ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE IMPLANTAÇÃO DE POMAR DE LARANJA PERA RIO NO MUNICIPIO DE JALES/SP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE IMPLANTAÇÃO DE POMAR DE LARANJA PERA RIO NO MUNICIPIO DE JALES/SP"

Transcrição

1 ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE IMPLANTAÇÃO DE POMAR DE LARANJA PERA RIO NO MUNICIPIO DE JALES/SP Lenyton Alex da Silva 1, Evanivaldo Castro Silva Júnior 2, Mario Marcelo de Siqueira 3 Subárea: Desenvolvimento Rural, Territorial e Regional RESUMO O tema central do trabalho é o estudo da viabilidade econômica da implantação de um pomar de Laranja no município de Jales, SP. O projeto deve avaliar a viabilidade econômica e financeira, dessa cultura, além do sistema de cultivo, produção e comercialização da laranja Pera Rio. Outros aspectos foram abordados nessa análise dentre eles a obtenção de informações sobre os custos de produção do produto e a identificação da aceitação da cultura na região noroeste paulista. Palavras-chave: Laranja Pera Rio. Viabilidade econômica. Implantação de Pomar de Laranja. ABSTRACT The major theme of this paper is the study of the economic viability of the implantation of an orange orchard in Jales, SP. The project should assess the economic and financial viability of this crop, as well as the system of cultivation, production and marketing of Pera Rio orange. Other aspects were approached in this analysis, among them the gathering information on the cost of production of the product and the identification of the acceptance of the crop in the northwest region of São Paulo. Keywords: Pera Rio Orange. Economic viability. Implantation of Orange Orchard. 1 Faculdade de Tecnologia Professor José Camargo Fatec Jales 2 Faculdade de Tecnologia Professor José Camargo Fatec Jales; evanivaldo.jr@fatec.sp.gov.br 3 Faculdade de Tecnologia Professor José Camargo Fatec Jales

2 1. INTRODUÇÃO A laranja Pera é uma das variedades de Citrus mais importantes do Brasil não somente pelas condições apropriadas de cultivo, mas também por possuir um significativo mercado consumidor. Essa cultura tem um grande domínio em vários estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Minas gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Sergipe sendo fortemente consumida por mercados de grande porte como nos Ceagesp e em maior escala na indústria aonde é processada na forma de suco (NEVES, 2017). No cenário nacional, essa cultura tem como preferência dos produtores o estado de São Paulo responsável por 80% da produção nacional, principalmente a região noroeste paulista devido ao clima e a cultura do produto em si, aliado ao grande consumo local, tanto no varejo como no setor industrial. Na região noroeste do estado de São Paulo a produção de Laranja Pera Rio in natura tem alcançado destaque nas cidades de Jales, Santa Salete Barretos e Araraquara. No Brasil a maior região produtora é a Sudeste em seguida a nordeste depois a sul a norte e por último a centro-oeste. A produção de laranja gera um impacto significativo no cenário econômico do agronegócio brasileiro com uma área cultivada de aproximadamente um milhão de hectares e com uma produção superior a 19 milhões de toneladas o que representa a maior produção mundial desse produto. Além disso, o Brasil é também o maior exportador de suco concentrado de laranja do mundo sendo que o valor das exportações do produto somado ao de outros derivados gera próximo de 1,5 bilhões de dólares anuais (NEVES, 2017). A cultura da laranja no Brasil desempenha, também, um importante papel social uma vez que gera somente no estado de São Paulo mais de 500 mil empregos diretos ou indiretos. Os maiores produtores de laranja no mundo são Brasil em seguida EUA, China, Índia, México, Egito e Espanha. O Brasil e os EUA utilizam 70% na fabricação de suco. Em outros países como México e China o consumo da fruta in natura é preponderante enquanto que na Espanha mais da metade da produção é direcionada a exportação (CITRUS BR, 2013). Diante da importância que essa cultura tem na região noroeste e da expressiva representatividade do produto no panorama nacional e internacional, o presente trabalho tem como objetivo analisar a viabilidade econômica da implantação de um pomar de laranja em Jales e suas implicações econômicas e sociais na região. 2. METODOLOGIA A metodologia utilizada nesse trabalho é a exploratória com a obtenção de dados principalmente na forma secundária através da ampla literatura disponível e de forma primária por entrevistas realizadas com três produtores locais da região de Jales. Foram obtidas informações acerca dos custos diretos e indiretos envolvidos no processo de implantação de um pomar de laranja do tipo Pêra Rio e dos possíveis investimentos a serem realizados no processo de implantação da cultura da fase inicial até a obtenção dos frutos. Por fim foi esboçado um fluxo de caixa cruzando-se os custos e investimentos com as devidas projeções de retorno de modo a analisar a viabilidade econômica da cultura e do PayBack (tempo de retorno) dos investimentos propostos. Outros indicadores de viabilidade como o valor presente líquido descontado (VPL) e a taxa interna de retorno (TIR) também foram utilizados afim de validar os resultados apresentados.

3 3. REVISÃO DE LITERATURA A laranja é um fruto de origem híbrida originária na Índia produzida atualmente em regiões tropicais em vários continentes do mundo e está frequentemente associada a uma importante fonte de vitamina C. Seu sabor normalmente ácido e moderadamente adocicado a fez preferida entre os tipos de sucos industrializados em importantes países e centros consumidores. Existem, segundo Azevedo (2003), uma grande variedade de tipos de laranja produzidos em escala comercial como a Lima, Hamlin, Kona, Salustiana, Pearson Brown, Pineapple, Bahia, Baianinha, Rubi, Torregon, Midsweet, Biondo, Gadner, Jafa (Pera) Valência e Natal. A fruta é consumida em praticamente todo o mundo destacando-se como principais países consumidores a China, os Estados Unidos, o Brasil, a Índia, o México, o Egito e a Rússia (CITRUS BR,2013). O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de suco de laranja faturando em 2015 US$ 1,8 bilhão. Estima-se que 60% do suco de laranja consumido no mundo seja originário do Brasil. Outro fator igualmente significativo é que a produção de laranjas no país movimenta o campo e a indústria empregando milhares de trabalhadores brasileiros. Somente no primeiro semestre de 2016, a exportação do suco de laranja chegou a US$ 860 milhões, resultado que pode ser considerado bom, uma vez que o consumo de suco de laranja sofreu recente queda no exterior devi, entre outros fatores, a busca pelo consumo de bebidas menos calóricas, porém não necessariamente mais saudáveis. Foi pensando nessa redução de consumo que os produtores brasileiros buscaram novos centros consumidores, como na Europa investindo em campanhas de valorização do produto as quais mostram os benefícios nutricionais do suco de laranja (G1AGRO, 2016). O Brasil busca também, o aumento na participação no mercado chinês, com exportação de suco de laranja. Em 2016, a China teve uma representatividade de 3% das exportações brasileiras de suco de laranja, o que certamente aponta para uma possibilidade de expansão ainda maior de vendas nesse importante mercado consumidor mundial. Nesse interim, o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) em parceria com autoridades chinesas tem revisado os limites microbiológicos para presença de bolores e leveduras no suco de laranja, processo iniciado em setembro de 2014 com intensificação em 2016 visando a adoção de padrões já utilizados pela maioria dos países importadores com o objetivo principal de viabilizar o comércio entre a própria China e para esses países. Os novos padrões chineses substituem a regra GB No documento GB , os níveis para bolores e leveduras foram modificados para até 100 CFU/ml, atendendo a demanda do Brasil. Anteriormente, o limite era abaixo de 20 CFU/ml. Outra iniciativa igualmente importante do MAPA foi utilizar a possibilidade de realizar acordos de alcance parcial com países em desenvolvimento, diretriz permitida pela Organização Mundial do Comércio (OMC), para reduzir barreiras tarifárias com a China (PORTAL BRASIL, 2016). Nesse cenário, a China representa o quarto maior mercado para o suco de laranja brasileiro, atrás somente da União Europeia, Estados Unidos e Japão. Segundo Lanzetta (2016) as exportações brasileiras totalizaram US$ 1,87 bilhão em 2015 e, mesmo com uma queda de 5% em relação a 2014, o volume exportado aumentou 4,1%, alcançando 2 milhões de toneladas. Quanto ao mercado interno apenas 10% fica no país o restante é exportado para outros 40 países. Do total da produção (ESTADÃO CONTEÚDO,2016). O Brasil tem papel de destaque no agronegócio internacional e a produção de laranja e sua cadeia produtiva cujo término se dá na indústria de suco tem um papel de destaque no

