OFICINA SOBRE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO LITERÁRIO CONTO

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1 Caro aluno, Esta oficina tem como objetivo geral favorecer o seu contato com textos literários e propor o desenvolvimento de habilidades de leitura e interpretação desses textos. Para isso, você lerá o conto Uma vela para Dario, do autor Dalton Trevisan. Neste, você poderá observar as habilidades a ser desenvolvidas e os conteúdos abordados durante a realização da oficina. Além disso, terá acesso aos exercícios e às sugestões de leituras complementares e de pesquisas relacionadas aos assuntos que abordaremos. A Oficina sobre leitura e interpretação do texto literário conto será conduzida pelo seu monitor da escola ou do polo e tem dia e horário para ocorrer. Portanto, lembre-se de confirmar no calendário a data para a realização desta atividade. Compareça, participe, tire suas dúvidas e aprimore seus conhecimentos! Esperamos que este material seja de grande valia para seu aprendizado. Bons estudos! OFICINA SOBRE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO LITERÁRIO CONTO I. Habilidades a ser desenvolvidas por você Identificar a superestrutura e os modos de organização textual do gênero textual conto (H2) Identificar a finalidade do gênero textual conto e reconhecer o público ao qual se destina (H3 e H4) Reconhecer o tema e/ou informações principais e secundárias em um conto (H5) Reconhecer o sentido conotativo e/ou denotativo de palavras ou expressões (H8) Comparar textos, palavras, expressões e/ou imagens quanto à abordagem dada ao tema, à estrutura e/ou à organização textual empregados (H9) Inferir opinião do autor subentendida em um texto (H10) Reconhecer a interpretação adequada para um texto (H13) Reconhecer o uso de recursos verbais e não verbais em poemas e notícias (H15) II. Conteúdos Gênero literário: conto Uma vela para Dario o Elementos da estrutura do conto o Sentido explícito e sentido implícito o Sentido literal e sentido figurado Características dos textos literários Aspectos principais da vida de Dalton Trevisan Características da obra de Dalton Trevisan 1

2 III. Leitura complementar Características do conto Gênero literário do tipo narrativo. Texto fictício, fruto da imaginação do autor, não precisa corresponder à realidade. Narrativa curta (short story, em inglês). Tem como principais finalidades: seduzir o leitor, compartilhar com ele acontecimentos, sentimentos e ideias, como também levá-lo à reflexão sobre comportamentos e atitudes humanas. Apresenta número reduzido de personagens. Embora o número de personagens seja pequeno, estas são caracterizadas com menos profundidade do que em um romance, mas com mais detalhes do que em uma crônica. O tempo e o espaço são apresentados de maneira objetiva, enxuta. O tempo deve indicar quando se passa a história (num dia de novembro, numa tarde de outono, às 15h, em um domingo de manhã etc.). O espaço deve indicar onde a ação ocorre (na avenida central, no quarto de dormir, no restaurante etc.). Normalmente apresenta apenas uma ação; diferentemente do romance que geralmente tem várias ações ocorrendo simultaneamente à ação principal. Presença de narrador-personagem (indicados pela primeira pessoa) ou narrador-observador (indicado pela terceira pessoa). Os discursos usados podem ser o direto (reproduzem-se as falas das personagens, precedidas dos verbos de dizer e acompanhadas de travessão e dois pontos), o indireto (o narrador conta o que as personagens disseram) e o indireto livre (o narrador captura os pensamentos das personagens e os expressa com suas próprias palavras). Presença do enredo: sequência de fatos que mantêm entre si relação de causa e efeito. O elemento mais importante do enredo é o conflito, ou seja, aquilo que causa surpresa, inquietação, indignação, reflexão, debate, polêmica, medo, enfim, desperta a atenção do leitor. As partes que compõem o enredo são: o o o introdução (ou apresentação): coincide com o começo da história. São apresentados os fatos iniciais, as personagens e, às vezes, o tempo e o espaço; desenvolvimento: são apresentadas ações que ilustram o conflito. Por isso, o desenvolvimento, às vezes, é chamado também de complicação que culmina com o ponto mais crítico do conflito, isto é, o clímax, o momento de maior tensão da história; desfecho (ou conclusão): refere-se ao final da história e pode apresentar a solução do conflito ou a mudança no modo de agir e pensar do protagonista. A narrativa pode ter um fim trágico, bem-humorado, surpreendente, pessimista etc. A linguagem é empregada, normalmente, na variedade padrão da língua portuguesa. Tem origem na cultura oral, nos casos e causos populares, nas fábulas e nos contos de fadas. Publicado normalmente em livros e em revistas. Referência bibliográfica: CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens, 1. Ensino Médio. 3 ed. São Paulo: Atual, COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica Editora p

