UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO INSTITUTO BRASILEIRO DE PÓS GRADUAÇÃO - QUALITTAS CURSO DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS

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1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO INSTITUTO BRASILEIRO DE PÓS GRADUAÇÃO - QUALITTAS CURSO DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS AVALIAÇÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DO GENE SUPRESSOR DE TUMOR P53 E DA MOLÉCULA DE ADESÃO E-CADERINA NAS NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS. Marcilia Viana Pavam Gonçalves Goiânia, 2012

2 MARCILIA VIANA PAVAM GONÇALVES Aluna do Curso de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais AVALIAÇÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DO GENE SUPRESSOR DE TUMOR P53 E DA MOLÉCULA DE ADESÃO E-CADERINA NAS NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS. Trabalho monográfico de conclusão do curso de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais (TCC), apresentado à UCB como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais, sob orientação da Profa. Dra. Debora A. P. C. Zuccari Goiânia, 2012 ii

3 AVALIAÇÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DO GENE SUPRESSOR DE TUMOR P53 E DA MOLÉCULA DE ADESÃO E-CADERINA NAS NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS. Elaborado por Marcilia Viana Pavam Gonçalves Aluna do Curso de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais Foi analisado e aprovado com grau: Goiânia, de de Membro Membro Professor Orientador Presidente Goiânia, 2012 iii

4 Dedico aos meus amores. iv

5 Agradeço à minha família por me permitir voltar aos estudos, aos amigos e colegas de trabalho e à Dra. Debora pelos eternos ensinamentos. v

6 RESUMO O estudo dos tumores mamários em cadelas revela-se como um excelente modelo para a investigação clínico-patológica, diagnóstica e prognóstica de neoplasias mamárias que acometem a espécie humana. O presente trabalho foi proposto visando a utilização do gene supressor de tumor p53 e da molécula de adesão E-caderina na determinação de um prognóstico para o paciente com câncer utilizando a análise conjunta de fatores epidemiológicos, análise histopatológica, imuno-histoquímica desta classe tumoral e sua associação com fatores prognósticos relacionados com a evolução clínica do paciente com câncer. Foram analisados 73 tumores e foi observada uma associação da expressão do P53 com o tempo de vida, já que cadelas jovens que desenvolvem neoplasia mamária tiveram a maior expressão deste marcador, evidenciando o seu acúmulo na célula, o que ocorre como resultado de sua mutação, deixando a fêmea susceptível ao crescimento neoplásico. Em relação à E-caderina, foi observada uma associação da baixa expressão da E-caderina com o diagnóstico de Carcinoma e com alterações do estado corpóreo (caquexia e obesidade) e pseudociese. A marcação imuno-histoquímica nas células neoplásicas pode contribuir muito mais para um prognóstico tumoral criterioso do que a utilização de uma classificação tumoral complexa e inconclusiva na busca de uma melhor e maior sobrevida do paciente portador de câncer mamário. vi

7 ABSTRACT The study of the mammary tumors in female dogs turns out to be an excellent model for the clinical-pathological diagnostical and prognostical inquiry of mammary neoplasias that human beings have. The present work aims to use the p53 tumor suppressor gene and the E-cadherin molecule adhesion in the determination of a prognostic for the patient with cancer using the analysis of epidemiological, histopatological factors, immunohistochemistry analysis of this tumor type and its association with prognostical factors related to the clinical evolution of the patient with cancer. 73 tumors have been analyzed and it was also observed association of the expression of the p53 with the life time, since young dogs that develop mammary neoplasia had the biggest expression of this marker, evidencing its accumulation in the cell, what occurs as a result of its mutation, leaving the susceptible female to the neoplasic growth. In relation to the E-cadherin, it was observed an association of low expression of the E-cadherin with the diagnosis of carcinoma and with alterations of the corporeal state and canine pseudopregnancy. The immunohistochemistry marking in the neoplasic cells can contribute for a criterious tumoral prognostic of the use of a complex and inconclusive tumoral classification in the search of one and greater better outcome of the patient with mammary cancer. vii