4 agronegócio nacional. No Estado de São Paulo, por exemplo, a laranja é cultivada em 330 municípios, respondendo por 80% da produção nacional de citros e 95% da produção de suco para exportações. Isso representa em dinheiro US$ 1,1 bilhão apenas com suco para o país e emprego direto e indireto para aproximadamente 400 mil pessoas no Estado de São Paulo (REVISTA RURAL, 2017). Como já observado, o principal produto industrial produzido a partir da laranja é o suco que pode ser processado na forma de suco concentrado congelado (FrozenConcentrate Orange Juice - FCOJ), cuja água é retirada do suco natural e o não-concentrado (Not-from- concentrate - NFC), suco pasteurizado sem a retirada de água (CITRUSBR, 2017). Além do suco, outros componentes da laranja que, não sendo utilizados na produção, são aproveitados pela indústria como subprodutos e que também podem ser exportados, dentre eles: a) ComminutedCitrus Base: produto resultante da moagem da fruta inteira ou de um pouco de suco concentrado misturado à casca moída, utilizado como ingrediente para bebidas à base de frutas; b) Polpa: que são os gomos de suco rompidos e paredes internas do fruto que sobram após o processo de extração do suco podendo, inclusive, adicionada ao suco; c) Suco extraído da polpa; suco obtido após a lavagem da polpa, contendo sólidos provenientes da fruta e que pode ser usado em bebidas à base de frutas ou como fonte de açúcares; d) Óleo da casca de laranja (Cold-PressedOil): óleo extraído da casca de laranja, utilizado na produção de compostos para bebidas, cosméticos e produtos químicos; e) Essência: elaborada a partir de componentes resultantes do processo de evaporação, separados em uma fase aquosa e uma oleosa e cujas matérias primas são utilizadas na produção de bebidas e alimentos e podem ser re-adicionadas ao suco; f) D-Limoneno ou Terpeno Cítrico: principal componente do óleo da casca da laranja sendo utilizado nas indústrias de plásticos como matéria-prima para a fabricação de resinas sintéticas e adesivos; g) Farelo de Polpa Cítrica: produto resultante do processamento do suco, formado a partir dos resíduos úmidos do fruto, que passam por processo de secagem e formam uma forragem concentrada transformada em Pellets, os quais servem de alimentação fibrosa de ovelhas e gado; h) Pectina: produto menos comum, proveniente da casca de laranja e utilizado em geleias, marmelada e gelatinas; e i) Álcool: a prensagem do bagaço de laranja produz um líquido cuja fermentação resulta em álcool. Percebe-se, portanto, que, pela quantidade de produtos e subprodutos advindos da laranja essa cadeia produtiva demanda uma tecnologia de ponta que continuamente deve ser desenvolvida. Nesse aspecto, grandes investimento e anos de pesquisas têm resultado em uma produção industrial de suco que visa manter o sabor natural da fruta além, é claro, das suas características nutricionais. Assim, o FCOJ minimiza custos de transporte e de distribuição do produto enquanto o NFC que é menos processado e, dessa forma, pronto para ser consumido apresenta custos de estocagem e logística mais altos, mas também gera mais lucratividade para as empresas produtoras. Neste cenário, a Intercitrus, empresa com sede em Araraquara/SP, desenvolveu a tecnologia Delijuicer, que pode ser considerada a próxima geração do mercado. Com essa nova

5 tecnologia é possível obter um produto com sabor similar ao natural, que é quase que exclusividade do Brasil e de algumas regiões dos Estados Unidos, porém mais saudável. A diferença está no modo de extração do suco no qual o líquido é separado da casca e da semente que possuem enzimas que causam o azedume e amargor ao produto. A tecnologia Delijuiceré fruto de diversos testes realizados pela própria Intercitruse com a parceria com grandes empresas nacionais e internacionais deste setor. Segundo o engenheiro e empresário Carlos Mendes Identificamos que a maioria dos consumidores do Brasil, dos EUA e da Europa prefere o sabor e as características organolépticas do suco produzido com essa tecnologia. Em alguns testes, três vezes mais consumidores preferiram Delijuicer em relação aos sucos concentrados e não-concentrados. O suco Delijuicer abre uma nova categoria de suco chamada de super premium e tem conquistado a preferência do consumidor, um atributo fundamental para este mercado (AGROLINK, 2010). 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES O estudo de caso proposto utilizou uma propriedade de 10 hectares, aqui chamada Sítio Modelo, localizada no município de Urânia, SP, no bairro córrego da barra bonita, estrada córrego da barra bonita km 3 (Figura 1). A propriedade está localizada na microrregião de Jales, e o comércio da laranja será realizado em toda região Noroeste Paulista. A propriedade pertence aos sócios Sr. M. M. S e o Sr. L. A. S., contendo toda estrutura de funcionamento de armazenagem e logística (galpão), bem como escritório para serviço administrativo. As atividades propostas são de produção e comercialização de Laranja Pera. A empresa tem como objetivo a produção e comercialização de laranja Pera Rio, visando a obtenção de fruto de qualidade (alto controle fitossanitário, padronização dos frutos, selos e sustentabilidade) atendendo os consumidores mais exigentes do mercado. O cultivo da laranja deve utilizar agricultura de precisão, visando aumento de produtividade, padronização dos frutos e qualidade. A propriedade tem uma estrutura de higienização e seleção da matéria prima. Figura 1 - Sítio Modelo. Legenda: Área da propriedade Galpões Escritório Estrada de acesso. A empresa tem como missão também, a sustentabilidade agrícola, para manutenção dos

6 recursos naturais. São adotadas práticas de manejo conservacionistas, controle biológico e fitossanitário mediante a avaliação do nível de dano econômico ocasionado por pragas e doenças, visando a redução de custos (produto e mão de obra), redução de resíduos químicos nos frutos, manutenção dos inimigos naturais, redução do risco de contaminação dos rios e lençóis freáticos. As ações de sustentabilidade visam contribuir, para a vida saudável dos consumidores, respeitando o meio ambiente. Para iniciar o negócio 50% dos recursos foram obtidos dos sócios proprietários e os outros 50% será obtido através de empréstimo financiado pelo Banco do Brasil. A produção estimada para o Sítio Modelo é de caixas peso (40,8) kg por colheita com um total de plantas. O investimento para a produção da cultura de Laranja Pera Rio foi de R$ ,02 (tabela 1). O plano de negócio apresenta um valor estimado de faturamento a partir do 3 ano de R$ ,14 ao ano. Tabela 1 - Investimento total para a produção do pomar de laranja Pera Rio no Sítio Modelo. Investimento Total Descrição dos Investimentos Valor (R$) (%) 1. Investimentos Fixos R$ ,47 94,72 2. Capital de Giro R$ ,82 5,12 3. Investimentos Pré-Operacionais R$ 487,73 0,16 Total R$ , Fonte dos Recursos 1. Recursos Próprios R$ ,02 43,00 2. Recursos de Terceiros R$ ,00 57,00 3. Outros Total R$ , Ressalta-se nessa simulação a necessidade de um aporte inicial de R$ ,00, ou seja, 57% do investimento total, o qual pode ser obtido em diversas fontes de acordo com a conveniência de mercado representada pelas diferentes linhas de crédito rural disponíveis no mercado. O tempo necessário para recuperação do capital investido é de aproximadamente 4 anos de produção (Tabela 2). Tabela 2 - Indicadores de produção Indicadores de Viabilidade Indicadores Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 ao 10 Média Ponto de Equilíbrio Financeiro (em unidades produzidas) , , , , ,94 Ponto de Equilíbrio Econômico (em unidades produzidas) , , , , ,80 Lucratividade (em %) 34% 34% 34% 34% 34% Rentabilidade (em %) 26% 25,92% 25,92% 25,92% 25,92% Prazo de retorno (em anos) 3,86 3,86 3,86 3,86 3,86

