NIETZSCHE E A POLÍTICA CULTURAL ALEMÃ DOS SÉCULOS XVIII E XIX *

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1 NIETZSCHE E A POLÍTICA CULTURAL ALEMÃ DOS SÉCULOS XVIII E XIX * (FAPESP) Tiago Viotto da Silva viotto.ts@gmail.com Resumo: Fruto dos resultados parciais advindos do projeto de iniciação científica Nietzsche, a saúde do sentido histórico e a crítica estética em O Nascimento da Tragédia : elos e ressonâncias, a presente exposição pretende sublinhar algumas considerações sobre a inserção do texto O Nascimento da Tragédia, de Friedrich Nietzsche, no projeto político cultural alemão dos séculos XVIII e XIX. Para isso, escolhemos tratar das considerações de Johann Joachim Winckelmann, precursor dos critérios estéticos que marcaram os intelectuais alemães desse período, e a leitura aos gregos feita por esses intelectuais. Gostaríamos, com isso, evidenciar que, se por um lado, o texto de Nietzsche dá continuidade às tendências de seu período, da arte como cânon para a vida, por outro lado, a sua interpretação se dá de uma forma diferenciada de seus pares. Nesse sentido, destacaremos a inserção do elemento dionisíaco em sua interpretação, como também sua leitura ao pensamento do pré-socrático Heráclito. Gostaríamos de, nesta exposição, compartilhar alguns resultados parciais advindos do projeto de iniciação científica intitulado: Nietzsche, a saúde do sentido histórico e a crítica estética em O Nascimento da Tragédia: elos e ressonâncias. Nesta pesquisa nos dedicamos à análise de alguns conceitos provenientes de dois livros do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, O Nascimento da Tragédia no espírito da música (1872) e Segunda Consideração Intempestiva: da utilidade e dos inconvenientes da história para a vida (1874). Especificamente, procuramos tratar dos pares de opostos apolíneo/dionisíaco, que perfazem as considerações nietzscheanas sobre estética, e memória/esquecimento, que estão presentes em suas considerações sobre o sentido histórico. Um dos objetivos de nossa pesquisa, senão o mais importante, seria aproximarmo-nos de uma reflexão, que seja satisfatória, à seguinte questão: em que * A presente exposição é fruto dos resultados parciais advindos do projeto de iniciação científica na área de Teoria e Filosofia da História Nietzsche, a saúde do sentido histórico e a crítica estética em O Nascimento da Tragédia : elos e ressonâncias. Orientado pelo Prof. Dr. Hélio Rebello Cardoso Júnior e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Aluno de graduação em História da Faculdade de Ciências e Letras de Assis/UNESP.

2 medida um pensamento filosófico pode ser útil ao historiador? Para isso, temos em vista o estabelecimento de uma proximidade entre os conceitos de apolíneo/memória e dionisíaco/esquecimento. Em outros termos, equivale a dizer que nossa intenção é realizar uma intersecção entre as concepções estética e histórica em Nietzsche. Para tal operação, nos alicerçamos nos desdobramentos de dois pressupostos. O primeiro é que, já em seu primeiro livro O Nascimento da Tragédia, Nietzsche expunha boa parte de suas reflexões filosóficas por trás de uma máscara de crítica estética (FINK, 1988). Em segundo lugar, que a história ocupa uma posição demasiada importante para as reflexões nietzscheanas, uma vez que, para Nietzsche, o tempo é colocado no centro de seu pensamento sobre o ser (CARDOSO JR, 2002). Ou seja, uma reflexão que podemos entender como uma ontologia histórica (DELEUZE, 2001). Com base nessas colocações, pretendemos iluminar o modo como o jovem Nietzsche 1 compreende a história; e, assim, ter elementos para uma discussão atual sobre o comportamento do historiador ante seu objeto de estudo, bem como perante seu ofício. Dito isso, nossa intenção, nessa presente exposição, é compartilhar alguns levantamentos que fizemos durante a execução da pesquisa. *** Escolhemos expor uma pequena consideração sobre o ambiente político cultural da Alemanha, no final do século XVIII e início do XIX. A importância de colocações sobre esse período devém do fato de que, em O Nascimento da Tragédia, Nietzsche não só da continuidade ao projeto político e cultural de seu tempo, como também, se contrastado com seus pares, mostra a originalidade de suas concepções que se baseia em uma leitura diferenciada aos gregos, grande paradigma da época. Portanto, para tratarmos desse projeto político cultural, é interessante ressaltar o trabalho de Johann Joachim Winckelmann, expoente da tradição cultural que interessa a nosso trabalho.

