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1 ISSN SEADE n o 7 Outubro 2013 Avanços e desafios da educação infantil no Estado de São Paulo Autores deste número Rafael Camelo, assessor da Diretoria Executiva da Fundação Seade e doutorando em economia pela EESP/FGV. Marilia Koprowski Molina, especialista em políticas públicas da Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo. Coordenação e edição Edney Cielici Dias

2 SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Diretora Executiva Maria Helena Guimarães de Castro Diretora Adjunta Administrativa e Financeira Silvia Anette Kneip Diretor Adjunto de Análise e Disseminação de Informações Haroldo da Gama Torres Diretora Adjunta de Metodologia e Produção de Dados Margareth Izumi Watanabe Corpo editorial Maria Helena Guimarães de Castro; Silvia Anette Kneip; Haroldo da Gama Torres; Margareth Izumi Watanabe; Edney Cielici Dias e Osvaldo Guizzardi Filho Av. Cásper Líbero 464 CEP São Paulo SP Fone (11) Fax (11) / sicseade@seade.gov.br / ouvidoria@seade.gov.br

3 apresentação pesquisas inseridas no debate público O Seade é uma instituição que remonta ao século 19, com o surgimento da Repartição da Estatística e do Arquivo do Estado, em Ao longo de mais de um século, tem contribuído para o conhecimento do Estado por meio de estatísticas, com um conjunto amplo de pesquisas sobre diversos aspectos da sociedade e do território de São Paulo. Levar parte importante desse volume de informação e suas interconexões ao público é, por sua vez, uma tarefa tão relevante quanto desafiadora. O Projeto Primeira Análise visa divulgar parte do universo de conhecimento da instituição, ao dialogar com temas de interesse social. Os artigos que compõem o projeto procuram sinalizar, de forma concisa, tendências e apresentar uma análise preliminar do tema tratado. Trata-se de texto autoral, de caráter analítico e científico, com aval de qualidade do Seade. Os textos são destinados a um público formado por gestores públicos, ao oferecer informação qualificada e de fácil compreensão; ao meio acadêmico e de pesquisa aplicada, por meio de abordagem analítica preliminar de temas de interesse científico; e para a mídia em geral, ao suscitar pautas sobre questões relevantes para a sociedade. Os artigos do projeto têm periodicidade mensal e estão disponíveis na página do Seade na Internet. Os temas englobam aspectos econômicos, sociais e de interesse geral, abordados em perspectiva de auxiliar na formulação de políticas públicas. Desta forma, o Seade mais uma vez se reafirma como uma instituição ímpar no fornecimento de informações de importância para o conhecimento do Estado de São Paulo e para a formulação de suas políticas públicas. Maria Helena Guimarães de Castro 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

4 n o 7 outubro 2013 Avanços e desafios da educação infantil no Estado de São Paulo Existe consenso sobre a importância da antecipação da escolarização para o desenvolvimento cognitivo e não cognitivo das crianças a partir dos 4 anos de idade. A qualidade da educação infantil tem impactos sobre a qualidade de todo o ensino básico. O Estado de São Paulo vem expandindo fortemente a oferta de educação infantil nos últimos anos. O Estado já atende a mais de 80% das crianças de 4 e 5 anos e caminha para a universalização do acesso à pré-escola. Essa rota de universalização acontece com maior igualdade das oportunidades, pois a cobertura de pré-escola tem crescido ainda mais rapidamente entre as famílias mais pobres. No caso da oferta de creches para crianças de até 3 anos, para a qual não há metas de universalização, os dados mostram que a ampliação das vagas tem sido mais lenta. 4