3 CONTO Uma vela para Dario Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede. Por ela escorrega, sentase na calçada, ainda úmida de chuva. Descansa na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes à sua volta indagam se não está bem. Dario abre a boca, move os lábios, não se ouve resposta. O senhor gordo, de branco, diz que deve sofrer de ataque. Ele reclina-se mais um pouco, estendido na calçada, e o cachimbo apagou. O rapaz de bigode pede aos outros se afastem e o deixem respirar. Abre-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgem no canto da boca. Cada pessoa que chega ergue-se na ponta dos pés, não o pode ver. Os moradores da rua conversam de uma porta a outra, as crianças de pijama acodem à janela. O senhor gordo repete que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do cachimbo, encostava o guarda-chuva na parede. Mas não se vê guarda-chuva ou cachimbo a seu lado. A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo. Um grupo o arrasta para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista: quem pagará a corrida? Concordam chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede não tem os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Alguém informa da farmácia na outra rua. Não carregam Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito peso. É largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobre o rosto, sem que façam um gesto para espantá-las. Ocupado o café próximo pelas pessoas que apreciam o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozam as delícias da noite. Dario em sossego e torto no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso. Um terceiro sugere lhe examinem os papéis, retirados com vários objetos de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficam sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira é de outra cidade. Registra-se correria de uns duzentos curiosos que, a essa hora, ocupam toda a rua e as calçadas: é a polícia. O carro negro investe a multidão. Várias pessoas tropeçam no corpo de Dario, pisoteado dezessete vezes. O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo os bolsos vazios. Resta na mão esquerda a aliança de ouro, que ele próprio quando vivo só destacava molhando no sabonete. A polícia decide chamar o rabecão 1. A última boca repete Ele morreu, ele morreu. A gente começa a se dispersar. Dario levou duas horas para morrer, ninguém acreditava estivesse no fim. Agora, aos que alcançam vê-lo, todo o ar de um defunto. Um senhor piedoso dobra o paletó de Dario para lhe apoiar a cabeça. Cruza as mãos no peito. Não consegue fechar olho nem boca, onde a espuma sumiu. Apenas um homem morto e a multidão se espalha, as mesas do café ficam vazias. Na janela alguns moradores com almofadas para descansar os cotovelos. 3

4 Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver. Parece morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva. Fecham-se uma a uma as janelas. Três horas depois, lá está Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó. E o dedo sem a aliança. O toco de vela apaga-se às primeiras gotas da chuva, que volta a cair. TREVISAN, Dalton. 33 Contos Escolhidos. Rio de Janeiro: Editora Record. Vocabulário: 1 Rabecão: Furgão em que se transportam os mortos. IV. Exercícios 1. No conto Uma vela para Dario é possível identificar alguns elementos que são comuns em textos narrativos. Na abertura da oficina, você, seus colegas e o monitor de aprendizagem conversaram sobre alguns deles com vistas a compreender melhor a história. Retome o texto e identifique os elementos solicitados na coluna da esquerda e registre-os na coluna da direita: Qual é o fato principal da história? Quem é o protagonista (personagem principal) da história? Onde o fato principal da história ocorre? Quando o fato principal da história ocorre? Cite pelo menos situações desencadeadas a partir do fato principal? Qual o momento mais tenso do texto/da história? Como a história termina? 4

