SUBCOMISSÃO DO TRIGO

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1 ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SUBCOMISSÃO DO TRIGO RELATÓRIO FINAL RELATOR: DEPUTADO HEITOR SCHUCH Porto Alegre, Junho/04

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3 COMPOSIÇÃO RELATOR Deputado Heitor Schuch (PSB) MEMBROS Deputado Edemar Vargas (PTB) Deputado Elvino Bohn Gass (PT) Deputado Frei Sérgio Gorgen (PT) Deputado Iradir Pietroski (PTB)

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5 ...se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, ele fica só; mas se morrer, produz muito fruto... (João 12.24)

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7 Agradecimentos Agradecemos às entidades e autoridades que representam o setor em nível estadual e federal que colaboraram com esta pesquisa, dentre as quais, Apassul, Banco do Brasil, Banrisul, Bolsa de Valores do RS, Conab, Embrapa, Fetag, Farsul, Fecoagro, Sinditrigo, Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, Ministério da Agricultura, Pecuária e Cooperativismo. Agradecer em especial a Comissão de Agricultura Pecuária e Cooperativismo desta Casa pela parceria e ajuda dispensados através da assessoria e de seu Presidente, Deputado Jerônimo Göergen. Agradecer aos demais colegas da Subcomissão pelo apoio e trabalho desenvolvidos em conjunto.

8 ÍNDICE COMPOSIÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS INTRODUÇÃO HISTÓRICO OBJETIVOS objetivo geral objetivos específicos DURAÇÃO DOS TRABALHOS TRIGO - CARACTERIZAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA CENÁRIO DA OFERTA E DEMANDA MUNDIAL DO TRIGO OFERTA E DEMANDA DO BRASIL OFERTA E DEMANDA NO RS SEGMENTAÇÃO DE MERCADO A IMPORTÂNCIA DA CULTURA NO RS RESUMO DAS REUNIÕES E AUDIÊNCIAS PÚBLICAS EM : AUDIÊNCIA PÚBLICA NA UNIDADE DA COTRISOJA EM SELBACH EM : AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DE VEREADORES DE GIRUÁ EM : AUDIÊNCIA PÚBLICA NA EMBRAPA PASSO FUNDO MANEJO CULTIVARES ZONEAMENTO AGRÍCOLA MELHORAMENTO E QUALIDADE ALIMENTAR SISTEMA DE PLANTIO DIRETO PROGRAMA MIPGRÃOS ARMAZENADOS A QUESTÃO DO CONTROLE DE DOENÇAS PARCERIAS TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA REUNIÃO COM O PRESIDENTE DA APASSUL EM 12 /04/ REUNIÃO DIREÇÃO DA FUNDACEP AUDIÊNCIA COM O MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO TABULAÇÃO DO QUESTIONÁRIO COM AS ENTIDADES FETAG/RS FECOAGRO/RS SINDITRIGO FARSUL LOGÍSTICA E INFRA-ESTRUTURA PARA O TRIGO CONTRIBUIÇÃO DA BOLSA DE MERCADORIA E CORRETORES SOBRE COMERCIALIZAÇÃO DO TRIGO FORMAÇÃO DE PREÇOS SUGESTÕES E PROPOSTAS PERFIL DO SETOR DE PANIFICAÇÃO NO ESTADO RESUMO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELOS TRITICULTORES E DEMAIS ELOS DA CADEIA TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL NA VISÃO DOS PRODUTORES DE TRIGO PRODUÇÃO MEDIDAS NECESSÁRIAS MERCADO MEDIDAS NECESSÁRIAS PROGRAMA DE INCENTIVO À PRODUÇÃO DE TRIGO MEDIDAS NECESSÁRIAS... 54

9 PREÇO MÍNIMO MEDIDAS NECESSÁRIAS SEGURO AGRÍCOLA MEDIDAS NECESSÁRIAS CRÉDITO RURAL MEDIDAS NECESSÁRIAS NOVAS CULTIVARES MEDIDAS NECESSÁRIAS CLASSIFICAÇÃO DO TRIGO MEDIDAS NECESSÁRIAS PESQUISA E EXTENSÃO RURAL MEDIDAS NECESSÁRIAS CUSTO DE PRODUÇÃO DO TRIGO MEDIDAS NECESSÁRIAS NA VISÃO DA INDÚSTRIA DE TRIGO AUMENTO NA DEMANDA MEDIDAS NECESSÁRIAS INTEGRAÇÃO DA CADEIA TRIGO MEDIDAS NECESSÁRIAS TRIBUTAÇÃO MEDIDAS NECESSÁRIAS QUALIDADE DO TRIGO GAÚCHO MEDIDAS NECESSÁRIAS QUALIFICAR RECURSOS HUMANOS MEDIDAS NECESSÁRIAS INFRA-ESTRUTURA E LOGÍSTICA MEDIDAS NECESSÁRIAS DESVANTAGEM COMPETITIVA MEDIDAS NECESSÁRIAS CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES...63 ANEXOS ANEXOS ANEXO I TABELA DA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE TRIGO ANEXO II EVOLUÇÃO DO PREÇO MÉDIO NOMINAL MENSAL DO TRIGO ANEXO III COMPARATIVO DO CUSTO/RENTABILIDADE ANEXO IV DEMONSTRATIVO DO CUSTO DE PRODUÇÃO ANEXO V DOCUMENTOS ENCAMINHADOS A ENTIDADES EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO, EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO,...80 EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO,...80 OF. GAB. Nº.116/04 PORTO ALEGRE, 05 DE MAIO DE OF. GAB. Nº.116/04 PORTO ALEGRE, 05 DE MAIO DE EXCELENTÍSSIMO SENHOR,... 82

10 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1.1 INTRODUÇÃO O pão permeia toda a história do Homem, principalmente pelo seu lado religioso. É o símbolo da vida, alimento do corpo e da alma, símbolo da partilha. Foi sublimado na multiplicação dos pães, na Santa Ceia, e até hoje simboliza a fé, na missa católica a hóstia. O trigo desempenhou e ainda exerce um importante papel no processo de desenvolvimento da agricultura gaúcha e da economia do Rio Grande do Sul. Apesar dos problemas enfrentados pelos produtores ao longo de sua história, ainda continua sendo uma das principais alternativas de cultivo no inverno. A triticultura gaúcha passou por duas fases distintas. A primeira, durante o período de subvenção à produção e à comercialização. No período onde eram praticados subsídios, os produtores de trigo recebiam preços acima dos praticados no mercado internacional. O segundo período caracterizou-se a partir dos anos 90, pelo fim da política de incentivos e proteção para a cultura, jogando o mesmo na competição do mercado internacional e como moeda de troca especialmente no Mercosul, acarretando uma significativa queda na produção nacional. Durante muitos anos, vários fatores foram apontados como causadores dos altos e baixos na produção do cereal no Estado. A falta de liquidez no mercado, doenças, fatores climáticos, altos custos de produção, preços baixos, armazenagem deficiente, qualidade do produto, juros elevados, tributação excessiva, concorrência externa entre outros, influenciaram negativamente na produção.

