UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA"

Transcrição

1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA O ESTRESSE E O COMPORTAMENTO HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES Por: Maria Cláudia Bandeira Orientador Profª. Fabiane Muniz Niterói 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA A IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE DIRETORES DA REDE PÚBLICA Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Recursos Humanos. Por: Maria Cláudia Bandeira

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus, que tudo me deu, tudo fez por mim.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a meus pais, minha irmã, por todo apoio e colaboração.

5 5 RESUMO Esta pesquisa trata de um estudo relacionado ao estresse no trabalho em r,pois estes são gerados nas diversas áreas da vida humana, mais especificamente na relação homem e o trabalho. O estresse sempre existiu, desde a antiguidade; a consciência de seus efeitos positivos e negativos, nas pessoas e nos locais de trabalho. Já a qualidade de vida no trabalho, é cada vez mais um motivo para discursões, haja vista o valor que se tem dado às pessoas nas organizações. O objetivo do presente estudo é apontar os fatores relacionados com o estresse e outras doenças causadas nas organizações, bem como programas de redução das mesmas. O tipo de desgaste a que as pessoas são submetidas permanentemente nos ambientes e as relações com o trabalho são fatores determinantes de doenças e também de transtornos relacionados ao estresse, como é o caso das depressões,ansiedade patológica, pânico, fobias, doenças psicossomáticas. Em resumo, o colaborador com causas de estresse ocupacional não responde à demanda do trabalho. O estresse no trabalho ainda é agravado pela limitação a que a sociedade submete as pessoas quanto às manifestações de suas angústias, frustrações e emoções. A saúde do trabalho, o bem-estar físico e mental são temas relacionados a percepções subjetivas, que nos últimos anos, têm sido explorados por muitos pesquisadores sob a luz do conceito do estresse. Em geral, não se observa a preocupação com a saúde do trabalhador. Assim sendo, o trabalho em ambiente quando causa estresse contribui não só para a ocorrência de acidentes de trabalho, como também para desencadear freqüentes situações d de fadiga física e mental. Tendo em vista os motivos elencados, considera-se de grande interesse proceder a uma análise dos fatores de estresse do ambiente de trabalho.

6 6 Assim, o estudo abordou algumas das situações de estresse, bem como os aspectos técnicos e relacionais do trabalho destes profissionais, apresentando sugestões quanto a programas de combate envolvendo redefinição de funções, adequação do ambiente físico, além de sessões de interação entre os funcionários visando diminuir ou prevenir os níveis de estresse detectados. Através de um estudo percebe-se que os níveis de estresse e quando muito altos no trabalho, podem ocasionar perdas no desempenho profissional. Podemos concluir através deste estudo que o estresse, quando utilizado em quantidade equilibrada torna-se importante para que o indivíduo tente conquistar seus objetivos com mais garra e persistência.

7 7 SUMÁRIO Introdução...09 CAPÍTULO O estresse O estresse e as mudanças de vida CAPÍTULO A Sindrome de Burnout CAPÍTULO A qualidade de vida nas organizações...21 CAPÍTULO A motivação no ambiente de trabalho Considerações finais...32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 35

8 8 METODOLOGIA A metodologia da pesquisa utilizou-se tanto do estudo teórico quanto do empírico. Baseou-se em bibliografias de autores especializados nas áreas de Gestão de Recursos Humanos, que produziram livros, trabalhos acadêmicos e periódicos.

9 9 INTRODUÇÃO Através da presente monografia podemos observar a importância da Qualidade de Vida para os funcionários no ambiente, abordando assim o desenvolvimento destes funcionários nas organizações e de seus colaboradores, podendo causar prejuízos tanto para os funcionários como para a sua organização. O ser humano passa grande parte de sua vida no trabalho e a qualidade de vida no ambiente de trabalho tem sido tema de preocupação, os colaboradores tema presentado problemas de saúde, estresse e depressão. Nas empresas, o sofrimento no trabalho geralmente tem sido tratado como fenômeno individual, como predisposição ou falta de resistência do sujeito. Não há como negar que o sofrimento é individual, mas sua raiz é social. A dificuldade de relacionamento com os líderes ou com colegas, de adaptação a mudanças e o sentimento de não estar à altura das exigências, são expressões de um mal estar produzido por relações sociais degradadas impostas pelo capitalismo. A gestão das mudanças e do estresse organizacional tem se tornado um assunto estratégico para as organizações,preocupadas com o crescimento dos problemas de saúde e produção relacionados a estes fenômenos. Os estímulos físicos e psicossociais do estresse podem ser considerados grandes inimigos da saúde, qualidade de vida e produtividade. Muitas são as doenças que afligem os trabalhadores das empresas em todo o mundo. Muitas técnicas são desenvolvidas para amenizar essa situação que aflige muito os empregadores e principalmente seus empregados. Cada ano mais aumenta o número de pessoas que precisam se afastar temporariamente

10 10 dos seus empregos por estarem com doenças psicológicas. As principais são o estresse, depressão, burnout e outras doenças onde a causa geralmente é direcionada pelas correrias do dia-a-dia no âmbito de trabalho. Assim, o estudo que segue abordará algumas das situações de estresse, mais comuns vivenciadas pelos trabalhadores, bem como os aspectos técnicos e relacionais do trabalho destes profissionais, por se tratar de um assunto de grande interesse. Deve-se buscar uma postura onde o estresse seja um acontecimento positivo e não um empecilho ao desempenho pessoal, à saúde e à felicidade (CARVALHO E SERAFIM, 2002, p. 21). Dentro dos fatores que fazem parte da vida do indivíduo, o trabalho constitui um importante, se não o principal,determinante da forma de organização das sociedades, sendo o meio através do qual o homem constrói o seu ambiente e a si mesmo (CAMELO E ANGERAMI,2004). O sistema capitalista é o que provocou profundas transformações no mundo do trabalho, destacando-se a separação do trabalhador dos meios de produção e do produto do trabalho a partir do surgimento de movimentos como os taylorista/fordista no século XX. Esses movimentos foram responsáveis por um aumento de produtividade e redução dos custos de produção, possibilitando o acesso de uma parcela cada vez maior da população aos bens de consumo (MORAES, FERREIRA E ROCHA, 2003).

11 11 1 O ESTRESSE O termo estresse foi tomado emprestado da física, onde designa a tensão e o desgaste a que estão expostos os materiais, e usado pela primeira vez no sentido hodierno em 1936 pelo médico Hans Selye na revista científica Nature.O estresse é uma das principais doenças que afetam a classe trabalhadora e até mesmo donos de empresas. O estresse é uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais. Ele ocorre quando surge a necessidade de uma grande adaptação a um evento ou uma situação de importância. Este evento pode ser algo negativo ou positivo Hans Selye, que em 1926, utilizou este termo pela primeira vez, definindo o estresse como um conjunto de reações que o organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço para adaptação, e estressor é todo agente ou demanda que evoca reação de estresse, seja de natureza física,mental ou emocional (apud CARVALHO & SERAFIM, 2002).O termo estresse possui várias definições de acordo com diferentes autores. ( Estresse é um conjunto de reações físicas, químicas e mentais de uma pessoa decorrentes de estímulos ou estressores que existem no ambiente ) CHIAVENATO, 2004, p. 433). O estresse é a alteração global de nosso organismo para adaptar-se a uma situação nova ou às mudanças de um modo geral (Deitos, 1997a).