5 Introdução Este estudo analisa aspectos centrais do novo cenário educacional para crianças na primeira infância, com enfoque no Estado de São Paulo. Inscrito num fenômeno mundial com ressonâncias no Brasil, esse cenário compõe-se de algumas mudanças ocorridas nos últimos anos. Em primeiro lugar, registra-se uma antecipação do ingresso das crianças nas escolas ou instituições de educação infantil. No Brasil, algumas medidas regulamentaram essa antecipação, como a inclusão das crianças de 6 anos de idade no período de escolarização obrigatória e a mais recente incorporação da educação infantil de crianças de 4 e 5 anos na Educação Básica obrigatória, com metas de universalização até Em segundo lugar, o cenário se completa com outro fenômeno mundial também presente no Brasil: a importante participação das mulheres no mercado de trabalho, que reconfigura as opções e exigências de cuidados na primeira infância. Nesta análise, levam-se em consideração alguns textos de especialistas de diversas áreas (como o relatório do Unicef Report Card n o 6) e dados estatísticos (PNAD, Censo Demográfico IBGE, Censo Escolar e Fundação Seade). Também é abordado, embora de maneira sucinta, o debate em torno das melhores políticas públicas que visam atender as necessidades de crianças de 0 a 3 anos, período central no desenvolvimento e na formação do caráter psíquico, físico e intelectual. Posteriormente, analisa-se o acesso à educação e a serviços de creche no Estado, com abordagens complementares: um corte longitudinal, isto é, o crescimento da oferta no Estado de São Paulo ao longo dos anos (baseado em dados da PNAD/IBGE). Ambos os recortes levam em consideração o acesso a creches e escolas, destacando as carências que persistem em algumas populações. A terceira abordagem será sob uma ótica regional que contempla o acesso à educação infantil por município. Por último, serão discutidas nas conclusões algumas consequências para políticas públicas no âmbito do acesso à educação na primeira infância. A educação na primeira infância Em um dos últimos relatórios do Unicef, A transição dos cuidados na primeira infância, aparece, talvez pela primeira vez de maneira detalhada, o novo cenário educacional dos países economicamente desenvolvidos no 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

6 caso, os 25 países que integram a OCDE. Embora o Brasil não faça parte desse bloco, a sua realidade político-econômica é semelhante à de alguns desses países, conforme o texto abaixo: Está a ocorrer uma grande mudança na forma como as crianças estão a ser educadas nos países economicamente mais avançados do mundo. Depois de, durante séculos, ter sido um assunto predominantemente privado e familiar, os cuidados prestados às crianças muito pequenas está agora a tornar-se, em grande medida, uma atividade que decorre fora de casa e em que os governos e as empresas privadas estão cada vez mais envolvidos. A geração atualmente em formação nos países da OCDE é a primeira em que uma maioria passa uma grande parte dos seus primeiros anos de vida não nas suas casas com as respectivas famílias, mas em algum tipo de estrutura de cuidados à infância. 1 Essa mudança se deve, fundamentalmente, à massiva participação da mulher no mercado de trabalho, tendência que vem se acentuando nos últimos anos e que será analisada a seguir. Paralelamente, vem ocorrendo em muitos países, como é o caso do Brasil, uma universalização do acesso à educação. Tal universalização já foi atingida no Ensino Fundamental (crianças de 6 a 14 anos) e a frequência de crianças de 4 e 5 anos foi a que registrou o maior aumento na última década, expressando a mesma tendência. No Estado de São Paulo, 86,5% das crianças com idades entre 4 e 5 anos frequentam alguma instituição de ensino. Já as crianças entre 0 e 3 anos só atingem uma taxa de frequência de 31,9%, porém a tendência é de crescimento: em 2000 a taxa era de apenas 10,1% (IBGE/Censo Demográfico). Apesar das necessidades conjunturais, há controvérsias acerca dos benefícios do acesso à escola para crianças de 0 a 3 anos. Segundo o relatório do Unicef, pesquisas da área da neurociência descrevem sequências de períodos sensíveis no desenvolvimento do cérebro de uma criança nessa faixa etária: Trata-se de um processo que prepara o terreno para todo o desenvolvimento cognitivo e emocional futuro. 2 O relatório enumera uma série de fatores que influenciam o desenvolvimento adequado da criança, tais como a importância das relações afetivas no chamado processo de dar e receber entre as crianças e os familiares ou as pessoas que cuidam delas; o papel do afeto como alicerce do desenvolvimento emocional e intelectual; 1. ADAMSON, P. A transição dos cuidados na primeira infância. Centro de Pesquisas Innocenti. Report Card 6. Florença, 2008, pág. 3. Todas as citações não identificadas pertencem a este relatório. 2. Heckman, J. J. Skill Formation and the Economics of Investing in Disadvantaged Children, apud Adamson, P. relatório cit., pág a Análise Seade, n o 7, outubro