11 5 O avanço da tecnologia fez com que vários problemas enfrentados fossem eliminados ao longo do tempo, favorecendo os produtores no cultivo do trigo. Atualmente, os produtores alegam que, fora o problema de ordem climática, o fator mercado tem sido a principal causa dos altos e baixos no cultivo do trigo em nosso Estado. Os acordos e tratados comerciais, na maioria das vezes, dificultaram e inibiram maiores investimentos que são fundamentais e necessários para dar competitividade ao trigo gaúcho e brasileiro. No final dos anos 80 e início da década de 90, o país foi submetido a uma nova abertura comercial que abalou a já fragilizada triticultura gaúcha e brasileira. Até então, o Estado era detentor do monopólio da compra de todo o trigo. Em 21 de novembro de 1990, através da lei 8.096, decretou-se a saída do complexo agroindustrial do trigo. Embora o Estado reconheça a importância do cultivo do trigo, pouco tem sido realizado para inserir o cereal no patamar que merece dado sua importância sócio-econômica. A influência do mercado externo, o fator clima, os baixos preços no mercado interno, a falta de um seguro que garanta uma renda mínima, os problemas de armazenagem e logística, a infra-estrutura ineficiente, os altos custos de fretes, os altos custos de produção, a concorrência desleal, os preços subsidiados no mercado internacional, as taxas de juros e prazos de pagamento diferenciados deixaram os produtores gaúchos sem condições de competir tanto no mercado interno como externo nos últimos 15 anos. Nas últimas duas safras, os produtores do Rio Grande do Sul e do Brasil voltaram a investir na cultura, onde os gaúchos praticamente dobraram o volume de produção na safra Os fatores que contribuíram para isso foram a redução da produção mundial de trigo, as políticas internas de governo com adoção de instrumentos de apoio à comercialização tais como: o aporte de recursos para crédito de custeio e comercialização, elevação do preço mínimo, lançamento de contratos de opção, LEC (Linha Especial de Comercialização), PEP (Prêmio para Escoamento de Produto), aquisição direta da agricultura familiar, entre outros. Mesmo com adoção das medidas acima relacionadas, não foram garantidos preços remuneradores e liquidez na comercialização da safra gaúcha, frustrando os produtores, apesar do desempenho expressivo na produção, resultado do ganho de produtividade.

12 6 Frente às dificuldades acima relacionados, houve a necessidade de verificar se os principais entraves e gargalos que a cadeia do trigo vem enfrentando e que tem impedido a sustentabilidade na produção do cereal no Estado. A instalação da Subcomissão do Trigo da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul teve como foco verificar as causas da fragilidade na produção e comercialização do trigo, apurando as causas e possíveis soluções para o setor, numa visão de integração entre todos os elos da cadeia agroindustrial do cereal, com a finalidade de fomentar de forma conjunta a produção e o abastecimento do mercado gaúcho e brasileiro, e, caso for necessário, o mercado externo. O referido estudo parte da análise do comportamento dos preços da matériaprima praticados no mercado, dos custos de produção, das medidas de apoio de políticas públicas, das políticas de abastecimentos, da tributação, do crédito, da concorrência desleal e das dificuldades na logística. As verificações e proposições aqui apresentadas têm como objetivo colaborar para a expansão e continuidade da atividade tritícola, diante do desafio atual de conseguir-se a inserção competitiva do triticultor gaúcho em uma economia globalizada, assegurando remuneração ao produtor de trigo. A garantia de renda só se dará através da conquista de novos mercados. Esse é nosso maior desafio: conquistar mercados internos e externos e sua continuidade.

13 7 1.2 HISTÓRICO Em 23 de outubro de 2003, ocorreu reunião na Comissão de Agricultura Pecuária e Cooperativismo da Assembléia Legislativa com os representantes da cadeia trit no Rio Grande do Sul, para tratar sobre a comercialização da safra 2003 de trigo. Uma das deliberações da Comissão foi a de criar uma Subcomissão para tratar da cadeia trigo no Estado. Em 30 de outubro de 2003, em reunião extraordinária da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da, foi apreciado o requerimento do Deputado Heitor Schuch, solicitando a constituição de uma Subcomissão do Trigo. Na data de 27 de novembro, antes da reunião ordinária da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembléia Legislativa, na Sala José Antônio Lutzenberger, foi instalada a Subcomissão do Trigo, originando a RDI nº 117 /2003, e processo nº 20777/ , designando os membros titulares e suplentes. Foi designado o Relator, Deputado Heitor Schuch eos Deputados Iradir Pietroski, Elvino Bohn Gass, Frei Sérgio Görgen e Edemar Vargas.como integrantes da Subcomissão. A Subcomissão realizou três reuniões de trabalho no interior do Estado: a primeira em Selbach, a segunda em Giruá e a terceira em Passo Fundo regiões com destaque Reunião na produção de instalação de trigo. da Subcomissão

14 8 Uma série de documentos e sugestões foram apresentados pelas lideranças dos produtores, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Sindicatos Rurais e cooperativas, Câmaras de Vereadores, produtores e técnicos. Dos documentos e relatos colhidos, das apresentações assistidas, foram colhidos dados, sugestões, posicionamentos, denúncias e proposições, que possibilitaram a conclusão e os encaminhamentos que fazem parte do relatório final da Subcomissão do Trigo.