5 2. O texto narrativo normalmente apresenta uma ação inicial que aciona uma série de consequências, o que nos permite afirmar que existe uma relação de causa e efeito entre as ações da história, formando uma sequência lógica de começo, meio e fim. Os parágrafos abaixo foram retirados do texto Uma vela para Dario e encontram-se fora da ordem lógica em que aconteceram no conto. Leia os parágrafos e ordene-os obedecendo à sequência em que de fato ocorreram: ( ) Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgem no canto da boca. ( ) Não consegue fechar olho nem boca, onde a espuma sumiu. ( ) Dario levou duas horas para morrer, ninguém acreditava estivesse no fim. ( ) Não carregam Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito peso. ( ) Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver. ( ) Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede. ( ) O senhor gordo repete que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do cachimbo, encostava o guarda-chuva na parede. ( ) O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo os bolsos vazios. ( ) A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo. ( ) Um terceiro sugere lhe examinem os papéis,... ( ) A última boca repete Ele morreu, ele morreu. 3. Em textos narrativos como o conto Uma vela para Dario, há também elementos da descrição, quer dizer, a caracterização física ou psicológica de um lugar, objeto ou personagem. No conto lido, é possível perceber algumas características físicas do protagonista Dario, bem como objetos pessoais que ele portava. É interessante notar que o autor apresenta esses elementos paulatinamente ao longo do texto, fazendo com que o leitor, descubra, aos poucos, o vestuário de Dario, seu porte físico, bem como seus pertences pessoais. Muitas vezes, o leitor reconhece um objeto pessoal de Dario pela sua falta, como no trecho... não tem os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata. Esse modo de escrever, entretanto, revela ao leitor mais do que descrições da personagem, mostra também um pouco sobre o estilo do autor ao tratar de temas graves da humanidade como o desprezo ou a indiferença. Assinale a alternativa que está de acordo com as ideias apresentadas no enunciado acima: a) A linguagem do conto é truncada, dificultando ao leitor o reconhecimento adequado do perfil do protagonista e as implicações advindas de sua postura. b) O modo como o autor escreve se assemelha ao estilo encontrado em um texto jornalístico, não se percebendo no conto qualquer opinião do autor a respeito do fato narrado. c) Para que o conto pudesse ser mais bem interpretado, o autor deveria ter, logo no primeiro parágrafo, registrado todas as características físicas do protagonista. d) A linguagem empregada pelo autor vai direto ao ponto, pois em uma só oração consegue, ao mesmo tempo, apresentar características do protagonista e mostrar fragilidades de caráter do ser humano. e) O conto não leva em conta a importância do leitor, pois faz com que este tome pleno conhecimento do que ocorre na história aos poucos, muitas vezes sugerindo mais do que efetivamente informando. 5

6 4. No conto de Dalton Trevisan, embora não se identifique o uso de expressões exageradas ou de carga sentimental, percebe-se certo tom de denúncia de alguns comportamentos questionáveis do ser humano. Observe os trechos abaixo, retirados do conto, e deduza qual(is) comportamento(s) o autor do texto reprova em cada um deles: a) Mas não se vê guarda-chuva ou cachimbo a seu lado. b) Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista: quem pagará a corrida? Concordam chamar a ambulância. c) Várias pessoas tropeçam no corpo de Dario, pisoteado dezessete vezes. Considere os textos abaixo: um trecho retirado do conto Uma vela para Dario e uma reflexão da socióloga Maria Laurinda Ribeiro de Souza, a partir de uma notícia de jornal, para responder às questões 5 e 6. Trecho retirado do conto Uma vela para Dario: Reflexão da socióloga Maria Laurinda Ribeiro de Souza, baseada em uma notícia de jornal. Apenas um homem morto e a multidão se espalha. Notícia: Mulher é assaltada duas vezes na mesma semana J. P. foi assaltada duas vezes na mesma semana, quando estava voltando do trabalho e se dirigindo para casa, no bairro de Vila Martinha, por volta das 8h da noite. Ela conta: Fazia só uma semana que eu havia sido roubada. Por isso eu não tinha nada, estava só com o boletim de ocorrência do assalto anterior dentro da bolsa. Só que eles não me deixavam explicar. Quando viram o boletim, os bandidos ameaçaram matá-la. Escapei, apontando outra vítima para eles. (Fonte: Jornal Folha de S.Paulo. 30 abr Adaptado.) Reflexão: Que a violência aterrorize e que diante de uma cena assim todos pareçam dizer: "já que não é comigo não vou me meter", que a solidariedade desapareça por um risco de se expor a própria vida, a isso já nos acostumamos! Mas, que seja necessário, para nos salvarmos, delatar outra vítima é extremamente inquietante. (Fonte: SOUZA, Maria Laurinda Ribeiro de Souza. A banalização da violência: efeitos sobre o psiquismo. Disponível em: 6