7 Analisando os dados empíricos obtidos nas entrevistas realizadas e de acordo com as informações secundárias obtidas a partir, principalmente, da EMBRAPA, chegou-se a uma planilha de investimentos (tabela 3) a qual balizou o estudo de viabilidade proposto. Tabela 3 - Planilha geral de investimentos total referentes a implantação do pomar de laranja Pera Rio no Sítio Modelo. Estimativa otimista Estimativa pessimista Estimativa atual Descrição (R$) Anual (%) (R$) Anual (%) (R$) Anual (%) 1. Receita com Total de Vendas R$ ,58 100% R$ ,58 100% R$ ,58 100% 2. Custo Variáveis Totais R$ 5.159,00 2,03 R$ ,10 14,64 R$ ,00 10, (-) Impostos sobre Vendas R$ 600,00 0,24 R$ 600,00 0,24 R$ 600,00 0, (-) Gastos com Vendas R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 Total de Custos Variáveis R$ 5.759,00 2,27 R$ ,10 14,87 R$ ,00 10,76 3. Margem de Contribuição 167% 0,00 R$ 1,00 0,00 R$ 1,18 0,00 4 (-) Custos Fixos Totais R$ ,00 35,20 R$ ,00 35,20 R$ ,00 35,20 Resultado Operacional: R$ ,58 62,53 R$ ,48 49,92 R$ ,58 54,03 A tabela 3 sintetiza o levantamento dos custos realizado assim como a margem de contribuição e as receitas estimadas considerando-se perspectivas otimista, pessimista e atual observando-se que em todas o resultado operacional é positivo. Outro componente do projeto elaborado visando a previsão de demonstrativo de resultados (tabelas 4 e 5) para os primeiros 10 anos de sobrevida do pomar, conforme simulação proposta pelos autores. Tabela 4 - Demonstrativo de resultados dos três primeiros anos referente a implantação do pomar de laranja Pera Rio no Sítio Modelo.

8 Tabela 5 - Demonstrativo de resultados do quinto ao décimo ano referente a implantação do pomar de laranja Pera Rio no Sítio Modelo. Descrição Ano 5 Ano 6 ao 10 (R$) Anual (%) (R$) Anual (%) 1. Receita com Total de Vendas R$ ,40 100% R$ ,40 100% 2. Custo Variáveis Totais R$ 700,00 0,47 R$ 700,00 0, (-) Custos com Materiais diretos e/ou CMV(*) R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0, (-) Impostos sobre Vendas R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0, (-) Gastos com Vendas R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 Total de Custos Variáveis R$ 700,00 0,47 R$ 700,00 0,47 3. Margem de Contribuição 1% 0,00 1% 0,00 4 (-) Custos Fixos Totais R$ ,99 74,14 R$ ,99 74,14 Resultado Operacional: R$ 989,82 0,66 R$ 989,82 0,66 (*) CMV - Custo das Mercadorias Vendidas O balaço patrimonial estimado (tabela 6) demonstra as condições iniciais consideradas para o projeto proposto. Esses dados foram também simulados a partir do estudo de caso realizado de acordo com as condições iniciais descritas. Tabela 6 - Balanço patrimonial referente a implantação do pomar de laranja Pera Rio no Sítio Modelo.

9 Em relação ao comércio da laranja produzida, o direcionamento ser para o produto in natura (laranja de mesa) e deverá ser realizado principalmente na região Noroeste do estado de São Paulo, que engloba as microrregiões de Jales, Fernandópolis, Votuporanga e Santa Fé do Sul. Os clientes basicamente são intermediários que realizam a compra diretamente na propriedade rural e comercializam os produtos em diferentes regiões do país, entretanto para evitar a dependência com os intermediários pretende-se realizar o comércio também com hipermercados de Jales, Santa Fé do Sul, Fernandópolis e Votuporanga, e em minimercados e quitandas das cidades de Urânia, Paranapuã, Aspásia, Santa Salete, Jales, Vitória Brasil, Dirce Reis, Santa Rita d Oeste, Três Fronteiras e Mesópolis. O produto também será ofertado em mídias sociais como o Facebook, para viabilizar o comércio e entrega do produto diretamente ao cliente (pessoa física). Outra forma de comercialização bastante viável também considerada é através de cooperativas e associações. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Mediante os resultados quantitativos obtidos nas pesquisas realizadas e do plano de negócios proposto e desenvolvido de acordo com a metodologia utilizada, é possível verificar a viabilidade de retorno econômico do projeto. A propriedade tem como objetivo produzir e comercializar laranja Pera Rio de excelente qualidade, visando conquistar e uma fatia disponível do mercado regional e nacional atendendo uma demanda sempre crescente de estabelecimentos comercial como supermercados, Ceagesp, minimercados, feiras livres e consumidores diretos. Pretende-se estimular a produção das frutas também fora de época, sendo que durante as colheitas o método de irrigação por gotejamento garantirá uma produção maior que o normal. A estratégia de marketing e vendas, será ampla pois serão utilizadas várias mídias disponíveis como site próprio, Facebook, telefone, consultas aos clientes com programa de fidelização, atendimento direto aos clientes e da própria mídia impressa como folders, cartazes, entre outros. Observa-se que a estrutura física da propriedade e o layout são apropriados e prontos para o funcionamento, tanto nos quesitos produção, logística, armazenamento, transporte, atendimento e comércio. Os processos operacionais, a gestão de pessoal e o maquinário já disponível são qualificados para a atividade produtiva e comercial proposta. As estimativas de investimentos e custos são aceitáveis, o que pode ser verificado através dos demonstrativos financeiros e contábeis. Da mesma forma, o faturamento previsto, mesmo em uma perspectiva pessimista torna a produção viável fornecendo um tempo de retorno do investimento (PayBack) de 4 anos a partir do plantio, fato também verificado através dos demonstrativos apresentados. Conclui-se, portanto, a viabilidade do projeto como um todo de implantação de um pomar de laranja Pera Rio na região de Jales com comercialização na cidade de Jales e microrregião.