7 a forma como o estresse pode afetar a arquitetura do cérebro em desenvolvimento, etc. O relatório não só aceita esses postulados da neurociência como afirma que: (...) são as interações precoces das crianças com os outros e, particularmente, com a família e com as pessoas que cuidam delas, que estabelecem os padrões das conexões neuronais e os equilíbrios químicos que influenciam profundamente o que vamos ser, o que vamos ser capazes de fazer e como vamos reagir ao mundo que nos rodeia (pág. 5). Isso significa que a primeira infância, com ênfase nos três primeiros anos de vida da criança, é um momento crucial não apenas para o desenvolvimento neuronal e emocional, mas de definição do que a criança virá a ser no futuro, assim como seu desempenho cognitivo e intelectual. O texto não deixa de apresentar a aparente contradição de que as mães não queiram ou possam abrir mão de suas carreiras profissionais para cuidar de seus filhos nos primeiros anos de vida, mesmo que delegar os cuidados de crianças de 0 a 3 anos a terceiros possa acarretar em um risco altíssimo. Fundamentalmente porque, como sustenta Adamson, o ambiente familiar é e continuará a ser o fator com maior influência no desenvolvimento de uma criança. E agrega: não se pode esperar que a educação e os cuidados na primeira infância, ainda que de alta qualidade, compensem totalmente a pobreza ou um fraco exercício da paternidade (pág. 9). Como corolário dessa afirmação, o autor conclui que existe, de todo modo, um potencial positivo num sistema de ensino que contemple matrículas desde os primeiros anos de vida, sempre que atendam a um público economicamente desfavorecido: [Caso] os serviços para a primeira infância derem prioridade às crianças desfavorecidas, se esses serviços forem de qualidade suficientemente elevada e se se estenderem às comunidades através do apoio aos pais, os países onde se está a verificar a transição dos cuidados infantis têm uma oportunidade rara de mitigar os efeitos da pobreza e da desvantagem no futuro de muitos milhões de crianças (pág. 9). Contudo, ainda segundo a literatura, há um debate sobre quais seriam os benefícios de colocar uma criança de 0 a 3 anos numa instituição de educação infantil. Estudos mostram, por exemplo, que, para crianças menores de 1 ano, muitas horas de creche são contraindicadas, pois, trata-se da fase mais crucial do desenvolvimento cerebral e, portanto, uma assistência 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

8 inadequada pode resultar em alicerces fracos e numa estrutura vacilante à aprendizagem futura. 3 Mas, a partir do terceiro ano de vida da criança, existem estudos que verificam os benefícios da educação na primeira infância. Como nos seguintes cinco pontos destacados por Jeanne Brooks-Gunn, 4 professora de Desenvolvimento da Criança na Universidade Columbia: 1) Os programas de qualidade em centros infantis potenciam o rendimento escolar e o comportamento das crianças pequenas. 2) Esses efeitos são mais pronunciados em crianças pobres e em crianças cujos pais têm menos instrução. 3) Os benefícios positivos continuam a verificar-se ao longo do ensino primário e secundário, ainda que de forma menos nítida do que no início do ensino primário. 4) Os programas que se prolongam ao longo do ensino primário e que proporcionam uma intervenção precoce intensiva têm os efeitos mais sustentados no longo prazo. 5) Se estiverem devidamente articulados com outros serviços, pode esperar-se que os serviços para a primeira infância produzam resultados adicionais, tais como o aumento das oportunidades de emprego para as mães, uma diminuição da pobreza das famílias, uma melhoria das competências parentais e uma maior coesão em nível da família e da comunidade. Novamente se destaca a conjunção de centros de qualidade e maiores efeitos em crianças pobres, um dos leitmotiven do relatório do Unicef. Logo, os benefícios continuam ao longo do ensino primário, daí a possível redução da desigualdade social. Atrelados aos benefícios para a criança, no ponto 5, apresentam-se possíveis benefícios para a família toda e, em consequência, para a comunidade como um todo. 3. Contudo, há críticos acérrimos do ingresso das crianças numa estrutura de ensino antes dos 3 anos, como nos casos do psicólogo australiano Steve Biddulph e da psicoterapeuta americana Susan Gerhardt. Esta última, afirma em seu livro Why Love Matters: How affection shapes a baby s brain que Hoje em dia [o livro é de 2004], falar claramente acerca da enorme importância das responsabilidades parentais não é popular, uma vez que as mulheres lutaram desesperadamente para se afirmarem como iguais aos homens no local de trabalho e não querem sentir-se culpadas por manterem as suas carreiras ou as suas remunerações enquanto outra pessoa toma conta dos seus bebês. Apud Adamson, op. cit. pág Citamos de acordo com o texto do relatório, pág a Análise Seade, n o 7, outubro