8 SUMÁRIO Resumo... vi Abstract... vii 1. INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS Estudo Epidemiológico Diagnóstico Histopatológico do Tumor Avaliação Clínica do Tumor Classificação TNM Positividade ao Exame Imuno-Histoquímico para p53 e c-myc RESULTADOS Idade Raça Estado Corpóreo e Tipo de Alimentação Cruzamento, Pseudociese e Uso de Anticoncepcional Características clínicas do tumor Metástase Pulmonar e Envolvimento de Linfonodos Avaliação Histopatológica Arranjo Tubular Mitoses Grau Citológico Grau Histológico Necrose Infiltração Linfocítica Diagnóstico Histopatológico e Expressão dos Marcadores P53 e C-myc P E-caderina Evolução da Doença DISCUSSÃO E CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 39

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Idade das cadelas acometidas por neoplasia mamária atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Figura 2- Raça das cadelas acometidas por neoplasia mamária atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Figura 3 - Variações na apresentação macroscópica e envolvimento de linfonodos e metástase nas cadelas acometidas por neoplasia mamária atendidas no no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de A.Nódulo único de aspecto granular e plano entre as mamas torácica caudal e abdominal cranial. B.Notar ulcerações múltiplas. C.Envolvimento de linfonodo axilar D. Presença de metástase pulmonar... Figura 4 - Classificação histopatológica das neoplasias mamárias de cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Figura 5 - Diferenciação histopatológica dos carcinomas de cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Figura 6 - Diferenciação histopatológica com relação à presença de metaplasia nos tumores mistos malignos das cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Figura 7 - Diferenciação histopatológica com relação aos tumores benignos das cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Figura 8 Expressão do P53 nas neoplasias mamárias em cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Figura 9 - Fotomicrografia mostrando a expressão do P53 nas neoplasias mamárias em cadelas. Notar a coloração marrom-dourado dos núcleos (A e B no aumento de 10X, C e D no aumento de 40X)

10 Figura 10 - Expressão da E-caderina nas neoplasias mamárias em cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Figura 11 - Fotomicrografia mostrando a expressão da E-caderina nas neoplasias mamárias em cadelas. Notar a coloração marrom-dourado do citoplasma (A e B no aumento de 10X, C e D no aumento de 40X)... Figura 12 - Prognóstico das cadelas acometidas por neoplasia mamária atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Avaliação epidemiológica de idade, raça, hábitos alimentares e reprodutivos em cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Tabela 2 - Avaliação epidemiológica das características clínicas e da ocorrência de metástases em neoplasias de cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Tabela 3 - Avaliação epidemiológica histopatológica das neoplasias de cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Tabela 4 - Expressão do P53 em relação ao diagnóstico nas neoplasias de cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Tabela 5 - Expressão da E-caderina em relação ao diagnóstico nas neoplasias de cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de

12 1. INTRODUÇÃO As neoplasias mamárias são os tumores mais comuns na fêmea canina, sendo responsáveis por aproximadamente 52% de todas as neoplasias nesta população animal (MACEWEN, 1990; SØRENMO, 1998). A espécie canina, de fato, é a que apresenta espontaneamente, a maior incidência de neoplasias mamárias dentre todos os mamíferos e, quando comparada à fêmea humana, apresenta três vezes mais tumores mamários que a mulher (BRODEY et al., 1983). O intervalo livre da doença também é menor, pois, após a retirada cirúrgica do tumor, a recidiva e/ou metástase pode ocorrer em até um ano, tempo verdadeiramente menor se comparado ao intervalo estabelecido na mulher de cinco anos. Os tumores mamários em cães prestam-se como modelos apropriados, e válidos, ao estudo da biologia do câncer (SCHNEIDER et al., 1970; MOTTOLLESE et al., 1994), assim como para testes de agentes terapêuticos, já que animais de estimação têm tumores com apresentação histopatológica e comportamento biológico similares àqueles que acometem os seres humanos (MACEWEN, 1990; PELETEIRO, 1994). Além disso, os tumores de mama em cadelas constituem um desafio para clínicos e, principalmente, para patologistas, já que a nomenclatura e classificação desses tumores têm se revelado muito difícil e controversas impossibilitando, há muito tempo, estudos comparativos entre os resultados de investigação reportados por diferentes pesquisadores (BRODEY et al., 1983). O estudo da patogenia e histogênese destas neoplasias, envolvendo marcadores de receptores hormonais e de filamentos intermediários, é o que tem alcançado maior progresso nos últimos anos (PELETEIRO, 1994). Os tumores de mama mistos são o tipo mais comum em cadelas e a observação frequente de cartilagem e osso nesses tumores tem causado grande controvérsia em relação 12