10 REFERÊNCIAS AGROLINK. Tecnologia traz novos horizontes para o setor de sucos de laranja Disponível em: < AZEVÊDO, C. L. L. Variedades. In: NASCIMENTO, A. S. Sistema de Produção de Citros para o Nordeste. Sistema de produção, n. 16, dez Disponível em: < es.htm>. CITRUS BR. Brasil é o maior produtor mundial de laranja. 07 ago Disponível em: < CITRUS BR. Laranja e suco: produtos e subprodutos. Disponível em: < ESTADÃO CONTEÚDO. Safra 2016/2017 de laranja deve ter 249 milhões de caixas. 12 set Disponível em: < de-laranja-deve-ter-249-milhoes-de-caixa-de-caixas.html>. Acesso em: 20 abr G1 AGRO. Brasil é o maior produtor e exportador mundial de suco de laranja. 01 set Disponível em: < LANZETTA, P. Mapa negocia com a China novas regras para facilitar exportações de suco de laranja. 03 fev Disponível em: < NEVES, M. F. (Org.). O retrato da citricultura brasileira. Disponível em: < PORTAL BRASIL. Brasil negocia ampliação das exportações de suco de laranja para a China. 03 fev Disponível em: < REVISTA RURAL. Mercado: laranja quer aumentar consumo doméstico. Disponível em: <

O Panorama da Citricultura no Mundo Paraná 17/02/2011. Christian Lohbauer Presidente da CitrusBR

O Panorama da Citricultura no Mundo Paraná 17/02/2011. Christian Lohbauer Presidente da CitrusBR O Panorama da Citricultura no Mundo Paraná 17/02/2011 Christian Lohbauer Presidente da CitrusBR A CitrusBR Fundada em Junho de 2009 por quatro empresas cuja produção conjunta de suco de laranja corresponde

Leia mais

Programa de Imersão no Agronegócio Brasileiro

Programa de Imersão no Agronegócio Brasileiro Programa de Imersão no Agronegócio Brasileiro São Paulo 23 de Novembro de 2011 Christian Lohbauer Presidente Executivo Sobre a CitrusBR Fundada em Junho de 2009 pelos maiores produtores e exportadores

Leia mais

Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios

Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios Caio Tibério da Rocha Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo Estrutura da Apresentação I. Cenário Mundial

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Fruticultura

Balanço 2016 Perspectivas Fruticultura Fruticultura 93 94 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 ADOÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E PÓS-COLHEITA SERÃO OS DESTAQUES DA FRUTICULTURA Mesmo com as adversidades climáticas que atingiram

Leia mais

Programa de Imersão no Agronegócio

Programa de Imersão no Agronegócio Programa de Imersão no Agronegócio São Paulo, 29 de Novembro de 2010 Christian Lohbauer www.citrusbr.com A CITRUSBR Fundada em Junho de 2009 por quatro empresas cuja produção conjunta de suco de laranja

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Hortaliças

Balanço 2016 Perspectivas Hortaliças Hortaliças 99 100 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 DESTAQUE PARA MAIS INVESTIMENTOS EM SISTEMAS DE CULTIVO DAS HORTALIÇAS Com área cultivada de aproximadamente 837 mil hectares e volume

Leia mais

CEPEA ESALQ/USP PRODUCAO BRASIL/MUNDO REVISTA HORTIFRUTI BRASIL CITRICULTURA PAULISTA: PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2012/13 01/08/2012

CEPEA ESALQ/USP PRODUCAO BRASIL/MUNDO REVISTA HORTIFRUTI BRASIL CITRICULTURA PAULISTA: PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2012/13 01/08/2012 13/08/2012 CITRICULTURA PAULISTA: PERSPECTIVAS PARA A SAFRA 2012/13 Caroline Ochiuse Lorenzi Dra. Margarete Boteon Mayra Monteiro Viana Equipe Citros/Cepea 01/08/2012 CEPEA ESALQ/USP III Simpósio sobre

Leia mais

2 MATERIAL E MÉTODOS

2 MATERIAL E MÉTODOS VIABILIDADE DE PRODUÇÃO DE TOMATE (SOLANUM LYCOPERSICUM) SAFRA 2017/2018 EM SISTEMA DE CULTIVO PROTEGIDO DE 1000 M² Amanda Rodrigues Apolinário ¹, Maurilio Expedito da Silva ¹, Maria Clara Ferrari 2 1

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA Mariana S. de Proença 1, Leonel J. Ribeiro 2, Maria C. Ferrari 3, Flavia C. Cavalini 4 1 Graduanda em Agronegócio,

Leia mais

Mercado Mundial e Brasileiro de Fertilizantes. Visão Geral da Companhia. Março de 2011

Mercado Mundial e Brasileiro de Fertilizantes. Visão Geral da Companhia. Março de 2011 Mercado Mundial e Brasileiro de Fertilizantes Visão Geral da Companhia Março de 2011 1 (milhões de tons por Nutrientes - NPK) Consumo Mundial de Fertilizantes por Nutrientes N P₂O₅ K₂O Σ 167,8 Σ 155,6

Leia mais

REESTIMATIVA DE SAFRA DE LARANJA E DESAFIOS DA CITRICULTURA NO ESTADO DE SP E TRIÂNGULO MINEIRO. Antonio Juliano Ayres Gerente Geral

REESTIMATIVA DE SAFRA DE LARANJA E DESAFIOS DA CITRICULTURA NO ESTADO DE SP E TRIÂNGULO MINEIRO. Antonio Juliano Ayres Gerente Geral REESTIMATIVA DE SAFRA DE LARANJA E DESAFIOS DA CITRICULTURA NO ESTADO DE SP E TRIÂNGULO MINEIRO Antonio Juliano Ayres Gerente Geral - Perfil da Citricultura - Reestimativa de Safra - Cenário da Citricultura

Leia mais

21 de maio de Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2015/2016

21 de maio de Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2015/2016 21 de maio de 2015 Coletiva de imprensa ESTIMATIVA SAFRA 2015/2016 ROTEIRO I. Dados finais da safra 2014/2015 na região Centro-Sul Moagem e produção Mercados de etanol e de açúcar Preços e faturamento

Leia mais

GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD. Professor Rodolfo Visentin.

GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD. Professor Rodolfo Visentin. GEOGRAFIA AGRÁRIA CACD Professor Rodolfo Visentin. QUE É GEOGRAFIA AGRÁRIA A estrutura agrária reúne as condições sociais e fundiárias de um espaço, envolvendo aspectos referentes á legalidade das terras,

Leia mais

Clusters de etanol de milho em Mato Grosso

Clusters de etanol de milho em Mato Grosso Realização Parceria Técnica Clusters de etanol de milho em Mato Grosso Daniel Latorraca Ferreira daniel@imea.com.br Agenda Análise de mercado Escopo do trabalho Metodologia de composição dos clusters Resultados

Leia mais

SUCO DE LARANJA NOVEMBRO DE 2016

SUCO DE LARANJA NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SUCO DE LARANJA NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

GABARITO Caderno do Aluno Geografia 5 a série Volume 4 OS SETORES DA ECONOMIA E AS CADEIAS PRODUTIVAS

GABARITO Caderno do Aluno Geografia 5 a série Volume 4 OS SETORES DA ECONOMIA E AS CADEIAS PRODUTIVAS SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 OS SETORES DA ECONOMIA E AS CADEIAS PRODUTIVAS Para começo de conversa Página 3 1. Sucos de frutas, arroz beneficiado, leite pasteurizado, macarrão, óleos etc. 2. Espera-se que

Leia mais

O Futuro da Cebolicultura Influência do Mercosul e outros países. Rafael Jorge Corsino

O Futuro da Cebolicultura Influência do Mercosul e outros países. Rafael Jorge Corsino Cebolicultura Influência do Mercosul e outros países Rafael Jorge Corsino 2 Cebolicultrua Diagnóstico da cadeia Comercialização Difusa Problemas de Importação Alto Custo de produção Produtividade Baixa

Leia mais

Resumo de Produção de Leite Mundial e dos Maiores Exportadores - (1.000 toneladas)

Resumo de Produção de Leite Mundial e dos Maiores Exportadores - (1.000 toneladas) INFORMATIVO INFORMATIVO Ano 5, Vol. 52, setembro de 2011 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Política Agrícola Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário

Leia mais

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif.