9 Em matéria de políticas públicas, as soluções para alguns dos conflitos aqui apresentados vão da excelência dos centros educacionais às licenças paternais estendidas. Antes, porém, de entrar nesse particular, citemos o cenário ideal que o relatório do Unicef delineia, pois, muitas das políticas públicas o levam em consideração: Numa situação ideal, o direito a licenças parentais permitiria que todas as crianças recebessem cuidados em casa pelo menos durante os primeiros 12 meses de vida, altura em que haveria a possibilidade de introduzir gradualmente as crianças em estruturas de educação e cuidados de qualidade, até terem idade para iniciar a escolaridade formal (pág. 20). Levando isso em conta, alguns países oferecem licenças parentais estendidas, muitas vezes com a possibilidade de alternar a mãe e o pai nos cuidados da criança, como na Bélgica ou na França. Em outros países, existe a possibilidade de escolher entre uma licença estendida ou instituições educacionais de qualidade públicas ou subsidiadas, como nos países nórdicos. De acordo com a renda familiar, a licença estendida contempla a redução salarial da mãe em porcentagens que dependem da extensão e da renda familiar total, podendo chegar até três anos de duração. Porém, quando se escolhe a instituição educacional como nos países nórdicos, que se tornaram referência nessa área, sabe-se que a qualidade do serviço é altíssima. A maneira de estabelecer esses parâmetros de excelência é simples: menor número de crianças por adulto, por um lado, e maior preparação (escolaridade e especialização) do adulto quanto menor for a criança que está a seu cuidado, por outro. No Brasil em geral, e em São Paulo em particular, seja qual for o conjunto de políticas públicas que venham atender a visível transição dos cuidados das crianças na primeira infância, deverá ser levado em consideração, fundamentalmente, o binômio mencionado que, uma vez mais, aparece na conclusão do relatório, com ênfase ainda maior. Na prática, existe o perigo evidente de que os benefícios potenciais da educação para as crianças menores estejam reservados para os filhos das famílias com mais rendimentos e mais instruídas, e que os danos potenciais recaiam sobretudo nas crianças de famílias desfavorecidas. É nas famílias mais pobres que a urgência de regressar ao trabalho se sente de uma forma mais acentuada e que é menos provável que existam recursos para garantir à criança cuidados de qualidade. Na ausência de medidas específicas e em grande escala que deem especial atenção aos serviços de qualidade na primeira infância para crianças em risco, a dupla desvantagem converter-se-á, por certo, numa nova e importante causa de desigualdade. Se se permitir que tal aconteça, perder-se-á uma oportunidade histórica (pág. 31). 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

10 As mulheres no mercado de trabalho A partir das últimas décadas do século XX, intensificou-se no Brasil e no mundo a participação feminina no mercado de trabalho. No Brasil, esse fenômeno foi acompanhado por mudanças no perfil dessas mulheres em relação ao nível de instrução, estado civil, idade e padrões reprodutivos. Na década de 1970, a maior parte das mulheres brasileiras empregadas era jovem, solteira e pouco escolarizada, passando uma década depois para um perfil de chefes e cônjuges, não muito jovens e com maior nível de instrução. Atualmente, a melhor situação laboral feminina encontra-se entre as mulheres jovens e adultas que moram sozinhas e possuem maior nível de instrução. O aumento da escolaridade não só potencializa a integração das mulheres às atividades econômicas, como é associado a uma tendência de fecundidade tardia e de diminuição do tamanho das famílias. 5 Cada vez mais as mulheres adiam a maternidade, buscando melhores colocações profissionais e condições econômicas mais favoráveis. No Brasil, segundo os resultados da amostra do Censo Demográfico de 2010 (Gráfico 1), o número médio de filhos tidos por mulheres ao final de seu período fértil foi de 1,9 filho, uma diminuição de 69,2% em relação ao número de Todas essas alterações nos padrões comportamentais femininos que implicaram, entre outras questões, a redução da fecundidade e no porte das famílias, foram também observadas de forma acentuada no Estado de São Paulo (Gráfico 2). A fecundidade das paulistas foi reduzida pela metade entre 1980 e 2011, passando de 3,4 para 1,7 filho por mulher (Gráfico 3). Cabe ressaltar que o valor de 2011 é 20% inferior à taxa de 2,1 filhos do ano de 2000 e inferior, portanto, ao nível de reposição populacional. A redução do número de filhos é resultado da queda da fecundidade nos diferentes grupos etários. Entre 1980 e 2000, a diminuição foi acentuada, principalmente entre as mulheres com mais de 25 anos. A partir de 2000, a fecundidade decresceu em todos os grupos etários, mas na última déca- 5. A esse respeito diz Lúcia Mayumi Yazaki: O aumento do nível de escolaridade observada no país tem um papel importante na queda da fecundidade; estudos indicam que o menor número de filhos que uma mulher tem está estreitamente associado ao maior nível de instrução, através do início mais tardio na formação da família, proporcionando maior acesso ao mercado de trabalho, provocando maior racionalidade reprodutiva, aumentando a capacidade de obter mais informações acerca dos meios contraceptivos, levando a uma relação mais igualitária no interior da família, entre outros. In: Fecundidade da mulher paulista abaixo do nível de reposição. Revista do Instituto Estudos Avançados, v. 17, n. 49, São Paulo, set./dez a Análise Seade, n o 7, outubro