12 12 Estresse saudável é a ativação do organismo para adaptar-se a uma situação interpretada como desafio positivo e ao qual se segue uma percepção de realização e desativação (DOLAN, 2006, p. 53). Segundo Limongi e Rodrigues (1994), um grande número de mortes no Brasil deve-se a doenças cardiovasculares e ocorrem com mais frequência em indivíduos jovens e em determinadas profissões. De acordo o Dr. Bernik (2010), o estresse pode ser considerado uma preocupação de saúde pública. Enquanto para Carvalhal, em (2008): O estresse é uma pressão (física ou psicológica) que leva a pessoa ao desequilíbrio....embora que existam vários autores, com definições diferentes, o estresse no ambiente organizacional têm chamado a atenção de um número cada vez maior de organizações, preocupadas com o crescimento dos problemas de saúde e produção relacionados a estes fenômenos. Os estímulos físicos e psicossociais do estresse podem ser considerados grandes inimigos da saúde, qualidade de vida e produtividade. O estresse é um mecanismo normal e necessário ao organismo, pois faz com que o ser humano fique mais ativo e sensível diante de situações do dia-a-dia que exijam respostas ou adaptações, diante do perigo ou de dificuldade. O estresse é um mecanismo essencial para o desenvolvimento de nossa sociedade e ele, em si, não é bom nem ruim ( Deitos, 1997b; Goleman, 1997 ). Reconhecendo a competitividade e a pressa do mundo atual, há uma corrente, dentro de muitas empresas, que tenta promover momentos de relaxamento ao seu funcionário no local de trabalho. Aulas de exercício, alongamentos, massagem. São várias as opções que podem ser utilizadas a auxiliar na diminuição da tensão física e emocional do dia a dia. Buscar outras atividades, fora do ambiente laboral, também pode ser um grande aliado para o extravasamento do estresse. Dessa forma, a pessoa

13 13 poderá chegar em casa mais relaxado para aproveitar, mesmo que por pouco tempo, o convívio familiar e os momentos de prazer da vida. Assim, o estresse pode ser entendido como sendo o ponto em que o indivíduo não consegue controlar seus conflitos internos, gerando um excesso de energia, originando, consequentemente, apresentam sintomas de fadiga, cansaço, tristeza, euforia; complexo orgânico sofre alterações diante das transformações químicas ocorridas diante deste estado emocional. Pode ser definido o estresse como a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos e que permitem ao indivíduo humano de superar determinadas exigências do meio ambiente e o desgastefísico e mental causado por esse processo. 1-1 O ESTRESSE E AS MUDANÇAS DE VIDA Reconhecendo a competitividade e a pressa do mundo atual, dentro de muitas empresas, que tenta promover momentos de relaxamento ao seu funcionário no local de trabalho. Aulas de exercício, alongamentos, massagem. São várias as opções que podem ser utilizadas a auxiliar na diminuição da tensão física e emocional do dia a dia. Para França & Rodrigues (1999, p.105), "os estressares psicossociais são os acontecimentos relacionados com o tipo de vida que levamos em nossa sociedade". A inserção dos valores sociais, principalmente nos paises cujo capitalismo é "selvagem", tem gerado um grande número de estressares psicossociais novos e constantes. Se antes as ameaças à sobrevivência física eram a maior preocupação, hoje temos uma infinidade de ameaças subjetivas construídas na complexidade de nossa estrutura social que constantemente leva a pessoa à alienação. De acordo com França & Rodrigues (1999, p.106),

14 14 "a capacidade de gerar riqueza é sinônimo de competência profissional e serve de índice de respeito e consideração que a sociedade emprestará a pessoa". O estresse ocasionado pelas constantes e brutas mudanças representa um grande perigo à saúde das pessoas. Saúde aqui entendida como define a Organização Mundial de Saúde, como o mais completo possível estado de bem estar físico, emocional, social, intelectual e espiritual. As constantes mudanças exigem alterações de papeis sociais de forma rápida e muitas vezes, sem o devido período de transição (Goleman, 1998). Segundo França & Rodrigues (1999, p.107), " É papel é toda função, acompanhada de um conjunto de condutas próprias para aquela função, que a pessoa desempenha em determinado momento de sua vida". A exigência de qualidade nos produtos e serviços, juntamente com a necessidade de redução de despesas nas empresas tem induzido a mudanças e acúmulo de papeis, determinadas por diversos fatores como: as mudanças determinadas pela empresa, devidas á novas tecnologias, devidas ao mercado e mudanças auto-impostas para sobrevivência no mercado de trabalho. Para Maslach (1998), é de muita importância que a pessoa desempenhe um papel adequado e coerente com suas condições pessoais e profissionais, pois isso motiva e facilita o bom desempenho. As mudanças determinadas pela empresa podem ser originadas por uma nova chefia ou devido à nova orientação geral da empresa, seja por causa de

15 15 alguma fusão ou aquisição da empresa. Normalmente esse tipo de mudança gera muita insegurança. O aumento do nível de estresse, inevitavelmente acontece diante das mudanças. O que mais se solicita das pessoas é a adaptação aos novos papeis, portanto, é o momento onde o estresse está acontecendo. As pessoas possuidoras de dificuldades físicas, emocionais ou sociais, naturalmente sofrerão mais nesse processo. Buscar outras atividades, fora do ambiente laboral, também pode ser um grande aliado para o extravasamento do estresse. Dessa forma, a pessoa poderá chegar em casa mais relaxado para aproveitar, mesmo que por pouco tempo, o convívio familiar e os momentos de prazer da vida. A diferenciação entre o estresse e a síndrome é sutil e, às vezes, difícil de ser realizada. Quando esse estresse profissional torna-se crônico, passa a gerar problemas na vida pessoal e profissional da pessoa e está associado a alterações psíquicas e comportamentais, enquanto que o estresse do dia a dia está mais relacionado a alterações físicas e passageiras. O trabalhador quando apresenta alguns comportamentos deve demonstrar sintomas principais, como a exaustão emocional, que é um esgotamento que gera falta de interesse e força para realizar as tarefas; despersonalização, ou seja, momento em que o profissional passa a tratar as pessoas a sua volta (no ambiente laboral) de forma hostil, indiferente, ausente de afetos, como se fossem objetos; e diminuição da realização pessoal no trabalho, caracterizada por uma baixa na autoestima e insatisfação com seus resultados.

16 A SÍNDROME DE BURNOUT O Burnout surgiu aproximandamente em e quem aplicou este termo foi o psicólogo Fregenbauer, que constatou esta Síndrome em um de seus pacientes que trazia consigo energias negativas, impotência relacionado ao desgaste profissional. A Síndrome de Burnout é definida por alguns autores, entre eles Codo (2006), Benevides-Pereira (2002), Esteve (1999), Carlotto (2002), como uma das mais marcantes conseqüências do estresse profissional, caracterizando-se por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (defesa emocional). A pessoa que se encontra em Burnout consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. O termo Burnout é uma composição de traduzindo para o português significa perda de energia ou queimar para fora, fazendo a pessoa adquirir esse tipo de estresse tendo reações físicas e emocionais, passando a apresentar um tipo de comportamento agressivo. No estresse existem maneiras de controlá-lo, como exemplo, um trabalhador estressado quando tira férias volta novo para o trabalho, mas isso não acontece com um trabalhador que esteja sofrendo a Síndrome de Burnout. Assim que ele retorna ao trabalho os problemas voltam a surgir novamente. Enquanto, a síndrome apesar de ser bastante semelhante ao estresse, o Burnout não deve