15 9 1.3 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Apresentar, descrever e apontar os principais problemas que atingem a comercialização da safra gaúcha de trigo, com a finalidade de sugerir soluções possíveis OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar e apurar os principais aspectos ligados à competitividade da cadeia produtiva do trigo no Rio Grande do Sul. Apurar os freqüentes problemas na comercialização das safras enfrentados pelos produtores, apurando as causas dos baixos preços, bem como avaliar a formação dos preços no mercado, comportamento dos custos de produção para os produtores, as importações realizadas pela indústrias gaúchas anualmente. Identificar os principais gargalos e entraves históricos que a cadeia produtiva do trigo enfrenta em relação à disponibilidade de crédito, logística, armazenagem, assistência técnica, tecnologia, classificação, tributação, pesquisa e extensão rural, taxas de juros, instrumentos de comercialização, intervenção do poder público, seguro agrícola, Proagro, fatores climáticos. Avaliar a importância econômica e social da cultura do trigo para o Estado do Rio Grande do Sul, verificando as inter-relações e impactos que existem com outras culturas de verão e demonstrar as possíveis conseqüências que o aumento ou redução da área e produção podem causar para a economia gaúcha e aos produtores.

16 DURAÇÃO DOS TRABALHOS A Subcomissão do Trigo foi instalada no dia 27 de novembro de 2003, e teve como data prevista para seu encerramento o dia 15 de junho de 2004, respeitando assim os cento e vinte dias regimentais. anexos do presente relatório. O RDI nº 117/2003 regulamenta esta Subcomissão e consta, na íntegra, nos

17 2 TRIGO - CARACTERIZAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA Julgamos importante descrever de forma sucinta o quadro de oferta e demanda no mundo, no Brasil e no Estado do Rio Grande do Sul, para evidenciar a importância que o cereal tem para a segurança alimentar para 9 milhões de gaúchos e de 170 milhões de pessoas só no Brasil e para mais de 6 bilhões de pessoas em todo o mundo. O cenário de oferta de demanda contém uma série de informações que, há anos, vem preocupando os produtores de trigo em nosso Estado. Para tanto, é através da avaliação e interpretação dos dados que pode-se buscar alternativas para a retomada ou não da produção deste importante cereal e por políticas públicas de apoio à triticultura gaúcha e nacional. Os dados mostram que há anos o Brasil produz volume insuficiente para garantir a necessidade interna de trigo, porém, existem razões que fazem com que continuemos produzindo menos que a demanda e o produtor enfrentando problemas no momento da venda da safra. 2.1 CENÁRIO DA OFERTA E DEMANDA MUNDIAL DO TRIGO A tabela 1 mostra dados mundiais de produção, importação, consumo, exportação e estoque final de trigo em milhões de toneladas. A produção mundial de trigo estimada em 588,7 milhões de toneladas para a safra 2004/2005, ou seja, um acréscimo em relação ao ano anterior. Os dados da safra 2003/2004 mostram que esta é uma das menores safras mundiais de trigo nos últimos cinco anos. As projeções para os estoques indicam uma queda de 4% para safra 2004/2005. Já pelo lado do consumo, houve uma pequena recuperação. Importante ressaltar que a partir da safra 2000/2001 a produção mundial de trigo está sendo inferior ao consumo, consequentemente os estoques foram reduzindo-se. O volume de exportações anuais nos últimos cinco anos foi da ordem de 105 milhões de toneladas, com tendência de redução para patamares de 100 milhões de toneladas nos próximos anos, representando uma queda superior a 5% no comércio mundial de trigo. A tendência para o trigo gaúcho para os próximos anos é de manter o mercado externo conquistado na última safra, onde exportamos mais de 1,3

18 12 milhão de toneladas de trigo. Além disso, o Estado tem plenas condições de gerar oferta de trigo para abastecer o mercado interno. O que vai definir o destino da produção serão os níveis de preços. Os principais países exportadores são Argentina, Canadá e Austrália, que exportam em torno de 70% de suas produções internas, demonstrando grande competitividade na produção deste cereal, embora em alguns deles é preciso considerar os subsídios dados aos produtores. Tabela 1-. Oferta e demanda mundial de trigo em milhões de toneladas Safra Estoque Produção Importação Consumo Exportação Estoque Inicial Final 1998/99 191,8 589,9 102,0 579,3 102,0 202,4 1999/00 202,4 585,2 112,7 584,4 112,7 208,9 2000/01 208,9 581,4 104,0 583,8 104,0 206,4 2001/02 206,4 580,8 110,8 585,4 110,8 201,9 2002/03 201,9 566,9 110,0 601,7 110,0 167,1 2003/04( 1) 167,1 549,6 103,6 587,9 103,6 128,8 2004/05 ( 2 ) 164,1 588,7 101,6 594,2 101,6 123,3 Fonte: World Agricultural Supply and Demand/USDA - maio/2004 (1) Estimativa (2) Previsão OBS: Os estoques iniciais de um ano/safra não são necessariamente conincidentes aos estoques finais do ano/safra anterior, e refletem as ifnormações contidas na base de dados do USDA. 2.2 OFERTA E DEMANDA DO BRASIL A tabela 2 indica os dados fornecidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) sobre a oferta e demanda brasileira de trigo para o período de 1998 a 2004, com base em dezembro de Importante ressaltar que os dados de produção não são coincidentes com as estatísticas do IBGE para o período citado na tabela, mas muito semelhantes. Cada instituição tem uma forma de levantamento dos dados. Para o IBGE, a maior produção de trigo que o Brasil teve foi no ano de 1987, com milhões de toneladas. Permaneceu com uma produção inferior a 5,5 milhões até 1989 e, a partir da safra 1990, caiu para patamares da ordem de 3 milhões de toneladas, coincidentemente, data em que caiu o monopólio da compra estatal do trigo.