13 ao tipo celular que dá origem a essa lesão (PULLEY, 1973; NERURKAR et al., 1989). O tecido ósseo formado na glândula mamária é tão autêntico que muitas vezes observamos a presença de medula óssea típica e ativa. Quando há a presença de cartilagem, essa assume seu aspecto morfológico característico e demonstra íntima associação com o tecido epitelial adjacente (WITHROW & MACEWEN, 1996). Os tumores mistos são formados por células epiteliais e mioepiteliais e manifestam-se, histologicamente, de forma muito variada. O comportamento de cada tumor varia de acordo com a sua origem e seu arranjo histológico (MOULTON, 1990). A grande incidência de tumores mistos em Beagles jovens, tratados com doses altas de progestágenos, por dois anos, sugere que tais tumores podem estar relacionados à alta concentração hormonal sendo considerados, portanto, tumores progesterona dependentes (BRODEY et al., 1983). O mioepitélio da glândula mamária da cadela parece ser peculiarmente sensível ao estímulo de crescimento por progesterona e, desta forma, há indicações claras de que a utilização de compostos contraceptivos não é apropriada para a espécie canina (COTCHIN, 1984). De acordo com estudo desenvolvido por Zuccari e colaboradores (2001), os resultados obtidos demonstram que não houve concordância entre o diagnóstico do estado neoplásico da glândula mamária e o prognóstico das cadelas que compuseram o grupo experimental. Segundo o autor, para determinação do grau de malignidade em relação ao prognóstico do tumor, devem ser consideradas as alterações celulares de malignidade, a identificação de marcadores de prognóstico, bem como a proliferação celular, e não apenas o aspecto histopatológico tumoral, que pode redundar em um resultado falso positivo. Além disso, considera-se como fator de prognóstico o fato de que os tumores mistos dificilmente levam à formação de metástases e respondem ao estímulo hormonal sendo considerados tumores hormônio-dependentes. 13

14 Sabe-se que um grande número de fatores é indicador do prognóstico do câncer de mama, incluindo tipo tumoral, tamanho e classificação, além de comprometimento ou não do tecido linfóide adjacente. Esses fatores podem ser utilizados sozinhos ou em combinação para o estabelecimento do prognóstico e evolução do caso. Os maiores fatores preditivos para metástase, como comprometimento de linfonodo ou grau histológico do tumor, falharam em classificar os tumores mamários de acordo com seu comportamento clínico. Dessa forma, embora se trate de um procedimento mais complexo, a avaliação da expressão de um ou mais imunomarcadores de prognóstico apresenta-se como uma ferramenta mais útil e conclusiva (THOMAS & BERNER, 2000). As informações como expressão de receptores hormonais ou mesmo características proliferativas do tumor são, sem dúvida, definitivas na escolha de um esquema terapêutico correto (CASSALI, 2000). Os fatores prognósticos mais utilizados para o carcinoma mamário humano são principalmente os linfonodo-negativos, além do tamanho do tumor, o grau histológico, o estadiamento e o status hormonal. Dentre os marcadores biológicos, a expressão do p53 e c-erb-b2 está relacionada com tumores de alto risco, enquanto que a expressão de receptores hormonais está relacionada com tumores de baixo risco, baseados em parâmetros clinico-patológicos (GUSTERSON, 1992). Enquanto alguns trabalhos concluem que nenhum desses marcadores biológicos aparentemente tem um valor prognóstico independente (KATO et al., 1999; MITSUYAMA et al., 1999; JAKIC- RAZUMOVIC et al., 2000), outros demonstram que a positividade para receptores de estrógeno, junto com outros fatores clínicos como tamanho do tumor e status menopausal têm valor em mulheres (VOLPI et al., 2000). Em relação à expressão de p53 e C-erb-B2, Takikawa e colaboradores (1994) demonstraram a presença de valor prognóstico principalmente quando o status nodal foi excluído do modelo. 14