17 17 ser confundido com o mesmo, pois o Burnout é muito mais perigoso para a saúde. Delvaux em 1980, o conceito de Durnout tem o significado de desgaste, tanto físico como mental; tornar-se exausto em função de um excessivo esforço que a pessoa faz para responder às constantes solicitações de energia, força ou recursos. Atualmente, a Síndrome de Durnout é considerado uma das conseqüências mais importantes do estresse profissional, segundo (França & Rodrigues, 1996, p. 71). Freudenberger (apud SILVA, 2002), afirma que o Burnout é resultado de esgotamento, decepção e perda de interesse pela atividade de trabalho que surge nas profissões que trabalham em contato direto com pessoas em prestação de serviço como conseqüência desse contato diário no seu trabalho. O Burnout está associado com tudo aquilo que se investe no trabalho, e o que ele recebe, isto é, reconhecimento de seus supervisores, de sua equipe de trabalho. Muitas vezes, o profissional dá tudo de si e não é valorizado, fazendo com que fique frustrado, tendo a sensação de inutilidade para com o trabalho. Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo devido as longas jornadas de trabalho, faz o indivíduo perder a sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixem de ter importância e que qualquer esforço que faça será inútil. Qualquer trabalhador pode apresentar o Burnout, porém vale ressaltar que essa Síndrome aparece mais em profissionais que trabalham em atividades onde se tenha responsabilidade pelo outro, seja por sua vida ou por seu desenvolvimento. Essa Síndrome, normalmente é apresentada em profissionais que tenham contato interpessoal mais exigentes. Exempllos como é o caso dos profissionais que estão ligados na área da educação e saúde, atendentes públicos, funcionários que dentro da Organização exercem cargos de gerente, diretores, chefias e telemarketing.

18 18 forma: A síndrome de Burnout pode ser caracterizado da seguinte 1. Exaustão emocional ocorre quando a pessoa percebe nela mesmo a impressão de que não dispõe de recursos suficientes para dar aos outros, apresentam também sintomas de cansaço, irritabilidade e com isso a propensão a acidentes, sinais de depressão, sinais de ansiedade, uso abusivo de álcool, cigarros ou outras drogas. 2. Diminuição da realização e produtividade profissional, geralmente conduz a uma avaliação negativa e baixa de si mesmo. 3. Depressão : a sensação de ausência de prazer de viver, tristeza que afeta os pensamentos, sentimentos e o comportamento social. Estas podem ser breves, moderadas ou até graves; e entre outros sintomas. Segundo Ballone (2002): a síndrome de burnout é definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil. Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional,

19 19 problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe. Um profissional que entra em Burnout, assume um comportamento de frieza com seus clientes e com quem trabalha. As relações pessoais são cortadas, passam a agir como se estivessem em contato com objetos, também ocorre a perda da sensibilidade afetiva, deixando de se responsabilizar pelos problemas e dificuldades das pessoas que cuidam. Análise feita mostra que a violência, a falta de segurança no emprego, burocracia no processo de trabalho, falta de autonomia, baixos salários, tendência a se isolar das pessoas que trabalham, falta de apoio, também são fatores que estão relacionados ao Burnout. A falta de perspectiva com relação a ascensão na carreira profissional, pode gerar sentimentos de ansiedade e frustração constante no cotidiano do trabalho. Quando o profissional está afetado pela Síndrome, as idéias pessimistas, o medo, predominam com uma certa influência no local de trabalho Esgotamento emocional, perda da sensibilidade afetiva; perda fácil do senso de humor, perda de memória, cansaço permanente, dificuldade para levantar-se pela manhã, em algumas pacientes, ocorre a suspensão da menstruação e dores gastrointestinais; Despersonalização que resulta com atitudes negativas que a pessoa faz da sua própria imagem, relação de cinismo, e ironia para com as pessoas na organização; Manifestações emocionais relacionadas com a falta de realização emocional, esgotamento profissional, sentimento de frustração, baixa auto estima, desmotivação para com o trabalho; Reações físicas: fadiga, problemas de hipertensão arterial, ataques cardíacos, perda de peso, dores de cabeça, dores nas costas etc.;

20 20 Reações comportamentais: consumo acelerado de cigarros, álcool, café e drogas ilícitas. Apresenta comportamentos irritadiços e violentos, distanciamento afetivo dos clientes e dos colegas de trabalho, perda da concentração, elevada taxa de absenteísmo ocupacional e constantes conflitos interpessoais tanto no trabalho como no próprio ambiente familiar. A síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é reconhecida pelo Ministério da Saúde brasileiro (2001) como um tipo de resposta prolongada a estressores emocionais e interpessoais crônicos no trabalho, que afeta principalmente profissionais da área de serviços, quando em contato direto com os usuários, como os trabalhadores da educação, da saúde, policiais, assistentes sociais,à gentes penitenciários, entre outros. França e Rodrigues (1997) recomenda como forma de prevenção do Burnout, modificar com uma certa freqüência a atividade de rotina, evitando a monotonia, reduzindo o excesso de longas jornadas de trabalho, melhorar na qualidade das relações sociais, das condições físicas no trabalho e investir no aperfeiçoamento profissional e pessoal dos trabalhadores. Pesquisas informam que as mulheres têm mais chance do que os homens de adquirir a Síndrome de Burnout devido a sua dupla jornada de trabalho que administra tanto as tarefas do emprego, como as tarefas domiciliares. É importante enfatizar que quando o trabalhador é diagnosticado com Burnout é necessário que este seja afastado do emprego e que, durante este período, continue recebendo todas as sua garantias.

21 21 3- A QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES Nas últimas décadas, houve uma preocupação com a Qualidade de Vida do ser humano. A expressão qualidade de vida tem sido utilizada como popularmente como um sinônimo de saúde, bem estar, estilo de vida e satisfação pessoal. Segundo CHIAVENATO (1999): O termo Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) foi descrito por Lous Davis, na década de 1970, quando desenvolvido um projeto sobre desenho de cargos. Para ele, o conceito de QVT refere-se a preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos trabalhadores no desempenho das tarefas. A qualidade de vida sempre esteve presente, de uma certa forma em nossa sociedade. Para França (1997 apud VASCONCELLOS, 2001, p.80):... Qualidade de vida no trabalho (QVT) é o conjunto das ações de uma empresa que envolvem a implantação de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque

22 22 biopsicossocial. O posicionamento diagnóstico, campanhas, criação de serviços e implantação de projetos voltados para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na empresa... Segundo a Organização Mundial da Saúde, qualidade de vida é um conceito relativo à percepção dos indivíduos de suas posições na vida, em um contexto cultural e em um siste ma de valores, no qual eles vivem em relação a suas metas, expectativas, padrões e conceitos (WHO, 1993). Qualidade de vida é um conceito abrangente que implica em uma articulação equilibrada de um conjunto de realizações na esfera vital em vários campos como: saúde, trabalho, lazer, sexo, família, posição social, desenvolvimento cultural, espiritual e emocional, processo dinâmico em que o trabalho ocupa uma parcela significativa de tempo, envolvimento e energia o indivíduo. A QVT tem sido usado, segundo Silva e Tolfo (1999), temas como motivação, satisfação, condições de trabalho, gerenciamento do stress e estilos de liderança. Essas autoras consideram QVT como a preocupação com o bem-estar geral dos trabalhadores e sua saúde no desempenho de suas tarefas. A QVT, segundo Rodrigues (1991), é um modelo que surgiu na década de 50, na Inglaterra, a partir dos estudos de Eric Trist e colaboradores, do Tavistock Institute,pretendendo analisar a relação indivíduo-trabalho-organização. Esses pesquisadores desenvolveram uma abordagem sócio-técnica da organização do trabalho, tendo como base a satisfação do trabalhador no trabalho e em relação a ele. No entanto, só a partir da década de 60, houve um novo impulso nos movimentos de QVT, sendo desenvolvidas inúmeras pesquisas sobre melhores formas de realizar o trabalho, enfocando aspectos da saúde e bem-estar geral dos trabalhadores. A QVT tem sido pesquisada em diversos países.