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif. COMPLEXO SOJA CBOT - Soja (U$/Bushel = 27,216) Máx Min NOV 989,25 981,50 7,75 992,00 981,75 JAN 998,50 990,75 7,75 1.001,75 990,00 MAR 1005,50 997,25 8,25 1.007,75 996,25 MAI 1012,25 1004,00 8,25 1.014,25

Leia mais

Citricultura: Perspectivas econômicas. Margarete Boteon Projeto Citros/CEPEA

Citricultura: Perspectivas econômicas. Margarete Boteon Projeto Citros/CEPEA Citricultura: Perspectivas econômicas Margarete Boteon Projeto Citros/CEPEA VI WORKSHOP GTACC 20/05/2009 Estrutura I. Perspectivas econômicas Suco: Oferta x Demanda II. Análise da rentabilidade na citricultura

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES FINANCEIROS DE AGROINDÚSTRIAS DE MANDIOCA: ESTUDO DE CASOS NO NORDESTE DO PARÁ

ANÁLISE DE INDICADORES FINANCEIROS DE AGROINDÚSTRIAS DE MANDIOCA: ESTUDO DE CASOS NO NORDESTE DO PARÁ ANÁLISE DE INDICADORES FINANCEIROS DE AGROINDÚSTRIAS DE MANDIOCA: ESTUDO DE CASOS NO NORDESTE DO PARÁ Raimundo Nonato Brabo Alves 1 ; Moisés de Souza Modesto Junior 2 ; Admar Bezerra Alves 3 1 Engº. Agrº,

Leia mais

Hortifruti Brasil * Cepea 17/02/06

Hortifruti Brasil * Cepea 17/02/06 Manga: Mercado Nacional & Internacional Margarete Boteon Método de Trabalho colaborador cepea Levantamento dos dados com os colaboradores Análise quantitativa e elaboraçã ção o de informaçõ ções Divulgaçã

Leia mais

Cajuína. Fernando Antônio Pinto de Abreu Raimundo Marcelino da Silva Neto

Cajuína. Fernando Antônio Pinto de Abreu Raimundo Marcelino da Silva Neto Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria Tropical Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Cajuína Fernando Antônio Pinto de Abreu Raimundo Marcelino da Silva Neto Embrapa

Leia mais

Panorama da comercialização de laranja na CEAGESP de São Paulo

Panorama da comercialização de laranja na CEAGESP de São Paulo Panorama da comercialização de laranja na CEAGESP de São Paulo Gabriel Vicente Bitencourt de Almeida 1 Fabiane Mendes da Camara 2 Priscilla Rocha Silva Fagundes 3 O Brasil possui o maior parque citrícola

Leia mais

Clusters de etanol de milho em Mato Grosso. Paulo Moraes Ozaki

Clusters de etanol de milho em Mato Grosso. Paulo Moraes Ozaki Clusters de etanol de milho em Mato Grosso Paulo Moraes Ozaki Índice Dados gerais do projeto Métodos Análise de mercado Análise dos arranjos (Clusters) Viabilidade econômica Aspectos sociais Aspectos ambientais

Leia mais

ESTIMATIVA DA SAFRA DE LARANJA 2016/ ORANGE PRODUCTION FORECAST

ESTIMATIVA DA SAFRA DE LARANJA 2016/ ORANGE PRODUCTION FORECAST ESTIMATIVA DA SAFRA DE LARANJA 2016/2017 Árvores produtivas Árvores não produtivas Total Estimativa (milhões de árvores) (milhões de árvores) (milhões de árvores) (milhões de caixas) 175,55 16,47 192,01

Leia mais

Imagem:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fsitebarra.com.br%2F2012%2F01%2Ffruti

Imagem:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fsitebarra.com.br%2F2012%2F01%2Ffruti Fruticultura Tropical Prof. Harumi Hamamura UniSALESIANO Lins Imagem:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fsitebarra.com.br%2F2012%2F01%2Ffruti

Leia mais

Mercado Internacional

Mercado Internacional A Força do Agronegócio no Mercado Internacional O Brasil que alimenta o mundo 1 27 FEDERAÇÕES ESTADUAIS +2mil SINDICATOS RURAIS +5milhões PRODUTORES RURAIS Fundada em 1951, a Confederação da Agricultura

Leia mais

18 Comercialização e Agregração de Valor

18 Comercialização e Agregração de Valor 18 Comercialização e Agregração de Valor Sérgio Agostinho Cenci Daniel Trento do Nascimento André Luis Bonnet Alvarenga 314 Quais os possíveis canais de comercialização do maracujá? Os principais canais

Leia mais

Agronegócio e o Plano Nacional de Exportações

Agronegócio e o Plano Nacional de Exportações Agronegócio e o Plano Nacional de Exportações Alinne B. Oliveira Superintendente de Relações Internacionais Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA 17 de novembro de 2015. O agronegócio e

Leia mais

Segurança alimentar e avaliação de resíduos: mercado e indústria Daniel Sabino Siqueira de Oliveira

Segurança alimentar e avaliação de resíduos: mercado e indústria Daniel Sabino Siqueira de Oliveira Segurança alimentar e avaliação de resíduos: mercado e indústria Daniel Sabino Siqueira de Oliveira Quem somos. A Citrovita é a terceira maior produtora mundial e nacional de suco de laranja concentrado.

Leia mais

Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19)

Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19) Participação na Produção Mundial de Soja (%) Projeções Indicam o Brasil Como o Próximo Maior Produtor Mundial de Soja (Safra 18/19) O setor do agronegócio ocupa em torno de 7,8% do território brasileiro

Leia mais

DESAFIOS BRASIL: A ECONOMIA E O AGRONEGÓCIO

DESAFIOS BRASIL: A ECONOMIA E O AGRONEGÓCIO DESAFIOS BRASIL: A ECONOMIA E O AGRONEGÓCIO 06 DE JUNHO DE 2019 41ª Semana da Citricultura 1 IV/1998 IV/1999 IV/2000 IV/2001 IV/2002 IV/2003 IV/2004 IV/2005 IV/2006 IV/2007 IV/2008 IV/2009 IV/2010 IV/2011

Leia mais

EVOLUÇÃO DA CULTURA E DO MERCADO MUNDIAL DE MAMÃO

EVOLUÇÃO DA CULTURA E DO MERCADO MUNDIAL DE MAMÃO EVOLUÇÃO DA CULTURA E DO MERCADO MUNDIAL DE MAMÃO Papaya Brasil - 2005 Adelaide de Fátima Santana da Costa, David dos Santos Martins, Aureliano Nogueira da Costa, Levy Heleno Fassio 1 Instituto Capixaba

Leia mais

GUIA DO INVESTIDOR. DANIEL LATORRACA AS GRANDES OPORTUNIDADES DO AGRO DE MATO GROSSO M A N T E N E D O R E S : P A R C E I R O :

GUIA DO INVESTIDOR. DANIEL LATORRACA AS GRANDES OPORTUNIDADES DO AGRO DE MATO GROSSO M A N T E N E D O R E S : P A R C E I R O : GUIA DO INVESTIDOR 2018 AS GRANDES OPORTUNIDADES DO AGRO DE MATO GROSSO DANIEL LATORRACA daniel@imea.com.br Índice Metodologia do Guia do Investidor 2018 Raio-X da Agropecuária de Mato Grosso Oportunidades

Leia mais

A semente do cooperativismo no desenvolvimento competitivo do Estado do Paraná

A semente do cooperativismo no desenvolvimento competitivo do Estado do Paraná Fórum de Competitividade da Câmara Americana de Comércio - AMCHAM Curitiba 27/setembro/2017 Curitiba/PR A semente do cooperativismo no desenvolvimento competitivo do Estado do Paraná Eng. Agr. J O S É