19 13 O dado mais alarmante é o volume de trigo que o Brasil importou em média nos últimos 5 anos, da ordem de 7 milhões de toneladas e produziu, no mesmo período, um média de 3,2 milhões de toneladas segundo a Conab, ou seja, volume para atender 30% da demanda nacional. Não é aceitável que o Brasil, com uma população de mais de 170 milhões de pessoas, que consome mais de 10 milhões de toneladas anuais de trigo equivalente em grãos, e que dispõe de uma condição privilegiada de solo e clima, permaneça com o atual quadro de oferta e demanda de trigo. Urge a necessidade da retomada da produção nacional. Tabela 2 - Quadro de oferta e demanda trigo Brasil em mil toneladas Safra Estoque Produção Importação Supirmento Consumo Exportação Estoque Inicial Final , , , , * Fonte: CONAB, - abril /2004 * Estimativa 2.3 OFERTA E DEMANDA NO RS Os dados do IBGE, mostram que o Rio Grande do Sul semeou milhão de hectares de trigo em 2003 e colheu 2,3 milhão de toneladas. As boas condições climáticas favoreceram a boa produtividade conseguidas pelos produtores na safra passada, superior a 2 mil kg por hectare(vide tabela 4) A demanda estimada no Estado é de 1 milhão de toneladas como mostra a tabela 3. Cabe observar que as indústrias gaúchas importaram, em média, nos últimos 5 anos (tabela 5), mais de 450 mil toneladas anuais de trigo de fora do país, mais precisamente da vizinha Argentina, nosso tradicional fornecedor. O setor industrial alega que isso é necessário para fazer a mistura com o trigo gaúcho, para atender as necessidades do setor de

20 14 panificação, massas, biscoitos, uso doméstico e outros usos que exigem cada vez mais tipificação de farinhas. O setor industrial consome entre 800 a 950 mil toneladas/ano de trigo grão que somado a reserva destinada para semente e outros usos num volume estimado em 180 mil toneladas chegando a uma demanda estimada de 1,12 milhão de toneladas. Se considerarmos que o Estado produziu nas últimas 5 safras, uma média de 1 milhão de toneladas., somadas às importações anuais e, sem considerar os estoques remanescentes contata-se que sempre sobrou trigo gaúcho no mercado. Nesta última safra, além da demanda anual necessária para moagem, sobraram mais de 1,5 milhão de toneladas de trigo gaúcho. A alternativa encontrada pelos produtores, cooperativas e comerciantes foi a exportação. Isso gera uma insegurança entre os produtores na hora de plantar, pois, temem não conseguir vender a safra a preços compensatórios, prática que normalmente ocorre nos anos onde a produção supera a demanda estadual, como foi o caso da safra de 2003, onde produzimos o dobro da safra de (vide tabela3). Pelo quadro de oferta e demanda, observa-se que, no Estado, nas últimas 5 safras a produção praticamente foi equilibrada com demanda. No entanto, se levarmos em conta o volume de importação, sobraram em média mais de 400 mil toneladas de trigo gaúcho, que todos os anos precisa ser transferido para outros mercados seja ele interno ou externo. Situação complicada para os produtores na medida que nossa logística é problemática, visto que o valor do frete geralmente é elevado, tornando nosso grão menos competitivo que o trigo importado, além de outros fatores como a tributação desigual em alguns Estados, prazos, taxas de juros e câmbio que fazem com que os industriais moageiros nos principais centros consumidores optem pelo trigo importado ou de outras regiões do país em detrimento do trigo gaúcho. O quadro atual de oferta e demanda de trigo no Estado, segundo agentes do mercado e da FecoAgro/RS, indica que foram exportados 1,3 milhão de toneladas, mais as s para moagem das indústrias no Estado que até maio de 2004 era da ordem de 250 mil toneladas, significando que já foi comercializado mais de 1,5 milhão de toneladas, restando em estoque de aproximadamente 600 mil toneladas. Esse volume está ajustado à demanda da indústria até o final do ano, sem levar em conta as importações mensais.

21 15 A indagação dos produtores é até quando vão permanecer com insegurança na hora de vender a safra. Os preços médios recebidos pelo produtor de trigo, comparados com a evolução dos custos de produção, mostra as oscilações de preços e da rentabilidade ao longo dos anos. (vide anexo III) O comportamento dos preços do trigo nos últimos anos, demonstra que o mesmo tem mercado garantido, na medida que os preços da paridade do cereal importado forem desfavoráveis aos importadores. Os dados históricos de importação de trigo pelo Rio Grade do Sul, como mostra a tabela 03, chega a 45% da demanda o que além de gerar grande dependência externa, gera insatisfação dos produtores e contribui para aumentar o déficit comercial. Somente em 2003 o Brasil gastou US$ 1 bilhão de suas divisas com importação de trigo. As 450 mil toneladas importadas pelos gaúchos representaram um dispêndio de US$ 81,4 milhões. Os gastos com importações de cada tonelada de trigo possibilitariam financiar o equivalente a 1 hectare de custeio na qual se poderia produzir cerca de kg/ de grão por hectare. O Estado tem um potencial de área a ser explorada de 1,2 milhão de hectares, a uma produtividade de kg por hectare, poderíamos produzir um volume superior a 2,5 milhões de toneladas a cada safra se as condições climáticas fossem favoráveis. Ainda poderíamos movimentar toda uma cadeia sócio-econômica através de ocupação racional das terras do Rio Grande do Sul; redução dos custos das demais culturas em rotação nas propriedades entre 15% e 20%; comercialização de insumos e máquinas e equipamentos; ocupação de mão-de-obra geração de empregos em todos os elos da cadeia trigo; mais industrialização para exportação de farinhas e farelos com valor agregado diferenciado para o mercado; contribuição para melhoria de renda gaúcha; movimentação financeira nas comunidades; maior racionalidade e aproveitamento do sistema de armazenagem; contribuição para redução do déficit da balança comercial; geração de tributos para a União, Estados e municípios; mais desenvolvimento das comunidades no interior; decentralização do desenvolvimento.