7 Adaptado. Acesso em 16 mai ) 5. Em que medida o trecho retirado do conto se aproxima do que a socióloga Maria Laurinda afirma sobre o comportamento humano em relação à violência? 6. No quadro Características do conto, que se encontra no item Leitura complementar, aparecem as seguintes informações: Texto fictício, fruto da imaginação do autor, não precisa corresponder à realidade. Tem como principais finalidades: seduzir o leitor, compartilhar com ele acontecimentos, sentimentos e ideias, como também levá-lo à reflexão sobre comportamentos e atitudes humanas. Comparando-se a característica e a finalidade, acima destacadas, de um conto, e a notícia Mulher é assaltada duas vezes na mesma semana, podemos afirmar que a notícia não é um texto literário. Aponte, pelo menos, duas diferenças básicas entre o conto, um texto literário, e a notícia, um texto informativo. 7. Cada palavra e/ou expressão que o autor seleciona para seu texto têm sempre uma intenção e revelam significados, muitas vezes, que vão além do sentido literal. Observe o trecho abaixo, retirado do conto Uma vela para Dario: É largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobre o rosto,... Explique o que o fato de o autor haver escolhido uma peixaria revela sobre o modo como o moribundo foi tratado pelas pessoas. 7

8 8. No trecho Ocupado o café próximo pelas pessoas que apreciam o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozam as delícias da noite, o verbo apreciam foi usado em tom de ironia. A ironia é um recurso expressivo da linguagem em que uma palavra é empregada em sentido oposto ao que tem usualmente, para provocar crítica ou humor. Leia este exemplo: A mãe diz ao filho que lhe entrega um boletim escolar com 7 notas vermelhas, de um total de 10 disciplinas: Muito bonito, hein, José! A manifestação da mãe foi irônica, pois não há nada de bonito em tirar tantas notas vermelhas. A mãe usa uma expressão positiva para caracterizar o que, de fato, é um problema. Volte ao trecho do conto em destaque e explique em que consiste a ironia do verbo apreciam. 9. Registra-se correria de uns duzentos curiosos, que, a essa hora, ocupam toda a rua e as calçadas: é a polícia. A expressão duzentos curiosos foi usada no sentido figurado, ou seja, não significa que havia realmente duzentas pessoas perto de Dario. O exagero no número de pessoas que se aproximam de Dario revela algo sobre o comportamento delas, que é: a) a compaixão b) o amor ao próximo c) a curiosidade mórbida d) o luto e) a revolta 10. No conto, as orações A última boca repete Ele morreu, ele morreu. e A gente começa a se dispersar. estão organizadas no parágrafo dentro de uma sequência lógica, para demonstrar que: a) os moradores que estavam à janela poderiam voltar aos seus afazeres. b) os freqüentadores do café precisavam ir para outro evento. c) as pessoas perderam o interesse em Dario tão logo viram que ele havia morrido. 8