23 23 No Brasil, só a partir dos anos 80, foram realizados alguns estudos, ainda muito influenciados pelos modelos estrangeiros. Dentre os pólos de desenvolvimento dessas pesquisas no país, destacam-se a Embrapa, em Brasília, e as Universidades Federais dorio Grande do Sul e Minas Gerais. Apesar de inúmeros estudos sobre essa temática, o conceito de QVT está longe da unanimidade. Fernandes (1988) esclarece, no entanto, que os diversos conceitos de QVT voltam-se, geralmente, para três principais aspectos: a reestruturação do desenho dos cargos e novas formas de organizar o trabalho; a formação de equipes de trabalho semiautônomas ou auto-gerenciadas; e a melhoria do meio ambiente organizacional. No entanto, não se alcança esta condição tão exigente ou mesmo idealizada, sem articular aspectos que gerem bemestar no trabalho com as outras interfaces da vida extra-laboral. Para Vasconcellos (1997), a Qualidade de vida no trabalho é o conjunto das ações de uma empresa que envolve a implantação de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial. Alguns fatores que podem afetar a QVT são: falta de estímulos, ruídos, alteração de sono, falta de perspectivas e mudanças. A política de qualidade aplicada às condições de trabalho, visa a melhoria do ambiente físico e psicossocial do trabalhador, como forma de aumentar a produtividade, o bem-estar e a segurança. Trata-se de uma abordagem mais dinâmica, essencialmente de

24 24 matriz preventiva, incidindo sobre as causas dos acidentes e das formas de as eliminar e/ou diminuir, ao invés de uma visão estática, centrada nos seus efeitos. Segundo, (Carvalho, 2008): Alguns fatores que podem afetar a Qualidade de Vida no Trabalho são: falta de estímulo, ruído, alteração de sono, falta de perspectivas e mudanças... Embora que hoje sejam disponíveis máquinas e equipamentos modernos, continuamos ocupando grande parte do nosso tempo no trabalho e assim cada vez mais, temos menos tempo para nós mesmos. A Qualidade de Vida no Trabalho é mais do que a segurança e saúde no trabalho. É necessário associá-la a qualidade total e a melhoria do clima organizacional, dar condições adequadas, respeitar e ser respeitado como profissional Para alguns autores, a QTV é uma busca de humanização no trabalho, com o objetivo de alterar características deste, permitindo uma maior satisfação do trabalhador, bem como uma maior produtividade organizacional. Segundo eles, inicialmente a questão da Qualidade de Vida no Trabalho foi encarada como uma reação individual ao trabalho, em seguida passou a ser uma preocupação dos gestores na medida que pode contribuir para o aumento da produtividade e atualmente seu conceito extrapola o ambiente organizacional e passa a possuir uma preocupação mais global para o ser humano. E acrescentam que a QVT está relacionada à responsabilidade social da empresa, envolvendo o atendimento de necessidades e aspirações do indivíduo, através da reestruturação

25 25 do desenho de cargos e equipes de trabalho, aliada a uma formação de equipes de trabalho com um maior poder de autonomia e a uma melhoria do meio organizacional. A partir desses todos esses conceitos pode-se compreender que ações que promovam a Qualidade de Vida no Trabalho são importantes não só do ponto de vista do trabalhador, mas também dos empregadores e da sociedade em geral A QUALIDADE DE VIDA E O ESTRESSE APARTIR DOS FATORES ORNANIZACIONAIS De acordo com IDA (1992):...Com o surgimento da Segunda Guerra Mundial ( ), utilizaram-se os conhecimentos disponíveis para construir instrumentos bélicos relativamente complexos como, submarinos, aviões, tanques, radares, etc... Estes instrumentos exigiam muitas habilidades do operador, que operava em condições ambientais bastante desfavoráveis e tensas no campo de batalha. Os erros e acidentes com conseqüências fatais eram freqüentes. Isto fez com que aumentassem as pesquisas para adaptar os instrumentos bélicos às características e capacidades do operador, reduzindo a fadiga e os acidentes, segundo Ida (1992). De acordo com o autor, logo após o término da guerra, a ergonomia tentou melhorar as condições de vida da população e também dos trabalhadores em particular, mas era o Departamento de Defesa dos Estados Unidos quem apoiava as pesquisas na área. Conforme informado no texto acima, desde o início da humanidade, o homem se preocupava em procurar objetos artificiais para que se tornassem utilitários e dessa forma a produção artesanal não

26 26 mecanizada surgiu sem nenhum controle ou melhor, sem intencionalidade e sim como objeto de sobrevivência. Mas a Revolução Industrial trouxe maiores complicações a esse tipo de produção, uma vez que não havia preocupação em se resguardar a saúde dos funcionários. As primeiras fábricas eram sujas, barulhentas, escuras, perigosas e as jornadas de trabalho chegavam a ter 16 horas diárias, sem férias e em regime de semi-escravidão. Alguns profissionais valorizam ações como fazer hora extra, levar trabalho para casa, viajar a trabalho, permanecendo assim, longe da família e a pópia forma com que as organizações atuam gera váris situações estressantes, que podem comprometer a saúde do trabalhador (física, emocional e mental). No Brasil segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), a média de horas trabalhadas bateu 41 horas por semana no final dos anos 1990, contra 39 do começo da década. Parece pouco, mas não é: duas horas a mais por semana significam oito a dez horas a mais por mês, cerca de cem horas a mais portanto. Isso coloca o Brasil em oitavo lugar em horas trabalhadas, por ano, no mundo pior do que o workaholic dos EUA, que têm mais férias!. Segundo Carvalho (2008). O estresse é um fator que afeta a QVT no trabalho. esforço de adaptação do organismo para enfrentar situações que considere ameaçadas a sua vida e a seu equilíbrio interno Portanto, o estresse é uma reação fisiológica natural de sobrevivência e com isso a questão está na forma como lidamos com as situações estressantes. O que pode ser estressante para outro.

27 27 Quando o indivíduo apresenta dificuldadesde se adptar às situações ameaçadoras, o estresse pode tornar-se patológico, levando a uma alteração hormonal crônica, podendo resultar em distúrbios passageiros e até a doenças mais graves, como já podemos observar. O estresse no trabalho sempre estará presente, pois ele faz parte do indivíduo, mas deve-se procurar meios para que haja um equilíbrio e as suas consequências se tornem menos rejudiciais a organizações e a seus funcionários.