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel

Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel Daniel Furlan Amaral Gerente de Economia 18 de agosto de 2017 Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja. Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA

Associação Brasileira dos Produtores de Soja. Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA Associação Brasileira dos Produtores de Soja Boletim n 06/2019 ACOMPANHAMENTO DA SAFRA DE SOJA CENÁRIO DA SOJA BRASILEIRA Marcada por alguns momentos de desespero, a safra de soja brasileira 2018/2019

Leia mais

MR1 MERCADO E DIFUSÃO DAS FRUTAS NATIVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS COM A FRUTICULTURA - ABRAFRUTAS

MR1 MERCADO E DIFUSÃO DAS FRUTAS NATIVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS COM A FRUTICULTURA - ABRAFRUTAS MR1 MERCADO E DIFUSÃO DAS FRUTAS NATIVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS COM A FRUTICULTURA Jorge Luís Raymundo de Souza Gerente Técnico e de Projetos - ABRAFRUTAS Analisando a fruticultura brasileira, dentro

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Pecuária de Leite

Balanço 2016 Perspectivas Pecuária de Leite Pecuária de Leite 121 122 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 TENDÊNCIA MUNDIAL É DE QUEDA NA PRODUÇÃO, MAS BRASIL PODE SER EXCEÇÃO NESTE CENÁRIO A baixa demanda de importantes países importadores

Leia mais

MERCADO INTERNACIONAL DE MANGA: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS

MERCADO INTERNACIONAL DE MANGA: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS MERCADO INTERNACIONAL DE MANGA: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS Carlos Roberto Machado Pimentel Ricardo Elesbão Alves Heloísa Almeida Cunha Filgueiras INTRODUÇÃO Do conjunto de frutas atualmente comercializado,

Leia mais

ELEVAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO NA AGRICULTURA

ELEVAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO NA AGRICULTURA ELEVAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO NA AGRICULTURA Trabalho Elaborado pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar Curitiba, julho de 2008 ELEVAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO I - INTRODUÇÃO: A agricultura brasileira

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIO: AVALIAÇÃO DA RENTABILIDADE DO CULTIVO DE PIMENTÃO (CAPSICUM ANNUUM) EM AMBIENTE PROTEGIDO

PLANO DE NEGÓCIO: AVALIAÇÃO DA RENTABILIDADE DO CULTIVO DE PIMENTÃO (CAPSICUM ANNUUM) EM AMBIENTE PROTEGIDO PLANO DE NEGÓCIO: AVALIAÇÃO DA RENTABILIDADE DO CULTIVO DE PIMENTÃO (CAPSICUM ANNUUM) EM AMBIENTE PROTEGIDO Letícia A. Ribeiro ¹, José Lucas S. Soares ¹, Leonardo E. Tobias ¹ Maria Clara Ferrari ² ¹Discente,

Leia mais

Perspectivas de Mercado (2018/19)

Perspectivas de Mercado (2018/19) Perspectivas de Mercado (2018/19) Equipe Citros: Por Margarete Boteon, Fernando Perez, Renato Ribeiro, Fernanda Geraldini e Caroline Ribeiro. Acesse: hfbrasil.org.br Quer falar conosco! GRAVE NOSSO NÚMERO:

Leia mais

O Agronegócio Hoje Atualidade e Tendências

O Agronegócio Hoje Atualidade e Tendências O Agronegócio Hoje Atualidade e Tendências AMCHAM 13 de Julho de 2016 Agronegócio - Balança Comercial - US$ Bilhões Fonte: WTO. Elaboração MBAGro. Brasil: Liderança Global no Agronegócio Suco de laranja

Leia mais

Luciano Coutinho Presidente

Luciano Coutinho Presidente Evolução Econômica: Renda e Consumo Alimentos e Energia 11º Congresso Brasileiro do Agronegócio Rio de Janeiro, 06 de agosto de 2012 Luciano Coutinho Presidente Breve panorama da economia mundial Incertezas

Leia mais

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/07/2019

Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul. Posição até 16/07/2019 Acompanhamento quinzenal da safra na região Centro-Sul Posição até 16/07/2019 Alta na produção de etanol e queda expressiva na fabricação de açúcar marcam a 1ª quinzena de julho São Paulo, 24 de julho

Leia mais

Safra 2008/2009 Tendências e Desafios do Setor Sucroenergético

Safra 2008/2009 Tendências e Desafios do Setor Sucroenergético XIX Seminário ABMR&A Safra 2008/2009 Tendências e Desafios do Setor Sucroenergético Luciano Rodrigues Assessor Econômico da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA) São Paulo 01 de outubro de 2008

Leia mais

produtiva do leite no Brasil e no mundo

produtiva do leite no Brasil e no mundo Perspectivas Desenvolver da cadeia e produtiva fortalecer do o leite agronegócio no Brasil e Perspectivas da cadeia no mundo Rafael Ribeiro de Lima Filho zootecnista Scot Consultoria agosto de 2011 Seminário

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Cana-de-açúcar

Balanço 2016 Perspectivas Cana-de-açúcar Cana-de-açúcar 85 86 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 DÉFICIT NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇÚCAR, AUMENTO DA DEMANDA E QUEDA NOS ESTOQUES MANTERÃO TENDÊNCIA DE PREÇOS ALTOS A perspectiva é de

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA UMA PEQUENA FÁBRICA DE QUEIJOS TIPO FRESCAL 1INTRODUÇÃO

ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA UMA PEQUENA FÁBRICA DE QUEIJOS TIPO FRESCAL 1INTRODUÇÃO ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA PARA UMA PEQUENA FÁBRICA DE QUEIJOS TIPO FRESCAL Eduardo Teixeira de Almeida 1, Geraldo de Nardi Junior 2 1 Aluno do curso de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Evento: O Agronegócio e o Comércio Mundial. Agronegócio Brasileiro: Atualidade e Desafio

Evento: O Agronegócio e o Comércio Mundial. Agronegócio Brasileiro: Atualidade e Desafio Evento: O Agronegócio e o Comércio Mundial Agronegócio Brasileiro: Atualidade e Desafio São Paulo, 22 de Setembro de 2015 Parece que estamos decolando ECONOMIA A BRASILEIR Agronegócio - Balança Comercial

Leia mais

Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos

Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos VIII Congresso Brasileiro de Marketing Rural Como a agroindústria brasileira está se adaptando às exigências do mercado internacional São Paulo, 28

Leia mais

Cenário Econômico para a Lima Ácida Tahiti em SP. Fernanda Geraldini Palmieri Analista: Caroline Ribeiro Coordenação: Dra.