11 da cresceu entre as mulheres com mais de 30 anos. Em 1980, por exemplo, por volta de dois terços da fecundidade ocorriam entre as mulheres com menos de 30 anos. G R Á F I C O Taxas de fecundidade total Brasil ,16 filhos 1 4 4,26 filhos 3 2 1,90 filho Fonte: IBGE. Censo Demográfico. G R Á F I C O 2 Taxas de fecundidade, por faixa etária Estado de São Paulo ,0 175,0 150,0 125,0 Taxas (por mil mulheres) ,0 75,0 50,0 25,0 0,0 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos Fonte: Fundação Seade. 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

12 G R Á F I C O 3 Taxas de fecundidade total (1) Estado de São Paulo ,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1, Fonte: Fundação Seade; Wong (1985). (1) Número médio de filhos por mulher. A diminuição da fecundidade ocorrida em São Paulo em relação ao número total de nascimentos afeta diretamente o tamanho da população e, portanto, apresenta grande importância para o planejamento e dimensionamento das políticas educacionais. Por um lado, esse fenômeno aponta para uma tendência de redução da população atendida pela educação infantil a médio e longo prazos. Por outro, com um menor número de filhos por mulher, as famílias têm melhores condições para investir na educação de cada filho, o que tende a elevar a demanda por educação infantil. Somando-se a esse último fator, a maior inserção das mulheres no mercado de trabalho, assim como nos países mais desenvolvidos, termina sendo um dos grandes motores do crescimento da demanda por educação na primeira infância. Na última década, a população economicamente ativa entre as mulheres ficou estabilizada em cerca de 50% no Brasil, entre as quais a porcentagem que estava ocupada cresceu de 88,4% para 91,8%, segundo dados da PNAD. No Estado de São Paulo (Gráfico 4), onde houve crescimento de quase 7 pontos porcentuais no total de mulheres ocupadas na PEA entre os anos de 2002 e a Análise Seade, n o 7, outubro

13 G R Á F I C O Condição de atividade econômica e ocupação das mulheres Brasil e Estado de São Paulo Em % 88,4 91, ,7 92,0 4 50,3 50,1 50,4 52,5 Mulheres na PEA Mulheres ocupadas na PEA Brasil Mulheres na PEA Mulheres ocupadas na PEA Estado de São Paulo Fonte: IBGE. PNAD. Neste ponto, tendo sido apresentadas a complexidade da questão e alternativas de equacionamento, as próximas seções detalharão o novo cenário educativo infantil. Análise longitudinal e por corte de renda Nesta seção, analisam-se sob duas óticas o acesso à educação e suas implicações. Em termos de frequência escolar, segundo os dados da PNAD de 2001 a 2011, o ensino fundamental no Estado de São Paulo atingiu a universalização (Fig. 5). Já na pré-escola (4 e 5 anos), os avanços registrados foram os maiores entre todas as faixas etárias, com crescimento de 28 pontos porcentuais, com frequência de 86% (Gráfico 5). Apesar de não estar no patamar da faixa de 6 a 14 anos, a universalização já é uma clara tendência para a faixa de 4 e 5 anos. Dessa forma, seguindo o mesmo padrão de crescimento, a universalização pode ser atingida na corrente década, como mostra o Gráfico 6. 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