15 Em um trabalho em humanos (REED et al., 2000) foram avaliados os marcadores biológicos mais comumente utilizados na literatura, ou seja, P53, C-erb-B2, receptores de estrógeno e progesterona, e comparados com os critérios clássicos de prognóstico estabelecidos pelo grupo de Nottinghan (GALEA et al., 1992). Este utiliza como parâmetros o tamanho do tumor, o estadio e o grau histológico. Reed chegou à conclusão em seu estudo que, embora os marcadores biológicos tivessem tido correlação com os fatores clínico-patológicos como o grau histológico, eles não tiveram valor prognóstico independente em relação à sobrevida das pacientes linfonodo-negativas. Em cadelas, entretanto, Sartin e colaboradores (1992) chegaram à conclusão que nem a presença de metástases linfonodais seria um fator prognóstico dos tumores de mama canino. Como já citado, poucos trabalhos encontrados na literatura avaliaram esses e outros marcadores em tumores caninos. O gene p53 está localizado no cromossomo humano na região 17p13.1 e atua como supressor tumoral (LEVINE et al., 1991). A proteína do gene p53 participa da regulação do ciclo celular, e sua inativação funcional, seja por mutação ou deleção, representa uma das anormalidades genéticas mais frequentes encontradas em neoplasia humanas (MONTENARH, 1992; BARNES et al., 1993). Isto ocorre porque nas células normais a proteína P53 não se acumula em níveis detectáveis devido à sua pequena meia vida. Presente nas células normais na forma "wild" ou não-mutante, tem a função de bloquear a divisão celular através de uma proteína por ele produzida, atuando como mediador da apoptose quando da ocorrência de alterações no genoma (MONTENARH, 1992). Quando esse gene torna-se mutante, ocorre perda do controle do ciclo celular (LOWE et al., 1994) e, como consequência, podem sobreviver células com alto grau de mutações (VAN KALKEN et al., 1991). Nas células normais a concentração da proteína 15

16 p53 é geralmente muito baixa, não sendo possível sua detecção pelos métodos imunohistoquímicos. Entretanto, os tumores com formas mutantes do gene p53 expressam altos níveis da proteína, de maior vida-média, sendo, portanto passíveis de detecção imunohistoquímica (LANE, 1992; BARNES et al., 1993). Um estudo realizado por Bosari e colaboradores (1993) sugeriu que a imunoreatividade do p53 pode preceder o desenvolvimento de neoplasias com características malignas e invasivas (BERNSTEIN et al., 1999). A interacção célula-célula está alterada em várias situações patológicas incluindo as neoplasias e mais de 100 moléculas de adesão intercelular foram identificadas (PIGNATELLI, 1993), entre elas as caderinas. As caderinas são uma família de moléculas de adesão celular dependentes do cálcio, essenciais para a manutenção da coesão entre as células, nas quais se destaca a subclasse E- caderina como importante mediador da adesão das células epiteliais (TAKEISHI, 1991; BERX et al., 2001; OESTERREICH et al., 2003). Dados sugerem que a E-caderina é um potente supressor de invasão nos tumores mamários e a perda da sua expressão tem relação com um prognóstico ruim (BERX et al., 2001; OESTERREICH et al., 2003). A perda ou diminuição da expressão da E-caderina tem sido associada a pior diferenciação de vários tumores, nomeadamente cólon, pâncreas bexiga e mama (PIGNATELLI et al. 1992; PIGNATELLI, 1993; GLUKCHOVA et al., 1995). Segundo um estudo realizado por Pedersen e colaboradores (2002), a perda da expressão da E-caderina, associada com alterações na adesão entre as células, tem associação significantemente alta com a sobrevivência do paciente (P=0,020) e o período livre de metástases (P=0,0052), sendo assim, a E-caderina tem alta significância como fator prognóstico. O gene E-caderina está localizado no cromossomo humano na região 16