22 16 Tabela 3 : quadro de oferta e demanda de trigo no RS em mil toneladas OFERTA * Produção Importação Suprimento DEMANDA Setor Industrial Reserva sementes Outros(rações) Demanda total Exportação Estoque Final Fonte: Fecotrigo/FecoAgro/RS/Sinditrigo/Abitrigo/IBGE/Conab/Sesex Tabela 4: Produção no RS e no Brasil RIO GRANDE DO SUL BRASIL SAFR AREA PRODUCA RENDIME PH SAFR AREA PRODUCA RENDIM P A COLHIDA O NTO A COLHIDA O ENTO H (ha) (t) (Kg/ha) MEDIO (ha) (t) (Kg/ha) MEDIO , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , IBGE- Abril/04 IBGE- Fev/04

23 17 Trigo - RS ha - t Kg/ha Área Colhida (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Trigo - Brasil ha - t Tabela 5: Dispêndio com importação no RS SAFRA PRODUÇÃO DEMANDA IMPORTAÇÃO PREÇO DISPÊNDIO (em milhões/t) (em milhões/t) (em mil/t) ( em US$/t) ( em milhões) , , , , , , , , , , , , , , , , Área Colhida (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) 0 Kg/ha Fonte: SECEX- FECOAGRO/RS- IBGE- CONAB

24 SEGMENTAÇÃO DE MERCADO No Rio Grande do Sul existe uma capacidade instalada nas unidades industriais de moagem de 2,1 milhões de toneladas, que transformam aproximadamente toneladas de trigo grão. Praticamente 70% da matéria-prima industrializada é consumida no Estado, o restante 30% é destinada a outros mercados no país. Segundo dados do setor de panificação, existia no Brasil em padarias, sendo que aproximadamente 20% delas localizavam-se na região sul. A demanda nacional de farinha de trigo por segmento de mercado tinha a seguinte composição:segmentos panificação, 55%, uso doméstico 17%, usada na fabricação de massas 15%, destinado a biscoitos 11% e outros usos 2%. A demanda de farinha para panificação nas pequenas padarias as consideradas artesanais, era na faixa de 82%, enquanto que os supermercados absorviam 18%. O segmento de biscoitos e massas na metade da década de 90 absorviam 5% e 10% respectivamente da farinha consumida no país. Na tabela 3 deste estudo, verifica-se que a média de importação pelo Estado do Rio Grande do Sul foi de 524 mil toneladas nos anos de 2000, 2001 e 2002, representando um dispêndio superior a U$$ 70 milhões de dólares. Em nível de Brasil as importações nos últimos anos ultrapassaram o volume de 7 milhões de toneladas, gerando um gasto superior a 800 milhões de dólares. Cada vez mais a pesquisa precisa desenvolver variedades que atendam à segmentação de mercado, assim o Brasil caminhará para uma redução efetiva da dependência do trigo importado. 2.5 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA NO RS O trigo se constitui na principal cultura de inverno no Rio Grande do Sul. A retomada do cereal como atividade estratégica para o setor agrícola gaúcho é relevante, dada a geração de empregos em toda a cadeia produtiva. Conforme os dados do Censo Agropecuário (IBGE, 1985), naquele ano, existiam no Estado agricultores que cultivavam trigo, com uma área média de 1,4 ha por produtor. Uma década depois o Censo de 1995/96 do IBGE

25 19 revelou que o número de triticultores no Estado reduziu-se para , ou seja, uma queda de 60%, com uma área média colhida de 9,89 hectares. Neste ano de 2003 certamente aumentou o número de agricultores que produziram trigo. O dados do censo apontaram ainda que 82,89% dos produtores tinham imóveis com área abaixo de 50 hectares. Os números indicam a importância estratégica que a retomada do trigo exercerá para os agricultores familiares. Segundo estudo Série Realidade Rural que trata do Trigo, volume 32, o aumento da área cultivada nas últimas safras trouxe para a atividade trigo estabelecimentos que não se ocupavam com a triticultura por ocasião do censo de 1995/96. O mesmo estudo estima que em 2002 aproximadamente estabelecimentos foram envolvidos no cultivo dos hectares ocupados com trigo no Estado. Esse quadro justifica plenamente o esforço de todos os integrantes da cadeia produtiva, produtores, indústrias, consumidores e governos pela retomada da atividade trigo.das padarias que existiam no Brasil em 1998, 20% delas localizavam-se na região sul. Pode-se inferir que somente no Rio Grande do Sul temos mais de estabelecimentos funcionando, que por sua vez desempenham um papel social importante na geração de mais de 40 mil empregos segundo o Sindipan. Por outro lado, não está computado o número de empregos gerados na industrialização da farinha, no setor de transporte, na distribuição e outros setores envolvidos na cadeia como um todo. Considerando apenas o valor bruto da produção (VBP) anual, somente no ano de 2003, com uma produção gerada de 2.3 milhões toneladas a um preço médio de R$ 429,00 a tonelada, tivemos um VBP de R$ ,00. Somando os valores gastos com insumos básicos, com máquinas e implementos agrícolas, os valores ultrapassam o giro de R$ 1 bilhão a cada safra. Importante ressaltar que a cada 15 hectares cultivados, é gerado um emprego. 3 RESUMO DAS REUNIÕES E AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

26 EM : AUDIÊNCIA PÚBLICA NA UNIDADE DA COTRISOJA EM SELBACH A audiência teve como objetivo avaliar e debater os baixos preços do trigo safra 2003 e alternativas de comercialização da safra, frente ao mercado sem interesse de compra de trigo gaúcho, e foi presidida pelo Deputado Heitor Schuch, relator da Subcomissão de trigo. A mesa dos trabalhos foi composta, além do Deputado, pelos senhores, Darci Hartmann, Prefeito municipal de Selbach, Inque Schneider,. presidente dos Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Selbach, representando os sindicatos da região e Fetag/RS, gerente do Banco do Brasil de Selbach e Aurélio Vicari, presidente da Cotrisoja de Tapera. Participaram da reunião os representantes dos Sindicato de Trabalhadores Rurais de Fortaleza dos Valos, Tapera, Ibirubá, Não-Me-Toque e produtores de trigo da região. O encontro teve a seguinte pauta: Avaliação do cenário nacional do mercado de trigo; Avaliação medidas de apoio à comercialização do trigo no RS; Ouvir as entidades e lideranças dos produtores e demais integrantes da cadeia trigo sobre a comercialização da atual safra e perspectivas para safra Síntese das Avaliações: Repetiu-se novamente a falta de liquidez na venda da safra de trigo em O produtor foi induzido a aumentar a área plantada, frente os bons preços praticados no mercado, e dado o significativo aumento no preço mínimo para vigorar na safra Na região do Alto Jacuí, os produtores estão frustados frente aos baixos preços ofertados no mercado, sendo que a média praticada estava na faixa de R$ 20,00 a saca, abaixo do preço mínimo e inferior à paridade com o trigo importado e muito aquém do custo de produção de R$ 25,00 a saca.

