Professora : Consuelo Holanda
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- Renata Chaplin
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1 Professora : Consuelo Holanda
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5 A arte pode levar o homem de um estado de fragmentação a um estado de ser íntegro, total. A arte capacita o homem para compreender a realidade e o ajuda não só a suportá-la, como a transformá-la, aumentando-lhe a determinação de torna-la mais humana e mais hospitaleira para a humanidade. A arte, ela própria, é uma realidade social. A sociedade precisa do artista, este supremo feiticeiro, e tem o direito de pedirlhe que ele seja consciente de sua função social ( A Necessidade da Arte, Ernst Fischer)
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7 A Arte pode ser percebida como um excelente caminho para a consciência, tanto individual como de consciência social. Ernst Fischer em A Necessidade da Arte afirma : a função essencial da arte para uma classe destinada a transformar o mundo não é a de fazer mágica e sim a de esclarecer e incitar à ação; mas é igualmente verdade que um resíduo mágico na arte não pode ser inteiramente eliminado, de vez que sem este resíduo provindo de sua natureza original a arte deixa de ser arte.
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9 Eis a tarefa da arte: conferir um sentido à vida, dignificá-la, para nos seduzir a continuar vivendo. Friedrich Nietzsche
10 O mundo visto de dentro, o mundo determinado por seu caráter inteligível seria justamente vontade de potência, e nada mais Nietzsche, Além do Bem e do Mal, 36 a Potência é aquilo que quer na Vontade. E o que é a potência? É um eterno dizer-sim. A potência se afirma na vontade quando diz Sim ao devir. É a afirmação pura de sua própria efetivação, a alegria provém da afirmação. E o sentido é o resultado destas forças.
11 E sabeis o que é pra mim o mundo? Este mundo: uma monstruosidade de força, sem princípio, sem fim, uma firme, brônzea grandeza de força uma economia sem despesas e perdas, mas também sem acréscimos, ou rendimento, mas antes como força ao mesmo tempo um e múltiplo, eternamente mudando, eternamente recorrentes partindo do mais simples ao mais múltiplo, do quieto, mais rígido, mais frio, ao mais ardente, mais selvagem, mais contraditório consigo mesmo, e depois outra vez esse meu mundo dionisíaco do eternamente-criar-a-si-próprio, do eternamentedestruir-a-si-próprio, sem alvo, sem vontade Esse mundo é a vontade de potência e nada além disso! E também vós próprios sois essa vontade de potência e nada além disso! Nietzsche, Fragmento Póstumo.
12 O apolíneo é a individualização, é símbolo de luz, de medida, de limite, é a arte que procura cobrir o mundo com uma cortina estética, de forma perfeita e bela, fazendo-nos ser capaz de resistir ao pessimismo através de uma ilusão da realidade criada pela arte. O dionisíaco é a afirmação triunfal da realidade e suas contingências, é se unir a existência em todo sua verdade, contradição e terror. Através da embriaguez os limites, as medidas, a luz caem no esquecimento, e nessa experiência as barreiras estabelecidas pelo principio da individuação são quebradas, e nasce a volúpia, a desintegração do eu, e a ligação do ser humano com a realidade nua e crua. Fazendo-o entender que o apolíneo é apenas uma ilusão. As expressões da forma apolínea são a mitologia olímpica, as artes épicas e artes plásticas. As formas peculiares ao dionisíaco são a tragédia e a música. A tragédia é a transformação da realidade em um fenômeno estético, mas sem cobrir a realidade.
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