28 A MOTIVAÇÃO NO AMBIENTE DO TRABALHO Segundo Michaelis, (2002): A Motivação mo.ti.va.ção sf (motivar+ção) 1 - Ato de motivar. 2 - Exposição de motivos. 3 Psicol Espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano, determinando um dado comportamento. 4 - Sociol Processo de iniciação de uma ação consciente e voluntária. A motivação é algo que interfere diretamente na vida social de um individuo sendo responsável por suas ações. É ela que fornece as forças e entusiasmo para a realização das atividades que temos que desenvolver no decorrer do nosso dia. Quando o trabalhador não tem motivação em seu ambiente de trabalho, acarreta em vários problemas como por exemplo: a depressão e o estresse, exemplos já citados informados. A depressão requer tratamento médico e psicológico, pois pode comprometer de várias formas a vida de pessoas que sofrem com esses sintomas. Assim a Personalidade torna-se um conjunto de traços psicológicos com propriedades particulares, relativamente permanentes e organizadas de forma própria. Para Cury (2000, p.115), uma organização é definida como : um tipo de associação em que os indivíduos se dedicam a tarefas complexas e estão entre si relacionadas por um consciente e sistemático estabelecimento e consecução de objetivos,mutuamente aceitos. Compromete também na atividade profissional, ou seja, o individuo apresenta dificuldade para desempenhar suas funções e não consegue se concentrar, entre outros sintomas. Existem também outros autores

29 29 como Herzberg (1968) que aborda outros assuntos como a teoria da motivação. Os fatores motivadores compreendem em: realização, reconhecimento, o próprio trabalho, responsabilidade, progresso ou desenvolvimento onde ele diz que: Existem fatores que produzem satisfação foram chamados de motivadores. Estes fatores relacionam-se com aquela característica humana singular que é a capacidade de realizar e, através da realização desenvolver-se psicologicamente. (Herzberg 1968 apud Rodrigues, 2007, p.57) Chiavenato (2003) define Motivação como: Forças internas que levam um indivíduo a realizar determinadas atividades e é uma mistura de três fatores básicos: incentivos benefícios e treinamento. Benefícios é a complementação salarial que a empresa oferece, como por exemplo, ticket alimentação, planos de saúde, auxílio babá, etc. Incentivos é o reconhecimento do patrão para com o seu funcionário, por meio de premiações por metas alcançadas, diálogos constantes com a equipe e até mesmo elogios pela boa realização do seu trabalho. E treinamento é proporcionar aos seus associados maior grau de conhecimento técnico por meio de palestras, seminários, leituras e cursos para que se possam se profissionalizar e fazer um melhor atendimento. Para tanto dentro das empresas uma das grandes responsabilidades do líder é trabalhar a motivação dos seus funcionários, buscando bons resultados e favorecendo no desempenho e realização das metas da empresa. É muito comum ouvir de executivos e chefes que a maior parte de seus subordinados não se motiva, que há problemas de integração, que as pessoas têm problemas emocionais e que não foram atingidas a produtividade e a contribuição que deles esperava.

30 30 Compromete também na atividade profissional, ou seja, o individuo apresenta dificuldade para desempenhar suas funções e não consegue se concentrar, entre outros sintomas. Existem também outros autores como Herzberg (1968) que aborda outros assuntos como a teoria da motivação. Os fatores motivadores compreendem em: realização, reconhecimento, o próprio trabalho, responsabilidade, progresso ou desenvolvimento onde ele diz que: Os fatores que produzem satisfação foram chamados de motivadores. Estes fatores relacionam-se com aquela característica humana singular que é a capacidade de realizar e, através da realização desenvolver-se psicologicamente. (Herzberg 1968 apud Rodrigues, 2007, p.57) Portanto dentro das empresas uma das grandes responsabilidades do empregador é trabalhar a motivação dos seus funcionários buscando bons Segundo Aguiar as causas de motivação encontradas nos indivíduos estão nos próprios indivíduos, em suas características de personalidade. De acordo com alguns autores, o modo como se formam e desenvolvem as características psicológicas dos indivíduos é resultado da interação entre os fatores hereditariedade e meio ambiente, que se desenvolvem no decorrer da vida do indivíduo. A empresa pode facilitar para que a motivação se desenvolva em seus funcionários, porém o maior responsável para que isso ocorra é o próprio indivíduo. Afirma a autora (Aguiar, Maria Aparecida Ferreira de, 1980, p.97) que: Embora a personalidade se mantenha relativamente estável ao longo do tempo, ela não deixa sofrer a influência do meio ao interagir com ele. Os traços psicológicos podem ser desenvolvidos ou modificados. Os traços de personalidade podem ser modificados ao longo da vida do indivíduo, devido à influência do meio em que a pessoa está inserida, família, amigos e ambiente organizacional. As frustrações, as pressões, quer sejam físicas quer psicológicas, e o estresse sob o qual o indivíduo vive são

31 31 alguns fatores que podem levar a desintegração da personalidade e, portanto, a um desajustamento emocional. Essa desajuste emocional causado pelo estresse interfere na motivação da pessoa, por não ter ânimo e interesse para executar certas atividades, prejudica o desempenho e conseqüentemente interferindo na produtividade da sua empresa. Segundo Herzberg (Herzberg apud Aguiar, Maria aparecida Ferreira de, 1980,p.150), os fatores motivadores do trabalho são aqueles que se referem à tarefa e à sua execução, mostrando uma relação direta e uma dependência entre produtividade e motivação. (...) Fatores tais como a liberdade de criar, de inovar, de procurar formas próprias e únicas de atingir os resultados de uma tarefa constituem basicamente os fatores motivadores na organização. Conforme o raciocínio da autora acima, constata a importância do interesse por parte dos gestores da organização de manter um ambiente agradável e propício para que seus colaboradores possam estar sempre motivados e existem inúmeras formas facilitadoras para a motivação de um funcionário, como o reconhecimento do seu trabalho, a liberdade para a tomada de algumas decisões, propiciar um ambiente agradável, entre outras.

32 32 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após a conclusão deste trabalho, identificou-se a importância de uma gestão voltada a melhor qualidade de vida dentro das organizações, assim como a criação de programas decontrole do estresse no ambiente de trabalho. A partir do estudo acima é importante descrever uma citação de Andrews (2003, p.24). Ele diz que: se não fosse pelo estresse não haveria ser humano, ou mesmo qualquer outra criatura neste planeta. Ele ainda acrescenta dizendo que o estresse é uma reação biológica em todos os animais, desenvolvida através de milhões de anos de evolução, para salvar suas vidas numa emergência. Faz-se necessário que cada vez mais haja uma preocupação no modo de conduzir os processos de mudanças que ocorrem, principalmente, na área trabalhista, pois, nos diversos setores têm surgido exigências mais rígidas em relação a tudo que se refere ao novo e que acabam exercendo um profundo impacto sobre a ansiedade e o estresse. O estresse está presente no ambiente de trabalho e deve ser visto pelos gestores com atenção. Quando há um desequilíbrio entre as necessidades dos funcionários e suas obrigações profissionais, começam a surgir problemas físicos e emocionais relacionados a um ambiente de trabalho desagradável. O bom gestor é aquele que consegue identificar as fontes geradoras desses conflitos e busca soluções para amenizar os problemas que possam surgir. As empresas que conseguem identificar as necessidades de seus colaboradores, que investem na qualidade de

33 33 vida de seus funcionários e que valorizam os recursos humanos da empresa têm como resultado pessoas mais dispostas e motivadas. O estresse diário pode ser controlado de diversas maneiras, mas isto depende de cada pessoa, como ela desenvolve e como lida com variadas situações conflituosas.. As pessoas possuem características consideradas adequadas para a possível redução dos fatores estressantes diário como autocontrole, autoconfiança e conscientização, considerados alternativas imprescindíveis, além de outras opções como manter o bom humor, dormir bem, alimentar-se corretamente, ter ocupações alternativas, entre outras opções que podem ser muito úteis neste processo. Entretanto as empresas também devem favorecer para a redução do estresse organizacional propondo políticas que beneficiem a Qualidade Total dentro da empresa, bem como treinamentos e palestras profissionalizantes, além de medidas simples como a prática de exercícios físicos, como alongamentos e relaxamento muscular, dentre outras técnicas que podem ser de extrema importância na redução do estresse e melhoria da Qualidade de Vida na organização. Segundo Chiavenato (2003) O profissional estressado tem grandes dificuldades na realização de suas tarefas dentro da organização. O clima organizacional é um dos fatores que agrava o estresse principalmente quando existe a dificuldade de relacionamento com os colegas de trabalho e com o supervisor imediato, cobranças, excesso de responsabilidade, o não reconhecimento do trabalho realizado pelo trabalhador, tudo isso são fatores que interferem diretamente na produtividade do funcionário fazendo assim com que ele se isole ainda mais.