27 21 Na avaliação da Cotrisoja de Tapera, o preço só não foi menor graças às exportações previstas. As principais reivindicações e os encaminhamentos apresentadas pelos presentes foram : a) Intervenção junto ao Ministério da Agricultura para implementação de instrumentos de comercialização que possam reverter os baixos preços de trigo praticados no mercado gaúcho, da ordem de R$ 20,00 a saca, abaixo do preço mínimo e da paridade do trigo importado. b) Que o Governo Federal garanta efetivamente o preço mínimo para os agricultores familiares; c) Que o governo Federal, através da CONAB, e Ministério de Segurança Alimentar e Combate à Fome ( MESA) inclua o trigo na compra direta de toda a produção da agricultura familiar, para garantir renda e recompor estoques estratégicos do Governo Federal, para colocação no Programa Fome Zero. d) Que o governo do Estado coloque os armazéns da Cesa à disposição dos produtores para formação de estoques estratégicos do Governo Federal, ou arrende para os produtores ou cooperativas. e) Implantação imediata do seguro renda para os agricultores ( seguro agrícola); f) Preservar e desenvolver variedades que atendam as demandas da indústria e setor de consumo de farinha e derivados do trigo; g) Que o governo destine recursos para estudos sobre variedades de trigo que seja resistente a doenças e resistente a chuvas, ou até mesmo pesquisa de trigo transgênico se necessário para dar resistência ao trigo gaúcho; h) Continuar abrindo mercados em nível internacional para Exportação do trigo gaúcho como forma de garantir melhor preço ao produtor; i) Iniciar o debate e a inclusão do trigo nos negócios via Bolsa de Mercadorias, transformando em moeda de troca ou melhor, ser mais um instrumento de apoio ao financiamento da safra; j) A cadeia produtiva do trigo, juntamente com os governos federal e estadual, tem que desenvolver ou colocar em prática um Plano Estratégico para a triticultura brasileira; k) Criar linha de crédito de apoio à pesquisa e aos produtores para segmentação e segregação do trigo no Estado já para próxima safra. 3.2 EM : AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DE VEREADORES DE GIRUÁ

28 22 A audiência pública foi realizada na Câmara de Vereadores de Giruá e contou com a presença das seguintes entidades: Cotap- Cooperativa Triticola de Giruá LTDA, Cotrirosa- Cooperativa Triticola de Santa Rosa, Câmara de Vereadores de Giruá, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Giruá, Banrisul Agência de Giruá, Sindicato Rural de Giruá, Banco do Brasil, Agência de Giruá, Emater- Escritorio de Giruá, Coopermil- Cooperativa Mista de Santa Rosa LTDA, Câmara de Vereadores de Santa Rosa, Prefeito Municipal de Giruá, Representante da FecoAgro/RS, representante do Deputado Elvino Bonh Gass e produtores rurais de Giruá e Santa Rosa. A mesa dos trabalhos foi composta pelo Deputado Heitor Schuch, relator da Subcomissão Trigo da Assembléia Legislativa, Prefeito Municipal, Presidente da Câmara de Vereadores, Representantes dos Sindicatos de Trabalhadores e Sindicato Rural de Giruá. Na avaliação feita, tanto por parte dos vereadores como pelos representantes das entidades de produtores rurais, Giruá foi o município que mais cresceu em área cultivada com trigo no Estado. Segundo os dados apresentados pelo representante da Emater, na safra 1998 eram cultivados 5 mil hectares de trigo e a produção obtida foi de 5 mil toneladas com uma produtividade média de 1 mil kg/ha. Na safra 2003, foram cultivados 30 mil hectares de trigo, onde foram colhidas 60 mil toneladas, a produtividade média foi de 2 mil kg/ha. O crescimento no município foi de 6 vezes a área cultivada em 1998, enquanto a produção

29 23 cresceu mais de 10 vezes. Significa que os produtores acreditaram e apostaram na cultura do trigo. Comparando com o crescimento do Estado, este foi de apenas 3 vezes na área cultivada no mesmo período, e 2 vezes no ganho de produção e produtividade. A indignação do produtores e da Comissão Municipal do Trigo do Município de Giruá foi com relação à constante falta de liquidez e principalmente os baixos preços praticados no mercado na diferentes safras, apesar da produção de trigo no Brasil ser inferior a 50% da demanda estimada de 10,2 milhões de toneladas. Isso é inaceitável na visão das entidades e produtores. No final do encontro, a Comissão Municipal do Trigo do Município de Giruá, entregou ao Relator da Subcomissão de Trigo na Assembléia Legislativa, uma Pauta de Sugestões e Reivindicação. a) Definição da política de comercialização para a cultura do trigo, antes do plantio da safra 2004 e 2005; b) Disponibilização, em tempo hábil, dos programas governamentais para comercialização tais como: - Programa de Escoamento da Produção ( PEP ) - Leilão de Contratos de Opção; - LEC- Linha Especial de Crédito e Comercialização; - EGF- para cooperativas e indústrias, sendo que para estes últimos, com aplicação dos recursos limitados ao momento de colheita da safra; - Prolongamento do vencimento dos custeios e trigo para 30/05, de 2004 sem custos adicionais ao produtor, mantendo os juros contratados no custeio; c) Desenvolvimento de um programa estadual para exportação de trigo e incentivos para as exportações atuais, de forma que, pela iniciativa privada ou pelas ações governamentais, torne-se um mecanismo permanente; d) Criação de mecanismo, em nível federal, para tributação do produto importado, promovendo assim a equivalência de preço do produto nacional; e) Criação de uma CPI da comercialização do trigo em nível estadual e federal, a exemplo do que ocorreu com a criação da CPI da carne; f) Suspensão da entrada de trigo de outros países, bem como das mesclas de farinhas, no momento da colheita e comercialização da safra brasileira; g) Estruturação de programa de seguro agrícola com custos compatíveis; Essas foram as sugestões apresentadas pelas lideranças do Município de Giruá e Região, como forma de contribuir para a sustentabilidade na produção de trigo, já que o município apresenta um dos maiores índices de crescimento na produção e produtividade de trigo no Estado.