17 16q22.1, região frequentemente afetada por baixa heterozigose em neoplasias mamárias esporádicas (BERX et al., 2001; OESTERREICH et al., 2003). A alta expressão da E- caderina nos indica que a adesão entre as células está preservada e, deste modo, o risco de metástases à distância é consideravelmente baixo já que a possibilidade de células neoplásicas atingirem a corrente circulatória é quase que nula. Ao contrário do câncer de mama em mulher, não existem relativamente muitos estudos de fatores prognósticos no câncer de mama canino. Um dos problemas enfrentados é o sacrifício da cadela quando do diagnóstico, ao invés de se investir em um tratamento, que, geralmente, é considerado oneroso por parte do proprietário do animal. Conforme literatura consultada, observa-se que a classificação das neoplasias mamárias, tanto em cadelas como em mulheres, é complexa e detalhada, mas não consegue prever a evolução da doença e o tempo de sobrevida do paciente com câncer, nem tampouco a resposta ao tratamento quimioterápico e/ou hormonal. Atualmente, com a possibilidade do diagnóstico imuno-histoquímico dos tumores, por meio da utilização destes marcadores, o prognóstico pode ser melhor avaliado e o valor preditivo deste diagnóstico pode também direcionar o tratamento genético dos tumores. Além disso, os marcadores biológicos que aparentemente não têm um valor prognóstico independente, em conjunto com os parâmetros clinico-patológicos, podem desvendar o prognóstico e a evolução clínica do paciente. Assim, a presente proposta de trabalho teve como objetivo identificar os fatores de risco e comprovar a viabilidade da utilização de marcadores imuno-histoquímicos como fatores preditivos e prognósticos para o câncer de mama em cadelas. Os resultados serão analisados conjuntamente com o diagnóstico histopatológico, e assim poderão determinar a 17

18 correlação desta classificação histopatológica com a marcação imuno-histoquímica do gene supressor p53 e da molécula de adesão E-caderina na neoplasia mamária em cadelas. 2. MATERIAIS E MÉTODOS No presente protocolo experimental foram utilizadas 85 (oitenta e cinco) fêmeas caninas, portadoras de neoplasias mamárias, atendidas junto ao Hospital Veterinário Dr. Halim Atique, da UNIRP câmpus de São José do Rio Preto, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Conforme será descrito em Resultados Diagnóstico Histopatológico, das cadelas selecionadas apresentando tumores na região das glândulas mamárias, 12 (doze) foram excluídas do grupo após diagnóstico histopatológico por serem portadoras de neoplasias não mamárias como Mastocitomas, Carcinoma Espinocelular e outros, sendo o estudo realizado com um n de 73 cadelas Estudo Epidemiológico Os proprietários das cadelas atendidas junto ao HV foram submetidos a um questionário onde foram feitas perguntas referentes aos hábitos do animal, história reprodutiva e ao tumor propriamente dito Diagnóstico Histopatológico do Tumor Para o diagnóstico histopatológico do tumor, de acordo com a classificação de Hampe e Misdorp (1974) aceita pela OMS, na sua última versão que foi recentemente substituída por Misdorp e colaboradores (1999), foram avaliados determinados parâmetros. 18

19 2.3. Avaliação Clínica do Tumor A avaliação clínica do tumor foi realizada verificando o tempo de evolução, a localização, dimensão, forma, consistência, superfície e ulceração do tumor Classificação TNM Os tumores foram classificados segundo a classificação TNM proposta por MacEwen & Withow (1996); TNM (1998) e Hegg (2000) e modificada por Hataka em Positividade ao Exame Imuno-Histoquímico para p53 e c-myc O procedimento imuno-histoquímico iniciou-se com a desparafinização dos cortes em xilol, à temperatura ambiente. Em seguida foi feita a hidratação dos cortes com álcoois em concentrações decrescentes, seguida de lavagem em água corrente e em água destilada. O bloqueio da peroxidase endógena foi realizado com água oxigenada (10 V), durante 15 minutos e consecutiva lavagem com água destilada (3 banhos). Em panela a vapor, entre 95 e 98ºC, foi feita a recuperação antigênica com uma solução de tampão citrato (ph 7,0), durante 35 minutos. Após a estabilização da temperatura das lâminas foram realizados banhos em água corrente, destilada e com solução de PBS, sucessivamente. A seguir foi feita a incubação com o anticorpo primário, em câmara úmida ( over night, por 18 horas), a -4 C, com o P-53 (clone CM1, Novocastra), na diluição 1:100 e com o C-MYC (clone 9E11, Novocastra), na diluição 1:100. Após a estabilização das lâminas e banhos com solução de PBS, foi feita a incubação com o anticorpo secundário (Solução A -kit Dako LSAB+, Peroxidase- 19