3 Em uma Alemanha recém unificada, era necessária a busca por valores que pudessem erigir um sentimento de nacionalidade, algo em que os alemães pudessem se reconhecer. É dessa forma, que as interpretações de Winckelmann ganham força entre os empreendimentos literários, artísticos e filosóficos do período; interpretação que propõe que a arte seja a grande referência para a constituição da nação alemã (SOCHODOLAK, 2009). Ao colocar a arte como elemento central para a cultura alemã, Winckelmann tem como grande modelo a arte clássica grega. Sua leitura à Grécia antiga lança as bases das interpretações posteriores que a utilizariam a favor dos interesses do Estado: seria o povo alemão aquele que guardava em seu bojo uma cultura tão pura quanto à da Grécia antiga; assim, imitar os gregos, em sua forma de produção artística, seria reencontrar com as origens do povo alemão (MACHADO, 2006). Seu pensamento foi marcante tanto por sua concepção da arte grega clássica como arte cuja lei suprema é a beleza, quanto pela maneira como estabelece a posição que os artistas alemães deveriam ter em relação a ela. (Ibid., 2006, p. 10). Com um estreito vínculo entre arte, cultura e política, a arte seria o meio de lançar a nacionalidade alemã em bases sólidas, a Grécia era, pois, o grande modelo a ser seguido pelos alemães para a realização deste feito. 2 O ideal utilizado por Winckelmann era definido por uma nobre simplicidade e serena grandeza, ou seja, seu conceito de arte clássica era fortemente calcado na ideia de beleza (Winckelmann, apud, WEBER, 2007, p.2). Como conseqüência de sua empreitada, todas as formas de expressão das artes foram subjugadas às artes plásticas, uma vez que seu princípio, apolíneo - para incluirmos um termo nietzscheano -, traçava uma importância fundamental ao princípio de beleza visual que era tônico nessa concepção artística. Winckelmann foi o primeiro da série de intelectuais e artistas alemães tomados pela nostalgia à Grécia, sentimento este que era o norteador para pensar a importância dos gregos antigos na constituição da nação alemã. Sendo assim, todo o critério de julgamento das artes na Alemanha passava pela sua concepção de primazia à beleza visual, expressada nas artes plásticas dos gregos. Profundamente marcados pelo projeto instaurado por Winckelmann podemos citar, como exemplo, Goethe e Schiller. O

4 primeiro desempenhou um amplo projeto de edificação de um teatro nacional, ampliando assim as concepções de Winckelmann, restritas às artes plásticas, à poesia e à arte dramática. E Schiller, com sua obra Educação Estética do Homem, aludia à criação de uma pedagogia da arte para a educação do gosto estético do homem. Com isso, podemos compreender o motivo pelo qual o ideal de cultura na Alemanha, no final do século XVIII e início do XIX, culminou em teorias que privilegiam a arte para a edificação da nação. O modelo da Grécia antiga era cabível por ser tratar de um período em que o homem ainda não havia sido tomado pelo ambiente de barbárie moderna, uma visão científica mecânica que o emprestaria uma estática opressiva (WEBER, 2007). Com a arte, e aliada aos modelos gregos, poderia a Alemanha consolidar seu programa político e cultural. *** Com O Nascimento da Tragédia o jovem Nietzsche dá continuidade a tendência cultural de seu tempo, tanto por conceber a arte enquanto cânon para a vida, como por privilegiar os gregos como grande paradigma estético. Isso fica evidente nos trechos, a seguir, do prefácio que Nietzsche dedica a Richard Wagner, uma de suas grandes referências no momento de produção do livro: (...) a estes, se realmente lêem este ensaio, talvez fique claro, para o seu espanto, com que problema seriamente alemão temos a nos haver, o qual é por nós situado com toda a propriedade no centro das esperanças alemãs como vórtice e ponto de viragem (...) caso não estejam em condições de reconhecer na arte mais do que um divertido acessório, do que um tintinar de guizos que se pode muito bem dispensar ante a seriedade da existência : como se ninguém soubesse o que implicava, em face dessa contraposição, tal seriedade da existência. A esses homens sérios sirva-lhes de lição o fato de eu estar convencido de que a arte é a tarefa suprema e a atividade propriamente metafísica desta vida (...) (NIETZSCHE, 1992, p. 25 e 26). Nos trechos citados fica evidente o lugar de onde Nietzsche fala, bem como a posição que a arte toma em sua concepção, e, também, uma pista de que seu trabalho irá se desenvolver de uma forma diferenciada.