30 EM : AUDIÊNCIA PÚBLICA NA EMBRAPA PASSO FUNDO Sob a presidência do Deputado Heitor Schuch, e com a presença dos Senhores Erivelton Ramon, diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Trigo de Passo Fundo, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Passo Fundo, Técnicos da Emater/RS, Cooplantio, além de responsáveis técnicos de cada setor de pesquisa que integram a Embrapa trigo e produtores da região de Passo Fundo. A referida reunião teve como objetivo discutir a situação da pesquisa e extensão rural. Segundo o diretor da Embrapa Trigo de Passo Fundo, a viabilização da triticultura no Rio Grande do Sul e no Brasil, passa necessariamente por aspectos fundamentais, ao qual o Centro de Pesquisa tem como meta, colocar à disposição dos produtores e demais elos da cadeia trigo no Estado. Como entidade pública, entende que o dever da instituição é dar respostas às demandas dos produtores e demais elos da cadeia trigo em relação à pesquisa, no sentido de contribuir para o futuro da nossa triticultura. A entidade, ao longo dos anos, vem desenvolvendo ações na área de Pesquisa e Desenvolvimento, dando prioridade como ente público a um programa de abrangência nacional em relação a trigo. O primeiro desafio foi desenvolver variedades de trigo que se adaptassem às diferentes regiões de produção. O esforço maior foi consolidar as

31 25 características já incorporadas ao material nacional, adaptando o trigo a diferentes ecossistemas. Dentro do Rio Grande do Sul cada região sofre com os diferentes comportamentos climáticos. O segundo desafio foi o de incorporar aumento de produtividade. Mais recentemente, na década de 90, com o fim do monopólio do Governo Federal na comercialização de todo trigo produzido no Brasil, o desafio passou a ser a incorporação de características qualitativas ao trigo nacional que era taxado como de má qualidade. Ainda no início dos anos 90 a Embrapa disponibilizou trigos com alta força de glúten e estabilidade. Foram liberados para o plantio cultivares com qualidade para uso na fabricação de biscoitos e bolos, que exigiam força de glúten baixa, cultivares com características de glúten para panificação, para massas e cultivares melhoradoras, que misturadas a trigos com características de qualidades insuficientes, possibilitam elaborar qualquer tipo de produto industrial derivado de trigo. Segundo a direção da Embrapa Trigo, atualmente a legislação brasileira incorpora as características de qualidade demandadas pela indústria instalada no país, permitindo que o Brasil passa a fornecer trigo para outros países o que ocorreu com mais de 1 milhão de toneladas de trigo gaúcho da safra 2003 onde foi exportado. No momento atual, o grande desafio que a pesquisa da Embrapa vem enfrentando e em certos aspectos já superados é na competitividade do trigo. Nosso estado é o que mais sofre com o problema da competitividade em função das condições climáticas, de logística, e distância dos centros de consumo. Segundo Benami Bacaltchuk pesquisador da Embrapa Trigo, a pergunta que mais se repete entre os produtores gaúcho é vamos conseguir produzir trigo com qualidade e competitividade para garantir a preservação tanto dos mercados interno e externo abertos recentemente? Aí vem a responsabilidade das instituições de pesquisa onde as mesmas devem priorizar suas atividades em áreas que atendam os interesses dos vários segmentos do mercado de trigo como: 1) criação de novas cultivares; 2) qualidade industrial; 3) redução de riscos climáticos; 4) resistência as doenças e pragas; 5) adaptação aos diferentes ambientes ; 6) tolerância ao complexo de acidez nociva do solo. Tudo isso visa atender os diversos usos na segmentação de mercado e regiões produtoras no estado e em outros estados produtores de trigo no Brasil. Outra ação apontada por Benami foi com relação à redução de custos de produção que está relacionada aos seguintes aspectos a) controle biológico de pragas e

32 26 doenças; b) sistemas de suporte à tomada de decisões para controle de doenças ; c) redução de perdas por erosão através do sistema de plantio direto na palha; d) racionalização da recomendação de adubação; e) redução de consumo de combustível; f) aumento da eficiência pela capacitação de mão-de-obra; g) redução de uso de mão-de-obra; h) redução de doses de defensivos; i) redução de perdas na colheita; j) redução de perdas no transporte; k) redução de perdas em armazéns; l) redução de perdas no processamento; m) integração de lavourapecuária; Ressalta Benami que é preciso as entidades estarem sempre atentas em relação ao mercado, identificando nichos para produtos diferenciados, novos mercados, exportação, especialidades e agregação de valores possibilitando a sustentabilidade na produção. A área de fomento a produção ocupa um destaque importante, tanto pela iniciativa privada, organização dos produtores, e aquelas ligadas a política de governo como definição de linhas de crédito, questão tributária, infra-estrutura entre outras que fazem a diferenciação em termos de buscar a tão almejada competitividade e qualidade na oferta de trigo em nosso Estado. O diretor da Embrapa Trigo apresentou toda a equipe técnica que pesquisa trigo, na oportunidade em que apresentaram as principais tecnologias geradas e os desafios que a entidade vêm desenvolvendo e enfrentando no apoio à produção de trigo. A missão da Embrapa é Viabilizar soluções tecnológicas para o desenvolvimento sustentável do agronegócio de trigo e de outros cereais de inverno, em beneficio da sociedade. A entidade gera e disponibiliza as seguintes tecnologias para o trigo e cultivos de inverno MANEJO A missão é buscar quebra de paradigma, visando aumentar o potencial de rendimento. Gerar tecnologias e informações colocando a disposição dos produtores, para resolver problemas de pragas, doenças, ervas daninhas, fatores físico químico, água, luz temperatura entre outros CULTIVARES