Cenário Econômico para a Lima Ácida Tahiti em SP. Fernanda Geraldini Palmieri Analista: Caroline Ribeiro Coordenação: Dra. Cenário Econômico para a Lima Ácida Tahiti em SP Fernanda Geraldini Palmieri Analista: Caroline Ribeiro Coordenação: Dra. Margarete Boteon Sobre o grupo Hortifruti/Cepea O Hortifruti/Cepea é um dos grupos

Leia mais

PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011

PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011 PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011 2 ÍNDICE 03. Apresentação 04. População Rural 05. Habitantes no Campo 06. Ocupação do Território Brasileiro 07. Estrutura Fundiária Brasileira 08. PIB do

Leia mais

ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE UM AVIÁRIO PARA CRIAÇÃO DE AVES DE CORTE 1. INTRODUÇÃO

ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE UM AVIÁRIO PARA CRIAÇÃO DE AVES DE CORTE 1. INTRODUÇÃO ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE UM AVIÁRIO PARA CRIAÇÃO DE AVES DE CORTE SEIBT, E.J. 1 ; PEDROSO, J.A.C. 2 ; RIBEIRO, R.V. 2 ; PAIVA, D. 1 ; LUZ, M.L.G.S. 3 ; LUZ, C.A.S. 3 ; PEREIRA-RAMIREZ, O. 3

Leia mais

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016 As exportações paranaenses, em março, apresentaram aumento de +48,60% em relação a fevereiro. O valor exportado atingiu a US$ 1,490 bilhão, o mais

Leia mais

Indústria sucroenergética: Açúcar e etanol importância e cenário atual

Indústria sucroenergética: Açúcar e etanol importância e cenário atual Universidade de São Paulo USP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Esalq Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição - LAN AÇÚCAR E ÁLCOOL - LAN 1458 Indústria sucroenergética: Açúcar

Leia mais

Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira

Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira Marie Gabrielle Piketty CIRAD-USP Baseado sobre trabalhos liderados pelo IMAZON, Belém, Para Entre outros: Lentini M., Verissimo A., Sobral L, 2003. Fatos

Leia mais

Conjunturas do Mercado Cafeeiro

Conjunturas do Mercado Cafeeiro O U T U B R O, 2 0 1 6 NELSON CARVALHAES PRESIDENTE CECAFÉ Conjunturas do Mercado Cafeeiro Brasil é o maior caso de sucesso no mundo do café Panorama Café foi introduzido em 1727 Área recorde de 4,9 milhões

Leia mais

FERTILIZANTES HERINGER S/A

FERTILIZANTES HERINGER S/A FERTILIZANTES HERINGER S/A 4,5 bilhões de anos Área + de 51 BILHOES de hectares 71% H2O Somente 3% agua doce +- 15 bilhoes de hectares de terra + de 1 BILHÃO HECTARES PLANTADOS 6.6 BILHOES HABITANTES Previsão

Leia mais

1. Visão Geral. 1. Aspectos Legais e Tributos. 2. Aspectos Econômicos. 3. Aspectos Produtivos. 4. Aspectos Mercadológicos. 5. Análise estratégica

1. Visão Geral. 1. Aspectos Legais e Tributos. 2. Aspectos Econômicos. 3. Aspectos Produtivos. 4. Aspectos Mercadológicos. 5. Análise estratégica 1. Visão Geral 1. Aspectos Legais e Tributos 2. Aspectos Econômicos 3. Aspectos Produtivos 4. Aspectos Mercadológicos 5. Análise estratégica Objetivo Geral: Identificar os principais desafios, problemas

Leia mais

PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS

PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS Agosto 2017 PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Subsecretaria de Desenvolvimento Econômico A Plataforma Mineira

Leia mais

COMPETITIVIDADE DA CITRICULTURA DE SÃO PAULO E FLÓRIDA FRENTE AO HLB. Antonio Juliano Ayres Gerente Geral

COMPETITIVIDADE DA CITRICULTURA DE SÃO PAULO E FLÓRIDA FRENTE AO HLB. Antonio Juliano Ayres Gerente Geral COMPETITIVIDADE DA CITRICULTURA DE SÃO PAULO E FLÓRIDA FRENTE AO HLB Antonio Juliano Ayres Gerente Geral DISTRIBUIÇÃO DE HLB NO MUNDO FLÓRIDA CHINA ÁFRICA DO SUL PRODUTIVIDADE NO MUNDO NA PRESENÇA DO HLB

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Prof. Clésio Farrapo

Prof. Clésio Farrapo Prof. Clésio Farrapo Podemos dividir a área agrícola em dois tipos de Iavoura: cultura permanente e cultura temporária. No primeiro caso, as culturas Ievam mais de um ano para produzir; podem ser retiradas

Leia mais

Caracterização dos Citros para o Processamento Industrial

Caracterização dos Citros para o Processamento Industrial 41ª Semana da Citricultura 45ª Expocitros 50º Dia do Citricultor Caracterização dos Citros para o Processamento Industrial Cordeirópolis, 04 de Junho de 2019. 1 Daniela Kharfan Gerente de P&D (Cone Sul)

Leia mais

A CULTURA DA SOJA HISTÓRIA USOS IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

A CULTURA DA SOJA HISTÓRIA USOS IMPORTÂNCIA ECONÔMICA A CULTURA DA SOJA HISTÓRIA USOS IMPORTÂNCIA ECONÔMICA Soja Cinco mil anos de história LEGUMINOSA DOMESTICADA PELOS CHINESES HÁ CERCA DE CINCO MIL ANOS. ESPÉCIE MAIS ANTIGA, A SOJA SELVAGEM CRESCIA PRINCIPALMENTE

Leia mais

A CITRICULTURA NO NORDESTE BRASILEIRO: SITUAÇÃO ATUAL E POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO. Orlando Sampaio Passos. Salvador (BA), 27 de setembro de 2011

A CITRICULTURA NO NORDESTE BRASILEIRO: SITUAÇÃO ATUAL E POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO. Orlando Sampaio Passos. Salvador (BA), 27 de setembro de 2011 A CITRICULTURA NO NORDESTE BRASILEIRO: SITUAÇÃO ATUAL E POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO Orlando Sampaio Passos Salvador (BA), 27 de setembro de 2011 INTRODUÇÃO Região Nordeste área cultivada, produção e rendimento

Leia mais

Crédito Rural: oportunidades, riscos e competitividade no agronegócio

Crédito Rural: oportunidades, riscos e competitividade no agronegócio Crédito Rural: oportunidades, riscos e competitividade no agronegócio Ivan Wedekin VI Congresso Brasileiro de Fertilizantes 29.08.2016 1. Competitividade lastreada em produtividade Maiores exportadores

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja 1. PREVISÃO DE SAFRA E DESTINAÇÃO De acordo com o 7 Levantamento de safra 2015/16, publicado em abril pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área

Leia mais

Perspectivas do Consumo Mundial de Suco de Laranja Workshop GCONCI Futuro da Citricultura Mundial

Perspectivas do Consumo Mundial de Suco de Laranja Workshop GCONCI Futuro da Citricultura Mundial Perspectivas do Consumo Mundial de Suco de Laranja Workshop GCONCI Futuro da Citricultura Mundial Limeira, 24 de Junho de 2010 Christian Lohbauer www.citrusbr.com O SEGMENTO NÉCTARES, QUE CONTÉM EM MÉDIA

Leia mais

V AVISULAT Porto Alegre/RS

V AVISULAT Porto Alegre/RS V AVISULAT Porto Alegre/RS Avanços e desafios para o agronegócio brasileiro no mercado externo. Eduardo Sampaio Marques Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio SRI/MAPA Panorama do Agronegócio

Leia mais

Mercado de Citros/ Perspectivas

Mercado de Citros/ Perspectivas Mercado de Citros/ Perspectivas Margarete Boteon Cepea-ESALQ/USP III Encontro Técnico sobre a Cultura de Citros/Bayer Método de Trabalho colaborador cepea Levantamento dos dados com os colaboradores Análise

Leia mais

Universidade Federal do Pampa. Cadeia Produtiva da Laranja

Universidade Federal do Pampa. Cadeia Produtiva da Laranja Universidade Federal do Pampa Cadeia Produtiva da Laranja Acadêmicos: Aline Alóy Clarice Gonçalves Celmar Marques Marcos Acunha Micheli Gonçalves Virginia Gonçalves A laranja é uma fruta cítrica produzida