34 34 É fundamental a participação dos gestores na implantação de melhorias na qualidade de vida dos trabalhadores e gerenciamento do estressel, pois eles são os responsáveis pelos resultados das equipes de trabalho. Diante disso, seria importante a organização utilizar alguns fatores como: delegar funções, demonstrar reconhecimento pelo serviço prestado pelo funcionário sistemas adequados de informações, planos de carreira, identificar as habilidades individuais, programas de relaxamento como ginástica laboral para evitar problemas de saúde para os funcionários, treinamentos que possibilitem ao trabalhador um bom aprendizado. Vale ressaltar que as pessoas são a base para o bom funcionamento da organização. Elas não podem ser vistas apenas como máquinas ou equipamentos, mas sim como seres humanos que necessitam de respeito e reconhecimento.

35 35 REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio Janeiro: Elsevier, ANDREWS, Susan. Stress a seu favor: como gerenciar sua vida em tempos de crise. SãoPaulo: Agora, ARDEN, B. John. Sobrevivendo ao Estresse do Trabalho. Rio de Janeiro: Atlas, ANEZ, Ciro Romélio Rodriguez; DAVID, Denize Elizabeth Hey; LOBO, Márcia. Ergonomia, Estresse e Trabalho BACARRO, Acrimedes. Vencendo o estresse: como detectá-lo e superá-lo. 4. ed. Petrópolis:Vozes, CAMELO S. H. H.; ANGERAMI E. L. S. Sintomas de estresse nos trabalhadores atuantes em cinco núcleos de saúde da família. Revista Latino-Americana Enfermagem. v.12, n.1. Rio de Janeiro, CURY, Augusto Jorge. Revolucione sua qualidade vida: navegando nas águas da emoção. Rio de Janeiro: Sextante, FORMAN, Adriene, M.S., STONE, Neli. Controle do estresse e doença coronariana. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, LIMONGI França. Stress e Trabalho: uma abordagem psicossomática. 3. ed. São Paulo: Atlas, LIPP, Marilda Novaes e MALAGRIS; Lúcia Novaes. Manejo do estresse. In: RANGÉ, Bernard. Psicoterapia comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas. Campinas: PSY, FERNANDES, Eda C. Qualidade de vida no trabalho: como medir para melhorar.salvador: Casa da Qualidade, BENEVIDES-PEREIRA, A. M. Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador. São Paulo: Ed. Casa do Psicólogo, 2002.

36 36.O estado da arte do burnout no Brasil CAMELO, S. H. H.; ANGERAMI, E. L. S. Sintomas de estresse em trabalhadores e cinco núcleos de Saúde da Família. Rev. Latino-Am. Enfermagem.

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa.

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. 1. INTRODUÇÃO Prof. Carlos Maurício Duque dos Santos Mestre e Doutorando em Ergonomia pela Escola Politécnica

Leia mais

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?»

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?» DEPRESSÃO Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» Em determinados momentos da nossa vida é normal experienciar sentimentos de «grande tristeza». Para a maioria das pessoas, tais sentimentos surgem

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO POT

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO POT 1 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO POT 2 ESSE CURSO FOI CRIADO E É PROMOVIDO PELA INSTITUIÇÃO Todos os Direitos Reservados 3 1 Origem da Psicologia Organizacional e do Trabalho 4 ORIGEM Desde os

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Faculdade de Tecnologia Senac Goiás Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Trabalho de Gestão de Pessoas Alunos: Nilce Faleiro Machado Goiânia,4 de dezembro de 2015 1 Sumário Capa...1 Sumário...2 Introdução...3

Leia mais

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Cartilha Informativa sobre Drogas (Publicação em fascículos nas edições 557, 558, 559, 560, 561, 562, 563 e 564 da Revista A

Leia mais

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao

Leia mais

Aula 10. Delegação X Empowerment

Aula 10. Delegação X Empowerment Aula 10 Delegação X Empowerment Profa. Ms. Daniela Cartoni daniela.cartoni@veris.edu.br DELEGAÇÃO X EMPOWERMENT Delegar significa orientar o colaborador para que execute uma determinada atividade no lugar

Leia mais

RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF.

RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF. RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF. Danilo Domingos Gonzales Simão 1 Fábio Augusto Martins Pereira 2 Gisele Maciel de Lima 3 Jaqueline

Leia mais

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL Recife, de 05 a 08 de setembro de 2002

VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL Recife, de 05 a 08 de setembro de 2002 VI CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL Recife, de 05 a 08 de setembro de 2002 CO/42 O MAL-ESTAR QUE VEM DA CULTURA ORGANIZACIONAL, Pinheiro, Adriana de Alencar Gomes, Socióloga e Psicóloga,

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m CASO CLINICO Cliente : A. G - 21 anos - Empresa familiar - Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m Motivo da avaliação: Baixa auto estima, dificuldade em dormir, acorda várias vezes a noite. Relatou

Leia mais

POSSÍVEIS NEXOS ENTRE O ALCOOLISMO E O ESTRESSE RELACIONADO AO TRABALHO DO PSICÓLOGO CLÍNICO

POSSÍVEIS NEXOS ENTRE O ALCOOLISMO E O ESTRESSE RELACIONADO AO TRABALHO DO PSICÓLOGO CLÍNICO 465 POSSÍVEIS NEXOS ENTRE O ALCOOLISMO E O ESTRESSE RELACIONADO AO TRABALHO DO PSICÓLOGO CLÍNICO Bruno de Morais Cury 1 ; Ana Carla Gomes Toledo 2 ; Gabriel Lauriano De Souza Hilário 2 ; Marco Aurélio

Leia mais

ORIENTADOR(ES): JANAÍNA CARLA LOPES, JOÃO ANGELO SEGANTIN, KEINA POLIANA PIVARRO DALMOLIN PAGLIARIN

ORIENTADOR(ES): JANAÍNA CARLA LOPES, JOÃO ANGELO SEGANTIN, KEINA POLIANA PIVARRO DALMOLIN PAGLIARIN Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: MOTIVAÇÃO HUMANA - UM ESTUDO NA EMPRESA MAHRRY CONFECÇÕES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA?

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? Autores: ANA BÁRBARA DA CONCEIÇÃO SANTOS, AYSLAN MELO DE OLIVEIRA, SUSANA DE CARVALHO, INTRODUÇÃO No decorrer do desenvolvimento infantil,

Leia mais

Stress. Saúde Mental. ão.