9 d) o lugar em que estava Dario precisava ser liberado para a aproximação da polícia. e) a humanidade respeita o sofrimento alheio, portanto deixa Dario sozinho. 11. O título do conto Uma vela para Dario relaciona-se ao final da história: Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver. a) A atitude do menino estabelece uma relação de oposição ou de validação do padrão de comportamento das pessoas que surrupiaram os objetos pessoais de Dario e até o pisotearam? Por quê? b) O fato de Dario receber a solidariedade de uma criança descalça é uma atitude inesperada. Levante hipóteses: qual seria a intenção dessa escolha do autor? c) Há outro momento da história em que se reconhece um gesto caridoso em relação a Dario, ainda que ineficaz. Nesse trecho o autor usa um adjetivo para qualificar positivamente a pessoa que pratica o ato de solidariedade. Qual é esse trecho? 12. A palavra vela tem vários significados. Dentre os sentidos literais, vela pode ser uma peça de cera com um pavio central em toda a extensão e cuja chama serve para iluminar. No sentido conotativo ou figurado, dependendo do contexto cultural, a vela pode ser considerada um objeto simbólico, normalmente associado à ideia de iluminação espiritual. Levando em conta essas reflexões e a situação precária que Dario enfrenta antes e depois de sua morte, que sentido a vela, que se apaga às primeiras gotas da chuva, adquire no conto Uma vela para Dario? 9

10 13. Se as pessoas estivessem realmente preocupadas com o bem-estar de Dario quais medidas concretas elas deveriam ou poderiam ter tomado para salvá-lo? 14. O modo como o autor Dalton Trevisan expõe as ideias em seus contos é reconhecido por ele mesmo como objetivo, telegráfico, enxuto e conciso. É esse jeito de escrever que confere à sua obra uma característica marcante de seu estilo literário que é o uso da ironia para retratar as falhas morais humanas. Essa concisão na maneira de redigir pode ser evidenciada no conto Uma vela para Dario. Observe a oração abaixo: Não carregam Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito peso. Se a essa oração fossem adicionados verbo, substantivo e termos relacionais, palavras que fazem a ligação entre as ideias, como conjunções (que, ainda que, mas etc.) e preposições (a, até, antes, para etc.), ela poderia até informar com mais clareza o leitor, mas, por outro lado, ficaria mais extensa e descaracterizaria o estilo de escrever do autor. A oração, reescrita, poderia ficar, por exemplo, dessa maneira: Não carregam Dario além da esquina, ainda que a farmácia ficasse no fim do quarteirão; além do mais, Dario era muito peso (ou era pesado para ser carregado). Você é capaz de reescrever a oração abaixo, retirado do conto, inserindo as conjunções mas e pois e o verbo estão? Lembre-se de que esse exercício tem o objetivo de ajudá-lo a perceber as escolhas que o autor faz para transmitir suas ideias e não desvalorizar o modo de escrever dele. Vamos tentar? O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo os bolsos vazios. _ 10

11 VI. Vida e obra do autor Dalton Trevisan DALTON TREVISAN, DISSECADOR DA CONDIÇÃO HUMANA Dalton Trevisan produz contos curtos, escritos em linguagem tão concisa que muitas vezes chega a ser elíptica: ele mesmo declarou que seu caminho vai do conto para o soneto e dele para o haicai. Seu estilo é direto e ágil e suas narrativas apresentam os dramas de pessoas que se movem entre as expectativas de felicidade e realização que aprenderam a alimentar e a realidade crua e desumana, que as frustra e aniquila. As relações humanas que apresenta comprovam que a realidade é degradada e cruel: as pessoas se maltratam e se ferem em vez de manterem no cotidiano vínculos de carinho e respeito. Assim, marido e mulher estão sempre em conflito, pais e mães oprimem os filhos, amigos se confrontam e disputam o poder... Nem os animais de estimação escapam desse moinho de sentimentos: sua ingênua dedicação recebe impaciência e indiferença como retribuição. Sua escrita sintética e contundente pode ser considerada uma referência constante no trabalho de muitos contistas recentemente surgidos, como os da Geração de 90. O TRADUTOR DAS PAIXÕES E DELÍRIOS DE CURITIBA Dalton Trevisan ambienta seus contos em uma cidade reconstituída pela memória com o filtro da paixão e da literatura, tão mítica quanto a Macondo, de Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez. Neles ganham vida personagens que beliscam meninas no Passeio Público, dançarinas e frequentadores de cabarés, polaquinhas das casas nas quais tantos rapazes se iniciaram no alegre mistério da carne. Boate Marrocos, Café Avenida, o bordel encantado das normalistas todos esses locais, verdadeiros ou imaginários, fazem parte do mapa dessa c idade, incansavelmente percorrida por Nelsinho e outros vampiros, de sensualidade à flor da pele, durante as noites curitibanas. Desse modo, a fria capital paranaense se transforma em um espaço de paixões abrasadoras. BIOGRAFIA Tímido e arredio, o curitibano Dalton Trevisan foge do assédio dos jornalistas e guarda sua vida pessoal a sete chaves. Não fornece seu telefone, tem raros amigos nos círculos literários e por vezes se recusa a receber pessoalmente os prêmios conquistados por seus contos magníficos. Mas é possível imaginá-lo à noite, percorrendo às escondidas as ruas da capital paranaense, escutando atrás das portas as manifestações dos desejos escondidos da população, alimentando-se deles, trazendo-os à superfície e incorporando-os a seus escritos. Não por acaso, o escritor que muitos consideram o maior contista brasileiro contemporâneo costuma ser designado pelo título de um de seus livros de histórias curtas: o Vampiro de Curitiba. 11