20 Universal) e após uma hora, seguido de um banho com solução de PBS, incubou-se os cortes com o complexo Strepto-avidina/Peroxidase (Solução B-kit Dako LSAB+, Peroxidase-Universal), por 30 minutos. Após banhos em solução de PBS, foi feita a revelação com substrato cromogênico DAB (20mμ de cromogen + 1ml de Buffered, Dako ), contracoloração com Hematoxilina de Harris, banhos em série crescente de concentração de álcoois e xilol e finalizando com montagem em meio de Ver Mount. Todas as baterias de lâminas eram sempre acompanhadas de um controle positivo para o anticorpo testado e um controle negativo (sem anticorpo primário). A expressão do marcador foi verificada de acordo com a graduação de expressão proposta por Allred et al. (1998) no sistema de cruzes. Negativo Focal até 25% % mais de 50% Fonte: Allred et. al., RESULTADOS 3.1. Idade A variação de idade das cadelas estudadas neste ensaio e acometidas por tumores mamários (Figura 1), situou-se em torno de 2 e 17 anos, sendo a grande maioria (60%) com idade entre 5 e 10 anos, 33% com idade superior a 10 anos e apenas 7 % com idade inferior a 5 anos. 20

21 Frequência Frequência Idade Figura 1 - Idade das cadelas acometidas por neoplasia mamária atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Raça No que se refere à Predisposição Racial (Figura 2), foi observado que a grande maioria das cadelas (45%) eram sem raça definida (SRD). Dentre as raças, as que tiveram maior ocorrência foram as raças Teckel (11%), Poodle (10%) e Pinscher (8%) Raças 1 SRD Teckel Poodle Pinscher Outros Figura 2- Raça das cadelas acometidas por neoplasia mamária atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de

22 3.3. Estado Corpóreo e Tipo de Alimentação Quanto ao estado corpóreo das cadelas estudadas, 73% não apresentavam nenhuma alteração enquanto que 15% se apresentavam obesas e 12% caquéticas (Figura 4). Quanto ao tipo de alimentação, 62% das cadelas eram alimentadas com comida caseira e esporadicamente com ração, 22% exclusivamente de ração e 16% apenas com comida caseira Cruzamento, Pseudociese e Uso de Anticoncepcional Das cadelas estudadas, 49% cruzaram ao menos uma vez e 38% apresentaram pseudociese sendo 7% recorrente. De todo o grupo, 36% das cadelas receberam tratamento anticoncepcional oral ou injetável Características clínicas do tumor Quanto à localização do tumor, 45% das cadelas estudadas apresentavam acometimento das mamas inguinais, 27% de toda cadeia mamária, 16% das mamas abdominais e 12% das mamas torácicas. Quanto à dimensão destes tumores, 48% eram maiores de 5cm, 34% mediam entre 3 e 5cm e 18% eram menores de 3cm, sendo que 34% do total estavam ulcerados (Figura 3B). 22

23 Tabela 1 - Avaliação epidemiológica de idade, raça, hábitos alimentares e reprodutivos em cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Categoria Valor Frequência Freq.% Total (n) 5 5 7% Idade 5 e % % SRD 33 45% Teckel 8 11% Raça Poodle 7 10% 73 Pinscher 6 8% Outros 19 26% Caquético 9 12% Estado Corpóreo Normal 53 73% 73 Obeso 11 15% Comida Caseira 12 16% Alimentação Ração 16 22% 73 Comida+Ração 45 62% Cruzamento Sim 36 49% 73 Não 37 51% Pseudociese Sim 28 38% 73 Não 45 62% Anticoncepcional Sim 26 36% 73 Não 47 64% 23

24 3.6. Metástase Pulmonar e Envolvimento de Linfonodos Das cadelas acometidas por neoplasia mamaria estudadas neste grupo, apenas 10% apresentavam metástase pulmonar (Figura 3D). Quanto ao envolvimento de linfonodos, 16% das cadelas apresentaram alteração em pelo menos um linfonodo (Figura 3C). A B C D Figura 3 - Variações na apresentação macroscópica e envolvimento de linfonodos e metástase nas cadelas acometidas por neoplasia mamária atendidas no no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de A. Nódulo único de aspecto granular e plano entre as mamas torácica caudal e abdominal cranial. B. Notar ulcerações múltiplas. C. Envolvimento de linfonodo axilar (seta). D. Presença de metástase pulmonar (seta). 24