Stress. Saúde Mental. ão. Saúde Mental Stress Se dura o tempo necessário para proteger o organismo de uma situação de risco, é saudável. Quando passa dias e dias sem controle, vira doença. O Stress, além de ser ele próprio e a

Leia mais

A Ciência e a Arte de Ser Dirigente. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua

A Ciência e a Arte de Ser Dirigente. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua A Ciência e a Arte de Ser Dirigente Autor: Ader Fernando Alves de Pádua 1 INTRODUÇÃO Este tema traz a tona uma grande questão que vamos tentar responder nestas poucas paginas, ser um dirigente requer grande

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO. Alessandra Balbi Rita Puga. Livro: Terceira Idade & Atividade Física

4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO. Alessandra Balbi Rita Puga. Livro: Terceira Idade & Atividade Física Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 55 4 - SESSÃO RESENHA DE LIVRO Livro: Terceira Idade & Atividade Física Alessandra Balbi Rita Puga Maria Alice Corazza, em sua literatura sempre enfatiza

Leia mais

A ATUAÇÃO DE LÍDERES NA MOTIVAÇÃO DE COLABORADORES, MANTENDO A UNIÃO DA EQUIPE

A ATUAÇÃO DE LÍDERES NA MOTIVAÇÃO DE COLABORADORES, MANTENDO A UNIÃO DA EQUIPE A ATUAÇÃO DE LÍDERES NA MOTIVAÇÃO DE COLABORADORES, MANTENDO A UNIÃO DA EQUIPE Augusto César de Aguiar CUÉLLAR 1 Victor Dutra MARTINS 2 Roberta Gomes CAVALCANTE 3 RESUMO: As empresas atualmente têm sofrido

Leia mais

Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria

Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos Programa de Preparação para

Leia mais

Relações de trabalho contemporâneas: novas possibilidades de realização profissional ou reinvenção da intensificação do trabalho?

Relações de trabalho contemporâneas: novas possibilidades de realização profissional ou reinvenção da intensificação do trabalho? Relações de trabalho contemporâneas: novas possibilidades de realização profissional ou reinvenção da intensificação do trabalho? Leila Sharon Nasajon Gottlieb * Recentemente, uma multiplicidade de fenômenos

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE WHOQOL-120 HIV AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE Genebra Versão em Português 1 Departamento de Saúde Mental e Dependência Química Organização Mundial da Saúde CH-1211 Genebra

Leia mais

O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES

O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES O PAPEL DA ERGONOMIA NO DESIGN DE INTERIORES Este artigo busca destacar a importância da aplicabilidade das técnicas ergonômicas no que se refere ao design de interiores. A ergonomia será apresentada como

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS Prof. Cassimiro Nogueira Junior PESSOAS CAPITAL HUMANO CAPITAL INTELECTUAL GRAU DE CONHECIMENTO: PRODUTIVOS E RECONHECIDOS

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

Saúde Mental do Trabalhador. Grazieli Barbier Barros Terapeuta Ocupacional Especialista em Saúde Pública e da família.

Saúde Mental do Trabalhador. Grazieli Barbier Barros Terapeuta Ocupacional Especialista em Saúde Pública e da família. Saúde Mental do Trabalhador Grazieli Barbier Barros Terapeuta Ocupacional Especialista em Saúde Pública e da família. Definição Para a OMS: Saúde é um estado de completo bem-estar físico mental e social,

Leia mais

Prevenção em saúde mental

Prevenção em saúde mental Prevenção em saúde mental Treinar lideranças comunitárias e equipes de saúde para prevenir, identificar e encaminhar problemas relacionados à saúde mental. Essa é a característica principal do projeto

Leia mais

Qualidade de vida. Pesquisa realizada. Gestão de RH. Qualidade de vida no trabalho. Prof. Rafael Marcus Chiuzi

Qualidade de vida. Pesquisa realizada. Gestão de RH. Qualidade de vida no trabalho. Prof. Rafael Marcus Chiuzi Gestão de RH Prof. Rafael Marcus Chiuzi Qualidade de vida no trabalho Qualidade de vida O que é? Por que se tornou tão importante? Quais são seus impactos nas organizações? Pesquisa realizada Qualidade

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA NA EMPRESA

ATIVIDADE FÍSICA NA EMPRESA ATIVIDADE FÍSICA NA EMPRESA Profa. Ester Mendes Programas de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) - Caráter multidisciplinar - Incluem diversos serviços relacionados à melhoria da qualidade de vida do trabalhador.

Leia mais

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo 2013 Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo Ana Fonseca, Bárbara Nazaré e Maria Cristina Canavarro Pontos de interesse especiais: Porque

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

Liderança Ciclo Motivacional Clima Organizacional Cultura Organizacional

Liderança Ciclo Motivacional Clima Organizacional Cultura Organizacional Clima Organizacional Cultura Organizacional Disciplina: Gestão de Pessoas Página: 1 Aula: 09 O líder pode ser definido como uma pessoa capaz de unir outras através de esforços combinados para atingir determinado

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 10

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 10 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 10 Índice 1. Regulamento, Procedimento e Programação em Recursos Humanos...3 2. Aprendizagem...3 3. Como melhorar a aprendizagem...5 4. Avaliação

Leia mais

Liderança Organizacional

Liderança Organizacional Liderança Organizacional Mauricio Lima Competência 07 Desenvolvimento de Recursos, Finanças e Legislação Corporativa Fundamentação Teórica Entre as atividades mais importantes do líder está a responsabilidade

Leia mais

Tratamento da dependência do uso de drogas

Tratamento da dependência do uso de drogas Tratamento da dependência do uso de drogas Daniela Bentes de Freitas 1 O consumo de substâncias psicoativas está relacionado a vários problemas sociais, de saúde e de segurança pública, sendo necessário

Leia mais

DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO

DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO E- BOOK GRATUITO Olá amigo (a), A depressão é um tema bem complexo, mas que vêm sendo melhor esclarecido à cada dia sobre seu tratamento e alívio. Quase todos os dias novas

Leia mais

PARTE V ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS

PARTE V ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS PARTE V ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS Ganhar, nem sempre. Amadurecer, sempre. Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br www.justocantins.com.br Introdução É impossível imaginar uma empresa onde não

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS DE BOTUCATU

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS DE BOTUCATU TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO NAS EMPRESAS EM BOTUCATU E REGIÃO - SOB A ÓTICA DOS ALUNOS DO 5º E 7º SEMESTRE DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DA UNIFAC BOTUCATU CATEGORIA:

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Carlos Alberto Pereira Soares (UFF) carlos.uff@globo.com Wainer da Silveira e Silva, (UFF) wainer.uff@yahoo.com.br Christine Kowal Chinelli

Leia mais

PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO CEIPEV. E CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA SUPERÁ-LAS.

PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO CEIPEV. E CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA SUPERÁ-LAS. PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO CEIPEV. E CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA SUPERÁ-LAS. Fernanda Gabriely Andrade 1 Lindeberg Ventura de Sousa 2 Antônio Gautier Falconiere

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Gestão de pessoas: revisão de conceitos

Gestão de pessoas: revisão de conceitos Glaucia Falcone Fonseca Chegamos ao final de nosso curso e vale a pena fazer uma retrospectiva sobre os principais aspectos da gestão de pessoas, algo tão importante no atual mundo do trabalho, caracterizado

Leia mais

Rita/João Abril -2014

Rita/João Abril -2014 Rita/João Abril -2014 Conteúdo Programático (Qui)10/04 Estratégia de gerenciamento de pessoas com foco em resultado e gestão por competências Rita (Qui)17/04 - Conceitos de liderança, equipes eficazes,

Leia mais

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Recursos Humanos cynaracarvalho@yahoo.com.br Conceitos A gestão

Leia mais

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO MÓDULO 17 - Teorias Contingenciais de Liderança Para STONER e FREEMAN (1985; 350) a abordagem contingencial é a visão de que a técnica de administração que melhor

Leia mais

A CULTURA ORGANIZACIONAL PODE INFLUENCIAR NO PROCESSO DE AGREGAR PESSOAS

A CULTURA ORGANIZACIONAL PODE INFLUENCIAR NO PROCESSO DE AGREGAR PESSOAS A CULTURA ORGANIZACIONAL PODE INFLUENCIAR NO PROCESSO DE AGREGAR PESSOAS Juliana da Silva, RIBEIRO 1 Roberta Cavalcante, GOMES 2 Resumo: Como a cultura organizacional pode influenciar no processo de agregar

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

Administração e Gestão de Pessoas

Administração e Gestão de Pessoas Administração e Gestão de Pessoas Aula de Motivação Prof.ª Marcia Aires www.marcia aires.com.br mrbaires@gmail.com Teorias da Motivação? As teorias sobre a motivação, que explicam desempenho das pessoas

Leia mais

Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença?

Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença? Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença? Ansiedade = falta de confiança na vida No senso comum, ansiedade é igual a aflição, angústia, nervosismo, perturbação

Leia mais

Neste início de século observamos no mundo uma economia

Neste início de século observamos no mundo uma economia Nutrição, Prevenção e Qualidade de Vida DRA. CHRISTIANNE DE VASCONCELOS AFFONSO 1 INTRODUÇÃO Neste início de século observamos no mundo uma economia de interdependência, denominada globalização, caracterizada

Leia mais

Liderança de equipes. Estudo. 6 ecoenergia Julho/2013. A indústria do petróleo e seus derivados no

Liderança de equipes. Estudo. 6 ecoenergia Julho/2013. A indústria do petróleo e seus derivados no Estudo Liderança de equipes Damáris Vieira Novo Psicóloga organizacional, mestre em administração, professora da FGVe consultora em gestão de pessoas dvn.coach@hotmail.com A indústria do petróleo e seus

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

17/5/2009. Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma mais efetiva as pessoas envolvidas no projeto (equipe e stakeholders)

17/5/2009. Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma mais efetiva as pessoas envolvidas no projeto (equipe e stakeholders) Gerenciamento de Recursos Humanos do Projeto FAE S. J. dos Pinhais Projeto e Desenvolvimento de Software Gerenciamento de Recursos Humanos Esta área de conhecimento tem o objetivo de utilizar de forma

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR

A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR FACULDADE DA SERRA GAÚCHA PÓS-GRADUAÇÃO PSICOTERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PSICOTERAPIAS COGNITIVAS E NEUROCIÊNCIAS PROF. MS. DANIELLE IRIGOYEN DA COSTA A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR CASSIANA MARTINS

Leia mais

atitudes e comportamentos. Acima de tudo, o Ser Humano tem alma, emoções e sentimentos. Quantas mudanças ocorrem na vida da empresa? Inúmeras.

atitudes e comportamentos. Acima de tudo, o Ser Humano tem alma, emoções e sentimentos. Quantas mudanças ocorrem na vida da empresa? Inúmeras. RH SENSÍVEL RH é uma área sensível à mentalidade que em geral predomina nas organizações. A gestão de RH abrange aspectos como a cultura organizacional, satisfação no trabalho e talento. Isis Corrêa Como

Leia mais

Um caminho para cuidar daqueles que colaboram no cuidado de outros, com mais serenidade.

Um caminho para cuidar daqueles que colaboram no cuidado de outros, com mais serenidade. APHILAV 10 ENCONTRO DE HIGIENIZAÇÃO E LAVANDERIA HOSPITALAR DA REGIÃO SUL Um caminho para cuidar daqueles que colaboram no cuidado de outros, com mais serenidade. Rejania Guido Dias rejania@terra.com.br

Leia mais

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Um ambiente em constante mutação, com alterações cada vez mais rápidas e significativas, exige uma empresa com capacidade de adaptação crescente ao

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança

Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança Tempo de Mulher Arieta Arruda 14 horas atrás Houve um tempo em que as pessoas queriam mostrar sua face mais racional no mercado de trabalho,

Leia mais

Qualidade de vida no Trabalho

Qualidade de vida no Trabalho Qualidade de Vida no Trabalho Introdução É quase consenso que as empresas estejam cada vez mais apostando em modelos de gestão voltados para as pessoas, tentando tornar-se as empresas mais humanizadas,

Leia mais

Programa Anti-tabagismo Ascenda essa Idéia

Programa Anti-tabagismo Ascenda essa Idéia 15 Programa Anti-tabagismo Ascenda essa Idéia Irene Lourenço de Oliveira Educação Física - PUCCAMP Especialista em Gestão da Qualidade de Vida na Empresa - UNICAMP APRESENTAÇÃO O Programa Antitabagismo

Leia mais

TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT): ESTUDO DE CASO EM UMA CONCESSIONÁRIA DE MOTOS EM JALES-SP CATEGORIA: CONCLUÍDO

TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT): ESTUDO DE CASO EM UMA CONCESSIONÁRIA DE MOTOS EM JALES-SP CATEGORIA: CONCLUÍDO TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT): ESTUDO DE CASO EM UMA CONCESSIONÁRIA DE MOTOS EM JALES-SP CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

A Pessoa e o Contexto Ocupacional na Prevenção do Burnout. Marcos Ricardo Datti Micheletto

A Pessoa e o Contexto Ocupacional na Prevenção do Burnout. Marcos Ricardo Datti Micheletto A Pessoa e o Contexto Ocupacional na Prevenção do Burnout Marcos Ricardo Datti Micheletto 1 Níveis de Prevenção 22.361 Job Burnout: 11.544 18.829 Job Burnout: 9.618 SIPAT - REITORIA UNESP Burnout Burnout

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a)

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Empreendedorismo Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. A formação do empreendedor... 3 4. Empreendedorismo nato ou desenvolvido?... 4 4.1 Características

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Assédio Moral e Violência no Trabalho SINDSEP CAROLINA GRANDO, PSICÓLOGA - CRP 06/114283

Assédio Moral e Violência no Trabalho SINDSEP CAROLINA GRANDO, PSICÓLOGA - CRP 06/114283 Assédio Moral e Violência no Trabalho SINDSEP CAROLINA GRANDO, PSICÓLOGA - CRP 06/114283 O que você sempre quis saber sobre saúde mental relacionada ao trabalho e nunca teve a quem perguntar? Dividam-se

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI

CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI CONSUMO ALIENADO Desafios para os Profissionais do Século XXI RESUMO Consumo é o ato de a sociedade adquirir algo para atender as suas necessidades e seus desejos. Quando a pessoa compra de uma forma para

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO no campo do álcool, tabaco e outras drogas - ATOD Geraldo Mendes de Campos ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO no campo do álcool, tabaco e outras drogas - ATOD OBJETIVOS: - impedir ou retardar

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

A influência da Tecnologia da Informação e Telecomunicação na Contabilidade - A Era do Contador Digital

A influência da Tecnologia da Informação e Telecomunicação na Contabilidade - A Era do Contador Digital A influência da Tecnologia da Informação e Telecomunicação na Contabilidade - A Era do Contador Digital Núcleo Interdisciplinar de Estudos Independentes Brayan Christian B. de Oliveira Abril 2012 Introdução

Leia mais