12 Nascido em 14 de junho de 1925, Dalton Jérson Trevisan estreou na literatura em 1945, quando ainda cursava Direito. Entre 1946 e 1948, tornou-se conhecido como editor da revista literária Joaquim, que reuniu ensaios de críticos como Antonio Candido e Otto Maria Carpeaux, textos em prosa e poemas inéditos de autores brasileiros e traduções de Joyce, Kafka e outros nomes das letras mundiais. Ao mesmo tempo, continuou a burilar os seus contos, em geral ambientados na capital paranaense. O conto foi praticamente o único gênero a que Trevisan se dedicou, pois além deles escreveu apenas um romance, A Polaquinha (19 92). Em 1959, publicou Novelas Nada Exemplares, que lhe valeu o Prêmio Jabuti: o primeiro dos muitos de sua carreira. Em 1965, foi lançado O Vampiro de Curitiba, com o emblemático personagem Nelsinho, de uma sensualidade febril, que assedia velhinhas, respeitáveis donas-de-casa, virgens e prostitutas polacas ou bem brasileiras. Dez anos depois, seu livro Guerra Conjugal foi adaptado para o cinema por Joaquim Pedro de Andrade. Em 1996, recebeu o Prêmio Ministério da Cultura de Literatura pelo conjunto de sua obra. Em 2003, dividiu o 1º Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira, com o livro Pico na Veia: o vampiro recluso permanece ameaçador. PARA LER MAIS DALTON TREVISAN: Guerra Conjugal 144 págs. Ed. Record. Mistérios de Curitiba 125 págs. Ed. Record. O Vampiro de Curitiba 112 págs. Ed. Record. Pico na Veia 112 págs. Ed. Record. Revista Nova Escola. Especial: Contos. VII. Indicação de pesquisa o Livros: FUNDAÇÃO BRADESCO. Coletânea de atividades interdisciplinares educação de jovens e adultos ensino fundamental o Textos narrativos (notícias) e textos literários e não-literários Atividade 4: As várias faces de um texto. TREVISAN, Dalton. Editora Record: o Guerra conjugal. o Mistérios de Curitiba. o O vampiro de Curitiba. o Pico na veia. o 33 Contos Escolhidos. 12

13 o o Filmes: Guerra conjugal Joaquim Pedro de Andrade (1974). Adaptação do livro de contos homônimo do escritor Dalton Trevisan. Sites: Portal Releituras Dalton Trevisan Educação Uol Dalton Trevisan Biblioteca Brasiliana Digital LOL Literatura Online Obras literárias em domínio público para baixar e imprimir VIII. Referência bibliográfica FUNDAÇÃO BRADESCO. Matrizes de Referência para Avaliação da Educação de Jovens e Adultos: 6º ao 9º ano e Ensino Médio. Osasco, esilveira@fundacaobradesco.org.br Prof.ª Estela Garcia da Silveira ggaldino@fundacaobradesco.org.br Prof.ª Gilda dos Santos Galdino FUNDAÇÃO BRADESCO DEPEJA Setor de Educação de Jovens e Adultos 13

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