25 Tabela 2 - Avaliação epidemiológica das características clínicas e da ocorrência de metástases em neoplasias de cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Categoria Valor Frequência Freq.% Total (n) Localização Torácica 9 12% Abdominal 12 16% Inguinal 32 45% Cadeia toda 20 27% 73 = 3cm 13 18% Dimensão Entre 3 e 5cm 25 34% 73 = 5cm 35 48% Ulceração Sim 25 34% 73 Não 48 66% Metástase Pulmonar Sim 7 10% 73 Não 66 90% Envolvimento linfonodos Sim 12 16% Não 61 84% Avaliação Histopatológica Arranjo Tubular O arranjo tubular dos cortes histológicos das neoplasias mamárias estudadas estava preservado em 30% dos casos. O restante apresentava alteração morfológica no seu arranjo. 25

26 3.7.2.Mitoses Quanto a presença de mitoses, 81% dos cortes apresentaram baixo número de figuras mitóticas e 19% apresentaram mitoses em grau moderado Grau Citológico As células foram avaliadas quanto as características cariocitoplasmáticas de malignidade como pleomorfismo, anisocitose, anisocariose, presença de nucléolos, etc. Deste modo observou-se moderada alteração celular em 47% dos cortes, pequena alteração em 32% e em 21% observou-se intensa alteração celular, traduzida na presença de caracteres de malignidade Grau Histológico Quanto à avaliação histológica dos cortes, observou-se que 30% dos cortes apresentaram aspecto histológico característico, traduzido pela preservação da arquitetura tecidual; 56% apresentaram preservação moderada e 14% não havia diferenciação tecidual Necrose Dos cortes analisados, 59% apresentaram ausência de áreas necróticas, 23% apresentaram necrose discreta e 18% moderadas áreas de necrose Infiltração Linfocítica A infiltração linfocítica esteve ausente em 66% dos cortes, discreta em 26% e moderada em 8% dos cortes histológicos de neoplasias mamárias estudadas. 26

27 Tabela 3 - Avaliação epidemiológica histopatológica das neoplasias de cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Categoria Valor Frequência Freq.% Total (n) menos 25% 23 32% Arranjo Tubular entre 25 e 75% 28 38% 73 mais 75% 22 30% Mitoses baixo 59 81% moderado 14 19% 73 bom 22 32% Grau Citológico moderado 41 46% 73 pobre 10 22% bom 22 30% Grau histológico moderado 41 60% 73 pobre 10 14% ausente 43 59% Necrose discreta 17 23% 73 moderada 13 18% Infiltração Linfocítica ausente 48 66% discreta 19 26% 73 moderada 6 8% 3.8. Diagnóstico Histopatológico e Expressão dos Marcadores P53 e C-myc O exame histopatológico demonstrou que os tumores de maior ocorrência (Figura 4) foram os Carcinomas, com 65% dos casos. Destes, 41% eram Tubulopapilíferos, 36% Complexos, 17% Sólidos e 6 % Anaplásicos, Esquirrosos ou Escamosos (Figura 5). Os Tumores Mistos Malignos somaram 21% do total e foram agrupados conforme o tipo de metaplasia. Destes, 54% apresentavam metaplasia cartilaginosa, 13% metaplasia óssea e 33% apresentavam os dois tipos de metaplasia, tanto a óssea quanto a cartilaginosa (Figura 27

28 6). As neoplasias benignas totalizaram 14% dos casos, e foram representadas pelas Hiperplasias Ductais (60%) e pelos Tumores Mistos Benignos (40%) (Figura 7). 50 misto maligno 40 carcinomas benignos Figura 4 - Classificação histopatológica das neoplasias mamárias de cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de tubulopapilífer o complexo sólido anaplásico escamoso esquirroso Figura 5 - Diferenciação histopatológica dos carcinomas de cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de Cartilaginosa Óssea e cartilaginosa Óssea 2 0 Figura 6 - Diferenciação histopatológica com relação à presença de metaplasia nos tumores mistos malignos das cadelas atendidas no H.V. Dr. Halim Atique UNIRP, no período de Dezembro de 2002 a Dezembro de

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