. Princípio de Saint-Venant. Princípio de Saint-Venant

Carga axial. Princípio de Saint-Venant. Princípio de Saint-Venant Capítulo 4: Carga axial Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Princípio de Saint-Venant Anteriormente desenvolvemos os conceitos de: Tensão (um meio para medir a distribuição de força no interior de um

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 CARACTERIZAÇÃO DA RESINA TERMOPLÁSTICA DE POLIPROPILENO UTILIZADA NA FABRICAÇÃO DE CADEIRAS PLÁSTICAS Parmentier Carvalho,

Leia mais

Análise experimental do sistema massa-mola através da Lei de Hooke. Experimental analysis of the mass-spring system by Hooke's Law

Análise experimental do sistema massa-mola através da Lei de Hooke. Experimental analysis of the mass-spring system by Hooke's Law Análise experimental do sistema massa-mola através da Lei de Hooke Experimental analysis of the mass-spring system by Hooke's Law Artigo Submetido em 22.05.16 Aceito em 19.01.17 Disponível on-line em 25.04.18

Leia mais

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3. MATERIAIS E MÉTODOS 53 3. MATERIAIS E MÉTODOS Para o estudo do comportamento mecânico de vigas compostas e suas ligações se faz necessária, além da análise teórica, a realização de ensaios de laboratório para aferir os modelos

Leia mais

Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME Prof. Corey Lauro de Freitas, Fevereiro, 2016.

Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME Prof. Corey Lauro de Freitas, Fevereiro, 2016. Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME 2016.2 Prof. Corey Lauro de Freitas, Fevereiro, 2016. 1 Introdução: O conceito de tensão Conteúdo Conceito de Tensão Revisão de Estática Diagrama

Leia mais

Faculdade de Tecnologia de Mogi Mirim Arthur de Azevedo EXPERIMENTO 8

Faculdade de Tecnologia de Mogi Mirim Arthur de Azevedo EXPERIMENTO 8 Faculdade de Tecnologia de Mogi Mirim Arthur de Azevedo Roteiro para prática experimental EXPERIMENTO 8 Força não constante: força da mola e Associação de molas Disciplina: Física Experimental GRUPO DE

Leia mais

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Objetivo do capítulo Agora que já discutimos os conceitos básicos de tensão e deformação, mostraremos, neste capítulo,

Leia mais

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos 2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos Este capítulo apresenta um resumo dos fundamentos básicos de avaliação de dutos com e

Leia mais

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 06 / 2018 Comportamento mecânico dos materiais - Parte I 1. Um pedaço de arame recozido de aço baixo carbono tem 2 mm de diâmetro, limite de escoamento 210 MPa e módulo de elasticidade

Leia mais

Ele é indicado em fraturas de quadril intertrocanterianas.

Ele é indicado em fraturas de quadril intertrocanterianas. Versão 1.1 O Fixador Externo Pertrocantérico trata fraturas de quadril intertrocantéricas (entre os dois trocânteres do fêmur) sem exposição da fratura. Sua aplicação reduz o tempo operatório, perda mínima

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Prof. Antonio Dias Antonio Dias / Resistência dos Materiais 1 Flexão Diagramas de força cortante e momento fletor Elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

Tensões. Professores: Nádia Forti Marco Carnio

Tensões. Professores: Nádia Forti Marco Carnio Tensões Professores: Nádia Forti Marco Carnio SOLICITAÇÃO AXIAL Se uma força tende a alongar o elemento, é chamada de força de tração. Se uma força tende a encurtar o elemento, é chamada de força de compressão.

Leia mais

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO EM DUAS CONDIÇÕES DE CONTORNO

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO EM DUAS CONDIÇÕES DE CONTORNO / ANÁLISE DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL DO CONCRETO EM DUAS CONDIÇÕES DE CONTORNO 1. INTRODUÇÃO O esforço de compressão está presente nos mais diversos sistemas construtivos, sendo sua

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais I. Capítulo 6 Flexão

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais I. Capítulo 6 Flexão Capítulo 6 Flexão 6.1 Deformação por flexão de um elemento reto A seção transversal de uma viga reta permanece plana quando a viga se deforma por flexão. Isso provoca uma tensão de tração de um lado da

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos

PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Introdução Tensões e Deformações Ensaio

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO BAMBU

ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO BAMBU ESTUDO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO BAMBU Aluno: Bruno Moreira Longuinho Orientador: Khosrow Ghavami Introdução O déficit habitacional em países em desenvolvimento motiva a busca de novas tecnologias

Leia mais

Avaliação da resistência a compressão de juntas coladas. com adesivo estrutural uretânico em comparação a juntas

Avaliação da resistência a compressão de juntas coladas. com adesivo estrutural uretânico em comparação a juntas Avaliação da resistência a compressão de juntas coladas com adesivo estrutural uretânico em comparação a juntas fixadas mecanicamente Josué Garcia Quini a, Gerson Marinucci b a Masterpol Tecnologia em

Leia mais

São as vigas que são fabricadas com mais de um material.

São as vigas que são fabricadas com mais de um material. - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Tensões em Vigas Tópicos

Leia mais

Aula 8 Uniões sujeitos à cisalhamento: parafusos e rebites

Aula 8 Uniões sujeitos à cisalhamento: parafusos e rebites SEM 0326 Elementos de Máquinas II Aula 8 Uniões sujeitos à cisalhamento: parafusos e rebites Profa. Zilda de C. Silveira São Carlos, Outubro de 2011. 1. Parafusos sob cisalhamento - Parafusos sob carregamento

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina CEFET/SC Unidade Araranguá RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica Prof. Fernando H. Milanese, Dr. Eng. milanese@cefetsc.edu.br Conteúdo

Leia mais

A norma australiana considera que a capacidade característica, R k, é uma estimativa da

A norma australiana considera que a capacidade característica, R k, é uma estimativa da Cap. 2 Revisão bibliográfica 38 2.3.2 Norma australiana A norma australiana referente ao projeto das estruturas de madeira AS 1720.1 (Timber Structures) foi publicada em 1997 pela Standards Association

Leia mais