14 G R Á F I C O 5 Taxas de frequência à escola, segundo faixa etária Estado de São Paulo Em % Entre 0 e 3 anos Entre 4 e 5 anos Igual a 6 anos Entre 7 e 14 anos Fonte: IBGE. PNAD. G R Á F I C O 6 Tendência de universalização da frequência à escola na faixa de 4 e 5 anos Estado de São Paulo Em % Faixa de 4 e 5 anos Linear (faixa de 4 e 5 anos) Fonte: IBGE. PNAD (projeção linear do autor). 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

15 A universalização também pode ser antecipada por meio da constatação da diminuição da diferença de acesso à educação entre os quintis com maior e menor renda. Em 2000, a diferença era de 46,7 pontos porcentuais; já em 2010, passou para 14,3, segundo dados do Censo Demográfico (Gráfico 7). G R Á F I C O 7 Porcentual de crianças de 4 a 5 anos que frequentam a pré-escola, segundo quintis do rendimento nominal mensal domiciliar per capita Estado de São Paulo Em % Frequenta 20% mais pobres 20% mais ricos Fonte: IBGE. Censo Demográfico. Por sua vez, a faixa de 0 a 3 anos, segundo os dados da PNAD para o período 2001 a 2011, teve ampliação de 18 pontos porcentuais de acesso à creche. Essa faixa etária é a que apresenta a menor frequência (30%) entre todas. Isso está relacionado a um menor grau de universalização, o que é constatado com a análise dos dados de frequência por rendimento mensal familiar do IBGE de 2000 e 2010 (Gráfico 8). Percebe-se que as classes mais altas de renda apresentam frequência muito superior às classes mais baixas, numa disparidade de 22,9 pontos porcentuais entre os 20% mais pobres e os 20% mais ricos. Essa acentuada assimetria é a que maior atenção requer, dado que as classes de renda mais baixas são as mais fortemente expostas às pressões do mercado de trabalho, com alternativas precárias para a transição da atenção familiar para os cuidados fora de casa. 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

16 G R Á F I C O 8 Porcentual de crianças de 0 a 3 anos que frequentam creche, segundo quintis do rendimento domiciliar per capita Estado de São Paulo Em % Frequenta 20% mais pobres 20% mais ricos Fonte: IBGE. Censo Demográfico. Outro aspecto a levar em consideração é a alfabetização (Gráfico 9). Como o ingresso tende a atingir crianças cada vez menores, a expectativa é que se verifique também uma antecipação no processo de alfabetização. De acordo com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado pelo MEC, há um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos Estados e municípios de garantir a alfabetização das crianças brasileiras até os oito anos de idade, ao final do 3 o ano do ensino fundamental. Isso significa que as crianças aos oito anos de idade precisam ter a compreensão do funcionamento do sistema de escrita, a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos. Examinando o cenário da alfabetização de crianças paulistas até os 8 anos de idade, pode-se balizar essa questão para o Estado e comprovar o cumprimento desse compromisso. 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

17 Segundo os dados da PNAD das faixas etárias de 5 a 10 anos no Estado de São Paulo em 2011, a taxa de alfabetização, de acordo com declaração das famílias entrevistadas, 6 era de 28% aos 5 anos, 59% aos 6 anos, 87% aos 7 anos, 95% aos 8 anos, 100% aos 9 anos e 98% aos 10 anos. Por esses dados, a meta mencionada já teria sido atingida no Estado de São Paulo. Além disso, segundo esse indicador, a alfabetização no período de 2001 a 2011 cresceu mais nas faixas etárias de 5 e 6 anos de idade, com avanços de 20,8 e 11,5 pontos porcentuais, respectivamente, e quase a totalidade das faixas de 9 e 10 anos já se encontrava alfabetizada em G R Á F I C O 9 Taxas de alfabetização Estado de São Paulo Em % anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos Fonte: IBGE. PNAD. Por ser construída a partir da percepção dos entrevistados, essa taxa de alfabetização pode estar sujeita a erros de medida. Porém, ainda é um indicador útil, visto que apenas recentemente surgiram iniciativas que procuram medir a alfabetização com exames padronizados. A Prova ABC, por 6. A PNAD pergunta ao respondente da pesquisa (em geral, o responsável pelo domicílio) se cada membro do domicílio com 5 ou mais anos de idade sabe ler e escrever. A alfabetização neste caso, portanto, dependerá da percepção do entrevistado sobre a capacidade de leitura e escrita das crianças daquele domicílio. 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