5 Se a abordagem corrente entre os intelectuais alemães, inspirada nas colocações de Winckelmann, sublinhava a serenidade e a beleza como a essência dos gregos, Nietzsche procura inverter tal proposição. Ao fazer isso, afirma que as representações dos gregos, com o máximo de sua expressão, advinham de uma visão de mundo marcada por um profundo pessimismo. Vale salientar, que Nietzsche não tem em vista, portanto, a mesma Grécia que a maioria de seus pares. Ou seja, ao passo que as abordagens correntes privilegiavam a tradução dos diálogos platônicos, posição devoradora ao máximo da interpretação winckelminneana (WEBER, 2007, p. 4), Nietzsche se servia de fontes pré-platônicas, realizando trabalhos sobre Diógenes Laércio, Homero e outras fontes da idade trágica (Idem). À serenidade e beleza apolínea que os gregos possuíam, ideal e centro das concepções correntes, Nietzsche acrescenta o elemento dionisíaco. Assim, concebe que a origem da tragédia grega, momento de maior criatividade e vigor dessa cultura antiga, era formada pela conciliação desses dois elementos antagônicos: o apolíneo e o dionisíaco. Quanto a isso Nietzsche é direto. Trata-se da primeira afirmação de o NT: Teremos muito ganho a favor da ciência estética se chegarmos não apenas à intelecção lógica mas à certeza imediata da introvisão 3 [Anschauung] de que o contínuo desenvolvimento da arte está ligado à duplicidade do apolíneo e do dionisíaco da mesma maneira como a procriação depende da dualidade dos sexos (NIETZSCHE, 1992, p. 27). O apolíneo é para Nietzsche o princípio de individuação, processo de criação do indivíduo realizado a partir de uma experiência de medida e consciência de si. Nietzsche chama de apolíneo, pois Apolo é o deus da beleza cujos lemas inscritos em seu templo são Conhece-te a ti mesmo e Nada em demasia, expressões divinas do princípio de individuação. Apolo é o deus do brilho e da aparência, brilho que é característica tanto de Apolo, como de todos os deuses olímpicos, e até mesmo dos homens quando estes se tornam gloriosos; à aparência liga-se o brilho, pois conceber o mundo como brilhante, a partir da figura onírica dos deuses, significa criar uma proteção contra o sombrio e o tenebroso da vida, uma proteção pela ilusão da aparência. Já o dionisíaco, corresponde à embriaguez causada pelo culto das bacantes 4 que, pelo êxtase e entusiasmo de sua dança, causam o contrário da individuação, a