33 27 Criação de cultivares que visam dar competitividade paro o agronegócio do trigo. Para tanto já foram lançadas 58 cultivares de trigo, com ampla adaptação as diversas regiões e que permitiram expressivo aumento na produtividade e produção de trigo no Brasil ZONEAMENTO AGRÍCOLA A Embrapa Trigo conseguiu, através do desenvolvimento do zoneamento agrícola para o trigo, reduzir os riscos de perdas na lavoura por adversidades climáticas, propiciando ainda a redução nas taxas de seguro agrícola no Brasil (Proagro). Através de informações sobre o comportamento climático, define-se as regiões e suas épocas mais apropriadas para o plantio do trigo, regiões com maior ou menor potencial de rendimento, indicações tecnológicas para ambientes diferentes como elementos de tomada de decisão do produtor MELHORAMENTO E QUALIDADE ALIMENTAR A cada ano são lançadas cultivares de trigo próprias para a indústria de panificação, de biscoitos e de massa, com o intuito de manter e melhorar a qualidade dos alimentos derivados do trigo. A pesquisa em melhoramento quer disponibilizar ao produtor variedades segregadas com características desejadas pelo mercado SISTEMA DE PLANTIO DIRETO A Embrapa Trigo orgulha-se de estar entre as instituições pioneiras no estudo e desenvolvimento desse sistema. Através de ações multidisciplinares e interinstitucionais, a Embrapa viabilizou e difundiu o sistema de plantio direto. Em parceria com a indústria, desenvolveu máquinas mais eficientes e adequadas à realidade do produtor. Continua com sua equipe de pesquisadores estudando variedades de Kits de plantio que equipam as mais modernas semeadoras vendidas no mercado PROGRAMA MIPGRÃOS ARMAZENADOS

34 28 Através do manejo integrado de Pragas de Grãos Armazenados, desenvolvido pela Embrapa Trigo, permite eliminar pragas que atacam os grãos e causam danos estimados em 10% da produção anual brasileira. Há também as perdas qualitativas provocadas por pragas que desvalorizam ou desclassificam o grão comercialmente. Com o uso da técnica, diminuem-se os riscos à saúde humana e animal e a poluição ambiental, pela racionalização de uso de pesticidas destinados ao controle de pragas de grãos armazenados. Essa técnica esta a disposição dos produtores, cooperativas e demais armazenadores tendo como foco a tolerância zero que visa melhor a qualidade e conservação da matéria-prima trigo e outros grãos em relação a limpeza, higienização, adequação nas instalações para melhorar o padrão de qualidade e imagem do trigo gaúcho A QUESTÃO DO CONTROLE DE DOENÇAS A cultura do trigo é susceptível à incidência a uma série de doenças que atacam a cultura e demandam controle. O desenvolvimento de tecnologias capazes de permitir a preservação da saúde humana e de animais, bem como do ambiente. O controle biológico de pulgões de trigo é exemplo disso, é a redução do uso de inseticidas. Em breve o controle biológico de doenças poderá ser usado em substituição a fungicidas no tratamento de sementes de trigo. Estima-se que o controle biológico pode incrementar entre 10 a 12% na germinação de sementes e no rendimento de grãos. O controle e manejo de pragas é um problema para os produtores, tecnologias que oneram menos o custo de produção e menos poluentes ao meio ambiente é o que a pesquisa trabalha, estudando os principais gargalos que ocorrem no campo, no laboratório e no pós-colheita PARCERIAS A Embrapa Trigo mantém com indústria, empresas e instituições, sejam públicas ou privadas, na área de pesquisa e extensão rural, agroindústria, produção de sementes, na difusão de tecnologias que beneficiam os produtores TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

35 29 O centro de pesquisa contribui na formação e capacitação de agricultores, técnicos e estudantes, através de cursos, treinamentos, dias de campo. Além dessas atividades, coloca a disposição dos triticultores, uma série de publicações que tratam de resultados de pesquisa ou novas tecnologias voltadas ao trigo. Abaixo segue respostas das perguntas enviadas às entidades integrantes da cadeia produtiva do trigo no Rio Grande do Sul, respondida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Trigo de Passo Fundo. 1) Quais os principais problemas e desafios enfrentados pelo Centro Nacional de Pequisa de Trigo (CNPT) de Passo Fundo? Os problemas enfrentados pela Embrapa, nos últimos 5 anos pelo menos, referem-se à disponibilidade de recursos para atender às demandas da sociedade, pois eles estiveram nesse período, muito aquém das necessidades. Técnicamente, os maiores problemas da pesquisa, referem-se às condições de ambiente, que impõem limitações tanto à produtividade (rendimento do trigo) como à qualidade do mesmo. O ambiente (clima) desfavorável favorece a ocorrência de doenças e diminui a qualidade do trigo. A diminuição da qualidade é provocada por doenças, especialmente a giberela, e por chuva na maturação, que provoca a germinação na espiga, alterando a composição protêica do grão. 2) Quais as políticas e medidas de apoio que devem ser implantadas para incentivar a pesquisa em relação a trigo? As políticas e medidas a serem implementadas poderia ser no tocante ao estímulo de parcerias interinstitucionais, como por exemplo, com a Fepagro e com a Emater. Com a Fepagro, ativando novamente a pesquisa com trigo e, com a Emater, treinamentos com os seus técnicos para o repasse de tecnologias aos produtores, especialmente os da agricultura familiar, incentivando a moagem em moinhos coloniais e o uso da farinha na propriedade. É nosso desejo implementar um programa para a fabricação caseira de pães, biscoitos e bolos e a organização de cooperativas para a comercialização desses produtos, aumentando a renda das famílias. Contatos com a Emater já estão sendo feitas e precisamos agilizar esses processos. Precisamos melhorar a infra-estrutura de armazenamento, para a propriedade e fora dela. Também precisamos criar mecanismos para viabilizar a exportação do trigo para outros estados, usando o produto pelas famílias de baixa renda (mesmo que o trigo não possua qualidade industrial), com características para panificação caseira e fabricação de biscoitos e bolos. Além da exportação para outros estados, poderíamos viabilizar a exportação desse trigo para outros países, criando, assim, mercado adicional para o produto. Erivelton Scherer Roman Chefe Geral Embrapa Trigo C. Postal, Passo Fundo - RS

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