18 exemplo, realizada pelo Todos Pela Educação, em parceria com o Inep, revelou que, em São Paulo, cerca de 60% das crianças de 8 anos de idade demonstram nível de leitura adequado. Apesar de ser um número muito diferente do constatado pela PNAD, trata-se do melhor resultado entre os Estados brasileiros. 7 Após essa iniciativa, o Inep decidiu criar a Avaliação Nacional da Alfabetização ANA, que começará a ser aplicada em A partir deste novo exame, o país passará a ter uma série de dados mais confiável sobre a alfabetização das crianças. A seguir, analisa-se o mesmo cenário sob a ótica do acesso por municípios, com o intuito de demonstrar as diferenças de acesso à educação em termos espaciais. Análise regional A análise da distribuição regional da oferta de educação infantil traz informações relevantes para políticas públicas. Os próximos dois mapas apresentam a taxa municipal de atendimento escolar para crianças de 0 a 3 anos e de 4 a 5 anos para o ano de Os dados foram calculados com base nas matrículas informadas pelo Censo Escolar (Inep/MEC) e nas projeções demográficas municipais para essas faixas etárias (Fundação Seade). O enfoque municipal é de relevo, pois, conforme determina a Constituição Federal (art. 211, 2 o ), a educação infantil deve ser prioritariamente oferecida pelos municípios. Nota-se que os municípios do oeste do Estado são, em geral, os que apresentam maiores taxas de atendimento para creches (acima de 40%). Esse resultado pode ser, em parte, explicado pelo fato de esta região concentrar municípios de pequenos porte e com população mais envelhecida, o que deve facilitar o atendimento da demanda. Por outro lado, municípios maiores, como a capital e parte da Região Metropolitana, devem ter maiores dificuldades de atender sua demanda. De fato, a capital, por exemplo, atende pouco mais de 260 mil crianças em suas creches (privadas e públicas), o que representa 43% das 610 mil crianças de 0 a 3 anos que vivem na cidade. Trata-se de um índice relativamente alto, considerando que a cobertura em todo o Estado está em torno de 30%, 7. Os resultados completos da Prova ABC estão em: arquivos/biblioteca/apresentacao_prova_abc_priscila_cruz.pdf 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

19 M A P A Taxas de atendimento à creche (0 a 3 anos), por município Estado de São Paulo mas implica que só o município de São Paulo tem 350 mil crianças de 0 a 3 anos fora da creche. É certo que nem todas estas crianças demandarão vagas em creches, já que esta escolaridade não é obrigatória, mas considerando apenas o compromisso fixado no Plano Nacional de Educação (atendimento de 50% das crianças de 0 a 3 anos até 2016) pode-se prever que a capital terá de ampliar sua oferta de vagas em pelo menos 45 mil vagas nos próximos três anos. O Mapa 1 revela ainda uma carência de atendimento em municípios das regiões de Sorocaba, Registro e São José dos Campos. O Mapa 2 de atendimento para crianças de 4 e 5 anos, por sua vez, revela um cenário em que grande parte dos municípios (mais de 90%) consegue atender pelo menos 80% das crianças nesta faixa etária. Aqui também, os municípios menores têm mais facilidade em atender suas demandas, e as regiões de Registro, São José dos Campos e Sorocaba são as de menor atendimento. 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

20 M A P A Taxas de atendimento à pré-escola (4 e 5 anos), por município Estado de São Paulo Conclusão O novo cenário para a educação infantil no Brasil é uma tendência, observada em diversos países, que vem sendo consolidada por um fenômeno também mundial: a maior participação das mulheres no mercado de trabalho. Existe consenso sobre o reconhecimento, por diversos ramos da ciência, da importância da antecipação da escolarização para o desenvolvimento cognitivo e não cognitivo das crianças a partir dos 3 anos de idade. Tal tendência vem se refletindo também no Brasil. Porém, há controvérsias sobre os possíveis benefícios em crianças menores de 3 anos, principalmente no primeiro ano de vida que, como dito, é central no desenvolvimento psicológico, físico e cognitivo das crianças. Como a importância das mulheres no mercado de trabalho é uma realidade proeminente das últimas décadas, a legislação brasileira vem colocando a educação infantil em primeiro plano, inserindo-a como parte da 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