6 reconciliação; reconciliação de pessoas com pessoas e destas com a natureza. Produz, por assim dizer, um sentimento místico de desintegração da parte na totalidade, nos termos nietzscheanos, uma reconciliação ao uno - primordial. Sendo assim, o dionisíaco é responsável, também, pela aniquilação dos preceitos apolíneos de medida e consciência de si; com o dionisíaco há a abolição da subjetividade, a desintegração do eu. Tendo em vista que o elemento apolíneo condiz com toda a tradição cultural inaugurada por Winckelmann, pautada em ideais como beleza e serenidade, a introdução do elemento dionisíaco demonstra a novidade da interpretação de Nietzsche. Já ressaltamos que, ao conceber a arte como cânon para a vida, sua interpretação dá continuidade ao programa político e cultural de seu tempo. Porém, a introduzir em sua abordagem o elemento dionisíaco, Nietzsche sugere uma inflexão. Há em O Nascimento da Tragédia uma profunda crítica aos artífices da cultura apolínea 5. Ao traçar esta crítica, Nietzsche sublinha Sócrates como o grande responsável pela decadência da cultura grega. O socratismo estético estabeleceu critérios, tais como tudo deve ser inteligível para ser belo e só o sabedor é virtuoso que contribuíram para sustentar a cultura apolínea e todas suas idealizações. Assim, podemos inferir que as colocações de Winckelmann estão inseridas naquilo que Nietzsche chama de cultura apolínea, que, em outros termos, poderia também ser chamada de cultura socrática. É ela, pois, a responsável por obliterar o elemento dionisíaco de onde advinha a origem da tragédia, expressão máxima de cultura para Nietzsche. Se, como dissemos anteriormente, a tradição winckelminneana possui uma estreita ligação com a leitura dos diálogos platônicos, Nietzsche, por sua vez, tem em vista outra leitura à Grécia. Ao invés de Sócrates e Platão, sua leitura se inclina aos filósofos antigos, os pré-socráticos. Bem sabemos o peso que as leituras de Schopenhauer e Wagner exercem sobre as reflexões do jovem Nietzsche. Porém, à elas podemos aliar a referência a Heráclito. Aliado ao pensador de Éfeso 6, Nietzsche acha meios de se esquivar dos postulados da cultura de seu tempo. E assim, pode pensar o mundo sobre uma cosmologia, onde todas as coisas devêm de um mesmo princípio; princípio este que, por

7 sua vez é a legitimação do próprio movimento do mundo: vir-a-ser. Em Heráclito, isto está inscrito na célebre imagem do rio em que não se entra duas vezes 7 que, com o cuidado de não sermos meramente simplistas, podemos entender que dá ao mundo o caráter de instabilidade, de um eterno construir-se e desconstruir-se. Submeter aqui uma análise sistemática aos vínculos entre Nietzsche e Heráclito certamente nos dispensaria um demasiado tempo, como também, nos desviaria de nossos objetivos neste momento. Mas cremos que não seria um exagero atribuir, à introdução do elemento dionisíaco, uma fuga da rigidez de um critério artístico que, submetido aos desígnios da razão socrática, seria absoluto em um tempo em que a arte tem uma posição tão privilegiada no pensamento dos intelectuais que se preocupavam com a consolidação da nação alemã. Nos cortejos dionisíacos, Nietzsche encontra um símbolo que seria a expressão de um período em que a arte grega se encontrava, ainda, preservada em seu mais alto vigor. Nessa pequena exposição, buscamos sublinhar alguns pontos que nos ajudassem a refletir como, em O Nascimento da Tragédia, o jovem Nietzsche se insere no programa político e cultural de seu tempo. Porém, se por um lado este texto nietzscheano dá continuidade aos trabalhos de seu tempo, que têm a arte como cânon para a vida, por outro a forma como Nietzsche o faz, sugere uma inflexão ao trabalho de seus pares. Com isso, a ideia de que os gregos eram imbuídos de valores apolíneos é criticada e, por sua vez, dá lugar à interpretação do elemento dionisíaco. A genialidade do jovem Nietzsche teria sido não somente a de oferecer uma nova interpretação aos critérios artísticos de seu tempo, como também traçar uma interpretação aos referencias teóricos que seus pares utilizavam. Aliado a sua leitura aos pré-socráticos, submete uma crítica ao socratismo estético que, por sua vez, não é uma apreciação que se restringe ao âmbito da arte: toda civilização moderna, socrática, é submetida à sua avaliação.

