Comunicar com. Madalena Leão
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- Márcia Caminha Peres
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1 Comunicar com Impacto Madalena Leão 15 de Fevereiro de 2009
2 Falar em público Capacidade que possibilita a um bom orador defender e fundamentar as suas ideias; Afirmar energeticamente as suas propostas; Reforçar a liderança nas fases de debate.
3 Falar em público Comunicar = Falar? Comunicação tem sempre um objectivo: O de fazer com que o interlocutor tome consciência de uma dada mensagem; O de fazer com que ele empreenda uma acção.
4 O Processo de Comunicação A palavra comunicação tem origem no termo latino communicare, que significa entrar em relação com ou pôr em comum. Comunicar é entrar em relação com o outro de forma a partilhar e trocar ideias, sentimentos e experiências.
5 O Processo de Comunicação Elementos da Comunicação: Emissor Quem emite a mensagem Receptor Quem recebe a mensagem Mensagem Conjunto de informações transmitidas Código Conjunto de sinais e regras, estabelecidas pelo emissor e receptor, que transformam o pensamento em informação.
6 O Processo de Comunicação Elementos da Comunicação: Canal Meio através do qual se veicula a mensagem. Informação de retorno (feedback) Resposta ou reacção (verbal ou não-verbal) do receptor à mensagem enviada pelo emissor; dá a conhecer como estamos a receber a sua mensagem e como esta nos está a afectar. Contexto Conjunto de variáveis que rodeiam e influenciam a comunicação. Ruído Conjunto de fenómenos que ocorrem a nível do canal e que dificultam a comunicação.
7 O Processo de Comunicação Comunicação Verbal: É autilização do código linguístico as palavras; Pode assumir uma forma oral diálogo, rádio, televisão, telefone ; Pode assumir uma forma escrita livros, cartas, jornais, cartazes, etc.
8 O Processo de Comunicação Comunicação Não Verbal: Valoriza, enfatiza e apoia a mensagem verbal; Pode chegar asubstituí-la; Constitui a linguagem de relação que é o meio primário que influencia as mudanças qualitativas que ocorrem na evolução da relação interpessoal.
9 Perfil de quem ouve O perfil individual Perfil pessoal O comunicador hábil recorre a analogias para facilitar a compreensão de uma mensagem difícil; Um bom orador constrói a sua apresentação baseando-se nas motivações pessoais da assistência; i
10 Perfil de quem ouve O perfil individual Perfil técnico-profissional Necessidade de compreender a preparação técnica da pessoa, para poder adaptar a própria linguagem ao seu nível cultural.
11 Perfil de quem ouve O perfil do grupo Quem são os meus interlocutores-chave? Se eu estivesse no seu lugar, o que despertaria o meu interesse? Quais são as suas áreas de interesse? Quais são os benefícios que poderiam esperar-se da minha proposta?
12 Capacidade de comunicação A alma é sua, pode chorar; o rosto é do público, deve sorrir
13 Capacidade de comunicação Quatro questões fundamentais 1. A convicção absoluta de que queremos tornar-nos excelentes oradores e de que possuímos todas as capacidades para o fazer; 2. Interiorizar positivamente o conteúdo da exposição;
14 Capacidade de comunicação Quatro questões fundamentais 3. Tomar consciência de que a capacidade de comunicação não é algo de cromossómico, mas responde a regras bem precisas que podem ser adquiridas e aplicadas; 4. Praticar, praticar, praticar.
15 Capacidade de comunicação 7 % 38 % 55 % L.N.V Tom de voz Palavras
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17 Contacto Visual Um contacto visual eficaz projectado democraticamente sobre todos os participantes favorece a percepção de um orador seguro e que domina a sala. Olhar no vazio; O scanning;
18 Contacto Visual A quem dirigir o contacto visual? A todos indistintamente. De costas para a assistência Contacto visual com grupos numerosos
19 Contacto Visual Contacto visual eficaz: 3-5 segundos (1-2 frases); Somos vistos! Treino Colóquio a dois ou em pequenos grupos; Técnica da sala vazia; Técnica das mãos para cima.
20 Contacto Visual Alguns significados: Esfregarg os olhos: pode ser um sinal de aborrecimento; Pestanejar em excesso: representa na grande maioria das vezes nervosismo, mas também pode revelar desinteresse;
21 Contacto Visual Alguns significados: Olhar prolongado: gesto que significa interesse ou motivo de atracção; Olhar fixo: pode ser considerado ameaçador ou agressivo;
22 Contacto Visual Alguns significados: Fechar os olhos: quando se fecham os olhos por um período superior ao normal isso significa não diga mais nada ; Piscar de olhos: é um sinal de cumplicidade para com a pessoa a quem é dirigido;
23 Contacto Visual Alguns significados: Olhos levantados: são uma forma de pedir uma pausa; Levantar uma sobrancelha: é quase sempre um sinal de desconfiança;
24 Contacto Visual Alguns significados: Cerrar as sobrancelhas: é um gesto associado a um estado emocional intenso associado a ansiedade ou a algo negativo.
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26 Gestualidade A gestualidade é parte integrante do nosso processo comunicativo e deve ser exibida espontânea e naturalmente, sem inibições. Como reforçar a nossa gestualidade 1. Manter as mãos ao longo dos flancos; 2. Manter as mãos livres; 3. Evitar falar com as mãos nos bolsos.
27 Gestualidade Erros comuns a evitar: Mãos nas ancas; Braços cruzados; Polegares na cintura das calças, Mãos cruzadas à frente; Mãos entrelaçadas atrás das costas; Mãos postas;
28 Gestualidade Erros comuns a evitar: Tocar ocorpo ouasroupas; Objectos na mão; Uso despropositado do ponteiro.
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30 Postura e movimentos Postura Transmite sensação de profissionalismo e segurança; De pé ao centro da sala; Posição equilibrada sobre as pernas; Costas direitas; it Mãos estendidas ao longo dos flancos.