21 educação básica obrigatória e fixando metas para atendimento. Porém, algumas considerações devem ser levadas em conta para a reconfiguração do cenário dos cuidados das crianças menores de 3 anos. A experiência de diversos países mostra que a inclusão dessas crianças na educação infantil deve ser gradual e contemplar licenças parentais estendidas, possibilitando que as crianças passem a maior quantidade de tempo possível numa estrutura familiar. Inserido neste contexto, o Estado de São Paulo vem expandindo fortemente a oferta de educação infantil na última década. A exemplo do que aconteceu com o ensino fundamental logo nos anos 90, o Estado, que já atende a mais de 80% das crianças de 4 e 5 anos, caminha para a universalização do acesso à pré-escola ainda nesta década. Além disso, os números mostram que esta universalização deve acontecer num sentido de equalização das oportunidades, uma vez que a cobertura de pré-escola tem crescido ainda mais rapidamente entre as famílias mais pobres do Estado. Já no caso da oferta de creches, cujo foco recai sobre crianças de até 3 anos, o desafio da expansão é maior, pelos riscos já apresentados. Ainda assim, os dados mostram que a ampliação das vagas tem sido mais lenta e, sobretudo, não tem atuado no sentido de igualar as oportunidades, dado que na última década a diferença de acesso entre famílias ricas e pobres manteve-se praticamente constante. Ademais, notam-se ainda deficiências de acesso em grandes centros urbanos em relação aos pequenos municípios. Dessa forma, o poder público se vê diante de desafios de diferentes ordens em se tratando da oferta de educação infantil. Do lado da pré-escola, o ritmo de expansão indica que o Estado não terá problemas de cobertura nos próximos anos, inclusive para famílias mais carentes. Porém, será necessário muito em breve fazer uma discussão sobre a qualidade desta oferta de educação, já que se sabe (por diversos estudos internacionais) que esta etapa da escolarização é uma das mais cruciais para o desenvolvimento das crianças. Isso implica que a qualidade da pré-escola tem impactos sobre a qualidade de toda a educação básica dali em diante. Garantir tal qualidade na pré-escola não é tarefa fácil, já que em linhas gerais isso implica escolas com poucas crianças por profissional e profissionais com alto grau de especialização. Já para as creches, o desafio é ainda maior, pois existe ainda o problema da focalização, isto é, as oportunidades de educação para os primeiros anos da infância precisam ser acessíveis às famílias mais pobres, tendência que não vem se verificando na última década. Além disso, as políticas rela- 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

22 cionadas aos cuidados para crianças de até 3 anos são ainda mais complexas que para a faixa de 4 e 5 anos, pois em primeiro lugar não há consenso sobre a importância da escola em relação à da família nessa faixa etária e, em seguida, a atenção ideal nesta idade requer um conjunto mais completo de políticas, tais como: apoio à saúde das crianças e suporte às famílias, como licenças paternais estendidas etc., sem falar da própria qualidade do atendimento das creches, que deve ser ainda mais crucial para esta idade. Os desafios, portanto, são variados e o cenário complexo. Contudo, o proveito do investimento em educação é, sem dúvidas, um dos maiores consensos universais. Somando-se ainda para o Brasil, como dito na introdução, a rara possibilidade de mitigar os efeitos da pobreza e da desvantagem no futuro de muitos milhões de crianças. 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

23 NOTA AOS COLABORADORES Os artigos publicados pelo Primeira Análise devem ser relacionados a pesquisas da Fundação Seade. As colaborações podem ser tanto de integrantes da Fundação como de analistas externos. A publicação não remunera os autores por trabalhos publicados. A remessa dos originais para apreciação implica autorização para publicação pela revista, embora não haja obrigação de publicação. A editoria do boletim poderá contatar o autor para eventuais dúvidas e/ou alterações nos originais, visando manter a homogeneidade e a qualidade da publicação, bem como adequar o texto original ao formato dos artigos do Primeira Análise e para isso podem ser realizadas reuniões de ajuste de conteúdo editorial com os autores. É permitida sua reprodução total ou parcial, desde que seja citada a fonte. de contato: edneydias@seade.gov.br NORMAS EDITORIAIS O artigo deverá ser digitado em Word (fonte TIMES NEW ROMAN, corpo 12), contendo no mínimo 15 e no máximo 30 páginas, em espaço duplo. 1 a Análise Seade, n o 7, outubro

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