8 Notas: 1 Seguindo a periodização adotada por Scarlett Marton, em Nietzsche: Das forças cósmicas aos valores humanos (1990), compreendemos por jovem Nietzsche o Período entre 1870 a Nossa intenção, ao sublinhar a periodização é enfocar as diferentes influências do autor em cada período, nesse caso, especificamente, o período inicial de sua produção. 2 O vínculo entre cultura e política será fortemente criticado por Nietzsche em sua Primeira Intempestiva David Strauss, crente e escritor (1873), e se faz presente em seu pensamento. No primeiro momento de sua produção, tal crítica pode ser proveniente tanto de sua proximidade com Jakob Burckhardt, que se debruçava a estudos sobre cultura, como à leitura que Nietzsche submete a obra de Schopenhauer Parerga e Parelipomena, onde o filósofo crítica o vínculo entre filosofia e o Estado. Para tais temas ver: Cultura e Política: O jovem Nietzsche e Jakob Burckhardt (CHAVES, 2000) e O jovem Nietzsche e a história: como ser intempestivo e duelar com o seu tempo (SOCHODOLAK, 2009). 3 O termo introvisão é um neologismo introduzido por Jacó Guinsburg (tradutor da edição brasileira de O Nascimento da Tragédia lançada, pela Companhia das Letras em 1992), no intuito de tentar não deturpar o sentido da palavra alemã Anschauung. Como consta nas notas dessa edição, introvisão busca remeter à ideia de conhecimento imediato. 4 Mulheres cantando e dançando em cortejos orgiásticos que, em transe coletivo, tocam tamborins em louvor a Dionísio. (MACHADO, 2006). 5 Cumpre-nos reconhecer o supremo efeito da cultura apolínea: a qual precisa sempre derrubar primeiro um reino de Titãs, matar monstros e, mediante poderosas alucinações e jubilosas ilusões, fazer-se vitoriosa sobre uma horrível profundeza da consideração do mundo e sobre a mais excitável aptidão para o sofrimento (NIETZSCHE, 1992, p. 38). 6 O povo pensa, por certo, conhecer algo rígido, pronto, permanente; na verdade, há a cada instante luz e escuro, amargo e doce lado a lado e presos um ao outro, como dois contendores, dos quais ora um, ora outro, tem a supremacia. O mel, segundo Heráclito, é a um tempo amargo e doce, e o próprio mundo é um cadinho que tem que ser constantemente agitado. Da guerra dos opostos nasce todo vir-a-ser: as qualidades determinadas, que nos aparecem como duradouras, exprimem apenas a preponderância momentânea de um dos combatentes, mas com isso a guerra não chegou ao fim, a contenda perdura pela eternidade. Tudo ocorre na medida desse conflito, e é precisamente esse conflito que revela a eterna justiça. (NIETZSCHE, 1999, p. 258) 7 Nos mesmos rios entramos e não entramos, somos e não somos e em rio não se pode entrar duas vezes no mesmo (HERÁCLITO, 1974, p. 90 e 94).

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARDOSO Jr., H. R. Foucault no rio de Heráclito estudo a cerca do rio como imagem e sensação em certos conceitos de tempo, não publicado, cedido pelo autor, DELEUZE, G. Nietzsche, Tradução: Alberto Campos. Portugal: Ed. 70, Nietzsche e a Filosofia, Tradução: António M. Magalhães. Portugal: Ed. Rés, FINK, E. A filosofia de Nietzsche, Tradução: Joaquim Lourenço Duarte Peixoto. Lisboa: Ed. Presença, LUCCHESI, B. Filosofia Dionisíaca: vir-a-ser em Nietzsche e Heráclito, In: Cadernos Nietzsche, nº1, MACEDO, I. Nietzsche, Bayreuth e a época trágica dos gregos, Kriterion, Belo Horizonte, nº112, MACHADO, R. Nietzsche e a polêmica sobre O Nascimento da Tragédia, Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, Nietzsche e o renascimento do Trágico, In: Kriterion, Belo Horizonte, nº112, Nietzsche. São Paulo: Ed. Brasiliense, Nietzsche: Das forças cósmicas aos valores humanos. São Paulo: Brasiliense, NIETZSCHE, F. A Filosofia na Idade Trágica dos Gregos, Tradução: Maria Inês Madeira de Andrade, Portugal: Ed. 70, 2009.

10 . A Visão Dionisíaca do Mundo - e outros textos de juventude, Tradução: Marcos Sinésio Pereira Fernandes e Maria Cristina dos Santos de Souza, São Paulo: Ed. Martins Fontes, O Nascimento da Tragédia no espírito da música, Tradução, notas e posfácio: J. Guinsburg, São Paulo: Ed. Companhia das Letras, Obras Incompletas; Tradução e notas: Rubens Rodrigues Torres Filho, São Paulo: Ed. Nova Cultural, SOCHODOLAK, H. O Jovem Nietzsche e a história: como ser intempestivo e duelar com o seu tempo, Guarapuava: Ed. Unicentro, WEBER, J. F. A Teoria Nietzscheana da Tragédia, In: Revista Trans/Form/Ação, São Paulo, v.30, n.1, 2007.

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