31 Postura e movimentos Movimentação pela sala
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33 Volume e tom de voz O orador profissional deve saber utilizar oportunamente a sua voz, com um volume adequado e com tonalidade variáveis. o Sensação da voz nervosa; o Volume de voz; o Tom de voz
34 Linguagem Quanto mais simples mais eficaz; Em sintonia com o auditório; Com analogias, exemplos e imagens; Facilita a compreensão; Privilegia a síntese em detrimento dos detalhes informativos.
35 Linguagem Não palavras Ahn hum sabe evidentemente praticamente Libertação: 1 - Tomada de consciência; 2 - Substituir por pausas oportunas.
36 Linguagem Falar demasiado depressa ou devagar Libertação: 1 - Tomada de consciência; 2 - Inserção de pausas; 3 Moderar a velocidade do discurso.
37 Linguagem Recurso às pausas Para dar mais força emotivaàmensagem: pausa mensagem-chave pausa; Para tomar o controlo da sala; Para reduzir o número das não palavras ; Para diminuiri i avelocidade d da exposição.
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39 Apresentação pessoal Aparência de quem acabou de sair do duche; O traje deve estar em sintonia com o público; Roupa confortável; Apresentação com o casaco abotoado e Apresentação com o casaco abotoado e gravata;
40 Apresentação pessoal O traje não deve ser vistoso; Gravata discreta; É aconselhável eliminar os símbolos; Não se arranje em cena; Tema, acima de tudo, o ridículo.
41 Personalidade Exibir com naturalidade a própria personalidade é um dos trunfos para o sucesso de um bom orador; As técnicas comunicacionais servem para reforçar a eficácia da comunicação, mas devem ser interpretadas e ligadas à personalidade de cada um.
42 Sentido de humor Recorrer ao humor apenas se este faz parte integrante da nossa personalidade; Utilizá-lo livremente em qualquer situação que se apresente, recordando que as melhores piadas são sempre espontâneas; Se a apresentação prevê uma historieta ou uma anedota simpática é preciso que esteja inserida num contexto lógico para reforçar a mensagem;
43 Sentido de humor Evitar começar a apresentação a dizer graças. A fase da abertura deve ter em vista os seus objectivos; é a fase em que estamos a construir a nossa credibilidade profissional, e o ambiente não está suficientemente desinibido para acolher uma anedota.
44 Entusiasmo O entusiasmo é a verdadeira força da comunicação; Ter entusiasmo significa transmitir ao auditório a convicção da validade daquilo que estamos a dizer
45 Gestão do stresse A adrenalina prepara o organismo para lutar ou para fugir. O stress não é um fenómeno subjectivo e imprevisível, mas sim um processo bioquímico que se desenvolve e segue mecanismos fisiológicos preestabelecidos; O stress não é apenas um fenómeno O stress não é apenas um fenómeno negativo;
46 Gestão do stresse A adrenalina prepara o organismo para lutar ou para fugir. O stresse é um fenómeno biológico positivo eprodutivo, desded que mantido abaixo de um limiar crítico.
47 Gestão do stresse Sintomatologia do stress durante a apresentação: Voz alterada; Palpitações; Transpiração; Dores de barriga; Tremor; Pouca lucidez.
48 Gestão do stresse Como gerir? 1. Ter consciência de que todos aqueles que falam em público têm o mesmo problema que nós para gerir oportunamente a sua tensão; 2. Tomar consciência do facto que o nervosismo é quase sempre um problema nosso, perfeitamente pessoal, não visível do exterior, a não ser que não procuremos controlá-lo; lo;
49 Gestão do stresse Como gerir? 3. Preparar bem todos os detalhes da reunião, mas estudar ao mínimo pormenor os minutos iniciais, quando a tensão está no auge; 4. Recorrer a técnicas de relaxamento nos casos mais graves; 5. Utilizar positivamente a energia; 6. Prolongar o contacto visual;
50 Gestão do stresse Como gerir? 7. Aproveitar todas as oportunidades que a p p q vida nos apresenta para praticar.
51 Suportes visuais para a comunicação Impacto dos meios comunicativos Percentagem de Memorização 10% através da leitura passiva; 20% se a mensagem chegou verbalmente; 50% se a mensagem chegou verbalmente mas apoiada por suportes visuais; i
52 Suportes visuais para a comunicação Suportes visuais para a comunicação Impacto dos meios comunicativos Percentagem de Memorização 80% se a mensagem chega através de uma discussão; 90% se a mensagem chega através da prática ou de exercícios.
53 Suportes visuais para a comunicação Suportes visuais para a comunicação Diapositivos (projector multimédia); Videos; Flip chart; Quadro branco Acetatos (retroprojector);
54 ENTREVISTA
55 Antes da Entrevista 1. Domínio total do Curriculum Vitae; 2. Domínio das competências profissionais e dos pontos fortes e menos fortes; 3. Domínio de todas as referências sobre o posto de trabalho; 4. Domínio do seu projecto profissional.
56 Na Entrevista 1. Cuidar a Apresentação Pessoal; 2. Sorrir; 3. Aperto de mão firme; 4. Transmitir serenidade, vivacidade, abertura, entusiasmo e positivismo; 5. Agradecer no final.
57 Depois da Entrevista 1. Avaliar a sua actuação na Entrevista; 2. Endereçar ao entrevistador uma carta: Agradecimento; Síntese dos principais temas abordados; Reforço do seuinteresse pelo posto de trabalho; Disponibilidade para esclarecimentos complementares.
58 Muito obrigada.
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