Leia mais

Setor Sucroalcooleiro

Setor Sucroalcooleiro A partir da crise que afetou o país mais fortemente em acumulada de moagem só se recuperou na safra de 2013/14, sendo 2009, é possível notar, na Tabela 1, uma redução da moagem que ela provavelmente voltará

Leia mais

BREVE PANORAMA DO MERCADO DE AMIDOS. Ricardo Arantes Giannini

BREVE PANORAMA DO MERCADO DE AMIDOS. Ricardo Arantes Giannini BREVE PANORAMA DO MERCADO DE AMIDOS Ricardo Arantes Giannini Revisão do mercado mundial amidos Uso total de amidos no mundo é de cerca de 48,5 milhões de toneladas A mandioca responde por apenas 7.5 %

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

ANÁLISE DE CUSTOS DE PRODUÇÃO DE SOJA (GLYCINE MAX) EM PLANTIO CONVENCIONAL NO CENTRO-OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

ANÁLISE DE CUSTOS DE PRODUÇÃO DE SOJA (GLYCINE MAX) EM PLANTIO CONVENCIONAL NO CENTRO-OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO ANÁLISE DE CUSTOS DE PRODUÇÃO DE SOJA (GLYCINE MAX) EM PLANTIO CONVENCIONAL NO CENTRO-OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO Briena Corine de Campos 1, Paulo André de Oliveira 2 1 Aluno do curso de Tecnologia em

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS DE LARANJEIRAS, CULTIVADOS NO AGRESTE MERIDIONAL DE PERNAMBUCO. Apresentação: Pôster

CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS DE LARANJEIRAS, CULTIVADOS NO AGRESTE MERIDIONAL DE PERNAMBUCO. Apresentação: Pôster CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS DE LARANJEIRAS, CULTIVADOS NO AGRESTE MERIDIONAL DE PERNAMBUCO Apresentação: Pôster Daniela da Silva Andrade 1 ; Maxwell Soares da Silva 2 ; Raquel Maria da Silva 3 ; Mairon Moura

Leia mais

DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL

DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL CHEFE DO DEPARTAMENTO: PROF. PEDRO CHRISTOFOLLETTI DISCIPLINA LPV 0480 FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS : PROF. PAULO HERCÍLIO OLERICULTURA : PROF. PAULO CESAR PROF.

Leia mais

A A DEMANDA de PAPEL MUNDIAL e SUSTENTABILIDADE. 2o. CONGRESSO FLORESTAL DO MATO GROSSO DO SUL 8 de Junho de 2010

A A DEMANDA de PAPEL MUNDIAL e SUSTENTABILIDADE. 2o. CONGRESSO FLORESTAL DO MATO GROSSO DO SUL 8 de Junho de 2010 A A DEMANDA de PAPEL MUNDIAL e SUSTENTABILIDADE 2o. CONGRESSO FLORESTAL DO MATO GROSSO DO SUL 8 de Junho de 2010 CONTEÚDO 1. PERFIL DO SETOR BRASILEIRO DE C&P 2. OVERVIEW DO SETOR BRASILEIRO DE C&P 3.

Leia mais

A economia agrícola internacional e a questão da expansão agrícola brasileira ABAG. Alexandre Mendonça de Barros

A economia agrícola internacional e a questão da expansão agrícola brasileira ABAG. Alexandre Mendonça de Barros A economia agrícola internacional e a questão da expansão agrícola brasileira ABAG Alexandre Mendonça de Barros 05 de Agosto de 2013 1 Índice As transformações da economia agrícola internacional Vantagens

Leia mais

Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Ano de 2017

Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Ano de 2017 ARTIGOS Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Ano de 2017 1 - BALANÇA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Em 2017, as exportações 2, 1 do Estado de São Paulo somaram US$50,66 bilhões

Leia mais

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

DEFACIONAMENTO DE SÉRIE TEMPORAL DO PREÇO DA SOJA NEGOCIADA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 INTRODUÇÃO

DEFACIONAMENTO DE SÉRIE TEMPORAL DO PREÇO DA SOJA NEGOCIADA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 INTRODUÇÃO DEFACIONAMENTO DE SÉRIE TEMPORAL DO PREÇO DA SOJA NEGOCIADA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL André Luiz Martins Jeronimo 1, Ricardo Ghantous Cervi 2 Paulo André de Oliveira 3 Sergio Augusto Rodrigues 4 1

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA SOJA E MILHO NA REGIÃO DA ALTA MOGIANA

A IMPORTÂNCIA DA SOJA E MILHO NA REGIÃO DA ALTA MOGIANA 7 A IMPORTÂNCIA DA SOJA E MILHO NA REGIÃO DA ALTA MOGIANA ISSUE DOI 10.3738/1982.2278.288 CLEMENTE FILHO, Arlindo 1 LEÃO, Paulo César da Luz 2 LOPES, Luis Gustavo 3 INTRODUÇÃO A região da Alta Mogiana

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria de Alimentos Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria de Alimentos Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria de Alimentos Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Licor de Frutas Edmar das Mercês Penha Embrapa Informação Tecnológica

Leia mais

Citricultura no Brasil

Citricultura no Brasil Origem da laranja A laranja (Citrus sinensis) é o fruto da laranjeira, uma árvore da família Rutaceae. Originária do sul da Ásia, pode ser oriunda da Índia, China ou Vietnãm. A mais antiga descrição de

Leia mais

No dia , o USDA divulgou seu relatório de oferta e demanda dos principais produtos agropecuários da safra 2010/11:

No dia , o USDA divulgou seu relatório de oferta e demanda dos principais produtos agropecuários da safra 2010/11: INFORMATIVO DEAGRO Jan/2011 Coordenação Geral de Fibras e Oleaginosas Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário - DEAGRO Secretaria de Política Agrícola Ministério da Agricultura,

Leia mais

INTENSIDADE DA CVC E DO HLB NO ESTADO DE SÃO PAULO E TRIÂNGULO MINEIRO E AS AÇÕES DE CONTROLE

INTENSIDADE DA CVC E DO HLB NO ESTADO DE SÃO PAULO E TRIÂNGULO MINEIRO E AS AÇÕES DE CONTROLE INTENSIDADE DA CVC E DO HLB NO ESTADO DE SÃO PAULO E TRIÂNGULO MINEIRO E AS AÇÕES DE CONTROLE ÁREA DE CITROS CITROS ÁREA (Hectares) % Laranjas principais 430.618 87,43 Laranja lima, Bahia, Shamouti e Lima

Leia mais

GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL

GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL GEOGRAFIA AGRÁRIA GERAL ORIGENS DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA Período Neolítico ( 12 mil anos antes de Cristo) foi o momento da constituição das primeiras técnicas e ferramentas utilizadas na domesticação e e cultivo

Leia mais

o BRASIL E O COMÉRCIO MUNDIAL DE CARNE BOVINA INTRODUÇÃ

o BRASIL E O COMÉRCIO MUNDIAL DE CARNE BOVINA INTRODUÇÃ - o BRASIL E O COMÉRCIO MUNDIAL DE CARNE BOVINA Oscar Tupy1 INTRODUÇÃ O Este trabalho tem por objetivo mostrar de forma compacta as tendências mundiais de consumo, produção e comércio de carne bovina.

Leia mais

PRINCIPAIS PRODUTORES DE FRUTAS NO MUNDO

PRINCIPAIS PRODUTORES DE FRUTAS NO MUNDO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL FRUTICULTURA PANORAMA MUNDIAL As estatísticas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura

Leia mais

Panorama Setorial 3T18

Panorama Setorial 3T18 Panorama Setorial Barretos, 6 de novembro de 2018 - A Minerva Foods é a líder em exportação de carne bovina na América do Sul e atua também no segmento de processados, comercializando seus produtos para

Leia mais